caso clínico - shigella

16
Caso Clínico - Shigella Alterações do ciclo celular Ana Correia, a71855 Flávia Freitas, a70796 Joana Lima, a70586 Inês Araújo a70831 Leonor Norton, a70508 Maria Eduarda Batista, a70913 Teresa Guimarães, a69015 Tiago Neto, a70918 Vítor Diogo Sousa, a72367

Upload: flavia-freitas

Post on 22-Oct-2015

61 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Caso Clínico - Shigella

Caso Clínico - ShigellaAlterações do ciclo celular

Ana Correia, a71855Flávia Freitas, a70796

Joana Lima, a70586Inês Araújo a70831

Leonor Norton, a70508 Maria Eduarda Batista,

a70913Teresa Guimarães,

a69015Tiago Neto, a70918

Vítor Diogo Sousa, a72367

Page 2: Caso Clínico - Shigella

Shigella

Bacilos gram negativos (4 espécies);

São endocitadas pelas células M da mucosa intestinal, invadindo enterócitos onde se multiplicam até diminuírem as células epiteliais da mucosa;

Pode afetar o trato digestivo (produção de toxinas);

Provoca necrose (fagócitos) ou apoptose celular (células epiteliais ou endoteliais)

Page 3: Caso Clínico - Shigella

Shigellosis

SINTOMAS (1 OU 2 DIAS APÓS INFEÇÃO):

Diarreia;

Febre;

Dores de estômago

• TRANSMISSÃO:

Comida/água contaminada;

Contacto com pessoas infetadas

TRATAMENTO (5 A 7 DIAS):

Hidratação e nutrição

Não há vacina;

Antibióticos inviáveis (casos severos);

Medicamentos para diarreia não aconselhados;

Page 4: Caso Clínico - Shigella

Shigella - Ação

Shiga Toxinas (≈Citoquinas)IpaB/IpaC

Sinalização Celular

Ciclo celular

APOPTOSE

Page 5: Caso Clínico - Shigella

Shigella - Ação

Page 6: Caso Clínico - Shigella

Shiga Toxinas

São funcional e geneticamente relacionadas com citoquinas, sendo expressas por bacteriófagos;

Inibem síntese proteica, alterando os ribossomas;

Page 7: Caso Clínico - Shigella

Shiga Toxinas e as

células hospedeiras

Page 8: Caso Clínico - Shigella

Shiga Toxinas e as

células hospedeiras

Page 9: Caso Clínico - Shigella

Shiga Toxinas e as

células hospedeiras

TRANSPORTE RETRÓGADO: Membrana->Complexo de Golgi -> Reticulo Endoplasmático;

Ocorre devido à expressão das isoformas de Gb3 com longas cadeias a expressão de ácidos gordos insaturados em associação com “lipid rafts”.

Page 10: Caso Clínico - Shigella

Shiga Toxinas e as células hospedeiras

Page 11: Caso Clínico - Shigella

Stx e Apoptose

Diretamente -

Ativação

•Vias intrínsecas (ex: citocromo c; caspase 9)•Vias intrínsecas (ex: caspases 8,6 e 3)

Indiretamente

•Inibição do ciclo celular;•Indução da expressão de genes proinflamatórios e relacionados com apoptose;•Atração e ativação de células capazes de expressar fatores apoptóticos.

Page 12: Caso Clínico - Shigella

Stx e Apoptose

Page 13: Caso Clínico - Shigella

IpaB

Trata-se de uma das proteínas efetoras bacterianas translocadas para as células eucarióticas pela via de secreção tipo III.

Possui um papel importante durante as infeções.

Page 14: Caso Clínico - Shigella

IpaB e o ciclo celular

Page 15: Caso Clínico - Shigella

IpaB e o ciclo celular

Ciclo celular normal

- A concentração de ciclina B1 (M-ciclina) é baixa ao longo do ciclo celular, aumentando durante a transição G2/M.

- O complexo APC/Cdh1 encontra-se inativo, devido à associação com o inibidor Mad212.

Na transição Metafase-Anafase, Mad212 dissocia-se do complexo APC/Cdh1, ativando-o e levando à ubiquitinação e destruição da ciclina B1.

Infeção por Shigella

IpaB dissocia Mad212 de APCCdh1

antes da transição G2/M.

Bloqueio da acumulação de ciclina B1 durante a fase G2

Indução bacteriana da paragem do ciclo celular.

Page 16: Caso Clínico - Shigella

Shigella e o cancro

Pensa-se utilizar a capacidade apoptótica para o tratamento do cancro -> indução de morte em

células tumorais.