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Notas de aula de Álgebra Linear Cursos de Engenharia Autovalores e Autovetores – Aula 2 Prof. Louis Augusto [email protected] Instituto Federal de Santa Catarina Campus Florianópolis Louis Augusto Gonçalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 1 / 40

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Desenvolvimento da teoria de Autovalores, incluindo diagonalização, polinomio minimo e formacao de autoespacos.

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  • Notas de aula de lgebra LinearCursos de Engenharia

    Autovalores e Autovetores Aula 2

    Prof. Louis [email protected]

    Instituto Federal de Santa CatarinaCampus Florianpolis

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 1 / 40

  • ndice1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 2 / 40

  • Introduo

    Dada a matriz A de um operador linear definido num espao vetorial quer-se descobrir quais os vetores no nulos deste espao cujas imagensso mltiplos destes vetores, ou seja, Ax = x , onde um escalar.Temos ento dois objetivos:

    Descobrir qual o mltiplo do vetor (), chamado autovalor.Descobrir qual vetor x associado ao fator calculado, chamadoautovetor.

    Vale lembrar:

    Para calcular os autovalores da transformao precisamos calcular odeterminante de (A In).Este determinante deve ser nulo para que existam solues no nulas dosistema A In = 0.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 3 / 40

  • Introduo

    Dada a matriz A de um operador linear definido num espao vetorial quer-se descobrir quais os vetores no nulos deste espao cujas imagensso mltiplos destes vetores, ou seja, Ax = x , onde um escalar.Temos ento dois objetivos:

    Descobrir qual o mltiplo do vetor (), chamado autovalor.Descobrir qual vetor x associado ao fator calculado, chamadoautovetor.

    Vale lembrar:

    Para calcular os autovalores da transformao precisamos calcular odeterminante de (A In).Este determinante deve ser nulo para que existam solues no nulas dosistema A In = 0.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 3 / 40

  • Introduo

    Dada a matriz A de um operador linear definido num espao vetorial quer-se descobrir quais os vetores no nulos deste espao cujas imagensso mltiplos destes vetores, ou seja, Ax = x , onde um escalar.Temos ento dois objetivos:

    Descobrir qual o mltiplo do vetor (), chamado autovalor.Descobrir qual vetor x associado ao fator calculado, chamadoautovetor.

    Vale lembrar:

    Para calcular os autovalores da transformao precisamos calcular odeterminante de (A In).Este determinante deve ser nulo para que existam solues no nulas dosistema A In = 0.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 3 / 40

  • Introduo

    Dada a matriz A de um operador linear definido num espao vetorial quer-se descobrir quais os vetores no nulos deste espao cujas imagensso mltiplos destes vetores, ou seja, Ax = x , onde um escalar.Temos ento dois objetivos:

    Descobrir qual o mltiplo do vetor (), chamado autovalor.Descobrir qual vetor x associado ao fator calculado, chamadoautovetor.

    Vale lembrar:

    Para calcular os autovalores da transformao precisamos calcular odeterminante de (A In).Este determinante deve ser nulo para que existam solues no nulas dosistema A In = 0.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 3 / 40

  • Introduo

    Dada a matriz A de um operador linear definido num espao vetorial quer-se descobrir quais os vetores no nulos deste espao cujas imagensso mltiplos destes vetores, ou seja, Ax = x , onde um escalar.Temos ento dois objetivos:

    Descobrir qual o mltiplo do vetor (), chamado autovalor.Descobrir qual vetor x associado ao fator calculado, chamadoautovetor.

    Vale lembrar:

    Para calcular os autovalores da transformao precisamos calcular odeterminante de (A In).Este determinante deve ser nulo para que existam solues no nulas dosistema A In = 0.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 3 / 40

  • Introduo

    Dada a matriz A de um operador linear definido num espao vetorial quer-se descobrir quais os vetores no nulos deste espao cujas imagensso mltiplos destes vetores, ou seja, Ax = x , onde um escalar.Temos ento dois objetivos:

    Descobrir qual o mltiplo do vetor (), chamado autovalor.Descobrir qual vetor x associado ao fator calculado, chamadoautovetor.

    Vale lembrar:

    Para calcular os autovalores da transformao precisamos calcular odeterminante de (A In).Este determinante deve ser nulo para que existam solues no nulas dosistema A In = 0.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 3 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 4 / 40

  • Reviso da aula anterior

    Determine os autovalores e os autovetores associados transformao linearno R2:

    (x , y) = (3x y , x 3y)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 5 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 6 / 40

  • Concluses iniciais

    As concluses iniciais so:

    O vetor x est no espao nulo de A I;

    O escalar escolhido de forma que o espao nulo de A I tenhadimenso no nula, resolvendo a equao A I = 0.

    OBS: Chama-se polinmio caracterstico ao polinmio em ao resultado dodeterminante A I.

    Da teoria de equaes polinomiais sabemos que s existem frmulaspara resolver equaes polinomiais por radicais at o 4o grau. A partir deste,no existem mtodos analticos gerais, devendo-se recorrer a mtodosnumricos, que sero estudados na disciplina de Clculo Numrico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 7 / 40

  • Concluses iniciais

    As concluses iniciais so:

    O vetor x est no espao nulo de A I;

    O escalar escolhido de forma que o espao nulo de A I tenhadimenso no nula, resolvendo a equao A I = 0.

    OBS: Chama-se polinmio caracterstico ao polinmio em ao resultado dodeterminante A I.

    Da teoria de equaes polinomiais sabemos que s existem frmulaspara resolver equaes polinomiais por radicais at o 4o grau. A partir deste,no existem mtodos analticos gerais, devendo-se recorrer a mtodosnumricos, que sero estudados na disciplina de Clculo Numrico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 7 / 40

  • Concluses iniciais

    As concluses iniciais so:

    O vetor x est no espao nulo de A I;

    O escalar escolhido de forma que o espao nulo de A I tenhadimenso no nula, resolvendo a equao A I = 0.

    OBS: Chama-se polinmio caracterstico ao polinmio em ao resultado dodeterminante A I.

    Da teoria de equaes polinomiais sabemos que s existem frmulaspara resolver equaes polinomiais por radicais at o 4o grau. A partir deste,no existem mtodos analticos gerais, devendo-se recorrer a mtodosnumricos, que sero estudados na disciplina de Clculo Numrico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 7 / 40

  • Concluses iniciais

    As concluses iniciais so:

    O vetor x est no espao nulo de A I;

    O escalar escolhido de forma que o espao nulo de A I tenhadimenso no nula, resolvendo a equao A I = 0.

    OBS: Chama-se polinmio caracterstico ao polinmio em ao resultado dodeterminante A I.

    Da teoria de equaes polinomiais sabemos que s existem frmulaspara resolver equaes polinomiais por radicais at o 4o grau. A partir deste,no existem mtodos analticos gerais, devendo-se recorrer a mtodosnumricos, que sero estudados na disciplina de Clculo Numrico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 7 / 40

  • Concluses iniciais

    As concluses iniciais so:

    O vetor x est no espao nulo de A I;

    O escalar escolhido de forma que o espao nulo de A I tenhadimenso no nula, resolvendo a equao A I = 0.

    OBS: Chama-se polinmio caracterstico ao polinmio em ao resultado dodeterminante A I.

    Da teoria de equaes polinomiais sabemos que s existem frmulaspara resolver equaes polinomiais por radicais at o 4o grau. A partir deste,no existem mtodos analticos gerais, devendo-se recorrer a mtodosnumricos, que sero estudados na disciplina de Clculo Numrico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 7 / 40

  • Concluses iniciais

    As concluses iniciais so:

    O vetor x est no espao nulo de A I;

    O escalar escolhido de forma que o espao nulo de A I tenhadimenso no nula, resolvendo a equao A I = 0.

    OBS: Chama-se polinmio caracterstico ao polinmio em ao resultado dodeterminante A I.

    Da teoria de equaes polinomiais sabemos que s existem frmulaspara resolver equaes polinomiais por radicais at o 4o grau. A partir deste,no existem mtodos analticos gerais, devendo-se recorrer a mtodosnumricos, que sero estudados na disciplina de Clculo Numrico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 7 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 8 / 40

  • Dois teoremas sobre autovalores

    Considerando uma matriz quadrada de dimenso n, temos os teoremas:A soma dos n autovalores igual soma dos n elementos diagonais:

    Trao de A = 1 + 2 + . . .+ n

    O produto dos n autovalores igual ao determinante de A.

    Det A = 1.2.(. . .).n

    Exerccio: Encontre os autovalores e os autovetores de

    A =

    3 4 20 1 20 0 0

    e B = 0 0 20 2 0

    2 0 0

    e verifique que 1 + 2 + 3 igual ao trao da matriz e que 1.2.3 igualao respectivo determinante.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 9 / 40

  • Dois teoremas sobre autovalores

    Considerando uma matriz quadrada de dimenso n, temos os teoremas:A soma dos n autovalores igual soma dos n elementos diagonais:

    Trao de A = 1 + 2 + . . .+ n

    O produto dos n autovalores igual ao determinante de A.

    Det A = 1.2.(. . .).n

    Exerccio: Encontre os autovalores e os autovetores de

    A =

    3 4 20 1 20 0 0

    e B = 0 0 20 2 0

    2 0 0

    e verifique que 1 + 2 + 3 igual ao trao da matriz e que 1.2.3 igualao respectivo determinante.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 9 / 40

  • Dois teoremas sobre autovalores

    Considerando uma matriz quadrada de dimenso n, temos os teoremas:A soma dos n autovalores igual soma dos n elementos diagonais:

    Trao de A = 1 + 2 + . . .+ n

    O produto dos n autovalores igual ao determinante de A.

    Det A = 1.2.(. . .).n

    Exerccio: Encontre os autovalores e os autovetores de

    A =

    3 4 20 1 20 0 0

    e B = 0 0 20 2 0

    2 0 0

    e verifique que 1 + 2 + 3 igual ao trao da matriz e que 1.2.3 igualao respectivo determinante.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 9 / 40

  • Dois teoremas sobre autovalores

    Considerando uma matriz quadrada de dimenso n, temos os teoremas:A soma dos n autovalores igual soma dos n elementos diagonais:

    Trao de A = 1 + 2 + . . .+ n

    O produto dos n autovalores igual ao determinante de A.

    Det A = 1.2.(. . .).n

    Exerccio: Encontre os autovalores e os autovetores de

    A =

    3 4 20 1 20 0 0

    e B = 0 0 20 2 0

    2 0 0

    e verifique que 1 + 2 + 3 igual ao trao da matriz e que 1.2.3 igualao respectivo determinante.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 9 / 40

  • Dois teoremas sobre autovalores

    Considerando uma matriz quadrada de dimenso n, temos os teoremas:A soma dos n autovalores igual soma dos n elementos diagonais:

    Trao de A = 1 + 2 + . . .+ n

    O produto dos n autovalores igual ao determinante de A.

    Det A = 1.2.(. . .).n

    Exerccio: Encontre os autovalores e os autovetores de

    A =

    3 4 20 1 20 0 0

    e B = 0 0 20 2 0

    2 0 0

    e verifique que 1 + 2 + 3 igual ao trao da matriz e que 1.2.3 igualao respectivo determinante.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 9 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 10 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    Seja A uma matriz quadrada. So equivalentes as afirmaes:i. O escalar um autovalor de A.ii. A matriz A I singular.iii. O escalar uma raiz do polinmio caracterstico de A.As razes do polinmio caracterstico podem ser de dois tipos:

    Reais: a imagem da transformao um vetor que pode ter norma maiorque o vetor do domnio: (|| > 1), menor: (|| < 1) ou igual: (|| = 1).

    Raiz Positiva: Vetor da imagem no mesmo sentido que o vetor do domnio.Raiz Nula: No h autovetor neste caso.Raiz Negativa: Vetor da imagem no sentido oposto ao vetor do domnio.

    Complexas: Anlise a seguir.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 11 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 12 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    O significado de uma matriz ter autovalor igual a zero : Ax = 0x tem soluono-trivial, ou seja, a nulidade da matriz maior ou igual a 1.

    Conclui-se que Ax = 0x ter soluo trivial significa ser no inversvel. Assim,0 autovalor de A se, e somente se, A no inversvel. Temos, portanto, osteoremas:

    Uma matriz Ann inversvel se e somente se o nmero zero no autovalor de A. Como o produto dos autovalores coincide com odeterminante da matriz, se o determinante da matriz zero ento elatem pelo menos um autovalor nulo.

    Se v1, v2, . . . , vn so autovetores associados a autovalores distintos1, 2, . . . , n, ento o conjunto {v1, v2, . . . , vn} linearmenteindependente.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 13 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    O significado de uma matriz ter autovalor igual a zero : Ax = 0x tem soluono-trivial, ou seja, a nulidade da matriz maior ou igual a 1.

    Conclui-se que Ax = 0x ter soluo trivial significa ser no inversvel. Assim,0 autovalor de A se, e somente se, A no inversvel. Temos, portanto, osteoremas:

    Uma matriz Ann inversvel se e somente se o nmero zero no autovalor de A. Como o produto dos autovalores coincide com odeterminante da matriz, se o determinante da matriz zero ento elatem pelo menos um autovalor nulo.

    Se v1, v2, . . . , vn so autovetores associados a autovalores distintos1, 2, . . . , n, ento o conjunto {v1, v2, . . . , vn} linearmenteindependente.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 13 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    O significado de uma matriz ter autovalor igual a zero : Ax = 0x tem soluono-trivial, ou seja, a nulidade da matriz maior ou igual a 1.

    Conclui-se que Ax = 0x ter soluo trivial significa ser no inversvel. Assim,0 autovalor de A se, e somente se, A no inversvel. Temos, portanto, osteoremas:

    Uma matriz Ann inversvel se e somente se o nmero zero no autovalor de A. Como o produto dos autovalores coincide com odeterminante da matriz, se o determinante da matriz zero ento elatem pelo menos um autovalor nulo.

    Se v1, v2, . . . , vn so autovetores associados a autovalores distintos1, 2, . . . , n, ento o conjunto {v1, v2, . . . , vn} linearmenteindependente.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 13 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    O significado de uma matriz ter autovalor igual a zero : Ax = 0x tem soluono-trivial, ou seja, a nulidade da matriz maior ou igual a 1.

    Conclui-se que Ax = 0x ter soluo trivial significa ser no inversvel. Assim,0 autovalor de A se, e somente se, A no inversvel. Temos, portanto, osteoremas:

    Uma matriz Ann inversvel se e somente se o nmero zero no autovalor de A. Como o produto dos autovalores coincide com odeterminante da matriz, se o determinante da matriz zero ento elatem pelo menos um autovalor nulo.

    Se v1, v2, . . . , vn so autovetores associados a autovalores distintos1, 2, . . . , n, ento o conjunto {v1, v2, . . . , vn} linearmenteindependente.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 13 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    O significado de uma matriz ter autovalor igual a zero : Ax = 0x tem soluono-trivial, ou seja, a nulidade da matriz maior ou igual a 1.

    Conclui-se que Ax = 0x ter soluo trivial significa ser no inversvel. Assim,0 autovalor de A se, e somente se, A no inversvel. Temos, portanto, osteoremas:

    Uma matriz Ann inversvel se e somente se o nmero zero no autovalor de A. Como o produto dos autovalores coincide com odeterminante da matriz, se o determinante da matriz zero ento elatem pelo menos um autovalor nulo.

    Se v1, v2, . . . , vn so autovetores associados a autovalores distintos1, 2, . . . , n, ento o conjunto {v1, v2, . . . , vn} linearmenteindependente.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 13 / 40

  • Propriedades dos autovalores e autovetores

    O significado de uma matriz ter autovalor igual a zero : Ax = 0x tem soluono-trivial, ou seja, a nulidade da matriz maior ou igual a 1.

    Conclui-se que Ax = 0x ter soluo trivial significa ser no inversvel. Assim,0 autovalor de A se, e somente se, A no inversvel. Temos, portanto, osteoremas:

    Uma matriz Ann inversvel se e somente se o nmero zero no autovalor de A. Como o produto dos autovalores coincide com odeterminante da matriz, se o determinante da matriz zero ento elatem pelo menos um autovalor nulo.

    Se v1, v2, . . . , vn so autovetores associados a autovalores distintos1, 2, . . . , n, ento o conjunto {v1, v2, . . . , vn} linearmenteindependente.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 13 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 14 / 40

  • O autoespao de uma matriz 1Formao do autoespao de uma matriz:

    Temos que um autovalor de A se, e somente se, a equao(A I)x = 0 tem soluo no-trivial.O conjunto de todas as solues dessa equao o espao nulo de(A I), chamado autoespao de A associado a .

    Verifique que 2 um autovalor da matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    e determineuma base para o autoespao associado.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 15 / 40

  • O autoespao de uma matriz 1Formao do autoespao de uma matriz:

    Temos que um autovalor de A se, e somente se, a equao(A I)x = 0 tem soluo no-trivial.O conjunto de todas as solues dessa equao o espao nulo de(A I), chamado autoespao de A associado a .

    Verifique que 2 um autovalor da matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    e determineuma base para o autoespao associado.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 15 / 40

  • O autoespao de uma matriz 1Formao do autoespao de uma matriz:

    Temos que um autovalor de A se, e somente se, a equao(A I)x = 0 tem soluo no-trivial.O conjunto de todas as solues dessa equao o espao nulo de(A I), chamado autoespao de A associado a .

    Verifique que 2 um autovalor da matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    e determineuma base para o autoespao associado.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 15 / 40

  • O autoespao de uma matriz 1Formao do autoespao de uma matriz:

    Temos que um autovalor de A se, e somente se, a equao(A I)x = 0 tem soluo no-trivial.O conjunto de todas as solues dessa equao o espao nulo de(A I), chamado autoespao de A associado a .

    Verifique que 2 um autovalor da matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    e determineuma base para o autoespao associado.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 15 / 40

  • O autoespao de uma matriz 1Formao do autoespao de uma matriz:

    Temos que um autovalor de A se, e somente se, a equao(A I)x = 0 tem soluo no-trivial.O conjunto de todas as solues dessa equao o espao nulo de(A I), chamado autoespao de A associado a .

    Verifique que 2 um autovalor da matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    e determineuma base para o autoespao associado.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 15 / 40

  • O autoespao de uma matriz 2

    Temos portanto que a matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    possui um autovalor comdois autovetores.

    Verifique que estes dois autovetores so LI.Usando um CAS de sua preferncia (ou faa a mo mesmo) determineos outros autovalores de A.Determine um conjunto LI de maior dimenso possvel de autovetores damatriz.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 16 / 40

  • O autoespao de uma matriz 2

    Temos portanto que a matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    possui um autovalor comdois autovetores.

    Verifique que estes dois autovetores so LI.Usando um CAS de sua preferncia (ou faa a mo mesmo) determineos outros autovalores de A.Determine um conjunto LI de maior dimenso possvel de autovetores damatriz.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 16 / 40

  • O autoespao de uma matriz 2

    Temos portanto que a matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    possui um autovalor comdois autovetores.

    Verifique que estes dois autovetores so LI.Usando um CAS de sua preferncia (ou faa a mo mesmo) determineos outros autovalores de A.Determine um conjunto LI de maior dimenso possvel de autovetores damatriz.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 16 / 40

  • O autoespao de uma matriz 2

    Temos portanto que a matriz A =

    4 1 62 1 62 1 8

    possui um autovalor comdois autovetores.

    Verifique que estes dois autovetores so LI.Usando um CAS de sua preferncia (ou faa a mo mesmo) determineos outros autovalores de A.Determine um conjunto LI de maior dimenso possvel de autovetores damatriz.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 16 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • O autoespao de uma matriz 3Definies importantes:Para o autovalor de uma matriz temos:Multiplicidade algbrica: a multiplicidade do autovalor em relao ao

    polinmio caracterstico (se raiz dupla, tripla etc.)Raiz dupla: multiplicidade 2.Raiz tripla: multiplicidade 3.e assim por diante.

    Multiplicidade geomtrica: a dimenso do autoespao da matriz.No caso anterior temos que o autovalor 2 tem multiplicidade algbrica emultiplicidade geomtrica tambm 2.

    Teorema: A multiplicidade geomtrica de um autovalor no pode ser maiordo que sua multiplicidade algbrica.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 17 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 18 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Autovalores complexos

    Da teoria de polinmios sabemos que uma equao de coeficientes reais degrau n tem n razes complexas.Como no caso real, um escalar complexo satisfaz det(A I) = 0 se esomente se existe um vetor no nulo x em C tal que Ax = x .Analise os casos:

    Analise a transformao linear 1 =[

    0 11 0

    ].

    Use como exemplo um vetor do R2, e verifique a imagem.Pode um vetor ser mltiplo dele mesmo em R2?Encontre os autovalores e os autovetores associados.

    Considere a matriz 2 =[

    0,5 0,60,75 1,1

    ]Determine os autovalores de A e uma base para o auto-espao.Aplique sucessivamente ao vetor (2, 0) a transformao e verifique aimagem dos pontos no plano complexo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 19 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 20 / 40

  • Matrizes semelhantes

    O exemplo anterior mostrou o quanto importante calcularmos potncias deuma matriz, que equivale a fazermos uma sequncia de operaes reiteradasdo mesmo vetor.

    Observe que se x2 = Ax1 e x3 = Ax2, ento x3 = A(Ax1) = A2x1. Queremosuma forma simples de fazer isso.

    Para nossa alegria existe um teorema que garante que matrizes semelhantespossuem o mesmo polinmio caracterstico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 21 / 40

  • Matrizes semelhantes

    O exemplo anterior mostrou o quanto importante calcularmos potncias deuma matriz, que equivale a fazermos uma sequncia de operaes reiteradasdo mesmo vetor.

    Observe que se x2 = Ax1 e x3 = Ax2, ento x3 = A(Ax1) = A2x1. Queremosuma forma simples de fazer isso.

    Para nossa alegria existe um teorema que garante que matrizes semelhantespossuem o mesmo polinmio caracterstico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 21 / 40

  • Matrizes semelhantes

    O exemplo anterior mostrou o quanto importante calcularmos potncias deuma matriz, que equivale a fazermos uma sequncia de operaes reiteradasdo mesmo vetor.

    Observe que se x2 = Ax1 e x3 = Ax2, ento x3 = A(Ax1) = A2x1. Queremosuma forma simples de fazer isso.

    Para nossa alegria existe um teorema que garante que matrizes semelhantespossuem o mesmo polinmio caracterstico.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 21 / 40

  • Matrizes semelhantes

    Mostre que se A e B so matrizes semelhantes, ento elas possuem omesmo polinmio caracterstico.

    Concluso: Supondo que as matrizes A e B sejam representaes matriciaisde uma transformao em bases diferentes, e P a matriz de mudana debase, como B = P1AP, temos que A e B so semelhantes, econsequentemente possuem o mesmo polinmio caracterstico. Logo opolinmio caracterstico independe da base adotada.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 22 / 40

  • Matrizes semelhantes

    Mostre que se A e B so matrizes semelhantes, ento elas possuem omesmo polinmio caracterstico.

    Concluso: Supondo que as matrizes A e B sejam representaes matriciaisde uma transformao em bases diferentes, e P a matriz de mudana debase, como B = P1AP, temos que A e B so semelhantes, econsequentemente possuem o mesmo polinmio caracterstico. Logo opolinmio caracterstico independe da base adotada.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 22 / 40

  • Diagonalizao de operadores linearesInicialmente, deve-se verificar que simples calcular os autovalores (e assimos autovetores) de uma matriz diagonal (ou ao menos triangular).Encontre os autovalores e os autovetores de:

    A =

    6 0 00 1 00 0 10

    e B = 2 3 20 4 4

    0 0 7

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 23 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 24 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Do item anterior conclumos que bastante fcil calcular autovalores dematrizes triangulares, e melhor ainda se forem diagonais.Iniciamos agora o estudo do processo de diagonalizao de uma matriz.Temos um teorema salvador:

    Teorema: Suponha que uma matriz Ann possua n autovetores LI. Seestes autovalores formarem a diagonal principal de uma matrizdiagonal S, ento S1AS uma matriz diagonal , e osautovalores de A formam a diagonal principal de .

    Diagonalizao: S1AS =

    1

    2. . .

    n

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 25 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Do item anterior conclumos que bastante fcil calcular autovalores dematrizes triangulares, e melhor ainda se forem diagonais.Iniciamos agora o estudo do processo de diagonalizao de uma matriz.Temos um teorema salvador:

    Teorema: Suponha que uma matriz Ann possua n autovetores LI. Seestes autovalores formarem a diagonal principal de uma matrizdiagonal S, ento S1AS uma matriz diagonal , e osautovalores de A formam a diagonal principal de .

    Diagonalizao: S1AS =

    1

    2. . .

    n

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 25 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Do item anterior conclumos que bastante fcil calcular autovalores dematrizes triangulares, e melhor ainda se forem diagonais.Iniciamos agora o estudo do processo de diagonalizao de uma matriz.Temos um teorema salvador:

    Teorema: Suponha que uma matriz Ann possua n autovetores LI. Seestes autovalores formarem a diagonal principal de uma matrizdiagonal S, ento S1AS uma matriz diagonal , e osautovalores de A formam a diagonal principal de .

    Diagonalizao: S1AS =

    1

    2. . .

    n

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 25 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Do item anterior conclumos que bastante fcil calcular autovalores dematrizes triangulares, e melhor ainda se forem diagonais.Iniciamos agora o estudo do processo de diagonalizao de uma matriz.Temos um teorema salvador:

    Teorema: Suponha que uma matriz Ann possua n autovetores LI. Seestes autovalores formarem a diagonal principal de uma matrizdiagonal S, ento S1AS uma matriz diagonal , e osautovalores de A formam a diagonal principal de .

    Diagonalizao: S1AS =

    1

    2. . .

    n

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 25 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Demonstre o teorema anterior.(1)

    Calculou-se, anteriormente, os autovalores e autovetores da matriz

    B =

    2 3 20 4 40 0 7

    . Calcule B10.1Teorema salvador um apelido dado ao teorema pelo autor. No existe este nome na

    literatura.Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 26 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Demonstre o teorema anterior.(1)

    Calculou-se, anteriormente, os autovalores e autovetores da matriz

    B =

    2 3 20 4 40 0 7

    . Calcule B10.1Teorema salvador um apelido dado ao teorema pelo autor. No existe este nome na

    literatura.Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 26 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Demonstre o teorema anterior.(1)

    Calculou-se, anteriormente, os autovalores e autovetores da matriz

    B =

    2 3 20 4 40 0 7

    . Calcule B10.1Teorema salvador um apelido dado ao teorema pelo autor. No existe este nome na

    literatura.Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 26 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 27 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Comentrios importantes:Se a matriz A possuir autovalores 1, 2, . . . , n todos distintos, entoseus autovetores n so automaticamente linearmente independentes.Portanto, qualquer matriz com autovalores distintos pode serdiagonalizada.A matriz de diagonalizao S no nica. Um autovetor x pode sermultiplicado por uma constante, permanecendo um autovetor. Podemosmultiplicar as colunas de S por quaisquer constantes no nulas eproduzir uma nova matriz de diagonalizao S.Outras matrizes S, que no sejam formadas pelos autovetores de A, noproduziro uma diagonal . Suponha que a primeira coluna de S seja y.Ento, a primeira coluna de SA ser 1y . Se isto deve concordar com aprimeira coluna de AS, que, por multiplicao de matrizes, Ay , ento ydeve ser um autovetor: Ay = 1y . A ordem dos autovetores em S e dosautovalores em A automaticamente igual.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 28 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Comentrios importantes:Se a matriz A possuir autovalores 1, 2, . . . , n todos distintos, entoseus autovetores n so automaticamente linearmente independentes.Portanto, qualquer matriz com autovalores distintos pode serdiagonalizada.A matriz de diagonalizao S no nica. Um autovetor x pode sermultiplicado por uma constante, permanecendo um autovetor. Podemosmultiplicar as colunas de S por quaisquer constantes no nulas eproduzir uma nova matriz de diagonalizao S.Outras matrizes S, que no sejam formadas pelos autovetores de A, noproduziro uma diagonal . Suponha que a primeira coluna de S seja y.Ento, a primeira coluna de SA ser 1y . Se isto deve concordar com aprimeira coluna de AS, que, por multiplicao de matrizes, Ay , ento ydeve ser um autovetor: Ay = 1y . A ordem dos autovetores em S e dosautovalores em A automaticamente igual.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 28 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Comentrios importantes:Se a matriz A possuir autovalores 1, 2, . . . , n todos distintos, entoseus autovetores n so automaticamente linearmente independentes.Portanto, qualquer matriz com autovalores distintos pode serdiagonalizada.A matriz de diagonalizao S no nica. Um autovetor x pode sermultiplicado por uma constante, permanecendo um autovetor. Podemosmultiplicar as colunas de S por quaisquer constantes no nulas eproduzir uma nova matriz de diagonalizao S.Outras matrizes S, que no sejam formadas pelos autovetores de A, noproduziro uma diagonal . Suponha que a primeira coluna de S seja y.Ento, a primeira coluna de SA ser 1y . Se isto deve concordar com aprimeira coluna de AS, que, por multiplicao de matrizes, Ay , ento ydeve ser um autovetor: Ay = 1y . A ordem dos autovetores em S e dosautovalores em A automaticamente igual.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 28 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Comentrios importantes:Se a matriz A possuir autovalores 1, 2, . . . , n todos distintos, entoseus autovetores n so automaticamente linearmente independentes.Portanto, qualquer matriz com autovalores distintos pode serdiagonalizada.A matriz de diagonalizao S no nica. Um autovetor x pode sermultiplicado por uma constante, permanecendo um autovetor. Podemosmultiplicar as colunas de S por quaisquer constantes no nulas eproduzir uma nova matriz de diagonalizao S.Outras matrizes S, que no sejam formadas pelos autovetores de A, noproduziro uma diagonal . Suponha que a primeira coluna de S seja y.Ento, a primeira coluna de SA ser 1y . Se isto deve concordar com aprimeira coluna de AS, que, por multiplicao de matrizes, Ay , ento ydeve ser um autovetor: Ay = 1y . A ordem dos autovetores em S e dosautovalores em A automaticamente igual.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 28 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Comentrios importantes:Nem todas as matrizes possuem n autovetores linearmenteindependentes, portanto, nem todas as matrizes so diagonalizveis. O

    exemplo padro de uma "matriz incompleta" [(

    0 10 0

    )]

    A diagonalizao pode falhar somente se houver autovalores repetidos.Mesmo assim, ela nem sempre falha. A = I possui autovalores repetidos1, 1,. . . , 1; mas ela j diagonal.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 29 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Comentrios importantes:Nem todas as matrizes possuem n autovetores linearmenteindependentes, portanto, nem todas as matrizes so diagonalizveis. O

    exemplo padro de uma "matriz incompleta" [(

    0 10 0

    )]

    A diagonalizao pode falhar somente se houver autovalores repetidos.Mesmo assim, ela nem sempre falha. A = I possui autovalores repetidos1, 1,. . . , 1; mas ela j diagonal.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 29 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Comentrios importantes:Nem todas as matrizes possuem n autovetores linearmenteindependentes, portanto, nem todas as matrizes so diagonalizveis. O

    exemplo padro de uma "matriz incompleta" [(

    0 10 0

    )]

    A diagonalizao pode falhar somente se houver autovalores repetidos.Mesmo assim, ela nem sempre falha. A = I possui autovalores repetidos1, 1,. . . , 1; mas ela j diagonal.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 29 / 40

  • Autovalores repetidos

    Quando h autovalores repetidos a matriz pode ou no ser diagonalizvel.

    Considere A uma matriz n n cujos autovalores distintos so 1, 2, . . . , p;com n > p.

    Como j comentado a multiplicidade geomtrica menor ou igual multiplicidade algbrica.A matriz diagonalizvel se, e somente se, a soma das multiplicidadesgeomtricas de cada autovalor igual a n. Isto ocorre quando, paratodos os autovalores, a multiplicidade geomtrica de i for igual amultiplicidade algbrica de i .Se A diagonalizvel e Bk uma base para o autoespao associado ak , ento a coleo total de vetores de B1,B2, . . . ,Bp forma uma basede autovetores para Rn.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 30 / 40

  • Autovalores repetidos

    Quando h autovalores repetidos a matriz pode ou no ser diagonalizvel.

    Considere A uma matriz n n cujos autovalores distintos so 1, 2, . . . , p;com n > p.

    Como j comentado a multiplicidade geomtrica menor ou igual multiplicidade algbrica.A matriz diagonalizvel se, e somente se, a soma das multiplicidadesgeomtricas de cada autovalor igual a n. Isto ocorre quando, paratodos os autovalores, a multiplicidade geomtrica de i for igual amultiplicidade algbrica de i .Se A diagonalizvel e Bk uma base para o autoespao associado ak , ento a coleo total de vetores de B1,B2, . . . ,Bp forma uma basede autovetores para Rn.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 30 / 40

  • Autovalores repetidos

    Quando h autovalores repetidos a matriz pode ou no ser diagonalizvel.

    Considere A uma matriz n n cujos autovalores distintos so 1, 2, . . . , p;com n > p.

    Como j comentado a multiplicidade geomtrica menor ou igual multiplicidade algbrica.A matriz diagonalizvel se, e somente se, a soma das multiplicidadesgeomtricas de cada autovalor igual a n. Isto ocorre quando, paratodos os autovalores, a multiplicidade geomtrica de i for igual amultiplicidade algbrica de i .Se A diagonalizvel e Bk uma base para o autoespao associado ak , ento a coleo total de vetores de B1,B2, . . . ,Bp forma uma basede autovetores para Rn.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 30 / 40

  • Autovalores repetidos

    Quando h autovalores repetidos a matriz pode ou no ser diagonalizvel.

    Considere A uma matriz n n cujos autovalores distintos so 1, 2, . . . , p;com n > p.

    Como j comentado a multiplicidade geomtrica menor ou igual multiplicidade algbrica.A matriz diagonalizvel se, e somente se, a soma das multiplicidadesgeomtricas de cada autovalor igual a n. Isto ocorre quando, paratodos os autovalores, a multiplicidade geomtrica de i for igual amultiplicidade algbrica de i .Se A diagonalizvel e Bk uma base para o autoespao associado ak , ento a coleo total de vetores de B1,B2, . . . ,Bp forma uma basede autovetores para Rn.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 30 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 31 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao: Considere uma dada matriz quadrada A deordem n:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Repita (a) e (b) para cada autovalor de A:

    (a) Construa a matriz M = A I subtraindo de cadaelemento diagonal de A.

    (b) Determine uma base para a soluo geral do sistemahomogneo MX = O. (Estes vetores da base soautovetores linearmente independentes de A pertencentesa .)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 32 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao: Considere uma dada matriz quadrada A deordem n:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Repita (a) e (b) para cada autovalor de A:

    (a) Construa a matriz M = A I subtraindo de cadaelemento diagonal de A.

    (b) Determine uma base para a soluo geral do sistemahomogneo MX = O. (Estes vetores da base soautovetores linearmente independentes de A pertencentesa .)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 32 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao: Considere uma dada matriz quadrada A deordem n:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Repita (a) e (b) para cada autovalor de A:

    (a) Construa a matriz M = A I subtraindo de cadaelemento diagonal de A.

    (b) Determine uma base para a soluo geral do sistemahomogneo MX = O. (Estes vetores da base soautovetores linearmente independentes de A pertencentesa .)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 32 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao: Considere uma dada matriz quadrada A deordem n:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Repita (a) e (b) para cada autovalor de A:

    (a) Construa a matriz M = A I subtraindo de cadaelemento diagonal de A.

    (b) Determine uma base para a soluo geral do sistemahomogneo MX = O. (Estes vetores da base soautovetores linearmente independentes de A pertencentesa .)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 32 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao: Considere uma dada matriz quadrada A deordem n:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Repita (a) e (b) para cada autovalor de A:

    (a) Construa a matriz M = A I subtraindo de cadaelemento diagonal de A.

    (b) Determine uma base para a soluo geral do sistemahomogneo MX = O. (Estes vetores da base soautovetores linearmente independentes de A pertencentesa .)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 32 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao: Considere uma dada matriz quadrada A deordem n:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Repita (a) e (b) para cada autovalor de A:

    (a) Construa a matriz M = A I subtraindo de cadaelemento diagonal de A.

    (b) Determine uma base para a soluo geral do sistemahomogneo MX = O. (Estes vetores da base soautovetores linearmente independentes de A pertencentesa .)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 32 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao: Considere uma dada matriz quadrada A deordem n:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Repita (a) e (b) para cada autovalor de A:

    (a) Construa a matriz M = A I subtraindo de cadaelemento diagonal de A.

    (b) Determine uma base para a soluo geral do sistemahomogneo MX = O. (Estes vetores da base soautovetores linearmente independentes de A pertencentesa .)

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 32 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao

    Passo 4: Considere o conjunto S = {v1, v2, . . . , vm} de todos osautovetores obtidos no Passo 3.(a) Se m 6= n, ento A no diagonalizvel.(b) Se m = n, ento A diagonalizvel. Especificamente, seja

    P a matriz cujas colunas so os autovetores v1, v2, . . . , vm.Ento

    D = P1AP = diag(1, 2, . . . , n)

    onde i o autovalor correspondente ao autovetor vi .

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 33 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao

    Passo 4: Considere o conjunto S = {v1, v2, . . . , vm} de todos osautovetores obtidos no Passo 3.(a) Se m 6= n, ento A no diagonalizvel.(b) Se m = n, ento A diagonalizvel. Especificamente, seja

    P a matriz cujas colunas so os autovetores v1, v2, . . . , vm.Ento

    D = P1AP = diag(1, 2, . . . , n)

    onde i o autovalor correspondente ao autovetor vi .

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 33 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Algoritmo de diagonalizao

    Passo 4: Considere o conjunto S = {v1, v2, . . . , vm} de todos osautovetores obtidos no Passo 3.(a) Se m 6= n, ento A no diagonalizvel.(b) Se m = n, ento A diagonalizvel. Especificamente, seja

    P a matriz cujas colunas so os autovetores v1, v2, . . . , vm.Ento

    D = P1AP = diag(1, 2, . . . , n)

    onde i o autovalor correspondente ao autovetor vi .

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 33 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Utilizando um CAS2 para auxlio e verificao dos resultados, aplique oalgoritmo da diagonalizao s matrizes:

    a.) A =[

    4 23 1

    ]

    b.) B =[

    5 11 3

    ]

    c.) C =[

    3 52 3

    ]

    2Se voc for um combatente medieval, vai no brao mesmo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 34 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Utilizando um CAS2 para auxlio e verificao dos resultados, aplique oalgoritmo da diagonalizao s matrizes:

    a.) A =[

    4 23 1

    ]

    b.) B =[

    5 11 3

    ]

    c.) C =[

    3 52 3

    ]

    2Se voc for um combatente medieval, vai no brao mesmo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 34 / 40

  • Diagonalizao de operadores lineares

    Utilizando um CAS2 para auxlio e verificao dos resultados, aplique oalgoritmo da diagonalizao s matrizes:

    a.) A =[

    4 23 1

    ]

    b.) B =[

    5 11 3

    ]

    c.) C =[

    3 52 3

    ]

    2Se voc for um combatente medieval, vai no brao mesmo.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 34 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 35 / 40

  • Diagonalizao de matrizes reais simtricas

    As matrizes reais simtricas, isto , aij = aji possuem algumas caractersticasimportantes:

    Se A for uma matriz real simtrica, toda raiz de seu polinmiocaracterstico real.Seja A uma matriz real simtrica, se u e v so autovetores de Apertencentes a autovalores distintos 1 e 2 ento u e v so ortogonais,isto , < u, v >= 0.Seja A uma matriz real simtrica, ento existe uma matriz ortogonal P talque D = P1AP diagonal.

    A matriz ortogonal P obtida com a normalizao dos autovetoresortogonais da base de A.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 36 / 40

  • Diagonalizao de matrizes reais simtricas

    As matrizes reais simtricas, isto , aij = aji possuem algumas caractersticasimportantes:

    Se A for uma matriz real simtrica, toda raiz de seu polinmiocaracterstico real.Seja A uma matriz real simtrica, se u e v so autovetores de Apertencentes a autovalores distintos 1 e 2 ento u e v so ortogonais,isto , < u, v >= 0.Seja A uma matriz real simtrica, ento existe uma matriz ortogonal P talque D = P1AP diagonal.

    A matriz ortogonal P obtida com a normalizao dos autovetoresortogonais da base de A.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 36 / 40

  • Diagonalizao de matrizes reais simtricas

    As matrizes reais simtricas, isto , aij = aji possuem algumas caractersticasimportantes:

    Se A for uma matriz real simtrica, toda raiz de seu polinmiocaracterstico real.Seja A uma matriz real simtrica, se u e v so autovetores de Apertencentes a autovalores distintos 1 e 2 ento u e v so ortogonais,isto , < u, v >= 0.Seja A uma matriz real simtrica, ento existe uma matriz ortogonal P talque D = P1AP diagonal.

    A matriz ortogonal P obtida com a normalizao dos autovetoresortogonais da base de A.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 36 / 40

  • Diagonalizao de matrizes reais simtricas

    As matrizes reais simtricas, isto , aij = aji possuem algumas caractersticasimportantes:

    Se A for uma matriz real simtrica, toda raiz de seu polinmiocaracterstico real.Seja A uma matriz real simtrica, se u e v so autovetores de Apertencentes a autovalores distintos 1 e 2 ento u e v so ortogonais,isto , < u, v >= 0.Seja A uma matriz real simtrica, ento existe uma matriz ortogonal P talque D = P1AP diagonal.

    A matriz ortogonal P obtida com a normalizao dos autovetoresortogonais da base de A.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 36 / 40

  • Diagonalizao de matrizes reais simtricas

    As matrizes reais simtricas, isto , aij = aji possuem algumas caractersticasimportantes:

    Se A for uma matriz real simtrica, toda raiz de seu polinmiocaracterstico real.Seja A uma matriz real simtrica, se u e v so autovetores de Apertencentes a autovalores distintos 1 e 2 ento u e v so ortogonais,isto , < u, v >= 0.Seja A uma matriz real simtrica, ento existe uma matriz ortogonal P talque D = P1AP diagonal.

    A matriz ortogonal P obtida com a normalizao dos autovetoresortogonais da base de A.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 36 / 40

  • Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    Chama-se algoritmo da diagonalizao ortogonal ao algoritmo paradiagonalizao de matrizes reais simtricas.Considere A uma matriz real simtrica:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Para cada autovalor de A calculado no Passo 2, determine

    uma base ortogonal para seu autoespao.Passo 4: Normalize todos os autovetores dados no Passo 3, formando

    uma base ortonormal de Rn.Passo 5: Tome P como a matriz cujas colunas so os autovetores

    normalizados obtidos no Passo 4.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 37 / 40

  • Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    Chama-se algoritmo da diagonalizao ortogonal ao algoritmo paradiagonalizao de matrizes reais simtricas.Considere A uma matriz real simtrica:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Para cada autovalor de A calculado no Passo 2, determine

    uma base ortogonal para seu autoespao.Passo 4: Normalize todos os autovetores dados no Passo 3, formando

    uma base ortonormal de Rn.Passo 5: Tome P como a matriz cujas colunas so os autovetores

    normalizados obtidos no Passo 4.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 37 / 40

  • Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    Chama-se algoritmo da diagonalizao ortogonal ao algoritmo paradiagonalizao de matrizes reais simtricas.Considere A uma matriz real simtrica:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Para cada autovalor de A calculado no Passo 2, determine

    uma base ortogonal para seu autoespao.Passo 4: Normalize todos os autovetores dados no Passo 3, formando

    uma base ortonormal de Rn.Passo 5: Tome P como a matriz cujas colunas so os autovetores

    normalizados obtidos no Passo 4.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 37 / 40

  • Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    Chama-se algoritmo da diagonalizao ortogonal ao algoritmo paradiagonalizao de matrizes reais simtricas.Considere A uma matriz real simtrica:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Para cada autovalor de A calculado no Passo 2, determine

    uma base ortogonal para seu autoespao.Passo 4: Normalize todos os autovetores dados no Passo 3, formando

    uma base ortonormal de Rn.Passo 5: Tome P como a matriz cujas colunas so os autovetores

    normalizados obtidos no Passo 4.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 37 / 40

  • Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    Chama-se algoritmo da diagonalizao ortogonal ao algoritmo paradiagonalizao de matrizes reais simtricas.Considere A uma matriz real simtrica:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Para cada autovalor de A calculado no Passo 2, determine

    uma base ortogonal para seu autoespao.Passo 4: Normalize todos os autovetores dados no Passo 3, formando

    uma base ortonormal de Rn.Passo 5: Tome P como a matriz cujas colunas so os autovetores

    normalizados obtidos no Passo 4.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 37 / 40

  • Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    Chama-se algoritmo da diagonalizao ortogonal ao algoritmo paradiagonalizao de matrizes reais simtricas.Considere A uma matriz real simtrica:

    Passo 1: Determine o polinmio caracterstico de A.Passo 2: Calcule as razes do polinmio caracterstico para obter os

    autovalores de A.Passo 3: Para cada autovalor de A calculado no Passo 2, determine

    uma base ortogonal para seu autoespao.Passo 4: Normalize todos os autovetores dados no Passo 3, formando

    uma base ortonormal de Rn.Passo 5: Tome P como a matriz cujas colunas so os autovetores

    normalizados obtidos no Passo 4.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 37 / 40

  • Diagonalizao de matrizes reais simtricas

    Seja A =[

    2 22 5

    ]uma matriz real simtrica. Determine uma matriz

    ortogonal P tal que P1AP diagonal.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 38 / 40

  • Sumrio1 Introduo

    RevisoConcluses iniciais

    2 Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    3 Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Algoritmo da diagonalizao ortogonal

    4 Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 39 / 40

  • Bibliografia

    Lipschutz.S.Teoria e problemas em lgebra Linear.3a edio. Rio de Janeiro.Coleo Schaum, Editora Bookman, Porto Alegre 2004.

    Poole., D;lgebra LinearEd Thompson,So Paulo, 2006.

    Strang, G.,lgebra Linear e suas aplicaes.Traduo da quarta edio norte-americanaCengage Learning, 2010.

    Lay, David.,lgebra Linear e suas aplicaes.2aedioLTC editora, 1999.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 40 / 40

  • Bibliografia

    Lipschutz.S.Teoria e problemas em lgebra Linear.3a edio. Rio de Janeiro.Coleo Schaum, Editora Bookman, Porto Alegre 2004.

    Poole., D;lgebra LinearEd Thompson,So Paulo, 2006.

    Strang, G.,lgebra Linear e suas aplicaes.Traduo da quarta edio norte-americanaCengage Learning, 2010.

    Lay, David.,lgebra Linear e suas aplicaes.2aedioLTC editora, 1999.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 40 / 40

  • Bibliografia

    Lipschutz.S.Teoria e problemas em lgebra Linear.3a edio. Rio de Janeiro.Coleo Schaum, Editora Bookman, Porto Alegre 2004.

    Poole., D;lgebra LinearEd Thompson,So Paulo, 2006.

    Strang, G.,lgebra Linear e suas aplicaes.Traduo da quarta edio norte-americanaCengage Learning, 2010.

    Lay, David.,lgebra Linear e suas aplicaes.2aedioLTC editora, 1999.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 40 / 40

  • Bibliografia

    Lipschutz.S.Teoria e problemas em lgebra Linear.3a edio. Rio de Janeiro.Coleo Schaum, Editora Bookman, Porto Alegre 2004.

    Poole., D;lgebra LinearEd Thompson,So Paulo, 2006.

    Strang, G.,lgebra Linear e suas aplicaes.Traduo da quarta edio norte-americanaCengage Learning, 2010.

    Lay, David.,lgebra Linear e suas aplicaes.2aedioLTC editora, 1999.

    Louis Augusto Gonalves (IFSC, DALTEC) Sem 2013-2 40 / 40

    IntroduoRevisoConcluses iniciais

    Desenvolvimento da teoriaDois teoremas sobre autovaloresPropriedades dos autovalores e autovetoresDois teoremas importantesAutoespao de AAutovalores complexos

    Diagonalizao de operadores linearesMatrizes semelhantesO teorema salvadorComentrios importantesAlgoritmo de diagonalizaoDiagonalizao de matrizes reais simtricas

    Polinmio MnimoPolinmio mnimo e caracterstico de matrizes por blocos

    Appendix