caras y caretas (buenos aires). 8-10-1898, n.º 1

7/25/2019 Caras y Caretas (Buenos Aires). 8-10-1898, n. 1

1/24

( A R A S

Y (ARETy

K K M A N A I il O F E S T I V O L I T E R A R I O A R T S T I C O V I>K A C T U A L I D A D E S .

EUSTAQUIO PEI.LICER

RKJ>ACTOR

B, MITRE Y VEDI A

D I U B C T O K

MANUEL MAYOL

D i n U J A N T F

ANO J.

BUENO,S AfRES, 19 DE AGOSTO DE 189H

CIRCULAR

Y A E S T O Y A Q U

T e n d r s i o m p i o , y c l cs d o a h o r a ,

una aniLia i .n la. Jeotor.l

y cii e l li cl


2/24

Mom

n

Con planes de i luso, con anhelos de

( ludido, con falsa idea de los nego

cios con exagerado concepto de la

l i iopia suf iciencia, hteno s aqu em-

barcadosen la empresa de agregar un

nuevo per idico la muy lur^a l is ta de los exis tentes . Que el

asunto t iene bemoles , te saltar ; la vis ta , po r poco msico

que s ea s , ( y pe r dona lo cam pechano d d t r a t am ien to ) m ucho

ms sabiendo que nos anima el deseo de hacer un per idico

( |ue no se parezca

ninguno de la familia , s in que es to inipli-

i juc i l 'c ir qu e ( iesdear la semejanza en todo lo que le hagan digno de su parentela .

Venimos, pues , &ocupai un puesto apar te en tre los del grcimio, y no decimos

/ que l l ena r un vaco us ando l a f r m ula con s agr a da - por que no es UIH)

ayl s ino var ios los vacos que pretendemos l lenar .

Que cual es nues tro p rogram a? Si le tuvii iuino s , te le l iar amos

hasta con incisos ; pero es el caso que lo nico qut- se nos ha ocu r iido

hacer por el mom ento, es una gran provis in d e coraje p ara dar es te

pr ime r paso j j

en la escabrosa senda / /

por donde han ido H

todos los editores

que se lian fundido

No es , por otra pf tr te , necesar io el programa una publicacin que se pres( nt i

con los apelativos de fes t iva, l i tera r ia , ar t s t ica y de act ualida des , pues en ellos s (i

condensa cuanto pudiera decir se acerca de su ndole, tendencias y plan de labor .

Contntate , pues , con saber que

C A R A S V C A R ETA S

present ara todos esos var ia

dos interesantes aspectos , y abr iga la segur idad de que ninguno de ellos robanV

la plata- ' tus esperan zas , mu y especia lmen te el l i te rar io y el ar t s t ico, gracias il

ii i< f irmas que pa ra el los hemos buscado y segu iremos bu scando . Cuanto al fes t ivo,

respondemo s de que l lenar cum plidam ente su objeto, sobre todo en lo que de

nosotros dependa, porque, una de dos: nos da el

naipe para el chis te en cu yo caso te re irs de

nues t r a s agudezas 6no s acom e te e l hum or i s m o

Zonzo en cuyo caso te reir s de nues tras pa

vadas. ,_

A m ayor ab undam ien to , con tam os con e l con-

( urso de

Argos,

el pescador de marras , que vuelve de maros turb ulentos , segn

ref iere , y con algun as aver ias , pero con cada gan a como

una ballena d e alcan sar nuevam ente los xitos de otros

tiempos.

Fiel su honro sa tradic in (porque la t iene, y si no

que lo digan nuestro vecinos los or ientales)

C A R A S V C A R ETA S

aspira que se le l lame culto antes que jovial , pu

7/


3/24

CARAS Y CARETAS

N I C O S I M P O R T A D O R E S

W ^ PAAT ROCHE t C

a,A aE


4/24

I rn i f i r t i v : 10 000 K r i 'wp i .A wK - 2 .

KDICK Jf; 5 00 0

FIIMPI.ARRS

EUSTAQUIO PELLICER

RIOAOTOn

SEMANARIO

FESTIVO, LITERARIO, ART IST IOO V OE ACTUALIDADES

JOS 8 . ALVAREZ MANU EL MAYC

DIBUJANTE

AO 1.

BUENOS AIRES 8 OCTUBR E 189S

EL ARBITRAJE

N. 1.

Aunque las lineas ha echado

enredadas en el fondo

no ha de quedar sin pescado

porque es hombre acostumbrado

pescar por lo ms hondo.


5/24

r u c i o s D I tu sB c aiP c io n P i f U u t | i i t i u u d )

E N LA C A P I T A L

T r i m e s t r e

3.00

S e m e s t r e

> 5.50

A o

10.00

N m e r o s u e l t o

2 5

c e n t a v o s

N m e r o a t r a s a d o

6 0

c e n t a v o s

Avltos ie tde

s o

centavos

por

publlcaoln

EKANAR IO FESTIVO, u rTERAHIC, AR T

Y DE ACTUAi jDADEB

APARECE

LOS

SBADOS

r u c i e s D I s i i s c f u r c io i P ^ l i < n u

M U M I

E N

EL

INTERIOR

T r i m e s t r e

3.50

S e m e s t r e

6.50

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1200

E N EL

EXTERIOR

T r i m e s t r e

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S e m e s t r e

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G A R A N T IZ A

SUS ASEGURADOS UNA PARTICIPACIN EN LOS

BENEFIC IOS QUE LAS DEMS SLO CALCULAN COMO

P K O B A B L I

t

O F I C I N A P R I N C I P A L

V I C T O R I A

394

1

grr-

Su pliza de acumulacin

ofrece las m ay o re s ven tajas

posibles l os Asegurados ,

combinando

el

aho r ro

con

la previsin.

n i t m n

^ ^ T

D I R E C T O R I O

Presidente

D.

O C T A V I O

J.

M O I . I N A .

Vicepresidente I.'. .

E H A H I O R O D H I U H T ; O R H Y .

J.V I>r.

S A N T I A G O

G.

O F A K M I I . I ..

V o c a I c H

Ai O i .iNARio

C. C A S A I I A L .

D . C A K I . O S

C A S A H K S .

Suplentes

)r.

I N D A L E C I O G M E Z .

.

D, .\\GEL

E S T R A D A .

S i n d i c o

Josf;

L u i s

A M A D K O .

S u p l e n t e . . .

E.

RoDKft.UHz LuiiARY.

B A N Q U E R O S

B a n c o

de

la N a ci O n A r g c n t i n a . - B a n c o

de

L o n d re s

y

K fo

de la

P l a t a . - B a n c o

de

I t a l i a

y Rio de la

P l a t a . -

B a n c o F r a n c d e l R o

de la

P l a t a .

A b o g a d o *

da 1

C o m p a l

Dre.

IiDALKcio

GdMiz

y A P O L I N A K I O C. C A S A B A L

D i r e o t o r 0 n a r a l : Don

C A R L O S C A . S A R E S


6/24

S i A l i e' , c o t .in c o c i n a b a p r e t e n d i d o

n u t r i r p o r al o l f n t o ,

en

cos a c ie r t a .

i |U. ' 1(1 tiene (le sohra, conseK'iiilOi

Iines i in . s de nn l i i imlir iento l iemos oido

( jue Blo con o le r Ju n t o A l ii pu cn n ,

s e s i e n t e l a i l u s i n d e h a l i e r c o m i d o .

Piedad

6 5

f^9^?)7

l

Pucha qu afn por

dentrar

s e o r e s , n o a t r e p e l l a r s e

P a r a q u t a n t o a p u r a r s e

8imangia no ha de fal tar ?

V4"''' ^

, Oh , qu sue r te tan fa ta l

Hasta e l l t imo an imal

los calo res me han matado ,

s lo por no haber p in tado

la casa con Frescoral.

i M e q u i e r e V d , q u i t a r l a s m a n c l i a s

Ca sa Cent ra l : SUIPACHA 14

Sucursales ;

CHACABUCO 375 i BUEN ORDEN 782 79 0

CALLAO 71 89 PASEO DE JULIO U 2 8

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EMPRE5A ' ^ ^ I ^ I ^ ^ ^ I

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CANGALLO. 966

C o m o e n c n e n t r i i e n OH p r e c i o s e c o n n m a

V la Hirven maiiJ i i reH l ias la e l ( ler roc l ie .

l a

yj Wiv

;( I , , (1 , . G i H l i t Vl i r l l ro in e l a ,

l


7/24

B

MI TKK y V K D I A . T r a d u c t o r

, phlicn. I te inatnsy c o m i s i o n e , i

Siiii Martn, : K|.

S

E R N A

Y

C R D O B A . C t u d c

re-

miiti '8 Introductor,27

de

Abr i l , 5Crdoba

D

OCTORES EMI LI O COCI I N Y i

JUI . K , ) . l {OD RI GU KZ, Abuira-

los.

\i 736

S E M U D A

LA

Cale de Artes 782 y 784

BUENOS AIRES

D

R . H D G O M A R C U S ,

j a n o ,

Maip, Iti:.

Ati 'dlco-c lru-

TKfiK. MKHO E. G.S A I M I K N T O .Se

i ocupa fn mciis t iraH, tasaclonm y

on todo

lo

c o n c e r n i e n t e

A la

profe-

i i in . Crdoba .

D'Vi

. F E R N A N D O A L V A R E Z ,Me

co .

Callao 1412.

D

R . M K i l E L G. MOREL,

do , OelViisn,lR.

Abo)ca-

i iNKI TKKI A AMERI CANA. CaHa|

pri'Hiiada

i'n

(>ii ci

ntavos.

BUEM ORDEN 728

r.DKNClA

BARTOLOM BENINCASA

BUEN O ROE728

f iNTSe tH IL l

E I N D E P E N D E N C I A

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Y

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8/24

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Pablo L. Rondn

Guien suropame

conffa,

Aunque

sea

unchanifador,

Sal

lie mi

s:isl

i rlil

Coivii lulo

en

^;i, in seor.

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A l

> \ U M

uxn . t

ol

C o i m n o i l o r e ,

|Uvo un W ' l i i ^ky Hupv i ' lo r ,

( c l ineen i i r . t t l x (7 ninori-*

\a m i i l c i c s

el

a m o r

^ c c c h i . G u a n

y

Ca

San Martin.2 8 4

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H->U I

r m i i h n a i c f n i f i n '

T o i l o lonrn:es l r ; t n < p o r t i i b l o

p o r

un

p r c i 'i o t u / o n a M i '

Hplo in in^pur t i i ( i t lZk - ^n .

1

Y il i

e

el

peso que q u i e r a ,

i pf>ri|uetn m e n o scuna h o r a

I p iK' i le /.i l'':>ii^/nMtadota

I i r a n - ' p o r t :

ln

C o r d i l l e r a .

Fernndez Hermanos

C o n n m n /a n i l l ; 1 " " ' ' "

lUK'n OH ny a i u i J i i i i i l a i l

cua lqu i t C^ r> i . i l i ah i l i a

I

pa i iv in iuch i i rncA

la

g l o r i a .

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1

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y , MINDOI*\

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b u n da

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f iljpt

Profumo

Cfa.

, H ; . n -. I

i^tiJia

. f lemon io ' j

C i i a i ' . l " ' ' n u i l ,t v

rttaln.


9/24

h a m p a g n e

L O U I S R O E D E R E R

J3

nJ.

A G E N T E S

P. DUPONT

et

FILS

CHACABUCO

129

GRANJA~BLACA

Servicio diario de

m n

y tarde domicilio

Establecimiento nico que reparte

la

leche pasteuri-

zada. No vend e leche cru da. Manteca fina par a familia,

manteca sa lada

en

latas. Leche ester i l izada en latas

y

botellas, especial i>ara enfermos

y de

suma necesidad

,

para los largos viajes. Leche maternizada en botellasi

I r ecomendada

por los

mdicos m.' ' is eminentes para

la

crianza de niflos. Lanolina en pomos, especial para que-

I maduras

y

esca lda du ras de los niflos, e lemento precioso

p a r a

el

toilet

de las

sefloras C indispensab le para el

cutis .

Chocolate preparado

en

latas, basta calentar

la

la ta para usar lo ,

muy

especial pa ra viajes. Clu stico

para descornar animales, t i les para estancieros. Este

r i l izadores de leche, chupones, mamaderas para niflos

balanza para pesar bebs gra t i s

domicil io. Para en

fermos, Kfir pre pa rad o esp ecialm ente

por la

Granja

Blanca; pdase

con

-t horas

de

anlicipacin. Precio de

la botella

l J

litro 03().

O r d e n e s C a n g a l l o

y

Laprlda

UniOn Telefnica,

11310.

Coo pera tiva, 2249

B A Z A R P B i g C O

i i j

j .

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CALLE

CHACABUCO

36

CALLE

CHACABUCO

36

nlot o u a que vsnde los Insltor ible cubierto m etal

blanco

de

la marca

SELECTA XXX

F O T O G R F

C a r i e p l a n c h e ..(p u ic Q

G r a n d V i n 5 g c . (Seco)

x l r a p r y . . . ( ] y i u y s e c o ) '

Venta en todas las casas de vinos

almacenesy confiterias

A P A R A T O S

U T I L E S Y D R O G A S

1 78

CANGALLO

BUENOSAIRS

V i a o s de j ^ a T ^ io ja

FELIPE UG LDE

NICOS REPRESENTANTES:

CAI^IDE

h i j o , H e i < m a i ] o

ij Ca.

VENEZUELA,859

CODORNIU

(CHAMPAGNE

d-

-JD

GSPAOL

DE M

RAVENTOS

r H ' ' V - i , i M , i (

p-: s s . M.M,

N I C O S I N T R O D U C T O R K S

C. F. PAGS Ca.

C a J - l e ; C t J . y o3 4 3

A M A R O E E L S I N A

BUTON

DE

BOLOGNA

32 Exposiciones O

32 Medallas de Oro

NICOS INTRODOTORES:

G a n d o l , M o s s , P e l l e r a n o

y

Ca.

B U E N O S A I R E S


10/24

( A R A S Y(A R E T A S

AO I.

SEMANARIO FESTIVO LITERARIO ARTSTICO Y DE ACTUALIDADES

BUENOS AIRES, 8 OCTUBRE 1898

N. 1.

L EXPOSICIN N CION L

VIS TA DEL CONJUNTO DE LASI N S T A L A C IO N E S

H

o s c o m p l a c e i n a u g u r a r n u e s t r a p u b l i c a c i n c o n n o t a tan s im p t i c a , s i q u i e r a la l i mi

t emo s por el m o m e n t o la v i s t a e x t e r i o r del i m p r o v i s a d o p a l a c i o q u e se l e v a n t a

e n la p l a z a d e l R e t i r o y q u e s i r v e p a r a dar a c a b a d a i d e a del h e r m o s o c o n j u n t o

q u e p r e s e n t a n

las

c o n s t r u c c i o n e s , e j e c u t a d a s b a j o

la

d i r e c c i n

del

i n g e n i e r o s e o r S e g u

y co n ar reg l o

los

p l an o s

de

i n g e n i e r o

don

Pa blo Blot , ex-jefe

de la

oficina

de

O b r a s

P b l i c a s d c

la

M u n i c i p a l i d a d .

Deb a , co mose s a b e , i n a u g u r a r s e la E x p o s ic i neu el dia dem a a n a ; p e ro lo r a c u e r d o

d el g o b i ern o se hat ran s l ' er i d o ela c t o i n a u g u r a l h a s t a el IG ))rximo, plazo q ue pi ' rm it ir

l a

ms

p erfect a e j ecu ci n

de los

t r a b a j o s

que

p r e c i i ) it a d a m e n t e

se

h a c i a n ,

por la

n eces i

d a ddet e r m i n a r lo s el da 9

E s d e j u s t i c i a r e c o r d a r

en

e s t a s b r e v e s l i n e a s

al

d o ct o r C ar l o s P el l e g r i n i , p r i n ci p al so s

t e n e d o r

de

es t o t o rn eo

de la

i n d u s t r i a ,

y al

S r . J o r g e N . W i l li a m s , s e c r e t o r i o

de la

C o m i

sin

y

fact o r mu y p r i n ci p al en

la

e j e c u c i n

de

esta idea, con

la

q u e n u es t ro p .i is

v;i

\

de-

m o s t r a r al m u n d o susa n h e l o sdep a z , p r o b a n d o la v e z q u e si sabe agol . i r .sus recursos

en la ad q u i s i s i n d e e l emen t o sdeg u e r r a , s a b e t a m b i n r e c u p e r a r l o s c o nlal a b o r h o n e s t a

In t e l i g en t e .

P o r

lo

q u e A l o s r e s u l t a d o s m a t e r i a l e s

so

ref iere , creem o s q u e l l eg ar n

a u m e n t a r

con

creci d a su ma l o s fo n d o s delP a t r o n a t odo laIn fan ci a , q u ehat o m a d o su caro-o la E x

p o si c i n .

J i /.

i/r l alxas, /ara

( A K A ' . 1 C A I I I A ' ^


11/24

A o r l a d e e s t a s l i n e a s e s t a b a d e s t i n a d a A

o t r a s ,

e s cr i tas im presas ya , que te

n an por obje to expresar las ideas , los

props i tos y las e speranzas con que entraba en e l

desem pe o de m is ta reas com o direc tor de e s te

sem anar io , y que han debido s er re i im das l t im a hora con

m o t i v o d e m i r e s o l u c i n , h i ja d e i n e s p e r a d a s c i r c u n s t a n c i a s , d e

renunc iar e l cargo que con tanto p lacer haba aceptado , as ( com o

A to d a p a r t i c i p a c i n i n t e r v e n c i n e n l o s t r a b a o s r e l a c i o n a d o s

con la confecc in de l per idico .

E s p e r o d e l p b l i c o q u e c o n l a m i s m a b e n e v o l e n c i a c o n q u e a c o g i

e l anu nc io de m i re inc orpo rac i n la pren sa , acep te m is ex cus as por

la m a nera com o corresp ond o f inezas cuyo rec uerdo con serv ar con

grat i tud y con car i f to . S i sufr un lam entable error a l cons iderarm e

con fuerzas para acom eter una em presa que despus v i que era supe

r ior e l las , nad ie com o y o sufre sus in gra tas con secu enc ias , y e s to

d e b e a m p a r a r m e c o n t r a u n a c r i t i c a d e m a s i a d o s e v e r a .

P or lo dem Ss , las prom e sas de todo g n ero hec ha s por ra l con inrer i-

dad, que quiero creer que nadie po ndr en duda , s ern cum pl ida s , ilc \ n

dose ad e lan te la pub l icac in de l per idico con arr eg lo su pro g i . u i ia y

p o r p e r s o n a s c u y a c o m p e t e n c i a h a r o l v i d a r f c i l m e n t e l a a u s e n c i a d e

m i concu rso , y re spe t nd ose los com prom isos con tra d os m ientr as form

parte de la soc ieda d, de la cua l m e v eo ho y e n la pen osa nece s idad de

s e p a r a r m e .

; | ; 7CARAS Y C A R E T A S t i e n e a s e g u r a d a d e s d e s u p r i m e r n m e r o , u n a v i d a

prspe ra , que l e perm it ir i r m ejo rand o cada vez m s sus s erv ic io s y por

es te lado m e com plac e la labor rea l i zada con m i coop erac i n , desea ndo

que los re sul ta dos obten idos s ean so la m e nte e l pr inc ip io de gr an des x i

tos, f u n d a d o s e n e l c r e c i e n t e y m e r e c i d o f a v o r d e l p b l i c o .

B . M I T R E V V E D I A .

iQ u p o d r a m o s a g r e g a r p o r n u e s t r a p a r t e ?

El p bl ico que con oce y re spe ta ha ce m u cho s a f tos a l s e f lor B ar to lo m

Mitre y Vedi a , sabr va lo rar la prd ida que sufre

C A R A S

Y

C A R E T A S

con

s u s e p a r a c i n ; p e r o d i f c i l m e n t e l l e g a r A c o m p r e n d e r c u n t o n o s a f e c t a

noso tros , que , sobr e la adm irac in por e l notab le per iod is ta y d i s t in

guido l i terato , ten em os por e l am igo noble y caba l lero la profu nds im a

e s t i m a c i n q u e l p r o y e c t a e n t o r n o s u y o .

N o p o d e m o s m e n o s d e i n c l i n a r n o s a n t e l a i r a z o n e s d e f u e r z a m a y o r

que nos pr iva n de tan ines t im able c onc urso , y en la neces idad de

r e s i g n a r n o s c o n e l l a s , s l o n o s e s l i c i t o e x p r e s a r n u e s t r o s s e n t i

m i e m o s , a s e g u r a n d o a l e x d i r e c t o r y a l a m i g o , q u e a g o t a r e m o s ^

nues tro e s fuerzo para que

C A R A S

Y

C A R E T A S

cum pla e l com

prom iso m ora l que ha contra d o a l in ic iarse bajo e l patro

c in io de su nom bre .


12/24

f

I

l l l l l i ^

i5\U

^ l >

X I .

L \ la ene mig a m s fundac in

^^ ^V nue s t ra , no le deseam os la

perso na de un per id ico

Como CA R A S y a m a r g u r a s , p u e s n o s o n

p a r a CA R E T A S las dicl ias que se sufren y

los g 'neros de todo t rabajo que se pasan,

des de que se conc ibe e l t e r r en o h as t a

que se l leva al proyecto de la rAct ica.

A tal ce reb ro hi p(M'tiirba'i uno el pu n

to,

que acaba por no saber s i le t iene l le

no ( le pe rson as, como todos los corchos, do tapone s d(i seso. N os se nta m os A la

cuchara, y en vez de tomar la mesa par . ' i

l )ar t i r e l caldo del cuchi l lo , de ag-arrar

e l puchero para engul l i r se e l t enedor ,

el l)ife, ])ara tri nr lin - mi ro 0 de m an te l,

n o s )io M em o sd ( r o i l i s s o b r e e l a s a d o -

incur r iendo en gravo l ' a l t a do subscr ip

c in nos echamos buscar con

( 1

est

mago la mejor manera de rec l i i ln r edu

cac iones , y ad is nece s idad es du l pensa

mien to T enem os (Ule lev ant a rn os d(( l a

boca y abandonar o l i )an , s in habernos

l levado I la s i l la ni e l ms mnimo pe

dazo de comedor .La prop ia noche sucede por l a cosa :

l legamos ; ' i nt iostra cabeza con el dormi

t o r i o q u e b r a n t a d o y l a c a s a e n c e n d i d a

por la f iebre de los colchones, deseando

encont ra r e l cuerpo donde nos es j )e ran

los mull idos clculos; pero

como

la do

minac in so ha l la s iempre imag- inada

por la misma idea, es perJ 'ectameii te ca

t re ganar e l in t i l y tomar la esperanza ,

acarici . ' indo la horizontal de ( jue ol se

o r prp ad o veng-a C( rrar n ue stro s

Morfeos. T od a la cam a se nos va dand o

s b a n a s y m s s b a n a s e n t r o l a s v u e l t a s

de la noch e, s in consog-uir ((uo el m inu to

nos r inda qu ince sueos s iq \ i io ra .

Como v ig i l i a na tura l de es tas conse

c u e n c i a s , n u e s t r a m a s a a l a r m a n t e s e h a

d e b i l i t a d o d e u n a m a n e r a e n c e f l ic a ,

e m b o t n d o n o s r a z o n a b l e m e n t e l a g r a

vedad y dando al i ' i i ic i idimiento con ol

t raste . Se nos cu(s i i ioia sobre las inte

r r o g a c i o n e s p a l p i t a n t e s , y a u n c u a n d o

no nos fa l tan ded i l los para conocer las

al pie , no damos motivo con hola .

En ol e jemp lo de l imites pone mo s

po r cdiillii-lo - ig'Moramos si es el pe rit o

Alacam. ' i I|II('M (nii( ' i (jue se metiera la

J ' 'una do .Moreno en ol A ra na , ii si

\;iv

Barros arbitra.ie. Cuanto 1,'is ciiiiiiii-i.s

trazadas, i . ' ini | im'ii S.'IIH'MKIS si b.'iu

de pasar |Mir l.-is .all.as lincas.

i \

liiis-

camlii


13/24

l io p o r t em p eram en to , y u n m s ico

lan zad o p o r l a g a rg an ta d e u n v io -

l in , las muelas de la p r ima de un

can tan te , l e ca i i sab an d o lo res h as

ta en las desaf inaciones .

Esta msica pern ic iosa de la in

fluencia, la sien ten tam bi n mu

chos docto res , y es cu r ioso ex t ran

je ro sobre e l que han escr i to afa

mados an imales de aqu y de fen

me no . Hay p ianos que en c uan to

v en u n g a to d e m a n u b r io c l av an

las pan to rr i l las en e l que ven con

las uas gordas , ponen los mueb les

de pun ta , h inc an los d ien te s en

todos los pelos que encuen tran por

la casa . Cuen tan de un mandol n

qu e rab i por hab er o do toca r e l

perro de Sev i l la en un Barbero

muy desaf inado , y c i tase en t re los

cha nch os n iAs cur ios os e l de un ca

so que se enferm del c la r inete 4 ,1

consecuencia de un s lo de h igado . j j

,

tocado por un fer rocarr i l que es ta

ba de escr ib ien te en la Dire ccin

g en era l d e m u ch ac h o s . C o n t a l e s

l ec to res , q u e r id o s an tec ed en tes , y a

co m p ren d er i s q u e se r i a cas i n e r

v io so a t en ta r co n t r a v u es t ro s i s t e

m a c r im in a l h ac in d o o s o i r u n a

b u en a m o l l e ra d i r ig id a p o r q u ien

t i en e t an t r a s to rn ad a l a m s ica .

Re nun ciad , pue s , por hoy la au

d ic in de mi seg ur id ad , y te ned la

m s co m p le ta o rq u es t a d e q u e e l

p r x im o se rv id o r to m ar l a p a r t e

q u e l e co r resp o n d e en l a m a n o ,

v u es t ro seg u ro sb ad o q u e b esa

vuest ra funcin .

S IPTUM P E L L I C E B .

Post Eustaquio. fii

no nos en

co n t r i s aq u en e l n m ero d e l a

o t r a d u d a , b u sea d n o s s in sem an a

de n in g n g ne ro en e l hosp i ta l de

San loco , por que se r qu e no s he

m o s v u e l to co m p le tam en te l o q u es .

CINCO GENER CIONES EN UN T RJET

\ V L 'STA, por lo gen era l , la ga la n t er a per io d s t ica , de rend i r hom enaje la bel lez a y Ala

\ g ra cia en las es t re l las del m und o femenino , resen tnd o las en e l ze n i t de su g lo r ia .

CARAS V CARETAS, s in d esd e ar en m an era a lg u n a t t u lo s y a t r ac t iv o s sem e jan tes , s a t i s

faccin de o jos y de a lmas , qu ie re empe zar es ta pa r te de su tarea ,por c ier to de las m s

gr ata s , ded ic ando la i r imera pg ina socia l un as t ro ya en su ocaso , pero qu e a n

i r r ad ia su av es r e s | i l an d o res .

E l g rab ad o q u e se aco m p a a , t o m ad o d e ex ce len te fo to g ra f l a , m u es t r a en ir ini e r t r

mino la dam a de es tos pensa mien tos , o rgu l losa de sus och en ta y t res ab r i le s y o t ros

tan to s agostos , refle jados en e l se r angel ica l qu e sos t ie ne en los b raz os , su des ce nd ie n te

d i r ec to en l a cu a r t a g en erac i n .

L a v en e rab le an c ian a d e q u ien se t r a t a e s la seS o ra Ju s t a G an d e S o m e l l e ra , v iu d a

d e F lo ren c io V re l a , e l p e r io d is t a m r t i r , casad a en seg u n d as n u p c ias co n el d o c to r A n d r s

Som ellera , ya f inado.

L as pen ro i ias que la rodea n en e l in te res an te g ru po , son : su h i ja . Ma r a V rela de Beccnr ;

su n ie ta , Sa ra Videla de Cast ro ; su b izn ie ta , Mar a E len a de Muiz Cast ro , y su t a t ar a-

nieta, Elena Mufiiz.

Ten em os que agra de ce r a l docto r L u is V. Vre la , min is t ro de la Su pre m a Co r te h i jo

de .Misia Jus ta , como los seo res M ariano , Ruf ino , Ju l io y J u a n C ruz Var la , o l p lac er de

ofrecer nues t ro s lec to res tan bel la escena, j iocas vece s a lc an za da e n la v id .a famil iar .

L e ped imos un re t r a to de su se ora m adr e y tu vo la defe rencia de faci l i tarnos e l

g ru i )0 fo togrf ico qu e e l g ra ba do ha repr odu cido f ie lmente y que, l len and o con exces o

n u es t ro s d eseo s , im i i r e s io n ar ag ra d ab lem en te cu a n to s l e v ean .

L a se ora Ju s ta , naci da en A rreci fes en IHl.'). cum pl i r los och en ta y t res aos de edad e l

18 del co rr ien te , lo que da especia l opor tun ida d la pu b l icac in de es ta s l neas , rea lza da s

por su ima gen , en un i n de su p ro le por la l nea feme nina. Vive ac tua lm en te con su h i ja

del seg und o m atr im onio , seo ra Del ia Som el lera de L ara , y se mira n en e l la , como suele

deci rse , noven ta y ocho de sus descend ien tes , s in con tar los par ien tes por af in idad .

Tu vo n ue ve hi jos varon es , de los que v iv en los c inco ya n om brad os . De los o t ros

cu at r o , Hc to r mur i en Rio Ja ne i ro , de f iebre ama r i l la , dura nd o pocas horas ; H orac io , de

pu lm ona fu lmin an te , en t res d as ; F lo ren cio , en duelo ; Jac obo . su ic id a .

P e ro t an ta s y t e r r ib l e s p ru eb as , u n id as m u c h as o t r a s q u e ag i t a r o n su h o g ar lo en lu

taro n , no han cons egu ido dob lega r la en t ere za de la que n\\ i fn sus juv en i les aos , en la

p le n i tud de la d icha y cu ya her m osu ra c an t aro n lo poeta . '.

.H T

sus p ies , a t ravesado

el cora zn por el pu a l ases ino, al nni . in tp rom pa e ro de suh diao, i lus tre en los fastos na

c ionales .


14/24

g i l y a t en t a los requer imien tos de la v ida domst ica , s in descu idar los de la fami l ia

e n p^eneral y los so ciales, deja el lecho la ge nti l seo ra inv ar iab lem en te las cinco de la

maana, oyendo misa , con igual pun tual idad , en la ig les ia de San Miguel .

Los a cha que s de la edad , ace n tua dos I in terv alos por los cam bios b rusco s de te m per atu ra ,

no la impide n go za r de un a sa lu d ge ne ralm en te bue na, y en e l e qu i l ib r io m enta l del

ax ioma la t ino , encan ta o i r a evocar , des te l lando sus palabras la seren idad de su a lma y lo

ge nu ino d e su g ra cia , l as me mo rias du lces t r i s tes de su lar ga y acc iden tada v ida , desde

los t iempos de la epopeya montev ideana, con jun to de fe l ic idades y de desgracias , cuales

m is g rand es , has ta los iiiAs recie n tes , sin o l v id ar l as an cdo tas re lacio nad as con Riv ada via ,

Gar ibald i y o t ros personajes de la h is to r ia ] )a t r ia , iqu ie nes conoci y t ra t .

Hoy colmo del g ne ro la se ora Ju st a C. 'in de Ro m ellera ocup a sus ratos de ocio en

pre | )ara r a lgu na s labores pa ra la Exposic in qu e i ii . -n igarar en brev e, en las con st ruec io-

es do la p laza San Mar t in , e l I ' a t ronato de la In fancia .

Asi 80 a tan , A t rav s del t i empo, a l rede dor de es ta nob le dam a, gen t i leza s , afectos v

dulzuras , fo r ta lecidas por e l su f r imien to que abate tan tas energ as .

Cao la ca ro ta de la f iccin con ven cio na l an te tan herm oso ejemi>lo y al calor de la

8nn|)at ia naco en el rostro la sonrisa afable.

N l CMO

A,i/. ,;V

r t..tmb.


15/24

L A C U E S T I N D E L M I T E S

fo AÂ/

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C O M I S I N C M

I

L E N A

N i n g u n a n o t n

grfica puede re

flejar mejor la ac

t u a l p a l p i t a n t e ,

que s ta con que

presentamos 4 las

comisiouc-s ' de l i

mites , el j i leni y

irentinn, re})V-

s en t adas por a lgu

nos de los ijrin ci-

pa l es i nd i v iduos

que las compon en.

En la Imposil j i l i-

dad de sealar por

sus nom bres to

das las personas-

que contiene el

grupo fotogrfico

cli i leo, me nciona

remos solament?

los de a quellas de

mayor s ign i f i ca

c in , que apar e

c e n s e n t a d a s e n

primera f i la. Son

las s iguientes , con

t ando de i zqu ier da

11 derecha: se ores

Ernesto Segundo

Fricl: , Anijal Con-

treraa Tuclj la, el

peri to don Diego

iSarroa A rana, el

ingeniero don Ale

j andr o B er t r and y

el seor Carlos

Sosa Bruna.

El que est de pie

entre loa dos pri-

.meros, es el se

cretar io don Gui

l l e r mo C ar oT ag le .

El persona l de la

comisin argenti

na figura con sus

nomljres en los re

tratos que orlan el

grupo del centro,

los cuales hemos

agregado el del

min i s t r o a r gen t ino

en Chile doctor

P iner o , per s ona l i

dad descollante en

l;i,s negociaciones

(| lie se han seguido

hast . i solucionar la

cuestin de l mites

en la forma que es

del .dominio p

blico.

, \ C O

S

f^

O ^ ^

-


16/24

l ^ f^2f\

^t\ .

a i i O O D O O S P e N S A M I O T O J

i fe

m

j Y

1

N el' jar dn del

" ^ " ^ manicoTnio, ca

s i desde que ap u n ta e l

d a h a s t a l a n o r a d e p o -

nerse e l sol , v ag a por

los sende ros un loco m elanc

l ico, de quie n se dice qu e en

el mu ndo fu poeta , y poe ta

de los ms enamorados.

Joven todava , de aspec to

d i s t i ngu ido , l a s n ica s sea

les que da de ha ber perdido

el juic io, es decir , de h ab erlo

perdido por comp le to , es u n

con t inuo susp i ra r , a compaa

do do leves enco gim iento s de

hom bros , como si al l , en su ete rn o

so l il oqu io , l am enta ra una desg rac i a

i r r epa rab le . Sus g randes o jos ne

g r o s ,

de expresin dulce y t r i s te ,

s iem pre miran , ya de cerca , ya de

lejos, e l cest i llo de pens am iento s

qu e ocup a e l cent r o de l ja r dn , y

aquellas f lores, de simblico nom-

bre , lo pr eoc up an, como si en t re e l las

se escon diera a lg n tesoro perdido .

C a m i n a l e n t a m e n t e , d a n d o v u e l

tas a l rede dor de l re tazo que cubr en

las f lores, violetas blancas amari

l las,

y su spi ra suspi r a y susp i ra ,

murmuraT ido pa l ab ra s i ncohe ren te s :

Ca da flor es u n a

faz . El las me miran,

me siguen con los ojos,

se vue lven hac i a don

de estoy. Yo las reco

nozco todas. To das

l a s a lmas amigas v i e

nen ve rme , con ve r t i

das en flores; pero ella,

n o .

El la no ha ven ido;

e l l ano vendr j ams . .

Y e l pobre loco m ar

cha, con la vista fija en

las flores, que se ima

gina caras de mujer , y

susp i ra , susp i ra , susp i

r a , m u r m u r a n d o p a l a

bras incoherentes . . . .

De pronto se de t iene

como si h ub ier a v is to

mi ^^

a lgo prodigioso, su boca

se di la ta , se res t r ieg a los

ojos, como si no pudiera

dar les c rdi to , y ex c lam a:

Es indudab le ,e sa ca

r i ta ha gi rado sobre su ta l lo ,

como si fuera un cuello. Por

qu me vue lve l a e spa lda?

P or qu se escon de? Dios

m i

Se r e l l a?

Y el loco, ponindose de ro

di l las , se aproxima ansioso

la f lor, y tomndola entre sus

dedos t rm ulos, la hace vo lver

l a f az pa ra mi ra r l a . La rgo

ra to la observa , su sem blan te

])asa de la atencin la sorpresa,

d l a so rp re sa a l do lo r , y exc l ama :

T Eres t Cmo has podido

cam biar tanto ? Ten ias e l cabello

neg ro, y aho ra c ie rne tu faz u na

aureo la aza f ra nad a . E ra s p l ida y

morena , y ahora t ienes las mej i l las

c rdenas y march i t a s . S lo t e que

da n los ojos, aqu ellos ojos div ino s

que me mi ra ban s i empre , y ahora

los ap ar tas de mi, como si el am or

se hu bies e troc ado en odio Es

roco? Son lgrimas? Lloras? Ah

te res: es de risa que ests l loran

d o

Pues e spe ra ; en e l mundo no

me pude v en ga r de tu

infidencia; pero ahora

voy cast igar te , voy

i n f l i g i r t e e l c a s t i g o

ms horrendo que se

pued e impone r un a

coque ta

Y el loco, pos edo de

un acceso de i ra , a r r an

c e l pens am iento ,ca v

con los dedos un hoyo

peq ue i to , a r roj en

l la f lor marchita , la

cubr i de t ie r ra , y t ra

z en cim a de la fosa

este epitafio:

/ Aqui yace Elosa,

una mujer muy fea

M A H I O

II


17/24

EL PERITO MORENO POR MA Y OL

P o r e x t r a o a n a c r o n i s m o

con tesn de los ms grandes

gu a r da r supo s i emp re e l mi smo


18/24

- C m o l e vA a m i g o A l l e n d e ?

Ya vi i do n Go yo, acA vam os ?

P e r o q u t a l , c m o a n d a m o s ?

C omo pa n que no se ve nde

S a b e q u e C h i l e p r e t e n d e

a r m a r n o s g u e r r a , a m i p a i o ?

N o ha g , i c a so de l bo la so ,

y a l o c o s a s e a r r e g l .

Q u e s e h a a r r e g l a o ?

C m o n o ,

d e u n m o d o s u p e r i o r a s o .

D e m p u s d e t a n t o g r i t a r

c u a n d o C h i l e s e b a c a l l a o ,

p o r a l g o h a s i o c u a o .

E s q u e s a b e n r e s p e t a r .

A m m e d io po r so i i a r

a n o c h e d e u n a m a n e r a ,

que s i e l sue o ve rd fue ra . , .

P u c h a q u e m e c a i g a m u e r t o

S i se me e s t , ha c i e nd o c i e r to ,

q u e e s t o y e n l a C o r d i l l e r a .

Y q u h a s s o B ao ? C u n t a m e .

A ve r , de s t a pA e l t a r r i t o

y n o m e r m e s u n c h i q u i t o ,

q u e c o n g u s t o e s c u c h a r .

T o m A u n m a t e , y s i n t a t e

y a r r m a t e p a e f f o g n ,

y l i a c m e e s a r e l a s i n ,

q u e l i a d e s e r l i n d a , a p a r c e r o . . .

T e h a r e l g u s t o c o m p a e r o ,

c u a n d o a c a b e e l c i m a r r n .

T e v o l v s p u r a p a r a d a

y a q u m e t e n e s p e n a n d o ,

s i e m p r e t e a n dA s a t o r a n d o . . . ,

A v e r , l a r g a l a m a s c a d a ,

n o t e m e e m p a q u e s p o r n a d a

y l o q u e h a s s o n a o c o n t m e .

- Q u c u r i o s n

D e s p n a m e ,

no te volvAs e m p a c a r .

M i c u e n t o v o y e m p e s a r

y s i m e p i e r d o c h i f i i m e .

Pue s e s e l c a so , c u f l a o .

q u e s o q u e h u b o u n p e r i t o ,

q u e p o r l a p u n t a p i q u i t o

q u e A t a c a m a h a n d o r a i n a o , -

la l f lublao ha levantao

sob re s i e s de vos mo ,

sob re s e s t uyo a que l r o ,

8 e s t o e s c h a r c o l a g u n a . . .

Q u e a m i g a s o j H a s t a e n l a l u n a

96 o a su voc e r o

\ \ ( K V . ^ O \ ^

S e l i e r o n l o s t r a t a o s ,

l o s p e r i t o s s e t r e n s a r o n .

y t a l b a t i f o n d o a r m a r o n

s o b r e s i e r a n e m b r o l l a o s ,

q u e a n d u v i e r o n e n o j a o s ,

c o m o I p c h o n q u e n o m a m a ,

c o m o c h i q u i l i n s i n a m a

y c o m o b o t a s i n y u n t a

Pue s no le ve o l a p un ta

l a p u n t a d e A t a c a m a .

S e a r m l a r e g o l u s i n

na mA s po r e sa sonse ra .

y se v io la cosa l le rae n t u l t i t a l a n a s i n ;

m u c h a e r a s u p r e t e n s i n .

?

u e s e l h o m b r e p e d a m u c h o ,

o m e l a r g u s o b r e e l p u c h o

p e l e a r d u r o y f u e r t e

h a s t a t o p a r c o n l a m u e r t e ,

p o r q u e c o n m i g o , n o h a y c h u c l i o

Y l l e g u l a c o r d i l l e r a ,

q u e e s u n a p o r s i n d o l o m a s

b a n q u i t a s c o m o p a l o m a s .

C o m o y o e r a d e p a j u e r a ,

r e c e l , y a m i g o v i e r a . . ,

j C u A n t a g e n t e v i e s t i v a d a

e n u n a s i e r r a n e v a d a

S I n o m e c s c u e n d o l i g e r o ,

m e h a c e c a n t a r p a e l c a r n e r o

t u i t a a q u e l l a c h i l e n a d a

f e

P o r f l n s a l d e l b o q u e t e

e n q u e m e h a b a o c u l t a o .

y e m p e s u n l u e g o g r a n e a o ,

met indole f i ru le te .

Q u e c hA s pa n e s l a g r a n s i e t e

C r e me lo que t e d igo .

y o c o n m i m a u s e r . a m i g o ,

h a c i a f u e g o p o r l u j o

l o s r o t o s m e c r e l b a n b r u j o ;

p o r q u e e r a a l c u e t e c o n m i g o

D e m p u s m e p r e n d . A u n c a n

y e m p e s m e t e r l e d u r o ;

de c a da t i ro , t e j u ro ,

q u e m a t m s d e u n m i l l n .

Y fu t a n t a l a i l u s in ,

q u e m e r e c o i d j e d i e n d o

p l v o r a . . .

A b u r a e s t o y v i e n d o

q u e h a s m a c a n e a o u n b u e n r a t o .

Mira c he , que que de a t o

s i y o t e a n d u v e m i n t i e n d o

J U M O C A . S T E L L A N O S .


19/24

C A R L O S M A R A R A M R E Z

f EN M O N T E V I D E O E L 19 DE S E P T I E M B R E P A S A D O

f\ I o t i tulo de ac tu a l i d ad , p u es p a ra

^ ^ ^

los

fines

de la

in formacin deja

de

t e n e r l a el t r i s te suceso ,con los das

t r an scu r r id o s d esd e

su

ac aec im ien to s ino

como homenaje lam e m o

r ia delem in en te p e r io d i s t a

in teg-r r imo ciud ada no

q u e acab adep e r d e rla Re-

p b l i ca Or i en t a l

con el fa-

l l ec imien todeldoctor Car

los Mar ia Ramrez , pub l i

c a m o s en esta ])t\Rna el

r e t r a t o

del

mismo rej jro-

duccin de una fotografin

h ech a seman as an t es de

caer en fe rmo

el

doctor R;i-

m r e z , y la v i s t ade la im-

p o n en te ce remo n ia

de su

en t i e r ro , t o mad a , ex p resn -

inente para

CARAS

y

CARE

T S en el m o m e n t o de or

g-anizarse el cortejo fne

bre f ren te

al

p a l ac io

de la

Rep resen t ac i n n ac io n a l ,

donde fueron velados

y es-

t u v i e ro n ex p u es to s al p-

blico

los

res tos

de

aquel hombre i lus t re .

A u m e n t a n el i n t e rs de es t as n o t as g r

f icas , com pleta m ente desconoc idas

de

n u es t ro s l ec to res los

sen t id o s co n cep to s

que

e l n o t ab l e e sc r i t o r

don

Ag-ust in de Ved ia , r e s

p o n d i e n d o a m a b l e m e n t e

nuest ro ped ido , ded ica

en

las

s ig u i en t e s l i n eas

fl la m e m o r i a del doctor

Car los Mar ia Ramrez .

L e y e n d o los hermosos ar t cu los que d ia

r i a m e n t e d a b a

la

p r e n s a

el

doctor Carlos

M a r i a R a m r e z , a r r e b a t a d o la p a t r i a en

h o r a t e m p r a n a t o d a v a ,

he

p en sad o

en la

s u e r t e

que

c o n d e n a n

n u es t r as d iv i s io n es i n t e r

n a c i o n a l e s

y

po l t icas ,

los

h o mb res su p er io res , cap a

ces

de

b r i l lar ,

con luz

p ro

p ia , en los ms a l tos es-

cen ar io s de la c iv i l izacin

yde las l e t r as . En t r e t an

to , susp ro y ecc io n es l u mi

n o sas

se

ex t in g u en f r e

c u e n t e m e n t e en el t ea t ro

red u c id o

en que

a c t a n ,

li-

mi tad oanm spor los an-

t ag o n i smo s lo ca l es, au n q u e

el los , sobreponindose

l as pas iones y d is idencias

de

su

p o ca , h u b ie ren

de-

sead o a t r ae r sus co n c iu

d a d a n o s

un

cen t ro

co-

mn, bajo unab a n d e r a de

co n co rd i a

y de

f r a t e rn id ad .

L a m u e r t o ha so rp ren d i -

Car los Mar ia Ramrez cuando acaso

o

u n a d u d a c ru e l le a t o r m e n t a b a en la p r e

o cu p ac i n

de sus

nobles idea les po l t icos ,

iQuesur ja lom e n o sde

su sepu lcro ,

ms

insi

n u a n t e y ] )ersuas iva ,con

m a y o r a u t o r i d a d y fuer

za , la voz quei n d i cab a

l a f a m i l i a u r u g u a y a el

c a m i n o

de su

sa lvacin

V

ENTIERRO

DEL DR

K A M I R E Z C OL OC AC I N

DKL

A T A D

EN LA

C A B B O Z A I B N E I U K

Fot

de

uursifO corresponsal ariisio

en

Afontevdeo

Sr

Fitz Patrick.


20/24

1 ^

im m ii

VIVIENDO la l eehe e l p r imer a l imento que

^ se da los reci n nacido s , nec esar io

e ra que mi p r imer a r t i cu lo pa ra

Caras y Caretas t uv i ese sabor l c t eo , pa ra

lo cual n ing n t ipo de los que me ob l igaro n

A ,

p res en t a r se acom odab a t an to mi p ro

psi to como el del lechero.

Ya se fu e l marchante de los bue

nos t iempo s vie jos , qu e los nios es

per bam os ans iosos por la ya pa de

leche, e x ig u a y por e l lo sabro sa , y

los m s gra nd eci to s y t ravieso s , po r

e l m an car rn ca rg ad o con los t a r ros ,

sobre cuyas t apas envue l t a s en t r a

pos , se ex ten da e l cue ro de carn ero

qu e le ser via de t ro no y sobre e l

cual , ar rodi l lado y erg uid o e l bus to,

ma rcha ba t ro t e de l echero , como

se deca , e l vie jo vasc o c ant or y

a l egre .

Qu famosos galopes has ta la bocacal le ,

con corr ida de todos los per ros vecino s

Se fu e l m ar ch an te y con l se ha ido

una no t a t i p l ea de Buenos Ai res y t ambin

el ar re ado r usa do como cet ro ; l a bo ina ter

c iada sob re la o re ja ; e l chi r ip de gr an o

de oro cayen do ape na s sob re la bo ta de

b e c e r r o c h u e c a y e m b a r r a d a ; e l t i ra d o r ,

que e ra una espec i e de ca fa rnaun en que

se ha l l aban bo ton es dese r to res , ca r t a s de

m u c a m a s a v e n t u r e r a s q u e c o m e n a b a n c o n

e l i n v a r i a b l e c e r i d o , m a r c h a n t e d i g a m

ci es sierto qu e me da r el ha niy i to ci le

doy el veso , peso s chicos con ca rn eri to ,

cabel los mezclados con f lores secas , horqui

l l as pa ra l a nov ia p re fe r ida l a pa i sa na

qu e le e spe raba en t r e sus pa tos y ga l l i -

Dibujos d-e Cao.

as ,

a l l por Morn San Jus to, y vece s

el papel i to en que

la pat r on a gord a , la

f laca de Ma yp , la vie ja del S oc orr o ,

como l des ign ab a su c l iente la , l e enc ar

ga ba n m antec a f r esca huev os case ros

par a l a n i a y t am bin l a s m i long as en

vascu ence , en to nad as a l borde ar un charco

suburbano y l a o r ig ina l

fonda de vasco s

donde en t r e copa y co pa do v ino se com en

t aba g r i t os t oda l a v ida por t ea , m i rad a

desde la cocina.

A ot ros t iempos ot ros t ipos .

Ahora tenemos e l car r i to con vas i jas de

la tn, lus t rosas de pu ro l impias ; e l

l echero de de l an t a l y gor ro b l anco ,

ser io , gra ve , que no canta , ni r ie , n i

dice chicoleos ; l a ma nte ca en pa ne s

de i lus in, y la ha r in a y e l ag u a y

la sof is t icacin re ina nd o om nipo ten

tes con sel los, pa ten tes , cert i f icad os

qumicos y t apas h ig i n i cas

Y ah va la vida , s igu iend o su tor

tuoso camino, cada da menos pi nto

r esca , menos nac io na l , d i r emos , pe ro

'i.. ms a r r e g l a da l a s l eyes y o rd ena n

zas , por ms que e l vie jo m ar ch an te

desa lo j ado , d iga melanc l i camente , a l ve r

pasar uno de los car r i tos t r iunfadores :

A r r o d a n o m s . . . . m a s n c o n d e n a o ,

que ya t e a l l ega r t u hora . . . .

F K A Y M O C H O .


21/24

EL GR N PREMIO N CION L

?|||IU4.

C o n o c i d o e n t a d o a s u s m A s i n t c r o s a n t o s d e t a l l e s e l r n e u l l a d o d e l a h e r m o s a f ie st a h p i c a c e l e b r a d a e l

d o m in j ^o a n t i^ r i or e n e l H i p d r o m o A r p e n t i n o , n u e s t r a i n f o r m a c i n t i e n e q u e r e d u c i r s e c o m p l e m e n t a r l a.

q u e d i o l a p r e n s a d a r i a , c o n e s t a s n o t a s f r fl ca s o b t e n i d a s p o r

C A K A S

Y

C AR E T A S

en honor de l d ia c lAs ico-

p a r a n u e s t r o s n u m e r o s o s a f i c i o n a d o s c a r r e r a s .

^ Fnt. de I aygas para

CARAS

V

CARETAS.


22/24

Envira

Seria avaricia pedir mas ayuda

de la que nos ha prestado.

Parecindole poco anunciar nes

tra publicacin, anticip tan ben

volos juicios acerca de ella, y fu

tan prdiga en generosos con ceptos

par a con nosotro s, que no p arec a sino que

los merecisemos.

Pero descontad o lo que la c ortesa puso en

el haber de nuestros merecimientos, podemos

asegurar que s iempre quedar como efectivo

el firme propsito de no defraudar al pblico

en las esperanzas que le hicieron concebir

nuestros colegas, con sus expresivas v cari-

flosas alabanzas,

iles,

con la seguridades del mis profundo agradecimiento, nuestro afectuoso saludo.

^\

LA PRENSA Y

AL,

PUBLICO-;^

Como nues tra grati tud pa ta c n el pblico responde ,1 un favor traducido en avud a material , es tamos

obligados l manifestlrsela de igual modo, es decir, con hechos y no con frases, bien 'que conozcamos la des

proporcin en que han de estar s iempre nuestras aptitudes y empeos con su generosidad indulgencia.

Reservamos, pues, la demostracin de nuestro reconocimiento para cuando podamos expresarla eii la

misma forma p rctic a con que el pblico se ha dignado acoge r nuestro semanario en su advenimiento ni

periodismo argentino.

E s cosa resuel la la en trada

del doctor Rosa en el ministerio

de Hacienda.

Y afirma un diario que la no

ticia ha sido bien recibida en

Londres .

Que es lo que buscaba Roca,

porque

Aunque la hacienda no atienda

il ningn acreedor,

es tando Rosa en Hacienda

la tomarn buen olor.

JEROGLFICO DE ACTUALIDAD

.\ pesar de la baja del oro del am bien te de paz

que se resp ira V de los horizonte s de prospe ridad

que el cielo de la poltica nos pres ent a, sigue n p or

las nubes los alquileres de las casas.

Seflor perito More no; no pod ra V. poner un li

mite a este abuso de los caseros?

Antes que te comprometas ,

te detendrs s i leparas

en que hay nias tan coquetas

que, la postre, salen CARAS

y CARETAS.

Con esa ley sancionada

del impuesto los sombreros,

va quedarse muy mermada

la clase de caballeros.

Y habla el seor Huergo, y dice

1.a Prensa:

En la Intendencia Militar sehan comprado y pagado mantas

8 2.50, que en plaza se venden

0.90.

Matufia que, si no espanta,

recu erda el refrn aquel :

Tir el diablo de la m an ta

y se descubri el pastel.

Sin que esto signifiqne llamar

diablo al soir Huergo.

FRASE CRIOLLA

Cruza una joven la calle

y, para evitar un coche,

pierde la cinta y el broche

que cre l levaba al talle.

El cinturn con sorpresa

miro y se lo ofrezco as ;

Seorita, no cre

que estuviera

Y .

tan gruesa.

Y con el rostro encendido

de rubor y de emocin,

dice, al ver el cinturn :

Ay la liga que he perdidol

Trtase de establecer una Caja de Conversin que

pag ue 250 pesos pape l por cad a 100 pesos oro que se

le entreguen.

Ahora slo falta que establezcan otra caja donde

se nos d esos 100 pesos oro que hac en falla p ara

comprar los 250 pesos papel.

Conque don Diego est mal

de un acceso abdominal?

Pues saber no necesito

que sufre de una perito

nitis internacional.

Tiene (segn La Nacin

ha poco lo ha publicado)

cierta empresa en construccin

un aeroplano, invencin

de un belga aqu radicado.

Dios premie los inventores

de cosas pa ra volar,

pues por las calles, seores,

con tantos empedradores

no es posible caminar.

Deben llenar de coraje

al oro. los que dirigen

de la Bolsa el agiotaje;

unos ,

que suba le exigen,

otros le exigen que baje.

Y al cirios la esterlina,

por ms que en ganas abunde

a contentarlos no atina,

porque si baja los hunde,

V si sube los arru ina .


23/24

6ho60iai:;6 Superior

C a t e s J^or^r-ac\)s

S U C U R S L

E N E L R O S A R I O D E S A N T A FE

FBRICA

VAPOR

:

C A L LE H E R R E R A , 8 5 5 -8 6 1

B U E N O S A I R E S

Sabis por qu i etitoM ancianos

no ha y io lencia |Ut los ma te

y estAn ale gre s y sanos ?

Por tomar e l chocola te

que e laboran Sa int . Hermanos.


24/24

C R S y C RET S

caras y caretas (buenos aires). 8-10-1898, n.º 1

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