atendimento pré-hospitalar - uni 1 aula 2012-1
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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Profa. Ma. Nicézia Vilela Junqueira FranqueiroProf. Me. Luiz Flávio Franqueiro
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INTRODUÇÃO Atendimento pré-hospitalar no Brasil –
recente.
Início década de 80, Corpo de Bombeiros Rio de Janeiro, seguido de São Paulo.
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INTRODUÇÃO Os APHs no Brasil se diferenciavam
dependendo da influência exercida pela figura do paramédico proveniente dos Serviços de Resgate de Bombeiros Americanos e dos serviços influenciados pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) francês, no qual a presença do médico é obrigatória.
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SISTEMA DE ATENDIMENTO MÉDICO ÀS URGÊNCIAS
Modelo francês
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SISTEMA DE ATENDIMENTO MÉDICO ÀS URGÊNCIAS
Modelo americano
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INTRODUÇÃO
Os médicos e bombeiros foram treinados nos dois modelos de atendimento e iniciaram os serviços de APH no Brasil com protocolos próprios baseados nos serviços de origem.
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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
“O atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à saúde (de natureza traumática ou não traumática ou, ainda, psiquiátrica), que possa levar a sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierárquico e integrado ao Sistema de Saúde (SUS)”.
MS. Portaria nº 814/GM de 1º de junho de 2001
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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
“Aquela situação de urgência e/ou emergência, que procura atender a vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o agravo à saúde e que possa levar a deficiência física ou mesmo à morte, por intermédio de um atendimento adequado, objetivando estabilizar os sinais vitais ou realizar outros atendimentos médicos necessários. A fim de transportá-la assistida e com segurança a um hospital devidamente estruturado”.
Resolução nº 028/97 CFM
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INTRODUÇÃO
A Portaria GM/MS n 814 de 1 de junho de 2001 normatizou o APH no Brasil.
Em 2002 a portaria n 2.048/GM revogou a portaria anterior e criou regras claras para o APH no Brasil, adotando o modelo francês.
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PORTARIA 2048/2002
Regulamento o atendimento dos sistemas estaduais de Urgência e Emergência; estabelece seus princípios e diretrizes; define normas, critérios de funcionamento, classificação e cadastramento dos hospitais de urgência.
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O QUE É SAMU?
Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu/192).
Finalidade - prestar o socorro à população em casos de urgência.
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o n. de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce.
Funciona 24 horas/dia.
Equipes de profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população.
SAMU
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REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
De acordo com a Portaria n.2048, a regulação médica das urgências deve ser baseada na implantação de suas centrais de regulação.
Central de Regulação: elemento ordenador e orientador dos sistemas estaduais de urgência e emergência.
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REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Função da Central Reguladora: organizar a relação entre os serviços, qualificando o fluxo dos pacientes no sistema, gerando uma porta de comunicação aberta ao público, por meio da qual os pedidos de socorro são recebidos, avaliados e hierarquizados.
Telefone: 192
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REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Regulador MÉDICO
PROFISSIONAIS TÉCNICOS
AUXILIARES DE REGULAÇÃO
MÉDICA (TARM)
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CENTRAL REGULADORA
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RECURSOS HUMANOS NO APH
MÉDICOS
REGULADORES
ENFERMEIRO TÉCNICO/
AUXILIAR
DE ENFERMAGEM
MÉDICOS INTERVENCIONISTAS
CENTRAL REGULADORA
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PROFISSIONAIS NÃO ORIUNDOS DA ÁREA DA SAÚDE
TELE
FONIS
TA
OU A
UXILIA
R
DE
REG
ULAÇÃO
RÁDIO
OPERADOR
CONDUTORES
DE VEÍCULOS
DE
URGÊNCIA
BOMBEIROSSEGURANÇAS
CENTRAL REGULADORA
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AÇÕES DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
Organizar o atendimento de urgência nas UPAS, nos pronto atendimentos, unidades básicas de saúde e nas equipes do Programa Saúde da Família;
Estruturar o atendimento pré-hospitalar móvel (Samu/192);
Reorganizar as grandes urgências e os pronto socorros em hospitais;
Criar a retaguarda hospitalar para os atendidos nas urgências; e
Estruturar o atendimento pós-hospitalar.
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REGULAMENTO TÉCNICO
Atendimento Pré-Hospitalar móvel – médicos e enfermeiros responsáveis, médicos e enfermeiros assistenciais, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Perfil dos profissionais: médico, enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, telefonista, rádio-operados, condutor de veículos de urgência, profissionais responsáveis pela segurança, bombeiros militares.
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FUNÇÕES DO MÉDICO REGULADOR
1. Julgar e decidir sobre a gravidade de um caso que lhe está sendo comunicado via rádio ou telefone.
2. Enviar os recursos necessários ao atendimento.
3. Monitorar e orientar o atendimento feito por outro profissional de saúde habilitado (médico intervencionista, enfermeiro, técnico ou auxiliar de
enfermagem)
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FUNÇÕES DO MÉDICO REGULADOR
4. Definir e acionar o serviço de destino do paciente, informando-o sobre suas condições e previsão de chegada.
5. Julgar a necessidade ou não do envio de meios móveis de atenção.
6. Realizar a gravação das comunicações, o preenchimento das fichas médicas de regulação, das fichas de atendimento médico e de enfermagem, e o seguimento de protocolos institucionais consensuais e normatizados que definam os passos e as bases para a decisão do regulador.
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FUNÇÕES DO MÉDICO REGULADOR
7.Estabelecer em protocolo de regulação, os limites do telefonista auxiliar de regulação médica.
8.Definir e pactuar a implantação de protocolos de intervenção médica pré-hospitalar.
9.Monitorar o conjunto das missões de atendimento e as demandas pendentes.
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FUNÇÕES DO MÉDICO REGULADOR
10.Registrar os dados das regulações e missões, uma vez que os protocolos correspondentes deverão estar claramente constituídos e a autorização deverá estar assinada na ficha de regulação médica e no boletim/ficha de atendimento pré-hospitalar.
11.Saber com exatidão as capacidades/habilidades da sua equipe.
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FUNÇÕES DO MÉDICO REGULADOR
12. Submeter-se à capacitação específica e habilitação formal para a função de regulador.
13. Participar de programa de educação continuada.
14. Manter a ética e o sigilo profissional.15. Manter-se nos limites do sigilo e da ética
médica ao atuar como porta-voz em situações de interesse público.
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FUNÇÕES GESTORAS DO MÉDICO REGULADOR
Decidir qual recurso deverá ser mobilizado frente a cada caso.
Decidir o destino hospitalar ou ambulatorial dos pacientes atendidos no pré hospitar.
Decidir os destinos hospitalares, não aceitando a inexistência de leitos vagos como argumento para não direcionar os pacientes para a melhor hierarquia disponível em termos de serviços de urgências.
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FUNÇÕES GESTORAS DO MÉDICO REGULADOR
Exercer a autoridade de regulação pública das urgências sobre a atenção pré-hospitalar móvel privada, sempre que esta necessitar conduzir pacientes ao setor público.
Contar com acesso às demais centrais do complexo regulador, de forma que possa ter as informações necessárias e o poder de dirigir os pacientes para os locais mais adequados às suas necessidades.
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Relacionamento
entre o Médico
regulador e os
médicos da porta
de emergência
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AS ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
Acionamento: chamado telefone – atendimento feito pelo técnico de regulação médica.
Regulação: o médico regulador recebe a ligação do técnico de regulação médica e inicia o atendimento.
Despacho: o médico regulador despacha os recursos necessários.
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AS ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
Atendimento local: ações necessárias para estabilização da vítima.
Regulação do hospital de referência: o médico regulador determina onde a vítima deverá ser encaminhada.
Transporte: tempo gasto durante o transporte entre o local e o hospital.
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AS ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
Entrega (delivery): refere-se à passagem do caso pela equipe do APH para a equipe da emergência.
Recuperação de materiais e limpeza da viatura: a equipe de APH precisa se colocar à disposição o mais rápido possível e pode depender da liberação da maca e de outros materiais.
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CLASSIFICAÇÃO DA AMBULÂNCIA E TRIPULAÇÃO NECESSÁRIA
AMBULÂNCIAS
Tipo A – decúbito horizontal, sem risco de vida, remoções simples de caráter eletivo – motorista.
Tipo B – Suporte Básico – inter-hospitalar com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino – motorista, técnicos ou auxiliar de enfermagem.
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CLASSIFICAÇÃO DA AMBULÂNCIA E TRIPULAÇÃO NECESSÁRIA
Ambulâncias
Tipo C – Resgate – pré-hospitalar de vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamento de isolamento de salvamento – 3 profissionais militares, policiais rodoviário, bombeiros, sendo um motorista.
Tipo D – Suporte Avançado – atendimento e transporte de alto risco, pré-hospitalar ou inter-hospitalar – motorista, enfermeiro, médico.
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CLASSIFICAÇÃO DA AMBULÂNCIA E TRIPULAÇÃO NECESSÁRIA
Ambulâncias
Tipo E – Aeronave – inter-hospitalar ou resgate (asa rotativa) – considerado suporte avançado.
Tipo F – Embarcação – veículo aquático. Outros veículos – suporte básico: condutor, técnico ou
auxiliar de enfermagem – suporte avançado: condutor, médico e enfermeiro.
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Motolância: conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância; e
Veículo de Intervenção Rápida (VIR): tripulado por no mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um enfermeiro.
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MISSÃO DO SERVIÇO PRÉ-HOSPITALAR
Prestar assistência médica:
trauma emergências
clínicas obstétricas psiquiátricas pediátricas
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COMPETÊNCIAS DOS SOCORRISTAS
• Avaliar a cena - identificar o mecanismo do trauma;
• Garantir sua segurança e das vítimas - realizar o exame primário - vias aéreas, respiração, circulação e estado neurológico;
• Observar sinais diagnósticos: cor da pele, tamanho das pupilas, reação das pupilas à luz, nível de consciência, habilidade de se movimentar e reação à dor;
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COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA
• Verificar os sinais vitais (Pulso e Respiração) e situar o estado da vítima na escala de trauma e de coma;
• Identificar situações de gravidade em que a tentativa de estabilização do paciente no local deve ser evitada diante a urgência da intervenção hospitalar - ferida perfurante de tórax;
• Colher informações do paciente e da cena do acidente;
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COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA
• Manter as vias aéreas permeáveis com manobras
manuais e equipamentos disponíveis no veículo de emergência (cânulas orofaríngeas e aspirador);
• Realizar ventilação artificial – boca a boca e boca a nariz; intubação orotraqueal.
• Realizar a circulação artificial - massagem cardíaca;
• Controlar o sangramento externo - por pressão direta, elevação do membro e ponto de pressão - utilizando curativos e bandagens;
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COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA
Reconhecer os períodos do parto;
Prestar cuidados ao recém-nato;
Oferecer o primeiro atendimento às gestantes e às crianças traumatizadas;
Fazer intervenção em crises e oferecer atendimento a pacientes especiais - epiléticos, doentes mentais, alcoólatras e suicidas;
Evitar o pânico;
Não dê qualquer tipo de bebida a vítimas de qualquer tipo de acidente.
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URGÊNCIAS COLETIVAS
Funções do socorrista – antes de chamar o atendimento especializado:
Providenciar comunicação –serviços de saúde, defesa civil, bombeiros e polícia;
Isolar o local, para proteger vítimas e socorristas;
Determinar locais diferentes para a chegada dos recursos e saída das vítimas;
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URGÊNCIAS COLETIVAS
Retirar as vítimas que estejam em local instável;
Determinar as prioridades de atendimento – triagem rápida das vítimas;
Providenciar o transporte de forma adequada.
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CATÁSTROFES
Definição – OMS - catástrofe é um fenômeno ecológico súbito de magnitude suficiente para necessitar de ajuda externa.
Médico – catástrofe é aquela situação em que as necessidades de cuidados médicos excedem os recursos imediatamente disponíveis, havendo necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade básica ou mínima de atendimento.
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CLASSIFICAÇÃO DAS CATÁSTROFES
NATURAIS
PROVOCADAS PELO HOMEM
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NATURAIS
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Haiti - 2010
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PROVOCADAS PELO HOMEM
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PROVOCADAS PELO HOMEM
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ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
Eventos súbitos - mais de cinco vítimas.
É um desafio no qual os serviços de atendimentos pré-hospitalares e os hospitais se deparam com frequência.
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ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
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TRÊS PRINCÍPIOS BÁSICOS NO ATENDIMENTO DESSAS SITUAÇÕES SÃO FUNDAMENTAIS
TRIAGEM
TRATAMENTO
TRANSPORTE
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TRIAGEM
Consiste em realizar uma avaliação sucinta dos clientes, a fim de determinar o nível de gravidade ou prioridade da assistência.
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QUANDO USAR TRIAGEM?
Quando os recursos de pessoal e de material forem insuficientes frente a um acidente.
Ex. acidente com ônibus, com várias vítimas.
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Avaliar rapidamente todas as vítimas;
Determinar a prioridade dos cuidados;
Dar acesso aos cuidados para as vítimas nas quais o estado de saúde requer intervenção imediata e rápida;
OBJETIVOS
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OBJETIVOS
Reduzir os riscos de deterioração do estado clínico;
Diminuir a ansiedade; Diminuir as frustrações e inquietudes da
equipe; Reduzir o tempo de atendimento; Reduzir os riscos de agressão contra a
equipe ou outras pessoas no local de atendimento;
Melhorar o funcionamento do serviço de emergência/urgência.
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S.T.A.R.T. (Simple Triage And Rapid Treatment)
CONSEGUE ANDAR N S RESPIRA N S PODE AGUARDAR POSICIONAR VIA AÉREA <30rpm >30rpm ENCHIMENTO CRÍTICO CAPILAR RESPIRA >2s <2s N S CRÍTICO RESPONDE IRRECUPERÁVEL CRÍTICO ORDENS SIMPLES N S CRÍTICO URGENTE
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TRIAGEM
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CLASSIFICAÇÃO PARA TRIAGEM
Prioridade máxima – COR VERMELHA Clientes recuperáveis; lesões muito graves; risco
de vida nos primeiros 5-15 minutos.
Parada cardíaca/respiratória; Artéria seccionada; Cianose; Convulsões; Dispnéia grave; Ferimento torácico fechado; Ferimentos torácicos e abdominais abertos;
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Ferimento aberto no olho; Hipotensão grave – choque; Hipertensão grave; Hipotermia < 32º; Inconsciência; Intoxicação medicamentosa severa; Inalação de substâncias tóxicas; Perda de um membro; Politraumatismo; Queimaduras extensas; Queimadura química no olho; Tempo de triagem: 30 a 60 segundos.
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COR VERMELHA
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2. PRIORIDADE MODERADA COR AMARELA
Pode aguardar; lesões graves; sem risco de vida nas próximas 24 horas.
Alteração da consciência, Anomalias do rítmo cardíaco; Agressão sexual; Dificuldade respiratória; Dor nas costas com ou sem suspeita de lesão da
coluna cervical; Dor abdominal ou dorsal aguda; Dor testicular súbita; Dor torácica no cardiopata;
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Dor torácica - indivíduo > de 35 anos; Comportamento violento; Confusão súbita; Dores dorsais associadas a sintomas neurológicos; Traumatismo no olho; Corpo estranho no olho; Hematúria grave; Traumatismo abdominal; Sangramento vaginal abundante associado à gravidez; Hemoptise, hematêmese, melena; Síncope; * parestesia e paresia Tempo de triagem: 2 minutos
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COR AMARELA
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3. PRIORIDADE MÍNIMA COR VERDE
Pode aguardar; lesões leves.
Ansiedade; Abscesso; Dispnéia leve; Dor dorsal após traumatismo; Fraturas simples; Hemorragias leves; Luxações; Perda do peso; fraqueza crônica; Cefaléia crônica; Tempo de triagem: até 2 minutos.
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COR VERDE
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São as vítimas que apresentam lesões obviamente mortais ou para identificação de cadáveres
4. PRIORIDADE NULA COR PRETA (MORTE CLÍNICA)
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EQUIPAMENTOS PARA O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Vias aéreas, ventilação e oxigenação: cânulas orofaríngeas, cânulas nasofaríngeas, aspiradores de secreções.
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Material para intubação endotraqueal: laringoscópio, cânulas de intubação endotraqueal, máscara laríngea, combitube, kit de cricotireoidostomia, máscara de oxigenação,ressuscitador manual – ambu.
Administração de oxigênio: cilindros de oxigênio, respirador portátil, oxímetro de pulso portátil, conjunto para drenagem de tórax.
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EQUIPAMENTOS PARA MONITORIZAÇÃOE TERAPÊUTICA CARDIOCIRCULATÓRIAS
Monitor cardíaco Desfibrilador portátil Monitor eletrônico de múltiplas
maneiras Calça anti-choque Cateteres de infusão.
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EQUIPAMENTOS DESTINADOS À IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS E
REMOÇÃO
Talas infláveis Talas maleáveis Tração de fêmur Colete de imobilização dorsal Colar cervical Imobilizador lateral de cabeça Tábuas de imobilização - prancha longa Cintos de fixação Bandagem triangular
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MATERIAL PARA PEQUENAS CIRURGIAS E ATENDIMENTO
OBSTÉTRICO
Material para pequena cirurgia
Pacote contendo: campos duplos, campos simples, cadarços de algodão ou clamps para laqueadura umbilical
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EQUIPAMENTOS DIAGNÓSTICOS
Esfigmomanômetro
Estetóscópio
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EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
Rádios portáteis
Telefone
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EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Refletores Lanternas Cordões de isolamento Extintor de incêndio Capacetes Óculos de proteção Luvas descartáveis Máscaras cirúrgicas
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OBRIGADA!!!
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