barthes - cy twombly

Upload: atila-huno

Post on 07-Jul-2018

229 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/19/2019 Barthes - Cy Twombly

    1/6

    Cy

     

    Twomb'y

    R

    o and Ba

    r

    thes

    ¿Sopor

    t

    e?

    TW pa

    r

    ece  ser  ant

    '

    co'o

    r

    'sta

     

    P

    e

    r

    o , ¿qué  es  e' co'o

    r

    ? Ante todo,

    u

    n

     

    p

    '

    a

    c

    e

    r . Y

     e

    ste 

    p

    '

    a

    c

    er e

    x'ste 

    en

     

    T

    W . P

    a

    ra 

    en

    t

    ende

    r

     e

    st

    o  ha

    bría

    q

    ue

     

    r

    e

    c

    o

    rd

    a

    r

     

    qu

    e

     

    e

    '

     

    c

    o

    '

    o

    r

     

    e

    s

     

    t

    a

    m

    b

    '

    é

    n

    u

    n

    a

     

    '

    d

    e

    a

     

    u

    n

    a

    '

    d

    e

    a

     

    s

    e

    nsu

    a

     

    )

    :

    para

     

    q

    u

    e  

    h

    a

    y

    a

     co

    'or  en  e

    '

     

    s

    e

    nt

    '

    d

    o p'acen

    t

    ero de' 

    t

    érm'

    no)

    ,

    n

    o e

    s

    necesa

    r

    'o  que  e' co'or se  so

    m

    eta  a  

    m

    e

    d

    'os enfát'cos

    d

    e  ex's

    t

    enc'a;

    no

     e

    s

     

    necesar'o

     

    qu

    e

     se

    'ntenso,

     

    v'o'ento,

     

    r'co,

     

    n'

     

    s'qu'er

    de''cado,

    r

    ef

    '

    na

    d

    o, 

    r

    a

    r

    o

    , n

    '

     

    ta

    mp

    o

    c

    o extend'do,

     p

    a

    s

    to

    s

    o

    ,  u

    'do

    et

    c

    éte

    r

    a;

    en  

    r

    esumen, no es necesa

    r

    'o que  ha

    y

    a  a

    f

    '

    r

    m

    ac'ón , 'nsta'ac

    '

    ón de'

    co'o

    r

    .  Basta con que aparezca, con que esté ahí,  con que se

     

    nsc

    r

    'ba  como un  rasg

    u

    ño 

    d

    e a'f''e

    r

     en   'a  co

    m

    'sura de' o

    j

    o

     

    m

    e

    t

    á

    f

    o

    r

    a

     q

    u

    e

     

    e

    n

     

    L

    a

    s

     

    M

    ''

     

    y

     

    U

    n

    a

     

    Noc

    h

    e

    s

     

    de

    s

    '

    g

    n

    a

     

    '

    a

     e

    x

    c

    e

    '

    e

    n

    c

    '

    a

     

    d

    e

    u

    n

    r

    e'ato), ba

    s

    ta c

    o

    n q

    ue

     desga

    rre

     a

    '

    go :

     

    qu

    e

     e

    s

    to o

    curra

     ante e'

    ojo ,

     

    como 

    u

    na

     

    apa

    r

    'c'ón

     

    o una desapa

    r

    'c'ón, 

    y

    a que e

    co'o

    r

     es

    co

    m

    o un pá

    r

    pado que  se  c

    '

    e

    rr

    a, un 'eve des

    m

    ayo). 

    T

    W

     no p'nta

    e

    ' co'o

    r;

     '

    o

     m

    á

    q

    u

    e

     s

    e

     

    po

    dr

    í

    de

    c'

    r

     

    e

    s q

    ue

    co'ore

    a

    pe

    r

    o

     co

    n

     

    un

    modo de  co'orear ra'o , 'nte

    r

    rump'do y  s

    '

    empre en  v'vo , co

    m

    o s'

    e

    s

    t

    u

    v'e

    ra

     

    pr

    oba

    nd

    o e' 'á

    p

    'z. 

    E

    st

    a

     

    p

    'z

    ca

     

    d

    e

    c

    o

    '

    o

    r

     

    p

    e

    rm'

    t

    e

     'ee

    r,

     no

    u

    n e

    f

    ec

    t

    y

     menos aún una 

    v

    eros'm'' 't

    u

    d), s'no un ges

    t

    o, e

    '

    p'acer  de  un gesto; ver  cómo  nace  de 'a punta  de  sus  dedos, de  su

    o

    j

    o

    ,

     

    a

    '

    g

    o

     

    q

    u

    e

     a

    '

    a

    v

    e

    z

     e

    s

     e

    s

    p

    e

    r

    a

    d

    o

     

    e

    s

    e

     

    '

    áp

    '

    z

     

    q

    u

    e

    s

    o

    s

    te

    ng

    o

     

    s

    é

     

    q

    u

    e

    e

    az

    u

    '  e 'ne

    s

    perado

     

    no 

    s

    ó'o no 

    s

    é qué a

    z

    u

    '

     sa'drá, s'no que

    a

    u

    nq

    ue 

    'o s

    up

    'e

    ra

     seg

    u'r

    í

    a

     so

    rpr

    en

    d'

    éndome

    , pu

    es

     

    e' 

    c

    o'o

    r, 

    a'

     

    gua'  qu

    e' acontec'm'

    e

    nto  s

    renueva  cad

    a

      vez;  es  e'  toque

    prec

    '

    sa

    m

    e

    n

    t

    e '

    o

     q

    u

    e

     

    pr

    oduc

    e  

    e

    '  

    co

    'o

    r,

    '

    gua

    '

     

    que 

    pr

    o

    duc

    e

    '  

    p

    '

    ace

    r

    )

    .

    ¿Qué es entonces 'o que sucede en una te'a de 

    T

    womb'

    y

    ? Una

    espec'e de efecto med'te

    r

    ráneo. 

    S

    'n e

    m

    bargo ,  este efecto  no

    a

    p

    a

    r

    e

    c

    e

     

    c

    ong

    e

    '

    a

    d

    o

     

    e

    n

     

    '

    a

     

    p

    o

    m

    p

    a

    ,

    '

    a

     

    s

    e

    r

    '

    e

    d

    a

    d

    ,

     

    e

    '

     

    d

    r

    a

    p

    e

    a

    d

    o  

    d

    e

     

    '

    a

    s

    ob

    r

    as

     

    h

    um

    an

    's

    tas

     

    ha

    s

    t

    a  '

    o

    s p

    o

    em

    a

    s de  u

    n

     

    es

    p

    í

    r'

    tu  tan

     'n

    te

    ''

    ge

    n

    te

    co

    m

    o Va'éry s'guen estando presos de un

    a

     

    c

    o

    m

    decen

    a

     

    67

  • 8/19/2019 Barthes - Cy Twombly

    2/6

    supe

    r

    io

    r

    ).

     E

    n el aconteci

    m

    iento , Two

    m

    bly in

    t

    roduce  a menudo

    u

    n

    a  s

    orpr

    esa  a

    p

    o

    d

    est

    o

    n

    )

    .  Est

    sorp

    re

    sa  t

    o

    ma  la  forma d

    un

    a

    i

    nc

    ongruen

    c

    ia, 

    u

    na  irrisión , 

    un

    a  

    d

    e

     

    la

    c

    n

    c

    omo si se  de

    s

    in

     

    la

    r

    a

    con

     

    bru

    s

    que

    d

    ad 

    l

    a  h

    i

    nchazón  humaní

    sti

    ca

    .

     En  

    l

    a  Ode to

     

    Ps

    yc

    he, un

    d

    i

    scr

    e

    t

    o

     

    pa

    t

    r

    ó

    n

     

    d

    e m

    e

    di

    d

    en

     

    u

    na 

    de

     l

    a

    e

    sq

    u

    in

    a

    s se oc

    up

    d

    e

     

    ro

    m

    per

     

    la solemnidad de un

     

    título

     

    que

     

    no pod

    r

    ía

     

    ser

     

    más

    n

    o

    b

    le.

     

    En

      O l

    ympia

    en

     

    al

    gunos  p

    unt

    os

      a

    p

    a

    r

    ec

    un

     m

    o

    t

    ivo

     

    to

    r

    pemen

    t

    e

      t

    r

    azado a 

    l

    ápi

    z

    , seme

    j

    ante al 

    di

    bu

    j

    o de un n

    i

    ño

    que quisie

    r

    a dibujar ma

    r

    iposas . Desde el punto de vista del

     

    e

    s

    t

    ilo

     

    ,

      alo

    r

     

    de

     gran altu

    ra

     q

    ue

     suscit

    a

     e

    l

     

    r

    e

    sp

    eto 

    d

    e to

    d

    o

    s

     los

    C

    lásicos,

     

    difícilmente

     

    pod

    r

    ía haber

     

    nada

     

    más

     

    lejano

     

    del Voile

    d

     

    O

    r

    ph

    ée  qu

    e

     

    e

    s

    a

    s lín

    ea

    s inf

    a

    ntil

    e

    s prop

    ia

    s

     

    de u

    n a

    pr

    e

    nd

    i

    z d

    e

    a

    g

    r

    i

    m

    e

    n

    s

    o

    r

    .

     

    ¡

    Y

     

    q

    u

    é

     

    g

    r

    i

    s

     e

    l

     

    d

    e

     Un

    t

    i

    t

    l

    e

    d

     

    1

    9

    6

    9)

     

    ¡

    Q

    u

    é

     

    b

    e

    ll

    e

    z

    D

    o

    s

     ino

    s

     tra

    z

    o

    s

     b

    l

    anco

    s

     suspen

    di

    dos de  tra

    v

    é

    s

      de  nue

    v

    o  el Raru

    s

    , el

    Ma japonés); pod

    r

    ía  pa

    r

    ecer  a

    l

    go  muy  zen ; pero  dos  c

    if

    r

    as apenas

    legibles bailan  sobre esos  t

    r

    azos y remiten la  nobleza  del g

    r

    is a  la

    li

    ger

    ísima

     

    burla de

     

    una h

    oj

    a d

    e

    c

    á

    lculo

    .

    A no  ser  que... pr

    ec

    isa

    m

    ente  gra

    c

    ias 

    a

     tales sorpresas las

    t

    e

    l

    as

     

    de

     

    Twomb

    ly

     encuent

    r

    en

     l

    o

     

    más

     

    puro del e

    s

    píritu

     

    del

     z

    en.

    En  e

    f

    ec

    t

    o,  en 

    l

    a   ac

    t

    itud   zen   ex

    i

    s

    t

    e una  e

    x

    pe

    r

    i

    encia, de g

    r

    an

    i

    m

    p

    o

    r

    ta

    n

    c

    i

    a

    ,

     

    q

    u

    e

     

    s

    e

     

    p

    e

    r

    s

    i

    g

    u

    e

     

    s

    i

    n

     

    n

    i

    ng

    ú

    n

     

    m

    ét

    o

    d

    o

     

    r

    a

    c

    i

    o

    n

    a

    l

    :

     

    se

    t

    r

    ata

     

    del  sato

    r

    i .

     

    Esta

     

    palab

    r

    a

     

    suele

     

    t

    r

    aducirse  muy

    im

    per

    f

    e

    ct

    a

    m

    e

    nte com

    o

      il

    u

    mi

    na

    ció

    n  ;

     

    a

    l

    g

    un

    as

     v

    e

    c

    e

    s

    ,

     co

    n

     m

    á

    s

    acierto, por 

    despe

    r

    ta

    r

      ; sin duda, se t

    r

    ata, para que p

    r

    ofanos

    com

    o

     nosotr

    o

    poda

    mos h

    a

    c

    e

    rnos una 

    i

    de

    a

    d

    u

    na 

    e

    s

    pe

    ci

    e

     

    d

    e

    sacudid

    a

     

    m

    ental que per

    m

    ite acceder, sin recurrir 

    a

     ningun

    a

     d

    e

    l

    a

    v

    í

    a

    s int

    e

    l

    e

    ctu

    a

    l

    e

    s conocid

    a

    s

    ,

     

    a

     l

    a

      v

    e

    rd

    a

    d

     

    budista

    :

     

    ve

    rd

    ad

    vacía,

     

    desconectada

     

    de las

     

    fo

    rm

    as

     

    y

     

    las causalidades . Lo

     

    que

    r

    es

    u

    lt

    a

     i

    n

    te

    r

    e

    s

    a

    n

    t

    e

     

    p

    a

    ra

     

    n

    o

    s

    ot

    r

    os  es  q

    u

    e e

    l

     

    s

    ato

    ri

     zen  

    se

     

    p

    e

    rs

    ig

    ue

    p

    or

     

    m

    ed

    i

    d

    t

    é

    c

    n

    i

    c

    a

    s

     

    s

    o

    rp

    r

    e

    nd

    e

    n

    te

    s

    ,

     

    n

    s

    ó

    l

    o

     

    i

    rr

    a

    c

    i

    o

    n

    a

    l

    e

    s

    ,

     

    si

    n

    o

    t

    a

    mb

    ién,

     y 

    so

    br

    e

     to

    d

    o

    ,

     

    i

    n

    c

    on

    gruen

    t

    e

    s

    ,

     q

    u

    desa

    an

     

    l

    se

    r

    iedad

    q

    ue

     at

    r

    ib

    u

    imos 

    las e

     p

    e

    r

    iencias

     r

    eligiosas

    :

     tan

     

    p

    r

    o

    n

    to

     

    e

    s u

    n

    a

    res

    pu

    esta

     

    s

    i

    n

     

    p

    i

    e

    s  ni  

    ca

    b

    e

    z

    a

     

    q

    u

    e

     re

    s

    p

    on

    d

    e a

     una

    d

    i

     ícil

     p

    r

    egun

    ta

    metafísica, como un  gesto  sorprendente  que consigue

    r

    omper la

    sol

    e

    mnidad   del

     

    ri

    t

    ual  e

    s

     el

     

    caso d

    e

    l

     

    pr

    e

    dicador

     

    ze

    n q

    u

    e

     

    e

    n

    me

    di

    d

    el 

    s

    e

    r

    món 

    s

    e  

    d

    et

    u

    vo, 

    s

    d

    e

    s

    ca

    l

    zó, 

    s

    e  

    c

    o

    l

    ocó 

    u

    na 

    s

    an

    d

    a

    li

    a

    s

    o

    bre 

    l

    a

     

    c

    a

    b

    e

    z

    a

     y 

    a

    b

    a

    nd

    o

    n

    ó

     

    a

    sí la s

    a

    l

    a)

    Ta

    l

    e

    s inc

    on

    g

    r

    u

    e

    nci

    a

    s

    ,

    e

    s

    e

    n

    c

    i

    a

    l

    m

    e

    n

    t

    e

     

    i

    rr

    e

    s

    p

    e

    t

    u

    o

    s

    a

    s

    ,

     t

    i

    e

    n

    e

    n

     

    l

    a

     

    p

    r

    o

    pi

    e

    d

    a

    d

     

    d

    e

     

    c

    on

    m

    o

    v

    e

    r

     

    e

    l

    e

    sp

    í

    rit

    de s

    e

    ri

    e

    d

    a

    d

     

    que t

    an

     a

     

    m

    e

    nud

    sirve d

    e

     m

    á

    sc

    ar

    a

     

    a

     

    la

    b

    uena 

    c

    on

    c

    ie

    nc

    ia

     d

    e

     

    nuest

    r

    os hábitos 

    m

    e

    n

    tale

    s

    . Al ma

    r

    gen 

    d

    e

    68

  • 8/19/2019 Barthes - Cy Twombly

    3/6

    c

    ualqu

    i

    er

     

    per

    s

    pect

    iv

    a  re

    li

    gio

    s

    a   con

     t

    oda

     

    e

    vi

    denc

    i

    a),

     

    determ

    i

    nada

    s

    telas d

    e

     T

    womb

    ly 

    c

    o

    n

    tie

    n

    en  e

    se

      tipo d

    e

      i

    mp

    e

    r

    tine

    n

    cia

    s

    ,

      de

    s

    a

    cudid

    a

    s, esos mínim

    o

    s  satori

    s

    .

    Tend

    r

    íamos  que  conside

    r

    a

    r

    , dent

    r

    o de las  sorpresas

    s

    u

    sc

    i

    t

    adas  po

    r

     

    T

    w

    o

    m

    bly, a  

    t

    odas  

    l

    as

    i

    n

    t

    e

    r

    ven

    c

    i

    on

    es  de  

    l

    a  escri

    t

    u

    r

    a

    en

     

    e

    te

    r

    rito

    r

    io

     

    de

     

    la

     

    tela : siemp

    r

    e

     

    que

     

    Twombly p

    r

    oduce

     

    un

    gr

    a

    fism

    o

     h

    a

    y una s

    a

    cudid

    a

    , una conmoci

    ón

     d

    e

     la n

    a

    tu

    ra

    l

    e

    za de

    l

    a p

    i

    nt

    u

    r

    a.  Esas 

    i

    n

    t

    ervenc

    i

    ones pe

    r

    t

    enecen a  t

    r

    es  tipos  para

    s

    imp l

    i

    f

    ica

    r).

     

    En prim

    e

    r lugar l

    a

    s m

    a

    r

    c

    as d

    e

    l p

    a

    trón d

    e

     m

    e

    dida,

    las

     

    ci

    fr

    as, los

     

    di

    m

    inu

    t

    os

     

    a

    l

    go

    r

    itmos, todo

     

    aquello

     

    que

     

    p

    r

    oduce

    una  contradicción  ent

    r

    e  la  inutilidad  sobe

    r

    ana  de la  pintura y  los

    s

    ignos uti

    li

    ta

    r

    io

    s

     del 

    c

    á

    lc

    ulo

    .

     A  continua

    ci

    ón, las  telas

     

    en  las

     

    qu

    e

    e

    l

     

    ún

    i

    c

    o a

    c

    on

    te

    c

    i

    m

    i

    e

    n

    t

    o

     e

    s

     

    u

    n

    a

     

    p

    a

    l

    a

    b

    r

    a

     

    m

    a

    nu

    s

    c

    r

    i

    t

    a

    .

     

    P

    o

    r

     

    ú

    l

    t

    i

    m

    o

    ,

    de

     u

    n

    a

     

    m

    a

    n

    e

    ra

     e

    x

    ten

    s

    i

    va

     

    e

    so

    s

     

    d

    os 

    tip

    o

    s

     

    d

    e

     in

    t

    e

    rv

    e

    nc

    i

    ón

    , l

    a

    co

    n

    s

    t

    a

    n te

     

    t

    or

    p

    e

    z

    a  d

    e

      l

    ma

    n

    o

    ;

      la  letr

    a

      de T

    w

    om

    b

    ly  es

    e

    x

    actamen

    t

    e  

    l

    o  con

    t

    rar

    i

    o  de  una  apost

    ill

    a  o  un  

    ti

    pograma; parece

    h

    ab

    er

    s

    e

     h

    ech

    o sin a

    p

    lica

    c

    i

    ó

    n; 

    y

    n

    ob

    sta

    nt

    e, no es real

    m

    ent

    e

    i

    n

    f

    an

    til

    , po

    r

    que  el niño sí que se aplica, 

    r

    e

    m

    a

    r

    ca, re

    d

    ondea, saca

    la lengua; trabaja 

    m

    uy duro pa

    r

    a hace

    r

    se con el código de los

    a

    d

    ulto

    s;

     T

    w

    o

    m

    bly

     

    s

    e

     ale

    ja de

     e

    s

    t

    e

     

    c

    ódigo

    ,

     lo aloja

    , l

    o

     

    a

    rr

    a

    s

    t

    r

    a

    ;

    p

    ar

    e

    c

    e

     

    q

    ue

     

    s

    u

    m

    a

    n

    o

     

    e

    n

    t

    r

    a

     

    e

    n

    l

    a

     

    l

    ev

    i

    t

    a

    c

    i

    ó

    n

    ;

     

    co

    m

    o

     

    s

    i

     

    la

     

    p

    a

    l

    a

    b

    r

    a

     

    s

    e

    hu

    bie

    ra

     e

    s

    crito c

    on

     la pun

    ta

     de lo

    s

     ded

    os

    n

    o po

    r

     di

    sg

    usto o

    abur

    r

    i

    m

    i

    en

    t

    o , s

    i

    no

     

    por

     

    una especie

     

    de

     

    fantasía que de

    f

    r

    au

    d

    a a

    los  que  espe

    r

    an  ot

    r

    a  cosa de  la  he

    r

    mosa mano  de  un  pinto

    r

    : así

    se  

    llamab

    a

     en

     

    e

    si

    g

    lo  

    XV

    II

     

    a

    l c

    opist

    a  que  

    tení

    a

     

    u

    n

    a  h

    e

    r

    mo

    sa  

    let

    r

    a .

    ¿Y  qu

    i

    én podría  escr

    i

    b

    i

    r mejor que  un p

    i

    n

    t

    or?

    Esa  to

    r

    peza

     

    de la esc

    r

    itura  inimitable, sin emba

    r

    go :

    i

    n

    t

    e

    nt

    a

    dl

    o

     s

    i

     n

    o)

     ti

    e

    n

    e

     

    e

    f

    e

    ctiv

    a

    m

    en

    t

    e

     

    en

     

    Tw

    ombly 

    u

    na f

    u

    nc

    i

    ón

    plástica . Pe

    r

    o aquí, como no estamos hablando de Two

    m

    bly

    d

    e

    s

    d

    e

     

    e

    l

     

    l

    e

    n

    g

    u

    a

    j

    e

     d

    e

     

    l

    a

     

    c

    r

    i

    t

    i

    c

    a

     d

    e

     

    ar

    te

    ,

     

    i

    n

    s

    i

    s

    t

    i

    re

    m

    o

    s

     e

    n

     

    s

    u

     

    f

    u

    n

    c

    i

    ón

    crí

    ti

    ca

    De

     f

    orma 

    i

    nd

    i

    recta, a

     t

    ra

    v

    é

    s

     de su

     

    gra

    fis

    mo , 

    T

    wo

    m

    b

    ly

    in

    tro

    duc

    e

     casi siem

    pr

    e u

    na 

    c

    o

    nt

    r

    adic

    c

    i

    ó

    n

     

    en

     

    su 

    t

    ela

    :

     lo  po

    br

    e  ,

    l

    o  desmañado  , lo 

    t

    or

    p

    e , a

    l  

    unirse con 

    l

    o  enrarec

    i

    do

     

    actúan

    como fue

    r

    zas que dest

    r

    uyen la tendencia  de la cultura clásica a

    ha

    c

    er

     

    d

    e la

     a

    ntig

    üedad  u

    na

     

    r

    e

    s

    e

    rva

     de

     f

    o

    rm

    a

    de

    cor

    a

    tiv

    a

    s :

     

    l

    a

    pureza  apolínea  de  la  

    r

    efe

    r

    encia  g

    r

    iega ,  sensible  en  la  lu

    m

    inosidad

    de

     la

     

    t

    e

    l

    a

    ,

     

    l

    a

    p

    a

    z

     a

    u

    r

    or

    a

    l  

    d

    e

     

    su

     e

    sp

    a

    cio,

     

    s

    e

     v

    en

      s

    a

    cudid

    a

    s  t

    al

     

    e

    s

    l

    a

     

    p

    a

    l

    a

    b

    r

    a

     

    d

    e

    l

     

    s

    a

    t

    o

    r

    i

    )

     

    p

    o

    r

     

    l

    o

     

    i

    ng

    ra

    t

    o

     

    d

    e

     

    s

    u

    g

    ra

    f

    i

    s

    m

    o

    s

    .

     

    L

    a

     

    te

    l

    a

    pa

    r

    e

    ce

     llevar 

    a

     

    c

    abo un

    a

     a

    cc

    ión 

    c

    ontra l

    a

     cu

    l

    tura

    ,

     cuyo dis

    c

    ur

    s

    o

    en

    f

    á

    ti

    co aban

    d

    ona  pa

    r

    a  no de

    j

    ar 

    fi

    l

    t

    rar más que  

    l

    a  be

    ll

    e

    z

    a

    .

     Se ha

    69

  • 8/19/2019 Barthes - Cy Twombly

    4/6

    d

    icho que

     

    el ar

    t

    e de

     T

    wo

    m

    b

    ly

    , al contrar

    i

    o que

     

    el 

    d

    e K

    l

    ee, no

    conll

    e

    va 

    a

    g

    re

    sivid

    ad

     nin

    g

    una.  Es

    o

     

    e

    s

     

    ci

    e

    rt

    s

    i

      c

    o

    ncebimos  la

    agre

    s

    ivi

    d

    ad

     

    en

     u

    s

    en

    t

    i

    d

    o o

    c

    cidental, 

    c

    omo ex

    pr

    esión

     

    excitada

    d

    e

     u

    n

     c

    ue

    rp

    o

     

    con

    t

    eni

    d

    o

     

    que

     

    estal

    l

    a

    .

     

    El 

    a

    r

    te

     d

    e

     

    T

    w

    o

    mbly 

    es

     u

    n

    ar

    t

    e de  

    l

    a  sacu

    d

    ida, más que  

    d

    e  

    l

    a

     

    v

    i

    o

    l

    enc

    i

    a, y a  menudo sucede

    que la  sacudida  es más  subve

    r

    siva que la  violencia:  ésta  es

    pr

    e

    c

    i

    s

    a

    m

    e

    n

    t

    e

     l

    l

    e

    c

    c

    ión q

    ue

     nos 

    d

    an

     c

    ie

    r

    tos 

    m

    o

    d

    elo

    s

     o

    r

    ientales

    de  cond

    u

    cta  

    y

     pensamiento

    .

    Y

    ,

      pa

    r

    a  acaba

    r

    ,  voy  a 

    v

    olver  sob

    r

    l

    a  noción 

    d

    Rarus 

    (

     

    d

    i

    sem

    i

    nado

     

    )

    , q

    ue  conside

    r

    o algo así  co

    m

    o la  clave del a

    r

    te  de

    T

    wombl

    y

    . A

    r

    te pa

    r

    adójico, incluso p

    r

    ovocativo  si no fue

    r

    a tan

    d

    e

    li

    c

    a

    d

    o

    )

    ,

     

    e

    n

     

    c

    u

    a

    n

    t

    o

     

    q

    u

    e

     

    s

    u

     

    c

    on

    ci

    s

    i

    ón

     

    n

    o

     

    r

    e

    s

    u

    l

    t

    a

     

    s

    o

    l

    e

    mn

    e

    .

     E

    n

    g

    e

    neral, lo

     

    brev

    e

     aparec

    e

     apretujado : el

     

    enrarecimiento

     

    engendra

    l

    a

     de

    n

    sida

    y

     

    l

    a

     

    d

    e

    n

    sidad el

     

    eni

    gm

    a . 

    E

    n

     

    Tw

    omb

    ly 

    s

    e

     

    d

    a

     

    o

    tr

    a

    de

    s

    vi

    ac

    n

    :

     e

    s v

    erda

    d

     q

    u

    e

     h

    a

    y

     

    un

     si

    l

    en

    c

    io  o,

     

    par

    a

     

    s

    er e

    x

    ac

    to

    s,

     

    un

    a

    ligera c

    r

    epitación, muy sostenida, de  la  hoja  de  papel, pero este

    f

    ondo  es

     

    en 

    s

    í 

    m

    i

    s

    mo una poten

    c

    ia positiva; in  vi

    r

    tiendo las

    re

    l

    ac

    i

    one

    s

     hab

    i

    tuale

    s

     en 

    l

    a  

    f

    ac

    t

    ura  c

    l

    á

    si

    ca, 

    s

    e  podría

     

    dec

    i

    r que  e

    l

    trazo, el plumeado , 

    l

    f

    orma,  en 

    r

    es

    u

    m

    en,  el  acon

    t

    ec

    i

    m

    i

    en

    t

    o

    g

    f

    i

    c

    o

    e

    l

    o

     

    q

    ue

     

    p

    e

    r

    m

    i

    t

    e

     

    l

    a

     

    h

    o

    ja

     

    d

    e

     

    p

    a

    p

    e

    l

     

    o

     

    a

     

    l

    a

     

    t

    e

    l

    a

     

    e

    x

    i

    st

    i

    r

    ,

    si

    g

    nifica

    r

    g

    oza

    r

     (

     

    El

     s

    e

    -dic

    e

     el

     

    Tao- 

    o

    f

    rece

     las

     

    posibilidade

    s

    ;

    éstas  se  u

    tiliz

    an  g

    r

    ac

    i

    as  al no-se

    r

     ). El espac

    i

    t

    r

    atado así  deja  de

    ser enume

    r

    able, sin dejar por ello de se

    r

     plu

    r

    al : ¿y no es esta

    o

    po

    sición

    ,

     

    ape

    n

    a

    s

     

    sost

    eni

    bl

    e

    ,

     

    ya

     

    q

    u

    e

     e

    xcl

    u

    ye a la vez

     

    a la u

    n

    i

    dad

    y el  número , a la  dispersión  y  el cent

    r

    o ,  lo que  pe

    r

    mite  interp

    r

    eta

    r

    la  d

    ed

    ic

    a

    toria  de W

    ebe

    r

    n

     

    a

     Al

    ban

      B

    e

    r

    g

    :

     

    Non

     mult

    a

    ,  s

    ed

    mu

    lt

    um

     

    ?

    H

    ay 

    m

    o

    d

    os  d

    e

     

    p

    inta

    r

     ex

    c

    ita

    d

    os

    ,

     

    p

    o

    s

    e

    s

    ivos

    ,

     

    d

    og

    m

    át

    ic

    o

    s;

    i

    m

    p

    on

    e

    n

     

    e

    l

     

    p

    r

    o

    du

    c

    t

    o

    ,

     

    l

    e

     

    c

    on

    f

    i

    e

    r

    en

     

    l

    a

     

    t

    i

    r

    a

    n

    í

    a

     d

    e

     

    un

     

    fet

    i

    c

    h

    e

    .

     

    El

     

    a

    r

    t

    e

    d

    e

     Tw

    omb

    l

    -

    e

    ello consis

    t

    su

     en

    s

    eñan

    z

    a, 

    y

     

    t

    a

    m

    bién s

    u

    s

    i

    ngu

    l

    a

    r

    i

    dad h

    i

    stó

    r

    i

    ca-  no  quiere apoderarse de nada; se sost

    i

    ene,

     

    lo

    t

    a, de

    riva 

    en

    tre

     el 

    d

    e

    s

    eo  -

    q

    ue,

     

    su

    tilm

    en

    te

    ,

     r

    e

    m

    ed

    a a la m

    ano-

    y la co

    r

    tesía, que es la mane

    r

    a discreta de despedirse de todo

    deseo de cap

    t

    u

    r

    a . S

    i

     

    t

    uv

    i

    é

    r

    amos que s

    i

    t

    u

    ar esta enseñanza, 

    l

    a

    tend

    r

    íamos que  i

    r

     a  buscar muy lejos, fue

    r

    a de  la pintu

    r

    a, fuera

    de  Occi

    d

    en

    t

    e, fue

    r

    a de  los  s

    i

    g

    l

    os h

    i

    s

    t

    ó

    r

    i

    cos, en  

    l

    os prec

    i

    sos

    l

    ímites

    d

    e

    l

     

    s

    e

    n

    t

    i

    d

    o

    ,

     y

    ,

     

    d

    e

     a

    c

    u

    e

    r

    d

    o

     

    c

    o

    n

     

    e

    l

     

    T

    ao

     

    T

    e

     

    Ki

    n

    g

    ,

     

    d

    e

    c

    i

    r

    :

    7

    0

  • 8/19/2019 Barthes - Cy Twombly

    5/6

    Pr

    oduce  sin apropiarse  de  nada,

    A

    c

    t

    úa

     sin  es

    p

    e

    r

    a

    r

     na

    d

    a

    ,

    Acabada su  ob

    r

    a, se  sepa

    r

    a  de ella,

    Y  po

    r

    que  no se  ata  a  ella,

    S

    u

     obra

     habr

    á 

    d

    e

     pe

    rm

    ane

    c

    e

    r.

    F

    r

    a

    g

    m

    e

    n

    t

    o

    s

    d

    e

     

    C

    y

     

    T

    w

    o

    m

    b

    l

    y

     

    o

     

    «

    N

    o

    n

     

    m

    u

    l

    t

    a

    sed

     

    m

    u

    l

    tu

    m

    »

     ,

     

    i

    n

    cl

    u

    i

    d

    o

     

    e

    n

    Lo

     

    obvio

     

    y  lo

     

    ob

    t

    uso. I

    m

    ágene

    s

    ,

     

    ges

    t

    os ,  

    v

    oces, tr

    .

     

    C .

     Fe

    rn

    á

    nd

    ez  

    M

    e

    d

    ra

    n

    o, 2

    d

    a

    .

    ed.

    ,

     Ba

    r

    ce

    l

    o

    n

    a, Pa

    idó

    s, 199

    2

    .

    7

    1

  • 8/19/2019 Barthes - Cy Twombly

    6/6