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7/27/2019 Atlas Controladoria 5232 Man http://slidepdf.com/reader/full/atlas-controladoria-5232-man 1/55 SANDRA FIGUEIREDO PAULO CESAR CAGGIANO SANDRA FIGUEIREDO PAULO CESAR CAGGIANO 4ª Edição C ONTROLADORI C ONTROLADORI TEORIA E PRÁTICA TEORIA E PRÁTICA

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SANDRA FIGUEIREDOPAULO CESAR CAGGIANO

SANDRA FIGUEIREDOPAULO CESAR CAGGIANO

4ª Edição

C A ONTROLADORIC A ONTROLADORITEORIA E PRÁTICATEORIA E PRÁTICA

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Sandra FigueiredoPaulo Cesar Caggiano

CONTROLADORIA TEORIA E PRÁTICA 

Solução das questões propostas no livro

Livro do Mestre

 Portal Atlas

São Paulo

2012

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 2

 Nota dos Autores

Com o lançamento das 2ª , 3ª e 4ª edições de nosso trabalho, revisado e valorizado pelasdiversas sugestões dos leitores e amigos, apresentamos uma proposta de solução aos exercí-cios contidos no livro. Sabemos, a priori, que muitas questões podem apresentar respostasdivergentes às nossas, no entanto, as divergências nem sempre significam erro, mas uma nova visão do problema e por consequência uma nova solução. Caberá ao mestre validá-la ou não.

Os trabalhos em classe nos mostram uma gama enorme de caminhos a serem seguidos

para resolução de algumas questões, em especial as conceituais; essa discussão enriquece aturma como um todo e deverá ser sempre estimulada para obter-se um melhor aproveitamento.

 Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos, que prestigiam e acreditam emnosso trabalho; àqueles que se deram ao trabalho de nos questionar sobre conceitos e exercí-cios, em especial aos muitos alunos dos cursos de especialização em controladoria e adminis-tração financeira ministrados em diversos lugares do país, que propuseram soluções criativasaos exercícios e ousaram utilizá-las na formulação de seus sistemas gerenciais, sem nos esque-cermos de nossos editor e familiares.

Sandra Figueiredo e Paulo Cesar Caggiano

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 3

1Contabilidade e a Gestão Empresarial

 Recomendações

 Apesar desse capítulo não apresentar questões, vale à pena lembrar alguns pontos impor-tantes que foram abordados nesse título. Conceitos como: Empresa, Controladoria, Sistemade Gestão e Sistema de Informação Contábil-Gerencial são amplos e merecem ser aprofun-dados sem limitação.

 A abordagem em classe ou em grupos de estudos deve ser ampla e criativa na formula-ção das ideias, podendo até, por que não, criar novos conceitos. Não temos, como autores, apretensão de sermos donos da verdade, e sim, temos por proposta a difusão de nossas crençasalém de estarmos sempre abertos a novos horizontes.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 4

2O Sentido do Planejamento e Controle

Questões

1. Quais as diferenças entre a Teoria de Mercado e a Teoria de Planejamento e Controle?

 A Teoria de Mercado estabelece que a empresa está simplesmente sujeita às forças econô-micas e sociais existentes, ao passo que, na Teoria de Planejamento e Controle os gestorestêm controle sobre o futuro do negócio e que o mesmo pode ser dirigido. O sucesso do em-preendimento, na primeira teoria, está em função da habilidade do administrador em “ler”o cenário ao redor de si, enquanto na segunda, a qualidade das decisões do planejamentoe controle gerencial é o fator-chave do sucesso.

2. Quais são os cinco estágios do planejamento?

São: 1. estabelecer os objetivos da organização; 2. avaliar o cenário no qual a organizaçãoestará operando; 3. avaliar os recursos existentes; 4. determinar a estratégia para alcançaros objetivos estabelecidos; e 5. delinear em programa de ação para alcançar metas estraté-gicas.

3. Como é ligado o controle com a função de planejamento?

O controle possibilita ao gestor duas atividades principais: comparar o desempenho realcom o planejado e avaliar se o próprio plano deve ser modificado à luz desta comparação. A ligação entre ambas está na proposta do controle em assegurar que as atividades da firma

estão em conformidade com os planos. Assim, podemos tomar ações corretivas em tempo,bem como avaliar a qualidade do processo decisório.

4. Quais são os componentes principais de um sistema de comunicação?

Basicamente, são: o emissor, a mensagem e o receptor. Cabe ressaltar que o processode comunicação envolve o fator humano; as dificuldades de emissão e recepção tornam oprocesso administrativo altamente dependente da eficiência e clareza da mensagem a sertransmitida.

5. Diferencie Planejamento Estratégico, Controle Gerencial e Controle Operacional.

O planejamento estratégico envolve-se com a determinação dos objetivos e metas corpo-rativas, baseia-se fortemente em informações a respeito do meio ambiente. Controle Ge-rencial se ocupa com a implementação do plano estratégico e com a obtenção dos recursosnecessários bem como ao seu uso eficiente. Controle operacional é o processo que asseguraque tarefas específicas estão sendo desempenhadas com eficiência e efetividade.

 As questões acima são as que abordam os aspectos mais importantes deste capítulo, no

nosso julgamento. No entanto, os debates promovidos em sala de aula, em grupo ou indivi-dual, apresentam melhor fixação dos conceitos abrangidos, principalmente pela inter relaçãodos mesmos.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 5

3Estrutura da Contabilidade de Custos

Questões

1.

a. Calcular o custo estimado do projeto 900

Cálculo dos custos diretos:

Material direto.................................................................$ 10.000,00

Mão de obra direta

Departamento A ....................81 × $ 4,00 = $ 324,00

Departamento B....................14 × $ 3,00 = $ 42,00

Departamento C....................10 × $ 2,00 = $ 20,00......$ 386,00

Custos Diretos...............................................................$ 10.386,00

Cálculo dos custos indiretos com base no nível de atividade do último ano:

Departamento A .............$ 20.000,00 = $ 2,00.....81 × $ 2,00 = $ 162,00

10.000

Departamento B.............$ 8.000,00 = $ 1,00.......14 × $ 1,00 = $ 14,00

8.000

Departamento C............$ 4.000,00 = $ 1,00.......10 × $ 1,00 = $ 10,00

4.000

Custos indiretos.......................................................................$ 186,00

Portanto o Custo Total é:

Custos diretos.......................................................................$ 10.386,00

Custos indiretos....................................................................$ 186,00

$ 10.572,00

Necessitamos calcular os custos indiretos com base no nível de atividade orçada.

Departamento A .............$ 220.000,00 = $ 2,44.....81 × $ 2,44 = $ 197,64

9.000

Departamento B.............$ 9.000,00 = $ 0,90 ......14 × $ 0,90 = $ 12,60

10.000

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 6

Departamento C............$ 5.000,00 = $ 1,25.......10 × $ 1,25 = $ 12,50

4.000

Custos Indiretos............................................................................$ 222,74

Portanto o Custo Total é:

Custos diretos.......................................................................$ 10.386,00

Custos indiretos....................................................................$ 221,74

$ 10.608,74

Observação:

 A finalidade de efetuar os dois cálculos, quando bastaria apenas o segundo, é permitir ao

professor a oportunidade de explorar, junto à classe, o aumento do custo indireto nos de-partamentos A e C bem como a redução do nível de atividade do departamento A .

 A informação válida é a gerencial, ou seja, custo total de $ 10. 608,74.

b. Indicação do preço a ser cobrado do cliente:

Falta-nos a indicação da margem de lucro praticada pela empresa para determinarmos opreço a ser cobrado do cliente do Projeto 900. No entanto, dispomos de uma informação

gerencial, que é o custo total orçado, $ 10.608,74, que se presta para indicar o preço míni-mo a ser aceito pela empresa.

Neste item o professor deve ser enfático no que diz respeito à utilidade da informaçãogerencial na tomada de decisão. Outro fato a ser destacado é que o custo total norteia aformação de preços; qualquer que seja o mercado em que atua a empresa, a qualidade dadecisão tomada estará vinculada ao nível de qualidade do orçamento, não deixando de re-lacionar o fator mercado como item importante na decisão de preço.

Parece-nos importante, neste ponto dos estudos, evidenciar que o conhecimento do passado

aliado a nossas expectativas de futuro traduzem o melhor caminho para o gestor. Nesse as-pecto, damos à Contabilidade de Custos sua verdadeira contribuição ao processo de tomadade decisão.

2.

a. Taxa de rateio predeterminada de cada departamento.

Departamento W (horas/máquina)

CI× 100 =

$ 5.000.000× 100 = 2.500%HM 200.000

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Departamento Z (custo da MOD)

CI× 100 =

$ 4.000.000× 100 = 160%

MOD 2.500.000

b. Custo indireto total para a ordem de serviço nº 530

Departamento W Taxa 2.500% (HM)

Horas/máquinas 8.000 × 2.500% = $ 200.000

Departamento Z Taxa 160% (MOD)

Custo da MOD $ 56.000 × 160% = $ 89.600

Custo indireto total da ordem...........................$ 289.600

c. Custo total da Ordem nº 530

Ordem nº 530

Departamento W Z Total

Material direto 7.000 2.000 9.000MOD 40.000 56.000 96.000

Custos indiretos 200.000 89.000 289.000

Custo total da ordem 247.000 147.000 394.000

Taxas utilizadas 2.500% (HM) 160% (MOD)

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4Planejamento de Longo Prazo

Questões

1. Por que o fluxo de caixa é tão importante para a empresa?

É importante para a empresa pois permite gerenciar os ativos em vista da geração de caixa,sendo essencial para que os objetivos da empresa sejam alcançados. Como mensuração delucro, o valor presente dos fluxos futuros de caixa a serem gerados pelos ativos torna-se oobjetivo do negócio.

2. Distinga entre objetivos e metas.

Os objetivos traduzem as políticas e os ideais da organização, enquanto as metas são deri- vadas dos objetivos e estabelecem linhas específicas para a empresa, normalmente atravésde padrões de desempenho.

3. Elenque seis áreas típicas em que a empresa deve estabelecer objetivos e metas.

Estabelecemos objetivos e metas em todas as áreas críticas de um negócio: lucro, finanças,mercado, produção, recursos humanos e inovação.

4. O que é análise ambiental?

É a avaliação através do elenco de informações disponíveis (externas e internas) que pos-sibilitam ao gestor escolher a melhor oportunidade existente, dentre todas, para atingir os

objetivos da companhia.

5. Como é formulada a estratégia?

Com base na análise ambiental (objetivos e metas) avaliamos o intervalo existente entre aposição atual e a desejada, bem como definimos quais alternativas serão seguidas no pla-nejamento de longo prazo.

Essas medidas são traduzidas por planos de ação detalhados, sendo seu acompanhamentoe revisão contínuos fundamentais para o bom êxito da estratégia formulada.

6. Quais são os fatores que são levados em conta pelos gestores, no cálculo do retornoque pode ser esperado pelos acionistas durante o período de planejamento?

Os gestores levam em conta:

– o índice de retorno passado;

– o índice de retorno que os acionistas podem obter em outros investimentos;

– os efeitos inflacionários;

– os efeitos das mudanças nas políticas governamentais em relação a impostos;

– os efeitos das mudanças nos procedimentos gerenciais; e

– o tipo de política de dividendos adotada pela empresa.

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7. Qual é o papel dos contadores no planejamento financeiro de longo prazo?

O papel dos contadores no planejamento financeiro de longo prazo é cooperar com o grupode gestores, nas seguintes atividades:

– fornecer informações passadas que sirvam de base para o planejamento;

– auxiliar na avaliação de cursos de ação que estão sendo considerados e fornecer as alter-nativas financeiras dos diversos cursos de ação propostos;

– montar, integrar e coordenar os detalhes dos planos dentro do plano principal da organi-zação;

– traduzir os planos dentro das previsões de custos, lucro e condições de financiamento;

– apresentar os resultados antecipados das futuras operações em termos financeiros;

– ajudar na avaliação crítica e, quando necessário, na revisão dos planos de longo prazo; e

– estabelecer e administrar a rede de controle operacional.

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5Planejamento de Investimentos de Capital

Questões

1. Por que são tão importantes as decisões de orçamento de capital?

 As razões que tornam essas decisões estratégicas tão importantes são:

– envolvem grandes somas de dinheiro;

– o comprometimento é feito por um longo período de tempo e o elemento de incerteza é,por essa razão, muito maior do que no caso de decisões cujos efeitos estão limitados a umcurto período de tempo;

– as decisões de investimento de capital, uma vez tomadas, são quase impossíveis de ser

revertidas se, por acaso, provar–se terem sido tomadas erroneamente;

– existem mesmo ocasiões em que o sucesso ou o fracasso da firma pode depender de umaúnica decisão. Em todos os casos, entretanto, a lucratividade futura da firma será afetadapor essas decisões; e

– a política de gastos de capital não é somente de máxima importância para a firma, mastambém tem grande significado para o setor e mesmo para economia nacional.

2. Para um projeto de investimento defina:

a. Payback

É o tempo necessário para que os fluxos de caixa esperados paguem o desembolso do in- vestimento.

b. Valor Presente Líquido

É o valor residual (valor presente) obtido depois de descontados os fluxos de caixa líquidosa seu valor presente a uma taxa média de custo de capital estabelecida pela firma.

c. Taxa Interna de Retorno

É a taxa de juros usada para desconto que reduz o valor presente líquido de um projeto azero.

3. Alguns estudos recentes do processo de orçamento de capital em indústrias concluí-ram que os modelos menos sofisticados, como o do payback, são mais usados na práticado que os modelos mais sofisticados baseados no fluxo de caixa descontado. Como vocêexplicaria isso?

 A maior facilidade de aplicação e objetividade desse método é que induz empresas a adotá-

-lo em detrimento de outros métodos, principalmente quando estão envolvidos períodos detempo onde exista expectativa de inflação alta, e nos projetos de longa duração torna-sequase impossível a aplicação dos outros métodos.

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4. Demonstre os cálculos e compare os seguintes métodos de avaliação desses investi-mentos:

a.  Payback

O período de payback é o seguinte:

Máquina A 

PB =Desembolso Líquido

Entradas Líquidas de Caixa

PB =50.000,00

= 2 anos25.000,00

Máquina B

PB =60.000,00

= 2,5 anos24.000,00

b. Taxa Contábil de Retorno

R =C – D

I

onde:

R = Taxa Contábil de Retorno

C = Média anual das entradas líquidas de caixa

D = Depreciação

I = Desembolso líquido de investimento

Máquina A 

R =25.000,00 – 16.666,67

= 0,17 = 17%50.000,00

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Máquina B

R =24.000,00 - 15.000,00

= 0,15 = 15%60.000,00

c. Fluxo de Caixa Descontado

Máquina A 

 Ano Entradas Taxa de desconto10% Valor Presente

1 25.000 0,9091 22.727,502 25.000 0,8264 20.660,00

3 25.000 0,7513 18.782,50 Valor Presente Líquido das Entradas 62.170,00

Custo do Investimento (50.000,00) Valor Presente do Projeto 12.170,00

Máquina B

 Ano Entradas Taxa de Desconto 10% Valor Presente

1 24.000 0,9091 21.818,402 24.000 0,8264 19.833,60

3 24.000 0,7513 18.031,204 24.000 0,6830 16.392,00

 Valor Presente Líquido das Entradas 76.075,20Custo do Investimento (60.000,00)

 Valor Presente do Projeto 16.075,20

Comentários:

Os métodos do Payback e da Taxa Contábil de Retorno indicam que a Máquina A seria amelhor alternativa de investimento, porém ao considerarmos o valor do dinheiro no tempo,

no Fluxo de Caixa Descontado, a indicação passa a ser para a Máquina B. Como dissemosanteriormente, o fator tempo é de suma relevância nas decisões de investimento de capital,o que faz da Máquina B a melhor alternativa.

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6Planejamento Orçamentário

Questões

1.

a. CRONOGRAMA DE RECEBIMENTO DAS VENDAS DO PERÍODO

Em $

Trimestres 1º 2º 3º 4º  Ano

Saldo Inicial 3.000 5.000 6.000 7.000 3.000

 Vendas 15.000 18.000 21.000 12.000 66.000Saldo Final (1) 5.000 6.000 7.000 4.000 4.000

Recebimentos (2) 13.000 17.000 20.000 15.000 65.000(1) 1/3 das vendas

(2) Saldo Inicial + Vendas – Saldo Final

b. ORÇAMENTO DE CAIXA – Em $

Trimestres 1º 2º 3º 4º  Ano

Saldo Inicial 2.000 1.500 2.700 10.600 2.000

(+) EntradasRecebimentos Vendas 13.000 17.000 20.000 15.000 65.000

Disponível (1) 15.000 18.500 22.700 25.600 67.000

(–) SaídasCompras 12.000 14.000 10.000 8.000 44.000

Desp. Administrativas 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000Desp. de Vendas 500 800 1.100 200 2.600

Total das Saídas (2) 13.500 15.800 12.100 9.200 50.600

Saldo Final ( 1 – 2 ) 1.500 2.700 10.600 16.400 16.400

c. ORÇAMENTO DE ESTOQUES – Em Unidades

Trimestres 1º 2º 3º 4º Total

Saldo Inicial 1.000 2.000 3.000 1.000 1.000

(+) EntradasCompras 6.000 7.000 5.000 4.000 22.000

Disponível (1) 7.000 9.000 8.000 5.000 23.000

(–) Saídas Vendas 5.000 6.000 7.000 4.000 22.000

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 14

Total da Saídas (2) 5.000 6.000 7.000 4.000 22.000

Saldo Final ( 1 – 2 ) 2.000 3.000 1.000 1.000 1.000

2.

Para elaborarmos o Orçamento Trimestral da empresa, necessitamos, em primeiro lugar,elaborar o Orçamento de Custo da Produção.

Portanto como é dado no problema que os níveis de consumo de materiais diretos, de mãode obra e custos variáveis indiretos não sofrerão modificações e possuímos apenas dadosrelativos a 31.12.X0, temos que:

– Consumo de Materiais Diretos =78.000,00

= 0,5156.000,00

– Mão de obra Direta =31.200,00

= 0,2156.000,00

– Custos Variáveis Indiretos =15.600,00

= 0,1156.000,00

Com base nestes índices calculados sobre as vendas e com o Orçamento de Vendas pode-

mos elaborar o Orçamento de Custo da Produção:

Orçamento de Custo da Produção

Trimestres 1º 2º 3º 4º

Materiais Diretos (0,5) 21.000 22.500 24.000 25.500

Mão de obra Direta(0,2)

8.400 9.000 9.600 10.200

Custos Var. Indiretos(0,1)

4.200 4.500 4.800 5.100

Custo da Produção 33.600 36.000 38.400 40.800

Temos ainda que o balanço de 31.12.X1 apresenta saldo na conta estoque de $ 26.000 esabemos que tanto estoques como contas a receber se renovam a cada 60 dias.

Cabe agora prepararmos o Orçamento de Estoques.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 15

Orçamento de Estoques

Trimestres 1º 2º 3º 4º

Saldo Inicial 26.000 22.400 24.000 25.600Custo da Produção 33.600 36.000 38.400 40.800

Sub-total 59.600 58.400 62.400 66.400Custo Prod. Vendidos (1) (37.200) (34.400) (36.800) (39.200)

Saldo Final 22.400 24.000 25.600 27.200

(1) O Custo dos Produtos Vendidos é determinado por estoque inicial mais 1/3 do Custo daProdução do trimestre, uma vez que os estoques se renovam a cada 60 dias.

Com base nos orçamentos supra e ainda considerando que o Custo Fixo Indireto de $30.000,00 permanecerá constante, assumimos a linearidade da distribuição dos mesmos

nos trimestres e elaboramos agora o Orçamento Trimestral para o 2º

ano da nova admi-nistração.

Orçamento Trimestral

Trimestres 1º 2º 3º 4º  Ano

 Vendas 42.000 45.000 48.000 51.000 186.000Custo Prod. Vendidos (37.200) (34.400) (36.800) (39.200) (147.600)

Lucro Bruto 4.800 10.600 11.200 11.800 38.400Custo Fixos Indiretos (7.500) (7.500) (7.500) (7.500) (30.000)

Lucro Líquido (2.700) 3.100 3.700 4.300 8.400

1. Apesar do prejuízo apresentado no 1º trimestre, sem dúvidas o resultado acumulado noano é superior ao apresentado em 31.12.X0 e amortiza a quase totalidade dos prejuízosacumulados até 31.12.X1. Portanto, o resultado é mais do que satisfatório.

2. Para obtermos resposta a esse quesito necessitamos do Fluxo de Caixa Trimestral. Para

sua confecção devemos:a. Providenciar o Cronograma de Recebimento de Vendas.

Cronograma de Recebimento de Vendas

Trimestres 1º 2º 3º 4º  Ano

Saldo Inicial 26.000 28.000 30.000 32.000 26.000 Vendas 42.000 45.000 48.000 51.000 186.000

Saldo Final (1) 28.000 30.000 32.000 34.000 34.000Recebimentos 40.000 43.000 46.000 49.000 178.000

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(1) 2/3 das vendas do trimestre.

b. Providenciar o Cronograma de Pagamentos a Fornecedores.

Cronograma de Pagamentos a Fornecedores

Trimestres 1º 2º 3º 4º  Ano

Saldo Inicial 19.500 21.000 22.500 24.000 19.500Compras (1) 21.000 22.500 24.000 25.500 93.000

Saldo Final (2) 21.000 22.500 24.000 25.500 25.500Pagamentos 19.500 21.000 22.500 24.000 87.000

(1) Dados obtidos do Orçamento de Custo da Produção.

(2) A totalidade das compras do trimestre.

c. Assumimos que a Mão de obra Direta, os Custos Variáveis Indiretos e os Custos Fixos Indi-retos são desembolsados no próprio trimestre e, a despesa de depreciação (10%), agregadaaos Custos Indiretos, de $ 3.000, está distribuída linearmente nos trimestres.

2.

ORÇAMENTO DE CAIXA TRIMESTRAL

Trimestres 1º 2º 3º 4º  Ano

Saldo Inicial 0 1.150 2.900 5.250 0(+) Entradas

Recebimentos de Vendas 40.000 43.000 46.000 49.000 178.000

Disponível (1) 40.000 44.150 48.900 54.250 178.000(–) Saídas

Pagamentos a Fornecedo-res

19.500 21.000 22.500 24.000 87.000

Pagamento de MOD 8.400 9.000 9.600 10.200 37.200Custos Indiretos (2) 10.950 11.250 11.550 11.850 45.600

Total das Saídas (3) 38.850 41.250 43.650 46.050 169.800Saldo Final ( 1 – 3 ) 1.150 2.900 5.250 8.200 8.200

Como os saldos de fechamento de cada trimestre são positivos, não será necessário nova captação derecursos.

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SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS NO APÊNDICE DO CAPÍTULO 6

 Exercício 1 Cia Figueiredo &Caggiano

 Nas conversões monetárias, desprezar os centavos nos cálculos

1. ORÇAMENTO DE VENDAS

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Unidades

Produto S 3.750 3.000 4.500 3.750 15.000

Produto N 4.500 7.500 5.250 6.750 24.000 Valor $

Produto S 131.250 105.000 157.500 131.250 525.000

Produto N 225.000 375.000 262.500 337.500 1.200.000Total 356.250 480.000 420.000 468.750 1.725.000

2. ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Produto S

Estoque Final 600 900 750 1.500 1.500(+) Vendas 3.750 3.000 4.500 3.750 15.000Total 4.350 3.900 5.250 5.250 16.500

(–) Estoque Inicial (423) (600) (900) (750) (423)Produção Necessária 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077

Produto N

Estoque Final 1.500 1.050 1.350 2.700 2.700(+) Vendas 4.500 7.500 5.250 6.750 24.000

Total 6.000 8.550 6.600 9.450 26.700(–) Estoque Inicial (675) (1.500) (1.050) (1.350) (675)

Produção Necessária 5.325 7.050 5.550 8.100 26.025

3. ORÇAMENTO DE CONSUMO DE MATÉRIA-PRIMA 

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

MP A (1,0 unidade/S) 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077MP B (2,0 unidades/N) 10.650 14.100 11.100 16.200 52.050

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4. ORÇAMENTO DE COMPRAS

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Matéria-prima A 

Estoque Final 1.650 2.175 2.250 1.125 1.125

(+) Consumo (3) 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077Total 5.577 5.475 6.600 5.625 17.202

(–) Estoque Inicial (1.000) (1.650) (2.175) (2.250) (1.000)Compras (unidades) 4.577 3.825 4.425 3.375 16.202Preço Unitário $ 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50

Total das Compras $ 11.442 9.562 11.062 8.437 40.503Matéria-prima B

Estoque Final 7.050 5.550 8.100 4.050 4.050(+) Consumo (3) 10.650 14.100 11.100 16.200 52.050

Total 17.700 19.650 19.200 20.250 56.100(–) Estoque Inicial (1.500) (7.050) (5.550) (8.100) (1.500)Compras (unidades) 16.200 12.600 13.650 12.150 54.600Preço Unitário $ 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00

Total da Compras $ 48.600 37.800 40.950 36.450 163.800

Total ( A + B ) $ 60.042 47.362 52.012 44.887 204.303

5. ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Produção Orçada (Unidades)

Produto S 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077

Produto N 5.325 7.050 5.550 8.100 26.025Horas de MOD

 Departamento de Corte

Produto S (1,5 × u) 5.890,5 4.950,0 6.525,0 6.750,0 24.115,5Produto N (1,0 × u) 5.325,0 7.050,0 5.550,0 8.100,0 26.025,0

Total de horas 11.215,5 12.000,0 12.075,0 14.850,0 50.140,5 Departamento de Montagem

Produto S (2,0 × u) 7.854,0 6.600,0 8.700,0 9.000,0 32.154,0

Produto N (1,5 × u) 7.987,5 10.575,0 8.325,0 12.150,0 39.037,5Total de horas 15.841,5 17.175,0 17.025,0 21.150,0 71.191,5

 Departamento de Acabamento

Produto S (0,50 × u) 1.963,5 1.650,0 2.175,0 2.250,0 8.038,5Produto N (0,50 × u) 2.662,5 3.525,0 2.775,0 4.050,0 13.012,5

Total de horas 4.626,0 5.175,0 4.950,0 6.300,0 21.051,0

Custo de MOD Departamento de Corte

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Horas Trabalhadas 11.215,5 12.000,0 12.075,0 14.850,0 50.140,5Salário-Hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00

Total em $ (1) 22.431 24.000 24.150 29.700 100.281 Departamento de Montagem

Horas Trabalhadas 15.841,5 17.175,0 17.025,0 21.150,0 71.191,5

Salário-Hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00Total em $ (2) 31.683 34.350 34.050 42.300 142.383

 Departamento de Acabamento

Horas Trabalhadas 4.626,0 5.175,0 4.950,0 6.300,0 21.051,0Salário-Hora 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00

Total em $ (3) 13.878 15.525 14.850 18.900 63.153

Total da MOD em $ (1 + 2 + 3) 67.992 73.875 73.050 90.900 305.817

6. ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Produção (2)Produto S (u) 3.927 3.300 4.350 4.500 16.077Produto N (u) 5.325 7.050 5.550 8.100 26.025

Custo VariávelProduto S ($1,75/u) 6.872 5.775 7.612 7.875 28.134

Produto N ($2,25/u) 11.981 15.862 12.487 18.225 58.555

Total $ 18.853 21.637 20.099 26.100 86.689Custo Fixo

Depreciação 7.500 7.500 7.500 7.500 30.000Taxas e Seguros 2.500 2.500 2.500 2.500 10.000

Salário Supervisores 3.750 3.750 3.750 3.750 15.000Total $ 13.750 13.750 13.750 13.750 55.000

Total do Custo Indireto 32.603 35.387 33.849 39.850 141.689

7. ORÇAMENTO DE ESTOQUE FINAL

7.1 ORÇAMENTO DE ESTOQUE FINAL DE MATÉRIA-PRIMA 

MATÉRIA-PRIMA A B Total

Estoque Final (u) 1.125 4.050A + B

Custo Unitário $ 2,50 3,00Estoque Final $ 2.812 12.150 14.962

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7.2 ORÇAMENTO DE ESTOQUE FINAL DE PRODUTO ACABADO

PRODUTO S N Total

Estoque Final (u) 1.500 2.700S + N

Custo Unitário $ 12,75 14,75

Estoque Final $ 19.125 39.825 58.950

8. ORÇAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS

1 – Despesas Administrativas

Salários da Administração 54.000Despesas Fixas 3.000

Outras Despesas 3.000Total 60.000

 2 – Despesas de Vendas

Salários 45.000Propaganda 15.000

Total 60.000

Total (1 + 2) 120.000

9. ORÇAMENTO DAS DESPESAS DE CAPITAL

1º Trimestre 15.0002º Trimestre 22.500

3º Trimestre 12.0004º Trimestre 30.000

Total Anual 79.500

10. ORÇAMENTO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

Estoque Inicial de Matéria Prima (31.12.X0) 4.950(+) Compras (4) 204.303

Matéria-Prima Disponível 209.253(–) Estoque Final de matéria-prima (7) (14.962)

Matéria Prima Consumida na Produção 194.291Custo da Mão de obra Direta (5) 305.817Custo Indireto de Fabricação (6) 141.689

Custo Orçado da Produção 641.797(+) Estoque Inicial de Produtos Acabados (31.12.X0) 18.050

(–) Estoque Final de produtos Acabados (58.950)Custo Orçado dos Produtos Vendidos 600.897

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11. ORÇAMENTO DE CAIXA 

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Saldo Inicial 15.000 56.863 278.989 522.828 15.000

 Entradas

Cliente (saldo de Balanço) 60.000 0 0 0 60.000

60 % das Vendas (1) 213.750 288.000 252.000 281.250 1.035.00040 % das Vendas (trimestre anterior) 0 142.500 192.000 168.000 502.500

Total das Entradas 273.750 430.500 444.000 449.250 1.597.500

Caixa Disponível 288.750 487.363 722.989 972.078 1.612.500

Saídas

Compras (4) 60.042 47.362 52.012 44.887 204.303

Mão de obra Direta (5) 67.992 73.875 73.050 90.900 305.817

Custos Indiretos (6) (1) 25.103 27.887 26.349 32.350 111.689

Despesas de Administração e Vendas (8) (2) 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000

Saídas de Capital (9) 15.000 22.500 12.000 30.000 79.500

Taxas e Impostos (3) 33.750 6.750 6.750 6.750 54.000

Total das Saídas 231.887 208.374 200.161 234.887 875.309

Saldo Final 56.863 278.989 522.828 737.191 737.191

(1) Deduzir as despesas de depreciação, que não representam desembolso de caixa.

(2) Assumir distribuição linear para esse ítem.

(3) Adicionar, no 1º trimestre o saldo da conta do Balanço de 31.12.X0.

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12. PROJEÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

CIA. FIGUEIREDO & CAGGIANOProjeção de Resultados Para 31.12.X1

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

 Vendas (1) 1.725.000Custo dos Produtos Vendidos (10) (600.897)Margem Bruta 1.124.103Despesas de Administração e Vendas (8) (147.000)Lucro Antes do Imposto de Renda 977.103Imposto de Renda (40%) (390.841)Lucro Líquido 586.262

13. PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL

CIA. FIGUEIREDO & CAGGIANOBALANÇO PATRIMONIAL

Em 31.12.X1

 ATIVO PASSIVO

Circulante 998.603 Circulante 405.841

Disponibilidades 737.191 Fornecedores 15.000

Contas a Receber 187.500 Impostos a Pagar 390.841Estoques 73.912

– Matérias-primas 14.962

– Produtos Acabados 58.950

Permanente 701.500 Patrimônio Líquido 1.294.262

Imobilizado 829.500 Capital Social 450.000Depreciação Acumulada (128.000) Reservas 180.000

Lucros 664.262Total 1.700.103 Total 1.700.103

Exercício Cia Ethos:

1 – ORÇAMENTO DE VENDA 

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Unidades

Livro de Contabilidade 9.500 12.000 11.000 18.000 50.500

Livro de Matérias Básicas 24.000 22.500 21.750 29.250 97.500 Valor $

Livro de Contabilidade 237.500 300.000 275.000 450.000 1.262.500

Livro de Matérias Básicas 720.000 675.000 652.500 877.500 2.925.000Total 957.500 975.000 927.500 1.327.500 4.187.500

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2 – ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Livro de Contabilidade

Estoque Final 2400 2200 3600 7200 7200

(+) Vendas 9.500 12.000 11.000 18.000 50.500Total 11.900 14.200 14.600 25.200 57.700

(–) Estoque Inicial 423 2.400 2.200 3.600 423Produção Necessária 11.477 11.800 12.400 21.600 57.277

Livro deMatérias Básicas

Estoque Final 7.500 7.250 9.750 19.500 19.500(+) Vendas 24.000 22.500 21.750 29.250 97.500

Total 31.500 29.750 31.500 48.750 117.000(–) Estoque Inicial 675 7.500 7.250 9.750 675

Produção Necessária 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325

3 – ORÇAMENTO DE CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA 

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

MP Papel

Livro de Contabilidade 0,5 5.739 5.900 6.200 10.800 28.639

Livro de Matérias Básicas 0,4 12.330 8.900 9.700 15.600 46.530Total 18.069 14.800 15.900 26.400 75.169

MP Tinta

Livro de Contabilidade 0,04 459 472 496 864 2.291Livro de Matérias Básicas 0,03 925 668 728 1.170 3.490

Total 1.384 1.140 1.224 2.034 5.781

4 – ORÇAMENTO DE COMPRAS

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Matéria-Prima “Papel”Estoque Final 7.400 7.950 13.200 6.600 6.600(+) Consumo (3) 18.069 14.800 15.900 26.400 75.169Total 25.469 22.750 29.100 33.000 81.769

(–) Estoque Inicial 180 7.400 7.950 13.200 180Compras (unidades) 25.289 15.350 21.150 19.800 81.589

Preço Unitário $ 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50Total das Compras $ 63.221 38.375 52.875 49.500 203.971

Matéria-prima “Tinta”

Estoque Final 380 408 678 339 339(+) Consumo (3) 1.384 1.140 1.224 2.034 5.781

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Total 1.764 1.547 1.902 2.373 6.120(–) Estoque Inicial 500 380 408 678 500

Compras (unidades) 1.264 1.168 1.494 1.695 5.620Preço Unitário $ 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00

Total das Compras $ 37.910 35.025 44.810 50.850 168.595

Total (“Papel”+”Tinta”) $ 101.131 73.400 97.685 100.350 372.566

5 – ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Produção (2)

Livro de Contabilidade 11.477 11.800 12.400 21.600 57.277Livro de Matérias Básicas 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325

Horas de MODDepartamento de Produção dos textos

Livro de Contabilidade 1,50 17.216 17.700 18.600 32.400 85.916

Livro de Matérias Básicas 1,00 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325Total 48.041 39.950 42.850 71.400 202.241

Departamento de Produção das Capas

Livro de Contabilidade 0,50 5.739 5.900 6.200 10.800 28.639Livro de Matérias Básicas 0,50 15.413 11.125 12.125 19.500 58.163

Total 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801

Departamento de Montagem e AcabamentoLivro de Contabilidade 0,50 5.739 5.900 6.200 10.800 28.639

Livro de Matérias Básicas 0,50 15.413 11.125 12.125 19.500 58.163Total 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801

Custo de MOD

Departamento de Produção dos textos

Horas Trabalhadas 48.041 39.950 42.850 71.400 202.241

Salário-hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00Total $ 96.081 79.900 85.700 142.800 404.481

Departamento de Produção das CapasHoras Trabalhadas 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801Salário-hora 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00

Total $ 42.302 34.050 36.650 60.600 173.602

Departamento de Montagem e Acabamento

Horas Trabalhadas 21.151 17.025 18.325 30.300 86.801Salário-hora 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00Total $ 63.453 51.075 54.975 90.900 260.403

Total da MOD ($) 201.836 165.025 177.325 294.300 838.486

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6 – ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Produção (2)

Livro de Contabilidade(u) 11.477 11.800 12.400 21.600 57.277

Livro de Matérias Básicas(u) 30.825 22.250 24.250 39.000 116.325

Custo Variável

Livro de Contabilidade 1,85 21.232 21.830 22.940 39.960 105.962Livro de Matérias Básicas 2,35 72.439 52.288 56.988 91.650 273.364Total $ 93.671 74.118 79.928 131.610 379.326

Custo Fixo

Direitos Autorais especiais 25.000 25.000 25.000 25.000 100.000

Depreciação 32.500 32.500 32.500 32.500 130.000Taxas e Seguros 30.000 30.000 30.000 30.000 120.000

Salário Supervisor 37.500 37.500 37.500 37.500 150.000Total $ 125.000 125.000 125.000 125.000 500.000Total Custo Indireto 218.671 199.118 204.928 256.610 879.326

Custo indireto sem a depreciação 186.171 166.618 172.428 224.110 749.326

7 – ORÇAMENTO DE ESTOQUES FINAIS

7.1 ORÇAMENTO DE ESTOQUE DE MATÉRIA PRIMA 

MATÉRIA PRIMA Papel Tinta TotalEstoque Final (u) 6.600 339Custo Unitário $ 2,50 30,00 “Papel “+”Tinta.”

Estoque Final $ 16.500 10.170 26.670

7.2 ORÇAMENTO DE ESTOQUE PRODUTO ACABADO

PRODUTO “Contabilidade” “Matérias Básicas” Total

Estoque Final (u) 7.200 19.500Custo Unitário $ 12,75 14,75 C”+”MB”

Estoque Final $ 91.800 287.625 379.425

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8 – ORÇAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano1 – Despesas AdministrativasSalários da Administração 15.750 15.750 15.750 15.750 63.000Despesas Fixas 1.250 1.250 1.250 1.250 5.000Outras Despesas 1.500 1.500 1.500 1.500 6.000Total 18.500 18.500 18.500 18.500 74.0002– Despesas de VendasSalários 22.500 22.500 22.500 22.500 90.000Propaganda 7.500 7.500 7.500 7.500 30.000Total 30.000 30.000 30.000 30.000 120.0003 – Despesas FinanceirasJuros 11.250 11.250 11.250 11.250 45.000Total 11.250 11.250 11.250 11.250 45.000Total (1+2+3) 59.750 59.750 59.750 59.750 239.000

9 – ORÇAMENTO DAS DESPESAS DE CAPITAL

1º Trimestre 900.000

2º Trimestre 600.0003º Trimestre 330.000

4º Trimestre 300.000

Total Anual 2.130.000

10 – ORÇAMENTO DE CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

Estoque Inicial de Matéria Prima (31.12.X0) 114.950(+) Compras (4) 372.566

Matéria-prima Disponível 487.516(–) Estoque Final de Matéria-prima (7) 26.670

Matéria-prima Consumida na Produção 460.846Custo da Mão de Obra Direta (5) 838.486Custo Indireto de Fabricação (6) 879.326

Custo da Produção Orçado 2.178.658(+) Estoque Inicial de Produtos Acabados (31.12.X0) 218.050

(–) Estoque Final de Produtos Acabados 379.425Custo Orçado dos Produtos Vendidos 2.017.283

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11 – ORÇAMENTO DE CAIXA 

TRIMESTRES 1º 2º 3º 4º  Ano

Saldo Inical 230.000 1.628.177 1.240.519 1.071.974 230.000

Entradas

 Vendas a vista 766.000 780.000 742.000 1.062.000 3.350.000Contas a Receber 260.000 191.500 195.000 185.500 832.000Empréstimo BIRD 2.130.000 2.130.000

Total das Entradas 3.156.000 971.500 937.000 1.247.500 6.312.000Caixa disponível 3.386.000 2.599.677 2.177.519 2.319.474 6.542.000

Saídas

Compras a vista 50.566 36.700 48.843 50.175 186.283Fornecedor 150.000 50.566 36.700 48.843 286.108

Pagamento do empréstimo

do BIRD

142.000 213.000 213.000 213.000 781.000

Mão de Obra Direta 201.836 165.025 177.325 294.300 838.486Custos Indiretos 186.171 166.618 172.428 224.110 749.326

Desp. administração,vendase financeiras

59.750 59.750 59.750 59.750 239.000

Saídas de Capital 900.000 600.000 330.000 300.000 2.130.000Taxas e Impostos (saldo debalanço)

67.500 67.500 67.500 67.500 270.000

Total das Saídas 1.757.823 1.359.158 1.105.545 1.257.678 5.480.203

Saldo Final1.628.177 1.240.519 1.071.974 1.061.797

1.061.797

12 – PROJEÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

Ethos LtdaProjeção da Demonstraçao do Resultado do Exercício

 Vendas (1) 4.187.500

Custos dos Produtos Vendidos (10) 2.017.283Margem Bruta 2.170.217

Despesas de Administração, Vendas e Financeiras (8) 239.000Lucro Antes do Imposto de Renda 1.931.217Imposto de Renda (25%) 482.804

Lucro Líquido 1.448.412

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13 - PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL

Ethos LtdaProjeção do Balança Patrimonial

 ATIVO PASSIVO

Circulante

Disponibilidades

Estoques

Contas a Receber

Matéria-Primas

– Produtos Acabados

1.733.392

1.061.797

265.500

406.095

26.670

379.425

Circulante

Fornecedores

Impostos a Pagar

Exigível a Longo Prazo

Empréstimos

532.979

50.175

482.804

1.349.000

1.349.000

Não Circulante

Imobilizado

Depreciação Acumulada

5.000.000

5.630.000

(630.000)

Parimônio Líquido

Capital

ReservasLucro Acumulado

4.851.412

2.445.500

380.0002.025.912

TOTAL DO ATIVO 6.733.392 TOTAL DO PASSIVO 6.733.392

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7 Análise Custo × Volume × Lucro

Questões

1. Embora a empresa nunca trabalhe no ponto de equilíbrio, é necessário que se conhe-ça o nível de volume de produção em que a empresa cobre seus custos fixos e começa aformar seu lucro, sendo dessa forma uma importante ferramenta na tomada de decisão.

2.

a. Ponto de Equilíbrio das Vendas

PE =CF

=100.000

=100.000

= 1.000.000 unidadesPV – CV 0,25 – 0,15 0,10

PE em $ = 1.000.000 × 0,25 = $ 250.000

b. Novo Ponto de Equilíbrio após a ampliação da capacidade produtiva e consequente au-mento de Custo Fixo.

Custo Fixo (CF) 100.000 + 50.000 = 150.000

PE =150.000

= 1.500.000 unidades0,10

PE em $ = 1.500.000 × 0,25 = $ 375.000

c. Volume de vendas necessário para obter o lucro atual e ganhar um mínimo de $ 10.000a mais pelo novo investimento.

PV × = CF + CV × + Lucro

0,25 × = 150.000 + 0,15 × + (100.000 + 10.000)

0,25 × - 0,15 × = 150.000 + 110.000

0,10 × = 260.000

x =260.000

= 2.600.000 unidades0,10

d. Lucro Possível de ganhar caso a fábrica trabalhe em sua capacidade total de produção.

Considerando que a capacidade total de produção anterior seria de 2.000.000 garrafas e

que o investimento de $ 50.000 ampliou esta capacidade em 60%, a nova capacidade será:2.000.000 + (0,60 × 2.000.000) = 3.200.000 unidades

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 30

MC = (0,25 – 0,15) = $ 0,10 (Margem de Contribuição Unitária)

LP = Lucro Possível = (Capacidade de Produção – Ponto de Equilíbrio) × MC

LP = ( 3.200.00 – 1.500.000 ) × 0,10 = $ 170.000

ou

 Vendas...............................................................3.200.000 × 0,25 = 800.000

CF = (150.000)

CV 3.200.000 × 0,15 = (480.000)

Custo Total .................................................................................. = (630.000)

Lucro............................................................................................ = $ 170.000

e. Um dos pontos fracos da análise Custo/Volume/Lucro é que é baseada em certas premis-sas que raramente podem ser realizadas na prática, pondo em risco a credibilidade dessaanálise para tomada de decisão.

 Assim, quando assume-se que os custos fixos são constantes e que a curva dos custos variá- veis e das receitas são lineares sobre um nível relevante de saídas de produção, ou quandoassumimos que o volume é a única variável que afeta os custos, assumimos premissas difí-ceis de ser realizadas na prática, prejudicando, assim, a validade da análise.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 31

8Custeio Variável

Questões

1.

CUSTEIO VARIÁVEL X  1 X 2 X 3

u $ U $ u $

 Vendas 800 64.000 800 64.000 1.000 80.000Custo da Produção 900 9.000 1.100 11.000 800 8.000

+ Estoque Inicial 0 0 100 1.000 400 4.000Disponível Para Venda 900 9.000 1.200 12.000 1.200 12.000

(–) Estoque Final (100) (1.000) (400) (4.000) (200) (2.000)

(=) CPV 800 8.000 800 8.000 1.000 10.000Margem de Contribuição MC 56.000 56.000 70.000

Custos Fixos (40.000) (40.000) (40.000)Despesas Fixas (20.000) (20.000) (20.000)

Lucro Líquido (4.000) (4.000) 10.000

Custeio Por Absorção X 1 X 2 X 3

u $ u $ u $

 Vendas 800 64.000 800 64.000 1.000 80.000Custos da Produção 49.000 51.000 48.000

Fixos 40.000 40.000 40.000 Variáveis 900 9.000 1.100 11.000 800 8.000(+) Estoque Inicial 0 0 100 5.000 400 20.000

(=) Disponível para Venda

900 49.000 1.200 56.000 1.200 68.000

(–) Estoque Final (100) (5.000) (400) (20.000) (200) (10.000)CPV 800 44.000 800 36.000 1.000 58.000

Custos Indiretos(–) Superabsorvidos (4.000) (8.000)

(+) Subabsorvidos 4.000= Total do CPV 40.000 40.000 50.000Lucro Bruto 24.000 24.000 30.000

(–) Despesas Fixas (20.000) (20.000) (20.000)(=) Lucro Líquido 4.000 4.000 10.000

 − assumiu-se um nível normal de produção de 1.000 unidades/ano, com um CustoFixo unitário, neste nível, de $ 40;

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 32

 − assumiu-se também, que o preço de venda e os custos se mantiveram constantes du-rante os quatro anos;

 − pelo uso de uma taxa normal de custo, para cobertura dos Custos fixos, os valores dosestoques iniciais e finais se mantiveram constantes, $ 50 ($ 10 de CV + $ 40 de CF);

 −

no primeiro ano o volume normal de produção caiu em 100 unidades, tendo a produ-ção excedido o volume normal em 100 unidades no segundo ano, caindo novamenteem 200 unidades no terceiro ano;

 − o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) foi ajustado pelo custo indireto super ousub absorvido, resultando desse ajuste diferenças no lucro no custeio por absorção.

2 .

a.

DRE pelo Custeio Variável

 Vendas.....................................(25.000 × 90 ).........................2.250.000

Custos da Produção (24.500 × 55)..........................................1.347.500

Estoque Inicial (2.000 × 48).......................................... 96.000

Disponível para Venda..............................................................1.443.500

(–) Estoque Final........(1.500 × 55)............................................(82.500)

CPV.........................................................................................(1.361.000)

Despesas de Administração e Vendas(3 × 25.000)................ (75.000)

Margem de Contribuição.............................................................814.000

Custos Fixos.......................................................................... (180.000)

Lucro Líquido...............................................................................634.000

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DRE pelo Custeio por Absorção

 Vendas.....................................(25.000 × 90 ).........................2.250.000

Custo da Produção (61,43 × 24.500).......................................1.505.035

Estoque Inicial (54,07 × 2.000)........................................ 108.140

Disponível para Venda..............................................................1.613.175

(–) Estoque Final........(61,43 × 1.500)......................................(92.145)

(+) Custos Indiretos Subabsorvidos........................................ 22.465

(–) CPV...................................................................................(1.543.495)

(=) Lucro Bruto..........................................................................706.505

(–) Despesas de Administração e Vendas (3 × 25.000)..............(75.000)

Lucro Líquido..............................................................................631.505

 Memória de Cálculos

Cálculo da Produção Real do ano de 19X6 em unidades:

EI + Produção – EF = Vendas

2.000 + Produção – 1.500 = 25.000

Produção = 25.000 + 1.500 – 2.000

Produção = 24.500

Custos da Produção

 Variáveis (23 +22 + 10) = 55

Fixos = 180.000

 EI do ano anterior

Custo Variável 21 + 19 + 8 = 48

Custo Indireto Fixo ano Anterior = 170.000 : 28.000 (volume normal) = 6,07

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Cálculo do custo médio da produção:

Custo Variável.............................55,00

Custo fixo (180.000 : 28.000)........6,43

Custo médio de produção.............61,43

Cálculo do custos subabsorvidos

Custo indireto Total 180.000

Custo absorvido 24.500 × 6,43 = 157.535

180.000 – 157.535 = 22.465

b.

 A diferença entre os dois resultados (634.000 – 631.505 = 2.495) refere-se ao fato do re-sultado obtido pelo custeio por absorção conter transferência de parte do custo fixo do anoanterior via estoque (6,07 × 2.000 = 12.140) e transferir para o exercício seguinte, partedo custo fixo do período (6,43 × 1.500 = 9.645). A variação contida em estoques, porconta de custo fixo, é a diferença de resultado (12.140 – 9.645 = 2.495).

c.

O grande mérito do custeio variável é a sua utilização para fins gerenciais, visto que permi-te identificar a relação Custo × Volume × Lucro e, por consequência, qual a contribuiçãomarginal de cada produto, divisão ou departamento, ou ainda qualquer célula operacionalde uma empresa.

 A desvantagem desse método é não informar o quantum de custo fixo, ou da parcela de in- vestimento realizado para colocar a planta industrial à disposição, que deveria ser alocadoao custo de produção, para recuperação do capital empregado.

No entanto, como já vimos, mesmo com essa deficiência, a informação gerencial fornecidapelo custeio variável é muito mais útil. As análises de retorno de capital são muito maisapuradas do que se utilizassemos o custeio por absorção.

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9Preço

Questões

1. Se os preços são determinados pela oferta e demanda, os dados contábeis são irrele- vantes para decisões de política de preço. Discuta.

Embora os preços sejam determinados pela oferta e demanda, os dados contábeis não sãoirrelevantes para a política de preço pois é através deles que é possível conhecer o grau deeficiência e competitividade da empresa com relação ao produto que está oferecendo, assimcomo em relação aos objetivos da empresa que deverão ser atingidos.

2. Custo Unitário atual para Cia. SP = $ 37,70

Lucro Unitário............................... $ 6,30

Situação Atual

Faturamento...............................................132.000

Custo total das 3.000 unidades

Custo Variável 25,00 × 3.000... 75.000

Custo Fixo 13.500

Despesas Fixas 13.500

Transporte 4.500

Comissão 6.600

Custo Total ..............................................113.100

Lucro....................................................... 18.900 Lucro atual

Considerando as vendas à Cia. RJ

 Vendas............................................... 32.500

Custo Variável...................................( 25.000)

Despesas de Administração e Venda..( 1.125)

Custo Fixo.........................................( 3.750)

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 36

Lucro................................................. 2.625 Lucro com a nova venda

Lucro da empresa considerando a aceitação do pedido

 Vendas......................................................... 164.500

Custo Fixo......................................................( 15.000)

Custo Variável................................................( 100.000)

Despesas de Administração e Venda ...............( 13.500)

Despesas de Transporte...................................( 4.500)

Comissões.......................................................( 6.600)

Lucro............................................................ 24.900

Caso aceite o pedido a empresa terá um incremento em seu lucro

3. CUSTOS TOTAIS

Custos Variáveis

Matéria-prima 5,60 + 0,40 = 6,00

Mão de obra Direta 1,50 + 0,09 = 1,59

C. Indiretos Variáveis = 0,40

Custo Variável Unitário 7,99

Custo Fixo por unidade

280.000 : 400.000 = 0,70

Custo Médio de Fabricação 8,69

Custo da Produção

8,69 × 400.000 = 3.476.000

Despesas Ad. e Distribuição 180.000

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 37

Gasto Total da Produção 3.656.000

 Volume de Saída de Produção e Vendas 400.000

 

Capital Empregado = 450.000 + [50% ( 400.000 PV )]

PV = x

R = CT + L

R = PV × Volume de Saídas

x =CT + D + % de lucro desejado ( Capital Empregado)

 Volume de Saídas

x =3.476.000 + 180.000 + 0,02x + 0,16 ( 450.000 + 200.000 PV )

400.000

400.000x – 0,02x – 32.000x = 3.476.000 + 180.000 + 72.000

367.999,98x = 3.728.000

x = 10,130435 (arredondado)

DRE

 Vendas............10,130435 × 400.000................................... 4.052.174

Custos da Produção............................................................ (3.476.000)

Despesas de Distribuição................................................... ( 180.000)

Lucro............................................................................... 396.174

Capital Empregado = 10,130435 × 200.000 + 450.000 = 2.476.087

16% de 2.476.087 = 396.174 (considerando os arredondamentos)

Proposta de solução dada pelo aluno Cícero Adalberto de Paula Viana, do Curso de Especia-

lização em Administração Financeira da Universidade de Fortaleza

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 38

Custos Variáveis

– Matéria-prima = (5,6 + 0,40) × 400.000 = 2.400.000

– Mão de obra = (1,50 + 0,06 × 1,50) × 400.000 = 636.000

– Custos Indiretos = 0,40 × 400.000 = 160.000

3.196.000

Custos Fixos.................................................................................280.000

Despesas de Administração e Distribuição...................................180.000

Custo Total...............................................................................3.656.000

LL = RT – CT – D

LL = 0,16 [ 0,50 × 400.000 × (Pb – 0,02 Pb) + 450.000]

LL = 31.360 Pb + 72.000

RT = 400.000Pb

D = 400.000 × P = 8.000 Pb

31.360Pb + 72.000 = 400.000Pb – 3.656.000 – 8.000P 

400.000Pb – 8.000Pb – 31.360Pb = 3.656.000 + 72.000

Pb =3.728.000360.640

Pb = 10,337178

Pl = Pb × 0,98

Pl = 10,337178 × 0,98 ==== Pl = 10,130435

Capital = (0,5 × 400.000 × 10,130435) + 450.000

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 39

Capital = 2.476.086,96

RL = 10,130435 × 400.000 = 4.052.174,00

CT = (3.656.000,00)

LL = 396.174,00

Retorno =396.174,00 × 100

= 16%2.476.086,96

Cálculo pelo preço líquido

LL = 0,16 [ 0,50 400.000 × ( Pb – 0,02Pb ) + 400.000]

Pl

= Pb

– 0,02Pb 

LL = 0,16 ( 200.000 × Pl+ 450.000)

LL = 32.000Pl + 72.000

RL = 400.000Pl

LL = RL – CT

32.000Pl+ 72.000 = 400.000P

l– 3.656.000

Pl=

3.656.000 + 72.000

400.000 - 32.000

Pl=

3.728.000368.000

Pl = 10,130435

 A sequência do exercício é conforme já demonstrado anteriormente.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 40

10Decisões Táticas de Curto Prazo

Questões

1.

a. Custo Diferencial.....$ 60

Matéria-prima 20.000

MOD 36.000

Prensa 4.000

Total 60.000

b. Custo Total do Pedido $ 66.000

60.000 + 6.000 * = 66.000

* Custos Indiretos alocados à metade da produção dos radiadores Padrão, que será inter-rompida para aceitação do pedido.

c. O Custo de Oportunidade de aceitar o pedido $ 2.000

Os Radiadores Padrão davam um lucro de $ 4.000; supondo que sua produção fosse re-duzida à metade para aceitação do pedido dos 1.000 Radiadores especiais, teríamos umadiminuição da metade do lucro obtido pela venda desse produto.

 Assim, 4.000 × 0,5 = 2.000. Este será o Custo de Oportunidade da aceitação do pedido.

Resultado do Pedido

Receitas...............1.000 × 70 = 70.000

Custo Variável............................(56.000)

Margem Bruta...............................14.000

Prensa..........................................(4.000)

Custo Fixo Alocado..................... (6.000)

Custo de Oportunidade................(2.000)

Lucro Líquido...............................2.000

Mesmo considerando o Custo de Oportunidade ainda é interessante aceitar o pedido poishaverá um incremento no lucro.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 41

2. CÁLCULO DO NOVO LUCRO

 A B C

 Vendas 60.000 15.000 25.000Matéria-prima (10.000) (2.000) (3.000)

Mão de obra (11.000) (4.000) (5.000)Custos Indiretos (8.000) (3.000) (4.000)

Custos das Vendas (29.000) (9.000) (12.000)

Margem Bruta 31.000 6.000 13.000

Despesas da Adm. e Vendas (5.000) (2.000) (3.000)

Lucro Líquido 26.000 4.000 10.000

Foram retirados dos custos indiretos os custos indiretos fixos alocados e das despesas ad-ministrativas e de vendas os elementos fixos que foram alocados, para que se pudesse fazeruma análise da posição do lucro de cada um dos produtos.

Os custos que foram retirados não são relevantes para a análise desejada e sua inclusãoprejudicaria a decisão.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 42

11 A Organização do Controle

Questões

“ Sr. Nelson Henriques

Examinando com atenção sua proposta, concordo plenamente que os objetivos maiores daempresa devem ser contemplados na avaliação de desempenho divisional e na determina-ção da contribuição individual para atingimento desses resultados.

Entretanto, chamamos atenção para o fato de que as pessoas não podem ser cobradas pordesempenhos baseados em variáveis que não controlam, e este índice, sendo aplicado uni-formemente em todas as divisões, poderá criar algum tipo de conflito irrecuperável e deimpossível solução.

Sugiro, para que a aplicação do índice seja feita com sucesso, que sejam definidos parâme-tros, como: critérios de avaliação de ativos, definições a respeito do tratamento a ser dadoaos ativos compartilhados.

E, levar em conta na avaliação do desempenho somente os elementos que estão sob o con-trole do gestor da divisão.

Saudações,

Ricardo Gomes. ”

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 43

12Custo Padrão e Análise das Variações

Questões

1.

 Algumas companhias comparam os custos incorridos em um período com aqueles incorri-dos em períodos anteriores e interpretam os desvios como evidências favoráveis e desfavo-ráveis resultantes do controle dos custos. Discuta a utilidade dessa prática.

 A utilidade dessa prática é antes de tudo a possibilidade de uma validação dos padrões es-tabelecidos e a procura de métodos para aperfeiçoamento futuro.

2.

PRODUTO A 1 2 3 4 5

Unidades Produzidas 500 500 600 100 0Matéria Prima 5.920 5.867 7.200 (1.280) 53Mão de obra 2.800 2.339 3.000 (200) 461

Maquinaria Variável 1.000 1.000 1.200 (200) 0

Fixo 5.300 5.400 6.000 (700) (100)

Custos Indiretos Variável 467 500 600 (133) (33)

Fixo 1.000 967 1.286 (286) 3316.487 16.073 19.286 (2.799) 414

1. Custo Real da Produção

2. Dotação Orçamentária

3. Orçamento Original

4. Variação do Orçamento Original (1–3)5. Variação da Dotação Orçamentaria (1–2)

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 44

PRODUTO B 1 2 3 4 5

Unidades Produzidas 500 500 400 100 0

Matéria Prima 7.400 7.333 6.000 1.400 67Mão de obra 5.600 4.667 4.000 1.600 933

Maquinaria

 Variável 500 500 400 100 0Fixo 2.650 2.700 2.000 650 (50)

Custos Indiretos Variável 1.000 1.000 800 200 0Fixo 933 1.933 1.714 (781) (1.000)

18.083 18.133 14.914 3.169 (50)

1. Custo Real da Produção

2. Dotação Orçamentária

3. Orçamento Original

4. Variação do Orçamento Original (1–3)

5. Variação da Dotação Orçamentaria (1–2)

 Memória de Cálculos

1. Custo Real da Produção

Matéria-prima

 A  – 500 × 4 = 2.000

B – 500 × 5 = 2.500

Total p/unidade 4.500

 Valor da MP $ 13.300 : 4.500 = 2,96 (arredondado)

MP A  2.000 × 2,96 = 5.920

MP B 2.500 × 2,96 = 7.400

Mão de obra

 A  – 500 × 1 = 500

B – 500 × 2 = 1.000

Total de horas 1.500

 Valor da MOD $ 8.400 : 1.500 = 5,60

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 45

MOD  A  – 500 × 5,60 = 2.800

MOD B – 1.000 × 5,60 = 5.600

Maquinaria

 A – 500 × 0,50 = 250B – 500 × 0,25 = 125

Total 375

 Valor $ 9.450 : 375 = 25,20 (25,20 – 4,00 = 21,20)

 Variável 4,00

Fixo 21,20

Maq. A  – variável 4,00 × 250 = 1.000

   A  – fixo 21,20 × 250 = 5.300

Maq. B – variável 4,00 × 125 = 500

  B – fixo 21,20 × 125 = 2.650

Custos Indiretos

Horas de MO trabalhadas 1.400, Variável 1,00 por hora = $ 1.400

$ 4.400 – $ 1.400 = $ 3.000Fixo 3.000

 Variável 1.400

CIF  A  – fixo = 1.000

– variável = 467

CIF B – fixo = 2.000

– variável = 933

(São necessárias 2 horas de MOD para cada unidade de produto B e 1 hora de MOD paracada unidade do produto A )

2. Dotação Orçamentária

Matéria-prima

 A – 500 × 4 = 2.000

B – 500 × 5 = 2.500

Total p/unidade 4.500

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 46

 Valor da MP $13.200 : 4.500 = 2,93 (utilizar nos cálculos todas as casas após a vírgula earredondar na unidade no resultado dos cálculos seguintes)

MP  A  – 2.000 × 2,93 = 5.867

MP B – 2.500 × 2,93 = 7.333

Mão de obra

 A – 500 × 1 = 500

B – 500 × 2 = 1.000

Total de horas 1.500

 Valor da MOD $ 7.000 : 1.500 = 4,67 (veja observação anterior)

MOD A – 500 × 4,67 = 2.333

MOD B – 1.000 × 4,67 = 4.667

Maquinaria

 A – 500 × 0,50 = 250

B – 500 × 0,25 = 125

Total 375

 Valor $ 9.600 : 375 = 25,60 (25,60 – 4,00 = 21,60)

 Variável 4,00

Fixo 21,60

Maq. A – variável 4,00 × 250 = 1.000

A – fixo 21,60 × 250 = 5.400

Maq. B – variável 4,00 × 125 = 500

B – fixo 21,60 × 125 = 2.700

Custos Indiretos

Horas de MO trabalhadas 1.500, Variável 1,00 por hora = $ 1.500

$ 4.400 – $ 1.500 = $ 2.900

Fixo 2.900 Variável 1.500

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 47

CIF A – fixo = 967

– variável = 500

CIF B – fixo = 1.933

– variável = 1.000

(São necessárias 2 horas de MOD para cada unidade de produto B e 1 hora de MOD paracada unidade do produto A )

3. Orçamento Original

Matéria-prima

 A  – 600 × 4 = 2.400

B – 400 × 5 = 2.000

Total p/unidade 4.400

 Valor da MP $ 13.200 : 4.400 = 3,00

MP A – 2.400 × 3,00 = 7.200

MP B – 2.000 × 3,00 = 6.000

Mão de obra A  – 600 × 1 = 600

B – 400 × 2 = 800

Total de horas 1.400

 Valor da MOD $ 7.000 : 1.400 = 5,00

MOD  A  – 600 × 5,00 = 3.000

MOD B – 800 × 5,00 = 4.000

Maquinária

 A  – 600 × 0,50 = 300

B – 400 × 0,25 = 100

Total 400

 Valor $ 9.600 : 400 = 24,00 (24,00 – 4,00 = 20,00)

 Variável 4,00Fixo 20,00

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 48

Maq. A – variável 4,00 × 300 = 1.200

A – fixo 20,00 × 300 = 6.000

Maq. B – variável 4,00 × 100 = 400

B – fixo 20,00 × 100 = 2.000

Custos Indiretos

 Valor $ 4.400

 A – 600 × 1 = 600

B – 400 × 2 = 800

1.400

4.400 : 1.400 = 3,14 (desprezar as casa após a unidade de centavo)

3,14 – 1,00 = 2,14

 A – fixo 600 × 2,14 = 1.284

– variável 600 × 1,00 = 600

B – fixo 800 × 2,14 = 1.714

– variável 800 × 1,00 = 800

3.

a. Variação da Matéria-prima:

Variação de Preço

Quantidade Real × Variação de Preço83.000 ( 1,00 – 1,05) = 4.150,00 D

Variação de Uso

Variação de uso × Preço-padrão

(10 – 10,38) × 1,00 = 0,38 D

Variação Total = 4.150,38 D

Variação da Mão de obra Direta

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 49

Variação de Eficiência

Variação de Horas de MOD × Taxa-padrão

(4 – 4,13) × 3,00 = 0,39 D

Variação de Taxa

Horas Reais de MOD × Variação de Taxa

4 × ( 3 – 3,10 ) = 0,40 D

   Variação Total = 0,79 D

   Variação dos Custos Indiretos Variáveis

Variação de Gasto(Horas Reais ao Custo Real) – (Horas Reais ao Custo-padrão)

( 4,13 × 0,98 ) – ( 4,13 × 1 ) = 0,08 D

Variação de Eficiência

(Horas-padrão ao Custo-padrão) – (Horas Reais ao Custo-padrão)

( 4 × 1 ) – ( 4 × 0,98) = 0,08

 

 Variação Total = 0,16 D

   Variação dos Custos Indiretos Fixos

Real Padrão Variação

8,13 9,00 0,88 F

Nível Normal/Padrão 40.000 H ($ × 10.000) = 2,25/u

Nível Real 33.000 H ( 4,13 × 8.000) = 1,97/u

(40.000 – 33.000) × 2,25 + 15.750 variação desfavorável de Volume/ociosidade de 17,5%.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 50

 Memória de cálculos

Hora-padrão 4h por unidade

Hora Real 4,13h por Unidade ( 33.000 : 8.000)

Custo-padrão 1,00

Custo Real 0,98 = ( 32.500 : 8.000 : 4,13)

b. As variações não tem um fim em si mesmas. Elas levantam questões. Por que esta varia-ção ocorreu? O que pode ser feito para eliminá-la? Obviamente a importância dessas ques-tões depende da significância dos desvios.

 Variações de uso de material e de eficiência de mão de obra, respectivamente, revelam quea quantidade de material ou de mão de obra usada na produção está sendo maior ou menor

do que a planejada, dependendo de que a variação seja favorável ou desfavorável.

Se está sendo usado mais material do que planejado, a causa pode estar em outro lugar quenão seja o departamento de produção, por exemplo, a compra de material de qualidadeinferior pelo departamento de compras.

 A falha pode situar-se no departamento de produção e pode ser atribuída ao pouco cuidadodo supervisor ou ao uso de um staff destreinado ou a máquinas defeituosas.

Uma variação desfavorável de mão de obra pode ser atribuída a uma falha no controle doschefes, má relações no trabalho, fatores de saúde, ferramentas inferiores e não apropriadas, staff destreinado. Outra vez, a responsabilidade pelas variações deve ser localizada.

Por exemplo, se a variação desfavorável de mão de obra é devida a um staff pouco treinado,esta ineficiência deve ser atribuída ao departamento de pessoal, mas por outro lado, se a variação é causada pela condições econômicas do momento que geram uma diminuição nonúmero de técnicos especializados, a variação é considerada como incontrolável.

 As variações de preço e taxas salariais, muitas vezes, podem não ser controláveis pela em-presa, particularmente quando existem acordos nacionais a respeito de preços e salários.Por outro lado, podem ocorrer variações na negociação dos contratos para fornecimento de

materiais que são de responsabilidade do departamento de compras.O departamento de compras controla os preços através de cotações feitas entre os diversosfornecedores, podendo levar vantagem nas compras de lotes econômicos e conseguir des-contos através de pagamentos a vista. Ineficiência nessas áreas revelarão variações desfa- voráveis pelas quais esse departamento será responsabilizado.

Em relação às variações dos custos indiretos, as variações de gasto são, geralmente, de res-ponsabilidade da direção geral, porque usualmente estes Custos são de responsabilidadedesse departamento.

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Controladoria: Teoria e Prática | Figueiredo | Caggiano 51

Normalmente, a variação de volume não é controlável pelo gestor do departamento; égeralmente, de responsabilidade do departamento de vendas ou do departamento de con-trole da produção.

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13Controle dos Custos Administrativos

Questões

1. Dê o significado de custos administráveis ou discricionários. Qual a diferença entreesse tipo de gasto e os considerados em capítulos anteriores?

São gastos que incorrem sob o controle dos administradores. São gastos fixos que se ori-ginam de decisões periódicas, geralmente anuais, sobre apropriações que refletem direta-mente as políticas da administração-geral. Os custos discricionários podem não ter nenhu-ma relação com o volume de atividade.

2. Quais os problemas inerentes ao controle das despesas administrativas e de pesquisae desenvolvimento?

Torna-se difícil controlar estes custos, devido à ausência de métodos que determinem osníveis apropriados, uma vez que os benefícios associados a esses gastos nem sempre podemser mensurados em termos financeiros. Custos de pesquisa e desenvolvimento, por exem-plo, no final podem conduzir a melhores produtos ou processos de produção, mas existe pe-quena ou quase nenhuma conexão direta entre os custos incorridos no ano e os benefíciosfinanceiros atribuídos a esses custos durante o ano.

3. Indique três bases nas quais as despesas de vendas podem ser analisadas.

Podem ser classificadas segundo sua natureza: salário de vendedores e comissões, viagens

e propaganda; segundo sua função: vendas, propaganda, transporte, cobrança e armaze-nagem; classificação por seção: localização, produção, canais de marketing, divisões opera-cionais e consumidores.

4. Diferencie gastos para obtenção dos pedidos dos gastos para atendimento dos pedi-dos.

Os gastos com obtenção dos pedidos são difíceis de controlar, uma vez que não existe umpadrão que seja útil a todos os objetivos. As empresas geralmente optam por parâmetros,tais como chamadas telefônicas ou chamadas diárias, visitas efetuadas etc. As despesas depropaganda formam o grande componente desses gastos ao lado daquelas feitas pelo de-

partamento de pesquisa de marketing.

Os gastos para atendimento dos pedidos são relativamente mais fáceis de controlar, poisestão associados a procedimentos internos. As despesas de faturamento, embalagem e ex-pedição podem ser controladas por referências bem mais objetivas..

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4 Aspectos Comportamentais da Avaliação de Desempenho

Questões

1.

Estabelecimento claro das variáveis que estão sob controle dos diversos gestores, possibili-tando que as causas de ineficiência sejam determinadas e cobradas do responsável.

 A avaliação do desempenho dos gestores, em termos do seu orçamento departamental, éum dos poucos elementos, na estimativa de desempenho, que está baseado em padrõesconcretos. Existe pouco espaço para manipulação ou escapes se os resultados não estãode acordo com os esperados no orçamento. Se as pressões orçamentárias se tornam muitograndes, podem levar a desconfiança, hostilidade e, eventualmente, a baixos níveis de de-

sempenho, como reação contra os controles orçamentários.O problema entre custos controláveis e não controláveis é uma causa importante de tensãoentre os gestores. A tarefa do gestor do departamento ou centro de custo, por exemplo, éatingir seus objetivos com o menor custo possível.

Uma das dificuldades iniciais que surgem na avaliação de desempenho, que se aplica a to-dos os níveis da gestão, é saber qual o conjunto de variáveis sob seu controle. Esse problemaagrava-se quando a responsabilidade por uma atividade é compartilhada por dois ou maisindivíduos ou funções. Ineficiência na produção, por exemplo, pode ser devida a frequentesquebras de máquinas (função de manutenção), materiais inferiores (função de compra),

defeitos nos materiais (função de inspeção), má qualificação da mão de obra (função deRH).

Estabelecer padrões de desempenho, em si, não é uma tarefa fácil. Requer definição clarade metas e responsabilidade, delegação de autoridade, uso de substitutos satisfatórios paraas atividades, comunicação efetiva das informações e compreensão da psicologia da moti- vação humana.

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15Balanced Scorecard e Logística Empresarial

Questões

1. Cite 3 fontes que moldarão o ambiente logístico empresarial e, na sua opinião, qual arazão de ser de cada uma? (Discussão em sala de aula)

2. Qual o objetivo gerencial do Balanced Scorecard?

R.: Visão geral e abrangente da empresa a partir de um conjunto de indicadores gerenciais.Possibilita definir uma melhor estratégia empresarial de acordo com o mercado no qualdeverá sobreviver.

3. O Balanced Scorecard é um sistema inovador de gerenciamento que analisa o desem-penho das unidades de negócio sob quatro perspectivas, quais são elas?

4. O que são empresas virtuais? Dê exemplos.

R.: Agilidade é o business core dessas empresas, que estão voltadas para os mercados emer-gentes e prontas para desenvolver soluções “sob medida” para as necessidades de seusclientes. Têm seu modelo de sucesso fortemente centrado em disponibilização de seusserviços no local desejado pelo cliente.

Por exemplo as empresas operantes na Internet, tais como “Flores online”, “Submarino”,etc.