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Cardiologia
ARRITMIAS CARDARRITMIAS CARD ÍÍACASACAS20062006
DISCIPLINA DE CARDIOLOGIAUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Murilo Guérios Bittencourt
Cardiologia
Arritmias CardArritmias Card ííacasacas
Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem do impulso cardíaco, ou uma alteração na sua condução causando uma seqüência anormal da ativação miocárdica.
Cardiologia
O Sistema de ConduO Sistema de Condu çção ão CardCard ííacoaco
� Nó sinusal
� Nó atrioventricular
� Tratos internodais
� Sistema His-Purkinje
NS
NAV
P
R
Q S
T
PRi
HEINISCH, RH
Cardiologia
ConduCondu çção do Estão do Est íímulo mulo CardCard ííacoaco
� Origina-se nas céls. P do nósinusal
� Atinge os tratos internodais e a musc. Atrial (2)
� Sofre importante retardo no nó AV (3)
� Acelera-se no feixe de His (4)� Conduz-se rapidamente nas
fibras de Purkinje (5)� A musculatura ventricular é
ativada pela superfície endocárdica donde se espraia ao epicárdio
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Cardiologia
Tipos de Potencial de ATipos de Potencial de A ççãoão
Rápido Lento
Cardiologia
PropagaPropaga çção do Estão do Est íímulo Cardmulo Card ííacoaco
Cardiologia
Mecanismos desencadeantes Mecanismos desencadeantes das Arritmias Carddas Arritmias Card ííacasacas
� Alterações na automaticidade
normal
� Automaticidade anormal
� Mecanismo de reentrada
Cardiologia
Mecanismos Desencadeantes Mecanismos Desencadeantes das Arritmias Carddas Arritmias Card ííacasacas
Reentrada
A B
C HEINISCH, RH
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Cardiologia
ExamesExames parapara o o diagndiagn óósticostico das das arritmiasarritmias
DISCIPLINA DE CARDIOLOGIAUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Cardiologia
EletrocardiogramaEletrocardiograma
� Sempre deve ser feito durante os sintomas de uma potencial arritmia� Pode identificar arritmias e bloqueios cardíacos
� As arritmias freqüentemente são paroxísticas e o ECG fora da crise pode ser normal
� O ECG pode não detectar a arritmia, mas sugerir a sua origem por:� Presença de via anômala� Sinais incipientes de toxicidade medicamentosa
� Prolongamento do QT por antiarrítmicos
Cardiologia
Teste ErgomTeste Ergom éétricotrico� A principal indicação é para evidenciar
isquemia no esforço (Teste de stress miocárdico)
� Permite a identificação de arritmias induzidas pelo esforço
� Empregado também para avaliar o prognóstico de uma arritmia . � A não acentuação da arritmia pelo esforço é
um sinal de bom prognóstico
Cardiologia
Teste ErgomTeste Ergom éétricotrico
ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS
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Cardiologia
Teste ErgomTeste Ergom éétricotrico
ARRITMIAS INDUZIDAS PELO ESFORÇO
Cardiologia
HolterHolter
� Gravação do ritmo cardíaco por 24/48h� 2 a 3 derivações
� Permite análise contínua do ritmo cardíaco� Identifica arritmias paroxísticas� Quantifica batimentos normais e anormais� Permite correlacionar sintomas com alterações
do ritmo e bloqueios� Avalia efeito de antiarritmicos
� Detecta episódios de isquemia miocárdica
Cardiologia
Monitor de EventosMonitor de Eventos((LooperLooper ))
� Permite registro de arritmias sintomáticas por tempo longo (30dias)
� O paciente aciona o gravador no momento do evento
Cardiologia
TiltTilt TestTest
� “Head up Tilt table test”, Tilt teste ou Teste de inclinação ortostática passiva
� Consiste em inclinar o paciente em um ângulo definido, com a cabeça para cima
� Empregado para o diagnóstico de síncope vasovagal
� Resposta clássica na síncope vasovagal� Queda abrupta na P.A. e FC
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Cardiologia
TiltTilt TestTestFUNDAMENTOS
Indivíduos susceptíveis apresentam comprometimento dos mecanismos compensatórios do controle da pressão arterial a nível de microcirculação, favorecendo o desencadeamento de hipotensão e bradicardia neuromediadasao longo da exposição ao estresse postural
Cardiologia
TiltTilt TestTestPROTOCOLO
� Medida da PA e FC de minuto em minuto� Paciente deitado por 10min.� Mesa inclinada a 80 0000 ( head up legs
down) por 60 min.� O teste pode ser potencializado por
nitroglicerina ou isoproterenol
Cardiologia
TiltTilt TestTestRESPOSTA VASOVAGALRESPOSTA VASOVAGAL
Cardiologia
SSííncopencope� A ANAMNESE e o exame físico são
fundamentais para o diagnóstico� Podem não contribuir para identificar a causa
� Causas mais comuns� Cardiovasculares
� Vasovagal- a causa mais comum de síncope� Bradiarritmias� Taquiarritmias
� Psicogênica� Neurológica
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Cardiologia
SSííncope ncope vasovagalvasovagal(Desmaio comum)(Desmaio comum)
� Causa mais comum de síncope� Fatores precipitantes
� dor� trauma� ficar muito tempo em pé
� A estimulação vagal ocasiona hipotensão e bradicardia
� tontura, naúsea, zumbido� palidez� visão borrada� síncope - olhos abertos com pupilas dilatadas
Cardiologia
Estudo Estudo EletrofisiolEletrofisiol óógicogico� Consiste na colocação de eletrodos
intracardíacos para registro e estimulação miocárdica objetivando o diagnóstico e tratamento de arritmias e bloqueios cardíacos
� Principais indicações� Taquicardia supraventricular� Taquicardia ventricular� Bloqueios A/V� Síncope de causa desconhecida
Cardiologia
� Técnica percutânea que permite a eliminação de arritmias pela destruição térmica (por RF) do tecid o responsável pelo foco arritmógeno
� É geralmente realizado em conjunto com o estudo eletrofisiológico diagnóstico
� Indicações:� Taquicardia supraventricular� Flutter atrial� Fibrilação atrial (casos selecionados)� Taquicardia ventricular
AblaAbla çção por Cateter de ão por Cateter de RadiofrequênciaRadiofrequência
Cardiologia
Ritmo SinusalRitmo Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico� Ondas P precedendo cada QRS� Enlace A/V� Ritmo regular (intervalos regulares entre os QRS)� Freqüência entre 60 e 100 bpm� ÂP entre +30 ° e +90 °
°
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Cardiologia
Taquicardia SinusalTaquicardia Sinusal
� Fisiológica� Infância, Exercício, Ansiedade, Emoções
� Farmacológica� Atropina, Adrenalina, ββββ agonistas� Café, Fumo, Álcool
� Patológica� Choque, Infecções, Anemia, Hipertireoidismo,
Insuficiência Cardíaca
Cardiologia
Taquicardia SinusalTaquicardia Sinusal
Diagnóstico Clínico� Palpitações, não ocorrem “falhas”� Associada à causa desencadeante� Início e término não abruptos� Exame físico
� Taquicardia� B1 com intensidade constante
Cardiologia
Taquicardia SinusalTaquicardia Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico� Freqüência acima de 100 spm� Ritmo regular� Enlace A/V
Cardiologia
BradicardiaBradicardia SinusalSinusal
� Fisiológica� Atletas� Qualquer pessoa durante o sono
� Farmacológica� Digital� Morfina� ββββ bloqueadores
� Patológica� Estimulação vagal pelo vômito� Hipotireoidismo� Hipotermia� Fase aguda do IAM inferior
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Cardiologia
BradicardiaBradicardia SinusalSinusal
Diagnóstico Clínico� Geralmente assintomática� Quando acentuada pode causar
tonturas e síncope� Exame físico
� Bradicardia� A FC aumenta com o exercício
(flexões no leito)
Cardiologia
BradicardiaBradicardia SinusalSinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico� Freqüência cardíaca abaixo de 60 spm� Ritmo regular� Enlace A/V
Cardiologia
Arritmia SinusalArritmia Sinusal
� Variação entre dois batimentos acima de 0,12 sec.
� Geralmente tem relação com a respiração� Arritmia sinusal respiratória
� Comum em crianças� Não necessita tratamento
� Mais raramente pode não ter relação com a respiração� Pode ser manifestação de Doença
Degenerativa do Nó Sinusal ( Sick SinusSindrome)
Cardiologia
Arritmia Sinusal RespiratArritmia Sinusal Respirat óóriaria
� Assintomática� Variação da FC com a respiração
� Acelera-se na Inspiração� Diminui na Expiração
� Na apnéia a FC fica regular� Comum em crianças� Não é patológica� Não necessita tratamento
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Cardiologia
ExtrassExtrass íístolesstoles
� Batimentos precoces que se originam fora do marca passo sinusal
� Manifestações clínicas� Assintomáticas� Palpitações, “falhas”, “soco no peito”
� Exame físico� Sístole prematura geralmente sem onda de
pulso� Pausa prolongada pós extrassístole,
seguida por B 1 de intensidade maior� A origem das extrassístoles só pode ser
identificada pelo ECG
Cardiologia
ExtrassExtrass íístolestole AtrialAtrial
Diagnóstico Eletrocardiográfico� Ritmo irregular� Onda P’ de morfologia diferente da onda P
sinusal ocorrendo antes do batimento sinusal esperado� As extrassistoles que se originam no mesmo
foco tem morfologia semelhante ( a análise deve ser feita na mesma derivação)
� O complexo QRS geralmente é normal
Cardiologia
� Comum em pessoas normais� Desencadeada por tensão emocional, café,
fumo álcool� Eventualmente pode iniciar
� Flutter atrial� Fibrilação atrial� Taquicardia Paroxística Supraventricular
� Tratamento� Retirar café, fumo, álcool� Medicamentos quando:
� Causar desconforto importante� Desencadear arritmias mais sérias
ExtrassExtrass íístolestole AtrialAtrial
Cardiologia
ExtrassExtrass íístolestole JuncionalJuncional ou ou NodalNodal
Diagnóstico Eletrocardiográfico� Ritmo irregular� Onda P:
� Geralmente ocorre despolarização atrial retrógrada, portanto temos onda P’ negativa em D2 , D3 , aVF
� Pode ocorrer antes, durante ou após o QRS, dependendo do local de origem da extrasssístoleno nó AV
� Pode estar ausente� O complexo QRS geralmente é normal
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Cardiologia
ExtrassExtrass íístolestole JuncionalJuncional ou ou NodalNodal
� Bem menos comum que a extrasístole atrial� Desencadeada por tensão emocional, café,
fumo álcool� Eventualmente pode iniciar
� Flutter atrial� Fibrilação atrial� Taquicardia Paroxística Supraventricular
� Tratamento� Retirar café, fumo, álcool� Medicamentos quando:
� Causarem desconforto importante� Desencadearem arritmias mais sérias
Cardiologia
ExtrassExtrass íístole Ventricularstole Ventricular
� É um batimento precoce que se origina nos ventrículos
� É comum em pessoas normais e não tem mau prognóstico
� Quando ocorre como manifestação de uma cardiopatia pode aumentar o risco de morte súbita
� Nas síndromes coronarianas agudas pode levar a fibrilação ventricular
� Quando associada a medicamentos ex. intoxicação digitálica pode levar a um ritmo letal
Cardiologia
ExtrassExtrass íístolestole VentricularVentricular
Diagnóstico Eletrocardiográfico� Ritmo irregular� Onda P sinusal geralmente está oculta pelo
QRS, ST ou onda T da extrassístole� O complexo QRS
� Precoce� Alargado, com mais de 0,12 sec� Morfologia bizarra
� O segmento ST e onda T geralmente tem polaridade oposta ao QRS
Cardiologia
ExtrassExtrass íístolestole VentricularVentricular
Extrasístole Ventricular Monomórfica
Extrasístole Ventricular Polimórfica
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Cardiologia
PerPerííodo Refratodo Refrat ááriorio
Cardiologia
ExtrasExtras íístolestole ventricular Precoceventricular Precoce(R em T) Iniciando uma Taquicardia (R em T) Iniciando uma Taquicardia
VentricularVentricular
� Taquicardia sinusal com EV precoces (R em T)� A terceira EV inicia Taquicardia Ventricular� Observe que a morfologia do QRS das EV é o
mesmo da TV
Cardiologia
ExtrasExtras íístolestole Ventricular em Ventricular em SalvaSalva
Cardiologia
Tratamento da Extrassistolia Tratamento da Extrassistolia VentricularVentricular
� Pessoas normais� Não necessitam tratamaneto
� Betabloqueadores para tratar os sintomas
� Intoxicação digitálica� Monitorização� Cloreto de Potássio oral / IV� Antiarrítmicos
� Lidocaína� Difenilhidantoina IV IV9 (100mg IV de 5 em 5 min até a
supressão da arritmia (DM 1,gr)
� Miocardiopatias� Tratar arritmias sintomáticas
� Amiodarona ?
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Cardiologia
Tratamento da Extrassistolia Tratamento da Extrassistolia VentricularVentricular
� Pessoas normais� Não necessitam tratamaneto
� Betabloqueadores para tratar os sintomas
� Intoxicação digitálica� Monitorização� Cloreto de Potássio oral / IV� Antiarrítmicos
� Lidocaína� Difenilhidantoina IV IV9 (100mg IV de 5 em 5 min até a
supressão da arritmia (DM 1,gr)
� Miocardiopatias� Tratar arritmias sintomáticas
� Amiodarona ?
Cardiologia
Tratamento da Extrassistolia Tratamento da Extrassistolia VentricularVentricular
� Pessoas normais� Não necessitam tratamaneto
� Betabloqueadores para tratar os sintomas
� Intoxicação digitálica� Monitorização� Cloreto de Potássio oral / IV� Antiarrítmicos
� Lidocaína� Difenilhidantoina IV [[[[100mg IV de 5 em 5 min até a
supressão da arritmia (DM 1,gr) ]]]]� Miocardiopatias
� Tratar arritmias sintomáticas� Amiodarona ?
Cardiologia
Tratamento da Extrassistolia Tratamento da Extrassistolia VentricularVentricular
� Pessoas normais� Não necessitam tratamaneto
� Betabloqueadores para tratar os sintomas
� Intoxicação digitálica� Monitorização� Cloreto de Potássio oral / IV� Antiarrítmicos
� Lidocaína� Difenilhidantoina IV IV9 (100mg IV de 5 em 5 min até a
supressão da arritmia (DM 1,gr)
� Miocardiopatias� Tratar arritmias sintomáticas
� Amiodarona ?
Cardiologia
Taquicardia Taquicardia SupraventricularSupraventricular
� Inclui a Taquicardia Atrial e a Taquicardia Juncional paroxísticas
� O mecanismo é a reentrada nodal iniciada por uma extrassitole atrial / juncional com condução AV prolongada, representada no ECG por um PR longo
� Ocorre em pessoas normais e em diversas cardiopatias
� É freqüente em pacientes com Síndrome de Wolff Parkinson White
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Cardiologia
SSííndrome de ndrome de WolffWolff Parkinson Parkinson WhiteWhite
� Vias anômalas de condução AV (Feixes de Kent)� PR curto� Onda Delta
� Pacientes assintomáticos
� Crises de TPSV S. de Wolff Parkinson WhiteObservar PR curto e onda Delta
Cardiologia
WolffWolff Parkinson WhiteParkinson White
Cardiologia
SSííndrome de ndrome de WolffWolff Parkinson Parkinson WhiteWhite
Cardiologia
Mecanismos Desencadeantes Mecanismos Desencadeantes das Arritmias Carddas Arritmias Card ííacasacas
Reentrada
A B
C HEINISCH, RH
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Cardiologia
Taquicardia Taquicardia SupraventricularSupraventricular
� Assintomáticos no intervalo das crises� Crises abruptas, duração variável� Exame físico
� FC alta, acima de 160 bpm.� B1 com fonese constante� Ritmo regular
� Repercussões dependem da FC e do miocárdio� Isquemia cardíaca� Infarto do Miocárdio� Edema agudo de pulmão
Cardiologia
Taquicardia Taquicardia SupraventricularSupraventricular
Diagnóstico Eletrocardiográfico� FC entre 160 e 240 bpm� Ritmo regular� QRS geralmente normal� Onda P
� Taquicardia Atrial – Onda P de morfologia diferente d a P sinusal
� Taquicardia juncional� Ausência de Onda P� Onda P negativa em D 2 D3 aVF
Tratamento da Taquicardia Tratamento da Taquicardia SupraventricularSupraventricular
TAQUICARDIA TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULARSUPRAVENTRICULAR
MANOBRA MANOBRA VAGALVAGAL
Massagem de seio
carotídeo *Imersão da face em água gelada
Provocar o vômitoADENOSINAADENOSINA6MG EV BOLUS6MG EV BOLUS
ADENOSINAADENOSINA12MG ( 2MIN +12mg) EV 12MG ( 2MIN +12mg) EV
VERAPAMIL 5 A 10MG EVVERAPAMIL 5 A 10MG EVBAIXO BAIXO
DDÉÉBITOBITO
CARDIOVERSÃO ELCARDIOVERSÃO EL ÉÉTRICA TRICA SINCRONIZADA 100JSINCRONIZADA 100J
*AUSCULTAR AS CARÓTIDAS ANTES
DA MASSAGEM
*AUSCULTAR AS CARÓTIDAS ANTES
DA MASSAGEM
Cardiologia
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Cardiologia
TaquicardiaTaquicardia ParoxParox íísticasticaSupraventricularSupraventricular
D1 D1
VERAPAMIL
5mg. IV
Tratamento da Taquicardia Tratamento da Taquicardia SupraventricularSupraventricular
Sintomas severos ouSintomas severos ou
PrPréé--excitaexcitaççãoão
Sintomas levesSintomas leves
Ausência de PrAusência de Préé--excitaexcitaççãoão
Sintomas moderadosSintomas moderados
Ausência de PrAusência de Préé--excitaexcitaççãoão
Não necessita Não necessita tratamentotratamento
ESCOLHA DO PACIENTEESCOLHA DO PACIENTE AblaAblaçção ão com catetercom cateter
AblaAblaçção ão com catetercom cateter MedicamentosMedicamentos
Sem sucessoSem sucessoSem sucessoSem sucesso
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Ferguson JD; di Marco JJ Circulation.2003;107:1096-99
Cardiologia
Cardiologia
FibrilaFibrila çção Atrialão Atrial
� É muito comum� Etiologia
� Valvopatia mitral� H.A.� Cardiopatia isquêmica� Tireotoxicose� Pode ocorrer em pessoas normais
� Os átrios despolarizam-se 400 a 700 vêzes/minuto, como conseqüências:� Perda da contração atrial (DC ⇓⇓⇓⇓ 20%)� Formação de trombos atriais ⇒⇒⇒⇒ embolias
sistêmicas e pulmonares
Cardiologia
FibrilaFibrila çção Atrialão Atrial
Diagnóstico clínico� Por uma complicação
� Descompensação de uma ICC� Embolias
� Palpitações� AssintomáticoExame físico� Ritmo cardíaco irregular� FC variável� Déficit de pulso (depende da FC)� Desaparece a onda A do pulso venoso
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Cardiologia
FibrilaFibrila çção Atrialão Atrial
Diagnóstico Eletrocardiográfico� Ausência da onda P� Presença de onda f (geralmente em V 1 )� Espaços R-R variáveis� QRS normal
Cardiologia
FibrilaFibrila çção Atrialão Atrial
v1 (ondas F)
v1
CaracterCaracter íísticas da Fibrilasticas da Fibrila çção Atrialão Atrial
DETECDETECÇÇÃO ÃO INICIALINICIAL
PAROXPAROXÍÍSTICASTICA
ResoluResolu çção ão expontâneaexpontânea
(geralmente (geralmente < de < de 24 horas)24 horas)
PERSISTENTEPERSISTENTE
(Sem resolu(Sem resolu çção ão expontâneaexpontânea ))
PERMANENTEPERMANENTE** *CARDIOVERSÃO MAL CARDIOVERSÃO MAL SUCEDIDA OU NÃO SUCEDIDA OU NÃO
REALIZADAREALIZADA
CardiologiaCardiologia
PrincPrinc íípios do Tratamento pios do Tratamento da Fibrilada Fibrila çção Atrialão Atrial
� Arritmia embolígena� O uso contínuo de anticoagulantes é obrigatório
� A reversão da arritmia pode deslocar um trombo� Só tentar reversão após anticoagular por 40 dias
� Nas primeiras horas (24-48) de instalação da arritmia o risco embolígeno é pequeno� Pode-se reverter FA aguda sem anticoagular
previamente
� Na dúvida se FA é aguda →→→→ CONSIDERÁ-LA CRÔNICA
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Tratamento da FibrilaTratamento da Fibrila çção Atrialão Atrial
SINUSALSINUSALFAFA FAFA
FA CRÔNICAFA CRÔNICA
ALTA SEMALTA SEMMEDICAMEDICAÇÇÃOÃO
ANTIARRANTIARR ÍÍTMICOS TMICOS ANTICOAGULANTE?ANTICOAGULANTE?
FA AGUDAFA AGUDA(< DE 48 H )(< DE 48 H )
PACIENTE INSTPACIENTE INSTÁÁVELVEL
CARDIOVERSÃO CARDIOVERSÃO SINCRONIZADA 100JSINCRONIZADA 100J AMIODARONA EVAMIODARONA EV
ANTICOAGULANTE ANTICOAGULANTE WARFARIN WARFARIN
MANTER RNI 2,0 A 3,OMANTER RNI 2,0 A 3,O
CARDIOVERSÃOCARDIOVERSÃOSINCRONIZADASINCRONIZADAAPAPÓÓS 4 SEM DES 4 SEM DE
ANTICOAGULANTEANTICOAGULANTE
?
?
TRATAR TRATAR CAUSASCAUSAS
REVERSREVERSÍÍVEISVEIS
FIBRILAFIBRILA ÇÇÃO ATRIALÃO ATRIAL
CONTROLAR A FCCONTROLAR A FCAMIODARONAAMIODARONA
DIGOXINADIGOXINABETABLOQUEADORBETABLOQUEADOR
DILTIAZEMDILTIAZEM
FA CRÔNICAFA CRÔNICA((>>>>>>>> DE 48 H )DE 48 H )
PACIENTE ESTPACIENTE ESTÁÁVELVEL
DOENDOENÇÇA ESTRUTURAL ?A ESTRUTURAL ?
SIMSIMNÃONÃORITMO SINUSALRITMO SINUSAL
Cardiologia Cardiologia
FibrilaFibrila çção Atrialão Atrial
D2 D2
CARDIOVERSÃO
100J
Cardiologia
Taquicardia VentricularTaquicardia Ventricular
Conceito� É a ocorrência de 3 ou mais batimentos de
origem ventricular com freqüência acima de 100 bpm. Geralmente está associada a cardiopatias graves
Manifestações clínicas� A repercussão irá depender da disfunção
miocárdica pré existente e da freqüência ventricular
� Pode levar a Fibrilação VEntricularExame físico� FC ao redor de 160 spm� Ritmo regular ou discretamente irregular
Cardiologia
Taquicardia VentricularTaquicardia Ventricular
Diagnóstico Eletrocardiográfico� FC: ⇑⇑⇑⇑ 100 e ⇓⇓⇓⇓ 220 spm� Ritmo: regular ou discretamente irregular� Ondas P :
� Com FC alta não são vistas� Quando presentes não tem relação com o QRS
� QRS: tem a mesma morfologia das extrassístolesventriculares
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Cardiologia
Tratamento da Taquicardia Tratamento da Taquicardia VentricularVentricular
TAQUICARDIA VENTRICULARTAQUICARDIA VENTRICULAR
PACIENTE INSTPACIENTE INSTÁÁVELVEL PACIENTE ESTPACIENTE ESTÁÁVELVEL
CARDIOVERSÃO ELCARDIOVERSÃO EL ÉÉTRICA TRICA SINCRONIZADASINCRONIZADA
200J / 300J / 360J200J / 300J / 360J
AMIODARONA 150 IV AMIODARONA 150 IV EM BOLUS EM 10 MINUTOSEM BOLUS EM 10 MINUTOS
OUOULIDOCALIDOCAÍÍNA 1,MG/KG IV NA 1,MG/KG IV
EM BOLUSEM BOLUS
Cardiologia
FibrilaFibrila çção Ventricularão Ventricular
� A atividade contrátil cessa e o coração apenas tremula
� O débito cardíaco é zero, não há pulso, nem batimento cardíaco ⇒⇒⇒⇒PARADA CARDÍACA
� No ECG temos um ritmo irregular, sem ondas P, QRS ou T
FV fina FV grosseira
Cardiologia
Tratamento da FibrilaTratamento da Fibrila çção ão VentricularVentricular
� O tratamento é a desfibrilação elétrica� A sobrevida depende da precocidade da
desfibrilação� Cada minuto de demora em desfibrilar
equivale a perda de 10% da chance de reverter ( e de sobrevida do paciente)
� Há necessidade da disseminação de desfibriladores automáticos que possam ser operados pr leigos
Cardiologia
DesfibriladoresDesfibriladores Externos Externos AutomAutom ááticosticos
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DesfibrilaDesfibrila ççãoão a Bordo de Aeronavesa Bordo de Aeronaves
Page, RL Page, RL et al et al Circulation. 1998; 97: 1429Circulation. 1998; 97: 1429 --30. 199830. 1998