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APRENDIZES DO EVANGELHO ANO 1. AULA 1 PARTE A 1 oespiritismodeverdade.blogspot.com.br

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APRENDIZES DO EVANGELHO ANO 1. AULA 1 PARTE A

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EVOLUCÃO DA RELIGIOSIDADE ATRAVÉS DOS TEMPOS

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etmologia

• RELIGIÃO LATIM Religare RELIGAR-SE COM DEUS

• ERRADO

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Conceito de religião

Religião etmologia = Do latim religio, que significa “louvor e reverência aos deuses”.

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É determinação de um padrão de manifestação de crença do individuo por meio de ritos exteriores pelos quais pretende alcançar seus objetivos espirituais e/ou materiais. Ex.: O Católico manifesta-se em sua religião participando do ritual da missa, fazendo suas orações, etc. O Budista participará dos rituais no monastério, fará suas meditações e orações. O Evangélico vai ao culto. O Islâmico vai à Mesquita, o Judeu à Sinagoga. Todos cumprem (ou pelo menos deveriam cumprir) os Ritos impostos por suas Religiões para agradarem a Deus e assim sucessivamente, cada qual realizando-se no aspecto espiritual de acordo com suas próprias necessidades.

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CONCEITO DE RELIGIOSIDADE

• A religiosidade é uma qualidade do indivíduo que é caracterizada pela disposição ou tendência do mesmo, para perseguir a sua própria Religião ou a integrar-se às coisas sagradas. Precisamos diferir o ser possuidor de religiosidade, do religioso, que é fruto do sistema religioso.

• A Religiosidade é um sentimento interior e inato a todos os seres humanos, da existência de uma Força/Inteligência Superior, ou seja, Deus. Todos nós temos em maior ou menor percepção este sentimento. Portanto existe a vontade natural de manifestar esta religiosidade. É esta manifestação da religiosidade, que difere de um para outro.

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O ESPIRITISMO É RELIGIÃO?

RE, Ano XI, Dezembro 1868, vol. 12

• "Porque, então declaramos, que o Espiritismo não é uma religião?

• Porque não há uma palavra para exprimir duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem.

• Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimonias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública.

• Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado.

• Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral.

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O QUE É O ESPIRITISMO? O que é o Espiritismo -, Prólogo, pág. 12, LAKE

• "O Espiritismo é, ao mesmo tempo, Ciência Experimental e Doutrina

Filosófica.

• Como ciência prática, tem a sua essência nas relações que se podem estabelecer com os espíritos.

• Como filosofia, compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações.

• Pode ser definido assim: • O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos

espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal."

• Pelo que podemos constatar, Allan Kardec, numa definição límpida de Espiritismo não faz qualquer menção a ser uma religião.

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"Discurso de Abertura", 2 /11/1868 RE.”

• "O espiritismo, não tendo nenhum dos caracteres duma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria ornar-se de um título sobre o valor do qual, inevitavelmente, seria desprezado; eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral".

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UM POUCO DE HISTÓRIA

• Xenófanes (570-460 a.C.) foi (GRÉCIA) um dos primeiros a formular uma análise crítica da religião, questionando a Divindade e o que dela se pode saber. Ele não afirma a inexistência dela, ao contrário, sugere que ela existe, mas é inalcançável pela mente humana. Para ele, o que os homens fazem nas suas religiões é nada mais do que projetar nos deuses suas vãs opiniões

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• Entre os romanos, historiadores apontaram a relação entre crença religiosa e alienação, sobretudo política. Políbio (séc II a.C.) afirmava que, sendo as massas populares instáveis, cheias de paixões e ira irracional, devem ser contidas pelo medo do invisível, pelo temor aos deuses que os líderes políticos conseguem engendrar. Tito Lívio (59-19 a.C.), ao comentar sobre o organizador da religião romana (Numa), afirma que este sabia que “a melhor maneira de controlar um povo ignorante e simples é enchê-lo de medo dos deuses”.

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Ludwig Feuerbach (1804-1872) • Ao analisar a religião cristã, trabalha com a

noção de que Deus seria o interior do homem projetado para o exterior. Nesse processo de projeção do homem em Deus reside, para Feuerbach, uma alienação fundamental, pois, embora a religião seja a relação do homem consigo mesmo, ela é experienciada como uma relação do homem com outra coisa, externa a ele. Sua essência torna-se outro ser.

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• O que é interessante notar é que, dentro do Novo Testamento, mais especificamente nas parábolas de

Jesus, vemos o movimento de trazer Deus (ou o Divino) para dentro das relações sociais (Sermão da Montanha, parábola do bom samaritano, etc). Aliás,

isso foi insistentemente colocado por Jesus, então não se pode dizer que é um erro da mensagem de

Jesus, mas com certeza dos seus seguidores apossaram da mensagem e a distorceram,

especialmente inculcar culpa, medo e inferioridade, e assim conseguir controlar os fiéis, herança essa que o

Cristianismo herdou do judaísmo e infelizmente o ‘ ESPIRITISMO APOSTOLICO ROMANO BRASILEIRO”

TAMBÉM PRATICA COMUMENTEMENTE.

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James George Frazer (1854-1941)

• Outra teoria evolucionista que ganhou grande influência na concepção científica da religião foi a de Frazer que acreditava em três estágios da evolução da humanidade: magia, religião e, finalmente, no topo, a ciência.

• Segundo ele, a magia está na raiz de todas as religiões, e permanece como resquício quando a religião passa a dominar: “a religião consta de dois elementos, um teórico e outro prático, a saber, uma crença em poderes mais altos que o homem e uma tentativa deste para propiciá-los ou aproveitá-los”. Vemos isso constatado na Umbanda, Candomblé e (quem diria) nas comunidades evangélicas mais populares, bastando ligar a TV pra ver a fogueira disso, a corrente de oração daquilo, o óleo sagrado daquilo outro, a rosa ungida e todos os talismãs e “poderes mágicos” (milagres) que Deus confere aos que estiverem naquele grupo. Infelizmente, também encontramos isso em muitos Centros “ditos espíritas” onde médiuns fazem seus unguentos místicos para curar as mazelas de seus seguidores.

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Emile Durkheim (1858-1917)

• No início do séc. XX, propõe uma nova compreensão da religião, definindo-a como “uma coisa eminentemente social”, produto – e,

mais importante, produtora – da sociedade. Como Feuerbach, Durkheim formula que os homens, ao adorarem os deuses, estão adorando a si mesmos. Entretanto, essa projeção-idealização se

dá em um contexto coletivo, social. Todavia, a religião não representa a sociedade como ela é (real, concreta), mas sim de um modo ideal. Isso pode ser mais ou menos vislumbrado no judaísmo e no islamismo, pois são religiões que não se atém a

uma geografia, nem mesmo a uma cultura regional, e sim a uma cultura religiosa (no caso do judaísmo ainda pesa o fator descendência “as formas materiais da sociedade e suas

necessidades imediatas e vitais”.

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• A categoria do sagrado, essência da religião, relaciona-se à noção de força, de poder especial: Acredita-se que ela (a religião) consiste em um sistema de ideias, exprimindo, mais ou menos

adequadamente, um sistema de coisas. Mas esta característica da religião não é a única nem a mais

importante. Antes de tudo, a religião supõe a ação de forças sui generis, que elevam o indivíduo acima dele

mesmo, que o transportam para um meio distinto daquele no qual transcorre sua existência profana, e

que o fazem viver uma vida muito diferente, mais elevada e mais intensa. O crente não é somente um homem que vê, que conhece coisas que o descrente

ignora: é um homem que pode mais.

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Sigmund Freud (1856-1939)

• Vê a religião como uma ilusão infantil, um sistema de defesa socialmente construído com o qual o homem lida com sua condição fundamental de desamparo e sentimentos ambíguos em relação à figura paterna. Freud, assim, ignora o sentimento de transcendência e resiliência que a religião aparentemente proporciona, preferindo colocar a experiência religiosa de eternidade e fusão como o Todo como um sentimento que não teria

origem transcendental, mas sim algo intelectual/afetivo, como um retorno à experiência primeva do bebê, fundido com sua mãe. Embora

Freud reconheça a religiosidade como vivência humana importante, tende a considerá-la derivada de outras experiências, não sendo, assim, uma experiência primária. Já a relação do Homem com Deus é apenas a

projeção da relação com o pai (a imago paterna). Daí as relações intensas e ambíguas que surgem, como o Pai/Deus poderoso, dominante,

protetor, onipresente, punitivo, odiado, vítima do ódio dos filhos e redentor.

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Carl Gustav Jung (1875–1961)

• Como sempre, vai além do seu mestre (Freud) e postula a religiosidade como elemento natural do psiquismo humano, uma parte constitutiva e essencial da natureza do próprio homem. Dessa forma, a religiosidade seria, por assim dizer, um instinto. Mas isso não quer dizer que as representações de Deus e dos elementos sagrados de cada cultura não sejam fenômenos socialmente construídos, mas sim baseadas num fundamento religioso humano universal.

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• Não é Deus que é um mito (como podem sugerir as ciências), mas o mito que é a

revelação de uma vida divina no homem. Não somos nós que inventamos o mito, é ele

que nos fala como Verbo de Deus.

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• Mas, para Jung, nem tudo na religiosidade é expressão dos recônditos da alma humana. Determinadas crenças, dogmas e ritos podem ser, de fato, recursos sociais protetores contra a experiência religiosa originária, imediata e, potencialmente, avassaladora: A experiência imediata do arquétipo da divindade representa um impacto tão violento que o ego corre o perigo de desintegrar-se. Com os meios de defesa face a esses poderes, a essas existências mais fortes, o homem criou os rituais. Poucos são aqueles capazes de aguentar impunemente a experiência do numinoso. As cerimônias religiosas coletivas originam-se de necessidades de proteção, funcionam como anteparos entre o divino e o humano, isto é, entre o arquétipo da imagem de Deus – presente no inconsciente coletivo – e o ego.

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Numinoso

• Estado de vivência que o ser possui acerca de questões sobrenaturais, geralmente sagradas, transcendentais ou de divindade, comportando-se e sendo influênciado por essas questões.

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O Espirito e o Tempo J.H Pires

Horizonte Tribal antropomorfismo

Horizonte Agrícola Mitologia popular, impregnada de magia

Horizonte Civilizado mediunismo Oracular

Horizonte Profético Surgimento de P. Filosóficos, Religiosos e Jurídicos

Horizonte Espiritual Advento de Jesus e a Mediunidade Positiva, libertação dos Dogmas e liberdade de Consciências.

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LE 649 LEI DA ADORAÇÃO

• 649 P. Em que consiste a adoração?

• R. É a elevação do pensamento a Deus. Pela adoração o homem aproxima d'Ele a sua alma.

• 650: P. A adoração é o resultado de um sentimento inato ou produto de um ensinamento?

• R. Sentimento inato, como o da Divindade. A consciência de sua fraqueza leva o homem a se curvar diante daquele que o pode proteger.

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Concluindo

• O Ser tem a religiosidade em si.

• A religião é um processo de aprendizagem onde o homem exercita sua religiosidade.

• Quanto mais evoluído o Ser menos ele tem RELIGIÃO e mais ele possui RELIGIOSIDADE.

• Por isso a afirmação de jesus;

• “não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento”

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Questão reflexiva

• Comente sobre os primeiros passos do ser humano em sua

busca por Deus.

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