beleza do sorriso · construÇÃo da beleza do sorriso 066 02 princÍpios estÉticos dentofaciais...
TRANSCRIPT
ESPE
CIA
LID
AD
E EM
FO
CO
BELE
ZA D
O S
ORR
ISO
VOLUME 1
Coordenadores:
Andre Callegari
Reinaldo Brito e Dias
OVERDENTURES SOBRE IMPLANTES
01022
EXCELÊNCIA NAS FINALIZAÇÕES ESTÉTICAS E PERIIMPLANTARES
COM ORTODONTIA MINIMALISTA
03114
04146
SUMÁRIO
SUM
ÁRIO
SISTEMAS DE PRÓTESE CAD/CAM
PREVISIBILIDADE E ESTÉTICA: A UTILIZAÇÃO DO ENSAIO
RESTAURADOR (MOCK-UP) NA CONSTRUÇÃO DA BELEZA DO SORRISO
02066
PRINCÍPIOS ESTÉTICOSDENTOFACIAIS
EXCELÊNCIA ESTÉTICA EM IMPLANTOLOGIAA ERA DO TRINÔMIO
05184
PLANEJAMENTO INTEGRADO E EXECUÇÃO CLÍNICA
DE PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS MINIMAMENTE INVASIVOS
07216
RESTAURAÇÕES CERÂMICAS COM MÍNIMO PREPARO DENTAL
LENTES DE CONTATO
BENEFÍCIOS DOS IMPLANTESIMEDIATOS ASSOCIADOS À TEMPORIZAÇÃO IMEDIATAEM ÁREAS ESTÉTICAS
FACETAS LAMINADASCERÂMICAS
ASPECTOS ESTÉTICOS E FUNCIONAIS DA CONEXÃO EXTERNA (HEXÁGONO EXTERNO)VERSUS CONEXÃO INTERNA (TIPO CONE MORSE)
09284
11328
REABILITAÇÃO OSSEOINTEGRADA COM AUXÍLIO DE PLANEJAMENTOS VIRTUAIS E GUIAS PROTOTIPADOS
13390
06204
08246
10302
12370
Paulo Vicente Rocha - Rosa Amoedo - Cleber Brener Marcelo Cleber Teixeira Teles - Luciana Sampaio Vilas-Boas
Victor Clavijo - Leonardo BocabellaWilliam Kabbach
Julio Cesar Joly - Paulo Fernando Mesquita de CarvalhoRobert Carvalho da Silva
Marco Antonio BottinoRenata Faria
Marco Antonio BottinoRenata Faria
Ronaldo SilvaFabricio Petersen
Eduardo Miyashita - Alfredo Mikail Melo MesquitaJorge Luís Contente Dias - Paulo Kano - Maria João Calheiros Lobo Rodrigo Othávio de Assunção e Souza
Clóvis Pagani - Daniel Maranha da Rocha Guilherme S. F. A. Saavedra - Rodrigo Furtado de Carvalho
Maristela Lobo - Sérgio Siqueira Jr.Marcos Celestrino - Oswaldo Scopin de Andrade
Diego Klee de VasconcellosCláudia Ângela Maziero Volpato
Carlos Eduardo Francischone - Renato Savi de CarvalhoCarlos Eduardo Francischone Jr.
Juliana Romanelli
Sérgio Carvalho Costa - Julio RebollalDenise Boaventura Ude Braz
A BUSCA DA EXCELÊNCIA ESTÉTICA NO CASO DE COMPLICAÇÃO COM A UTILIZAÇÃO
DE ENXERTO ÓSSEO EM ÁREA ESTÉTICACristian Corrêa - Andre Callegari
Will Rojas
CERÂMICASCOM MÍNIMO PREPARO DENTAL
RESTAURAÇÕES
Victor ClavijoLeonardo BocabellaWilliam Kabbach
LENTES DE CONTATO
E S P E C I A L I D A D E
S O R R I S OBELEZA DOE M F O C O
© V
icto
ria A
ndre
as/S
hutte
rsto
ck.
A literatura científica já é unânime em afirmar
que as facetas cerâmicas, quando confec-
cionadas em sua correta indicação e com
um preciso protocolo clínico, possuem grande
longevidade devido às características dos mate-
riais, como estabilidade físico-química; excelente
compatibilidade biológica; coeficiente de expan-
são térmica semelhante ao das estruturas den-
tárias; suficiente resistência à compressão e à
abrasão; excelente reprodução das propriedades
ópticas da estrutura dental; radiopacidade; ade-
são ao agente cimentante e aos substratos den-
tários; estabilidade de cor e longevidade clínica
com trabalhos de até 20 anos2,3 de acompanha-
mento. Autores concluem2,3 que um dos fatores
primordiais para esta longevidade é a manuten-
ção do esmalte dental durante a preparação, ou
seja, quanto mais esmalte remanescente, mais
favorável será a cimentação e maior será a longe-
vidade da restauração.
Com a evolução dos materiais cerâmicos, téc-
nicas laboratoriais e a excelente adesão das ce-
râmicas à estrutura de esmalte, técnicas de pre-
servação durante o planejamento de preparação
dental vêm sendo cada vez mais procuradas.Uma
tendência que voltou ao mercado foi o conceito
de restaurações sem preparo dental, um conceito
que já foi proposto há 25 anos, por John R. Ca-
lamia, porém o não domínio dos materiais labo-
ratoriais associado à adesão das restaurações à
estrutura dental ocasionaram muitos insucessos,
desde fraturas até grande inflamação gengival de-
vido ao sobrecontorno.
Todavia foi constatado que para a remoção das
mesmas restaurações havia certa dificuldade e,
desta forma, concluíram1 que o esmalte é funda-
mental para a adesão das cerâmicas, contudo
pequenos preparos no terço cervical deveriam ser
realizados para um adequado perfil de emergência.
CAP1
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 024
025
Desta forma, as restaurações minimamente invasivas começaram a evoluir, che-
gando, nos dias de hoje, a revelarem-se uma excelente escolha quando utilizadas
com correta indicação.
Sob tal aspecto, o objetivo deste capítulo é ilustrar uma sequência clínica dividida
em tópicos de um caso indicado para restaurações com mínimo preparo dental.
1 - O QUE SÃO RESTAURAÇÕES CERÂMICAS COM MÍNIMO PREPARO - LENTES DE CONTATO
As lentes de contato dentais são facetas ou lâminas muito delgadas de cerâmica
acrescentadas ao dente quando se tem como intuito modificar ou devolver sua
forma original, podendo ser confeccionadas sem nenhum desgaste ou com mí-
nimo desgaste ao esmalte. A maior diferença entre lentes e fragmentos é que,
como o próprio nome revela,estes últimos são frações ou pedaços de cerâmica
que envolvem parte do dente e deixam a linha de cimentação na vestibular; por
sua vez, as lentes cobrem a face vestibular total do dente.
01 › Restaurações cerâmicas extremamente delgadas. Observe a transparência da superfície vestibular, como se fosse uma lente de contato ocular.
024
025
CAPÍTULO 1
02 › Restauração cerâmica tipo lentes de contato sendo inserida no elemento dental 12.
03 › Restauração cerâmica tipo lentes de contato sendo inserida no elemento dental 11.
04 › A espessura das restaurações cerâmicas tipo lentes de contato varia de 0,2 a 0,5 mm.
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 026
027
2 - QUANDO POSSO INDICAR AS RESTAURAÇÕES CERÂMICAS COM MÍNIMO PREPARO DENTAL?
São indicadas em situações em que a estrutura/posição dental permita acrésci-
mo de material, como aumento da borda incisal, aumento de volume vestibular,
fechamento de diastemas, abfrações e retrações gengivais até restaurações
oclusais para aumento de dimensão vertical, desde que não modifiquem ou
criem um sobrecontorno.
05 › Fechamento de diastema com dentes retangulares. Observe que as proximais quase não possuem retenções devido ao formato dental, por isso são indicados para preparos minimamente conservadores.
06 › Dentes conoides já possuem um formato quase expulsivo que também favorece o eixo de inserção e um preparo minimamente invasivo.
07 › Dentes lingualizados já proporcionam espaço para as restaurações cerâmicas e eixo de inserção favorável.
026
027
CAPÍTULO 1
08 › Dentes escurecidos são contraindicados para restaurações cerâmicas tipo lentes de contato pois precisam ser preparados e pro-porcionar espessura de material cerâmico para mascarar o escurecimento dental.
09 › Fechamentos de diastemas com dentes triangulares são contraindicados pois não possuem eixo de inserção favorável, sendo necessários desgastes amplos para a inser-ção das restaurações cerâmicas.
10 › Dentes com superfície vestibular sobres-saliente também são contraindicados pois, se acrescentarmos materiais nesta superfície, au-mentaríamos ainda mais o volume vestibular, tornando a sobressaliência excessiva.
3 - QUAIS SÃO AS CONTRAINDICAÇÕES?
As lentes de contato são contraindicadas quando não há possibilidade de atingir
a forma desejada apenas acrescentando material restaurador, sendo necessário o
desgaste de estrutura dental, o que descaracteriza as lentes de contato e carac-
teriza as restaurações mais espessas, como as facetas ou laminados cerâmicos.
Também são contraindicadas em casos nos quais se deseja alterar a cor em mais
de dois tons acima da escala.
08
09
10
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 028
029
4 - COMO PLANEJAR RESTAURAÇÕES CERÂMICAS COM MÍNIMO OU SEM PRE-PARO DENTAL?
Quando se pensa em restaurações minimamente invasivas, logo vem a ideia de
realizar a moldagem e a cimentação. Teoricamente, seriam passos simples, po-
rém, comumente, nos esquecemos de que o resultado final pode vir agregado a
problemas como cor e forma inadequadas, falta de ponto de contato e sobrecon-
torno excessivo, além de fraturas tardias e, muitas vezes, esses problemas são
decorrentes da falta de um correto planejamento inicial, o qual é primordial, pois
sua indicação é restrita, e, portanto, a análise de fotografias, modelos e mock-up
torna-se essencial, sendo que qualquer erro decorrente somente será corrigido
com a remoção das restaurações com pontas diamantadas e, consequentemen-
te, agredirá a estrutura do esmalte, onde o trabalho minimamente invasivo já se
tornará totalmente invasivo.
11 12
028
029
CAPÍTULO 1
Nesta etapa, lembre-se da frase: “Não planejamos fracassar, mas fracassamos
por não planejar” (DreiaOliver).
Para um preciso planejamento das restaurações minimamente invasivas serão
necessários os seguintes passos:
4.1 - PROTOCOLO DE FOTOGRAFIA DE FACE
11 › Fotografia frontal.
12 › Fotografia meio perfil direito.
13 › Fotografia meio perfil esquerdo.
14 › Fotografia perfil direito.
15 › Fotografia perfil esquerdo.
13 14 15
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 030
031
4.2 - PROTOCOLO DE FOTOGRAFIA DE SORRISO
16 › Lábio em repouso.
17 › Sorriso frontal.
18 › Sorriso meio perfil direito.
19 › Sorriso meio perfil esquerdo.
20 › Sorriso perfil direito.
21 › Sorriso perfil esquerdo.
030
16 17
18
20 21
19
030
031
CAPÍTULO 1
4.3 - PROTOCOLO DE FOTOGRAFIA INTRAORAL
22 › Quadrante anterior em intercuspidação.
23 › Quadrante anterior meio perfil direito.
24 › Quadrante anterior meio perfil esquerdo.
25 › Quadrante anterior perfil direito.
26 › Quadrante anterior perfil esquerdo.
27 › Close-up anterior.
28 › Close-up anterior meio perfil direito.
29 › Close-up anterior meio perfil esquerdo.
30 › Close-up anterior lado esquerdo.
31 › Close-up anterior lado direito.
32 › Oclusal anterior.
030
031
22
25 26 27
28 29 30
31 32
23 24
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 032
4.4 - MOLDAGEM EM SILICONA DE ADIÇÃO SUPERIOR E INFERIOR
33 › Moldagem em silicona de adição superior e inferior.
34 › Pré-planejamento utilizando os recursos digitais.
4. 5 - ANÁLISE ESTÉTICA DO SORRISO EM MEIO DIGITAL (D.S.D BY CHRISTIAN COACHMAN)
032
033
CAPÍTULO 1
35 › Com o correto protocolo inicial de fotografia, modelos de estudo superior e inferior, pré planejamento digital o T.P.D. poderá realizar um encera-mento diagnóstico funcional.
4. 6 - COMUNICAÇÃO E ORIENTAÇÃO - INTERAÇÃO CIRURGIÃO-DENTISTA. – TÉCNICO EM
PRÓTESE DENTÁRIA
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 034
035
5 - QUANDO PREPARAR E QUANDO NÃO PREPARAR?
A consolidação da adesão e, principalmente, as grandes vantagens de realizá-la
no esmalte dental aumentaram as indicações das restaurações cerâmicas sem
preparo ou com mínimo preparo. A questão do preparo ou não será decorrente da
interpretação do técnico em prótese dentária e do cirurgião-dentista se há possi-
bilidade de eixo de inserção da restauração cerâmica tipo lentes de contato; caso
haja retenção, a remoção da mesma será necessária. Outra característica seria
a necessidade de mudança de cor que, se for necessária, terá que ser feito um
preparoda estrutura dental para aumentar a espessura da restauração cerâmica a
fim de realizar o mascaramento.
Fatores para decisão do preparo ou não preparo.
5.1 - ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO
Com o modelo adequado em mãos, o técnico deve encerar o caso somente por
adição, de preferência com cor diferente do modelo de gesso, para ter uma vi-
são exata de onde deve-se acrescentar material restaurador; desta forma, já será
possível a visualização quanto à possibilidade do caso ser executado através de
fragmentos, lentes ou facetas sem preparo dental.
Nesta hora também ocorre a decisão pela utilização de fragmentos ou lentes de
contato, lembrando que em fragmentos sempre terá uma linha de união visível
na superfície vestibular, tendo assim uma vida estética menor do que o recobri-
mento total com as lentes de contato. Agora, antes da decisão, é preciso fazer
o seguinte questionamento: será melhor não desgastar a estrutura dental e ter
uma restauração sem preparo, porém com uma vida estética menor, ou fazer
um mínimo desgaste e possibilitar, dessa maneira, a execução de uma lente
de contato recobrindo toda a superfície vestibular e proporcionando uma vida
estética mais longa?
034
035
CAPÍTULO 1
36 › Modelo inicial.
37 › Início do enceramento pela técnica de adição.
38 › Aferição das medidas com paquímetro.
39 › Reprodução da proporção no incisivo homólogo.
40 › Acabamento e texturização do ence-ramento diagnóstico.
41 › Modelo final com enceramento diag-nóstico pela técnica de adição.
36
37
38
39
41
40
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 036
037
42 › Modelo inicial.
5.2 - EIXO DE INSERÇÃO
Após o enceramento, o técnico deve averiguar se há eixo de inserção para remo-
ção e inserção dos fragmentos ou lentes no modelo de gesso; caso haja alguma
interferência, o técnico deve orientar o desgaste de alguma convexidade, aresta
ou ângulo de retenção.
43 › Modelo encerado com cor diferente para analisar eixo de inserção, volume e localização das áreas a serem restauradas.
036
036
037
CAPÍTULO 1
5.3 - COR DESEJADA
Um dos fatores principais para a indicação das
restaurações sem preparo será quando a cor
remanescente for favorável, ou seja, clara ou,
no máximo, um tom abaixo da cor desejada; as-
sim, pode-se realizar a restauração tipo lentes
de contato. Porém, se houver a necessidade de
mudança de cor, deve-se optar pelo aumento
da espessura da restauração cerâmica tipo de
lentes de contato para confeccionar o mascara-
mento da estrutura dental escurecida.
6 - MURALHA DE SILICONE PARA MOCK-UP
São as muralhas em silicone obtidas do modelo
encerado que guiam o clínico e o técnico quan-
to às referências de espaços que as peças ce-
râmicas ocuparão. Duas guias são confeccio-
nadas: uma no sentido axial vestíbulo-lingual
e outra no sentido horizontal vestíbulo-lingual.
A principal muralha de utilização clínica será a
total, que proporcionará o mock-up e deve ser
realizada com material pesado e leve para a
perfeita modelagem das estruturas dentais e
gengivas do modelo de gesso, proporcionando
um mock-up fiel e sem excessos.
44 › Caso inicial com indicação para restaurações tipo lentes de contato.
45 › Enceramento diagnóstico pela técnica de adição. Observe que os acréscimos podem ser parciais devido à excelente coloração do substrato dental.
46 › Muralha personalizada com silicona de adição (densa e fluida) e lâmina de bisturi para recontorno cervical que proporcionará um mock-up preciso e sem excessos.
036
037
BELEZADOSORRISO
ESPECIALIDADEEMFOCO 038
039
7 - MOCK-UP
Mock-up aditivo é uma etapa cuidado-
sa a ser realizada quando devemos tra-
balhar com resinas bisacrílicas por sua
facilidade de manuseio e excelente aca-
bamento. Nesta etapa, podemos ter a vi-
sualização real quanto à forma final, bem
como passar informações adicionais
ao técnico com relação às mudanças
de forma, mas para isso o mock-up na
boca precisa ser fiel ao modelo encera-
do. Nesta etapa, o comparativo entre a
foto inicial e final se torna essencial para
demonstração ao paciente.
47 › Muralha personalizada em posição. Ob-serve a demarcação da linha média que auxilia na inserção e também a customização do re-contorno cervical que facilita a remoção dos excessos do material provisório bisacrílico (Protemp A1 -3MESPE).
48 › Após a presa da resina bisacrílica, remo-ve-se a muralha personalizada. Observe que os excessos já estão praticamente separados da estrutura dental.
49 › Remoção total dos excessos com lâmina de bisturi.
50 › Remoção da camada superficial da resina bisacrílica com bolinhas de algodão embebi-das em álcool.
51 › Polimento do mock-up com escova de crina de cavalo (DHPRO - Paranaguá Curitiba).
52 › Mock-up finalizado.
038
47
48
49
50
51
52
038
039
CAPÍTULO 1
53 › Foto frontal da face com mock-up finalizado.
54 › Foto meio perfil direito da face com mock-up finalizado.
55 › Foto meio perfil esquerdo da face com mock-up finalizado.
56 › Foto perfil direito da face com mock-up finalizado.
57 › Foto perfil esquerdo da face com mock-up finalizado.
038
039
53
55
54
5756
ISBN 978-85-60842-48-3