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revista da JMN

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Page 1: APPC - edição 255

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PALAVRA DO DIRETOR

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N o próximo dia 22 de

abril iniciaremos uma grande jor-nada de oração em todo o Bra-sil. Serão 100 dias ininterrup-tos de oração.

As igrejas realizarão vigílias de ora-ção em horários pré-estabelecidos de maneira que uma grande rede de oração será formada com todas as igrejas batistas do Brasil. Se sua igreja ainda não divulgou o horário da vigília entre em contato com Mis-sões Nacionais e assuma um horário na agenda de oração. Vamos orar juntos e buscar a face do Senhor in-tercedendo pelo nosso país. Os mo-tivos de oração para cada um dos cem dias estão descritos no livro lan-çado na Assembleia da CBB em Foz do Iguaçu: “100 Dias que impactarão o Brasil”. Este livro foi escrito por 100 pessoas e trata de 100 temas rele-vantes para a nossa pátria. É funda-mental que você adquira o livro para participar desta grande mobilização em todo o país.

A jornada de oração também con-tará com a participação de cada crente diariamente. Você deve as-sumir um tempo todos os dias para orar pelos motivos apresentados no livro da campanha. Também convi-damos você para reunir sua famí-lia uma vez por semana para orar. Este é um grande desafio nos dias atuais, reunir a família para orar. Você não pode desistir. É preciso perse-verar. Converse com seus amigos e vizinhos e forme grupos de oração. Ore no seu trabalho, na escola, na

faculdade, no condomínio e, sem cessar, interceda pela salvação do Brasil. Se almejamos um grande avi-vamento espiritual em nossa nação, o caminho é a oração. Se o povo de Deus orar, alguma coisa vai aconte-cer, com certeza. O povo brasileiro precisa sentir o impacto da oração, que transforma, restaura e santifica. A partir do dia 22 de abril, nós, ser-vos do Senhor Jesus, estaremos uni-dos num mesmo objetivo: orar sem cessar.

Durante a 92ª Assembleia da CBB em Foz do Iguaçu foi im-pactante o lançamento da campanha “Seja Luz”. No culto de domingo à noite testemunhamos o mover do Espírito de Deus em toda a programação. Os batismos, a mensagem proclamada e a resposta à campanha “Seja Luz” pelos irmãos presentes naquela noite marcaram a Assembleia e nos encora-jaram a avançar mais ain-da. Cremos num grande mover de Deus em todo o nosso país. “Clama a mim e responder-te-ei...”.

Querido pastor, sua igre-ja não poder ficar fora desta grande mobilização de oração durante os 100 dias. Sua

participação e liderança são funda-mentais para que o povo de Deus se volte para a oração durante esse tempo. Envolva toda a sua igreja. Você não pode ficar fora do que Deus fará nesses dias.

Pr. Fernando Brandão Diretor Executivo

100 DIAS ORANDO SEM CESSAR...

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Uma publicação da Junta de Missões Nacionais da

Convenção Batista BrasileiraAno LXVII nº 255 Tiragem: 50.000

Março/2012

Direção ExecutivaPr. Fernando Brandão

Gerência Executiva de Soluções Estratégicas

Pr. Jeremias Nunes

RedaçãoJornalista Responsável

Marize Gomes Garcia – DRT 25.994/RJ

Ana Luiza Menezes Tiago Pinheiro Monteiro

RevisãoAdalberto Alves de Sousa

ArteOliverartelucas

Nossa Missão: Conquistar a Pátria para Cristo.

Nossa Visão: Ser uma agência missionária

dinâmica e criativa, com excelência na gestão

missionária, voltada para servir às igrejas da CBB no

cumprimento da sua missão.

Endereço da Sede:Rua Gonzaga Bastos, 300

Vila Isabel - 20541-015 Rio de Janeiro – RJ

Telefax: (21) 2107-1818

Cartas e e-mails ............................................................. 3

Gente que faz MissõesChama acesa por missões .......................................................... 4

Testemunho Ajuda no momento de dor ........................................................ 6

Sempre OrandoAgenda de oração de Março de 2012 ...................................... 8

Mobilização Dicas para promotores de missões ........................................ 11

Matéria de CapaVimos a glória de Deus em Foz do Iguaçu ...................................... 12

Clubinho MissionárioNo Ritmo .................................................................................. 18

Panorama Missionário Notícias do campo .................................................................. 20

EspecialMais pessoas preparadas para o ministério com surdos ......... 23

História de Missões De Deus veio o crescimento .................................................... 26

EntrevistaEvangelho para todos .............................................................. 29

A Grande Comissão Ide e Pregai .............................................................................. 31

ÍNDICE

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Realizações da JMN

“Que o Senhor Jesus continue derramando suas bênçãos sobre a vida de cada missionário e da-queles que trabalham na JMN.”

Rozinete Marinho

Sobre as bênçãos recebidas pela JMN, no Facebook

CRistolâNdia Na Mídia

“Orando para a futura Cris-tolândia de BH ser uma bênção

também.”

Isabelle Marques

Sobre destaque da Cristolândia SP na Folha de S. Paulo, no Facebook

BatisMos Na asseMBleia

“Lindo, lindo! Deus abençoe esse trabalho a cada dia!”

Isabella de Souza Barreto

Sobre o batismo de quase 40 pessoas da Cristolândia SP na

Assembleia da Convenção no PR, no Facebook

BatisMos Na asseMBleia (2)

“Que bênção! Deus tem transfor-mado a nossa nação.”

Patrícia Braga

Sobre o batismo de quase 40 pessoas da Cristolândia SP na

Assembleia da Convenção no PR, no Facebook

JMN Na 92ª asseMBleia

“Foi abençoador o momento de Missões Nacionais na UFM.”

José Valdinei de Souza

Sobre participação da JMN em momento da UFMBB na Assembleia da

Convenção, pelo Twitter

CoRal CRistolâNdia

“Eu estava lá e vi o poder de Deus na vida desses homens.

Louvado seja o Senhor da nossa salvação.”

Gabriel de Souza Ferreira – Sobre a participação do Coral Cristolândia na 92ª Assembleia da Convenção, pelo

Facebook.

seJa luz

“Quero Participar desse desafio com minha igreja.”

Cristina Amado da Silva – Sobre os vídeos promocionais Seja Luz,

MEGATRANS e novos testemunhos, pelo Facebook.

Jesus tRaNsfoRMa

“Parabéns pelo Trabalho de todos os voluntários e da JMN. Oremos por estas vidas que se entregaram a Cristo. A Deus

toda honra e toda glória!”

Rosi Marvulli – Sobre as mais de 200 vidas salvas no Transradical Urbano

Paraisópolis, pelo Facebook.

EDITORIAL CARTAS E E-MAILS

Se j a m o S Lu z

O povo de Deus está sendo con-

vocado para partici-par da grande cam-panha de oração e evangelização 100 dias que impactarão o Brasil . Neste perío-do nos dedicaremos

à oração por salvação de vidas, pela trans-formação de nossa Pátria e também pela participação de 100 mil voluntários na ME-GATRANS de julho, em todos os estados brasileiros. Os irmãos que participaram da 92ª Assembleia da CBB, em Foz do Iguaçu aderiram à campanha. Confira a participação de Missões Nacionais a partir da página 12.

Na seção Mobilização (pág. 11) você en-contrará dicas para divulgar a campanha e outros projetos em sua igreja. Além disso, na pagina 16 você pode saber mais detalhes sobre como participar deste grande mover de Deus, usando a vida de cada um de seus filhos. Verifique e participe conosco, não fi-que de fora.

Há muitas oportunidades para que cada um de nós seja luz em qualquer situação. Assim, um grupo de funcionários da sede de Missões Nacionais cumpriu esta missão em meio ao cenário desolador após mais chuvas na região serrana do Rio de Janeiro (pág. 7).

Outros foram usados propagando a luz de Cristo durante as Trans de janeiro e contaram um pouco desta experiência na seção Gente que faz missões. Tem ainda a entrevista com o missionário Leandro Poçam, que trabalha com tribos urbanas em Paraisópolis, um bair-ro carente próximo a um dos bairros nobres da capital paulista (pág. 29) e uma matéria especial sobre a formação de mais uma tur-ma de líderes para o ministério com surdos (pág. 23) que contou com a participação inclusive de um angolano, demonstrando que a carência de pessoas preparadas para evangelizar e discipular os surdos não está restrita à nossa pátria, mas vai muito além.

Nosso desejo é que você se informe sobre a obra missionária em nosso país, mas tam-bém se motive e motive outros a encontrar a sua forma de ser luz neste Brasil em trevas. Junte-se a nós e seja luz! Boa leitura.

Marize Gomes Garcia Gerente de Jornalismo Institucional da JMN

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D esejando fazer parte da expansão do evangelho no país, voluntários

viajaram para diferentes cidades para participar da Trans de janeiro. Todo aquele que um dia foi impactado pelo evangelho da graça de Cristo deve se empenhar para que mais vidas sejam alcançadas. Sabendo disso, muitos se inscreveram e voltaram para suas casas não apenas com a sensação de dever cumprido, mas com experiências que certamente enriqueceram suas vidas, no âmbito espiritual.

O jovem Rafael Lucchiari, de 27 anos, saiu de Guarulhos, sua cidade, para evangelizar em Joinville (SC). Ele disse ter escolhido o Sul após saber do baixo índice de batistas no estado enquanto é grande o número de católicos e espíri-tas. Rafael é membro da 1ª IB de Guaru-lhos, e cursa o último ano da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. “Atuo com missões na igreja, prego e dirijo cultos regularmente”, contou. Como voluntário da Trans SC, ele encontrou um senhor que morava nas ruas e era dependente de álcool, mas que gosta-ria de deixar o vício e por isso pediu aju-da. “Falei do amor de Cristo para ele e pude ver que o Senhor agiu e tocou em

Chamaacesapor

missões

GENTE QUE FAZ MISSÕES

Pr. Jossemar S. de Oliveira participou

com sua família

Rafael (de blusa verde) e sua equipe

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seu coração. Podemos no nome de Jesus recuperá-lo. Oramos ali e ele chorou na presença de Deus”. Essa foi a segunda Trans de Rafael, que já tinha participado em Guarulhos. Ele levou para casa novas experiências não apenas relacionadas à evan-gelização mas também no que diz respeito ao convívio com os irmãos, uma vez que aprendeu a lidar com as diferenças. “Deus nos dá paciên-cia com o próximo sempre”. Sobre sua participação, ele afirmou: “Como vale a pena fazer parte disso tudo! Em cada sorriso e decisão ao lado de Cristo, vejo o quanto vale a pena dormir no chão, andar muito. Uma alma vale mais que o mundo inteiro”.

Também em Santa Catarina, em Urubici, o diretor-geral da Conven-ção Catarinense, pastor Jossemar Santos de Oliveira, junto com sua esposa e filha, Vânia e Laís, também participou da Trans. Para vencer os desafios que surgiam, Jossemar destacou a importância da oração constante pelas vidas que estavam na linha de frente. Ele afirmou que foi uma bênção estar na Trans junto com sua família, afinal pôde também

ver de per-to sua filha ser impacta-da em cada experiência, uma vez que ela foi a dupla dele na hora de evange-lizar. Logo no início da Trans, ele pôde relatar: “As pessoas têm nos re-cebido muito bem. Já re-censeamos 200 casas e m a r c a m o s mais de 50 estudos bíblicos. Várias pessoas já confessaram Jesus como seu Se-nhor, salvador e mediador”.

Bem distante do Sul, no Nordeste, a Trans também teve início em Ser-gipe, onde cerca de 200 voluntários disseram “sim” ao ide de Cristo e se mobilizaram para que a Palavra alcançasse os 11 locais separados para receber as equipes: Aquidabã, Barra dos Coqueiros, Campo do Bri-to, Colônia 13, Nossa Senhora das Dores, Frei Paulo, João Alves, Muri-beca, Ribeirópolis, São Cristóvão e São Domingos. Itabaiana, a 54 km de Aracaju, foi a cidade-base, onde os voluntários foram recebidos an-tes de serem divididos. Na Primeira Igreja Batista em Itabaiana, eles fo-ram treinados e participaram do cul-to de abertura da Trans no estado. Acsa Mayelle Oliveira, voluntária que saiu da cidade de Conceição do Coi-té (BA), estava nesse grupo. Essa foi sua primeira Trans e, segundo ela, a motivação de ir foi para que tivesse uma experiência que confirmasse seu chamado missionário. Enviada para a cidade sergipana de Campo do Brito, ela afirmou que Deus se manifestou de forma tremenda por meio de sua equipe, que foi com-posta por cerca de 20 pessoas. Ou-tra jovem que saiu da cidade baiana de Camaçari foi Larissa Oliveira Viei-ra, de 20 anos, que foi para Sergi-pe no lugar de uma voluntária que

adoeceu. Ela teve que se preparar às pressas para participar de sua 1ª Trans e contou que apesar do desa-fio, confiou em Deus e em seu plano para a vida dela. Larissa é membro da IB Monte Moriah e sente que tem chamado missionário desde os tem-pos que participou das Mensageiras do Rei. “Para quem nunca participou desse projeto, não perca tempo. Vi-das estão esperando ouvir falar da Salvação e cabe a nós sermos arau-tos do Senhor. Espero em Deus mais oportunidades para participar de projetos como este, pois se depen-der de mim, estou à disposição para cumprir o ide de Jesus”, declarou Larissa que junto com sua equipe abençoou vidas na cidade de Lagar-to (SE), no bairro Colônia Treze.

A presença dos voluntários, certa-mente, impactou as igrejas e cidades por eles visitadas. Não foi uma visita a passeio, mas sim com o propósito de compartilhar o amor e a salvação de Cristo com um grande número de pessoas. “Nunca imaginei que esse tipo de evangelismo pudesse dar tão certo. Resolvi participar porque a igreja na qual sou membro estava participando, e eu gosto de apoiar os projetos em que minha igreja está envolvida. Me surpreendi muito com os resultados. As pessoas estão re-almente sedentas por conhecer a Palavra de Deus. Gostei muito de participar dessa Trans e pretendo participar mais vezes”, disse Jerusa

Pr. Jossemar S. de Oliveira participou

com sua família

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Voluntários e o pastor que recebeu apoio

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M. Pereira, da IB do Jardim Atlântico, em São José (SC).

Os irmãos da Congregação Batista em Ribeirão da Ilha, em Florianópo-lis (SC), também foram impactados com a presença de uma equipe da Primeira Igreja Batista de Nova Igua-çu (RJ), liderada pelo pastor Edgar Barreto Antunes, que levou também um coral que abençoou muitas vi-das por onde passou. A congrega-ção recebeu ajuda de várias pessoas para a realização da Trans e, no fim, os resultados provaram que todo o

esforço valeu a pena. Muitas casas foram visitadas, 61 estudos bíblicos foram marcados e mais de 20 pes-soas se converteram. “Agradeço a todos que, de forma direta ou indi-reta, se envolveram no processo de evangelização e abençoaram nossa congregação. Fomos capacitados por Deus, que, por intermédio de seu Espírito, converteu corações de ca-tólicos, espíritas, umbandistas e sem religião. Chegaram aqui, no Ribeirão da Ilha, aqueles que transformaram o mundo”, testemunhou o pastor Romualdo Martins.

Há festa no céu quando apenas uma alma é ganha para o Senhor Jesus. Certamente, o dono da obra missionária tem se agradado de seus servos que têm ido aos campos, que estão brancos para a ceifa. É tempo de avançar e conquistar este país para Cristo, antes que Ele volte. Par-ticipe, seja indo ou intercedendo, mas não fique de fora da próxima grande mobilização, que aconte-cerá em julho, a MEGATRANS, que será realizada em todos os estados. Inscreva-se e deixe o seu nome na história de evangelização do Brasil.

Voluntários e membros da IB Jardim Atlântico

mobilizados

Larissa e sua equipe em Sergipe

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Local do desmoronamento e o rio que transbordou

Voluntários e o pastor que recebeu apoio

TESTEMUNHO

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Ajuda no momento de dor

Há quatro anos, quando ainda mo-rava em Guarapari (ES), a Igreja Ba-tista na Praia do Morro, da qual sou membro, realizou uma Viagem Mis-sionária para Jamapará, distrito de Sapucaia (RJ). Na época, conheci o pastor José Carlos, que dirigia a con-gregação no local. Neste ano vi, pela televisão, sobre o ocorrido na locali-dade e logo me veio à mente todas as pessoas que havia conhecido. Tentei contato com o pastor José Carlos, mas não consegui. Pedi ao pastor Marcílio, da IB Praia do Morro, que tentasse contato com ele, entre-tanto, só conseguimos contato com os parentes dele, o que foi suficiente para saber que ele estava bem, mas que as coisas estavam complicadas.

Na Junta de Missões Nacionais, a Alice [Alice Cirino, gerente de Ação Social da JMN] recebeu uma liga-ção do pastor José Carlos, pedindo apoio. Rapidamente me voluntariei para ir junto com outros funcioná-rios da JMN (Leonardo, Jônatas, Ana Paula e seu esposo Alex). Saímos de ônibus na sexta-feira às 13h e, quan-do chegamos, fomos direto para a escola onde os desabrigados e de-salojados estão dormindo. Eram 350 pessoas sem nenhuma esperança de poderem voltar para casa. Logo no primeiro dia começamos a ouvir as pessoas; tudo que eles queriam era algum consolo que, acompanhado de orações, produziram nova espe-rança e a certeza de que com Deus

era possível reconstruir os sonhos.

Ficamos até o domingo e, durante esse tempo, conversamos e oramos com muita gente. Participar de algu-mas refeições com eles e ajudar na recepção de mantimentos possibi-litou nos aproximarmos um pouco mais daquelas pessoas. Entre elas, estava o senhor Carlos Henrique, que morava próximo ao deslizamen-to, que foi um dos primeiros a che-gar ao local do desastre. Ele ajudou a cavar com as mãos, à procura de pessoas sob a terra e os escombros. Ele contava com lágrimas nos olhos como foi ver sendo tirados da terra tantos amigos de infância. As pesso-as ao redor se admiraram, pois nun-ca o tinham o visto chorar. Após ele narrar a história, falamos sobre uma nova esperança em Deus e na força que restaura sonhos, e oramos com ele. Foi muito satisfatório ouvir dele que as pessoas naquele lugar preci-savam conversar com a gente.

Fizemos muito menos do que eles precisavam, mas, de alguma forma, sinto que fomos relevantes para a vida deles.

Gustavo Martins 24 anos – Aluno do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e funcionário da Sede de Missões Nacionais

Após o estrago causado pela forte de chuva que

provocou enchente e assolou o distrito de Jamapará, em

Sapucaia (RJ), um grupo de funcionários da sede de Missões Nacionais prestou

ajuda durante três dias, consolando aqueles que perderam praticamente

tudo. Casas do alto de uma encosta foram levadas por

um enxurrada e já passa de 800 o número de pessoas

sem moradia, com cerca de 350 se abrigando no CIEP. O

número de mortos passou de 20 e em Deus as pessoas têm

encontrado conforto. Leia o relato de um dos integrantes, que acompanhou de perto o

drama das vítimas.

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1-Pelos missionários gerentes re-

gionais do Norte e Centro-Oeste,

pastor Valdir e Ana Maria Soares

(Brasília/DF); pela missão de coor-

denar missionários na região e mobi-

lizar igrejas a um maior comprometi-

mento com a obra missionária.

2-Por um grande envolvimento

e participação das igrejas batistas

da Região Norte do Brasil nos “100

DIAS QUE IMPACTARÃO O BRA-

SIL” (100 dias de Oração); de 22 de

abril a 31 de julho de 2012.

3-Por 100 mil voluntários para as

Trans 2012. Com cada dupla evan-

gelizando 5 pessoas por dia, no fim

de 10 dias teremos evangelizado

2.500.000 pessoas; para que as

igrejas batistas se mobilizem para

participar; pelos pastores.

4-Pelos missionários Márcio e

Sheyla Brito (filha: Anna Keren) -

Plantação de Igreja no Distrito In-

dustrial (Rio Branco/AC); pelo desa-

fio de resgatar vidas das amarras da

idolatria e religiosidade.

5-Pelo missionário Eli Ticuna - Plantação de Igreja entre os índios ti-cunas (AM) - Aldeia Philadélfia; pela capacitação de líderes ticunas.

6-Pelos missionários Efrain e Mari-na Welika (filho: Ghabriel) – Planta-ção de Igreja em Jaci Paraná (RO); pelo desenvolvimento da visão mul-tiplicadora de igrejas na região.

“Ore rogando ao Senhor, ao seu Deus, que nos diga para onde devemos ir e o que deve-mos fazer.” (Jr 42.3)

“Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui” (Atos 17.6b)

SEJA LUZ através da Intercessão Missionária

SEMPRE ORANDO - MARÇO

Irmãos Intercessores,

Nos “100 DIAS QUE IMPACTARÃO O BRASIL” (100 dias de Oração), o povo de Deus está sen-do convocado a interceder e agir para que tenhamos um Brasil transformado pelo poder e amor

de Jesus. Nesse período (22 abril a 31 julho) também oraremos pela mobilização Jesus Transforma (Trans), que estará acontecendo em todos os estados do Brasil durante o mês de julho. O grande desafio é termos 100 MIL voluntários “alvoroçando” o nosso País com a mensagem de salvação!

Ore e mobilize mais pessoas para orar e participar das Trans 2012!

REGIÃO NORTE

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7- Por um grande envolvimento e participação das igrejas batistas da Região Centro-Oeste do Brasil nos “100 DIAS QUE IMPACTARÃO O BRASIL” (100 dias de Oração); de 22 de abril a 31 de julho de 2012.

8-Por voluntários dessa região participando das Trans 2012; por toda a estrutura organizacional; pela parceria ativa da liderança das con-venções estaduais e associações.

9-Pelos missionários Cláudio e Lu-cimeire Malafaia (filhos: Felipe e Fá-bio) - Plantação de Igreja em Sinop

(MT); pelo desenvolvimento da visão multiplicadora de se plantar 6 novas igrejas na região.

10- Pelos missionários Samuel e Gabriela dos Santos (filhos: Sara, Sa-muel e João) - Plantação de Igreja em Acreúna (GO); pelo desenvol-vimento da visão multiplicadora de igrejas fortes na região; para que testemunhem da salvação, possível apenas em Cristo Jesus.

11- Pela missionária Angelina Lima – Dourados (MS); pela grande po-pulação carente de Deus, para que

seja alcançada pelo evangelho; pelo desenvolvimento da visão multipli-cadora de igrejas na região.

12- Pelos missionários coordena-dores regionais Eli e Suene Souza (fi-lhos: Pedro, Pietra e Paola) - MS; pelo desenvolvimento da visão multipli-cadora de igrejas na região. Campo Grande com mais de 750 mil habi-tantes. Pelo desafio de coordenar a ação missionária no estado.

“Saibam que o Senhor esco-lheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu o invocar.” (Sl 4.3)

13- Por um grande envolvimento e participação das igrejas batistas da Região Nordeste do Brasil nos “100 DIAS QUE IMPACTARÃO O BRASIL” (100 dias de Oração); de 22 de abril a 31 de julho de 2012.

14-Por voluntários desta região participando das Trans 2012; por toda a estrutura organizacional; por voluntários que possam entrar em férias do trabalho no período das Trans.

15-Pelos missionários gerentes re-gionais do Nordeste Eber e Karine Azevedo (filhos: Isabelle,Beatriz e

João) – Salvador (BA); pelo desafio

de coordenar a ação missionária no

estado, ajudando no fortalecimento

e capacitação de obreiros; pela pro-

moção da visão de Igreja Multiplica-

dora da JMN.

16- Pelos missionários surdos

Flávio e Patrícia dos Santos (filho:

Felipe) – Arapiraca (AL); pelo de-

senvolvimento da visão de Igreja

Multiplicadora entre os surdos; pela

capelania nas escolas e apoio às

igrejas e associações que desejam

implantar o ministério com surdos.

17- Pelos missionários Renato e Ju-liana Fagundes (filhos: Miguel e Da-niel) - Plantação de Igreja em Barra da Estiva (BA); pela ampliação do evangelho no local, onde a popula-ção atual é de 28 mil habitantes.

18- Pela missionária Ana de Ava – Plantação de Igreja em Balsas (MA); pelo desenvolvimento do trabalho em fase inicial; por parceiros que a sustentem financeiramente e por meio de oração.

“Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações.” (Sl 3.17)

REGIÃO CENTRO-OESTE

REGIÃO NORDESTE

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19-Por um grande envolvimento e participação das igrejas batistas da Re-gião Sudeste do Brasil nos “100 DIAS QUE IMPACTARÃO O BRASIL” (100 dias de Oração); de 22 de abril a 31 de julho de 2012.

20-Por voluntários dessa Região par-ticipando das Trans 2012; por toda a es-trutura organizacional; pela disponibili-dade de igrejas batistas para realizarem as Trans locais.

21-Pelo diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, pastor Fernando

Brandão, e esposa, Márcia (filhos: Fer-nanda, Ana Flávia e Guilherme) – Rio de Janeiro; por saúde e sustento de Deus, suprindo todas as necessidades.

22-Pelos missionários gerentes regio-nais Exequias e Maria Helena Santos – São Paulo (SP); pela capacitação e trei-namento dos missionários do estado na visão de multiplicação de igrejas; pela mobilização de igrejas para parcerias em Projetos Missionários.

23-Pelos missionários pastor Diego, Quésia Machado e suas filhas - Missão

Batista Cristolândia Central do Brasil (RJ); pelos Radicais; pela plena recupe-ração dos novos convertidos. Pelo alu-guel de um novo local para as reuniões.

24-Pela Diretoria Executiva, gerentes e funcionários que trabalham na Sede da Junta de Missões Nacionais (RJ); por sabedoria e orientação de Deus, por capacidade para o trabalho; por suas famílias.

“Quando clamei, tu me respon-deste; deste-me força e cora-gem.” (Sl 138.3)

25- Por um grande envolvimento e par-ticipação das igrejas batistas da Região Sul do Brasil nos “100 DIAS QUE IMPAC-TARÃO O BRASIL” (100 dias de Oração); de 22 de abril a 31 de julho de 2012.

26- Por voluntários desta região par-ticipando das Trans 2012; por recursos financeiros para preparo do material ne-cessário; pelas igrejas que receberão as Trans: líderes locais, logística, comunida-de.

27- Pelos missionários gerentes regio-nais Daniel e Denise Eiras – Curitiba (PR); pela mobilização dos batistas da Região

para a obra missionária; pela ampliação do número de vocacionados; pelo cres-cimento do evangelho no SUL do Brasil.

28- Pela missionária coordenadora re-gional Ronilce Ferreira – Itapema (SC); por um novo obreiro para liderança da Igreja Batista em Itapema; pela capaci-tação e treinamento dos missionários do estado na visão de multiplicação.

29- Pelos missionários Alberto Souza e Zezina (filhos: Adara, Sanmi e Twaier) – Rio Grande (RS); pela saúde da família missionária; pela consolidação do verda-deiro evangelho na cidade.

30- Pelos missionários Valdir e Odete Tomé (filha: Stefany) – Santo Antônio do Sudoeste (PR); para que o povo da cida-de seja alcançado com a graça de Cristo.

31- Pelos missionários Evandro e Ivo-nete Ferreira (filho: Emanuel) – Comuni-dade Terapêutica Vale da Bênção - para mulheres - Gravataí (RS); pelo tratamen-to adequado para uma plena recupera-ção; pela aceitação de uma nova propos-ta de vida por intermédio de Cristo Jesus.

“Agora , nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso nome.” (1Cr 29.13)

REGIÃO SUDESTE

REGIÃO SUL

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As informações a seguir foram feitas especialmente paraa utili-zação no boletim de sua igreja. Dessa maneira, fica mais fácil tornar acessíveis aos membros os projetos da JMN.

Seja Luz

Começa em abril a campanha de 100 Dias que Impactarão o Brasil. Prepare sua igreja para essa grande mobilização de ora-ção e evangelização. Mais infor-mações no site www.missoes-nacionais.org.br

Cristrolândia na TV

Atualmente, a mídia secular tem feito várias referências ao trabalho da Missão Batista Cris-tolândia de São Paulo. O proje-to tem sido reconhecido como um refúgio para quem deseja se libertar das drogas. Confira no link http://migre.me/7JqOY algumas notícias sobre a Cris-tolândia.

Impactar a nação não é coisa que se faça de uma só vez. É preciso co-meçar em algum lugar, plantando sementes que possam gerar frutos de salvação e boas ações. Ciente disso, igrejas arregaçaram as man-gas e decidiram, algumas em mo-mento difícil, sem a orientação de um pastor, participar da campanha Minha Vida, Impacto para a Nação.

Segundo as promotoras Renata Costa e Danielli Scalizze, da Primei-ra Igreja Batista de Osvaldo Cruz (SP), a campanha deste ano teve um valor muito significativo, coope-rando para a formação de uma vi-são missionária sólida e para a rees-truturação da própria igreja. “Com a falta do pastor, e tendo a igreja passado por uma recente divisão, alguns irmãos estavam dispersos, a frequência aos cultos começou a diminuir e a presença na EBD era la-mentável”, comentou Renata. Após um intenso período de oração, com o apoio do material de campanha, a igreja voltava a se emocionar com os desafios da pátria. Os cultos vol-tavam a ser frequentados e os ir-mãos passaram a trazer visitantes. “Não existe nada mais extraordiná-rio do que ver a mão de Deus traba-lhando e transformando corações adormecidos em chamas ardentes de amor por missões, pois foi isso que aconteceu”.

Na Igreja Batista na Pauliceia, no município de Duque de Caxias (RJ), a campanha da JMN envolveu membros por meio da intercessão, parcerias financeiras e voluntariado.

Durante os três cultos semanais desse período, a igreja veio demons-trando seu amor pela causa missio-nária com a realização das seguin-tes atividades: Semana Intensiva de Oração; Promocional do Minuto que Impacta e Transforma; Espa-ço Missionário, com a apresentação de material promocional, Labirinto Missionário, com a arrecadação de alimentos para a Cristolândia; pro-gramação especial no Dia da Pátria, Festa Missionária, Horto; além de um impacto missionário no aterro sa-nitário do bairro Jardim Gramacho. Para a promotora Cláudia de Souza Lino, realizar essas atividades em mais uma campanha empolgante é motivo para glorificar a Deus. “Glo-rificamos ao nosso Deus, na certeza de que Missões Nacionais é uma rea-lidade em nossa congregação o ano inteiro!”.

Em Dourados (MS), a 1ª IB também focou suas atividades de mobiliza-ção nas classes de faixa etária, ba-talhando para o alcance de alvos e, sobretudo, experiências missionárias marcantes. Mas, segundo o promo-tor de Missões Ricardo Macharet, o grande destaque foi o esforço das classes do Pré-Primário e Juniores. “Todos os domingos as professo-ras preparavam doces e pão de mel para que os alunos vendessem após os cultos”, disse Ricardo. No cul-to de encerramento da campanha, para a alegria de todos, o relatório de ofertas indicou que o alvo havia sido ultrapassado. Como forma de estímulo, os participantes das clas-ses de EBD receberam medalhas de participação.

MOBILIZAÇÃO

IB Pauliceia em impacto missionario

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Impactando e sendo impactadaNotas

para Boletim

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“Vimos a glória de Deus em

Foz do Iguaçu”

MATÉRIA DE CAPA

Batistas abraçam o desafio de

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N ormalmente durante as assembleias anuais da

Convenção Batista Brasileirao dia de domingo é dedicado a uma ação dos convencionais nas igrejas locais. Como em Foz do Iguaçu, PR, o número de igrejas é reduzido, a pro-gramação incluiu cultos da manhã, seguido de escola bí-blica, e à noite, inclusive com participação dos irmãos das igrejas locais.

O pregador da noite foi o presidente da CBB, pastor Paschoal Piragine Jr., que fez o lançamento da grande campanha de oração e evan-gelização, denominada 100 dias que impactarão o Brasil. Em sua mensagem, pastor Paschoal enfati-zou a importância do povo de Deus buscar a santificação, destacando que esta é uma tarefa de caráter pes-soal, mas conclamou os presentes a envolver-se na campanha de oração e também na MEGATRANS de julho, na qual desejamos contar com 100 mil voluntários. Declarando queDeus quer fazer algo tremendo na nossa nação e que o impossível vai aconte-cer, declarou:“Eu não posso produzir este avivamento, mas vou chorar na presença de Jesus, pedindo: Senhor, abençoa a minha terra. Eu vou me envolver de cabeça com isso, vamos também nos envolver no maior pro-jeto missionário pessoal que esta de-nominação já viveu na sua história”, conclamando que esta seja a atitude de cada batista brasileiro.

E o impossível começou a aconte-cer ali mesmo, naquele grande salão. Centenas de irmãos foram se levan-tando de suas cadeiras, apresentan-do-se para participar e levar a cam-panha de 100 dias de oração para suas igrejas e também para estar en-tre os 100 mil voluntários das Trans de julho. A emoção tomava conta do local e o diretor executivo de Missões Nacionais, pastor Fernan-do Brandão, olhava do alto aquele movimento santo, com lágrimas nos olhos, glorificando a Deus, por seu mover. Ao final da noite, declarou: “Vimos uma grande vitória e vimos

a mensagem de Deus para nós: não podemos recuar, temos que avançar na conquista da Pátria para Cristo. Hoje nós vimos a glória de Deus em Foz do Iguaçu com a celebração de todos os batismos, com a celebra-ção do coro da Cristolândia, com a mensagem de santificação, de ora-ção e de proclamação que ouvimos nesta noite. Glórias a Jesus”!

Sim, em um maravilhoso culto, não faltou batismo. E foram 38 vidas res-gatadas das ruas da cracolândia pau-lista que desceram às águas naquela noite. Na piscina do hotel anexo ao Rafain Expo Center, onde aconteceu a Assembleia. Pastores de diferentes estados do país foram convidados a batizar os novos integrantes do corpo de Cristo. Nadja Siqueira, uma das batizandas, ao ser indagada so-bre a expectativa diante do batismo, respondeu: “a expectativa é de uma vida melhor, uma vida em Cristo, em

paz e sem drogas”.

Com muita comoção, membros das igrejas se colocaram ao redor da pis-cina para acompanhar de perto aquele momento, outros das janelas de seus quartos, da escada externa de acesso aos andares e a maioria pelos telões dentro do grande salão onde acon-tecia o culto. Todos juntos louvavam a Deus por mais esta conquista. Após o últi-mo irmão ser batizado pelo pastor Oliveira Araújo (1ª IB Vitória, que é a igreja-mãe da Cristolândia do Espírito

Santo, que está sendo implantada) e pastor Humberto Machado (co-ordenador da Cristolândia paulista), o coral da Cristolândia cantou sua liberdade alcançada pelo sangue de Jesus, que os lava dos pecados e que lhes concede restauração.

Quando o coral terminou de can-tar, pastor Paschoal apresentou aos presentes uma mulher que aceitara Jesus depois de presenciar todas aquelas maravilhas. Havia ido ao cul-to acompanhando uma amiga e se rendeu a Jesus, ainda que um ape-lo formal não tivesse sido feito, mas como é o Espírito de Deus quem convence do pecado, Ele mesmo falou ao coração daquela senhora. Glórias a Deus! Assim, o culto do-minical terminou com sabor de noi-te missionária, mas ela ainda estava por vir.

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Pr. Adilson e os africanos, frutos da Cristolândia

Convencionais acompanham o batismo de 38 novos irmãos

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Uma só voz fazendo missões

Demonstrando grande harmonia, as juntas missionárias dos batistas brasileiros apresentaram seus desa-fios e conquistas em seus campos de trabalho, motivando os presen-tes a ser luz e levar a paz de Cristo por todo o Brasil e mundo. Houve testemunhos, quando pastor Donal-do Melo apresentou os desafios do projeto Radical Brasil na Amazônia, que visa levar o evangelho, iniciar a plantação de igrejas e preparar líde-res locais para dar continuidade ao trabalho com as mais de 30 mil co-munidades ribeirinhas da região. O coral da Cristolândia mais uma vez participou e um dos frutos deste tra-balho foi surpreendido. Afastado do evangelho e resgatado das ruas da cracolândia paulista, Carlos Eduardo reencontrou a mãe após oito anos. A mãe, membro de uma igreja batis-ta, era uma das mensageiras da As-sembleia e não poderia imaginar que encontraria seu filho naquele local. Logo no início da noite, o reencontro foi promovido e o filho, em lágrimas, abraçou sua mãe.

Dois dias antes, na tarde de sába-do, Missões Nacionais apresentava seu relatório na Câmara Setorial de

Missões, mostrando um pouco do que Deus tem realizado na obra mis-sionária em nosso Brasil. Ao desta-car o trabalho da Cristolândia, que tem tido espaço nas diversas mídias seculares, em contraste com a ação truculenta das autoridades policiais, o grupo foi surpreendido e se como-veu com um relato de uma das men-sageiras. Ao microfone, ela relatou seu drama pessoal na luta com o fi-lho único (no passado líder dos Em-baixadores do Rei) que há 27 anos está envolvido nas drogas e pediu socorro para o filho. Prontamente abraçada por missionários da Cris-tolândia, recebeu deles a promessa de buscar o rapaz.

Estes fatos mais uma vez alertam para a triste realidade que vivemos, segundo pastor Humberto, de 10 pessoas abordadas na cracolândia, oito vêm de lares evangélicos. Mas como havia destacado o presiden-te da CBB, conclamando todos os batistas brasileiros a envolverem-se nos 100 dias que impactarão o Bra-sil: “Deus tem poder para mudar a história desta nação e também para mudar a história do seu filho, de sua família e da vizinhança... Precisamos orar e orar crendo. E aí vamos nos tornar os faróis de oração brilhando por estas cidades”.

Ainda demonstrando a interliga-

ção da obra missionária no Brasil e no mundo, dois africanos, também frutos da cracolândia, hoje têm o desejo de levar o evangelho a seu povo. Hideraldo já está cursando a Faculdade Teológica Batista de São Paulo, tendo as despesas custeadas por Missões Mundiais, além de seu curso de direito, o qual o havia trazi-do para o Brasil. Segundo destacou pastor Adilson Santos, representan-te da JMM, Hideraldo será missioná-rio daquela agência. A dupla de afri-canos cantou e dançou uma música típica de sua nação, demonstrando mais que a alegria do povo africano, a alegria de vidas restauradas pelo poder e amor de Jesus.

A noite contou com ofertório, le-vantado pelo pastor Paschoal Pira-gine Jr. e dedicação de vidas para a obra missionária no Brasil e no mun-do. A apoteose ficou por conta da escuridão do salão sendo rompida por pequenos focos de luz emana-dos dos chaveiros distribuídos aos presentes, enquanto balões com a palavra PAZ foram lançados sobre o público, que brincava com eles ao som da música Tens Transformado.

sala de oração

“Deus seja glorificado, crentes avi-vados e pecadores salvos como re-

foto: Selio Morais

Coral da Cristolândia na noite missionária

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Pr. Sócrates Oliveira

(executivo da CBB) e esposa engajados na

campanha Seja Luz

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sultado das 127 horas de oração que se constituíram num grande prelúdio para os 100 Dias que impactarão o Brasil!”, declarou pastor Nilton An-tônio de Souza, gerente executivo de evangelismo e discipulado de Missões Nacionais, sobre o funcio-namento da sala de oração montada no Rafain Expo Center durante a As-sembleia e que funcionou de forma ininterrupta.

Pela sala, organizada pela irmã Cleuza Piragine e uma dedicada equipe, que realizou um belo traba-lho, passaram mais de 1.000 pessoas que apresentaram diante de Deus gratidão por seus feitos, mas tam-bém clamor pela salvação da Pá-tria e pelos desafios missionários de

2012, entre os quais os 100.000 vo-luntários para as Trans de julho.

atrações no estande

No estande de Missões Nacionais, nas tardes os convencionais podiam receber o autógrafo de dois livros lançados pela parceria da JMN e Convicção Editora. Um na verdade foi a reedição do livro José da Silva, um pregador leigo, grande sucesso da década de 70 e que estava fora de circulação desde a década de 90, de autoria do pastor Jerry Stanley Key, que lecionou no Seminário Te-ológico Batista do Sul do Brasil por

35 anos. O outro autor foi o pastor Noélio Duarte, autografando seu li-vro de poesias missiológicas com o tema Missões, é tempo de avançar!

No espaço, convencionais tam-bém tiraram fotos diante do painel da campanha Seja Luz, participa-ram de sorteio de quatro tablets (numa ação conjunta com a JMM) e percorreram o corredor da reali-dade brasileira. Metade do corredor era percorrido em completo escuro enquanto se ouvia o clamor da so-ciedade, diante dos problemas da pátria. Chegando à parte clara, as pessoas assistiam ao vídeo promo-cional convidando-os para ser luz para o Brasil, que vive em trevas. De-pois do susto inicial, as pessoas elo-giavam a criatividade na concepção da ideia.

foto: Selio Morais

irmãos ContemPlados Com os taBlets:

* Josemilton Rocha – Igreja Batista da Fé – Japaratuba, SE

* Marivaldo Queiroz da Silva – Igre-ja Batista da Fé – Japaratuba, SE

* Raulina da Silva Barreto – Igreja Batista Ururaí, Campos de Goyta-

cazes, RJ

* Rita de Cássia Sodré de Lima – 1ª IB Itaipu, Belford Roxo, RJ

União Feminina intercede pelo Brasil

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(executivo da CBB) e esposa engajados na

campanha Seja Luz

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Poder de deUs e Batismos no sUl

Depois de um AVC, finalmente o batismo

E m Porto Alegre (RS), os missionários Bruno e Josiane Privatti celebraram o batismo de mais três preciosas

vidas, que agora integram a obra realizada na Vila Cefer. Entre os batizados, estava um homem chamado Gregó-rio, de 62 anos de idade, que apesar do pouco tempo de convertido logo procurou os missionários para contar o que sentia que estava faltando: o batismo.

Porém um AVC fez com que irmão Gregório ficasse internado em um hospital, durante 15 dias. Seu estado de saúde atrasou os planos do batismo e os médicos chegaram a afirmar que 50% das funções cerebrais fica-riam comprometidas, com risco de sequelas graves e até mesmo estado vegetativo. “Nos colocamos em oração com toda a igreja e compartilhamos com muitos irmãos de outras igrejas também”, contaram Bruno e Josiane.

O poder de Deus ficou evidente quando irmão Gregó-rio se recuperou e foi batizado. Segundo os missionários, a cada mês, ele vem melhorando, apresentando apenas um pouco de dificuldade de raciocínio. Mostrando dedi-cação e compromisso, ele não perde uma Escola Bíblica.

Bênçãos em CUiaBá

A Igreja Batista em Jardim das Palmeiras, liderada pe-los missionários Zito e Maria Neris, celebrou recentemen-te o batismo de seis novos irmãos no rio Coxipó, onde a história de Cuiabá (MT) teve seu início. Outras bênçãos têm acompanhado o ministério dos missionários, uma vez que outros seis irmãos já estão sendo preparados para um novo dia de batismos; além disso, um trabalho social foi realizado com apoio da 1ª IB de Cuiabá.

Com a ação social, além da comunidade Jardim das Palmeiras, outras duas, Chácara dos Pinheiros e Ohara,

também receberam serviços odontológicos e médicos, com a presença de cardiologistas, ginecologistas e of-talmologistas. Também foi oferecida assistência jurídica, cabeleireiros, pechincha (roupas doadas são vendidas a um pequeno preço para as pessoas da comunidade) e houve um trabalho realizado especialmente para as crianças.

Para completar a alegria dos missionários, a igreja foi agraciada com presentes enviados por irmãos que têm o coração na obra missionária e também recebeu aju-da para comprar 31 novas cadeiras. Eles contam com as orações do povo batista para que mais bênçãos sejam derramadas por Deus sobre este ministério.

inaUgUração em Brejo grande (se)

Novo local comporta mais pessoas

Os trabalhos realizados no ministério liderado pelo missionário Manoel Brás, em Brejo Grande (SE), já es-tão sendo realizados em um novo espaço localizado no centro da cidade, “bem mais adequado e aconchegante, proporcionando mais conforto para os congregados e visitantes”, como relatou o missionário. Ainda de acor-do com ele, Deus moveu os corações dos pastores Ale-xandre Nascimento Santos e Antônio Cardoso, que se propuseram ajudar para que essa conquista fosse via-bilizada.

Antes, os cultos e demais atividades eram realiza-dos na casa do missionário, que agora celebra a vitó-ria concedida pelo Senhor. “Não é nada fácil chegar a este ponto. Somos gratos a Deus e a todos que oraram e participam direta ou indiretamente do nosso projeto”,

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PANORAMA MISSIONÁRIO

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afirmou. Muitas pessoas estiveram presentes no culto de inauguração e a obra tem frutificado com a chegada de novos irmãos na fé.

formação de líderes

Equipe formada para cuidar dos novos na fé

“Jesus nos ensina a ir por todo o mundo e fazer discípulo, sem acepção de pessoas. Em nosso meio também precisamos amar os mais fracos e cuidar da-queles que ainda estão se firmando na fé”, disse a missionária Zilanda da Costa Maurício. Em Beberibe (CE), onde ela está, formou, com outros 13 membros da congregação que dirige, o primeiro grupo de lí-deres locais. Todos fazem parte do projeto “Quem Ama, Cuida”, implantado por ela e como resultado, o número de estudos aumentou e mais 8 vidas se con-verteram ao Senhor.

Ela conta que quando teve essa ideia, orou e co-locou diante do Senhor algo que fizesse com que os irmãos que chegaram primeiro ajudassem os mais novos na fé, com todos em um grande grupo oran-do, evangelizando, incentivando e cuidando uns dos outros. Assim, ela teria mais tempo para visitar mais casas, dar mais estudos e abrir novos trabalhos. “Ini-ciei e estamos aos poucos avançando na conquista de mais vidas para o reino dos céus”, contou. Mais um ministério experimenta o crescimento também graças ao apoio de cada parceiro que intercede e contribui para a expansão do evangelho.

ConqUistas no amaPá

Igreja parceira ajudou na compra do imóvel

O Senhor tem abençoando a obra no Amapá e a igreja plantada pelos missionários Alexandre e Carla Fernandes tem se fortalecido a cada dia, por meio do discipulado. Com quase 100 membros, quatro frentes missionárias, sendo uma em libras, e a realização do PEPE, o ministério tem frutificado.

Em meio às bênçãos, surgiu o desafio de ser necessá-rio levantar recursos para a compra do local de reunião da igreja, onde antes funcionava um bar, que foi fechado para que fosse iniciada a igreja, em 2009, quando o pro-prietário se converteu com sua esposa. Porém, no fim de 2011, o prédio foi colocado à venda e, caso a igreja não tivesse condições de pagar, haveria o risco de que um novo bar ou até mesmo um prostíbulo fosse aberto na-quele local. “Decidimos, pela fé, aceitar o desafio de com-prar o imóvel de 35 mil reais. Nossa estratégia foi a oração e a fé, e assim começamos nossa conquista”, contou o pastor Alexandre.

Uma igreja parceira levantou 34 mil reais para a compra da propriedade. Segundo o missionário, a igreja estava reunida no momento em que a notícia de que a oferta para a compra do imóvel tinha sido levantada, e o nome do Senhor foi glorificado. No culto anterior, eles tinham realizado o batismo de mais 8 pessoas. “Louvamos ao Senhor pela parceria dos amados irmãos. Após quatro anos de muitas batalhas, podemos olhar para a estrada que percorremos e avistarmos as grandes coisas que o Senhor nos fez”, declarou o pastor.

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novos missionários treinam Com eqUiPe do radiCal amazônia

Rafael, Nayara (à esquerda) com o outro casal de missionários

Dois casais da nova turma de missionários de Missões Nacionais, que irão atuar na região norte do país, já estão em treinamento junto com a turma do projeto Radical Amazônia. Os radicais chegaram antes dos missionários, mas após um culto de comissionamento, realizado na Se-gunda Igreja Batista de Manaus, todos seguiram para a intensa preparação de três meses em que viverão como ribeirinhos para aprenderem os costumes das pessoas com as quais eles pretendem compartilhar o Evangelho.

No relatório enviado para os seus parceiros, o missio-nário Rafael Migowski, enviado com sua esposa, Naya-ra, para Manaus, onde irá atuar por Missões Nacionais, afirmou: “Apesar de parecer bastante diferente, é ma-ravilhoso estarmos aqui, vivendo como vive o ribeirinho. Estamos amando tudo isso! Não somos heróis; temos muitos medos e coisas a serem tratadas pelo Senhor”. Com eles, estão irmãos de vários estados brasileiros e também dos Estados Unidos, que contam com as ora-ções do povo de Deus para que cada desafio seja venci-do e o nome de Cristo, glorificado.

Segundo informações do IBGE, existem mais de 35 mil comunidades ribeirinhas em toda a Amazônia. O ob-jetivo do projeto radical Amazônia é treinar jovens das igrejas batistas para que trabalhem nessas comunida-des, apresentando o evangelho, iniciando a plantação de uma igreja e formando líderes autóctones para dar seguimento ao trabalho.

No segundo semestre uma nova turma será enviada para o projeto. A meta é o envio de 20 missionários vo-luntários por semestre. Se você deseja ser luz entre os ribeirinhos envie e-mail para [email protected]

volUntários da trans realizam Parto

O recém-nascido amparado pela equipe

Durante a Mobilização Jesus Transforma em Codajás (AM), os voluntários evangelizaram, mas também tiveram que ajudar no nascimento de uma criança. A equipe da Trans estava se deslocando, de barco, para a região do Lago Taracuá-Miuá, quando encontrou a canoa dos ribei-rinhos, Mário Socorro e sua mulher, Erivânia, que estava em trabalho de parto.

Mostrando coragem e prontidão, o grupo se dirigiu até o casal para auxiliar no nascimento do bebê que recebeu o nome de Moisés. A mãe da criança foi evangelizada e entregou sua vida para Cristo. Segundo o Pr. Djalma Ca-bral, missionário voluntário da JMN e coordenador local da Trans Codajás, Deus operou maravilhas por meio das vidas que aceitaram o desafio de ser benção na Amazô-nia.

BatisMos eM PoRto NaCioNal (to)

Alegria no dia do batismo

Apesar de estarem há pouco tempo em Porto Nacional, os missionários Paulo e Lídia Dias já tiveram a alegria de realizar batismos. Uma irmã que por muito tempo con-gregava na igreja, sem ainda ter passado pelas águas, recebeu ajuda dos obreiros, conseguiu resolver seus pro-blemas e, junto com dois adolescentes, foi batizada.

“Foi uma alegria poder começar o trabalho assim, já vendo a ação de Deus na vida das pessoas”, relataram os missionários que creem que continuarão colhendo os frutos e levando mais pessoas a um compromisso com Cristo no lugar em que estão. Eles contam com suas ora-ções em favor dessa obra.

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Mais l íderes

para o Min is tér iocom Surdos

ESPECIAL

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Formandos com Marília (à esquerda) e pastor Fernando (de terno)

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No Instituto Metodista de Forma-ção Missionária, em Teresópolis

(RJ), entre os dias 9 e 29 de janeiro, 49 alunos participaram do Curso de Formação de Líderes para o Minis-tério com Surdos, coordenado pela missionária Marília Moraes Manhães, líder do Ministério com Surdos de Missões Nacionais. Do grupo, 16 eram surdos e 33 ouvintes, de 14 estados, representando as cinco regiões do país e um representante de Huam-bo, Angola. Francisco Cassinda se converteu quando Marília e uma pe-quena equipe estiveram em Huambo, em 2006, desenvolvendo o projeto Transpondo Barreiras! Diagnóstico de Crianças e Adolescentes Portado-res de Sudez, em apoio ao trabalho da missionária de Missões Mundiais, Rosângela Ferro Dias, naquela pro-víncia.

Cassinda havia ficado surdo em 2003 e encontrava-se revoltado com sua condição, mas naquela épo-ca compreendeu o amor de Jesus e aprendeu com Marília o quanto podia ser útil aos demais surdos. Quase seis anos se passaram e Cassinda veio ao Brasil em busca de aprimorar seus conhecimentos para alcançar o gran-de número de surdos em seu país.

Ao todo, 16 disciplinas foram mi-nistradas por professores como o pastor Henrique Araújo, professor do Seminário Betel e mestre em Teolo-gia Bíblica e Missões, pastor Eduardo Luís, professor do Haggai Internacio-nal, Alex Curione (surdo), pedagogo e professor de Libras na UERJ, e Pr. Josué Campanhã, diretor da Sepal Brasil, autor de livros sobre liderança, entre outros pastores e missionários com vasto conhecimento na área. Pastor Josué destacou a importân-cia do curso, uma vez que prepara líderes para um grupo muito grande e ainda não alcançado e para o qual temos poucas pessoas trabalhan-do. Falou do privilégio de contribuir para a formação de pessoas e sobre a qualidade do curso, “tem se torna-do um referencial, quando os alunos mergulham, pensam a respeito do ministério com surdos e como alcan-çar o grupo”. O professor Eduardo Luís concordou: “Acredito que, na medida em que esse trabalho cres-cer e se desenvolver no Brasil, nós teremos resultados surpreendentes e todos serão para a glória de Deus”. E ressaltou também que as igrejas pre-cisam investir mais nesse ministério. Marília, pedagoga em Educação Es-pecial de Surdos e pós-graduada em

Psicopedagogia e Ensino, Tradução e Interpretação pela UFRJ, também compartilhou sua experiência acu-mulada nos 23 anos de trabalho com surdos, dos quais 12 por meio de Mis-sões Nacionais, ficando responsável por três disciplinas. Ela destacou que o maior desafio desse ministério é o surgimento de líderes surdos e ouvin-tes que estejam comprometidos com o avanço missionário no Brasil, para a plantação de igrejas em Libras e mi-nistérios com surdos nas igrejas, a fim de que haja um despertamento dos surdos para o serviço.

Rafael Wagner, da IB do Cabo (PE), é surdo e contou que o que o moti-vou a participar foi a necessidade que teve de aprender mais sobre a Igreja em Libras, pois sente o chamado de Deus e sabe que precisa se preparar e “o curso fará isso”, como ele mes-mo disse. “Após este curso, estarei preparado para atuar e apoiar mui-tos ministérios e ajudar os surdos a abrirem suas mentes e corações para o entendimento da Palavra, e então poderei ajudá-los neste processo”, afirmou. Ele trabalha, há 2 anos, com o ministério com surdos de sua igreja como professor de EBD, no discipu-lado e dirigindo um culto aos sába-

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Pr. Nilton com os alunos surdos

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dos com surdos, além da evangeliza-ção por meio do teatro.

A ouvinte Rosana de Paulo Pereira, da PIB Itaim Paulista (SP), participou do curso para aprender a respeito do Ministério com surdos. “Acredito que quando você vai atuar em um minis-tério, precisa de preparo. Vim com o propósito de entender o plano de

Deus para minha vida”, contou ela que gostou do curso e espera logo colocar em prática tudo o que apren-deu.

O culto de formatura aconteceu na Primeira Igreja Batista de Teresópolis, no dia 29 de janeiro, quando pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais pregou. Antes, leu uma carta trazida de Huambo pelo irmão Cassinda, escrita por Ga-briel, jovem surdo de 18 anos, conver-tido em 2006, compartilhando sobre a importância do trabalho ali realiza-do: “Antes de vós chegardes aqui em Angola eu não conhecia Jesus nem a vontade de Deus, mas Deus usou você para vires aqui em Angola para anunciares a Salvação do Senhor Je-sus e sou membro da Igreja Batista do Calvário com os outros irmãos surdos. Estudei no Seminário Teoló-gico durante um ano, no ano de 2011 fiz o curso básico, mas foi com mui-tas dificuldades e mesmo com mui-tas dificuldades confiando em Deus porque ‘Para Deus nada é impossível’. Eu estudei com o objetivo de conhe-cer melhor a palavra de Deus para ensinar também aos outros”.

O campo está branco para a ceifa, mas são necessários muitos trabalha-dores. Para os formandos da quarta turma do curso, pastor Josué Cam-panhã deixou uma mensagem: “Con-tinuem firmes, vocês são importan-tíssimos no alcance deste grupo, são cruciais para que a mensagem che-gue a este grupo de uma maneira es-pecífica e na linguagem deles e cer-tamente vocês fazem parte daquele grupo de pessoas que Deus chamou para fazer diferença e gerar transfor-mação através do Espírito Santo na vida destas pessoas”.

Quando Cristo disse que os seus deveriam ir por todo o mundo pro-clamando o evangelho, referia-se a todos. Por isso, os surdos não podem ficar de fora. É preciso que a igreja continue se mobilizando e que mais pessoas se disponham a fazer parte desse ministério. Não apenas no Bra-sil é grande o número de surdos que esperam que alguém chegue até eles para comunicar o plano de salvação. Deixe Deus usar a sua vida e seja luz também no meio destes.

(...) Na medida em que esse

trabalho crescer (...) no Brasil, nós teremos resultados

surpreendentes

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Turma se despede de Cassinda

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Visita de caravanas abençoam a obra

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A pesar de ser um projeto recente, iniciado em março de 2010, a Missão Batista Cristolândia de São Paulo tem apresentado resultados que impressionam não apenas o povo de Deus

mas também muitos não cristãos que têm visto a relevância do trabalho. Nos últimos meses, a Cristolândia esteve em matérias de vários meios de comunicação de grande importância nacional. São muitos os frutos, mas também grande é o desafio de liderar e fazer parte de um projeto visionário que ousou chegar aonde ninguém tinha pensado em ir antes, afinal essa obra não apenas faz caridade, mas ajuda as pessoas a saírem da condição ruim em que estão, com a oportunidade de reconstruírem suas vidas. “Nossa proposta não foi de ficar entregando folheto, nem sopa, mas de retirar as pessoas dali e transformar a cracolândia em Cristolândia. Era isso que eles esperavam”, disse o pastor Humberto Machado, que junto com sua esposa, Soraia, lidera a Missão. Ainda de acordo com ele, desde o início a ideia do proje-to, de Missões Nacionais em parceria com 1ª IB em São Paulo,foi bem aceita, sem que nunca houvesse resistência.

HISTÓRIA DE MISSÕES

De Deus veio o crescimento

Com apenas 2 anos de trabalho, a Cristolândia tem frutificado e sido reconhecida pela mídia

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zado vidas, tirando a dignidade das pessoas. Se a igreja continuar agindo e orando, mais poderá ser feito. Na imprensa, enquanto alguns relatam as histórias de recuperação, outros apresentam certa descrença no po-der restaurador de Deus. O que não se pode negar é que os exemplos de transformação provam que as mãos que estão sendo estendidas pela Cristolândia têm levado esperança, amor e a possibilidade de vida me-lhor para aqueles que aceitam a aju-da oferecida por Cristo, por meio da vida dos voluntários e radicais que estão na Missão.

Wellington Amorim, de 26 anos, viveu na cracolândia por mais de 1 ano e chegou ao fundo do poço até que começou a procurar ajuda na Cristolândia por causa do ser-viço social prestado. Aos poucos, ele notou a diferença do trabalho e leu um banner, que dizia: “E co-nhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. “Eu quis ser liberto, me converti e fui enviado para uma casa de recuperação. Desde então, Deus vem me abençoando. Conhe-ci a Cristo na Cristolândia”, contou. Hoje, Wellington faz parte da turma

de missionários em treinamento, que é composta em sua maioria por ex-dependentes químicos tira-dos do centro de São Paulo, onde está instalado o projeto. Ele estuda teologia e está casado com Ales-sandra Amorim, 28 anos, que era voluntária na Missão e compartilha o mesmo ministério. “A Cristolândia me ajudou a conquistar tudo o que eu tinha perdido. Não me vejo fora desse projeto que ajuda as pessoas menos favorecidas”.

Ministrar compaixão e graça aos que estão perdidos é a função da

igreja, e Cristo deixou o exemplo de não fazer acepção de pessoas. Onde houver necessidade, o cristão deve ir para levar as Boas-Novas de paz. A “boca do lixo” ou cracolândia é uma região também marcada pela prostituição e violência. A última ação da polícia na região, que visa-va prender traficantes e espalhar os usuários, deixou feridos. O episódio foi noticiado em vários meios de co-municação e a Cristolândia foi mos-trada no Bom Dia Brasil, da Rede Globo, e citada pelo jornal O Estado

Uma vez que a Cristolândia che-gou com a proposta de tirar as pes-soas da rua, debaixo da direção de Deus, logo os frutos começaram a surgir e do primeiro grupo de recu-perados surgiram também alguns integrantes da turma do Radical Bra-sil que visava tirar mais pessoas da cracolândia. Quem aceita ajuda é en-caminhado para casas de recupera-ção ou para uma das comunidades terapêuticas de Missões Nacionais. Sendo assim, homens e mulheres continuaram sendo alcançados e transformados e novas turmas sur-giram, de modo que foi possível

enviar radicais transformados por Cristo para a Cristolândia implanta-da no Rio de Janeiro. E o projeto se-gue avançando para outros estados como Pernambuco, Espírito Santo e Minas Gerais.

O crescimento do trabalho é resul-tado de ações de um povo que não tem ficado de braços cruzados, ape-nas reclamando e analisando a situa-ção. A Palavra afirma que se o povo, que se chama pelo nome do Senhor, se humilhar e orar terá sua terra sa-rada por Ele. O crack tem escravi-

Crianças

também

são alvo da

atenção no

projeto Novos

Sonhos, da

Cristolândia SP

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de São Paulo, por ter oferecido aju-da. Por causa da ação policial, algu-mas pessoas se dispersaram e mui-tas buscaram refúgio na Cristolândia ou procuraram ficar pelo menos per-to, por isso, uma unidade móvel da Defensoria Pública foi instalada na rua da Cristolândia a fim de fazer um levantamento das necessidades das pessoas que ocupam a área e de-sejam se recuperar. “A Cristolândia é um lugar que acolhe, fornece ali-mento, banho roupas. Vi cadeira de rodas lá. No nosso caso, ajudar essas pessoas é um dever legal, pois não somos ONG e somos pagos para isso, para prestar assessoria jurídica para pessoas pobres. Vocês não têm o dever legal, mas fazem por dever moral e é uma iniciativa muito boa”, disse a defensora, Daniela Skromov, que também elogiou o fato de os missionários da Missão terem sido gentis, sem criar nenhum embaraço ante a presença da Defensoria no lo-cal. Ela explicou que há uma parce-ria, mas cada um com seu foco visa

atender a população local.

A missionária Elaine Machado, nora do pastor Humberto, tem tido contato com a equipe da Defenso-ria e quando vê que alguém neces-sita de alguma ajuda que possa ser oferecida por eles, encaminha para a unidade móvel. Ela também foi con-vidada a estar presente em uma reu-nião realizada na Câmara Municipal de São Paulo, que analisou a atitude da polícia. Segundo a missionária, os batistas foram aplaudidos e elo-giados pelas autoridades. O padre Júlio Lancelotti, da Pastoral de Rua da Arquidiocese de São Paulo, tam-bém estava na reunião e, segundo Elaine, declarou: “Quero poder ser digno de usar uma camisa amarela da Cristolândia, pois lá eu vi pessoas sendo amadas, sentadas nas mesas e tomando as refeições dignamen-te”. Ele é o segundo padre a apoiar a obra, que anteriormente contou com a ajuda do padre Mauro, por meio de quem ele conheceu a Mis-

são, há 1 ano. “Fiquei mais próximo

do projeto da Cristolândia após a

ação da polícia. O trabalho que é

realizado lá é muito válido e impor-

tante porque muitas pessoas que

fizeram parte das ruas, agora, estão

lá recuperadas e ajudando 24 horas

por dia”, afirmou.

A constante presença dos volun-

tários e das caravanas também con-

tribui de forma especial para que a

Cristolândia continue impactando

vidas. O empenho dos parceiros

que apoiam o projeto em orações e

ofertas também é outra ajuda valio-

sa para que a Missão, que trabalha

diariamente por 24 horas, nunca fe-

che suas portas. Todos os serviços

prestados são baseados no amor

que Cristo ensinou à sua igreja. Para

as crianças da região, foi desenvol-

vido o projeto Novos Sonhos, que,

por meio de parcerias, oferece aulas

de balé, natação, música, futebol, en-

tre outros esportes. Joana Machado,

missionária de Missões Nacionais e

filha de Humberto e Soraia, tem es-

tado à frente desse projeto, que, no

fim de 2011, cadastrou 800 famílias

e distribuiu cestas básicas, roupas e

brinquedos para as crianças.

Resgatar e transformar vidas para

que sejam totalmente libertas e vi-

vam de maneira digna diante de

Deus e dos homens é uma das me-

tas que têm sido cumpridas pela

Cristolândia. “É gratificante fazer

parte desta obra. A gente só vai

sair daqui quando o último drogado

sair”, afirmou o pastor Humberto, sa-

bendo que grande é o desafio, mas

também que Deus é poderoso para

realizar o que parece impossível aos

olhos humanos. Até hoje, o Senhor

tem guiado e fortalecido esta obra e,

certamente, há de permitir que mui-

to mais seja feito, com mais vitórias

alcançadas. A cracolândia já está

sendo transformada em Cristolândia.

Resgatar e transformar vidas para que sejam totalmente libertas e

vivam de maneira digna diante de Deus e dos homens

Missionária Elaine com defensora pública e padre

Júlio Lancelotti

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Buscando alcançar as tribos urbanas da capital paulista, os missionários Leandro e Vânia Poçam têm desenvolvido um ministério que envolve apresen-tações de hip hop, como forma de propagação da Palavra de Cristo, em escolas e no que cha-mam de “PLUG-IN”, shows musi-cais. Eles também realizaram um evangelismo em massa nas ruas por meio das artes, chamado de “Colisão Urbana”. Leandro gra-vou 2 CDs e, tendo sido transferi-do com sua família para um novo campo, já cantou e pregou em uma escola, atingindo uma mé-dia de 1.800 alunos e, em janeiro, realizou o projeto Transradical Urbano Paraisópolis. Confira a entrevista e entenda mais sobre evangelismo focado em tribos urbanas

Evangelhopara todos

ENTREVISTA

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QuaNdo se fala eM tRiBos uRBaNas, a Que

exataMeNte se está RefeRiNdo?

Tribos urbanas são as diversidades de movi-mentos culturais existen-tes nas cidades. Devido à grande transferência de pessoas para os centros urbanos e, em algumas situações, de jovens com crises de rebeldia e pro-blemas familiares, muitos desses se tornam adep-tos de uma tribo, formação de grupos que têm o mesmo inte-resse, filosofia, música, estilo ou também podendo ser por laços de vizinhança. Existe uma diver-sidade de tribos e podemos citar algumas delas como o Punk, os Emos, os Mods, os Rockers, hip hop, dentre outros.

o Que é Mais difíCil, CoMuNiCaR o evaNgelho às tRiBos uRBaNas ou as igReJas ReCeBeReM as tRiBos?

Creio que há uma dificuldade em ambas as partes. Para as tri-bos, a dificuldade é fazê-los se desprenderem de sua filosofia, pois muitos adotam a sua tribo como estilo de vida, mas sempre encontramos uma brecha para a pregação do evangelho. Para as igrejas a dificuldade é a acei-tação, pois a igreja quer ver uma mudança externa, que muitas vezes pode estagnar o alcance para os demais adeptos da mesma tri-bo.

seRia o Caso de haveR igReJas esPeCífiCas

PaRa este gRuPo? CoMo PodeRíaMos faCilitaR a

iNtegRação?

Minha oração é para que todos se reúnam

em um mesmo lugar, pessoas diferentes, respeitando as dife-renças (que não fere os princí-pios de Deus). Todas as tribos adorando em um mesmo lugar. Muitas pessoas na igreja querem a conversão das tribos, mas não querem essas pessoas em sua igreja, porém acho que isso não é corpo. Não podemos rejeitar o nosso pé, nem nossa mão. Creio que o desafio da igreja é amar di-ferentes pessoas.

aPReseNte seu Novo CaMPo de tRaBalho, CoM seus alvos e o Que

teM sido Realizado.

Paraisópolis é um bairro ca-rente de São Paulo, que está localizado próximo a um dos bairros mais nobres da cidade, o Morumbi. Tem cerca de 100 mil habitantes e é a segunda maior favela de São Paulo. Foi marcado

pela violência, drogas e criminalidade, e ainda vive situações de vio-lência, mas não existem somente bandidos na comunidade, mas mui-ta gente trabalhadora. Precisamos alcançar os moradores do Paraisó-polis para Jesus.

Nosso alvo é plan-tar uma igreja que seja autogovernada, autos-sustentada e autopro-pagadora no bairro.

Iniciar uma igreja multiplicadora e contextualizada, usando uma linguagem atual para a propa-gação do evangelho, e realizar apresentações em escolas, pra-ças e eventos, ou seja, onde há muita concentração de pessoas. Também queremos realizar cam-peonatos de skate ou de B. Boys com apresentações de bandas, pregação da Palavra e apelos, expandindo a visão do projeto Missões Urbanas para São Paulo e para o Brasil, além do desenvol-vimento de projetos sociais.

CoMo foi o tRaNsRadiCal uRBaNo PaRaisóPolis?

A comunidade foi impactada com a presença de Deus quan-do Jesus foi proclamado através dos amarelinhos. Uma pessoa que estava se preparando para

pôr fogo no barraco e se matar, recebeu a visi-ta de um voluntário, que a levou a reconhecer a Cristo e desistir da ideia errada. Outro voluntário, quando chegou à casa de um senhor para aplicar o terceiro estudo bíblico, recebeu a notícia de que ele havia falecido, mas o resultado foi ótimo: 430 pessoas foram evange-lizadas e 207 tomaram uma decisão por Cristo.

Leandro, Vânia e o

filho deles, Kelson

Show realizado na rua

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A GRANDE COMISSÃO

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Quando voltamos nossos olhos para mais de dois mil anos atrás e observamos Je-sus no monte das Oliveiras, despedindo-se de seus segui-dores, não podemos deixar de escutar suas últimas palavras antes de subir aos céus:

“Ide por todo o mundo e pre-gai o evangelho a toda a cria-tura... ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”. Esta foi a grande missão que Jesus deixou para nós.

Ide e pregai Lúcia Margarida Pereira de Brito

Diretora Executiva da UFMBB

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Com grande ardor missionário, nossos irmãos do passado foram transmitindo a mensagem salvadora de Jesus Cristo. Nesse empenho de propagar o evangelho, sofreram ter-ríveis perseguições, quando muitos irmãos foram mortos, outros aban-donaram ou esfriaram na fé. Tam-bém houve muita desavença entre eles, de tal maneira que foram se afastando de cumprir a missão dada por Deus.

O Renascimento, chamado de Idade das Luzes, trouxe um desper-tamento para o desenvolvimento das ciências e das artes e também foi um marco para a renovação da fé daqueles que não aceitavam uma religião opressora. A Reforma Pro-testante abriu caminhos para que o evangelho fosse difundido, culmi-nando com o grande avanço missio-nário do século XVIII.

Desde aquela época até hoje, o mundo tem passado por muitas transformações em todas as áre-as, principalmente da ciência e da comunicação. A igreja tenta acom-panhar essas mudanças e, sem per-ceber, vai se distanciando dos pre-ceitos de Deus, esquecendo-se da sua grande missão.

Na visão missionária para os dias atuais temos três importantes des-taques para cumprirmos a Grande Comissão:

1. Essa missão é intransferível. Cada um de nós prestará contas a Deus da tarefa a nós confiada.

2. Em segundo lugar, e mais

relevante ainda, é que a mensagem

salvadora precisa também ser trans-

mitida por meio do relacionamento

interpessoal. Uma palavra de con-

forto, um gesto amigo, um ato de

bondade, um ouvido atento, são

oportunidades importantes para nos

relacionarmos com o nosso próxi-

mo e transmitir-lhe a mensagem de

Jesus. Nossa vida íntegra e amável

tornará nossas palavras cheias de

poder. Quem resiste a uma palavra

amiga acompanhada de um sorriso

sincero?

3. Em terceiro lugar, agradar a

Deus, cumprindo sua vontade. Nada

alegra mais o coração de Deus do

que ver seus filhos vivendo seus en-

sinos, falando do seu amor e condu-

zindo perdidos à salvação. Essa ale-

gria de Deus enche o nosso coração

da verdadeira felicidade.

Queridos irmãos, vamos cumprir

nossa missão. Vamos levar a bênção

da salvação aos perdidos que jazem

no pecado. Livra os que estão sendo

levados para a morte e salva os que

cambaleiam indo para serem mortos

(Prov.24.11). E muitos deles são nos-

sos queridos...

Vamos agradar a Deus, o nosso

Pai, que tanto nos ama e nos aben-

çoa. Vamos desfrutar cada vez mais

de sua presença e comunhão.

A igreja tenta acompanhar essas mudanças e, sem perceber, vai se distanciando dos preceitos

de Deus, esquecendo-se da sua grande missão.

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�C�a�p�a�_�A�P�P�C�2�5�5�_�c�a�p�a�s�_�m�o�n�t�a�d�a�s�_�f�i�n�a�l

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