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Boletim Médico Médico Sindicalizado é Médico Representado Gratificação mais que merecida pela categoria GDPM Envelopamento fechado pode ser aberto pela Ect. www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260 Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - jan/fev/mar 2010 - nº 128 GDPM Plena Artigo Especial: Câncer de Mama por Dr. Jose Bel Pag 04 RESIDÊNCIA MÉDICA Residentes de diferentes Hospi- tais da grande Florianópolis procuraram o SIMESC para denunciar prejuízos na formação Pag 07 XIII FEMESC: Criciúma prepara-se para sediar importante evento da categoria Pag 10 Pag 15

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Boletim Médico

Médico Sindicalizado é Médico Representado

Gratificação mais que merecida pela categoria

GDPM

Envelopamento fechado pode ser aber to pela Ect.

www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - jan/fev/mar 2010 - nº 128

GDPMPlena

Artigo Especial: Câncer de Mama por Dr. Jose Bel

Pag 04

RESIDÊNCIA MÉDICAResidentes de diferentes Hospi-

tais da grande Florianópolis procuraram o SIMESC para

denunciar prejuízos na formaçãoPag 07

XIII FEMESC: Criciúma prepara-se para sediar

importante evento da categoria

Pag 10 Pag 15

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Artigo: O movimento dos médicos de Lages pela me-lhoria dos serviços de urgência/emergência

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ARTIGO ESPECIAL: CÂNCER DE MAMA

DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESCBalneário Camboriú - Presidente: Pedro Alves Cabral Filho Secretário: Renato Chaves Vargas Tesoureiro: Delmo Dumke Blumenau - Presidente: Geraldo Alves da Silva Secretário: Ronaldo Della Giustina Tesoureiro: Carlos Roberto Seara Filho Brusque - Presidente: Laércio Cadore Secretário: Marco Aurélio Boos Tesoureiro: André Karnikowski Caçador - Presidente: Maria Lucia Macedo Bertolini Secretário - Magali Bianchi Alcantara Tesoureiro - Flavio Scalcon Canoinhas - Presidente: Edson Flavio Colla Secretário: Juliano Brasil Tesoureiro: Saulo Pinto Sabatini Centro Oeste - Presidente: Jonas Natalício de Lima Medeiros Secretário: Auredy Antonio Sella Aguiar Tesoureiro: Gilmar Kruker Chapecó - Presidente: Ana Beatriz Sengik Saez Secretário: Lucinda Ignez Romeu Fernandes Tesoureiro: Gerson Teixeira Zanusso Extremo Oeste - Presidente: Romar Virgilio Pagliarin Junior Secretário: Cláudio Demetro Graciolli Tesoureiro: Miguel Neme Neto Itajaí - Presidente: Marcio Azevedo Moraes Secretário: Jorge Roberto Rebello Tesoureiro: Mauro César A. Machado Jaraguá do Sul - Presidente: Rogério José Guindani Secretário: Maxwell Jorge de Oliveira Tesoureiro: Lucia Tabim de Oliveira Joaçaba- Presidente: Paulo Roberto B. de Albuquerque Secretário: Ramiro Solla Camina Tesoureiro: Hotone Dallacosta

Joinville - Presidente: Hudson Gonçalves Carpes Secretário: Marcelo da Rosa Prates Tesoureiro: Suzana Maria Menezes de Almeida Lages - Presidente: Fernando Luiz Pagliosa Secretário: Laércio Dall’Azen Tesoureiro: Edson Hollas Subtil Laguna - Presidente: Vilberto Antonio Felipe Secretário: Odimar Pires Pacheco Tesoureiro: Odilon Gomes de Assunção Filho Mafra - Presidente: Gabriel Kubis Secretário: Tesoureiro: Denis Griep Carvalho Médio Vale - Presidente: Alfredo Nagel Secretário: Roberto Amorim Moreira Tesoureiro: Lothar Stange Rio do Sul - Presidente: Marcos Luiz Franzoni Secretário: Oscar Manuel Montoya Gomes Tesoureiro: Alexandre de Castro Robles São Bento do Sul - Presidente: Maria da Conceição L. Azedo Secretário: Maria Aparecida Winnikes Pereira Tesoureiro: Iara Machado Marasciulo Tubarão - Presidente: Ilson Ávila Dominot Secretário: Vendramin Antonio Silvestre Tesoureiro: Akilson Ruano Machado Videira - Presidente: Agostinho Julio Bernardi Secretário: Carlos Eduardo Waltrick Tesoureiro: Nelson Rafael Bacega Xanxerê - Presidente: Flavio Filappi Secretário: Luiz Felipe Diniz Fagundes Tesoureiro: Paulo Sergio de Almeida Peres

Publicação do Sindicato dos Médicos do Estado de SCTiragem: 10.800 exemplaresR. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br Email: [email protected] Responsável: Simone Bastos SC 02095-JPFotos: Simone Bastos, Istockphoto, Correio Lageano, Diretoria Executiva de Comunicação da Prefeitura de Criciúma, Marcelo e Terezinha Koerich e Márcio CardosoEditoração e Capa: Júlia Cristina Brancher SonciniImpressão: Odorizzi Editora e GráficaColaboradores: Funcionários e diretores do SIMESC

Presidente: : Cyro Veiga Soncini | Vice-presidente: Vânio Cardoso Lisboa | Secretário Geral: César Au-gusto Ferraresi | 1º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Natividade | 2º Secretário: Ana Cristina Vidor | Te-soureiro Geral: Leopoldo Alberto Back | 1º Tesoureiro: Sonia Ghisi Bristot | Diretores: Imprensa/Divulgação: Renato César L. Polli | Relações Intersindicais: Clayton Miguel Costa | Assuntos Sócio-culturais: Eliane Sil-veira Soncini | Assuntos Jurídicos: Gilberto Digiácomo da Veiga | Adjunto de Assuntos Jurídicos: Roman L. Gieburowski Jr | Formação Sindical e Sócio Econômi-co | Saúde do Trabalhador: Tadeu Ferreira de Paiva | Patrimônio: Valdete da Silva Sant’Anna | Informática: Anamar Lucia Brancher | Apoio ao Graduando: Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Pós-graduando: Jolnei Antonio Hawerroth | Conselho Fiscal: Titulares: Paulo Marcio da Silveira Brunato, Eliana de Oliveira Lopes Nunes, Maristela Agostinha Santos Vieira, Su-plentes: Eduardo Ramos Collares , Cyro Riggenbach Muller, Juliano Augusto Manozzo

EXPEDIENTE

SUMÁRIO

Editorial03Momento Econômico: Implicações da redução da jornada de trabalho06Residência Médica07

10

Expressas20- Plantão de Diretoria- Defensoria Médica 24h- Aposentadoria Especial: Funcionário Público - PLC 555/2010- Lei Antifumo

Pelo Brasil24Novos Filiados23

SIMESC recomenda26SIMESC Presente / Agenda27

Geral - Atendimento Pré-Hospitalar09XIII FEMESC

04 e 05

15 Gratificação mais que merecida pela categoria

Regionais11

Acadêmicos25

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EDITORIAL

GDPM Os médicos servidores públicos estaduais iniciaram o ano

de 2010 com a publicação da Lei nº. 15080, de 04 de Ja-neiro de 2010, que regulamenta a Gratificação de Desem-

penho e Produtividade Médica (GDPM). Com quase três anos de atraso, a "GDPM plena" vem tentar modificar o modus operandi de médicos e gestores nas Unidades Publicas de saúde.Durante este longo hiato, com a remuneração "congelada", houve significativa queda na produtividade de algumas Unidades. O vo-lume de cirurgias, consultas, procedimentos entre outros caiu, e, em alguns casos, caiu muito.Com a regulamentação da GDPM e o comprometimento dos médicos de cumprirem as metas individuais e institucionais a se-rem estabelecidas em Contrato de Gestão, acredita-se que este quadro poderá mudar.Aliado a isso foi viabilizada a possibilidade, a partir do mês de junho de 2010, de percepção de verba indenizatória àqueles que realizarem atividades de média e alta complexidade. Em outras

palavras, o retorno do pró-labore.É a Secretaria de Estado da Saúde reconhecendo a necessidade de remunerar melhor o médico e, ao mesmo tempo, querendo explorar toda a sua potencialidade. A equação, se “resolvida”, de-verá trazer benefícios à população que procura tais serviços.É certo que as condições de trabalho dos médicos precisarão sofrer alterações. E é bom deixar claro, nem tudo poderá ser re-solvido da noite para o dia.Pergunta-se então:- conseguirão as Unidades Públicas trabalhar com metas e objetivos?- saberão os seus dirigentes, os médicos e todos os en-volvidos usar este instrumento de gestão?- estará o gestor da saúde habilitado para conduzir tal pro-cesso?- poderemos, no Estado, trabalhar com princípios consa-grados na iniciativa privada?

A Gratificação Regulamentada

Foto

: Sim

one Bastos

As respostas... só o tempo trará.Sabemos que a gestão de saúde não se resume apenas à administração e comprometimento, existe também a ne-cessidade de recursos financeiros. A regulamentação da Emenda Constitucional 29 (EC 29), que obriga os entes federados a aplicarem recursos mínimos necessários em ações e serviços de saúde, ainda tramita no Congresso Na-cional. A perda anual de recursos é contada em milhões... Não vamos muito longe. Santa Catarina, que é um dos Estados mais "ricos" deste nosso Brasil, aplicou, nos últimos anos, menos que os 12% preconizados.

A transformação da sociedade se dá por mudanças nos paradigmas, ainda que nem sempre seja fácil e provoque as mais variadas reações. A GDPM, através da Lei 15080, vem para mudar a gestão na saúde, alcançando inicialmente as Unidades Públicas mas, como vasos comunicantes, reper-cutindo em todo o sistema.O SIMESC, integrante do COSEMESC, exorta os médicos catarinenses a abraçarem esta nova condição, compro-metendo-se com aquilo que há de melhor na proposta e sugerindo mudanças no que houver de ruim.• A Diretoria.

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É uma doença multifatorial, cujo fa-tor principal é de origem genética ocorrendo alterações na célula com

perda do controle da divisão do DNA no nú-cleo. Essa perda da divisão celular de for-ma fisiológica, pela alteração do seu DNA, dando origem a uma multiplicação desor-denada de células tumorais, faz com que o tumor cresça rápido. Esse crescimento tumoral desordenado agride os tecidos ou órgãos onde se originou o câncer, destru-indo o órgão hospedeiro, aumentando a angiogênese (neo-vascularização), para ali-mentar o crescimento desordenado do tu-mor, tendo como conseqüência, as células tumorais altamente agressivas, destruindo células normais, perda da imunidade, espo-liação protéica, emagrecimento em alguns casos e como conseqüência morte do hos-pedeiro.Como doença multifatorial é preciso, para um tratamento adequado, de uma equipe

multidisciplinar com orientação de um Mas-tologista com formação oncológica, um bom serviço de imagem (Mamografia–US e Punções Biopsias), Quimioterapia, Ra-dioterapia, Cirurgião Plástico, Fisioterapia, Psicoterapia, etc.Como doença multifatorial é preciso, para seu tratamento, que busquemos dentro da Oncologia Mamária uma medicina mais personalizada, pois que além dos fatores genéticos, existe uma grande influência nos hábitos alimentares (gorduras, massas brancas, açúcar), reposição hormonal sem levar-se em conta os fatores de risco, vida sedentária, obesidade, álcool e fumo.No Brasil, o câncer da mama representa o maior índice de morte por neoplasia entre as mulheres. Fatores hereditários represen-tam um risco de 4 a 7%. A doença é mais freqüente acima dos 50 anos, com pouca possibilidade de ser hereditária.Aconselho as mulheres a desenvolverem

o hábito do auto-exame das mamas na primeira semana pós-menstrual, o mais cedo possível, entre os 20 anos de idade em diante. Nas mulheres que não menstruam, habituar-se ao auto-exame no primeiro dia do mês.Não se esquecer de fazer uma leve com-pressão do mamilo e aréola, observando se há saída de secreções anormais pelos ductos lactíferos. Se alguma secreção não láctea sair procure um mastolo-gista, bem como ao encontrar no auto-exame: - Qualquer nódulo na mama – Qualquer alteração ou deformação – Qualquer saliência ou depressão na pele – Qualquer retração ou desvio do ma-milo, descamação ou vermelhidão em torno do mamilo ou aréola – Nódulo duro na axila.

Anualmente após atingir os 35 ou 40 anos, conforme o grupo de risco, submetendo-se a uma mamografia de alta qualidade, interpretada por um profissional qualificado. A mamografia nos mostra o parênquima da mama com suas alterações (Microcalci-ficações – Nódulos – Distorções da arquitetura tecidual). Complementando os achados mamográficos com um bom ultrassom da mama. Em mulheres com idade inferior a 35 anos pedimos somente ultrassom, caso se faça necessário complementamos com outros exames. Em mamas já operadas, mamas densas ou com prótese de silicone, mamas já irradiadas, a US e a Ressonância Magnética constituem métodos complementares de exame importante. O controle das mamas de 6/6 meses com exames clínicos é tam-bém muito importante. Na mamografia as microcalcificações suspeitas são pequenas com menos de 1.0 mm, com formatos irregulares e variados no ducto ou não. Quando elas correspondem a um câncer da mama, geralmente é um tumor inicial, não palpável e com chance de cura de 100%.

Quando pedir exames?

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Confirmado como o segundo tipo mais freqüente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.Raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. Em 2007, foram registradas 11.194 mortes pela doença. Estimam-se para 2010, 49.240 novos casos.O SIMESC convidou nesta edição o Mastologista, Ginecologista e Médico do Trabalho, Dr. Jose Bel, para falar sobre o assunto.

ARTIGO ESPECIAL

CÂNCER DE MAMA X DIA GNÓSTICO X TRATAMENTO

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ARTIGO ESPECIAL

"A redução da mortali-dade é proporcional ao diagnóstico precoce da doença. Detectado pre-cocemente hoje se cura de 80 a 90% dos casos."

 

Importante é podermos contar com a pos-sibilidade de um diagnóstico precoce e um tratamento adequado. O tratamento do câncer da mama como já explanei, de-pende de uma série de fatores prognósti-cos, a combinação desses fatores É QUE NORTEIA A CONDUTA A SER TOMADA.Às vezes cirurgia e complementação com radioterapia, quimioterapia ou hormonio-terapia, fármacos biológicos, ou uma com-binação de todos na maioria dos casos.Alem de uma equipe de confiança e do perfil genético do tumor, há certas coisas básicas como provas de receptores Es-trogênio e Progesterona e HER2. Estas três provas são no tratamento moderno, indis-pensáveis. •

PAF – Punção com Agulha Fina 90% dos casos.Core-Byopsia – Punção com Agulha Grossa com retirada de fragmen-tos de tecido.TumorectomiaHá casos em que se faz necessária a biopsia cirúrgica. Já a estereotaxia é utilizada em lesões não palpáveis, usando um fio metálico para a ori-entação correta para a exérese da lesão.É realizado por um bom serviço de radiologia utilizando de um sistema de computação, o fio é colocado através da pele dentro da lesão, guia-do por US ou Mamografia.Importante lembrar que a bilateralidade do câncer da mama é mais recorrente em cânceres lobulares. Buscamos as características individuais de cada paciente e de cada tumor, para um tratamento que mais se ajuste as suas necessidades. E, este conjunto de fatores de cada tumor se torna muito complicado, pois cada câncer tem as suas características fisiopatológicas, muitas alterações genéticas, às vezes dezenas.

Há uma variedade genética, que permite que algumas pessoas tolerem melhor determinados fármacos e outros com doses idênticas têm rea-ções exageradas ou pouca resposta.Com as pesquisas da genética molecular dos tumores, faz com que os tratamentos sejam cada vez mais complexos e caros.Nos últimos anos os pesquisadores conseguiram desenvolver dez no-vos fármacos para o câncer da mama e há dezenas de outros em pes-quisa.Cada vez mais quem trata câncer de mama, necessita reciclar-se con-tinuamente e dispor de uma equipe de excelência.Há hoje uma medicina mais personalizada, pois cada caso é diferente do outro, isto é uma realidade no câncer de mama.Porque hoje ao entender-se mais da fisiopatologia do Câncer da Mama, das suas variações genéticas, dos fatores imunohistoquímico, com um estadiamento a-dequado, medicamentos modernos, pode-se tratar com grande possibilidade de cura.Sabemos que nos países Europeus e Estados-Unidos, houve nos últimos oito anos, uma redução acentuada de morte por câncer da mama.Também tenho me empenhado para tirar de minhas pacientes o medo fóbico de ter câncer de qualquer tipo.

Tipos de biópsia:

Fique Atento!O câncer de mama normalmente não dói.

Para saber mais:http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/con-nect/inca/portal/home Atenção: As informações neste por-tal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

CÂNCER DE MAMA X DIA GNÓSTICO X TRATAMENTO

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MOMENTO ECONÔMICO

Implicações da redução da jornada de trabalho

Um dos debates quentes do mo-mento é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de redução

da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, causadora de muita polêmica e forte oposição do empresariado. O tema, de fato, é complexo. O tempo que o tra-balhador dedica ao trabalho não se re-sume à jornada propriamente dita, já que vários aspectos relacionados ao desem-penho do trabalho acabam por reduzir o tempo livre do trabalhador, o qual ele poderia dedicar a outras esferas da sua existência, como família, religião, estudo, cuidados com o corpo, etc. É o caso, por exemplo, das atividades de qualificação que, na maioria das vezes o trabalhador realiza fora da jornada de trabalho, e que visa melhorar sua condição profissional, a qualidade e a própria produtividade do trabalho. Por motivos variados (ausên-cia de planejamento estratégico, falta de visão de longo prazo, etc.) são bastante raros os casos em que a empresa des-tina uma parte da jornada laboral para o exercício das atividades de qualificação. Um dos fatores de forte redução do tem-po livre do trabalhador é aquele usado para deslocamento, especialmente para os trabalhadores que vivem nas periferias das cidades. Como o tempo gasto não é considerado tempo de trabalho, por-tanto é não-remunerado, as crescentes dificuldades para o deslocamento nas zonas urbanas, reduzem o tempo que poderia ser dedicado as demais esferas da vida, além do trabalho. O fenômeno pode ser observado através da realidade dos trabalhadores da indústria de alguns

municípios do Estado. Muitas vezes o trabalhador sai de casa às 13h para tra-balhar e retorna por volta de 01h da manhã do dia seguinte, completando 12h seguidas de jornada laboral. Sem contar o tempo de preparação para o trabalho, que é anterior à hora de saída de casa. Dessa forma, o tempo gasto com ativi-dades relacionadas ao trabalho é bem superior à jornada legal, de 44h semanais.Além dos aspectos mencionados, a redução da jornada de trabalho seria também uma forma de o trabalhador se apropriar dos ganhos de produtividade que foram muito expressivos nos últimos anos. Segundo dados do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento da produtividade do trabalho en-tre os anos de 1988 e 2008 está em torno de 84%, para a indústria de transforma-ção brasileira. Como o salário médio real, nos últimos anos, praticamente se man-tém o mesmo, o expressivo crescimento da produtividade do trabalho poderia ser transformado na redução da jornada le-gal de trabalho no Brasil, fato este que ocorreu pela última vez há quase 22 anos, no Processo Constituinte de 1988.Além da jornada efetivamente trabalhada no Brasil ser muito longa, convivemos com a ausência de limitação semanal, mensal ou anual para a realização de horas extras. Em diversos países, como Argentina, Uruguai, Alemanha, França, há limitação anual para a realização de horas extras que ficam entre 200 e 280 h/ano, em torno de 4 horas extras por semana. Portanto, além da longa jorna-da, os trabalhadores realizam horas ex-

tras com muita freqüência, prolongando ainda mais a jornada efetiva de trabalho. Outro aspecto que deve ser levado em conta é a flexibilização da jornada de tra-balho, que se elevou em função de que as formas tradicionais de flexibilização do tempo (como a hora extra, o trabalho em turno, o trabalho noturno, as férias coletivas), somaram-se a novas formas, como a jornada em tempo parcial, o ban-co de horas e o trabalho aos domingos.Além da duração efetiva da jornada, o tempo de trabalho no Brasil vem sendo intensificado em função das várias inova-ções técnico-organizacionais implementa-das pelas empresas como, por exemplo, a polivalência, a concorrência entre os gru-pos de trabalho, as metas de produção e a redução das pausas. Além disso, a redução da jornada poderia auxiliar muito na qualificação do trabalhador, tão re-clamada pelas empresas. Como um tra-balhador que fica até 16 horas envolvido com o trabalho, juntando jornada regular, horas extras e deslocamento, irá estudar? A redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, tende a provocar um círculo virtuoso na economia, combinan-do: a ampliação do emprego; a expansão do mercado interno; a elevação dos níveis da produtividade do trabalho; a melhoria da competitividade do setor produtivo; a redução dos acidentes e doenças do tra-balho; a maior qualificação do trabalhador e um maior crescimento econômico com melhora da distribuição de renda.•

44 40

José Álvaro de Lima Cardoso Economista e Supervisor-Técnico do

DIEESE em Santa Catarina

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RESIDÊNCIA MÉDICA

Médicos estão preocupados com o aprendizado e principalmente com o descaso com a população. Segundo informações existem pacientes que aguardam cirurgia desde 2003

Cansados de aguardar por soluções dos órgãos competentes, os Resi-dentes de Hospitais da grande

Florianópolis reuniram-se com o SIMESC na tentativa de solucionar o problema que se estende há algum tempo. O encontro ocorreu na sede da entidade, no dia 11 de março, reunindo os Drs. Jorge Abi-Saab Neto, representando a Maternidade Car-mela Dutra, Nicolau Fernandes Kruel, pelo hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes, Sérgio Wilson Duwe e Sérgio Murilo Steffens, representando a Comissão Estadual de Residência Médi-ca (CERM), os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa, Jolnei Hawerroth e o assessor jurídico, Ângelo Kniss, representando o Sindicato, representantes da Associa-ção Catarinense de Médicos Residentes (ACMR), além do número expressivo de residentes.O Dr. Cyro abriu a reunião fazendo um breve relato a respeito dos assuntos em pauta. Na ocasião, o Dr. Jorge relatou as dificuldades encontradas pela falta de anestesistas na Maternidade. Informou ainda, que mais bolsas de residência de-veriam ser oferecidas para os serviços

com desfalque. Frisou a importância da abertura de residência de anestesiologia, ponto que levam para a discussão com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), no dia 16 de março. Colocou ainda que uma estratégia emergencial, de curtíssimo pra-zo, para a crítica situação, seria remane-jar o pessoal. Outra solução, em médio prazo, seria a contratação de empresas terceirizadas, para oferecer serviços de anestesia, até que os concursados sejam admitidos e remanejados.Em seguida, o representante dos resi-dentes da cirurgia do hospital Regional informou que a situação é crítica e que vários pacientes se encontram em estado lastimável. “Entre o final de dezembro de 2009 até meados de fevereiro de 2010, apenas uma cirurgia eletiva foi realizada”, disse o profissional. Avisou ainda, que os residentes da cirúrgica, após realizarem as visitas nas unidades, ficam sem atividades, procurando tarefas para cobrir este tempo ocioso. Disse também, que a Direção do Regional e os órgãos competentes foram procurados inúmeras vezes e até o mo-mento nada havia sido resolvido. Das 76 vagas disponíveis hoje no Hospital para

anestesistas, apenas 22 são ocupadas.O representante dos residentes em oftal-mologia do Regional também se manifes-tou. Explicou que a situação é crítica e que o nosocômio é o único que realiza uma série de cirurgias oftalmológicas. “A situa-ção não prejudica apenas a população, que está sofrendo com esta realidade, mas também nossa formação e a car-reira profissional”, expôs. Foi repassado também que a Direção do Regional está ciente da possível paralisação, caso nada seja proposto.No decorrer da reunião os médicos re-presentantes de outros Hospitais tam-bém se manifestaram, concordando que a situação do Regional e da Maternidade é muito mais crítica do que se imaginava. Igualmente o tiveram os representantes da CERM e os demais médicos staffs pre-sentes.Depois de diversas discussões ficou de-cidido que o SIMESC agendaria uma reunião com a SES, com a presença da ACMR, dos residentes, dos preceptores e da CERM, para o mais breve possível. E isso aconteceu.•

Depois da reunião do dia 11/03 - www.simesc.org.br - com os residentes, o SIMESC se prontifi-

cou em agendar uma reunião com a SES, que ocorreu no dia 17/03, para definir a problemática situação dos residentes de cirurgia, oftalmologia e ginecologia.Depois de diversas discussões e aná-

lises, a SES firmou compromisso com os residentes informando que deslocaria anestesistas de outras unidades para o Hospital Regional São José Dr. Homero de Miranda Gomes, um dos nosocômios mais prejudicados. Informou ainda, que iria redistribuir internamente os anestesis-tas para atender os diversos serviços, que

contrataria também anestesistas através de processos seletivos. Reforçou que re-alizaria concurso público e contrataria, em caráter emergencial e temporário, uma empresa para suprir o serviço de aneste-sia. Manifestou também intenção de am-pliar o número de vagas para residência médica em Anestesiologia.

SES firma compromisso com os Residentes

Residentes de diferentes Hospitais da grande Florianópolis procuraram o SIMESC para denunciar prejuízos na formação

1 - Residentes de diferentes Hospitais da grande Florianópolis procuraram o SIMESC para denunciar prejuízos na formação

2 - SES firma compromisso com os Residentes

3 - A ACMR tem nova diretoria

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Na ocasião estiveram presentes os dire-tores do SIMESC, Drs. Cyro Soncini e Jol-nei Hawerroth, representantes dos Hospi-tais, da Comissão Estadual de Residência Médica (CERM), residentes de diferentes especialidades, o Superintendente dos Hospitais Públicos Estaduais, Dr. Roberto Eduardo Hess de Souza, e sua equipe, representando a SES. Após a reunião o SI-MESC entrou em contato com o Hospital Regional e a Maternidade Carmela Dutra que passaram as seguintes informações: - Segundo o residente (R2) do Hospital, Dr.

Giorgio Sandins Bez Batti, após a reunião com a SES houve uma melhora quanto ao número de cirurgias realizadas no local, porém um longo caminho ainda terá que ser percorrido para alcançar a excelência dos procedimentos a serem realizados. Novos problemas surgiram. Existem salas cirúrgicas, anestesistas, porém faltam fun-cionários.- Informou ainda, que os residentes de ci-rurgia da oftalmologia estão sendo preju-dicados, pois apenas cirurgias de alta complexidade, realizadas pelos Staffs, es-

tão ocorrendo. As cirurgias “mais simples” não estão acontecendo, devido ainda a falta de anestesistas.- O preceptor da Residência Médica da Maternidade Carmela Dutra, Dr. Jorge Abi-Saab Neto, informou que houve uma melhora considerável no volume cirúrgico e que a SES está em fase de contratação de cinco novos anestesistas, o que irá co-laborar com as atividades da residência médica.

A ACMR tem nova diretoria

No dia 27 de fevereiro de 2010 ocorreu a posse da diretoria da Associação Catarinense dos Médicos Residentes do Estado de Santa Catarina (ACMR). A nova gestão é composta:

PRESIDENTE: Graziela Zibetti Dal Molin - CRM: 15097/SC - Email: [email protected] VICE-PRESIDENTE: Mário Octávio Tha Marques - CRM 15051/SC - Email: [email protected] TESOUREIRO: Marcelo Belli - CRM: 14788/SC - Email: [email protected] 1ª SECRETÁRIO: Thaise Pelizzaro de Oliveira - CRM: 11598/SC - Email: [email protected] 2ª SECRETÁRIO: Elaine Cristina Caon de Souza - CRM: 15054/SC - Email: [email protected]

A Associação Catarinense dos Médicos Residentes do Estado de Santa Catarina (ACMR), fundada em 23 de agosto de 1973, é uma entidade civil de âmbito Estadual de duração ilimitada, sem fins econômicos, constituída pelos Médicos Residentes vinculados à Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e que se rege pelo presente estatuto.

1 - A ACMR é filiada a entidade representativa dos médicos residentes em âmbito nacional.

A ACMR tem por objetivos:

empenhar-se na manutenção, ampliação e qualificação dos programas de residência existentes, bem como apoiar a cria-ção de novos programas, quando estes preencherem requisitos mínimos de qualificação; participar e aprimorar os critérios de seleção, treinamento e avaliação dos médicos residentes no decurso do treinamento; promover o intercâmbio entre os médicos residentes; promover e divulgar a produção científica de seus associados; estabelecer relação de cooperação com outras entidades médicas e de representação dos acadêmicos do curso de medicina; promover permanente assessoria aos associados, quanto aos aspectos educacionais, éticos e trabalhistas de residência médica e outros relacionados à residência médica; estabelecer relação de cooperação e participação ativa junto às entidades representativas dos médicos residentes nos níveis estadual e nacional.•

BREVE HISTÓRIO ACMR

O SIMESC tem parceria estabelecida com a ACMR desde o ano de 2001.

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Fotos: GoogleATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Regionais em destaque

O atendimento pré-hospitalar é um tipo de assistência emergencial que merece destaque pelas suas

peculiaridades. Este tipo de assistência se caracteriza por ser realizado fora do ambiente tradicional da atenção à saúde. Os profissionais se deslocam para o local onde o paciente necessita de cuidados considerados urgentes, isto é, que ne-cessitam de atendimento em um breve período de tempo. O serviço é acionado pelo próprio paciente, por um familiar ou por outras instituições sociais, como polícia ou bombeiros. Existe uma central de atendimentos, onde existe sempre a figura de um médico responsável pela regulação do sistema. Esta triagem à dis-tância seleciona os casos onde existem indícios ou indicativos desta situação de urgência.No Boletim anterior, tratou-se dos tipos de serviços emergenciais em Florianó-polis. Foi enfatizado que o atendimento pré-hospitalar compreende três etapas: atendimento na cena do acidente; transporte rápido e com segurança até o hospital e a chegada no hospi-tal. Uma assistência adequada e qualifi-cada é fundamental para que o paciente chegue ao hospital com vida. Estatísticas norte americanas revelam que metade dos acidentes e de números de óbitos registrados poderia ser evitado se tivesse um atendimento adequado.Florianópolis possui o Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgência (SAMU 192), público, e os serviços da HELP e SOS UNIMED, privados.Nesta edição, o SIMESC destacará tam-

bém os serviços oferecidos nas regionais de Joinville, Blumenau, Chapecó, Tu-barão, Lages e Videira.Verificou-se que as regionais seleciona-das possuem os mesmos serviços exis-tentes na capital. É sabido que o SAMU é um dos mais utilizados, principalmente por ser público. O SAMU é um serviço de saúde desen-volvido pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, em parceria com o Ministério da Saúde e as Secre-tarias Municipais de Saúde organizadas macrorregionalmente.É responsável pelo componente Regu-lação dos Atendimentos de Urgência, pelo Atendimento Móvel de Urgência da Região, e pelas transferências de pa-cientes graves da região. Faz parte do Sistema Regionalizado e Hierarquizado, capaz de atender, dentro da região de abrangência, todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de urgência ou emergência, e transportá-los com se-gurança e acompanhamento de profis-sionais da saúde até o nível hospitalar do Sistema. Além disto, intermedia, através da central de regulação médica das urgências, as transferências inter-hospitalares de pa-cientes graves, promovendo a ativação das equipes apropriadas e a transferên-cia do paciente.A distribuição das Centrais de Regula-ção, das Unidades de Suporte Avançado de Vida (UTI Móveis) e das Unidades de Suporte Básico de Vida segue critérios estabelecidos pelo Gestor Estadual, no caso das UTI Móveis, e pelos gestores

municipais organizados regionalmente para a distribuição das Unidades de Suporte Básico de Vida, sendo que a configuração inicial foi detalhada no Pla-no de Atenção às Urgências do Estado de Santa Catarina.No Estado existem 08 (oito) SAMU de abrangência macrorregional, isto é, aten-dem a todos os cidadãos em sua região: SAMU Chapecó, SAMU Florianópo-lis, SAMU Sul, SAMU Norte-Nordeste, SAMU Vale do Itajaí, SAMU Foz do Itajaí, SAMU Meio-Oeste, SAMU Planalto Ser-rano. Além dos SAMU regionais existe uma equipe do SAMU Estadual e uma outra equipe do SAMU Aéreo. Cabe ao SAMU Estadual todas as regulações que ex-trapolem a área de abrangência de cada região, relacionadas aos transportes inter-hospitalares de pacientes graves e quando houver necessidade de regula-ção de urgência ou de transferência de pacientes graves para outro estado do Brasil.Além disto, o regulador estadual apóia todas as centrais regionais de regulação de urgência do SAMU, orientando os médicos reguladores quando solicitado e ativando todos os meios possíveis para a garantia do bom atendimento e o mais adequado a cada situação.Os serviços como HELP e UNIMED são bastante utilizados, porém são privados “selecionando” assim, o público-alvo.•

GERAL

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XIII FEMESC

Criciúma prepara-se para sediar importante evento da categoria

O Presidente do SIMERSUL considera o acontecimento um marco nas discussões dos problemas da classe médica servindo de exemplo, com certeza, para as demais enti-

dades de outros Estados

Fundado em 06 de janeiro de 1880 e considerado o maior produtor nacio-nal e segundo maior produtor mundial

de pisos e azulejos, o município de Criciú-ma é rico em cultura e recursos naturais. É também o terceiro maior pólo nacional na produção de jeans e o maior pólo estadual do setor de confecções. E é esta cidade, com mais de 188.000 mil habitantes, que será sede do mais importante evento das entidades médicas do Estado, o Fórum

das Entidades Médicas do Estado de Santa Catarina (FEMESC), que este ano está na 13ª edição.O evento que ocorrerá nos dias 11 e 12 de junho de 2010, será organizado pelo Conselho Superior das Entidades Médi-cas de Santa Catarina (COSEMESC) e coordenado pela Associação Catarinense de Medicina (ACM). O Fórum trará como pauta a Judicialização da Medicina e as mesas redondas irão apresentar melhor o

assunto.O encontro, que acontece desde 1997, d iscute todos os anos as ações do COSEMESC para os próximos 12 meses, sendo que os resultados refletem direta-mente no dia-a-dia dos profissionais, por isso da importância da participação de to-dos.Mais informações nos telefones (48) 3223-1030/1060, em www.simesc.org.br além da ACM, CREMESC e SIMERSUL.•

Como Chegar

Acesso rodoviário pela BR-101, 192km ao sul de Florianópolis e 90km ao norte da divisa com o Rio Grande do Sul. Aero-porto a 15km de distância do centro da cidade, em Forquilhinha.

É com grande satisfação e expectativa que a cidade de Criciúma aguarda a realização do XIII FEMESC. Sabemos da importância do evento que se considera um marco nas discussões dos problemas da classe médica servindo de exemplo, com certeza, para as demais entidades de outros Estados. O evento demonstra a preocupação das entidades médicas que compõe o COSEMESC, para com os problemas do cotidiano dos colegas, procurando dar um norte, definindo posições e demonstrando para a sociedade essa mesma preocupação. Esperamos uma grande participação e estamos trabalhando para isso. Podem os colegas que aqui vierem es-tarem certos de que todo o planejamento desse evento foi pensado e programado com muito carinho na expectativa de recebê-los.

ProgramaçãoDia 11 – Sexta-feira20h30min – Solenidade de Abertura21h00min – Conferência: A Judicialização da Medicina - Conferencista: Dr. Paulo Moritz, juiz de direito22h00min – JantarDia 12 – SábadoDas 09h00min às 10h00min – MESA REDONDA I• Solicitação Judicial de Prontuário (visão CREMESC)• Designação do médico perito e valores de honorários (visão SIMESC)•Abordagem do Judiciário sobre os temas acima10h30min - INTERVALODas 11h00min às 12h00min – MESA REDONDA II• Medicamentos e procedimentos de alto custo: papel da Câmara Técnica de Medicamentos (CATEME) – (visão ACM)• Rol de procedimentos não contemplados nos planos de saúde: de quem é a respon-

sabilidade? Federação Estadual das Cooperativas Médicas de Santa Catarina (FECOMED)• Visão da Promotoria e do Judiciário sobre os temas acimaDebate (30 min)13h00min – ALMOÇO14h30min – Sessão Plenária• Conclusões e Propostas• Carta de Criciúma17h00min – Encerramento• Transmissão da Coordenação do COSEMESC

Quais as expectativas do presidente do Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL), Dr. Gervani Bittencourt Bueno?

O Fórum é gratuito. Não perca esta oportunidade!!

Fotos: Diretoria Executiva de Comunicação da Prefeitura de Criciúma

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REGIONAIS

BRUSQUESIMESC reúne-se com Hospital Evangélico

No dia 28 de janeiro, o SIMESC esteve presente em Brusque para debater, com a direção do Hospital e Maternidade Cônsul Carlos Renaux (Evangélico), a adoção do sobreaviso médico remunerado. O assunto estava presente na pauta de negociação do Corpo

Clínico/Hospital desde o ano de 2009, tendo merecido por parte da administração o compromisso de reiniciar as tratativas em março de 2010. Os dirigentes sindicais foram recebidos pelos senhores Carlos Kuhn, presidente da Associação Hospitalar, e Rubens Ulber, diretor financeiro, que se comprometeram, após longa conversa, a responder com brevidade a esta solicitação dos médicos. Representaram o SIMESC os Drs. Cyro Soncini (presidente), César Ferraresi (secretário geral), Laércio Cadore (presidente regional) e Marco Boos (secre-tário regional), além do Dr. Rodrigo Leal, advogado. Também se fez presente o Dr. Joel Mendes, diretor clínico do Hospital Evangélico.•

Médicos decidem parar

No dia 16 de março, o SIMESC retornou ao município de Brusque e realizou re-união com os médicos do Corpo Clínico do Hospital supra-citado. Na ocasião,

os médicos presentes decidiram por um indicativo de paralisação das atividades do sobreaviso médico, em todas as especialidades, a partir das 08h00min do dia 4 de maio. A decisão foi tomada em virtude da Direção daquele hospital não ter honrado compromisso anteriormente assumido (“... so-licitamos paciência dos doutores para reiniciar as tratativas em março de 2010”), requerendo que esta discussão seja sobrestada até que as condições financeiras o permitam.Segundo os médicos, a situação destes não está entre as prioridades do Hospital. Os investimentos estão sendo direcionados à realização de obras, aquisição de equipamentos e melhorias operacionais. Foi enfatizado pelos presentes que enquanto o Hospital não refizer suas prioridades, haverá dificuldade no relacionamento com o Corpo Clínico.Ao término da reunião ficou acertada a convocação de uma Assembléia Geral do SIMESC, para o dia 13 de abril, em Brusque, para que os médicos deliberem a respeito da paralisação citada. O Sindicato dos Médicos enviará ofício à Administração do Hospital informando a decisão do Corpo Clínico e reafirmando a disposição de permanecer aguardando uma proposta objetiva. Neste dia, representaram o SIMESC os Drs. Cyro Soncini (presidente), Vânio Lisboa (vice- presidente), Laércio Cadore (presidente regional), Marco Boos (secretário regional), além do Dr. Erial Haro, assessor jurídico.•

ITAJAÍ

O Sindicato, em comitiva formada pelos Drs. Vânio Lisboa, César Ferraresi e Zulma Carpes, além dos diretores regionais os Drs. Mauro Machado, Márcio Azevedo e Jorge Rebello, o assessor jurídico, Dr. Rodrigo Leal, a coordenadora Terezinha Koerich

e o funcionário Marcelo Koerich, estiveram presentes na Assembléia Geral Extraordinária do Corpo Clínico do Hospital e Materni-dade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, no dia 11 de fevereiro, quando os componentes do Corpo Clínico decidiram aceitar a proposta da diretoria do citado hospital (posição inicialmente tomada), para o pagamento do sobreaviso a partir de 1° de abril de 2010. Foram definidas 11 especialidades médicas (Urologia, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Cirurgia Torácica, Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia, Endoscopia, Anestesia, Hemodinâmica, Imagem e Cirurgia Bucomaxilar) para o sobreaviso no Marieta. Os valores para pagamento, correspondente a um terço da hora plantão, foram rateados entre o hospital e a Prefeitura Municipal de Itajaí, conforme acerto verbal entre aqueles médicos e a prefeitura, no mês de dezembro de 2009. O valor do plantão presencial passou de R$ 25,00 para R$ 30,00 reais a hora, a partir de janeiro de 2010, e a chamada remunerada, para aqueles especialistas que não compõem a escala de sobreaviso, foi de R$120,00, também a partir de 1° de abril. O SIMESC encampa a luta pelo sobreaviso médico remunerado em todo o Estado, e fica satisfeito quando os acordos são firmados.•

Definido pagamento do sobreaviso médico e aumento da Hora Plantão

Fotos: Marcelo Koerich

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REGIONAIS

BLUMENAUSanta Isabel passa a remunerar sobreaviso médico

Finalmente, depois de várias reuniões, discussões, o hospital Santa Isabel de Blumenau deliberou o pagamento dos médicos que realizam sobreaviso. Ficou definido que a hora de sobreaviso seria de R$ 6,50 (seis reais e cinqüenta centavos), totalizando

R$ 4.680,00 (quatro mil e seiscentos e oitenta reais) mensais. As especialidades contempladas são Anestesiologia, Cirurgia geral, Gastroenterologia, Ginecologia, Nefrologia, Neonatologia, Neurologia Clínica, Neurocirrugia, Obstetrícia, Ortopedia, Otorrino, Pneu-mologia, Radiologia, Urologia e Vascular.Segundo informações do Diretor e do Vice-Diretor do Corpo Clínico do Santa Isabel, o total do pagamento será de R$ 70.200,00 (setenta mil e duzentos reais), valor que nenhum Hospital no Estado tem por igual, isso com base nas colocações do SIMESC e CREMESC sobre a situação de pagamentos de sobreaviso em Santa Catarina, nos quais se pagam as especialidades básicas em alguns hospitais.•

CANOINHASSIMESC vai à Canoinhas reforçar as atividades desenvolvidas pela entidade

O SIMESC, representado pelos diretores Cyro Soncini (presidente), César Ferraresi (secretário geral), Zulma Carpes (1ª secretária), além do Dr. Ângelo Kniss (assessor jurídico) e da coordenadora administrativa Terezinha Koerich, foi recebido em audiência, no

dia 9 de março, pelos Diretores da UNIMED/Canoinhas, Drs. Ademir Pereira (presidente) e Wagner Pelágio (vice-presidente), para debater assuntos ligados à ação do Sindicato e à presença efetiva no Planalto Norte Catarinense. Além de assuntos pontuais, ouvi-ram a manifestação da Diretoria SIMESC que reafirmou o compromisso com toda Santa Catarina. Os diretores regionais Drs. Edson Colla (presidente regional) e Juliano Brasil (secretário regional), também presentes à reunião, complementaram que o fortalecimento da categoria se dá pelo crescimento de suas entidades representativas, em especial o Sindicato, e o engajamento da cooperativa no processo de filiação ao SIMESC é de suma importância. Foi firmado o compromisso de levar este debate para a cooperativa muito em breve, com a presença dos diretores regionais e da executiva do SIMESC.À noite, também na sede da UNIMED, foi realizada uma reunião com os médicos da região, em número expressivo. Os colegas de Canoinhas, Três Barras, Major Vieira, puderam ouvir explicações a respeito das ações desenvolvidas pelo Sindicato (Defensoria Médica 24h, Plantão de Diretoria, Assessoria Previdenciária, etc.) e obter respostas para as dúvidas existentes. Dentre os temas abordados pode-se destacar: insalubridade, sobreaviso, “pejotização” (pessoa jurídica), plantões hospitalares, relações trabalhistas, PCV – Estado, normas da ANS, aposentadoria especial. Presente à reunião, o Dr. Elói Queje, médico e prefeito de Três Barras, relatou que apesar de ter melhorado a condição de remuneração e contratação dos médicos, está encontrando dificuldades para viabilizar os trabalhos na maternidade. O presidente do Sindicato comentou que todos devem buscar o entendimento, caminho mais curto para solucionar os problemas existentes. Ficou visível que em Canoinhas há muito que se conversar e repactuar, tarefa para as lideranças médicas da região. No encerra-mento da reunião, o Dr. Edson Colla colocou-se à disposição dos colegas para encaminhar as ações sindicais na região. Dr. Cyro afirmou ser o SIMESC um Sindicato Estadual, com mais de quatro mil filiados, mas que mesmo com este número expressivo, precisa reforçar a presença da entidade na região. Reafirmou o comprometimento do Sindicato com as causas médicas e com os médicos catarinenses. Após duas horas de proveitosa reunião, o Dr. Ademir convidou todos os presentes para um saboroso churrasco.•

Médicos do Hospital Santa Isabel conseguem atingir meta tão aguardada

Duas reuniões aconteceram neste dia, com os diretores regionais do Sindicato e os diretores da UNIMED/Canoinhas e com os médicos da região

Foto: Google

Foto: Terezinha Koerich

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REGIONAIS

MAFRAComitiva do SIMESC realiza reunião de trabalho em Mafra

Aproveitando a visita à Canoinhas, no dia seguinte (10/03), a Diretoria Executiva do SIMESC realizou uma reunião de trabalho em Mafra, com o Dr. Gabriel Kubis (presidente regional SIMESC), além de alguns médicos filiados que, tendo questões a esclarecer/

resolver, lá compareceram. O primeiro assunto foi sobre as ações a serem desenvolvidas pela Diretoria Regional, tanto na organiza-ção interna (reuniões periódicas, atas, encaminhamentos), quanto na busca de novos filiados e redução da inadimplência. Dentre os assuntos suscitados pelo Dr. Gabriel destacam-se a cobrança da Contribuição Sindical, as dificuldades para assegurar vagas aos pacientes que chegam à Emergência do Hospital, a contratualização. Os médicos presentes trouxeram ao debate questões previdenciárias, piso salarial dos médicos, CBHPM, entre outros.•

JOINVILLEGDPM foi um dos assuntos levantados na reunião de Joinville

O SIMESC esteve em Joinville, no dia 18 de março, ocasião em que os diretores da entidade puderam debater, com os médi-cos presentes, assuntos de interesse da categoria. Inicialmente, o presidente SIMESC, Dr. Cyro Soncini, trouxe à mesa as

questões relacionadas à GDPM e a lei nº15080, que a regulamenta. Apresentou ainda, auxiliado pelos demais diretores, o texto da Lei, destacando os principais artigos e os avanços. Vários colegas questionaram sobre a plena aplicação e o Dr. Cyro informou que o COSEMESC acompanhará os desdobramentos. A primeira avaliação, prevista para abril (referente ao período de out/09 a mar/10), baseia - se no desempenho individual e as próximas nos critérios individuais e institucionais. Também foi lembrado sobre o retorno do pro-labore, para média e alta com-plexidade, que acontecerá a partir do mês de junho. Seguindo, a assessora previdenciária do SIMESC, Dra. Lucila Moura Santos Cardoso, prestou esclarecimentos a respeito da Aposentadoria Especial. Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de “... garantir, aos filiados à entidade sindical ora impetrante, o direito de ter os seus pedidos de aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente...", não existe encaminhamento objetivo até agora. O SIMESC protocolou Reclamação Judicial junto ao STF contra o Ministério da Saúde (e outros...), ainda sem definição. A Dra. Lucila alertou os médicos para que não aceitem a aposentadoria pela mé-dia dos vencimentos, pois isto não é aposentadoria especial! Apresentou o PLP555/10, informando que está tramitando no Congresso Nacional, regulamentando esta matéria para os servidores públicos de todos os poderes. Encerrou a participação colocando-se à disposição de todos. Por fim, os médicos obstetras da Maternidade Darcy Vargas apresentaram manifesto dirigido a Direção daquela unidade, denun-ciando a carência de profissionais e o grande desgaste destes. O SIMESC comprometeu-se em contatar a SES para assegurar a existência de vagas para obstetras no próximo concurso a ser lançado. Ao encerrar a reunião, o Dr. Cyro agradeceu a presença de todos e o empenho da Diretoria Regional de Joinville, representada pelos diretores, Drs. Marcelo da Rosa Prates e Suzana Maria Menezes de Almeida.Pela Diretoria Executiva estavam também presentes os Drs. Vânio Lisboa (vice- presidente), Sonia Bristot (1ª tesoureira), Eliane Soncini (diretora de assuntos sociais e culturais) e Tanise Damas (diretora de apoio aos graduandos em medicina). Também acompanhou a comitiva o Dr. Erial de Haro (assessor jurídico) e o funcionário Marcio Cardoso (apoio administrativo). A recepção dos médicos foi realizada pela Sra. Cecille Carpes, esposa do presidente regional, Dr. Hudson Gonçalves Carpes.•

Foto: Terezinha Koerich

Foto: Márcio Cardoso

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REGIONAIS

LAGESA saúde de Lages pede ajuda há muito tempo

Em outubro de 2009, o SIMESC esteve em Lages para tratar de alguns assuntos, entre eles sobre a luta dos médicos do hospital Nossa Senhora dos Prazeres pela remuneração do sobreaviso, que vem solicitando pagamento desde o ano de 2008, infrutifera-mente. Outro ponto foi sobre a situação precária do atendimento na emergência do hospital supracitado, conforme relato do Dire-tor Clínico e do Chefe do Setor, por ser uma cidade pólo, a de-manda tem sido muito grande e tem superado a capacidade de atendimento pelos médicos lotados.No mês de fevereiro de 2010, o Sindicato retornou à Lages cum-prindo uma extensa agenda de compromissos em defesa dos interesses dos médicos do Corpo Clínico do Hospital Nossa Sen-hora dos Prazeres. Na ocasião, diretores sindicais, juntamente com o Diretor Clínico e o advogado SIMESC, reuniram-se com os administradores do hospital, tratando destas duas questões. Ainda que os adminis-tradores citados tenham reconhecido como justas as reivindica-ções da categoria, manifestaram-se impossibilitados de atendê-las. Mais que isso, informaram ter decido “rescindir parcialmente o convênio 001/2007”, firmado com a Prefeitura de Lages, o que significava inviabilizar os atendimentos dos serviços de urgência e emergência naquele nosocômio, a partir do dia 19 de março de 2010.Ainda em fevereiro, o Sindicato enviou ao Prefeito de Lages um ofício com as reivindicações. O SIMESC convocou uma Assem-bléia Geral Extraordinária Estadual para avaliar a situação.Os médicos decidiram paralisar as atividades da emergência do Hospital, maneira encontrada para definir o impasse.Depois de algumas reuniões, definições, os médicos da região serrana decidiram paralisar as atividades do sobreaviso médi-co, em todas as especialidades não remuneradas, a partir das 08h00min do dia 02 de março.Passados alguns dias desde que os médicos especialistas sus-penderam o trabalho no setor de emergência, o corpo clínico da instituição reuniu a imprensa para denunciar que não havia re-cebido qualquer proposta para sanar o problema e assim poder voltar a trabalhar, até a presente data. Eles aproveitaram a opor-tunidade para alertar que a atual situação do setor de emergên-cia não oferecia segurança aos pacientes. Segundo o presidente regional do SIMESC, Dr. Fernando Pagliosa, mesmo quando os médicos faziam o atendimento, este não era adequado e os pa-cientes corriam risco adicional, devido às condições da estrutura e falta de pessoal.No dia 22 de março, o assessor jurídico do SIMESC e o Presi-dente Regional da entidade estiveram presentes na audiência na Vara da Fazenda Ac. Trabalho e Reg. Públicos da Comarca de Lages, convocados pelo Juiz Sílvio Dagoberto Orsatto, com

a finalidade de instar as partes a superar, pelo diálogo, confli-tos históricos que se originaram há vários anos. A intenção era de incumbir os presentes a responsabilidade de encontrar uma saída para a manutenção do serviço de urgência e emergência do Hospital. O assessor jurídico do SIMESC solicitou a habilita-ção do Sindicato como parte no processo, ao lado do Corpo Clínico. O Juiz deferiu o prazo de 10 dias para os presentes apre-sentarem memoriais acerca da questão, bem como se requisite aos órgãos de imprensa o encaminhamento ao juízo de matérias publicadas ou divulgadas sobre a crise da emergência do HNSP, para instrução dos presentes autos. Pelo Ministério Público foi solicitada a apreciação do pedido liminar. As partes concordaram com o pedido do assistente do Corpo Clínico, formulado pelo SIMESC.

Em audiência na Vara da Fazenda Pública, foi esmiuçada a com-posição dos R$ 600 mil que o Estado conveniará com o hospital, para que reative o sobreaviso médico na emergência. De acordo com o diretor administrativo do hospital, Canísio Winkelmann, o valor está mascarado. Ele explicou que os R$ 600 mil eram para os cinco meses e tem de ser descontado o valor que a Secretaria da Saúde de Lages já repassa mensalmente ao hospital. "São 36.161,76 para UTI, mais R$ 23 mil para anestesiologia, ou-tros R$ 2.350,00 para laboratório e efetivamente R$ 15 mil para emergência. Esses valores fazem parte de um contrato desde 2007 e não poderia estar embutidos no que dizem que irão re-passar", cobrou o diretor administrativo na ocasião.No final do mês março, a secretária de Estado da Saúde, Car-men Zanotto, confirmou que os R$ 600 mil de ajuda à emergên-cia serão conveniados direto com o hospital.Decepcionada com a declaração do diretor administrativo do hospital, que disse que o recurso estava sendo mascarado, pois estava sendo repassado um recurso e retirado outro, Zanotto explicou aos prefeitos da Serra Catarinense que o convênio não passará pela Secretaria Municipal de Saúde de Lages. "Não re-cebi nenhum documento formal do hospital dizendo que não aceitaria o apoio financeiro à emergência. A unidade não vai fechar e o repasse do dinheiro será direto ao hospital", reiterou Zanotto, lembrando que R$ 600 mil é bastante dinheiro. Ela fez um apelo para que houvesse boa vontade de todos na solução do problema, conforme informações do jornal citado.Segundo o Dr. Pagliosa a situação continua inalterada. Houve uma reunião com a Administração do Hospital e os médicos aguardam uma proposta.É importante também informar que o SIMESC já apresentou a manifestação ao Juiz.•

Foto: Terezinha Koerich

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CAPA

GDPM Gratificação mais que merecida pela categoria

2010 será um ano de grandes transforma-ções para a categoria médica, principal-mente no que diz respeito à Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica (GDPM). Desde 2006 quando o Projeto de Lei 354/06 que instituiu a gratificação foi aprovado pela Assembléia Legislativa, por unanimidade e sem emendas, muitas mudanças aconteceram neste contexto. A GDPM substituiu o sistema de pró-labore e distribuiu de forma equânime os recur-sos destinados à produtividade. A con-quista concluiu o processo de negociação com o Governo, iniciado após a edição do PCV em 2006 que desagradou à catego-ria médica e que promoveu duas paralisa-ções. Diversas e longas reuniões das enti-dades médicas com os representantes do governo culminaram na proposta do pro-

jeto de lei que foi referendado em histórica Assembléia dos Médicos. O projeto, que também inclui os inativos, representa um desafio na gestão pública de Saúde, o de gerir sem o estímulo do pró-labore, porém com remuneração mais atraente. Quais as conseqüências e quais as providências para reorganizar a assistência médica? A GDPM foi criada por lei no ano de 2007 e de lá para cá as entidades médicas vêm atuando de maneira intensa para tornar realidade esta importante conquista para os médicos servidores públicos estaduais.Em fevereiro de 2010, durante uma reunião do Conselho Superior das Entidades Médi-cas (COSEMESC), os Diretores de Hospi-tais do Estado trouxeram sugestões para avaliação de desempenho e produtividade.

A Lei que estabelece a progressão da GDPM foi aprovada pela Assembléia Le-gislativa em 16 de dezembro passado e sancionada pelo Governo do Estado no dia 4 de janeiro de 2010, definindo os critérios de concessão da Gratificação e possibilitando que os médicos servidores públicos, que alcançarem as metas es-tabelecidas por suas unidades hospita-lares, obtenham a gratificação de até R$ 4.000,00 nas avaliações semestrais. A nova Lei constitui-se numa grande conquista da categoria médica em San-ta Catarina, possibilitada pela união dos profissionais da medicina através do COSEMESC, que mantém seu compro-misso de participar das negociações en-tre os hospitais e a SES para garantir que os avanços obtidos se tornem realidade o mais breve possível aos médicos servi-dores públicos do Estado. De acordo com a Lei nº 15080, a primeira avaliação de desempenho e produtivi-

dade seria realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no mês de abril, considerando o último semestre (de outu-bro/2009 a março/2010), com pagamento da gratificação a partir da competência de maio/2010. Lideranças reunidas em Florianópolis aprovaram os seguintes en-caminhamentos: • A avaliação de março deverá ter como foco principal o desempenho individual de cada médico; a de setembro (próximo se-mestre) deverá levar em conta os critérios institucionais e individuais;• Durante a reunião com o COSEMESC e representantes da saúde, a Secretaria apresentou estudo para a formulação e aplicação dos critérios de avaliação, com a seguinte proposta à classe médica:Avaliação para a fase de transição (outubro/2009 a março/2010): serão avaliados os indicadores individuais, com informações colhidas da produção arma-zenada na base de dados de gestão dos

hospitais.Avaliação Permanente: será formada Comissão pela SES, com a participação dos Diretores dos Hospitais, para o estu-do e a definição de consenso dos crité-rios. A Avaliação será baseada na aferição de indicadores individuais e institucionais (do hospital) a cada semestre.A proposta da SES foi aceita pelos Dire-tores dos Hospitais, contando com o apoio dos dirigentes da Associação Catarinense de Medicina (ACM), do Conselho Regional de Medicina (CREMESC) e do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), que compõem o COSEMESC. Os contratos de gestão firmados entre a SES e os hospitais integrarão a seguinte análise:•Capacidade instalada;•Parâmetros de cobertura assistencial do SUS;•Série histórica.

O que diz a LeiA Lei 15080, de 04 de janeiro de 2010, pode ser encontrada na íntegra em www.simesc.org.br - documentos e leis.

Conquista para a categoria

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CAPA

A Lei Complementar estadual N° 369, de 27 de dezembro de 2006, alterou disposi-tivos da Lei Complementar 323, de 2006 (Plano de Carreira e Vencimentos) dos servidores públicos estaduais da área da saúde. O Plano ficou muito aquém da ex-pectativa da categoria médica e das cinco

reivindicações, formuladas pelo COSE-MESC, quatro delas geraram a edição Lei 369:1. Redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para os médicos com vínculo de 40 horas semanais;

2. Liberação de carga horária para atividade sindical;3. Gratificação de 19% para os médicos especialistas com RQE;4. Gratificação de 50% para os médicos lotados nos setores de emergência e terapia intensiva.

SIMESC - Quais as vantagens para os médicos? Ana Luiza Curi Hallal - A vantagem para os médicos é a de receber uma gratificação finan-ceira, além do salário, por seu desempenho, com foco na con-

tribuição individual para o alcance dos objeti-vos organizacionais. É importante salientar que a LEI Nº 15.080, de 04 de janeiro de 2010, que redefine os critérios de concessão de Gratifica-ção de Desempenho e Produtividade Médica (GDPM), define que esta gratificação é devida aos Analistas Técnicos em Gestão e Promoção de Saúde, na competência de Médico, lotados e em exercício nas unidades administrativas integrantes da estrutura organizacional da Se-cretaria do Estado da Saúde. Aplica-se tam-bém as unidades administrativas sob gestão de Organização Social e àquelas municipalizadas a partir da vigência da LEI Nº 13.996, de 16 de abril de 2007.S - Como será o controle de gestão (termo de adesão)?AL - A produtividade será aferida semestral-mente, por pontos. Os pontos serão conquis-tados pelo cumprimento das metas dos indica-dores, fixadas em um Contrato de Gestão a ser assinado pela Direção da Unidade, Superinten-dente e Secretário de Estado da Saúde, junta-mente com os servidores, mediante termo de adesão. Atingindo, no mínimo 70% da média das metas, serão atribuídos 10 pontos; atingin-do, no mínimo 80% da média das metas, serão atribuídos 20 pontos; atingindo, no mínimo, 90% da média das metas, será atribuído 30 pontos. O valor de cada ponto é fixado em R$

40,00 reais e serão considerados como limite mínimo 70 pontos. O primeiro semestre para aferição dos pontos de produtividade tem seu termo inicial em Outubro 2009 e final em Março de 2010, com pagamento a contar do segundo mês subseqüente ao término do semestre de apuração, ou seja, Maio de 2010, vigorando por seis meses consecutivos.Repetindo o que está na lei, a inclusão em folha de pagamento dos pontos de produtividade depende da efetiva comprovação do cumpri-mento das metas, da assinatura e adesão ao contrato de gestão.S - O que representa no salário do médi-co?AL - Representa a possibilidade de receber uma gratificação por seu desempenho, que varia de R$ 2.800,00 reais até R$ 4.000,00 reais por mês, bem como a possibilidade de que esta gratificação seja incorporada aos proventos de aposentadoria.S - Quais vantagens para o Estado?AL - Esta é uma forma de impulsionar o desem-penho médico e, assim, contar com médicos motivados a contribuírem, ainda mais, para o alcance dos objetivos organizacionais, pauta-dos nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disto, este processo já contribuiu e continuará contribuindo para melhorar o sistema de gestão da saúde em Santa Catari-na, com o estabelecimento de metas institucio-nais objetivas.S - Quais as vantagens para o usuário (ci-dadão)?AL - Globalmente, usufruir de um sistema mais eficiente; planejado e avaliado com base em dados e metas objetivas, pautados nas diretri-zes do SUS. Especificamente, ser atendido por médicos mais motivados, que desempenham sua função buscando qualidade e efetividade.

S - Pode o serviço público trabalhar com metas?AL - Sim, respaldado pela Constituição da República, nos termos do § 8º, do artigo 37 do Capítulo VII que versa sobre a administração pública, a saber:§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder públi-co, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e cri-térios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III - a remuneração do pessoal.S - Pode o médico atender com qualidade e ao mesmo tempo ter desempenho e produtividade?AL - Sim, isto caracteriza a efetividade de suas ações. E, considerando que os médicos lota-dos e em exercício nas unidades administrativas integrantes da estrutura organizacional da Se-cretaria do Estado da Saúde foram contatados após um rígido processo seletivo, acreditamos que os mesmos sejam capazes de trabalhar de maneira eficiente e eficaz.S - Pode o serviço público trabalhar como na iniciativa privada?AL - A concessão de gratificação não é uma particularidade nem do serviço público nem do privado. O que diferencia e caracteriza es-tes serviços/sistemas são outros atributos. É importante voltar a repetir que as metas e os indicadores para a implementação da GDPM foram, e continuarão sendo, formulados com base nas diretrizes do SUS. •

Dra. Ana Luiza Curi Hallal - Médica Epidemiologista da SES

Representantes da saúde falam sobre o assunto

Entenda as mudanças no Plano de Carreira e Vencimentos dos médicos do Estado

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SIMESC - Conquista da GDPM Genoir Simoni - A conquista da GDPM foi uma vitória da classe médica, que se uniu, através do COSEMESC para ob-ter melhorias no Plano

de Cargos e Vencimentos (PCV) da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O PCV da Saúde passou a vigorar pela Lei 323/2006, de 2 de março de 2006, que originalmente deixava de contemplar a classe médica nas suas pecu-liaridades e necessidades de remuneração e condições adequadas de trabalho. Assim, em abril do mesmo ano, o COSEMESC enviou à SES reivindicações de melhorias para a categoria junto ao PCV. A maioria das solici-tações foi atendida de pronto pela SES, mas a mais importante delas não foi contemplada pelos gestores da Saúde: a gratificação de 200% sobre o vencimento básico dos médicos servidores públicos estaduais. Foi da negocia-ção desse item de pauta que o COSEMESC obteve a vitória da GDPM, primeiramente san-cionada através da Lei 13.996, de 16 de abril de 2007, com valor mínimo de R$ 2.400,00 e progressões até R$ 4.000,00. De lá para cá muitos ajustes precisaram ser feitos para a real progressão da GDPM plena, o que, de fato, foi alcançado neste ano, ao ser sancionada a Lei nº 15080, de 4 de janeiro de 2010, que esta-belece a progressão e os critérios da gratifica-ção concedida aos médicos servidores.As leis que criam e regulam a progressão da GDPM foram frutos da atuação das entidades médicas de Santa Catarina e da categoria, que durante todo o processo de negociação esteve mobilizada, de maneira especial comparecen-do às Assembléias Gerais convocadas para discutir o tema e deliberar sobre o movimento médico.S - Ganho real

GS - Com a GDPM, os médicos servidores públicos estaduais passarão a receber melho-rias nos seus honorários de acordo com os re-sultados das avaliações semestrais individuais e institucionais – relacionadas ao hospital aonde atuam. Assim, os profissionais que alcançarem as metas estabelecidas por suas unidades hospitalares poderão obter a gratificação de até R$ 4.000,00 (hoje no valor de R$ 2.800,00) nas avaliações semestrais. A primeira avaliação de desempenho e produtividade será realizada pela SES já no próximo mês de abril, consi-derando o último semestre (de outubro/2009 a março/2010), com pagamento da gratificação a partir da competência de maio/2010. S - Melhorias GS - Além da vantagem financeira, com o au-mento do valor pago ao médico, a GDPM veio substituir o sistema de Pró-Labore, que já vinha dando mostras de desgastes na sua aplicação, inclusive juridicamente. Também é fruto dessa importante ação das representações médicas catarinenses a incorporação da vantagem pe-cuniária da GDPM aos proventos de aposen-tadoria (com a média aritmética dos valores percebidos pelo profissional nos 42 meses que antecedem ao pedido de passagem para a ina-tividade), o que antes, com o Pró-Labore, não acontecia. Por tudo isso, o COSEMESC entende que a GDPM representa avanços indiscutíveis na relação trabalhista junto à SES e mantém seu compromisso de participar das negociações entre os hospitais e a Secretaria para garantir que os benefícios obtidos se tornem realidade o mais breve possível aos médicos servidores públicos do Estado. S - Benefícios a todos: médicos, Estado e população GS - A GDPM representa a conquista de mel-horias a todas as faces que integram a saúde catarinense. Aos médicos, que veem atendida a reivindicação de melhoria de seu salário, construindo um caminho para a efetiva e

constante valorização de seu trabalho e da sua remuneração. Ao Estado, que pela primeira vez passa a aplicar um plano de gestão baseado em metas reais, no desempenho dos profis-sionais e das suas unidades hospitalares, para ampliar o seu atendimento e a resolutividade da rede estadual de saúde. À população, que pas-sa a usufruir de um atendimento melhor, com os resultados alcançados pelas metas traçadas pela SES. S - Metas para a Saúde CatarinenseGS - A GDPM vai possibilitar um momento histórico para a saúde catarinense, com me-tas a serem cumpridas pelos hospitais e pelos profissionais à frente do atendimento, de forma semelhante às empresas da iniciativa privada, que realizam suas ações através de um plane-jamento estratégico e projeções de resulta-dos. Além de ampliar o atendimento, com o empenho dos Corpos Clínicos e equipe, essa estratégia também vai permitir a identificação de distorções que possam existir e a busca pela resolução das irregularidades no atendi-mento. Como a GDPM vai depender também do desempenho da unidade hospitalar, todos vão fiscalizar para que o hospital acerte suas deficiências e cumpra seu plano de metas. S - Qualidade, Desempenho e Produtivi-dade GS - Desde o começo das negociações com a SES, os dirigentes do COSEMESC coloca-ram-se à disposição dos gestores da Saúde no estado para auxiliar na construção de um modelo que primasse pela qualidade do aten-dimento, com metas direcionadas à melhoria do desempenho e aumento da produtividade. Isso porque as entidades médicas catarinenses acreditam que somente com planejamento de metas compatíveis com a estrutura e a ne-cessidade da assistência será possível evoluir no atendimento à população e na resposta aos anseios dos profissionais à frente da prestação dos serviços.•

Dr. Genoir Simoni - Presidente da ACM e Coordenador do COSEMESC

CAPA

SIMESC - Quais as vantagens para os médicos? Vânio Cardoso Lis-boa - As vantagens da GDPM quando com-paradas com o pró-la-

bore são várias. A primeira é sem dúvida o valor nominal. Aproximadamente 95% dos médicos passaram a ganhar mais com a GDPM do que com o antigo pró-labore, que priorizava os procedimentos mais complexos deixando uma gama enorme de médicos fora da divisão dos recursos destinados ao pagamento dos profis-

sionais médicos. A outra vantagem é o benefi-cio social que está agregado. O médico tem o direito de continuar recebendo esta gratificação mesmo quando afastado em licenças legais ou férias, o que não acontecia com o pró-labore que inexistia caso tivesse algum problema de saúde ou usufruísse de férias ou licença prê-

Dr. Vânio Cardoso Lisboa - Vice-Presidente do SIMESC

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CAPA

SIMESC - Quais as vantagens para os médicos?Maurício Laerte Silva - Atualmente a gratificação está instituída em 70 pon-tos, para todos os médicos da SES, o

que corresponde a R$ 2.800,00. Este valor foi majorado a partir de janeiro deste ano, após a aprovação da Lei nº 15080, que estipulou um incremento de 10 pontos (R$ 400,00), de for-ma igualitária. Esta Lei também estipulou que a gratificação poderá atingir até 100 pontos. S - O que representa no salário do médi-co?MS - Como 100 pontos equivalem a R$ 4.000,00, o médico poderá ter um aumento de até R$ 1.200,00 em seu salárioS- Qual o ganho real?MS - Além do ganho direto, esta gratificação é mantida nas férias, licenças prêmio e no 13º salário, além de ser incorporada aos proventos em caso de aposentadoria que aconteça com pelo menos 42 meses de atuação na vigência da Lei, que foi instituída em 2007. Há, ainda, a possibilidade do médico receber novamente

o pró-labore, na forma de indenização. Se por acaso sua produção exceder o valor máximo da gratificação (R$ 4.000,00), quando então, se aderir ao plano de metas, poderá receber este excedente, não mais em folha à parte, mas no próprio contracheque, e sem a incidência de alguns tributos. Esta indenização, entretanto, não é incorporada aos proventos, como é a gratificação, mas representa uma possibilidade de ganho real por produtividade individual.S - Quais vantagens para o Estado?ML - Os profissionais médicos estarão mais motivados para suas diversas atividades, tanto assistenciais, como de ensino, assessoria técnica e outras afins, elevando a qualidade dos serviços e os resultados hospitalares, tanto em questão dos indicadores como do faturamento, possibilitando o desenvolvimento das Unidades Públicas e mais investimentos na área.S - Quais as vantagens para o usuário (ci-dadão)?ML - As Unidades da Rede Pública já são reconhecidas pelos cidadãos como de quali-dade, haja vista a intensa procura pelos seus serviços. Havendo maior oferta de capacidade instalada, os usuários terão melhor acesso ao sistema, maior agilidade e melhores resulta-dos em seus tratamentos. Havendo Unidades

com vocações definidas, os investimentos do Estado podem ser otimizados, possibilitando a implantação de Serviços de ponta, exclusi-vos algumas vezes, com profissionais estimu-lados a desempenhar suas funções da me-lhor forma possível. A função de capacitação destas Unidades, em termos de Residências Médicas, também repercutirá na assistência aos usuários, que contarão com profissionais cada vez melhor preparados para atender suas demandas.S - Pode o serviço público trabalhar com metas?ML - Com certeza. Hoje já contamos com indicadores hospitalares, que são parâme-tros conhecidos e que podem ser cumpridos e melhorados (taxa de permanência, taxa de mortalidade, taxa de infecção hospitalar, taxa de ocupação etc.). Outras podem ser implan-tadas, como por exemplo, a oferta maior de consultas, cirurgias, exames, mas tudo depen-dendo da capacidade instalada. Este também será um motivador para que os médicos e os gestores locais reivindiquem à SES melhorias em suas áreas, para que possam propor e atin-gir estas metas.S - Pode o médico atender com qualidade e ao mesmo tempo ter desempenho e

Dr. Maurício Laerte Silva - Diretor Geral do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG)

mio. Além destas vantagens, a GDPM será in-corporada na aposentadoria.S - O que representa no salário do médi-co? VL - O médico passa a ter um ganho substancial, passando a contar com estes va-lores como salário, pois em nenhuma situação ele deixará de recebê-la. S - Qual o ganho real? VL - Dois terços dos vencimentos dos médicos passaram a ser em função da GDPM. É como se houvesse um aumento de salário de 250%.S - Quais vantagens para o Estado? VL - A GDPM é um excelente mecanismo de gestão que prioriza um maior, e melhor, paga-mento para quem trabalha mais ou produz mais. Estimula os profissionais a produzirem em busca de cumprimento de metas.S - Quais as vantagens para o usuário (ci-dadão)? VL - O cidadão catarinense passa a ter um atendimento mais rápido e de melhor quali-dade. O usuário quer ser atendido para ter seu problema de saúde resolvido. As instituições hospitalares desejam que os cidadãos sejam atendidos cumprindo assim seu papel social.

O médico deseja atender para ter sua meta cumprida e um nível melhor de remuneração. Enfim é o jogo do “ganha-ganha”, no qual to-dos ganham.S - Pode o serviço público trabalhar com metas? VL - Os antigos modelos de gestão pública não mais contemplam os avanços da socie-dade. Uma nova era se deslumbra. O estado se moderniza e traz para dentro de seus con-ceitos novos paradigmas de qualidade, produ-tividade e desempenho. Não há mais espaço para amadorismo e tentativa de erro e acerto. Os gestores e profissionais têm que focarem objetivos claros e atingíveis e quando estes forem aprazados, teremos então as metas a serem cumprida. S - Pode o médico atender com qualidade e ao mesmo tempo ter desempenho e produtividade? VL - Em se tratando de atendimento a saúde, a produtividade só pode ser concebida com qualidade. Não podemos ver um profissional médico se empenhando em uma empreitada sem que traga encaminhamento de solução ao paciente. Desempenho e produtividade junto

com qualidade de atendimento é o que deseja o gestor, o médico e o usuário.S - Pode o serviço público trabalhar como na iniciativa privada? VL - Os servidores públicos atualmente pas-saram a assumir um ambiente altamente com-petitivo. As modernas técnicas de administração pública exigem dos servidores posicionamen-tos em busca da qualidade e produtividade. Os cursos de gestão pública promovidos por universidades do Brasil e do exterior atraem um grande número de servidores que incorporam as novas técnicas ao serviço trazendo uma nova forma de ver e agir no serviço público.S - O que é trabalhar por metas? VL - Trabalhar por metas é trabalhar de forma pragmática. É ter objetivos a serem alcançados. É produzir em equipe. É atender aos anseios do gestor e usuários do sistema. S - Como será o controle de gestão? VL - O controle será feito em todas as esferas. Inicia-se dentro do próprio serviço, passa pela administração do hospital, da própria Secreta-ria da Saúde e dos usuários. Além da socie-dade organizada como um todo. •

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SIMESC - Quais as vantagens para os médicos?Osmar Guzatti Fi-lho - A valorização do tra-balho médico, respeito, melhor facilidade para gestão de seu trabalho.S - O que representa no salário do médi-co? OG - Um incremento significativo comparado com nossa cooperativa.S - Qual o ganho real? OG - A valorização da produção efetiva do tra-balho prestado.S - Quais vantagens para o Estado? OG - Melhor produtividade, qualidade na aten-

ção, menor demanda reprimida.S - Quais as vantagens para o usuário (ci-dadão)? OG - A agilização no atendimento e melhor qualidade da atenção.S - Pode o médico atender com qualidade e ao mesmo tempo ter desempenho e produtividade? OG - Sim, pois nossos serviços por ex Tereza Ramos oferecem uma boa logística e boa in-fraestrutura.S - Pode o serviço público trabalhar como na iniciativa privada? OG - Sim com contratos claros e bem pactua-

dos.S - O que é trabalhar por metas? OG - Avaliar as reais necessidades de saúde da população, valorizar o trabalho profissional, fazer o perfil epidemiológico e criar instrumen-tos e condições para alcançá-las. S - Como será o controle de gestão (termo de adesão)?OG - Participativo, representação paritária Corpo Clínico e SES, necessidades, perfil epi-demiológico local e avaliação permanente dos resultados. •

produtividade?ML - Sem dúvidas. A eficiência e a eficácia não são excludentes, e a produção não é um de-terminante apenas de quantidade, mas quase sempre da qualidade. Dentro de parâmetros já conhecidos e determinados, a qualidade pode ser melhorada, mesmo que haja um incremento no número de atendimentos, internações etc. A racionalização da cadeia produtiva no sistema de saúde, seja ele local ou em rede, permite que esta equação seja atendida, com benefí-cios para todos.S - Pode o serviço público trabalhar como na iniciativa privada?ML - Pode, e os modelos podem se sobrepor. Atendendo aos princípios éticos e bioéticos, bem como de humanização, o sistema público pode adotar sistemas de gestão que podem inclusive superar os resultados da iniciativa pri-vada. Com profissionais melhor remunerados e com condições de trabalho condizentes, os

modelos podem ser ajustados para a realidade do serviço público. Um senão é a falta de au-tonomia administrativo-financeira, um item que deverá evoluir dentro do sistema, pois sua ausência impossibilita, muitas vezes, as toma-das de decisão.S - O que é trabalhar por metas?ML - É estabelecer critérios, usando deter-minados parâmetros exequíveis, de forma que o profissional se propõe a atingir aqueles parâmetros, em termos de produção, de forma integral ou não. É nesta lógica que estamos elaborando o plano de metas das unidades da SES, de forma individualizada em um primeiro momento, e depois de forma coletiva no que for comum a todas, para que se criem os Parâme-tros que guiarão a evolução da pontuação da gratificação. Inclusive mantendo uma propor-cionalidade, ou seja, partindo do pressuposto que as metas sejam atingidas em 70% do proposto, que corresponderia a determinado

número de pontos, 80% delas, a outro quanti-tativo, e 90% a sua totalidade (100 pontos), por exemplo. E um ponto positivo deste modelo é que a avaliação ocorrerá a cada seis meses, quando todos os profissionais que aderiram ao Plano de Metas serão pontuados, bem como as mesmas poderão ser modificadas e ajusta-das, dependendo dos fatores que forem con-siderados relevantes para tal.S - Como será o controle de gestão (termo de adesão)?ML - As unidades construirão seu Plano de Metas, que será apresentado à SES e poste-riormente ofertado ao corpo médico, que por opção, firmará ou não um compromisso com os gestores. Em caso de não desejar participar do mesmo, seus proventos ficarão limitados à gratificação padrão de 70 pontos, como já acontece agora.•

Dr. Osmar Guzatti Filho - Diretor Geral da Maternidade Tereza Ramos, em Lages

CAPA

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PLANTÃO DE DIRETORIA

E o Plantão de Diretoria? O que os Diretores da área têm a dizer?

O O Plantão de Diretoria foi implantado a partir de 01 fevereiro de 2010, alcançável pelo telefone (48)

9621-8626, das 11h00min às 21h00min, durante todos os dias da semana para quando o médico necessitar es-clarecimentos ou adoção de medidas sindicais. Nesses quase 60 dias de funcionamento pouco mais de uma dezena de telefonemas foram recebidos pelo diretor de plantão. Os questionamentos mais freqüentes disseram respeito a explicações referentes à aposentadoria espe-cial, progressão da GDPM, contribuição sindical, além de demandas referentes à relação médico-paciente. Apesar do número de ligações estar aquém do espe-rado, certamente as orientações fornecidas fizeram a diferença para quem as solicitou. •Secretário Geral: Dr. César Augusto Ferraresi1º Secretário: Dra. Zulma Sueli Carpes da Nativi-dade

DEFENSORIA MÉDICA 24hO que o Diretor da área e os Assessores Jurídicos têm a dizer sobre a experiência Efetivamente começamos a manter o serviço de Defensoria Médica 24h após o dia 12 de fevereiro de 2010. Passados quase 50 dias, podemos dizer que a utilização ainda é discreta. No entanto, as dúvidas têm sido extremamente pertinentes envolvendo questões do tipo: relacionamento médico paciente (alta hospitalar, solicitação de cópia do prontuário médico, SAMU, corpo de bombeiros, agressão contra médicos e trabalhadores da saúde, atendimento de advogados representando pacientes), relação com órgãos públicos ("solicitações" do Ministério Público, Delegacia de Polícia, Secretaria de Saúde e Administração Pública em geral), relacionamento en-tre médicos (furos na escala, ausência de colega no plantão, sobreaviso que não é localizado). Recebemos muitas ligações de médicos solicitando posição sobre andamento processual. Orientamos sobre o processo e sobre o foco da Defensoria Médica 24 horas. •

Dr Gilberto

APOSENTADORIA ESPECIALFUNCIONÁRIO PÚBLICOPLC - Projeto de Lei Complementar nº. 555/2010

Trata-se de um projeto de lei de autoria do Poder Executivo, apresentado em 22/02/2010, tendo como relator o Deputado Arnaldo Faria de Sá.

EXPRESSAS

Em suma, este projeto de Lei regulamenta o inciso III do § 4º do art. 40 da Constituição, que dispõe sobre a concessão de aposentadoria especial ao servidor público titular de cargo efetivo cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. A Emenda Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005, mudou a redação do § 4º do art. 40 da Constituição, passando a prever, no inciso III, a concessão, nos termos definidos em lei complementar, da aposentadoria especial ao servidor que exercer atividade sob condições especiais. No entanto, até a presente data, tal norma não foi editada e a referida aposentadoria não pode ser concedida aos servidores que atuam nessas condições.Ressalta-se que, atualmente, existem centenas de ações de mandados de injunção impetrados perante o Supremo Tribunal Federal com fundamento na inércia da regulamentação infraconstitucional do § 4º do art. 40 da Constituição, tendo em vista que a omissão acarreta o impedimento para o exercício do direito, o que torna urgente a deflagração do processo legislativo. Enfim, busca-se com a edição da presente Lei Complementar regulamentar o inciso III do §4º do artigo 40 da Constituição Federal, definindo os requisitos e critérios diferenciados a serem aplicados nas concessões de aposentadorias dos servidores titulares de cargos públicos efetivos que exerçam atividades sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.O referido projeto ainda está em fase de apreciação do Plenário, atualmente na Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público (CTASP), sob regime de prioridade de tramitação.O escritório Lucila Cardoso & Garcia Advogados Associados já encaminhou e-mail para o relator do projeto, o Deputado Arnaldo Faria de Sá, com algumas indagações que julgamos necessárias. Existe, a nosso ver, em consonância com o artigo do SIND PREV/SC, cuja fonte de informação foi o Departamento Interdisciplinar de Apoio Parlamentar (DIAP), dúvidas sobre as exigências comprovatórias das atividades sob condições especiais. Basta dizer que provas testemunhais ou com base no recebimento do adicional de insalubridade ou equivalente não são suficientes para assegurar o direito a Aposentadoria Especial, fato este, já arguido por nós.Quanto a não existência de paridade e integralidade, também será motivo de nossa indagação.Estamos, portanto, acompanhando a movimentação do referido projeto e assim que a tivermos maiores informações repassaremos aos Associados do SIMESC.

Informamos quanto ao Mandado de Injunção nº. 874 (MI 874), que após ajuizarmos a Reclamação Judicial contra o Ministério da Saúde o mesmo solicitou informações aos órgãos competentes a respeito do não cumprimento do referido Mandado. Estamos ajuizando também contra a Prefeitura Municipal de Florianópolis uma Reclamação Judicial pelo mesmo motivo, ou seja, o não cumprimento do Mandado. Tivemos informações que a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) estava concedendo aposentadoria mesmo que er-roneamente sem paridade e integralidade, mas com a média dos salários. Agora, mudou o critério negando a Aposentadoria e alegando não ter orientação de como operacionalizar os pedidos da mesma.Portanto, também iremos ajuizar o Pedido de Revisão Judicial junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a SES.Estamos viabilizando o agendamento de reuniões entre o SIMESC, representado por seu Presidente e a Assessora Previdenciária, junto aos diversos órgãos.

Novas considerações sobre o MI 874

Dra. Lucila Moura Santos CardosoAssessora Previdenciária do SIMESC

Assessores Juridicos

Fotos: Simone Bastos

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LEI ANTIFUMO Lei que proíbe Fumar em espaço de uso coletivo entra em vigor

Sancionada no dia 12 de outubro de 2009, a Lei Municipal 8042 que proíbe, em Florianópolis, fumar cigarro, cigarri-lha, charuto, cachimbo, narguilé e outros derivados de fumo em qualquer espaço de uso coletivo, público ou priva-

do, foi regulamentada, em 23 de fevereiro de 2010, pelo decreto municipal 7.932/2010, e entrou em vigor no dia 25 de março, em Florianópolis. A partir de agora, estabelecimentos comerciais terão de orientar seus frequentadores sobre a restrição. Quem descumprir as orientações — fumantes e empresários — pode ter de pagar multa de até R$ 1,2 mil. A previsão era que começasse a valer em 10 de fevereiro. No entanto, os órgãos competentes concor-daram que não seria oportuno impor a vigência durante o período de Carnaval, optando pelo adiamento. Depois de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, Florianópolis passe a ser a quarta capital brasileira a ado-tar legislação restritiva ao fumo. Segundo estimativas oficiais, têm atualmente entre 30 a 35 mil fumantes aci-ma de 18 anos na sua população. Como decorrências diretas do cigarro são registradas em Florianópolis mil mortes por infarto por ano. Com base em estatísticas no Brasil e em países onde foram adotadas ações restri-tivas ao fumo, o número de infartados cai 17% no primeiro ano de existência da lei e 37% após o terceiro ano.•

Os locais onde o fumo será proibido são insti-tuições de saúde e educacionais de todos os

níveis; interior de veículos de transporte público, comerciais e profissionais, como táxis, veículos de transporte de passageiros e veículos usados durante o trabalho; garagens de prédios comerciais, residen-ciais e industriais; terminal de transporte rodoviário, aeroporto; centros comerciais, hotéis e similares; cinemas, teatros e casas noturnas; praças desporti-vas e auditórios públicos; bares, restaurantes, churrascarias, lanchonetes, refeitórios, cantinas e praças de alimentação; e outros estabelecimentos de acesso público não especificado e ou que em-preguem trabalhadores remunerados ou voluntários.A lei permite o fumo em charutarias/tabacarias desde que não ocorra a comercialização de alimen-tos e bebidas nestes locais. Os hotéis, pousadas ou similares poderão reservar quartos ou aparta-mentos exclusivamente para fumantes, no limite máximo de 30% da capacidade do estabelecimento e de preferência no mesmo andar. A nova lei não permite a venda de cigarros ou bebidas alcoólicas nas empresas que trabalham com locação de cinco ou mais computadores e máquinas para acesso à Internet, utilização de programas e de jogos eletrôni-cos em rede, também conhecidos como cyber-ca-fés ou lan houses. Na hipótese de ser permitido o consumo de cigarros, esses estabelecimentos de-verão ter uma área específica isolada para fumantes.

A fiscalização será de responsabilidade da Vigilân-cia em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, podendo ter apoio de todos os outros órgãos municipais para tal. Como medida educativa, as multas serão aplicadas depois de o infrator rece-ber duas advertências por escrito. Decorridos seis meses de sua entrada em vigor, a Câmara de Vere-adores promoverá audiência pública sobre o tema.

Proíbe, em Florianópolis, fumar cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, narguilé e outros derivados de fumo em qualquer espaço de uso coletivo, público ou privado.

O que diz a Lei?

EXPRESSAS

Fiscalização

Você sabia?

Os locais onde o fumo será proibido são instituições de saúde e educacio-nais de todos os níveis; interior de veículos de transporte público, comer-ciais e profissionais, como táxis, veículos de transporte de passageiros e veículos usados durante o trabalho; garagens de prédios comerciais, resi-denciais e industriais; terminal de transporte rodoviário, aeroporto; centros comerciais, hotéis e similares; cinemas, teatros e casas noturnas; praças desportivas e auditórios públicos; bares, restaurantes, churrascarias, lan-chonetes, refeitórios, cantinas e praças de alimentação; e outros estabe-lecimentos de acesso público não especificado e ou que empreguem tra-balhadores remunerados ou voluntários.

A lei permite o fumo em charutarias/tabacarias desde que não ocorra a co-mercialização de alimentos e bebidas nestes locais. Os hotéis, pousadas ou similares poderão reservar quartos ou apartamentos exclusivamente para fumantes, no limite máximo de 30% da capacidade do estabeleci-mento e de preferência no mesmo andar. A nova lei não permite a venda de cigarros ou bebidas alcoólicas nas empresas que trabalham com loca-ção de cinco ou mais computadores e máquinas para acesso à Internet, utilização de programas e de jogos eletrônicos em rede, também conhe-cidos como cyber-cafés ou lan houses. Na hipótese de ser permitido o consumo de cigarros, esses estabelecimentos deverão ter uma área espe-cífica isolada para fumantes.

Locais onde não pode fumar

Locais onde pode fumar

* A fumaça do tabaco em ambientes fechados expões os não fumantes a desenvolverem os mesmos tipos de doenças que afetam os fumantes.* 7 pessoas morrem por dia no Brasil por conta do tabagismo passivo.* Respirar a fumaça do tabaco aumeta em cerca de 30% o risco de câncer de pulmão, 25% o risco deinfarto e, em crianças, 50% as chances de elas desenvolverem doenças respiratórias.

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ARTIGO

A saúde pública sofreu profundas modificações nas últimas décadas, decorrentes das mudanças do per-

fil dos pacientes que procuram os serviços de saúde, dos avanços da ciência na área da medicina e das alterações introduzidas pela Constituição de 1988. Estas mudan-ças exigiram uma reorganização de todo o sistema de atendimento à saúde da popula-ção e modificações profundas na formação e qualificação permanente dos profissionais de saúde. Os serviços (e os profissionais) que não se adequaram a esta nova reali-dade enfrentam grandes dificuldades para atender às demandas dos pacientes, com-prometendo a qualidade e a capacidade resolutiva dos serviços, colocando em risco os próprios profissionais e a população que necessita de atendimento. As urgências/emergências, incluindo as unidades de tratamento intensivo, e os serviços de alta complexidade estão entre os mais afetados por estas transformações. No setor de urgência/emergência, o Ministé-rio da Saúde (MS) implantou, a partir do final da década de 1990, os Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergências, englobando assistência pré-hospitalar, centrais de regu-lação, Hospitais de referência e treinamento e capacitação das equipes. Conforme a Port. GM/MS nº. 479/1999, os Hospitais incluídos nos Sistemas de Refe-rência foram classificados em Tipo I, II ou III. Passaram, a partir daí, a receber um adicio-nal sobre uma série de procedimentos, cor-respondendo a 20%, 35% e 50%, respec-tivamente. Cada tipo de Hospital precisa dispor de determinados recursos materiais (equipamentos) e humanos (profissionais), alguns presentes permanentemente no nosocômio, enquanto outros podem estar acessíveis em caso de necessidade. Estamos neste momento discutindo as condições do atendimento de urgência/emergência em Lages, mais especifica-mente no hospital Nossa Senhora dos Pra-zeres (HNSP).O HNSP está enquadrado como hospital de referência tipo II. Apesar disso, o atendi-mento de urgência/emergência não cumpre as exigências do MS, no que diz respeito aos equipamentos e aos profissionais. A estrutura hoje disponível não permite um

atendimento com a qualidade necessária à complexidade dos pacientes que são encaminhados para o hospital. Os profis-sionais que trabalham na emergência e no sobreaviso deste hospital não veem mais condições de prestar um atendimento à população com a qualidade e segurança necessárias. Nestas condições, a comuni-dade e os profissionais, que ali trabalham, estão expostos a sérios riscos. Os médicos do Corpo Clínico do HNSP vêm denunciando esta situação há muito tempo, em todas as instâncias cabíveis, sem que medidas efetivas tenham sido tomadas. No final do ano passado, mais uma vez for-malizaram suas reivindicações à direção do HNSP, estabelecendo um prazo de 90 dias para que os problemas fossem equacio-nados. Reivindicam a remuneração do so-breaviso e exigem a adequação do serviço às normas do MS. O prazo venceu no dia 01 de março de 2010, sem nenhuma solução. No dia 02 de março, foi suspenso o plantão de sobreaviso não remunerado. O HNSP foi contratado para prestar os serviços de urgência/emergência, através de convênio firmado com a Secretaria Mu-nicipal de Saúde. Cabe a ele cumprir o con-trato, garantindo as condições de trabalho necessárias para o atendimento com quali-dade, preservando a dignidade e o respeito dos profissionais que lá trabalham e das pessoas que procuram o serviço.Cabe ressaltar ainda, que o HNSP recebeu investimentos públicos significativos nos úl-timos anos, tendo a obrigação de retribuir à população com serviços de qualidade e com capacidade resolutiva.O Município de Lages, através da Secretaria Municipal de Saúde, em regime de gestão plena, é o responsável direto por todas as ações de saúde pactuadas com as duas outras instâncias federativas (estadual e fe-deral). Como gestor e como contratante dos serviços, cabe a ele fiscalizar e fazer cumprir o contrato firmado com o HNSP. A SES é quem pactua com o município a maioria dos serviços de média e alta com-plexidade. Evidentemente, cabe-lhe a obrigação de fiscalizar o cumprimento de to-das as ações contratadas, além de destinar aporte financeiro adicional, se necessário. Os outros municípios que pactuam com Lages muitos serviços de saúde, especial-

mente de média e alta complexidade, tam-bém têm sua parcela de responsabilidade.Até o presente momento apenas uma pro-posta foi apresentada para a solução dos problemas, originada da Associação dos Municípios da Região Serrana (AMURES). Nela, o governo do Estado propõe um re-passe pontual de R$ 600 mil para um perío-do de cinco meses. O desmembramento destes valores, entretanto, mostra que no total proposto estão embutidos recursos que já vem sendo repassados mensalmente ao hospital. Descontados estes valores, so-bram pouco mais de R$ 200 mil (43 mil por mês). Não há referência às demais providên-cias necessárias para equacionar o pro-blema. Além disso, tem caráter temporário e provisório. Embora signifique um avanço, isoladamente esta proposta não apresenta as condições necessárias para a resolução do impasse.Está tramitando na Vara da Fazenda da Comarca de Lages ação civil pública, in-terposta pelo Ministério Público Estadual, visando garantir o atendimento de urgência e emergência à população. No último dia 22 houve uma audiência com a finalidade de instar as partes a superar, pelo diálogo, os conflitos. O juiz incumbiu os presentes a responsabilidade de encontrar uma saída para a manutenção do serviço de urgência e emergência do HNSP. O MM. Juiz deferiu o prazo de 10 dias para os presentes apre-sentarem memoriais acerca da questão, para instrução dos autos. Pelo Ministério Público foi solicitada a apreciação de pedido liminar obrigando a retomada do sobreaviso médico.Como se pode perceber é necessário avan-çar muito mais para encaminhar a solução definitiva dos sérios problemas da emergên-cia do HNSP. Os médicos mantêm a posição firme de não aceitar mais trabalhar em situação que não permita um bom atendimento à população e em condições inadequadas e inseguras de trabalho, como vem acontecendo no serviço de emergência do HNSP. A Administração do Hospital, diretamente, e os gestores municipal e estadual de saúde, como sub-sidiários, devem garantir o cumprimento de todas as exigências para o funcionamento adequado deste serviço.•

Dr. Fernando Luiz Pagliosa Presidente Regional do SIMESC em Lages

O movimento dos médicos de Lages pela melhoria dos serviços de urgência/emergência

Foto: Correio Lageano

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NOVOS FILIADOS

SIMESC conquista novos filiados no período de 29/09/2009 a 07/04/2010Alina Del Carmen Cowen de PintoAline de Almeida ScardineAline Schaefer Buerger MugnainiAlvacyr Goncalves RobainaAlvaro KoenigAlvaro Roque DillenburgAna Adeline Rodrigues Thomaz BridiAna Beatriz S. Wanderley MarcosAna Bela de Barros PalazzoAna Carolina Carneiro MarconAna Paula AragaoAna Silveira SonciniAnalete Zago ScopelAndre Paulo NemetzAndre Ricardo GirardiAndre Rosito MarquardtAndrea Barreto NogueiraAndrea BelloAndrea Werneck de CapistranoAndreza BordinAngelo de FaveriAntonio AntuNes Da Cruz de BarrosAntonio Carlos Ferreira da CunhaAntonio Carlos RicardoAntonio Carlos ZreikAntonio NicoleitAntonio Sergio Ferreira BaptistaAntonio Sergio WisniewskiAriadna Belinda Saavedra IbacacheArlete Beatriz DelapieveArtur Haddad HerdyAsterio Jeronimo D Dorneles FilhoAtaide Carlos Ribeiro NascimentoAurea Fabiane Silva FranciscoAury Jorge FaresinBarbara Cordeiro de LimaBenoni Silvestri RinaldiBernardo SatoBruno Walter WascheckCamila Duarte FroehnerCarla Botasso de AlmeidaCarla CriStina JungCarla De Araujo Figueiredo CuneoCarla Geni StaatsCarlos Eduardo Soares PereiraCarlos Genesio Bezerra Lima JuniorCarlos Henrique BastosCarlos Henrique KappesCarlos Otavio GoncalvesCarlos Ricardo HerbstCarolina Cipriani PonziCarolina DutraCaroline Gabriele BernardesCassiano PozzatiCelso Arnoldo CabralCezar Augusto Pinto LemosCharles LuedersCinthia Faraco Martinez CebrianCintia Ferreira LeaoCintia PensinClarice Pacheco FronzaClaudemir Aparecido FerdinandoClaudia Caroline FischborNClaudia Gomes DornellesClaudio Kern NogueiraCristiane FabianiCristiano MarquesDaniel BuchatskyDaniel Engel Da CunhaDaniel Henrique De MeloDaniel Philippi De NegreirosDaniela Salvador AlvesDanielle da Rocha Cararo Danielle Ventura De CastroDavid da Silva VazDenys TomioEder Andre HilbigEdgar Arruda Salome FilhoEdna Hiromi IidaEduardo MelchiorsEider Nunes MoreiraEleonir Jose GollinElias Ferreira Da SilvaElis Margot BiasuzElisabete Marquart DorlElisabeth Avila PrestesElisandro Batisti de CamargoElizabeth Grubba RichterEmilton Arena Silva Junior Emir Amin Ghanem

Ercides PfifferErnani Jodi NakamuraEstela Maris da SilvaEsther Buzaglo DantasEvandro Luis GrutzmacherFabio Cavalcanti de Faria VieiraFabio Henrique NascimentoFabio Luiz AranteFabricio Morales FariasFabricio Pacheco GirardiFelipe Oliveira DuarteFelipe Theodoro B. G. C. da SilvaFernanda Maia Monteiro FasoloFernanda Pinto SanchezFernando BonfanteFernando de Castro Moraes FilhoFernando Fiuza VecchiettiFernando Jose Mendes SlovinskiFernando Marques PereiraFernando Rodrigues MandalisFernando ViegasFernao Bittencourt CardozoFlavia Helena de Freitas MoneroFlavia Maria da Fonte GoetzeFrancisco SarubbiFrederico Roston GattiGabriel Angelo de Cata Preta CorreaGabriel Francisco FaracoGabriel Gamba PionerGabriela Machado Da SilvaGenaro Gimenes FernandesGerson Hugo TreterGetulio Romagna FilhoGilberto do Nascimento GalegoGilmar Luiz BrustolinGlauce Lippi De OliveiraGraziela Lengler MichelGreyzi BattistiGuIlherme BeduschiGuilherme Grisolia WanderleyGuilhermino Jose FilgueirasGustavo Fernando B. AndradeGustavo Mantovani PazianGustavo Nunes BentoGustavo PachecoHarrison Lee Lemos VargasHercilio Alexandre Da Luz FilhoHercilio Ivo VarellaHoldemar Oliveira De MenezesHumberto Martins FornariHumberto Mororo Xerez FilhoIlka Benedet LineburgerInajara Ribeiro Do PradoIrevan Vitoria MarcellinoIrmoto Jose FeuerschuetteIvair LandIvan HolsbachIvan Savoia AssefJacqueline Carpes NapoliJamil Cherem SchneiderJari Lima JuniorJean Beno Schreiner LuchtJean Cleber TissianiJeferson RodriguesJoao Carlos CostaJoao Justino Accioli De VasconcellosJoao Paulo Lopes BrossoJoao Vitor Simas CorreaJoares Luiz NogaraJocelyn Mara Miers MayJoel Angelo ZontaJonas DalacorteJorge Gomes Monteiro NetoJorge Luis Wollstein MoritzJose Antonio MadalossoJose Mariz CostaJuarez de Oliveira PintoJuliana dos S. Faria LichtembergJuliana PerizzoloJuliana Stradiotto SteckertJulio Cesar GargionoJulio Cesar MarcoNJussara Nadia da Silva MoritzKarin Rejane CoelhoKarine Souza da CorreggioKarla Isabel Coral CerettaLeisa Beatriz GrandoLelia Marieta Salermo Del MenezziLeonardo Alberto Torres RavacheLeonardo Augusto Coelho

Leonardo Luiz de SouzaLeonardo OrtigaraLeonel Floresbelo DiasLeonidas PelissariLeonor Antonio SebenLeticia Pontes PelissariLigia Maria EngelLigia Maria MortariLizandra Vieira RodriguesLucia Sukys ClaudinoLuciana Bonnassis BurgLuciane Monica DeboniLuciano de AbreuLucilda Cerqueira LimaLucio Pettersen SallesLuis Fernando da Silva RodriguesLuis Gustavo Ferreira Da SilvaLuiz Bacelar NicheleLuiz CeolaLuiz Felipe BruschiLuiz Fernando GranzottoLuiz Gastao CamaraLuiz Heineck de SouzaLuiz Marcelo CruzLuiz Paulo de QueirozManoel Antonio Bertoncini SilvaManoel Francisco Martins De AraujoManoel Pereira Pinto FilhoMarcel Sergei CasagrandeMarcela Cardoso SiewertMarcelo Calcagno ReinhardtMarcelo DutraMarcelo SussenbachMarcia da Conceicao VinhasMarcia Macieira Dias GalluzzoMarciA Mitiko Guinoza Marcia Regina PereiraMarcio Diniz BorgesMarcio Ivan TremlMarco Antonio Bertoncini CascaesMarco Antonio Moura ReisMarco Aurelio SchmitzMarco Rodrigo Ortiz e Silva Marcos Juliano de AbreuMarcos Lazaro LoureiroMarcos Paulo GuchertMargaret Gomes de SenaMargareth BrugelmannMaria Amabile DorazioMaria Aparecida de Souza GomesMaria Beatriz Reinert NascimentoMaria Bezerra G Carvalho da SilvaMaria Cristina Remor MoritzMaria da Graca Pasquotto De LimaMaria Eduarda C. da Silva MeyerMaria Elisabeth Rossal BetMaria Emilia CoelhoMaria Gorete dos SantosMaria Guadalupe Nunes MartinsMaria Helena Bianchi KretzfeldMaria Luiza Perdona BemMaria Nanci Reis GoncaloMarilson Lino da Silva JuniorMarlos Hedrey da SilveiraMartha Maria V S Abreu ArtilheiroMaura Milano CuccoMauricio Amboni ContiMauricio CorreaMauricio de Alencar MartinazzoMauricio SpagnolMaximilhano Maurell ArenzMelania Maria Gomes de FigueiredoMelissa Bristot de MelloMichel Ellwanger MoreiraMoema Vera DesjardinsMona Adalgisa SimoesMonica Kerges Bueno Morgana Sonza AbitanteNadia Suellen Schmidt CorreiaNatalia Procopio BurianNatiele Grana de MedeirosNelson Nogueira LouzadaNewton Dias de Vasconcellos JuniorNewton Rodrigues SalernoNicolle Ramos AndreattaNivaldo de Souza AmorimOrlando Shoji KonoOsvaldo Herrera JuniorOsvaldo Vitorino OliveiraPaolo Piermarini

Patrick Andreas de Assis PereiraPaulo Alberto DuartePaulo Cesar de SimasPaulo Mattosinho FilhoPaulo OdebrechtPaulo Ricardo Coelho VieiraPaulo Ricardo Melo De MeloPaulo Roberto FurlanettoPaulo Roberto ScalabrinPedro de Almeida AraujoPedro Matias GuimaraesPriscila Aparecida MartinsRafael AgnolinRafael Darius StaedeleRafael de Oliveira SilleroRafael FroehlichRafael Guimaraes BarrozoRafael KleinRafael Steffen AntunesRaphaella Bristot SilveiraRaquel Gomes Aguiar da SilvaRegina Coeli Martins PintoRenata Fontanelle AmericoRenata Gomes de SouzaRenato Fernandes JoaoRenato Grillo FlachRicardo A K Iacovenko JuniorRicardo Abrao WyseRicardO Alexandre FreitasRicardo Barbosa DouradoRicardo Camargo VieiraRicardo Dimas ZimmermannRicardo Goldoni NetoRicardo Rath de Oliveira Gargioni Riscala Miguel FadelRoberto Edson M. do AmaralRoberto Eduardo Hess de SouzaRoberto Goncalves D'avilaRodrigo BarddalRodrigo Da Silva FeijoRodrigo Ferracin de SouzaRodrigo LebarbenchonRodrigo Willens Fernandes Rolando Gomes da SilvaRosa CreppasRosamaria Medeiros E SilvaRosamaria Souto AlonsoRosana Cipriani Mantovani PazianRoselene Telma Del MoNaco SeneRosemary Digiacomo ChryssovergisRui ArsegoRui GielowSahlua Miguel VolcSandra Mercedes T. L. S. TavernaSandro SchasiepenSebastiao Resende FilhoSergio Coelho de Souza LiberatoSergio Gattaz SimoesSergio Luiz RibeiroSidnei Fernando CeolinSiegmar Gerhard SchuldtSilvano Monteiro ChagasSilvia Cardoso BittencourtSilvia GuesserSimone de Oliveira WheelerSimone SaueressigSizenando de Souza FilhoStella Crescenti AbdallaSteneo GuillandeSuely Grosseman MattosinhoSuria El Kouba GomesTaTiana ReinhardtTatyana Stenger BatistaTelmo Ramos Ribeiro FilhoThamy Nascimento CorreaTomio TomitaValmir Martins LucianoVanessa EngelmannVicente MazzaroVilberto Jose VieiraVinicius Barbetta Narciso Walbia Salete Bittencourt CorreaWaldir Savi JuniorWillian Felipe de MoraesWilma Ribas BrustolinWilmar Wilson WiligenWilson Morgenstern

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PELO BRASIL

XII Encontro Nacional de Entidades médicas (ENEM)Pré-Enem Sul/Sudeste

Nos dias 14 e 15 de maio, ocorrerá em São Paulo o pré-Enem Regional Sul-Sudeste. Todas as sugestões serão com-partilhadas dentro dos movimentos médicos e encaminhadas ao Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem) que será realizado em Brasília, entre os dias 27 e 30 de julho. Abaixo segue a programação preliminar.

PROGRAMAÇÃO PRELIMINARDIA 14 DE MAIO - SEXTA-FEIRA8h30AberturaEntidades Médicas Nacionais9h às 12hFORMAÇÃO MÉDICA Coordenador: Representante do ParanáRelator: Representante do Rio Grande do SulEscolas Médicas Bráulio Luna Filho (CREMESP) – 20 min.Residência Médica Maria do Patrocínio Tenório Nunes (MEC) - 20 minRevalidação de diplomas Palestrante a ser indicado – 20 minDebate/Plenária - 10 às 12h.12h às 13h Almoço13h às 16hMERCADO DE TRABALHO E REMUNERAÇÃOCoordenador: Representante do Espírito SantoRelator: Representante do Rio de Janeiro PCCV/ Carreira de Estado/Carreira Pública Paulo de Argollo Mendes (FENAM) – 20 min.Trabalho Médico no SUS Cid Carvalhaes (SIMESP) – 20 min.

Trabalho médico na Saúde SuplementarFlorisval Meinão (APM) – 20 minDebate/Plenária – 14 às 16hCoffe Break 16h às 16h30 16h30 ÀS 17h30Informes do Movimento Médico NacionalDr. Aloísio Tibiriça

DIA 15 DE MAIO - SÁBADO9h às 12h SUS, Políticas de Saúde e Relação com a SociedadeCoordenador: Representante de Santa CatarinaRelator: Representante de Minas GeraisFinanciamento do SUS Gilson Carvalho (Instituto de Direito Sanitário Aplicado - IDISA - São José dos Campos) - 20 minGestão do SUS Sábado Nicolau Girardi (Núcleo de Educação em Saúde Cole-tiva - NESCON - UFMG) – 20 min A relação dos médicos com a sociedadeCarlos Vital Tavares Correa Lima (Conselho Federal de Me-dicina) - 20 min Debate/Plenária – 10 ÀS 12h12h às 13h Síntese das Discussões e Encerramento

Não perca a oportunidade. Participe do evento!!!

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ACADÊMICOS

1 – ... sobre o curso de Medicina – Os estudantes de Medicina de SC estão, em geral, contentes com seu curso, embora estejam preocupa-dos com a abertura de novas escolas médicas. Ricardo Rizzo, estu-dante da sétima fase da FURB, diz que: “Minha Universidade tem boa estrutura, está bem localizada e atende uma demanda bastante grande.” Também comenta sobre a abertura de novas escolas médicas: “Creio ser falha grave das políticas públicas... Algumas escolas, como as recém criadas em São Paulo, por vezes não oferecem, sequer, estru-tura para atividades práticas. Em Santa Catarina temos um cenário mais estável, porém não menos preocupante.”2 – ... sobre a forma como o médico é visto atualmente – estão preocupados! Liseane Lisboa, estudante do sexto ano da Univille, acredita que “Notícias de crimes realizados por médicos, como ocor-rido este ano com a cobrança de atendimento médico em hospitais públicos e o assédio em pacientes anestesiadas, fazem muitas vezes com que a população ponha em dúvida todo o mérito conquistado ao longo do tempo com o trabalho e a dedicação dos profissionais da área, atingindo com certo grau de desvalorização profissionais que não são responsáveis por estas situações.” 3 – ... sobre os trotes – são contra trotes violentos e a favor de trotes solidários. Bárbara Mendes Boppré, estudante da nona fase da UFSC, comenta: “Não passamos pela situação lastimável divulgada pela imprensa nos últimos dias a respeito dos trotes violentos em SP.”. Liseane acredita que “Os trotes violentos em São Paulo não podem ser permitidos, principalmente em universidades de medicina... Os trotes do curso de medicina da UNIVILLE ocorrem com realização de uma festa, na qual a participação é de escolha do aluno, com presença de alguns professores e alunos de todas as fases do curso.” Ricardo co-menta que “É inconcebível que um futuro cuidador tenha atitudes como as vistas em Mogi das Cruzes. Na FURB não há exageros... Ao contrário do que possam pensar o trote não consiste em humilhação, sujeira ou bagunça. Organizamos o chamado trote solidário em que levamos os calouros ao Hemocentro para doação de Sangue. Aqueles que por mo-tivo qualquer não possam ou não queiram participar colaboram levando alguém em seu lugar.”

4 – ... sobre residência médica – querem fazer residência médica e se preocupam com o número de vagas. Bárbara – “Mesmo com a proposta de uma nova abordagem durante a formação, pelo menos pela UFSC, no sentido de ser mais voltada à saúde pública, parece insuficiente ser generalista. Acredito que deveria haver mais vagas nas residências...”. Ricardo diz que “Hoje, pelo que sei, as vagas atendem a cerca de 20% da demanda, o que é a ilustração da deficiência. A FURB tem uma forte vocação para Medicina de Família e Comunidade e hoje tem seu programa de residência nesta área. Apesar de ainda pouco procurada creio ser bastante relevante.”5 - ... sobre o SIMESC – pretendem se sindicalizar após se formar. Bárbara – “Existe sim a pretensão de participar do SIMESC, uma vez que a classe profissional em unidade é fortalecida e precisa de uma instituição representativa de seus interesses...” Liseane –“Dentre as instituições sindicais acredito ser uma das mais organizadas. Está presente em todos os momentos em que a categoria é envolvida, de forma a defender e apoiar o médico. Ao me formar pretendo sim me filiar...” Ricardo – “Creio que a atuação de um órgão representativo deve ser manifestado pela sua presença. Neste sentido, creio que o SIMESC é atuante. Caso fique em SC depois de me formar farei sim meu registro.”•

Avaliação dos Cursos de Medicina pela Ótica dos Graduandos

Dra. Tanise Balvedi Damas Diretora de apoio ao graduando

“Hoje em dia temos visto notícias ruins sobre médicos e estudantes de Medicina. O SIMESC, preocupado com esta repercussão, decidiu ouvir acadêmicos de Medicina de SC, para saber suas opiniões sobre o assunto”.

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Autor: Augusto Cury - Editora: Academia de Inteligência - Categoria: Literatura Nacional / Romance

- Edição: 2008 -Já para quem prefere a leitura de bom livro, o SIMESC indica O Vendedor de Sonhos, de Au-

gusto Cury. Um homem desconhecido tenta salvar da morte um suicida. Ninguém sabe sua origem, seu nome

sua história. Proclama aos quatro ventos que a sociedades modernas se converteram num hospício Global. Com

uma eloqüência cativante, começa a chamar seguidores para vender sonhos. Ao mesmo tempo em que arrebata

as pessoas e as liberta do cárcere da rotina, arruma muitos inimigos. Será ele um sábio ou um louco? Este é uma

romance que nos fará rir, chorar e pensar muito.

Leitura - O vendedor de sonhos

Texto original: It’s Complicated (Simplesmente Complicado) - Direção: Nancy Meyres - Categoria: Comédia Romântica - Lançamento: 2009 - Para quem gosta de uma comédia romântica, o SIMESC recomenda nesta edição o filme Simplesmente Complicado (It’s Complicated), dirigido por Nancy Meyres. O longa-metragem conta a história de Jane, mãe de três filhos adultos, dona de um restaurante em Santa Barbara e tem - depois de uma década de separa-ção - uma relação amigável com o ex-marido, o advogado Jake. Mas, quando Jane e Jake vão à formatura do filho, as coisas começam a ficar complicadas. O inimaginável acontece: começam um affair. O problema é que Jake acabou de se casar novamente e Jane, agora, se vê como a amante. No meio dessa confusão, chega Adam, arquiteto contratado por Jane, que também está se recuperando de um divórcio. Ele apaixona-se por Jane e logo percebe que faz parte de um triângulo amoroso.

Filme - Simplesmente Complicado

SIMESC RECOMENDA

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O Boletim Médico divulga aos seus leitores a AGENDA DA DIRETORIA EXECUTIVA, com o objetivo de permitir total transparência das ações desenvolvidas e realizadas pela entidade.

JANEIRO 13 – Reunião do COSEMESC, na ACM. Assunto: GDPM. Participação dos Drs. Cyro, Jolnei, Vânio, Tanise, Clayton e Roman13 – Reunião Parametrização UNIMED. Presença Dr. Vânio14 – Programa Conversas Cruzadas, TVCOM. Presença do Dr. Cyro15 – Formatura dos Residentes do Hospital Celso Ramos. Presença do Dr. Jolnei18 – Assembléia Contribuição Sindical, no SIMESC20 - Reunião no Hospital Florianópolis. Participação do Dr. Clayton21 – Reunião com os médicos da FAHECE. Participação Dr. Leopoldo e do assessor jurídico, Dr. Ângelo21 – Reunião com o Corpo Clínico do CEPON. Presença Dr. Leopoldo26 – Reunião do COSEMESC, na ACM.28 – Reunião Sindical em Brusque. Presença dos Drs. Cyro, César, asses-sor jurídico, Dr. Rodrigo.

FEVEREIRO01 – Posse da Diretoria do CREMESC. Assunto: Sobreaviso Médico. Pre-sença dos Drs. Cyro e Gilberto02 – Reunião com autoridades em Lages. Assunto: Salário dos médicos.02 – Reunião Sindical em Lages. Participação dos Drs. Cyro, Vânio, o as-sessor jurídico, Dr. Erial 09 – Reunião do COSEMESC. Assunto: CBHPM. Presença do Dr. Jolnei11 – Reunião Sindical em Itajaí. Participação dos Drs. Vânio, César, Zulma e do assessor jurídico, Rodrigo12 – Reunião do COSEMESC, na ACM. Assunto: GDPM. Participação dos Drs. Cyro, Vânio e Roman 23 – Assembléia em Lages. Presença dos Drs. Cyro, Roman, Anamar, Eliane, Zulma, além dos assessores jurídicos, Drs. Ângelo e Rodrigo23 – Programa Conversas Cruzadas. Participação do Dr. Vânio24 – Reunião do COSEMESC, no SIMESC. 24 – Reunião do CES. Presença do Dr. Cyro

MARÇO01 – Assembléia em Lages. Presença dos Drs. Cyro, Vânio, Zulma, e o assessor jurídico, Dr. Ângelo02 – Reunião no hospital Regional de São José. Participação dos Drs. Vânio e Renato 03 – Abertura dos Encontros dos Conselhos de Medicina. Presença do Dr. Cyro09 – Reunião Sindical em Canoinhas. Participação dos Drs. Cyro, César, Zulma e do assessor jurídico, Dr. Ângelo10 – Reunião Sindical em Mafra. Presença dos Drs. Cyro, César, Zulma, além do assessor jurídico, Dr. Ângelo11 – Reunião COSEMESC com a SES. Assunto: GDPM. Presença do Dr. Cyro11 – Reunião com os Residentes, no SIMESC. Presença dos Drs. Cyro, Vânio, Jolnei e do assessor jurídico, Dr. Ângelo16 – Reunião em Brusque. Participação dos Drs. Cyro, Vânio e o assessor jurídico, Dr. Erial17 – Reunião do COSEMESC, na ACM. Presença dos Drs. Cyro, Eliane e Sônia17 – Reunião do Conselho Editorial. Presença dos Drs. Renato e Zulma, além da jornalista Simone17 – Reunião do SIMESC/Residentes com a SES. Presença dos Drs. Cyro, Jolnei e Gilberto18 - Reunião Sindical em Joinville. Participação dos Drs. Cyro, Vânio, Sônia, Eliane e Tanise, além do assessor jurídico Dr. Erial, e da assessora previdenciária, Dra Lucila25 – Audiência com o Secretário de Administração de São José. Presença do Dr. Cyro31 – Reunião no CES. Presença do Dr. Cyro31 – Reunião do Conselho Editorial. Presença dos Drs. Cyro, Renato, Valdete e Zulma, além da jornalista Simone

Sindicato Presente

Agenda de eventos 2010

SINDICATO PRESENTE/AGENDA

ABRIIL15 e 16 Seminário Nacional Médico/Mídia 2010 - FENAMRio de Janeiro/RJContato: (21) 2240-6739, das 13h às 18 horas, de segunda a sexta-feira, na Assessoria de Comunicação - Informa-ções: www.fenam.org.br 24 e 25 Simpósio de Doenças InfecciosasRealização: SBCM Regional – SCLocal: Plaza Itapema (Itapema – SC)Informações: (48) 3028-5154 - www.sbcmsc.com.br

MAIO 14 e 15I Jornada Médico Jurídica do SIMEAII Jornada Médico Jurídico do Centro OesteVIII Jornada Médico-Jurídica da FENAMLocal: Estancia park Hotel - Anápolis (GO)

14 e 15XII Encontro Nacional de Entidades médicas (ENEM) - Pré-Enem Sul/SudesteLocal: São Paulo

20 a 21IV Conferência Estadual de Saúde Mental – Interseto-rialConferência Estadual deverá acontecer de 20 a 21 de maio, na Grande FlorianópolisA Conferencia Nacional será realizada de 27 a 30 de junho, em Brasília.Informações: www.saude.sc.gov.br / [email protected]

JUNHO3 a 6 14º EBT - Encontro Brasileiro de TireóideLocal: CentroSul - Centro de Convenções de FlorianópolisEntidade organizadora: Oceano Organização e Promoção de EventosRealização: Departamento de Tireóide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e MetabologiaInformações: +55 (48) 3322-1021Site: http://www.ebt2010.com.br

XIII FEMESC

11 e 12JUNHO

Criciúma

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SUCESSO

ABSOLUTO

FLORIANÓPOLIS - SC

SKYPE: HB.JUNIOR

Metodologia daPesquisa Científica

Terapêutica

Clínica

I - Aminoácidos (Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas -Possíveis usos terapêuticos - Doses)

II - Vitaminas (Toxicidade - Possíveis usos terapêuticos - Doses)

Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas - Deficiência -

VI - Alimentos funcionais e Fitoquímicos.

I - Avaliação do Perfil Oxidativo (Determinação dos radicais livres - Mineralograma - Interpretação clínica dos resultados)

Dosagem dos nutrientes -

II - Processos proliferativos (Bioquímica do câncer - "Gap junctions" - Angiogênese - Processos celulares de regeneração do DNA -Substâncias angiostáticas Apoptose e câncer)

Proliferação celular - Mecanismos de progressão tumoral -

III - Patologia pulmonar (Fisiologia e bioquímica da respiração - Doenças pulmonares)

IV - Imunopatologia e processo inflamatório ( Imunologia básica - Fagocitose - Rede imunitária -Mediadores da inflamação - Formação de radicais livres no sistema imune - Hipersensibilidades -Alergias - Doenças auto - imunes - imunodeficiências - AIDS)

V - Patologia cutânea (Doenças da pele - Envelhecimento cutâneo - Doenças proliferativas e auto -imunes da pele)

VI - Patologia gastrointestinal (Fisiopatologia da digestão - Disbiose - Alergia alimentar - Permeabilidade intestinal - Coprologia funcional)

Desintoxicação hepática - Citocromo P - 450 -

VII - Patologia do sistema endócrino (Receptores hormonais - neuropeptídios - Obesidade - Gordura marrom - Tensão pré menstrual - Metabolismo ósseo -Osteoporose - Reposição hormonal - Diabetes mellitus)

Hormônios protéicos e esteróides -

VIII - Patologia do sistema nervoso (Metabolismo do sistema nervoso central - Neurotransmissores - Neurotrofinas - Doenças neurodegenerativas)

Funções sinápticas -

IX - Doenças psiquiátricas e distúrbios comportamentais (Estresse oxidativo cerebra - peroxinitrito - Distúrbios cognitivos e da memória - Depressão - Esquizofrenia - Neuropeptídios - «Smart drugs»

Óxido nítrico e

X - Radicais Livres na Medicina Esportiva(Adaptação metabólica durante os exercícios - Esporte e estresse oxidativo - Principais nutrientesenvolvidos na preparação de atletas)

XI - Patologia pediátricaAleitamento materno - Ácido fólico e gestação - Obesidade - Dislipidemias - Desnutrição protéico-calórica

XII - Patologia oftalmológica (Degeneração macular,catarata)

Conhecimento e Pesquisa; Tipologia do Conhecimento Humano; Métodos e Técnicas em Pesquisa Científica; Produção Acadêmica; Apresentação de Projetos; Devolução Social.

III - Minerais (Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas - Deficiência - Toxicidade - Possíveis usos terapêuticos - Doses)

IV - Lipídios (Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas -Possíveis usos terapêuticos - Doses)

V - Terapêutica com nutrientes (Formulações magistrais - Reposição e suplementação nutricional -Doses das principais substâncias utilizadas na terapêutica)

Respiração celular - Metabolismo do oxigênio - Reações de oxi-redução - Estrutura atômica dosradicais livres - Formação dos radicais livres - Geração das espécies reativas do oxigênio - Sistemasantioxidantes enzimáticos e não-enzimáticos - Antioxidantes primários, secundários e terciários -Lipoperoxidação - Tipos de lesões causadas pelos radicais livres - Estresse oxidativo - Agentes causaisdo estresse oxidativo - Terapia antioxidante - Fisiologia do envelhecimento.

II - Intoxicação por Metais Pesados (Minerais tóxicos e metais pesados - Chumbo - Alumínio - Cádmio -Arsênico - Mercúrio - Bário - Berílio - Mineralograma - Terapia das intoxicações por metais pesados)

I - Patologia Cardiovascular (Agregação e adesividade plaquetária - Dislipemias - Patologia do endotélio vascular -Isquemia-reperfusão - Oxidação da LDL - Homocisteína - Óxido nítrico - Fisiopatologia da aterosclerose)

50h

30h

200h

20h

Patologia e MeiosDiagnósticos

Disciplina Ementa

Bioquímica

Biologia Celular

Fisiologia

CargaHorária

40h

40h

40h

Química dos aminoácidos, carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais - carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais - Distúrbios metabólicos relacionados com os nutrientes.

Metabolismo dos aminoácidos,

Membrana celular - Células de Adesão - Mecanismo de Apoptose - Transdução - Gens de Expressão.

Organelas e funções - Núcleo - Sinalização Celular - "Gap Junctions" -

:: P R O G R A M A Ç Ã O ::

MEDICINA ORTOMOLECULARProfessores com Altíssima Titulação (Mestres, Doutores e Especialistas) e melhor Conteúdo Científico.

Em conformidade com a resolução 1500/98 do CFM (Conselho Federal de Medicina)400hs/aula - 20 meses de duração (1 final de semana por mês)

07e 08/08/10, prevalecendo sempre o 1º final de semana de cada Mês!

:: INFORME::

PÓS GRADUAÇÃO DE MEDICINA DO ESPORTE

COORDENAÇÃO ACADÊMICA:

DR. MARCOS BRAZÃO

(EX-PRES. DA SBME / MESTRE EM CARDIOLOGIA/UFF)

COORDENADOR DAS ATIVIDADES PRÁTICAS:

DR. TALES DE CARVALH0

(EX-PRES. DA SBME / DOUTOR EM PATOLOGIA/USP)

ÚLTIMA OPORTUNIDADE DE INGRESSO

NA TURMA INICIADA EM 10/04/10, NO

2º MÓDULO EM 08 E 09/05/10!

23ª TURMA NO BRASIL / 2ª EM FLORIPA