boletim olimpico_oficina mackenzie_jun2015.pdf

8
Boletim Mack 2016 Rio, agora é a sua vez! Boletim Informativo - Curso Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie - Edição 1 - Junho de 2015 Saiba mais sobre o mundo das Olimpíadas e também sobre a edição brasileira, que vai acontecer na capital fluminense, em 2016

Upload: anderson-gurgel

Post on 23-Jul-2016

221 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

O Boletim Mack 2016 é produto laboratorial da oficina de Jornalismo Olímpico realizada com alunos do curso de jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie no primeiro semestre de 2015, sob orientação do Prof. Dr. Anderson Gurgel.

TRANSCRIPT

Page 1: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

Boletim Mack 2016

Rio, agora é a sua vez!

Boletim Informativo - Curso Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie - Edição 1 - Junho de 2015

Saiba mais sobre o mundo das Olimpíadas e também sobre a edição brasileira, que vai acontecer na capital fluminense, em 2016

Page 2: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

Mack 2016 Edição 1 - Junho de 2015

2

EDITORIAL Movimento OlímpicoLema Olímpico

André Burger

Linha do Tempo

Presidente do COI, Thomas Bach, atua em defesa do olimpismo

Fernando Frazão/Agência Brasil

Pierre de Coubertin recriou os Jogos Olímpicos em 1896 para que os va-lores transmitidos para as pessoas na Antiguidade pudessem ser aprecia-dos novamente. Para isso, foi criado o Movimento Olímpico, conjunto de organizações como o Comitê Olímpico Internacional (COI), as Federações Internacionais dos Esportes (Fis) e os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs) que, seguindo as regras presentes na Carta Olímpica, pudesse buscar a paz e a integração entre os povos.

Assim, através do esporte, seria possível que, ao menos durante a com-petição, as pessoas teriam um respeito entre elas, além de poder aprender valores culturais e emocionais que podem ser levados para sua vida.

Esse conjunto de valores surgidos na Grécia Antiga deu origem ao que conhece-mos hoje como Olimpismo, uma filosofia que procura levar o espírito olímpico para fora do esporte, ou seja, busca mostrar que a sociedade pode adotar isso como uma forma de vida, criando um mundo com mais harmonia e pacificidade.

1900

Paris: Primeira par-ticipação de mulhe-res na competição.

1924 197219601936

Paris: Pela primeira vez, as disputas foram transmitidas via rádio para os países europeus e para os Estados Unidos.

Berlim:Uma das principais edições dos jogos, quando Jesse Owens (ne-gro americano), venceu em plena Alemanha nazista.

Roma:Cassius Marcellus Clay, co-nhecido depois como Muhammad Ali, conquista a medalha de ouro dos meio-pesados. Ele se tornaria um dos maiores boxeadores de to-dos os tempos.

Munique: Grupo terrorista palestino Setembro Negro in-vade Vila Olímpica, fazendo 9 pessoas da delegação israelense reféns e assassinan-do outros 2 atletas.

1896

Atenas: Primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.

Conheça um pouco mais da evolução das Olimpíadas

Estamos a cerca de um ano do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para amantes do esporte, a aproximação do megaevento é a realização de um so-nho, pois uma Olimpíada é muito mais que as competições que a envolvem.

Uma Olimpíada é a realização de dezenas de competição de alto nível, todas ao mesmo tempo. É o encontro da elite esportiva do mundo em único lugar. É uma festa de povos do mundo todo, etc.

Por fim, é uma celebração do ser hu-mano, um momento mágico da huma-nidade.

Além de tudo o que foi dito acima os Jogos do Rio 2016 também marcam um momento importante para o povo brasileiro, pois é a primeira vez que Brasil e América Sul recebem um even-to dessa magnitude.

Neste boletim, feito pelos alunos da oficina Jornalismo Olímpico, realizada no Mackenzie no primeiro semestre de 2015, tentamos mapear os principais pontos sobre Olimpíadas e sobre Rio 2016. Esperamos que seja um passeio agradável pelo mundo que cerca os jogos que acontecerão no Rio de Ja-neiro no ano que vem.

Boa leitura a todos! E que venham os jogos históricos da América do Sul, do Brasil, do Rio de Janeiro e de todos os fãs de esporte em qualquer lugar.

Expectativa Olímpica

MACK 2016Edição 1 - Junho de 2015

Boletim Informativo da Oficina de Jornalismo Olímpico realizada no primeiro semestre de 2015 na Universidade Presbiteriana Macken-zie.

Editora - Carolina AlbertiEditora Assistente - Deborah Regina Delaye Carvalho

Repórteres: André Burger; Caio Sandin; Caro-lina Alberti; Claudia Ferreira; Deborah Regina Delaye Carvalho; Gabriel Mecca; Gustavo Bi-azolli; Gustavo Iusi; Lucas Farias; Maiara Costa; Paulo Yuzo; Rodrigo Bitar.

Arte: Carolina Alberti e Deborah Regina De-laye Carvalho

Prof. Responsável: Prof. Dr. Anderson Gurgel

Page 3: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

3

Mack 2016 Edição 1 - Junho de 2015

Linha do Tempo

Desvalorização dos atletas amadores

Com os patrocinadores e estrutura centralizadas, poucas pessoas conseguem destaque

Conhecendo o fair play

Gustavo Iusi

Fair play: o contrato entre atletas

Divulgação

O esporte amador no Brasil é muito forte. Muitos atletas, que poderão se tornar de alto nível, sofrem para sair dessa condição. Por isso, o esporte de alto rendimento e o amador ainda andam lado a lado no país. O melhor exem-plo disso é Arthur Zanetti, atual campeão Olimpíco e mundial, treinava com equipamentos feitos pelo próprio pai e em um pequeno ginásio.

O esporte de elite é bem centralizado no Brasil. A região sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) possui as melhores estruturas de equipamento e ginásios. Edvaldo Valério, o primeiro nadador baiano e negro a ganhar uma medalha olimpíca, escreveu sobre isso em 2013, quando falou da falta de es-trutura na Bahia e a desvalorização do esporte amador. “Há a desvalorização dos atletas de esporte amadores, ao contrário do futebol, que eles são super-valorizados”.

É necessário políticas para a inclusão desses atletas em um circuito nacional e o investimento forte nas categorias de base. Assim, o esporte olímpíco, no geral, vai crescer no Brasil.

O fair play prega a ética e a mor-al entre atletas e os demais envol-vidos com os eventos esportivos, reiterando que a honestidade, a lealdade, o respeito e a dignidade estejam sempre presentes.

Quando relacionado ao cumpri-mento de normas e regras que o competidor deve executar, é clas-sificado como formal. No outro caso, é associado ao comporta-mento e aos valores morais de to-dos incluídos no mundo esportivo, além de não ser demarcado por regras escritas, sendo classificado como informal.

Zanetti começou seus treinos com equipamentos improvisados

Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas

20041996199219841976 2008 2012

Montreal: A ginasta romena Nadia Comaneci, 14, conseguiu o primeiro 10 da ginástica nas Olím-piadas Modernas.

Los Angeles: Uma das edições mais polêmicas dos jogos. Nesse evento, houve um número recorde de países, 140. Porém, a União Sovi-ética alegou que os Estados Unidos estavam boicotando os jogos e afas-tou 15 países do eixo socialista.

Barcelona: Pela primeira vez o Comitê Olímpico Internacional admitiu a presen-ça de atletas profissionais e com patroci-nadores, além de permitir que o Dream Team de basquete americano jogasse. Essa edição contou com 172 países.

Atlanta: O Brasil, nesta edição, consegue seu melhor resultado nos Jogos, até então, com 15 me-dalhas, sendo três de ouro, três de prata e nove de bronze.

Atenas: Vanderlei Cordeiro é atrapalhado por um espectador enquanto liderava sua prova, con-seguindo chegar na terceira po-sição. Ganhou, posteriormente, a medalha Barão de Coubertin.

Pequim: O americano Michael Phelps ganhou 8 medalhas de ouro e quebrou sete recordes mundiais, tornando-se o maior campeão olím-pico da era moderna.

Londres: Usain Bolt tor-nou-se o primeiro atleta na história das olimpíadas a ser campeão dos 100m e dos 200m em edições consecutivas.

Gabriel Mecca

Page 4: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

Mack 2016 Edição 1 - Junho de 2015

4

Jogos AntigosSimbolismos marcam os ritos olímpicos: cerimônia do fogo e

tour da tocha por várias partes do mundo são destaques Deborah Regina Delaye Carvalho

Para compreendermos o funciona-mento dos Jogos Olímpicos Moder-nos, devemos, antes de tudo, fazer um passeio pelo tempo e voltar às suas origens mais remotas. Nossa primeira parada? Grécia Antiga.

Os jogos eram uma maneira de ho-menagear os deuses gregos e, cada cidade tinha o seu eleito. Zeus era homenageado em Olímpia, Apolo em Delfos, Poseidon em Corintio e Héracles em Nêmea.

Muito se discute sobre o verdadeiro início dos Jogos Olímpicos. Uma ver-são diz que o deus Héracles começou a realizar algumas competições atléti-cas em memória do rei Augias, morto durante a conquista da cidade de Elis. A outra já aponta para Pélope, avô de Héracles.

Segundo consta, Pélope teria se apaixonado pela filha de Enómao (rei de Pisa), que segundo o oráculo, seria morto pelo próprio genro. De início, o rei se opôs ao casamento da filha, mas logo mudou de ideia. Re-solveu realizar uma prova de corrida de carros, durante a qual ele tentava acertar os concorrentes com uma

Estádio de Olímpia: aonde aconteciam as provas dos Jogos Antigos

Ronny Siegel/ Creative Comm

ons

lança. Aos poucos, cada pretendente foi sendo eliminado, menos Pélope, que acabou subornando um cochei-ro da corte para sabotar o carro do rei, causando-lhe um acidente, que consequentemente acabou com sua vida. Como forma de agradecimento, Pélope acabou organizando alguns jogos na sua região.

Na cidade de Olímpia, principal ci-dade grega da época, os jogos eram realizados em aconteciam de quatro em quatro anos, no dia de Lua cheia após o solstício de verão, uma vez que era nesse momento que o Sol atingia o ponto mais alto de seu bri-lho no hemisfério Norte. Assim sen-do, as corridas e combates eram uma forma de representação do caminho percorrido pelo Sol e suas vitórias so-bre os signos do zodíaco.

Outra curiosidade sobre os Jogos Olímpicos gregos é que três meses antes do início dos jogos, todas as guerras eram suspensas e os solda-dos ficavam proibidos de pegar em armas ou participar de conflitos ar-mados, para que todos chegassem da melhor maneira à cidade.

Ruínas do Ginásio de Olímpia

Ronny Siegel/ Creative Comm

ons

Cópia reduzida em bronze do Dis-cóbolo da Gliptoteca de Munique

Divulgação

Page 5: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

5

Mack 2016 Edição 1 - Junho de 2015

Jogos ModernosHistória dos Jogos Modernos

Gustavo Biazolli

A cada quatro anos, atletas de cen-tenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa un-ião de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, repre-sentando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom rela-cionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos.

A origem das Olimpíadas vieram da Grécia, por volta de 2500 a.C como uma forma de homenagem aos deus-es. Porém só em 776 a.C como forma organizada e com participação de atletas das cidades-estado. No ano de 392 d.C, os Jogos Olímpicos foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I após converter-se ao cris-tianismo, pelo fato das Olimpíadas ser uma manifestação politeísta.

Na Era Moderna, os Jogos Olímpi-cos foram retomados em Atenas no ano de 1986 por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido como Barão de Coubertain.

Vale ressaltar que as Olimpíadas é palco de muitas manifestações políti-cas. Nas Olimpíadas de Berlim (1936), o chanceler alemão Adolf Hilter não ficou para a premiação do atleta

norte-americano negro, Jesse Owens. Só pelo fato de acreditar na superior-idade da raça ariana. Nas Olimpíadas de Munique (1972), um atentado do grupo terrorista palestino Setembro Negro matou onze atletas da dele-gação de Israel. Nas Olimpíadas de Moscou (1980), em plena Guerra Fria, muitos países do Ocidente boico-taram o evento, desencadeando no choro do ursinho Misha na abertura dos jogos. Emocionante e uma marca indelével nos espectadores. Por essas e outras razões que as Olimpíadas são um evento diferenciado.

Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Modernos

Foto: Olym

pic.org

As raízes permanecem

Olimpíadas estão intimamente ligadas à mídia

Carolina Alberti

A relação entre a mídia e os Jogos Olímpicos tem uma relação próxima. Afinal, ela auxilia no desenvolvimento do evento e divulga as modalidades e a competição em si. Contudo, cada vez mais, a mídia exige uma maior espetacularização destes even-tos, impondo vestimentas, horários, enfim, ditando regras. Afinal ela é a responsável por difundir o ideal olímpico e os patrocinadores por trás do evento. A primeira edi-ção dos Jogos Olímpicos transmitidos pela televisão foi em Londres, em 1948, para residências particulares.

As redes sociais, no entanto, têm, cada vez mais, roubando o cenário. A última edição dos Jogos – Londres 2012 - pode ser considerada a edição do Twitter - só no primeiro dia dos Jogos, chegou a 9,66 milhões de tweets. Assim como Rio 2016 tem tudo para ser a do Facebook. A edição de 2008, em Pequim, já tinha sido um sucesso vitualmente. Mostrando uma crescente do mundo virtual nas Olimpíadas.

Com Pierre de Coubertin, os Jogos Olímpicos ganharam uma nova face-ta. Contudo, algumas caracteristicas permaneceram, principalmente nos seus princípios e valores. A super-ação e o respeito ao adversário são duas das caracteristicas que herda-mos dos Jogos Antigos.

Também tornou-se tradição que, em todos as edições, o fogo olímpico seja aceso na Grécia, a fim de recordar a origem classíca do evento, e as raízes culturais de um povo.

Carolina Alberti

l Foto: Jamie M

cDonald G

etty/ImagesVEJA

Cerimônia do fogo olímpico em preparação para Londres 2012

magicw

ebdesign.com.br

Foto: Fabrizio Bensch/ Reuters

Cerimônia de abertura dos jogos de Londres 2012

As redes sociais são o novo obstáculo dos Jogos Olímpicos

Page 6: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

Mack 2016 Edição 1 - Junho de 2015

6

Vamos entrar no clima do Rio 2016?

Lutas

Rio está pronto para as Olimpíadas?

Carolina Alberti

O Rio foi nomeado como país sede em outubro de 2009. Desde então iniciaram-se os preparativos para que tudo estivesse pronto para o dia 5 de agosto de 2016. A primeira medida foi a criação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Parao-límpicos, responsável pela organização destes como um todo.

A menos de 500 dias para os Jogos Rio 2016, existem coisas que estavam plane-jadas e não serão entregues, como a despoluição da Baía da Guanabara, metrô até a Barra da Tijuca, e outras estão atrasadas, obrigando a contratos de emergência, como obras em Deodoro, raia do remo e campo de golfe.

Apesar disso, Adalberto Leister Filho, jornalista que já trabalhou nos Jogos Olimpi-cos, acredita que “em linhas gerais, vamos fazer uma edição bem-suce dida dos Jogos Olímpicos”. “Alguns problemas devem ocorrer, mas isso é regra em qualquer edição olímpica”, comenta. Ele lembra que “caímos nos mesmos erros passa dos” nos quesitu-os preparação e planejamento, mas mesmo assim o evento deve ter bons momentos.

“De maneira geral, espero que o Brasil use os Jogos para deixar um legado social e esportivo importante não só para o Rio de Janeiro, como para o restante do Brasil. Sem dúvida o Brasil deve ter um ganho de imagem no exterior”, afirma Leister Filho.

Marca do Rio 2016 está espalhada pela cidade e pelo país

Foto: Rio 2016/Alex Ferro

Carolina Alberti e Rodrigo Bitar

Possíveis destaques

A esperança do Comitê Olímpico Brasi-leiro é superar as 17 medalhas de Londres 2012. Para alcançá-lo, o Brasil conta com fa-voritismo em algumas modalidades, como voleibol, ginástica artística, judô, natação, pentatlo moderno, handball feminino, vô-lei de praia masculino, atletismo e vela.

Alguns dos atletas que poderão au-xiliar nesta missão são:

Arthur Zanetti: mantendo bons resul-tados desde a última edição dos Jogos, o paulista tem totais condições de levar, novamente, o ouro nas argolas.

Cesar Cielo: campeão Olímpico em Pe-quim e bronze em Londres, o tricampeão mundial é um dos destaques na natação.

Robert Scheidt (foto): recordista de medalhas Olímpicas do país, ao lado de Torben Grael, Scheidt é apenas um dos velejadores brasileiros com chances de medalha. Martine Grael e Kahena Kunze, também serão fortes candidatas.

Rafaela Silva: a primeira brasileira cam-peã mundial do judô é apenas uma das grandes personalidades que podem con-quistar medalhas na modalidade. Sarah Menezes, Felipe Kitadai, Mayra Aguiar e Rafael Silva também são nomes de peso.

Alex Ferro/ Fotos Publicas

Programa OlímpicoDeborah Regina Delaye Carvalho

Os seguintes esportes farão parte do programa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016:

Atletismo

Badminton

Basqueteball

Boxe

Canoagem

Ciclismo

Esgrima

Futebol

Ginástica

Golfe

Halterofilismo

Handball

Hipismo

Hóquei sobre grama

Page 7: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

7

Mack 2016 Edição 1 - Junho de 2015

Lutas

Rio 2016 têm dois novos esportes

Carolina Alberti

Para a trigésima primeira edição dos Jogos Olímpicos, duas novas modali-dades desportivas foram anexadas as 26 já existentes: o rugby e o golfe.

Rugby: Com sete integrantes, a partida é dividida em dois tempos de sete minu-tos cada, objetiva fazer o maior número de pontos que o adversário. Neste es-porte, só é possível passar a bola para trás ou para os lados (só há avanços quando os atletas correm carregando a bola), passes para frente, só chutando a bola. A modalidade foi escolhida, principal-mente, pelo seu dinamismo e curto tem-po de competição. Serão, aproximada-mente, três dias de competição.

Golf: Com competições com quatro dias, os Jogos Rio 2016 contarão com 60 atletas de cada sexo, com limite de dois jogadores por país, a não ser que estes dois atletas estejam entre os 15 primeiros do ranking mundial (estes têm vaga ga-rantida, assim como os atletas brasileiros). As partidas serão em stroke play (con-tagem de tacadas), em 72 buracos (18 por dia), aquele que acertar mais bolinhas em menos tacadas é o vencedor.

Golfe volta ao programa olímpico após mais de um século

Judô

Pentatlo moderno

Natação

Nado sincronizado

Polo aquático

Remo

Rugby

Saltos ornamentais

Taekwondo

Tênis

Tênis de mesa

Tiro

Tiro com arco

Triatlo

Vôlei de praia

Vôlei

Vela

O Brasil se prepara para os jogos de 2016, e alguns esportes que ganham destaque neste período estão sendo esperados. Esportes coletivos como: vôlei, vôlei de praia, basquete e handball atraem um grande público. Os esportes in-dividuais como ginástica artística, judô e natação também compõe o grupo dos mais esperados pelos espectadores.

A primeira venda de ingressos para o evento comprova este cenário. A final do vôlei masculino foi a mais procurada e, na primeira semana de vendas, 1,2 milhão de ingressos foram solicitados para esta modalidade.

Esportes em destaque

Claudia Ferreira

Vôlei é uma das modalidades mais esperadas pelo público na trigésima primeira edição dos Jogos Modernos

Divulgação/FIVB

O povo fala“Estou ansiosa pelas Olimpíadas aqui no Brasil pois, além de ser uma espectadora,

amante e admiradora de todos os tipos de esporte sou uma admiradora de eventos que conseguem unir todas as culturas, diferenças e pessoas em um lugar só, e quando esse lugar é o Brasil, só torna tudo ainda mais especial. Tenho certeza que vamos fazer uma olimpíada linda assim como a nossa Copa do Mundo, porque o Brasil é e sempre foi o país de todos, o país da torcida, o país da hospitalidade, da cortesia, só não é o país dos esportes ainda, mas quem sabe em 2016 não passe a ser, vamos torcer!”

Vitória Bertuzzi,26, estudante de psicologia do Mackenzie

Page 8: Boletim olimpico_oficina Mackenzie_jun2015.pdf

Mack 2016 Edição 1 - Junho de 2015

8

Os Jogos vêm aí. Dicas para se prepararDe braços abertos para o Rio 2016

Uma das sete maravilhas do mundo, o Cristo Redentor abraça a Cidade Maravilhosa

Divulgação R

iotour

Como saber maisCaio Sandin

Há poucos sites e blogs especializados em esportes olímpicos. Uma cobertura que en-globe os esportes e o espírito olímpico é raro, dos cinco sites abaixo, três são do governo e um deixou de existir no último dia 19/05, porque o jornalista foi demitido pelo portal.

O site do COI que publica todas as informações oficiais: http://www.cob.org.br/Outro site com informações dos atletas e dos esportes olímpicos no país: http://

www.brasil2016.gov.br/pt-brEste é um guia sobre os acontecimentos na cidade sede de 2016: http://www.cidade-

olimpica.com.br/O já citado blog, que cobria os esportes que o público não vê enquanto ainda não

ganharam destaque no país: http://esportesolimpicos.ig.com.br/ Por fim, um blog sem apoio de grandes portais e, pela qualidade, merece ser acessa-

do: http://www.surtoolimpico.com.br/

Leitura olímpica Paulo Yuzo

Os relatos dos jogos olímpicos mostram a diversidade dos esportes e as emoções das modalidades menos apre-ciadas pela torcida nacional. Guias e livros sobre os jogos são sempre atualizados para poder ajudar a compreensão desse mundo do esporte. Entre os principais nomes, O Guia dos Curiosos – Jogos Olímpicos, Sonhos Mais que Possíveis - Histórias Reais de Superação, Amor e Determinação em Olimpíadas, Universo Olímpico - Uma Enciclopédia das Olimpíadas, são exemplos de diferentes visões dos jogos.

Divulgação

Conheça mais sobre a sede das Olimpíadas

no BrasilMaiara Costa

O Rio de Janeiro durante as Olimpía-das vai ser mais que jogos. Atrações que agradam a todos, e fogem do comum. Cada região da cidade que receberá os jogos merece uma visita. Em Deodoro, a visita é o Museu Aeroespacial. Na Barra, a Pedra Bonita. No bairro do Maracanã, os arcos da Lapa e em Copacabana, o Jar-dim Botânico é indispensável.

Filmes e documentários para entrar no

clima

Lucas Farias

Cinco filmes destacam a evolução das Olimpíadas e o envolvimento mundial que passou a ter com os anos. “Olympia” é o documentário mais an-tigo, de 1938, e retrata os jogos de Berlim em 1936. Outro clássico, lança-do em 1981, é “Carruagens de Fogo”, baseado em fatos reais de corredores britânicos das Olimpíadas de 1924. Lançados na década de 80, “Running Brave” e “The Jesse Owens Story”. No ano de 1997, “Prefontaine” estrelou nas telinhas e encerrou os clássicos olímpi-cos. Os cinco documentários são muito bem avaliados pelos críticos

Divulgação