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ARGILAS MEDICINAIS: POTENCIAL SIMBÓLICO E PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DAS ARGILAS EM SUAS DIVERSAS CORES Lara Fernanda de Morais Lopes Graciela Mendonça de S. Medeiros Resumo: O presente estudo tem por finalidade ampliar o conhecimento referente às aplicações das variadas cores de argila na prática de geoterapia. A pesquisa caracteriza-se como uma revisão integrativa, quanto ao procedimento; exploratória em relação ao objetivo e de caráter predominantemente qualitativo. Foi discutido neste estudo o processo de atuação da argila, nos planos físico, energético e emocional da argila. Verifica-se as estruturas atômicas dos cristais, suas manifestações energéticas, composição química, índice de refração, estruturas cristalinas, ações energéticas, mineralizantes e radioativas, as argilas medicinais e suas respectivas cores e propriedades medicinais de cada cor, pautadas nas informações de estrutura química, na simbologia das cores e nas estruturas cristalinas de cada tonalidade. Palavras-chave: Argilas medicinais. Simbolismo das cores. Indicações terapêuticas das argilas. 1 INTRODUÇÃO Relatos históricos indicam que a utilização da argila com fins terapêuticos já era praticada na antiguidade. No Antigo Egito utilizava-se a terra de Lemnos para a técnica de embalsamentos e da conservação dos alimentos. Da mesma forma os egípcios e os gregos aplicavam a argila para a limpeza da pele (DENAVERRE,1975). Cleópatra, conhecida como a antiga deusa egípcia, utilizava máscaras de argila para conservar e destacar a pele do rosto. Mas acredita-se que foi Pompeia, mulher de Nero, quem desenvolveu a máscara facial para conservar a pele contra a ação do sol e agressões diárias, fazendo com que permanecesse sua delicadeza. (ZAGUE et al., 2007). Acadêmica do curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina. [email protected]. Especialista em Medicina Tradicional Chinesa. Professora do Curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina.

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  • ARGILAS MEDICINAIS: POTENCIAL SIMBLICO E PROPRIEDADES

    TERAPUTICAS DAS ARGILAS EM SUAS DIVERSAS CORES

    Lara Fernanda de Morais Lopes

    Graciela Mendona de S. Medeiros

    Resumo: O presente estudo tem por finalidade ampliar o conhecimento referente s aplicaes das variadas cores de argila na prtica de geoterapia. A pesquisa caracteriza-se como uma reviso integrativa, quanto ao procedimento; exploratria em relao ao objetivo e de carter predominantemente qualitativo. Foi discutido neste estudo o processo de atuao da argila, nos planos fsico, energtico e emocional da argila. Verifica-se as estruturas atmicas dos cristais, suas manifestaes energticas, composio qumica, ndice de refrao, estruturas cristalinas, aes energticas, mineralizantes e radioativas, as argilas medicinais e suas respectivas cores e propriedades medicinais de cada cor, pautadas nas informaes de estrutura qumica, na simbologia das cores e nas estruturas cristalinas de cada tonalidade.

    Palavras-chave: Argilas medicinais. Simbolismo das cores. Indicaes teraputicas

    das argilas.

    1 INTRODUO

    Relatos histricos indicam que a utilizao da argila com fins teraputicos

    j era praticada na antiguidade. No Antigo Egito utilizava-se a terra de Lemnos para

    a tcnica de embalsamentos e da conservao dos alimentos. Da mesma forma os

    egpcios e os gregos aplicavam a argila para a limpeza da pele

    (DENAVERRE,1975). Clepatra, conhecida como a antiga deusa egpcia, utilizava

    mscaras de argila para conservar e destacar a pele do rosto. Mas acredita-se que

    foi Pompeia, mulher de Nero, quem desenvolveu a mscara facial para conservar a

    pele contra a ao do sol e agresses dirias, fazendo com que permanecesse sua

    delicadeza. (ZAGUE et al., 2007).

    Acadmica do curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina.

    [email protected].

    Especialista em Medicina Tradicional Chinesa. Professora do Curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina.

  • 2

    Alm de uso para fins estticos, h documentos indicando que na

    antiguidade o uso da argila j tinha prescries para fins medicinais. Cita-se que ela

    teve destaque e grande emprego entre os mdicos gregos, rabes e romanos, como

    Dioscrides, Avicena, Galeno e Plnio que defendiam seu uso para tratamentos de

    pessoas, e tambm animais, acometidos de reumatismo e paludismo. (SANTOS et

    al., 2009; SUREZ et al., 2006).

    As argilas so materiais terrosos, de partculas cristalinas e granulao

    muito fina, formadas quimicamente por silicatos hidratados de alumnio, ferro,

    magnsio, entre outros elementos, podendo conter matria orgnica e sais solveis.

    (SANTOS, 1989; VIEIRA et al. 2003; BONOTTO, 2009).

    A composio mineralgica da argila, bem como o formato e distribuio

    granulomtrica das partculas so os fatores essenciais que definem as

    propriedades fsico-qumicas que uma determinada argila possui (SANTOS, 1975;

    ZAGUE et al., 2007). Alm do mais, a capacidade de troca de ctions, a rea

    especfica, a viscosidade de disperso, a plasticidade dentre outras caractersticas,

    so fatores que propiciam diferenas apreciveis nos diversos tipos de argila

    (LUCKHAM; ROSSI, 1999). Quando a argila tem suas partculas hidratadas, devido

    adsoro de ons, em funo de suas formas plana e achatada, torna-se

    eletricamente carregada. A adsoro resulta da ligao de partculas entre si,

    atravs da fora de atrao de Van der Waals. (WERNER, 2013).

    As hidromicas (ilitas, montimorilonita, bentonitas) so classes de argilas

    organizadas com lminas octadrica de gipsita entre duas lminas tetradricas de

    slica. Esta constituio permite-lhe maior capacidade de adsoro de gua e troca

    inica, sendo que a mais comum a substituio de Al3+ por Si4 nas lminas

    tetradricas. A frmula qumica bsica das hidromicas (Na, Ca, K)0.33 (Al, Mg)2

    Si4O10 (OH)2 nH2O. Apresentam o grau de plasticidade maior (quando comparada a

    caulinita), por conterem uma camada a mais na estrutura qumica. So formadas por

    solues alcalinas que possuem Ca++, Mg++ e Fe++, em sua composio, em

    ambientes mal drenados, de pH neutro a alcalino e rico em ctions, e as condies

    climticas so temperadas frias e semiridas (WERNER, 2013; PEDRASSANI,

    2008). So de diversas cores, variando entre cores vermelha, verde, amarela,

    laranja e roxa. (KRAUSSKOPF, 1972).

    A caulinita outro tipo de argila com frmula Al4Si4O10(OH)8 e difere-se

    das hidromicas por garantir uma estrutura que compe uma nica lmina tetradrica

  • 3

    e uma octadrica, formando uma sequncia slica-gipsita. Dessa forma possui baixo

    ndice de adsoro de gua e consequente reduo da plasticidade (GUZZO, 2008;

    KRAUSKOPF, 1972; MEDEIROS, 2007; BONOTTO, 2009). Caracterizam-se por um

    poder de adsoro e quantidade de gua bem menor entre suas lminas, isso faz

    com que elas apresentem menor plasticidade (capacidade de adsorver gua em sua

    estrutura). Sua formao geolgica, as caulinitas so constitudas em ambientes

    pedognicos e solues cidas e de boa drenagem, com remoo de ctions e parte

    da slica. Possuem cores claras, geralmente brancas. (MEDEIROS, 2013;

    KRAUSSKOPF, 1972).

    As distintas cores das argilas apresentam particularidades no propsito

    teraputico. A seleo da cor a ser utilizada depende da avaliao do terapeuta,

    bem como da necessidade de utilizarem-se sinergias para o objetivo do tratamento.

    (MEDEIROS, 2013).

    As caulinitas e hidromicas apresentam coloraes diversas, que

    dependem das caractersticas climticas (intemperismo) e ambientais, do pH do

    solo, bem como da presena de impurezas, presena de metais ativos e reativos,

    entre outros fatores, na fase de suas formaes. (HURLBUT,1970; LEMOS, 1990).

    O processo de intemperismo resulta das variaes atmosfricas

    dependentes do clima, favorece a degradao das rochas que possuem silicato em

    sua composio, que esto instveis no ambiente, pois a sua estrutura disposta em

    lminas ajuda na formao de microfraturas na sua estrutura. A medida que a gua

    vai infiltrando-se, favorece a degradao das estruturas, com novos rearranjos

    estruturais formados pela infiltrao da gua, originam-se as argilas. (MEDEIROS,

    2013).

    Existem relatos constatando que a aplicao da argila responde

    positivamente no alvio e tratamento em casos de contuses, esforo fsico

    excessivo, m postura, patologias degenerativas, processos inflamatrios,

    desintoxicao, tratamento de ferimentos, leses superficiais, revitalizao do corpo,

    processos drmicos e digestivos, distrbio circulatrio e linftico, desequilbrios

    gnito-urinrios e respiratrios, quadros de estresse, cardiopatias, patologias e

    leses ou traumas musculares (MEDEIROS, 2013). Para Vila Y Campanya (2000),

    as aes teraputicas da argila so: antissptica, analgsica, desintoxicante,

    mineralizante, equilibradora trmica e energtica, antiinflamatria, bactericida e

    cicatrizante. Geoterapia, lamaterapia, argiloterapia, terapia do barro, hidrigeoterapia,

  • 4

    so nomes designados nas prticas que utilizam argila para fins medicinais.

    (MEDEIROS, 2013).

    O que est sendo proposto nesse artigo a ampliao das reas de

    conhecimento referentes s aplicaes das diversas cores de argila, um tema pouco

    pesquisado, o que dificulta o uso da prtica de geoterapia pela populao e sua

    implantao no Sistema nico de Sade. Percebeu-se um limitado acervo disponvel

    ao pblico acadmico, aos profissionais e populao, referente ao uso da argila

    para fins medicinais, o que justifica o desenvolvimento deste estudo, desenvolvendo

    novos materiais sobre a geoterapia, fortalecendo seu uso de forma consciente e

    segura. Neste sentido, este artigo tem por objetivo conhecer as aplicabilidades das

    diferentes cores da argila na prtica de geoterapia.

    2 MTODO

    Este artigo trata-se de uma reviso integrativa, pois aponta lacunas do

    conhecimento que necessitam ser preenchidas com a incluso de estudos

    realizados, permitindo uma compreenso geral a respeito de uma rea de estudo

    especfica. (MENDES; SILVEIRA; GALVO, 2008).

    Os dados foram analisados sistematicamente, interpretados e

    sintetizados, e a concluso resultou dos inmeros estudos abordados. O propsito

    deste mtodo de reviso fazer com que se obtenha um entendimento profundo de

    um determinado tema baseando-se em estudos anteriores e para isso foram

    seguidos os padres metodolgicos adequados (MENDES; SILVEIRA; GALVO,

    2008). Alm disso, de acordo com a sua classificao tida como exploratria,

    tendo em vista que sua meta o aprimoramento de ideias, assim como proporcionar

    maior familiaridade com o tema. (GIL, 2002).

    Quanto abordagem, tem carter qualitativo, pois se prope a coleta de

    dados a partir de uma interao que o pesquisador tenha com o objeto estudado,

    com a anlise dos dados ocorrendo a partir da compreenso do pesquisador.

    (APPOLINRIO, 2006).

    Em relao ao mtodo de coleta dos dados, foram utilizados os acervos

    da biblioteca da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) da Universidade

    Federal de Santa Catarina (UFSC) e acervo particular. Tambm buscou-se

    fundamentaes em artigos cientficos sobre o tema pesquisado, assim como teses,

  • 5

    monografias, sites de busca (Google Acadmico), base de dados (Scielo e Bireme) e

    peridicos publicados em revistas eletrnicas. As palavras utilizadas na busca

    foram: argila, geoterapia, efeitos medicinais, refrao, estrutura cristalina, cores,

    fotnica, campos energticos e elementos qumicos; foram encontrados 58 estudos

    com essas palavras chaves, dos quais apenas 21 foram utilizados; encontrou-se

    bibliografias em portugus, ingls, espanhol e francs para a pesquisa que foi

    realizada no perodo entre os meses de agosto a outubro de 2013.

    A anlise das informaes compiladas nos diversos estudos foi realizada

    de forma descritiva o que possibilitou reunir o conhecimento produzido na literatura

    e, ao mesmo tempo, apresentar a interpretao dos autores presente no estudo.

    3 RESULTADOS E DISCUSSO

    Para melhor compreenso e organizao das informaes levantadas ao

    longo da pesquisa, optou-se por organizar esta seo em duas categorias: a)

    medicina da terra, cujo propsito discutir sobre o sistema de atuao fsico

    energtico e emocional da argila a partir dos diversos conceitos, onde se identificam

    as estruturas atmicas dos seus cristais, suas manifestaes energticas,

    composio qumica, ndice de refrao, estruturas cristalinas e aes energticas,

    mineralizantes e radioativas. b) Argilas medicinais e suas respectivas cores e

    propriedades medicinais, com o objetivo de apontar as particularidades teraputicas

    de cada cor de argila, pautadas nas informaes de estrutura qumica, na simbologia

    das cores das argilas e nas estruturas cristalinas de cada tonalidade.

    3.1 A MEDICINA DA TERRA - SISTEMA DE ATUAO FSICO, ENERGTICO E

    EMOCIONAL DA ARGILA.

    Toda a matria interage com outros corpos atravs de campos

    energticos. Cada ser humano vibra em harmonia com o somatrio das vibraes de

    todas as suas clulas e est sob a influncia de todo o universo, interagindo com o

    fsico, com as emoes e com os pensamentos. (CREA, 1992, traduo nossa).

    Os cristais minerais so estruturas atmicas ou moleculares que se

    repetem de forma peridica tridimensional, formadas atravs de processos

    geolgicos inorgnicos, eles [...] so a manifestao mais pura da energia e da luz

  • 6

    no plano fsico (DUNCAN, 1998, p.11). Estas estruturas e respectivas composies

    qumicas identificam cada mineral como nico. Ao formarem-se, nas condies

    naturais, os cristais minerais apresentam organizao interna com faces, arestas e

    vrtices que lhe oferecem as caractersticas especficas. (BLEICHER; SASAKI,

    2000; TEIXEIRA, 2000).

    Os elementos cristalinos existentes nos diversos tipos de argila

    manifestam-se energeticamente nas mais diversas formas, tais como

    piezeletricidade, luz, presso e calor, atingindo seu espectro nas frequncias das

    energias da conscincia - as identificadas no eletroencefalogramas. Essas energias

    interferem no corpo humano, alterando seus padres vibracionais, o que lhes

    confere propriedades especficas para utilizao nas diversas terapias. (ARRIETA,

    2006, traduo nossa; GERBER, 2003).

    A emisso de ondas energticas pode ser utilizada para restaurar o

    equilbrio vibracional humano atravs da ressonncia oscilatria com a frequncia

    das clulas. Estes estmulos agem sobre o sistema nervoso central e sobre as

    emoes (CREA, 1992, traduo nossa). Os elementos cristalinos emitem energia

    eletromagntica, harmonizando os padres eletroqumicos do ser humano. O

    contato desses minerais com a pele resulta em alteraes qumicas no metabolismo

    humano. (JOHARI, 1993, traduo nossa).

    As diferentes cores dos cristais dependem de vrios fatores, entre eles a

    composio qumica, o ndice de refrao da luz e a estrutura cristalina (ARRIETA,

    2006, traduo nossa).

    A luz constitui-se em ondas eletromagnticas que podem variar

    resultando nas mais diversas cores. O corpo humano est suscetvel a ser

    estimulado por essas frequncias de ondas (LARSEN, 2004). Ao aplicar-se uma cor

    em determinados pontos da pele, haver uma ressonncia de frequncias que

    estimular a produo de diversos hormnios. Ao receber este estmulo, o

    organismo poder retornar ao equilbrio energtico, restabelecendo as funes do

    rgo correspondente ao ponto estimulado. As clulas vivas emitem radiao de luz

    chamada de biofton, que possuem caractersticas bioeltricas prprias (MANDEL,

    1998; PREZ; GMEZ, 2001; PAGNAMENTA, 1998; YAMAMURA, 2001).

    Os cristais minerais tambm interagem com a luz, causando refrao e

    emitindo ftons (unidades qunticas de partculas de luz), que atuam sobre o tecido

    humano. A luz refratada tem sua frequncia de onda alterada, resultando nas mais

  • 7

    diversas cores, as quais possuem ao biofotnica (interferncia luminosa nas

    clulas dos seres vivos), restabelecendo o equilbrio energtico. Mandel (1998) cita

    a biofotnica como uma linguagem utilizada pelas clulas, regulando todas as

    funes do organismo (ARRIETA, 2006, traduo nossa; CAPRA, 2003; MANDEL,

    1998; PAGNAMENTA, 1998).

    A refrao da luz caracteriza cada elemento atravs de seus ndices de

    refrao (IR). A passagem da luz por densidades diferentes, como o ar e o cristal e

    novamente ar, altera sua velocidade e causa um desvio na sua trajetria, alterando

    sua frequncia vibracional. Dessa forma os diferentes tipos de argila e seus

    respectivos elementos atuam como veculos energticos de diferentes formas sobre

    o corpo humano, restabelecendo o equilbrio dinmico e, consequentemente, um

    funcionamento saudvel de todo o ser (CREA, 1992, traduo nossa; SCHUMANN,

    1995).

    O mecanismo de ao da luz, atravs de seu campo eletromagntico,

    atua em vrios processos fisiolgicos dos seres humanos. Essa interferncia baseia-

    se no fato de que as diferentes frequncias de luz produzem cores do espectro

    visvel e podem ser capaz de influenciar a estrutura interna da gua, o principal

    componente do organismo humano e, consequentemente, a ao sobre as clulas.

    (RADELJAK et al, 2008, traduo nossa).

    A estrutura cristalina presente em diversos materiais, como metais e

    minerais, a organizao geomtrica dos tomos na formao de unidades bsicas

    e repetitivas denominadas Clulas Unitrias - menor arranjo de tomos que pode

    representar um slido cristalino, sem alterar suas propriedades originais. Nos slidos

    cristalinos, as estruturas so ordenadas com simetria espacial definida. Dentre as

    principais estruturas cristalinas encontram-se as estruturas cbica de corpo centrado

    (CCC), cbica de face centrada (CFC), cbica, hexagonal compacta (HC),

    ortorrmbica e rombodrica. (HENKE, 2012; STARIOLO, 2009).

    Os diferentes tipos de minerais, como a argila, so identificados por suas

    propriedades fsicas, composio qumica e estrutural, conferindo-lhes atributos

    teraputicos especficos. (ARRIETA, 2006, traduo nossa).

    Conforme Amber (1992), as cores so empregadas para alterar ou manter

    as vibraes do corpo em uma frequncia que resulta em bem-estar, uma vez que

    os rgos possuem frequncias saudveis e adequadas ao seu correto

    funcionamento. A doena ocorre devido a alteraes dessas frequncias. Cada cor

  • 8

    possui sua prpria frequncia e comprimento de onda. Quando o objeto possui

    determinada cor, isso significa que ele absorveu todas as outras cores e est

    refletindo aquela que visvel. (AMBER, 1992).

    Os seres humanos percebem a luz com comprimentos de onda entre

    4.000 e 7.000 (Angstrons1), dividida em diversas faixas de cores refratadas

    separadamente pelos respectivos ndices de refrao. (AMBER, 1992).

    Considerando-se a teoria energtica, a argila utilizada para revitalizar o

    organismo atravs das energias provenientes dos raios solares, telrico-magntica e

    intrnseca, fazendo com que haja equilbrio osmtico e trmico e quando priva os

    germes de oxignio, tem ao antimicrobiana. Observa-se, ainda, que a argila reduz

    a ao da radioatividade. (MEDEIROS, 2007; NEVES, 2010).

    A teoria mineralizante destaca-se pela concentrao e variedade de

    elementos minerais na argila, consequncia da regio geogrfica de origem, o que

    define sua propriedade intrnseca. (PEDRASSANI, 2008).

    Sobre a teoria radioativa, cita-se o efeito que se d ao expor a argila ao

    sol com a inteno de manter a argila ativa. Quando solarizada, ela preserva suas

    propriedades energticas, mineralizantes e revitalizantes. A radioatividade a ao

    de desintegrao de certos ncleos atmicos. As ligaes inicas dos minerais da

    argila vo se enfraquecendo com a presena da gua, tornando-se instveis,

    sujeitos agitao, presso e temperatura. (BOMTEMPO, 2000; JAVIER, 1995).

    Em funo dessas diversas propriedades - ndice de refrao, biofotnica, estrutura

    cristalina e frequncias das cores os efeitos medicinais da argila so eficazes e

    diversificados. Mesmo no havendo troca de elementos qumicos entre a argila e a

    pele, estas propriedades permitem estmulos dos respectivos elementos j

    disponveis no corpo humano, ativando-os ou estimulando-os em trocas inicas,

    favorecendo o equilbrio energtico e consequente homeostase. (BOMTEMPO,

    2000; DEXTREIT; 1997; JAVIER, 1995).

    3.2 ARGILAS MEDICINAIS, SUAS CORES E PROPRIEDADES MEDICINAIS

    Considerando todas as questes abordadas anteriormente, propem-se

    destacar os estudos sobre a simbologia, efeitos teraputicos das cores, bem como

    1 Unidade de comprimento de onda do infravermelho ao ultravioleta e acima.

  • 9

    descries teraputicas do uso medicinal das argilas, e as descobertas recentes que

    abordam o assunto.

    Objetivou-se com este tpico, instigar reflexes sobre atuao profissional

    que utiliza os aspectos multidimensionais do ser humano, a partir de consideraes

    dos diversos contextos e estmulos teraputicos que a argila pode proporcionar.

    De acordo com Medeiros (2013), os efeitos de geoterapia podem ser

    muito mais complexos e valorizados no seu mbito teraputico, quando o foco for a

    integralidade do processo de cada indivduo. A argila tem a propriedade de

    influenciar o processo bioenergtico do indivduo em funo de suas estruturas

    cristalogrficas, dos efeitos dos elementos do mineral, da simbologia das cores, dos

    significados e da sua influncia.

    Diante deste contexto, destacam-se as diversas cores de argilas e seus

    respectivos benefcios teraputicos.

    3.2.1 Vermelho

    3. 2.1.1 A simbologia da cor vermelha

    Chevalier e Gheerbrant (1998) observam a cor de uma forma simblica.

    Para eles o vermelho uma cor universalmente considerada como um smbolo

    fundamental do princpio de vida, com sua fora, seu poder e seu brilho, cor de fogo

    e de sangue.

    Entre os celtas da Irlanda era comum dizer-se que uma menina ou um

    menino era vermelho, como sinnimo de beleza. Nas tradies irlandesas, o

    vermelho uma cor guerreira. Os bambaros dizem que a cor vermelha faz pensar no

    calor, no fogo, no sangue, no cadver, na irritao, na dificuldade, no Rei, naquilo

    que no se pode tocar, no inacessvel. No extremo oriente, o vermelho tambm

    evoca de maneira geral, o calor, a intensidade, a ao, a paixo, a cor do sangue,

    da vida, da beleza e da riqueza, a cor da unio e da imortalidade. O vermelho a

    cor da alma, da libido e do corao. a cor da cincia, do conhecimento esotrico,

    interdito aos no iniciados, que os sbios dissimulam sob seu manto. (CHEVALIER;

    GHEERBRANT, 1998).

    3. 2.1.2 A cromoterapia do vermelho

  • 10

    O vermelho, para a cromoterapia, a cor do elemento fogo, do impulso,

    do que segue seu prprio caminho, nos proporciona coragem para a realizao do

    movimento, a vibrao da fora de vontade, a acelerao, desperta a ao,

    portanto ajuda a romper padres de rigidez. O vermelho corresponde principalmente

    aos rgos genitais e reprodutivos, por representar essa sexualidade e a paixo.

    (BONDS, 1999).

    Esta cor importante para todos os seres vivos, sem ela o frio paralisa

    tudo, sem o calor seria impossvel qualquer movimento ou atividade, ela estimula o

    crescimento. a primeira cor do arco-ris, a cor que nos d razes. O calor dos

    raios vermelhos vitaliza e energiza o corpo fsico. (BONDS, 1999).

    O vermelho estimula os msculos e as articulaes enrijecidas, a corrente

    sangunea, o fluido da medula espinhal, o sistema nervoso simptico, atravs do seu

    movimento, e auxilia na liberao das congestes mucosas. (AMBER, 1992;

    CORVO; BONDS, 1997; PAGNAMENTA,1998).

    A cor vermelha deve ser evitada em condies de inflamao, febre,

    hipertenso, em pessoas com irritabilidade, pois esta cor trar um aumento do

    movimento e do calor. Se o vermelho for utilizado com muita frequncia pode levar

    os esgotamento da energia vital. (AMBER, 1992).

    3. 2.1.3 Os componentes qumicos da argila vermelha e sua formao cristalina.

    A argila vermelha, alm de ter sua cor como uma forma de cura atravs

    da sua vibrao, tambm possui elementos minerais auxiliando para que isso

    acontea. Os principais elementos presentes na argila vermelha, com suas

    respectivas estruturas cristalinas, so: xido de magnsio (MgO) HC; sdio (Na)

    CCC; xido de ferro (Fe2O3) CCC; xido de cobre (CuO) CFC; xido de potssio

    (K2O) CCC; ferro (Fe) CCC; cobre (Cu) CFC e cromo (Cr) CCC. (HENKE,

    2012; GOPINATH et al., 2003; SAMPAIO, 2008; STARIOLO, 2009).

    Em razo de suas caractersticas, sugere-se uma associao comparativa

    com o cobre, de cor avermelhada, com sistema cristalino isomtrico ou cbico,

  • 11

    encontrado em reas de oxidao, associados a lavas baslticas, em reao de

    solues hidrotermais. O cobre est associado aos primeiro e segundo chakras2,

    alm das glndulas suprarrenais, portanto relacionado funo de sobrevivncia

    fsica, estabilidade e distribuio de energia. (ARRIETA, 2006).

    O magnsio um elemento qumico presente na argila vermelha, e no ser

    humano principalmente nos ossos, participa tambm do mecanismo de contrao

    muscular e indispensvel para a ao de muitas enzimas, auxilia na tendinite, na

    artrite e na artrose. O sdio importante na manuteno do equilbrio hidrossalino

    do organismo, atua na transmisso dos impulsos nervosos e no transporte dos

    metabolitos. O ferro por sua vez um constituinte da hemoglobina e da mioglobina

    (molcula que fixa e transporta o oxignio no sangue e nos tecidos) e de complexos

    enzimticos, necessrio para a gerao de energia celular e para a integridade do

    sistema imunolgico. O cobre utilizado terapeuticamente para sintomas no sistema

    urogenital e para amenizar inflamaes e edemas, e fortalece o sistema

    imunolgico. (DUNCAN, 1998; LILLY, 1999). O potssio regula a homeostase dos

    fluidos corpreos, atua nas contraes musculares e na transmisso de impulsos

    nervosos. O elemento cromo importante para o metabolismo dos acares. (VILA

    Y CAMPANYA, 2000; BRASIL, 2013).

    3. 2.1.4 Ao medicinal da argila vermelha.

    Segundo Huard (2007), a argila vermelha, por ser de forte poder de

    penetrao, pode estimular muito a circulao sangunea e os msculos. a argila

    usada para ajudar na supurao de ferimentos, tosse crnica, ajudando no

    movimento dos fluidos locais. bastante estimulante, ativa as pessoas preguiosas

    e acelera o metabolismo.

    Em leses como ppula, bolha, pstulas ou descamao por causa de

    desintoxicao indicada a utilizao da argila vermelha, para estimular o efeito de

    drenagem e oxigenao da pele. Por estimular a drenagem, utilizada na esttica

    facial em mscaras de rejuvenescimento. Suaviza as linhas de expresses e

    aumenta brilho da pele. Na esttica corporal, utilizada na drenagem linftica

    2 Centros energticos do corpo que interagem com meio, atravs de frequncias especficas, agindo

    sobre os estados de conscincia. (GERBER, 1997).

  • 12

    reduzindo medidas, por estimular o movimento dos fluidos ajudando na drenagem

    (MEDEIROS, 2013; HUARD, 2007).

    3.2.2 Amarelo

    3. 2.2.1 O simbolismo da cor amarela

    Segundo Chevalier e Gheerbrant (1998), o amarelo tem como simbolismo

    a intensidade, muitas vezes a violncia. Ele o veculo da juventude, do vigor. a

    cor dos deuses, como Zoroastro, que significa astro de ouro brilhante, liberal, astro

    vivo.

    A Luz de Ouro se torna, por vezes, um caminho de comunicao nos dois

    sentidos, um mediador entre os homens e os deuses. O amarelo a cor da terra

    frtil. Sendo de essncia divina, o amarelo-ouro se torna na terra, o atributo do poder

    dos prncipes, reis, imperadores, para proclamar a origem divina. O amarelo a cor

    da eternidade, como o ouro o metal da eternidade. (CHEVALIER; GHEERBRANT,

    1998).

    3. 2.2.2 A cromoterapia do amarelo

    Para a cromoterapia, Amber (1992) cita que o amarelo uma cor que,

    quando focalizada na regio intestinal, tende a auxiliar na digesto de algum

    alimento que no est sendo bem digerido, ou alguma emoo mal resolvida. O

    chakra do plexo solar quem absorve os nutrientes e as emoes. O amarelo ajuda

    na remoo de toxinas, auxiliando na eliminao da priso de ventre e constipao,

    que representa um apego ao passado. uma vibrao favorvel para a eliminao

    de resduos, ajuda a purificar a circulao sangunea, ativando o sistema linftico

    para que faa essa eliminao, auxiliando na diminuio de celulite, nos edemas, e

    congestes catarrais. o grande controlador de peso corpreo (CORVO; BONDS,

    1997).

    O amarelo possui uma ligao com a agilidade mental, ajudando a

    absorver as informaes com rapidez, conferindo clareza e preciso no raciocnio.

    Controla o intelecto, conhecido como o raio da sabedoria mental, da autovalorizao

    (BONDS, 1999; CORVO; BONDS, 1997; PAGNAMENTA, 1998). uma cor otimista,

  • 13

    trs a confiana, segurana, autoestima, concentrao, ateno e informao, sendo

    o grande comunicador. (BONDS, 1999).

    No indicado o uso do amarelo em casos de delrios, diarreia, febre,

    inflamaes agudas, nevralgias e palpitaes do corao. (AMBER, 1992).

    3. 2.2.3 Os componentes qumicos da argila amarela e sua formao cristalina.

    Destacam-se os seguintes elementos presentes nesta argila, com suas

    respectivas estruturas cristalinas: clcio (Ca++) CFC; cobre (Cu) CFC; mangans

    (Mn) cbica; ferro (Fe) CCC; magnsio (Mg) HC e potssio (K) CCC.

    (HENKE, 2012; GOPINATH et al. , 2003; SAMPAIO, 2008; STARIOLO, 2009).

    Identificando-se uma associao comparativa com as gemas, cita-se a

    opala, cuja composio qumica apresenta xido de silcio hidratado.

    Esta gema est associada aos segundo e terceiro chakras, favorecendo a

    concentrao mental e criatividade. A opala eleva a autoconfiana e atua sobre os

    sistemas endcrino e circulatrio, favorecendo o equilbrio emocional. (ARRIETA,

    2006; LILLY, 1999; SULLIVAN, 1987).

    O clcio est presente na argila amarela, e no organismo humano ele

    necessrio para o fortalecimento dos ossos e dentes, est empregado nos

    mecanismos de contrao e relaxamento muscular, na coagulao do sangue, na

    regulagem da permeabilidade celular e na transmisso de impulsos nervosos. O

    mangans ajuda a promover o crescimento, o desenvolvimento e as funes

    celulares, um elemento integrante dos ossos e cartilagens e um fator essencial nas

    reaes enzimticas que envolvem os metabolismos proteico, lipdico e glicdico. O

    cobre, ferro, magnsio e potssio possuem ao na fisiologia, descrita na argila

    vermelha. (VILA Y CAMPANYA, 2000).

    3. 2.2.4 Ao medicinal da argila amarela.

    Existem indicaes da argila amarela como remineralizante, preventiva do

    envelhecimento precoce, com um efeito iluminador pra pele. Nutre, hidrata, tonifica,

    sendo tima eliminadora de resduos impuros. Indicada para peles ps-vero, com a

    finalidade de dar um efeito tnico, revitalizante e harmnico. Tambm auxilia na

    remoo de manchas por exposio excessiva ao sol. (PERIDICO DE

  • 14

    DOCUMENTAO PROFISSIONAL EM ESTTICA, 2004).

    A argila amarela proporciona alvio de dores articulares e a recuperao

    de leses que foram provocadas por pancadas ou entorses, uma vez que aumenta a

    circulao local, oxigenando a regio e auxiliando no retorno venoso. Indicada

    tambm em processos tendinosos e articulares (VILA Y CAMPANYA, 2000;

    MEDEIROS 2013; WERNER, 2013). Reduz a ansiedade, irritao, nervosismo e a

    preocupao excessiva. Estimula a iniciativa, o nimo, criatividade e o entusiasmo.

    Auxilia o equilbrio do estado mental, oferece confiana, estimula o poder pessoal,

    resgata o verdadeiro eu, possibilitando centramento em si e fora interior; nutre o

    corpo e o esprito, acalma a mente e estimula a energia vital. (MEDEIROS, 2013).

    3.2.3 Verde

    3. 2.3.1 O simbolismo da cor verde

    O verde est situado entre o azul e o amarelo, o resultado de suas

    interferncias cromticas. Chevalier e Gheerbrant (1998) retratam que o verde o

    mediador entre o calor e o frio, o alto e o baixo. uma cor tranquilizadora,

    refrescante, envolvente, tonificante e humana.

    a cor da esperana, da longevidade, da imortalidade, universalmente

    simbolizada pelos ramos verdes. O desencadear da vida parte do vermelho e o

    desabrochar, do verde. Nela identifica-se a complementao dos sexos, a cor

    feminina. No pensamento chins o yin e o yang3, o yang o masculino, impulsivo,

    centrfugo e vermelho, o yin, feminino, reflexivo, centrpeto e verde, o equilbrio de

    um e outro todo segredo do equilbrio entre o homem e a natureza. a cor mais

    calma que existe, uma cor sem alegria, sem tristeza, sem paixo, que nada exige.

    (CHEVALIER; GHEERBRANT, 1998).

    3. 2.3.2 A cromoterapia do verde

    Para a cromoterapia considerada uma cor neutra, equilibradora e

    harmnica. Sua vibrao estrutura centraliza e estabiliza as funes, levando raiz

    3 Yin e Yang so foras opostas e complementares constituindo-se na dialtica csmico-telrica que influenciam

    diretamente o ser humano como ser bipolar sujeito s foras do cosmos e da terra. (PREZ, 2010).

  • 15

    causadora do problema uma cor que ajuda a aliviar as emoes negativas, o

    estresse mental, traz clareza mental, julgamentos corretos, com capacidade de

    pesar as coisas e eliminar as desnecessrias. a cor benfica para pessoas

    esgotadas, auxiliando em casos de insnia, irritao, dores de cabea, direciona na

    tomada de decises. O verde a cor para crianas com hiperatividade, por trazer

    um efeito calmante. (BONDS, 1999; CORVO; BONDS, 1997; PAGNAMENTA, 1998).

    Verde a cor formada com vibrao esclarecedora do amarelo, e pela

    sabedoria do azul. Tambm desintoxicante, controladora da presso sangunea, e

    dos problemas hepticos. uma cor utilizada para pessoas indecisas, pois traz o

    centramento, favorecendo a melhor opo possvel. (CORVO; BONDS, 1997).

    3. 2.3.3 Os componentes qumicos da argila verde e sua formao cristalina.

    Destacam-se os seguintes elementos presentes na argila verde, com

    suas respectivas e estruturas cristalinas: xido de sdio (Na2O) - CCC; zinco (Zn)

    HC; monxido de potssio (K2O) CCC; xido de alumnio (Al2O3) CFC; magnsio

    (Mg) HC; mangans (Mn) cbica; cobre (Cu) CFC; alumnio (Al) CFC; silcio

    (Si) Cbica; molibdnio (Mo) - CCC; xido de titnio (TiO2) HC; ltio (Li++)

    CCC; sdio (Na+) CCC e potssio (K+) CCC. (HENKE, 2012; GOPINATH et al. ,

    2003; SAMPAIO, 2008; STARIOLO, 2009).

    Estabelecendo associao comparativa com as gemas, cita-se a

    Amazonita, de cor verde, cuja composio qumica apresenta silicato de alumnio e

    potssio. Encontrada em depsitos magmticos, possui sistema cristalino prismtico,

    triclnico. (ARRIETA, 2006; DUNCAN, 1998; SCHUMANN, 1995).

    A Amazonita est associada ao quarto chakra. utilizada

    terapeuticamente para estimular a expresso pessoal e criativa, acalmando o

    estresse e o sistema nervos. Esta gema auxilia a definir o centro de juzo de valor

    em equilbrio ao educar a mente consciente em utilizar o bom senso. utilizada

    como descongestionante peitoral e relaxante muscular, pois acalma tenses e reduz

    presso arterial. (RANDAZZO, 1998; DUNCAN, 1998).

    O zinco est presente na argila verde e em todos os tecidos corpreos,

    em particular nos ossos, msculos e pele; protege o fgado de danos qumicos, um

    elemento necessrio para integridade do sistema imunolgico e auxilia na regulao

    do crescimento. O alumnio no muito utilizado para tratamentos de sade. O

  • 16

    silcio encontrado principalmente nos tecidos conjuntivos, como aorta, traqueias,

    tendes e pele, alm do preenchimento dos rgos, ele promove a biossntese de

    colgeno e a formao e calcificao dos tecidos sseos. O fsforo essencial para

    uma boa estrutura ssea e produo de energia, participando de quase todas as

    reaes qumicas que ocorrem no organismo. O selnio importante na preveno

    de algumas doenas cardiovasculares e neoplasias, evita oxidao por radicais

    livres, retardando o processo degenerativo de envelhecimento. Os elementos sdio,

    potssio, ferro, magnsio, cobre, tm sua ao fisiolgica descrita na argila

    vermelha, e os elementos clcio e mangans, tm sua fisiologia citada na argila

    amarela. (BRASIL, 2013).

    3. 2.3.4 Ao medicinal da argila verde

    A argila verde destaca-se como a mais comum em utilizao clnica, por

    ser considerada uma argila de cor neutra. indicada para expectorar secrees

    (respiratrias), tratar quadros de distrbios respiratrios, inflamao nas articulaes

    e para lceras. Seu efeito equilibrador, favorecendo a sensao de contentamento

    e tranquilidade. Possui ainda, efeito sedativo, calmante e relaxante. (MULLER,1998;

    DEXTREIT, 1997).

    Esta argila utilizada em casos de dores articulares por processos

    inflamatrios crnicos, dores cervicais, lombares, casos de bursite, tendinite, dor por

    esforos repetitivos dos artelhos e punhos, na diminuio dos inchaos e melhora do

    movimento dos membros, auxilia ainda, com um efeito equilibrador, harmonizando a

    energia da regio em desequilbrio. Ela promove a eliminao de toxinas, fazendo

    com que melhore a circulao sangunea, e descongestione a circulao linftica.

    muito utilizada na massagem desintoxicante, para manter o equilbrio no sistema. A

    argila verde provoca um efeito adstringente (controlador da oleosidade), um

    esfoliante suave, tem uma ao emoliente e indicada para tratamentos de pele

    acneica. (PERETTO, 1999; MEDEIROS, 20O7; CLAUDINO, 2010; VILA Y

    CAMPANYA, 2000; HAUCK, 2011; PERIDICO DE DOCUMENTAO

    PROFISSIONAL EM ESTTICA, 2004).

    3.2.4 Branco

  • 17

    3. 2.4.1 O simbolismo da cor branca

    Segundo Chevalier; Gheerbrant (1998), o branco assim como o negro,

    pode situar-se nas duas extremidades da gama cromtica, absoluto e no tendo

    outras variaes, a no ser aquelas que vo do fosco ao brilhante, significa ora

    ausncia, ora a soma das cores, apesar de fisicamente conter todas as cores.

    Assim, coloca-se s vezes no incio e, outras vezes no fim, tem um valor ideal.

    O branco muitas vezes considerado como uma no-cor, seria o smbolo

    de um mundo onde esto todas as cores, produzindo sobre a alma, o mesmo efeito

    do silncio absoluto, pois transborda de possibilidades vivas. O branco a cor da

    pureza, tambm considerada uma cor neutra, passiva, mostrando apenas que nada

    foi realizado ainda e este justamente o sentido de origem da brancura virginal.

    (CHEVALIER; GHEERBRANT, 1998).

    Bonds (1999) relata que a cor branca contm todas as cores do espectro

    em quantidade equilibrada, sendo a combinao de todas as cores e onde elas

    podem se manisfestar, sua qualidade fundamental a igualdade. Para a mitologia, o

    branco o smbolo da unidade, o smbolo do salvador espiritual, ajudando a

    passar momentos de tenso e desgaste, tornando-se expansivo e criativo, a

    inteireza, contudo nada carrega, ele abre possibilidades. Por estar mais prximo da

    luminosidade do que qualquer outra cor, ele esclarece o que estava obscuro. Invoca

    a tranquilidade e considerado o smbolo da paz e pode ser usado como tnico

    para todas as cores. (BONDS, 1999).

    3. 2.4.2 Os componentes qumicos da argila branca e sua formao cristalina.

    Destacam-se os seguintes componentes presentes na argila branca, com

    suas respectivas estruturas cristalinas: alumnio (Al) - CFC; xido de magnsio

    (MgO) HC; xido de clcio (CaO) CFC; enxofre (S) ortorrmbica; ferro (Fe)

    CCC; boro (B) rombodrica; potssio (K) CCC; clcio (Ca++) CFC; silcio (Si)

    cbica; e xido de enxofre (SO3) ortorrmbica. As diversas funes fisiolgicas

    desses elementos foram citadas anteriormente nas argilas verde, vermelha e

    amarela. (HENKE, 2012; GOPINATH et al. , 2003; SAMPAIO, 2008; STARIOLO,

    2009).

  • 18

    Em uma associao simblica e comparativa com as gemas, cita-se a

    pedra-da-lua, de cor branca, cuja composio qumica apresenta silicato de

    alumnio e potssio. Ela est associada ao quarto chakra e indicada para

    problemas estomacais e intestinais, lceras, dor de cabea, febre, tosse, sede,

    sensao de ardor, hipertenso, insnia, intoxicaes e tambm auxilia no sistema

    digestivo. A pedra-da-lua reduz a tenso, o estresse, a ansiedade. (LILLY, 1999;

    SCHUMANN, 1995).

    3. 2.4.3 Ao medicinal da argila branca.

    A argila branca considerada uma argila suave, utilizada com outros tipos

    de argila para amenizar seus efeitos, provocando mais suavidade na intensidade

    energtica. a mais utilizada para as sinergias, reduzindo a intensidade dos efeitos

    teraputicos das outras argilas, tanto em funo da sua plasticidade, quanto pela

    ao de estmulo vibracional na pele. (HAUCK, 2011; MEDEIROS 2013).

    Na constituio qumica encontra-se o xido de silcio, que tem uma

    funo importante no estmulo da pele para a produo de colgeno e elastina,

    dando assim uma caracterstica mais resistente e um aspecto harmnico pele. A

    argila branca tem efeito depurativo, higienizante, descongestionante, tensor suave e

    revitalizante. Auxilia no aporte sanguneo e oxigena e nutre a pele. (PERETTO,

    1999; TUROVELSKY, 2005).

    A argila branca tambm promove efeitos de suavizar rugas, linhas de

    expresso e manchas causadas pela exposio excessiva ao sol. a mais indicada

    para esfoliao facial, por ter seus grnulos arredondados e no irregulares e

    rombosos como os grnulos das argilas coloridas. (MEDEIROS, 2013; HAUCK,

    2011; CLAUDINO, 2010).

    3.2.5 Rosa

    3. 2.5.1 O simbolismo da cor rosa

    Segundo Chevalier; Gheerbrant (1998), a rosa e sua cor eram smbolos

    do primeiro grau de regenerao e de iniciao aos mistrios. Encontram-se dois

    elementos componentes da cor rosa, o vermelho e o branco, com seu valor

  • 19

    simblico tradicional, em todos os planos, do profano ao sagrado, na diferena entre

    as noes de paixo e de pureza, e entre as de amor transcendente e de sabedoria

    divina.

    O rosa prepara caminho para todos os tratamentos, relaxa o corpo fsico,

    alm de nos preparar para reagir. Rosa tem uma beleza que cura, que expande e

    vai alm do fsico. cor do apoio, quando se trado ou decepcionado. Traz a

    promessa de preenchimento. (BONDS, 1999).

    3. 2.5.2 Os componentes qumicos da argila rosa e sua formao cristalina.

    Os componentes presentes na argila rosa, com suas respectivas

    estruturas cristalinas, so: xido ferroso III (Fe2O3) - CCC; sdio (Na) CCC e xido

    de cobre (Cu2O) CFC. Seus efeitos na fisiologia humana j foram descritos

    anteriormente na argila vermelha. (HENKE, 2012; GOPINATH et al. , 2003;

    STARIOLO, 2009).

    Estabelecendo-se uma associao comparativa com as gemas, cita-se o

    quartzo rosa, cuja composio qumica apresenta xido de silcio (DUNCAN, 1998).

    Esta gema est associada ao quarto chakra, ao amor incondicional,

    auxiliando nas questes de autoestima. Contribui para fortalecer: o sistema

    circulatrio, sistema cardiovascular, rins, fgado, ovrios, testculos e toda a regio

    sexual. Tambm pode ser utilizado para tratar problemas menstruais, bem como

    doenas pulmonares. (DUNCAN, 1998; JOHNSON, 2001; KIRCHER, 2006).

    3. 2.5.3 Ao medicinal da argila rosa.

    A argila rosa uma mistura, da branca com a vermelha. Tem

    propriedades de tonificar a pele, promovendo elasticidade, reala o brilho da pele e a

    maciez, alm de emoliente, relaxante e antioxidante. (MEDEIROS, 2013).

    Possui vibraes suaves, despertando a autoconfiana, harmonizando

    conflitos entre razo e emoo, autovalorizao, trazendo conforto, coragem, foco,

    desapego, alm de harmonizar sentimentos e emoes. (HUARD, 2007).

    Indicada para abrir o corao, transcende o egocentrismo e requer um

    bom direcionamento do profissional para com o indivduo. (MEDEIROS, 2013; VILA

    Y CAMPANYA, 2000).

  • 20

    3.2.6 Cinza

    3. 2.6.1 O simbolismo da cor cinza

    Chevalier e Gheerbrant (1998) apresentam como simbolismo da cor cinza,

    a igualdade do branco e do preto. Na simbologia crist designa a ressurreio dos

    mortos. Os hebreus se cobriam de cinza para exprimir uma intensa dor. Atualmente

    uma cor de luto aliviado. A grisalha d a impresso de tristeza, de melancolia, de

    enfado.

    O cinza a cor ponte entre o preto e o branco, o estgio de toda

    transio terrena, o simbolismo da fmea e do macho, parece sempre estar

    dividido em dois. A inocncia e a ignorncia se encontram no cinza, por isso denota

    vulnerabilidade. a cor que sente que no pertence a lugar nenhum, que luta por

    estabilidade harmnica, firme como uma rocha. Controla exploses emocionais,

    mantendo-as nos seus lugares certos. a cor que consegue estabilizar o

    perturbado, recuperar a sanidade, ela empresta fora para a pessoa que se sente

    interiormente fraca e vulnervel, a encarar e comear a modificar uma situao

    desesperadora. (BONDS, 1999).

    3. 2.6.2 Os componentes qumicos da argila cinza e sua formao cristalina

    Destacam-se os seguintes elementos presentes na argila cinza, com suas

    respectivas estruturas cristalinas: slica (Si) cbica e xido de zinco (ZnO) HC.

    As aes sobre a fisiologia humana desses elementos foram citadas no item da

    argila verde. (HENZE, 2012; GOPINATH et al. , 2003; STARIOLO, 2009).

    Para uma associao comparativa com as gemas, cita-se o quartzo fum,

    cuja composio qumica apresenta principalmente o xido de silcio. (DUNCAN,

    1998; SHUMANN, 2006).

    O quartzo fum utilizado para aumentar a fertilidade e equilibrar a

    energia sexual, os tecidos musculares, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso

    (SULLIVAN, 1987). Tambm utilizado contra a depresso e fadiga, estabilizando

    as emoes e reduzindo o estresse (DUNCAN 1998). Relacionado ao primeiro

  • 21

    chakra, o quartzo fum tambm utilizado para o tratamento dos rins e pncreas.

    (ZAHCK, 1999).

    3. 2.6.3 Ao medicinal da argila cinza

    A argila cinza utilizada para controlar a seborreia, em tratamentos

    capilares, tem efeito descongestionante e ajuda na reconstituio da pele (HUARD,

    2007). Auxilia no combate de radicais livres e em artrite, no funcionamento do

    pncreas, tireoide, e em disfunes do sistema reprodutor masculino e feminino.

    (MEDEIROS, 2013; VILA Y CAMPANYA, 2000).

    3.2.7 Preto

    3. 2.7.1 O simbolismo da cor preta

    Chevalier e Gheerbrant (1998) informam que o preto uma cor oposta ao

    branco, mas como o branco, pode situar-se nas duas extremidades da gama

    cromtica, enquanto limite tanto das cores quentes, quanto das cores frias. Ora

    ausncia, ora soma das cores, sua negao, ou sua sntese. Simbolicamente,

    com mais frequncia compreendido sob seu aspecto frio, negativo, cor oposta a

    todas as cores, associada s trevas primordiais.

    O preto uma cor sem esperana, a perda definitiva, a queda sem

    retorno ao nada. Cor da condenao, o preto torna-se tambm a cor da renncia

    vaidade deste mundo. (CHEVALIER; GHEERBRANT, 1998).

    No Extremo Oriente, a dualidade do negro e do branco de um modo

    geral, a da sombra e da luz, do dia e da noite, do conhecimento e da ignorncia, do

    yin e do yang, da Terra e do Cu. No pensamento hindu, a cor das tendncias

    Tamas4 (descendente ou dispersiva) e Sattva5 (ascendente ou coesiva), em geral o

    branco a cor do sacerdcio; a cor da substncia universal Prakriti6, e da prima

    4 Tamas a matria em forma densa, incapaz de mudar sua figura devido inrcia. O ponto mximo

    da densificao. (DANGELO; CRTES, 2010) 5 Sattva representa a matria em seu equilbrio perfeito. A onipresena divina na matria.

    (DANGELO; CRTES, 2010). 6 Prakriti a matria propriamente dita, que se modifica constantemente no universo. (DANGELO;

    CRTES, 2010).

  • 22

    matria, da indiferenciao primordial, do caos original, das guas inferiores, do

    norte, da morte. (CHEVALIER; GHEERBRANT, 1998).

    Essa cor tem capacidade visionria, a viso do que est oculto. O preto

    est ligado a pensamentos e ideais mais elevados, pode ser limitado e limitador. A

    vibrao preta indica que algo est adormecido ou enterrado, que o fim, mas

    dele que tudo recomea. Est ligado ao mistrio, a cor que detm o poder do

    julgamento. Ele nos confronta com a morte pessoal, sendo esta a porta para a

    libertao. (BONDS, 1999).

    3. 2.7.2 Os componentes qumicos da argila preta e sua formao cristalina.

    Os principais componentes desta argila, com suas respectivas estruturas

    cristalinas, so: alumnio (Al) CFC; titnio (Ti) HC, magnsio (Mg) HC; zinco

    (Zi) HC; ferro (Fe) CCC e enxofre (S) ortorrmbica. (HENKE, 2012; GOPINATH

    et al. , 2003; SAMPAIO, 2008; STARIOLO, 2009).

    Em uma associao comparativa, cita-se a obsidiana negra, cuja

    composio qumica apresenta principalmente xido de silcio. Esta gema atua

    sobre o psiquismo, proporcionando conhecimento e assimilao, equilibrando as

    emoes, reduzindo a raiva, ressentimentos e medos. Relacionada ao chakra

    bsico, propicia o desapego. Ajuda a aliviar contuses, inflamaes e infeces.

    (ARRIETA, 2006; LILLY, 1999; SULLIVAN, 1987; ZAHCK, 1999).

    3. 2.7.3 Ao medicinal da argila preta.

    A argila preta tem uma textura aparentemente gordurosa, deve-se

    acrescentar gua aos poucos por diluir com facilidade. Possui efeitos adstringentes

    e ativa circulao sangunea. Seus efeitos so anti-inflamatrios,

    descongestionantes, cicatrizantes, antissptica (WERNER, 2013). uma argila difcil

    de ser removida, deve-se fazer a higienizao com algodo para evitar atritos.

    (MEDEIROS, 2013; VILA Y CAMPANYA, 2000).

    4 CONSIDERAES FINAIS

  • 23

    Este estudo trouxe maior aprofundamento sobre os sistemas de atuao

    da argila como um todo, estabelecendo uma relao das cores das argilas com as

    gemas e ampliando o espectro de possibilidades teraputicas. Aprofundou-se nas

    propriedades medicinais e indicao das variadas cores de argila, verificando-se o

    simbolismo de cada cor. Identificou-se uma relao direta do simbolismo das cores

    das argilas com a cromoterapia e tambm entre as gemas.

    Foram encontradas limitaes para a realizao deste estudo, devido a

    dificuldades para a coleta de dados, em razo da complexidade do assunto. No foi

    possvel incluir as argilas medicinais laranja e violeta, pois no foram encontradas

    informaes suficientes nos bancos de dados que viabilizassem suas incluses.

    Partindo desta iniciativa, futuramente poderiam ser realizadas novas pesquisas

    incluindo essas argilas medicinais.

    Constituiu-se em uma contribuio aos estudos desenvolvidos no curso

    de Naturologia Aplicada, por seu ineditismo, aumentando o conhecimento sobre as

    aplicaes das argilas, bem como a sua relao com as gemas. Para os

    profissionais que trabalham com terapias ou prticas com argila, contribuiu por ter

    ampliado o conhecimento sobre a aplicao das variadas cores de argila,

    aumentando assim sua possibilidade de uso.

    MEDICINAL CLAYS: POTENTIAL SYMBOLIC AND THERAPEUTIC PROPERTIES

    OF CLAYS IN ITS VARIOUS COLORS

    Abstract: This study has purpose enlarge knowledge related applications the varied

    integrative review: exploratory in relation to objective and qualitative feature

    preponderant. Was discussed in that study a system performance physical, energetic

    and emotional of clay. Identifies a atomic structures of crystals, its

    manifestations energetic, composition chemical. Refractive index, crystal structures,

    energy actions, mineralizing and radioactive medicinal clays and their respective

    colors and medicinal properties of each color, guided by information of chemical

    structure, the symbolism of the colors and the crystal structures of each tonality.

    Keywords: Medicinal clays. Color symbolism. Therapeutic indications of clays.

  • 24

    REFERNCIAS

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