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Captação de recursos para a pesquisa: o papel da FAPESP Mario J A Saad CAD -Fapesp fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 1 12/11/2013 Carlos H. de Brito Cruz Diretor Científico - Fapesp

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Captação de recursos para a pesquisa: o papel da FAPESP

Mario J A Saad

CAD -Fapesp

fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 1 12/11/2013

Carlos H. de Brito Cruz

Diretor Científico - Fapesp

O Objeto da Fapesp é a Pesquisa

• Pesquisa

– conjunto de atividades que têm por finalidade a descoberta de novos conhecimentos no domínio científico, literário, artístico etc

• Científica

• Tecnológica

• Criação de conhecimento

• Todas as áreas

12/11/2013 2 fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp

3

FAPESP

1947: Constituição Paulista, Art. 123 – "O amparo à pesquisa científica será propiciado pelo Estado, por intermédio de uma fundação

organizada em moldes a serem estabelecidos por lei". Determinava ainda: "Anualmente, o Estado atribuirá a essa fundação, como renda especial de sua privativa administração, a quantia

não inferior a meio por cento de sua receita ordinária".

1960: Lei autoriza o Poder Executivo a instituir a FAPESP

1962: Decreto 40.132 institui a FAPESP

1989: Constituição Estadual

– Artigo 271 - O Estado destinará o mínimo de um por cento de sua receita tributária à Fundação

de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, como renda de sua privativa administração, para

aplicação em desenvolvimento científico e tecnológico.

FAPESP: análise e seleção de propostas de pesquisa

• 21,4 mil propostas analisadas em 2012

• Todas são analisadas com uso de pareceres de pesquisadores de SP ou de fora

• Decisões apoiadas por análise em Coordenações de Área e Coordenação Adjunta

12/11/2013 4 fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp

FAPESP: 9,4 mil solicitantes; 25 mil decisões em 2012

Número de solicitantes Solicitações e Concessões

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1.000

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PES

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Ano

FAPESP: taxa de sucesso global

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Taxa de Sucesso Research Councils UK

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NIH: 21% success rate in 2008; 18% in 2011

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NSF: 22% success rate in 2011

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FAPESP: prazo médio para despacho, 1992-2012

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Prazo para decisão NSF, EUA

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O “Grant Proposal Guide” da National Science

Foundation (NSF) estabelece que:

“Proposers should allow up to six months for

programmatic review and processing (see Chapter III for

additional information on the NSF merit review process).

In addition, proposers should be aware that the NSF

Division of Grants and Agreements generally makes

awards to academic institutions within 30 days after the

program division makes its recommendation.”

NSF 04-23, Grants Proposal Guide, seção I.H. Consultado em http://www.nsf.gov/pubs/gpg/nsf04_23/nsf04_23.pdf em 22 de Setembro de 2006.

NIH

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9 a 12 meses

para um R01

FAPESP: receitas e despesas, 2012

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2012 Receitas Valor (MR$) % Tesouro do Estado (1%) 893,8 87% Outras 120,7 12% Total 1.014,5 100%

Dispêndios Valor (MR$) % Bolsas 368,9 37% Auxílios 437,0 44% Programas Especiais 152,4 15% Programas Pesquisa para Inovação 76,9 8% Custeio da fundação 40,8 4,1% Despesas de capital 5,3 0,5% Total 1.081,3 100%

FAPESP expenditures, 2011 Total: R$ 938 million

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FAPESP: solicitantes por área -1992-2008

15

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Análise e Seleção de propostas -Fluxo

Coordenação

de Área Assessoria

Coordenação

de Área

Coordenação

Adjunta

Proponente

Gerência DC

Prep. despacho

CTA

Referendo

DA

T. de Outorga

DC

Decisão

Diretoria Científica

Aprovado/

Não aprov.

A FM BOTUCATU, UNESP, NA FAPESP

fapesp12-20130824-unesp.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 17 12/11/2013

FMBotucatu: taxa de sucesso global FAPESP, 1992-2012

fapesp12-20130824-unesp.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 19 12/11/2013

FMBotucatu: valor concedido FAPESP 1992-2012

fapesp12-20130824-unesp.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 20 12/11/2013

FMBotucatu: concessões FAPESP por instrumento, 2008-2012

fapesp12-20130824-unesp.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 21 12/11/2013

FMBotucatu: pesquisadores com solicitações analisadas pela FAPESP

fapesp12-20130824-unesp.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 22 12/11/2013

A PESQUISA EM SÃO PAULO

fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 23 12/11/2013

R&D Expenditures in SP: 1.62% (est.) of State GDP in 2012

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(Fonte: Indicadores FAPESP CT&I)

São Paulo R&D Expenditures International standing

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State level support for R&D in Brazil, 2010

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10 x

Source: Indicadores C&T, MCTI

23 x

Agências de fomento à pesquisa em SP

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2011

1995

Bolsas de Mestrado em SP: 1995 - 2007

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Mestrado

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Fapesp 625 1.428 2.351

Capes 3.876 3.225 3.313

CNPq 3.991 2.371 2.625

1995 2005 2007

Bolsas de Doutorado em SP: 1995-2007

12/11/2013 29 fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp

Doutorado

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

Fapesp 485 2.305 2.651

Capes 2.099 3.401 3.383

CNPq 2.589 2.513 2.816

1995 2005 2007

Bolsas de Pós-doutorado em SP: 1995 - 2007

12/11/2013 30 fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp

Pós-doutorado

0

500

1.000

1.500

Fapesp 82 809 1.115

Capes 0

CNPq 59 191 307

1995 2005 2007

Número de Cientistas por 1.000 Habitantes

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0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50

Austrália

Canadá

Coréia do Sul

Irlanda

Espanha

Chile

Argentina

São Paulo

Brasil

México

Número de Cientistas por 1000 Habitantes, 2003

Dispêndio Federal em P&D: muito maior fora de SP

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0

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1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015

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y au

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in B

razi

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Artigos publicados e seu impacto Brasil, 1981-2012

33 12/11/2013

Fonte: TR InCites, 2013

0,00

0,20

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0,60

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1,00

1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015Imp

act

rela

tive

to

w

orl

d

fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp

Impacto em relação à média mundial 5 anos de 2005 a 2009

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(Fonte: TR InCites)

Impacto por área em relação à média mundial, artigos de 2012

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Média mundial

Articles and their Impact Clinical Medicine: Brazil and Spain

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Articles and their Impact Clinical Medicine: Brazil and Argentina

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Aumentar o impacto intelectual da ciência feita no Brasil

• Proteger o tempo do pesquisador contra tarefas extra-científicas – Apoio institucional – “Grants Management Offices”

• Desenvolver cooperação internacional

• Aumentar a visibilidade e impacto de revistas brasileiras

• Estimular a ciência mais ousada, a qualidade e o mérito – Valorizar mais as Citações de cada artigo em vez do Fator de

Impacto da revista onde sai publicado

– Valorizar a pesquisa planejada para ousadia e impacto – Temáticos, JP

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Ousadia da proposta de pesquisa

fapesp12-20130826-fmbotucatu.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 39 12/11/2013

NSF

Transformative research involves ideas,

discoveries, or tools that radically change our

understanding of an important existing scientific

or engineering concept or educational practice

or leads to the creation of a new paradigm or

field of science, engineering, or education. Such

research challenges current understanding or

provides pathways to new frontiers.

Estudo precisa ser bem feito

Usar tecnologia atual

Dados precisam ser bem analisados e escritos

Eticamente adequados

É isto suficiente?

É isto que torna um trabalho melhor que outro?

O QUE É UM PROJETO EXCELENTE?

1) A pergunta tem que ser importante

2) Potencial para ser uma observação seminal

O QUE É UM PROJETO EXCELENTE?

Antecipe os resultados antes de realizar o 1o. estudo

Escolha uma área de amplo interesse

Procure uma área ainda não ocupada, mas com potencial

Assista a conferências e leia artigos fora de sua área de interesses (“As novidades surgem da associação até então despercebida entre elementos antigos: criar é recombinar”, J. Monod)

Construa um tema

Encontre um balanço entre projetos de baixo e de alto risco, mas inclua sempre na sua rotina projetos de alto risco (trabalhe 2 dias/semana em projetos não financiados)

Esteja preparado para seguir um projeto na profundidade necessária

Diferencie-se de seu orientador

Não se iluda que pesquisa clínica excelente é mais fácil que pesquisa básica de excelência

Trabalhe concentrado em uma área

Kahn CR, informação pessoal

Os 10 mandamentos na escolha de um projeto de pesquisa

Antecipe os resultados antes de realizar o 1o. estudo

Escolha uma área de amplo interesse

Procure uma área ainda não ocupada, mas com potencial

Assista a conferências e leia artigos fora de sua área de interesses (“As novidades surgem da associação até então despercebida entre elementos antigos: criar é recombinar”, J. Monod)

Construa um tema

Kahn CR, informação pessoal

Os 10 mandamentos na escolha de um projeto de pesquisa

Kahn CR, informação pessoal

LEITURA

PUBLICAÇÃO

TEORIA DOS DEGRAUS

Kahn CR, informação pessoal

Nature, Science, Cell e famílias

Revistas de Sociedades:JCE&M, endocrinology, Diabetes etc.

TEORIA DOS DEGRAUS

Kahn CR, informação pessoal

PUBLICAÇÃO

LEITURA

TEORIA DOS DEGRAUS

Encontre um balanço entre projetos de baixo e de alto risco, mas inclua sempre na sua rotina projetos de alto risco (trabalhe 2 dias/semana em projetos não financiados)

Esteja preparado para seguir um projeto na profundidade necessária

Diferencie-se de seu orientador

Não se iluda que pesquisa clínica excelente é mais fácil que pesquisa básica de excelência

Trabalhe concentrado em uma área

Kahn CR, informação pessoal

Os 10 mandamentos na escolha de um projeto de pesquisa

Esteja preparado para vender suas idéias

Credibilidade localnacionalinternacional

Encontre colegas com valores semelhantes para discutir idéias, planejar experimentos e expressar frustrações

Pós-doutorados e, depois, pós-doutores

É necessário tempo para pensar

Trabalhe bastante

“Quanto mais a centrífuga roda, mais sorte você tem!”

Saad M, informação pessoal

Os 10 mandamentos na escolha de um projeto de pesquisa - ADITIVOS

Quando o Político diz SIM PODE SER

PODE SER NÃO

Quando o Revisor diz NÃO PODE SER

PODE SER SIM

Kahn CR, informação pessoal

Diferenças entre o Político e o Revisor

12/11/2013 50

Muito Obrigado!