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8/16/2019 Captulo 3 - P. Comercial Download

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Disciplina: Projeto Comercial_capítulo 3 Todos os direitos Reservados ® Página 1

Capitulo 3: Consultórios

Abertura Capitulo 3

Olá!

Vamos começar agora o 3° capítulo da disciplina de Projeto Comercial. Porém, antesde iniciarmos, vamos relembrar o que vimos no capítulo 2?

Relembrando:

No Capítulo 2 estudamos projetos para escritórios onde vimos o programa denecessidades, as tipologias de escritórios, a iluminação, a disposição e ergonomia emmobiliários e também um estudo de caso.

Agora vamos conhecer os assuntos abordados neste segundo Capitulo da Disciplinade Projetos Comerciais. Os assuntos que veremos serão:

1.1 Vigilância sanitária1.2 Tipologias de consultório: consultório individual ou compartilhado1.3 Programa de necessidades.

Objetivos do Capitulo 3

Neste capitulo desenvolveremos os seguintes objetivos:

- Conhecer os princípios, as tipologias e o programa de necessidades para aprojetação de um consultório

Você está ciente dos objetivos propostos para esta unidade? Então vamos em frente.


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Contextualizando

Consultório

Os consultórios, apesar da evolução tecnológica, não podem ser substituídos como oshome office, tendo em vista que os pacientes necessitam da presença do profissional

in loco para avaliação. Porém toda a tecnologia demonstrada para os escritórios podeser aplicado nos consultórios. A diferença está na complexidade dos projetos paraconsultórios que além de suprir todas as necessidades vitais de biossegurança, aindadeve seguir as normas, leis e decretos da ANVISA (Agencia Nacional de VigilânciaSanitária), indispensáveis na execução de um consultório.

1.1. Vigilância sanitária

Quando se trata de ambientes ligado a saúde, devemos estar muito atentos quanto asescolhas dos acabamentos empregados em cada projeto. A ANVISA, através de umalegislação específica estabelece esses critérios.

A ANVISA, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, é um órgão que estabelecenormas e legislações específicas para as áreas da saúde. Estabelece, por exemplo,quais materiais podem ser empregados em clínicas e consultórios médicos.

A ANVISA estabelece que os consultórios médicos devem possuir, por exemplo, os

pisos claros, impermeáveis e antiderrapantes. Estabelece ainda que os cantos devemser arredondados nos rodapés e no roda teto para facilitar a limpeza. Hoje tem sidomuito usado em consultórios e clínicas o material Corian, que permite a construção debancadas e cubas sem emendas.

Quanto ao não existe uma regra, porém se recomenda sempre cores claras quepossibilita a visualização rápida de sujeira. Outra recomendação é que o mobiliário,principalmente se for feito em madeira ou MDF, não esteja apoiado diretamente nopavimento, de modo que se possa lavar o pavimento sem danificar os móveis.Também é recomendável que o mobiliário seja de fácil limpeza, sem negativos ou

cantos que acumulem pó e sujeira.

Estas recomendações servem para todos os ambientes de um consultório. O maisimportante porém é a atenção com as salas de procedimento, onde serão feitos osexames e as consultas e onde a limpeza deve ser redobrada. Já a recepção pode sertrabalhada com maior liberdade e criatividade. Vejam alguns exemplos:


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Recepção consultório ginecológico.Fonte www.caarquitetura.com.br Recepção consultório ginecológico.

Fonte www.caarquitetura.com.br

Sala de atendimento consultório ginecológico.Fonte www.caarquitetura.com.br

Texto complementar:

Trata-se de informações complementares sobre projetos de interiores de clinicas,hospitais, maternidades e edifícios de saúde.


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Vá ao Ava para fazer o download do arquivo.

Mais informações podem ser obtidas acessando o site da Anvisa:http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/servicosdesaude

1.2. Tipologias de consultório: consultório individual ou compartilhado

Em termos de layout temos 2 tipologias de consultórios: o individual e o compartilhado.Vejamos o quadro abaixo:

Consultório Individual: devem respeitar a rotina e a forma de trabalhar doprofissional. Esse ambiente tem suas diretrizes de projeto estabelecidas mais ementrevista do que em pesquisa de informação genérica sobre diferentes profissões.

Consultório Compartilhado: utilizado por mais de um profissional devem serprojetados com soluções neutras, genéricas, a fim de atender indiferentemente osprofissionais que farão uso do espaço. Geralmente nestes espaços a solução é adotarmoveis projetados especialmente para o espaço. Deve-se pensar que a mesma salapossa ser usada por diferentes profissionais de diferentes áreas médicas.

Os consultórios compartilhados são a nova tendência na área da saúde. É formado poruma recepção e diferentes salas de atendimento. Essas salas normalmente são

alugadas aos profissionais médicos, sendo um sistema rotativo ou seja, o médicoaluga uma sala por um determinado período todas as manhas e a tarde trabalhar emum hospital. Em conseqüência disso, as salas devem ser flexíveis e neutras paraatender a essa exigência.

1.3. Programa de necessidades.

O programa de necessidades básico de um consultório Miguel, inclui: recepção,lavabo, sala de atendimento e depósito arquivo. Já um programa de necessidadessofisticado envolveria: recepção, sala de espera, lavabo, salas de atendimento, sala dereuniões, copa/café, depósito, CPD (centro de processamento de dados) e sala de

esterilização.

Programa de necessidades básico Programa de necessidades sofisticado - recepção,- lavabo,- sala de atendimento e- depósito arquivo

- recepção,- sala de espera,- lavabo,- salas de atendimento,- sala de reuniões, copa/café, depósito,- CPD (centro de processamento dedados) e- sala de esterilização


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O programa de necessidades varia bastante devido a especialidade médica doconsultório. Um consultório com procedimentos ambulatoriais, por exemplo, deverá tera sala de esterilização. Já em um consultório de psicologia a sala de esterilização édispensável.

Quanto a dimensão dos ambientes propostos no programa de necessidades, oimportante é favorecer a circulação e manter o conforto. A sala de espera, porexemplo, deve ser planejada para comportar, em média, quatro pacientes por sala deatendimento, ou sala médica. Se a clínica contar com dez salas, por exemplo, a salade espera deve possuir aproximadamente 40 lugares.

http://www3.informazione.com.br http://www3.informazione.com.br

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Recepção e sala de espera de clinica médica.Fonte http://www3.informazione.com.br

Quanto as salas de atendimento deve-se considerar um mínimo de 12m². Nesseespaço deve ser previsto uma mesa para atendimento ao paciente e uma maca para oexame médico, além de um móvel para armazenar documentos e outro móvel paraarmazenar instrumentos médicos.

Dependendo do tipo de atuação do profissional se recomenda a instalação de umponto de água dentro da sala de atendimento médico, para a instalação de bancada euma cuba.


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Vejam mais alguns exemplos:

Projeto 1. Este é o projeto de uma clínica estética. Como é voltado para um públicodiferenciado, a decoração empregada tende a atrair este público.

http://archinspire.com



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Sala de atendimento de clínica estética.Fonte http://archinspire.com


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Projeto 2.

http://homedesigninspiration.com

Recepção de consultório.Fonte http://homedesigninspiration.com




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Projeto 3.

Salas de procedimentos médicos de consultório.Fonte http://homedesigninspiration.com


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Recepção e sala de espera de consultório.Fonte http://karmatrendz.files.wordpress.com

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Sala de atendimento de consultório. Bancada ecuba em Corian.Fonte http://karmatrendz.files.wordpress.com Sala de reuniões de consultório.

Fonte http://karmatrendz.files.wordpress.com

Atividade:

Vá ao Ava para fazer o download da atividade

Resumo do capitulo

Neste terceiro capitulo da disciplina de Projetos Comerciais foi abordado o tema de

projetos para consultórios e clinicas, vimos o programa de necessidades, as tipologiasde consultórios, e a disposição do mobiliário.

Estamos fechando o terceiro capitulo desta disciplina. Você pode acessar asinformações disponibilizadas nesta aula quantas vezes necessitar. Leia, releia, nãofique com duvidas.

Para aumentar seu conhecimento, no próximo capítulo estudaremos o projeto paraacademias de ginástica.

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