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    EMERSON SANTOS / 2012

    www.camsulting.com.br

     TORNEAMENTO & FRESAMENTO

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    Centro de Treinamento

    Tel: (+55 11) 95245-1484

    Tel:(+55 11) 99833-1364

    Suporte ao Cliente

    Tel: (+55 11)

    Tel:(+55 11)

    95245-1484

    99833-1364

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    “Cogito , ergo sum”  

    Sumário

    Introdução 1

    Aspectos históricos das máquinas CNC 2

    Fundamentos do CNC 4

    Tipos de linguagens dos programas CNC 9

    MasterCam 16

    Conhecendo os menus do MasterCam 20

    Conhecendo o menu propriedades do gerenciador de operações 36

    Utilizando a janela de encadeamento 37

    Selecionando ferramentas de uma biblioteca 39

    Conhecendo gerenciador de usinagens 40

    Simulando usinagens 45

    ExercĂ­cio 1    Faceamento e Desbaste 47

    ExercĂ­cio 2    Usinagem de canais e criação de ferramentas 51

    ExercĂ­cio 3    Usinagem de furação e criação de rosca 61

    ExercĂ­cio 4  

      Usinagem por ponto e criação de ferramenta personalizada 68

    ExercĂ­cio 5    Virar a peça e utilização de castanha personalizada 72

    ExercĂ­cio 6    Usinagem de contorno 79

    ExercĂ­cio 7    Usinagem de cavidade 89

    ExercĂ­cio 8    Transformação de usinagens 96

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    “Cogito , ergo sum”  

    ExercĂ­cio 9    Usinagem de cavidade com ilhas 102

    ExercĂ­cio 10    Usinagem de planos inclinados e criação de novo plano de ferramenta

    106

    ExercĂ­cio 11    Usinagem de alturas incrementais 110

    ExercĂ­cio 12    Criar e usinar superfĂ­cie por revolução 116

    ExercĂ­cio 13    Usinagem de superfĂ­cie por revolução 120

    ExercĂ­cio 14    Usinagem com eixo giratĂłrio 122

    ExercĂ­cio 15    Usinagem em diversos planos 125

    ExercĂ­cio 16    Usinagem de sĂłlidos 132

    ExercĂ­cio 17    Utilizando o gerenciador de atributos 136

    ExercĂ­cio 18    Usinagens com substituição de eixo (4Âş eixo) 143

    ExercĂ­cio 19    Usinagens com substituição de eixo (4Âş eixo) e exportação de operações

    147

    ExercĂ­cio 20  

      Usinagem de macho com estratĂ©gias em Alta Velocidade (HSM) eProjeção em SuperfĂ­cie 151

    ExercĂ­cio 21    Furação automática 153

    Informações complementares 157

    DICAS Mastercam   200

     

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    SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador

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    Introdução

    Hoje, controle numérico computadorizado (CNC) são máquinas encontradas em quase todoslugares, das pequenas oficinas de usinagem às grandiosas companhias de manufatura.

    Na realidade quase não existem produtos fabris que não estejam de alguma forma relacionados àtecnologia destas máquinas ferramentas inovadoras. Todos envolvidos nos ambientes industriaisdeveriam estar atentos ao que se é possível fazer com estas maravilhas tecnológicas.

    Por exemplo, o projetista de produto precisa ter bastante conhecimento de CNC para aperfeiçoaro dimensionamento e técnicas de tolerância das peças e produtos a serem usinadas nos CNC's.

    O projetista de ferramentas precisa entender de CNC para projetar as instalações e asferramentas que serão usadas nas máquinas CNC.

    Pessoas do controle de qualidade deveriam entender as máquinas CNC usadas em suascompanhias para planejar controle de qualidade e controle de processo estatísticoadequadamente.

    Pessoal de controle de produção deveria conhecer esta tecnologia de suas companhias paradefinirem os tempos de produção de modo realístico. Gerentes, supervisores, e líderes de timedeveriam entender bem de CNC para se comunicarem inteligentemente com trabalhadores damesma categoria.

    E não precisaríamos nem dizer nada sobre os programadores CNC, as pessoas de organização,operadores, e outros trabalhando diretamente ligados com os equipamentos CNC, que devem terum vasto conhecimento desta tecnologia.

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    SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador

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    Aspectos históricos das máquinas CNC

    O comando numérico computadorizado (CNC) é uma técnica que permite a operação automáticade uma máquina ou de um processo por meio de uma série de instruções codificadas que contém

    nĂşmeros, letras e outros sĂ­mbolos.

    Esta nova tecnologia foi originalmente desenvolvida para controle automático de máquinas-ferramenta, mas sua aplicação tem sido estendida para uma grande variedade de máquinas eprocessos.

    Uma das maiores contribuições desta nova tecnologia é representada pela facilidade com que semodifica a forma como as máquinas são automatizadas. As máquinas CNC podem ser facilmenteadaptadas a diferentes situações de produção. Em combinação com a aplicação da tecnologia decomputadores, o CNC abre as portas para a manufatura assistida por computador (CAM).

    A primeira máquina CN

    O fato que realmente impulsionou o desenvolvimento deste novo sistema de controle foi anecessidade que teve a Força Aérea dos Estados Unidos de projetar uma nova aeronave. Umproblema crítico na manufatura deste veículo era a exigência de se obter um perfil muito precisoda peça usinada. Esta exigência excedia a capacidade das fresadoras convencionais.

    Alguns anos antes, durante a segunda guerra mundial, a Corporação Parsons utilizava uma mesade coordenadas para mover a mesa de uma fresadora nas direções longitudinal e transversal,simultaneamente (o que atualmente se conhece como interpolação em dois eixos), com o auxĂ­liode dois operadores. Baseado nessa experiĂŞncia, John  Parsons propĂ´s a geração dos dados deposicionamento tridimensional da ferramenta a partir do perfil da peça, e estes dados seriam

    usados para controlar os movimentos da máquina – ferramenta. Para projetar esse novo sistemade controle da máquina, Parsons subcontratou o laboratório de Servomecanismos do MIT(Massachusetts Institute of Technology).

    A primeira fresadora com três eixos de movimentos simultâneos, controlados por um novo tipo desistema de controle, foi construída pelo MIT em 1952. Foi reformada (retrofitting) uma fresadoravertical Cincinnati Hydrotel para receber a unidade de controle, que usava válvulas de vácuo e eramuito volumosa. Como sistema de armazenamento do programa de usinagem, utilizava uma fitaperfurada. Este programa consistia numa sequência de instruções de máquina, elaborado emcódigo numérico. Por este motivo foi chamada de “Controle Numérico” (CN).

    Esta máquina demonstrou que as peças podiam ser feitas numa velocidade maior, com umaprecisão e repetibilidade no posicionamento de 3 a 5 vezes maior que a obtida em máquinasconvencionais. Deixaram de ser necessários o uso de gabaritos e as trocas de elementos damáquina para usinar peças diferentes. Bastava alterar as instruções no programa e perfurar umanova fita.

    DifusĂŁo da nova tecnologia na IndĂşstria

    Tomando como base esta experiência, a Força Aérea dos Estados Unidos fez um contrato para aconstrução de 100 fresadoras CN com diversas empresas. O objetivo era reduzir o risco deadquirir um sistema deficiente. Entre 1958 e 1960 foram construídos diferentes tipos de sistemasde controle por quatro diferentes empresas (Bendix, GE, General Dynamics, EMI). Os comandos

    construídos eram do tipo digital e mostravam eficiência. Essa estratégia resultou numadiversidade de projetos de controles. Além da Força Aérea, diversas companhias do ramo

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    aeronáutico adotaram máquinas com esses novos comandos, fato que originou um problema naintercambiabilidade de programas, porque não existia uma padronização de linguagem e cadafabricante adotava a sua. Esse problema permanece até hoje, embora em menor grau, devido anormalização (EIA / ISO).

    Evolução das tendências no ensino da tecnologia CNC

    Desde o aparecimento das primeiras máquinas-ferramenta de controle numérico, a tarefa detreinamento foi originalmente empreendida por instituições com capacidade para dispor de umlaboratório com essas máquina-ferramenta. A ausência deste recurso restringia a habilidade doestudante para entender as funções e as operações envolvidas. Ocorre que o equipamento CN eo material para usinagem e manutenção têm custo elevado, e mesmo que a instalação estivessedisponível, o uso das máquinas era bastante restrito devido a problemas de quebra deferramentas e de danos nos componentes mecânicos surgidos nos treinamentos. Como resultado,ficava difícil adquirir experiência de trabalho no laboratório.

    Para tentar minimizar esses problemas, surgiu a idéia da simulação do processo de usinagemcomo alternativa efetiva. Os primeiros simuladores desenvolvidos foram simuladores mecânicos.Umstatd, em 1970, desenvolveu um simulador para furadeira que consistia num dispositivooperado eletronicamente.

    Por sua vez, Rummell, em 1972, desenvolveu um simulador modificando uma furadeira cuja mesade posicionamento com dois eixos de movimento era operada manualmente. Ambos ospesquisadores da Universidade do Texas A&M comprovaram que não havia diferença significativaentre o uso da máquina CN e o simulador. Ambos foram igualmente eficientes no ensino datécnica de programação. Nos dois casos, os simuladores consistiram em máquinasconvencionais, modificadas para servirem como simuladores.

    Um simulador semelhante ao que conhecemos atualmente como plotter, no qual uma canaletasubstituía a ferramenta de corte foi desenvolvido pela Pratt & Whitney Aircraft Co. A desvantagemdo uso dos simuladores mecânicos era a de serem tão caros quanto as máquinas CN. A evoluçãoda microeletrônica levou ao aparecimento do comando numérico computadorizado (CNC). Nãoera mais necessária a leitora de fitas perfuradas, e os programas podiam ser armazenados nasmemórias dos CNC. Esta nova tecnologia possibilitou a implementação de “simuladores gráficos”ao próprio comando.Era possível simular o processode usinagem mediante a geração do caminhoda ferramenta na própria máquina, antes do processo de usinagem. Isto era de grande ajuda noprocesso produtivo, mas, para a função do treinamento era necessário dispor da máquina, o quenos leva novamente ao ponto de partida. Mesmo dispondo dela, ocorriam horas de máquina

    parada.Surgiram então, como alternativas para treinamento, os simuladores gráficos, baseados emmicrocomputadores. Dessa maneira já não seria mais necessária a disponibilidade de umamáquina CNC para treinamento. Uma segunda vantagem do uso de computadores para ageração da simulação gráfica em relação ao comando numérico é que os recursos de memória,velocidade de processamento e geração de gráficos dos computadores são superiores aosdisponíveis no comando numérico.

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    Fundamentos dos CNCs

    O primeiro benefĂ­cio oferecido por todas as formas de máquinas-ferramenta CNC Ă© sem duvidaa automatização. A intervenção de operador Ă© drasticamente reduzida ou eliminada.

    Muitas máquinas CNC podem rodar sem nenhum acompanhamento humano durante um ciclo deusinagem completo, permitindo ao operador tempo livre para desempenhar outras tarefas. Istopermite ao usuário CNC vários benefícios que incluem fadiga de operador reduzida, menosenganos causados por erro humano, usinagem consistente e em tempo previsível para cadaproduto. Considerando que a máquina estará correndo sob controle de um programa, o nível dehabilidade requerido do operador de CNC (relacionado a pratica de usinagem) também é reduzidoquando comparado a um operador de máquinas- ferramenta convencionais.

    O segundo benefĂ­cio principal da tecnologia CNC sĂŁo peças consistentes e precisas. Asmáquinas CNC de hoje ostentam precisĂŁo incrĂ­vel das especificações e tambĂ©m quanto arepetibilidade. Isto significa que uma vez que um programa esteja testado e aprovado, podem serproduzidos dois, dez, ou mil produtos idĂŞnticos facilmente com precisĂŁo e consistĂŞnciaadequadas.

    Um terceiro benefĂ­cio oferecido pela maioria das máquinas ferramentas CNC Ă© a flexibilidade.Uma vez que um programa foi verificado e foi executado para produção, pode ser substituĂ­dofacilmente por um prĂłximo tipo de peça a ser usinada. Isto nos leva a outro benefĂ­cio, o de temposde “setup” muito curtos. Isto Ă© imperativo com as exigĂŞncias de produção dos nossos dias.

    Controle de movimento - O coração do CNC

    Figura 1.  O movimento de uma mesa de máquina convencional Ă© acionado pelo operador quegira uma manivela (manĂ­pulo). O posicionamento preciso Ă© realizado pelo operador que conta onĂşmero de voltas a ser dada na manivela com graduações no anel graduado, dependendoexclusivamente da perĂ­cia do operador.

    A função mais básica de qualquer máquina CNC é o controle de movimento automático, preciso, econsistente. Todos os equipamentos CNC que tenham duas ou mais direções de movimento, sãochamados eixos. Estes eixos podem ser precisos e automaticamente posicionados ao longo dos

    seus movimentos de translação. Os dois eixos mais comuns sĂŁo lineares (dirigido ao longo de um

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    caminho reto) e rotativos (dirigido ao longo de um caminho circular).Em vez de serem movimentadas virando manivelas manualmente como é feito em máquinasferramentas convencionais, as máquinas CNCs têm seus eixos movimentados sob controle deservo-motores do CNC, e guiado pelo programa de usinagem da peça.

    Em geral, o tipo de movimento (rápido, linear e circular) para os eixos se moverem, a quantidadede movimento e a taxa de avanço (feedrate) é programável em quase todas máquinas CNC. Afigura 1 (acima) mostra o controle de movimento de uma máquina convencional. A figura 2(abaixo) mostra um movimento de eixo linear de uma máquina CNC.

    Figura 2. Movimento linear numa máquina CNC.

    Uma máquina CNC recebe a posição comandada do programa CNC. O servo motor é acionadocom a quantidade correspondente de giros no fuso de esferas de aço, na velocidade adequadapara posicionar a mesa onde foi comandada ao longo de um eixo linear. Um dispositivo deavaliação confirma se a quantidade de giros no fuso realmente ocorreu.

    O mesmo movimento linear básico pode ser encontrado em uma máquina convencional. Quandose gira a manivela, você girará um eixo com rosca (parafuso sem fim), o qual movimenta a mesaem uma direção específica. Porém, um eixo linear em uma máquina ferramenta CNC éextremamente preciso. O número de rotações do fuso dirige precisamente o servo motor econtrola a quantidade de movimento linear ao longo deste eixo.

    Como Ă© comandado o movimento de um eixo - Entendendo os sistemas de coordenadas

    É impossível um operador gerar movimento dos eixos de uma máquina CNC tentando controlar oservo-motor de cada eixo. Em vez disto, todos os controles CNC permitem comandar omovimento do eixo de um modo muito mais simples e mais lógico utilizando alguma forma desistema de coordenada. Os dois sistemas de coordenadas mais populares usado na maioria das

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    máquinas CNC Ă© o sistema de coordenada cartesiano ou coordenada retangular e o sistema decoordenada polar. Sem dĂşvida, o mais comum Ă© o sistema de coordenada cartesiano.

    Uma aplicação muito comum para o sistema cartesiano são os gráficos. Quase todo o mundo játeve que fazer ou interpretar um gráfico. Tomamos o que sabemos agora sobre gráficos erelacionamos ao eixo de movimento do CNC.

    Assim como os gráficos, cada eixo no sistema de coordenadas da máquina CNC tem que iniciarem algum lugar. O lugar onde as linhas básicas verticais e horizontais se encontram Ă© chamadode ponto de origem do gráfico. Para propĂłsitos de CNC, este ponto de origem Ă© chamado peloprograma comumente de ponto zero  (tambĂ©m chamado de zero de trabalho, zero peça, ouorigem do programa).

    A figura acima mostra como são comandados os movimentos de eixo comumente em máquinasCNC. Por exemplo, os dois eixos mostrados são chamados de X e Y, mas lembre-se de que noprograma o zero pode ser aplicado a qualquer eixo. Embora o nome de cada eixo mude em cadatipo de máquina CNC (outros nomes comuns incluem Z, A, B, C, U, V, e W), este exemplo deveriaser usado para mostrá-lo bem como o movimento de eixo pode ser comandado.Como pode ver, a posição mais baixa no canto e mais a esquerda da peça será correspondente à

    posição zero para cada eixo. Antes de escrever o programa, o programador deverá determinar aposição zero do programa. Tipicamente, o ponto zero do programa é escolhido como o pontoonde todas as dimensões se iniciam.

    Na ilustração acima, todos os pontos estão para cima e à direita do ponto zero. Esta é chamadade primeiro quadrante (neste caso, quadrante número um). Não são raras as máquinas CNC quetrabalhem em outros quadrantes. Quando isto acontecer, pelo menos uma das coordenadas deveser especificada como negativa.

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    Absoluto versus incremental

    No modo absoluto, as coordenadas dos pontos de todos os movimentos serão especificadas apartir do ponto zero do programa. Para novatos, normalmente este é o melhor e mais fácil métodode especificar as posições para comandos de movimento.

    PorĂ©m, há outro modo de especificar os movimentos de eixo. No modo incremental  sĂŁoespecificados os movimentos a partir da posição atual da ferramenta, nĂŁo do zero do programa.Com este mĂ©todo, o programador tem que estar perguntando: “Da posição em que parou a

    ferramenta, quanto falta para chegar ao próximo ponto?”A figura seguinte mostra duas séries idênticas de movimentos, um no modo incremental e a outrano modo absoluto.

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    Além de ser muito fácil de determinar a posição atual para qualquer comando, outro benefício dese trabalhar no modo absoluto tem a ver com enganos ocorridos durante a inserção dascoordenadas. No modo absoluto, se um erro de movimento é cometido, só um movimento estaráincorreto. Por outro lado, se um erro é cometido durante movimentos por incrementos, todos osmovimentos a partir deste ponto também estarão errados.

    Lembre se de que o controle CNC precisa saber onde você definiu o ponto zero do programa.Como isto varia drasticamente de uma máquina CNC para outra, um método mais antigo e usual énomear o zero de programa no programa. Com este método, o programador diz ao controle aposição do ponto zero do programa em relação ao ponto zero da máquina.

    Um modo mais recente e melhor para nomear zero do programa é por alguma forma decompensação. Fabricantes de controle de centros de usinagem normalmente chamam estascompensações de "Offsets" do zero de instalação. Fabricantes de centro de torneamentocomumente chamam estas compensações para cada tipo de desenho da ferramenta.

    Pontos de referĂŞncia

    - Ponto zero da máquina: M  

    O ponto zero da máquina é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o ponto zero para o sistemade coordenadas da máquina e o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas epontos de referência.

    - Ponto de referĂŞncia: R

    Serve para aferição e controle do sistema de medição dos movimentos da máquina. Ao ligar amáquina sempre deve-se deslocar o carro até esse local, antes de iniciar a usinagem. Esteprocedimento define ao comando a posição do carro em relação ao zero máquina.

    - Ponto zero da peça: W 

    Este ponto é definido pelo programador e usado por ele para definir as coordenadas durante aelaboração do programa. Recomenda-se colocar o ponto zero da peça de tal forma que sepossam transformar facilmente as medidas do desenho em valores de coordenadas.

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    Tipos de Linguagem dos programas CNC

    Com o surgimento do controle numérico foi necessário se desenvolver uma linguagem entendívelpelos controles das máquinas e esta deveria ser padronizada para que minimizasse o efeito

    "Telefone sem fio" tão comum em tecnologias emergentes. Deste modo a EIA Standards,(Associação das indústrias elétricas dos EUA) e mais em nível mundial a ISO (InternationalOrganization for Standardization), adotaram algumas prerrogativas, uma delas a distinção entrecódigo G (general ou preparatory) e código M (miscelaneous).

    As funções G: fazem com que as máquinas CNC se comportem de uma forma específica quandoacionadas, ou seja, enquanto tal G estiver acionado o comportamento da máquina será de talmodo.

    Códigos G – Padrão ISO 1056

    Código G Função

    G00 Posicionamento rápido

    G01 Interpolação linear

    G02 Interpolação circular no sentido horario (CW)

    G03 Interpolação circular no sentido anti-horario (CCW)

    G04 Temporização (Dwell)

    G05 Não registradoG06 Interpolação parabólica

    G07 NĂŁo registrado

    G08 Aceleração

    G09 Desaceleração

    G10 a G16 NĂŁo registrado

    G17 Seleção do plano XY

    G18 Seleção do plano ZX

    G19 Seleção do plano YZ

    G20 Programação em sistema Inglês (Polegadas)

    G21 Programação em sistema Internacional (Métrico)

    G22 a G24 NĂŁo registrado

    G25 a G27 Permanentemente nĂŁo registrado

    G28 Retorna a posição do Zero máquina

    G29 a G32 NĂŁo registrados

    G33 Corte em linha, com avanço constante

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    G34 Corte em linha, com avanço acelerando

    G35 Corte em linha, com avanço desacelerando

    G36 a G39 Permanentemente nĂŁo registrado

    G40 Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta

    G41 Compensação do diâmetro da ferramenta (Esquerda)

    G42 Compensação do diâmetro da ferramenta (Direita)

    G43 Compensação do comprimento da ferramenta (Positivo)

    G44 Compensação do comprimento da ferramenta (Negativo)

    G45 a G52 Compensações de comprimentos das ferramentas

    G53 Cancelamento das configurações de posicionamento fora do zerofixo

    G54 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (01)

    G55 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (02)

    G56 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (03)

    G57 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (04)

    G58 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (05)

    G59 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (06)

    G60 Posicionamento exato (Fino)

    G61 Posicionamento exato (MĂ©dio)G62 Posicionamento

    G63 Habilitar Ăłleo refrigerante por dentro da ferramenta

    G64 a G67 NĂŁo registrados

    G68 Compensação da ferramenta por dentro do raio de canto

    G69 Compensação da ferramenta por fora do raio de canto

    G70 Programa em Polegadas

    G71G72 a G79 NĂŁo registrados

    G80 Cancelamento dos ciclos fixos

    G81 a G89 Ciclos fixos

    G90 Posicionamento absoluto

    G91 Posicionamento incremental

    G92 Zeragem de eixos (mandatĂłrio sobre os G54...)

    G93 Avanço dado em tempo inverso (Inverse Time)

    Programa em MilĂ­metros

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    G94 Avanço dado em minutos

    G95 Avanço por revolução

    G96 Avanço constante sobre superfícies

    G97 Rotação do fuso dado em RPM

    G98 e G99 NĂŁo registrados

    Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhumafunção para o código, os fabricantes de máquinas e controles têm livre escolha para estabeleceruma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de G99

    As funções M: agem como botões liga e desliga de certos dispositivos tais como: ligar ou desligaro óleo refrigerante, travar ou destravar um eixo.

    PorĂ©m tendo em vista que a normalização Ă© um tanto quanto difĂ­cil, estas prerrogativas podem seralteradas conforme as necessidades e boa vontade dos fabricantes de máquinas CNC e dosControles. 

    Códigos M (Miscelâneos) – Padrão ISO 1056

    Código M Função

    M00 Parada programa

    M01 Parada opcional

    M02 Fim de programa

    M03 Liga o fuso no sentido horário (CW)

    M04 Liga o fuso no sentido anti-horário (CCW)

    M05 Desliga o fuso

    M06 Mudança de ferramenta

    M07 Liga sistema de refrigeração número 2

    M08 Liga sistema de refrigeração número 1

    M09 Desliga o refrigerante

    M10 Atua travamento de eixo

    M11 Desliga atuação do travamento de eixo

    M12 NĂŁo registrado

    M13 Liga o fuso no sentido horário e refrigerante

    M14 Liga o fuso no sentido anti-horário e o refrigerante

    M15 Movimentos positivos (aciona sistema de espelhamento)

    M16 Movimentos negativos

    M17 e M18 NĂŁo registrados

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    M19 Parada do fuso com orientação

    M20 a M29 Permanentemente nĂŁo registrado

    M30

    M31 Ligando o "Bypass"

    M32 a M35 NĂŁo registrados.

    M36 Acionamento da primeira gama de velocidade dos eixos

    M37 Acionamento da segunda gama de velocidade dos eixos

    M38 Acionamento da primeira gama de velocidade de rotação

    M39 Acionamento da segunda gama de velocidade de rotação

    M40 a M45 Mudanças de engrenagens se usada, caso não use, Nãoregistrados.

    M46 e M47 NĂŁo registrados.

    M48 Cancelamento do G49

    M49 Desligando o "Bypass"

    M50 Liga sistema de refrigeração numero 3

    M51 Liga sistema de refrigeração numero 4

    M52 a M54 NĂŁo registrados.

    M55 Reposicionamento linear da ferramenta 1

    M56 Reposicionamento linear da ferramenta 2M57 a M59 NĂŁo registrados

    M60 Mudança de posição de trabalho

    M61 Reposicionamento linear da peça 1

    M62 Reposicionamento linear da peça 2

    M63 a M70 NĂŁo registrados.

    M71 Reposicionamento angular da peça 1

    M72 Reposicionamento angular da peça 2M73 a M89 Não registrados.

    M90 a M99 Permanentemente nĂŁo registrados

    Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhumafunção para o código, os fabricantes de máquinas e controles tem livre escolha para estabeleceruma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de M99.

    Como já foi dito, programas são compostos de comandos e comandos são compostos depalavras. Cada palavra tem um endereço de letra e um valor numérico. O endereço de letra diz

    para o controle o tipo de palavra. Os fabricantes de controle CNC variam com respeito a comoeles determinam os nomes das palavras (letra e direção) e os significados delas. No início o

    Fim de programa

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    programador CNC deve se referenciar pelo manual do fabricante do controle para saber osignificado e o endereço de cada palavra. Aqui está uma lista breve de alguns dos tipos depalavras e as especificações de endereço de letra mais comuns.

    O - Número de Programa (Usado para identificação de programa)N - Número de Sucessão (Usado para identificação de linha)G - Função Preparatória (Veja abaixo)X - Eixo XY - Eixo YZ - Eixo ZR - RaioF - Taxa de avançoS - Rotação do fusoH - Compensação de comprimento da ferramenta.D - Compensação de raio da ferramenta.T - Ferramenta

    M - Função miscelâneaConforme mostrado acima, muitos dos endereços de letra são escolhidos de uma maneira lógica(T para ferramenta 'tool', S para fuso 'spindle', F para taxa de avanço 'feedrate', etc.). Algumasrequerem que o operador memorize.

    Direções dos movimentos (eixos) 

    O programador CNC tem que conhecer as direções dos movimentos programáveis (eixos)disponíveis para sua máquina CNC. Os nomes dos eixos variam de um tipo de máquinaferramenta para outra. Eles sempre serão referidos por um endereço de letra. Os nomes dos eixosmais comuns são X, Y, Z, U, V, e W para eixos lineares e A, B e C para eixos giratórios. O

    programador iniciante deveria confirmar estes designações de eixo e direções (mais e menos) nomanual do construtor da máquina.

    Sempre que um programador deseja comandar o movimento de um eixo ele deve especificar qualeixo deseja mover e em que posição. Por exemplo, X 35 quer dizer que o eixo X está sendoposicionado a 35 mm a partir do ponto de origem (levando em consideração que está usando omodo absoluto e o sistema de medidas é em milímetros).

    Com eixos rotativos deve-se proceder da mesma forma. Também requer um endereço de letra(normalmente A, B ou C) junto com o ponto final do movimento. Porém, o ponto final para ummovimento de eixo rotativo é especificado em graus (não polegadas ou milímetros). Um comando

    de eixo rotativo no modo absoluto de B45 quer dizer que o eixo B giraria a um ângulo de 45 graus.Funções programáveis 

    O programador também tem que conhecer quais as funções da máquina CNC são programáveis(como também os comandos relacionados).

    O manual de referência do construtor de máquinas ferramenta serve para informar quais funçõesde sua máquina são programáveis. Para te dar alguns exemplos de como algumas funçõesprogramáveis devem ser manuseadas, eles colocam algumas das funções programáveis maiscomuns junto com as palavras de programação relacionadas delas.

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    Por exemplo:

    •  Controle de rotação do fuso: S seguido de um valor numĂ©rico Ă© usado para especificar avelocidade do fuso (em RPM em centros de usinagens).M03 Ă© usado para girar o fuso sentido horário.M04 gira o fuso no sentido anti-horário.M05 desliga a rotação do fuso.

    •  Trocador de ferramentas automático  (Centros de usinagem): Um "T junto com umnĂşmero inteiro positivo" Ă© usada para dizer Ă  máquina que estação de ferramenta deveráser colocada no fuso. Na maioria das máquinas, um M06 diz para a máquina executar amudança de ferramenta de fato.

    •  Troca de ferramenta (Em centros de torneamento): Um "T de quatro dĂ­gitos" Ă© usado paracomandar mudanças de ferramenta na maioria dos centros de torneamento. Os primeirosdois dĂ­gitos do T especificam o nĂşmero de estação na torre e os segundos dois dĂ­gitosespecificam o nĂşmero de compensação a ser usado com a ferramenta.

    Por exemplo, T0101 especifica que a ferramenta está na posição número 1 na torre e osoutros dois dígitos indicam o número de compensação.

    •  Controle de refrigeração: M08 Ă© usado para ligar o Ăłleo refrigerante no modo "flood", ouseja, injeção de lĂ­quido. Se disponĂ­vel, M07 Ă© usado para ligar o refrigerante no modo"mist", ou seja, nĂ©voa (Ăłleo refrigerante com ar comprimido). M09 desliga o refrigerante.

    Os trĂŞs tipos de movimento mais básicos  

    1 - Movimento rápido (TambĂ©m chamado de posicionamento) 

    Este tipo de movimento é usado para comandar movimento à taxa de avanço mais rápida damáquina. É usado para minimizar tempos não produtivos durante o ciclo de usinagem. Usos maiscomuns para movimento em rápido incluem posicionamento da ferramenta para se iniciar umcorte, movimentos de desvios de partes auxiliares tais como grampos, fixadores e outrasobstruções, e em geral, qualquer movimento não cortante durante o programa.

    Você tem que conferir o manual do construtor da máquina para determinar a taxa demovimentação rápida. Normalmente esta taxa é extremamente rápida (algumas máquinaspossuem taxas rápidas de bem mais de 25m/min), significando que o operador deve ser cautelosoao utilizar comandos de movimento rápido.

    O comando que quase todas as máquinas CNC usam para iniciar movimento rápido é o G00.Dentro do comando de G00, o ponto final para o movimento é determinado.

    2 -Movimento em linha reta (interpolação linear)

    Este tipo de movimento permite ao programador especificar a taxa de movimento (taxa de avanço)a ser usado durante o movimento em linha reta. Este movimento é requerido enquanto se faz umafuração, um faceamento e ao fresar superfícies retas.

    O método pelo qual a taxa de avanço é programada varia de um tipo de máquina para o outro. Emgeral, centros de usinagens só permitem que a taxa de avanço seja especificada em formato de

    “por minuto” (polegadas ou milímetros por minuto). Os centros de torneamento também permitem

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    especificar taxa de avanço em formato de “por revolução” (polegadas ou milímetros porrevolução).

    A palavra G01 é normalmente usada para especificar movimentação em linhas retas. No G01, oprogramador incluirá o ponto final desejado em cada eixo.

    3 - Movimento circular 

    Este tipo de movimento Ă© usado para gerar trajetĂłrias circulares, como por exemplo, raios durantea usinagem.

    Dois códigos G são usados com movimento circular. G02 é usado para especificar movimentoscirculares à direita (sentido horário) enquanto G03 é usado para especificar os movimentoscirculares a esquerda (sentido anti- horário).

    Tendo em mente os conceitos a respeito de uma máquina CNC, partiremos agora para a parte dautilização do Mastercam.

    Não se esqueça que a palavra G01 virá sempre seguida do endereço "F", que define o avanço.

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    Mastercam

    Mastercam Ă© um software CAD/CAM baseado em Windows para fresamento e torneamento 2 a 5eixos, erosĂŁo a fio 2 a 4 eixos, modelamento 2D, 3D, superfĂ­cies, sĂłlidos, modelamento e

    usinagem de relevos artĂ­sticos e usinagens especializadas para madeira (router).

    O software conta com mais de 125.000 licenças em 75 países, nas áreas de moldes,prototipagem, automotiva, aeronáutica, médica e produtos de consumo. É comercializado emdiversos módulos e níveis para facilitar a adequação do produto às necessidades de cadaempresa. Segundo análise realizada pela CIMdata sobre os softwares CAM mais utilizados nomundo, pelo 13º ano consecutivo o Mastercam venceu em sua categoria.

    Resumo da Interface 

    1- Barra de StatusA barra de status aparece na parte inferior da janela do Mastercam. Nesta barra vocĂŞ pode ajustaras cores das entidades, nĂ­veis, definir vistas e outros ajustes.

    2- Gerenciador de operações

    Localizado no lado esquerdo da janela do Mastercam, o gerenciador de operações permite quevocê defina vários elementos relacionados a criação das usinagens, como por exemplo definiçãodo bloco a ser usinado. Além disso, todas as usinagens a serem criadas ficam listadas nestecampo.

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    Você pode esconder o Gerenciador de Operações utilizando a tecla de atalho ALT+O. Issopermitirá que a sua área gráfica fique maior.

    O item Propriedades Ă© o local onde parâmetros de ajuste sĂŁo definidos, como por exemplo, osarquivos, ferramentas, ajuste do bloco e zonas desegurança.

    3- Mensagens interativas

    Algumas funções do Mastercam possuem mensagensinterativas. Elas são úteis, pois auxiliam o usuário nautilização de um comando. Por exemplo, usando o recursode Criar linhas por Extremos, a seguinte mensagemaparecerá:

    Após você selecionar um extremo na área gráfica, aprimeira mensagem é substituída por outra instrução:

    Neste exemplo, na medida em que cria linhas adicionais,as mensagens continuam aparecendo, até que você saiada função.

    4- Dicas

    As dicas são exibidas sempre que você aproxima o cursor. Estes o ajudam a identificar a função,ou opção.

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    5- Janelas de diálogo

    Algumas janelas de diálogo podem ser expandidas para mostrar campos adicionais. De modopadrão, a janela de diálogo aparece de forma contraída.

    6- Colocando valores nos campos

    Em campos numéricos o Mastercam aceita que se faça as quatro operações matemáticas (adição,subtração, multiplicação e divisão). Além disso, em campos numéricos em amarelo, clicando como botão direito do mouse é possível capturar valores. Dados que podem ser obtidos:

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    7- Teclas de atalho do Mastercam

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    2. CONHECENDO OS MENUS DO MASTERCAM

    2.1 Menu Arquivo

    Além dos recursos comumente encontrados no menu Arquivo dos demais programas, oMastercam possui alguns recursos que serão considerados a seguir:

    : Importa entidades de outro arquivo e os une dentro do arquivo atual.(OBS: Usinagens nĂŁo podem se importadas devido Ă  sua natureza complexa).

    : Em vez de colocar os arquivos .MCX, NC, bibliotecas de ferramenta ematerial em pastas separadas, esse comando salva todos esses arquivos numa Ăşnica pasta como desenho.

    : Notifica novas versões do arquivo. Sub-menus deste comando:

    •  : Procura a versĂŁo mais nova do arquivo atualmente carregado.

    •  : Rastreia uma lista de arquivos.

    •  :: O usuário escolhe as opções de rastreamento.

    2.2 Menu Editar

    : Apaga entidades selecionadas.

    : Apaga linhas duplicadas, ou seja, linhas exatamente iguais (mesmasmedidas, mesmo sentido de criação).

    : Além dos valores XYZ, o usuário usa parâmetros como cor,espessura da linha e estilo do ponto para definir o que determinará que uma entidade sejaduplicata de outra.

    Restaurar entidades : restaura uma entidade apagada.

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    Restaurar quantidade de entidades : Restaura quantas entidades o usuário desejar. Porexemplo, se você pagou 10 entidades, você pode restaurar 7.

    Restaurar entidade por máscara ·: Seleciona entidades específicas, de acordo com asgeometrias, pontos, linhas, arcos, etc., para restaurar.

    e seus sub-menus: Quebra detalhamento em linhas. Por exemplo,quando criamos uma cota, ele reconhece as setas, a linha e os números como uma únicaentidade. Através deste recurso podemos apagar apenas algumas coisas, como por exemploapenas os números da cota.

    : Modifica os sentidos (ponto de controle) da spline criada.

    : Transforma uma spline fechada (ou metade de uma spline) em um arco. Apenasmuda a propriedade.

    : Só para superfícies. Coloca a superfície ao “avesso”, ou seja, o lado positivoda superfície para dentro. Indicado para casos em que o vetor da ferramenta está para o lado dedentro e eu preciso ajustar para usinar.

    : A mesma coisa do recurso anterior, porém inverte-se a superfície apenasclicando na seta que aparece.

    2.3 Menu Analisar

    : Apresenta as propriedades da entidade (ou várias) e permite aedição delas. Pode-se analisar linhas, arcos, pontos, splines e todas as superfícies e sólidos eentidades de detalhamento.

    : Visualiza as coordenadas XYZ de uma posição selecionada ou entidadeponto. Esta função traz informações somente para leitura.

    : Analisa a distância entre duas entidades selecionadas ou posições, criandouma ou mais linhas teóricas.

    : Dá detalhes das áreas de fronteira e perímetro, centro de gravidade,

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    momento de inércia em torno dos eixos XYZ e sobre o centro de gravidade. Estes dados podemser salvos.

    : Gera informações sobre a área total da superfície. Os dados podemser salvos. (OBS: Se a tolerância de altura cordal for menor, a análise será mais precisa e ocálculo mais próximo de áreas).

    : Analisa o volume e a massa do sólido, numa densidade definida, ocentro de gravidade e o momento de inércia relativo à linha do eixo selecionada. Também pode-sesalvar os dados obtidos.

    : Analisa o encadeamento selecionado na ordem, para identificar

    possíveis problemas (linhas sobrepostas, direções invertidas, entidades pequenas) que poderiampassar desapercebidos.

    : Gera um relatĂłrio texto contendo as propriedades de todas as entidadesencadeadas. Pode-se analisar tanto contornos 2D quanto 3D. O relatĂłrio pode ser salvo.

    : Analisa os ângulos entre duas linhas ou três pontos entre duas linhas ou trêspontos selecionados na área gráfica. Os métodos de medição do ângulo são:

    • PlCons (Plano de Construção): Baseia-se no plano de construção atual.• 3D: Mostra o ângulo verdadeiro de linhas no plano que estas definem.

    : Visualiza dinamicamente as informações de qualquer posição. Informaçõesque aparecem:

    • Linhas: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente.• Arcos e splines: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente e o raio de curvatura.• Superfícies e faces do sólido:

    Coordenadas XYZ do ponto, da normal e o mĂ­nimo raio de curvatura.

     

    Banco de dados/ NĂşmero : Identifica e visualiza as propriedades de umaentidade usando somente o nĂşmero da entidade (definido automaticamente a todas).

    : Traz as informações do banco de dados de cada entidade selecionada.Pode-se ver o número da entidade, data e hora de criação e o número de referências para aassociatividade, que podem ser geometrias (superfícies e dimensões, sólidos e usinagens).

    Testar superfícies e sólidos : Faz as seguintes análises sobre umasuperfície:

    • Verificar modelo: Verifica intersecções entre si, backups e cantos internos contra a

    tolerância especificada.

    :

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    • Pequenas superfícies: Verifica superfícies que estejam sobre outras superfícies comtamanho e área definidos.• Normais: Analisa o vetor normal de superfícies relacionadas e relata o número desuperfícies ruins, cujo vetor normal muda de direção bruscamente, em qualquer local.• Superfícies de base: Verifica superfícies de base e permite que opcionalmente sejaescondida/mostrada na área

    : Identifica condições de erro que podem interferir nas operações demodelamento de sólidos. Se os erros forem detectados, aparecerá uma lista com os erros e ao serselecionado aparecerá na área gráfica sua localização.

    2.4 Menu Criar – Ponto

    : Cria um ponto num lugar qualquer, onde podemos dar tanto ascoordenadas quanto clicar na superfície/área.

    : cria um ponto numa linha, arco, spline, superfície ou face do sólido nadistância especificada pelo usuário.

    : Cria pontos onde ficam os pontos de controle das splines.

    : Cria pontos numa distância, número ou entidade desejada.

    : Cria pontos nos extremos da geometria.

    : Cria pontos no centro exato de arcos e/ou círculos. O usuáriodefine o tamanho máximo dos arcos que deseja usar, seleciona os arcos e tecla ENTER. Paracriar arcos no centro de arcos e de círculos escolha a opção Arcos Parciais. Se esta opção não forselecionada, o ponto será criado somente no centro de círculos (arcos fechados). Se quiser

    apagar os arcos e círculos selecionados após a criação dos pontos, escolha a opção ApagarArcos.

    2.5 Menu Criar – Linha

    : Cria linhas verticais, horizontais, tangente, angulada.

    : Cria uma linha entre uma linha, arco ou spline.

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    : Cria uma linha bissetriz através da indicação de duas linhas.

    : Cria uma linha perpendicular a uma linha, arco ou spline. Você podeindicar um ponto aleatório ou o comprimento dessa linha paralela. Este recurso também cria umalinha tangente.

    : Cria linha paralela à outra numa distância de afastamento aleatória ou pré-determinada.

    : Cria uma tangente num arco ou spline.

    2.6 Menu Criar – Arco:Cria um círculo entre dois ou três pontos.

    : Indica-se o centro do círculo e define-se o raio ou diâmetro.

    : Cria um arco baseado apenas no valor do arco e no ângulo final.

    : Cria um arco baseado em três dados:o ponto central, o ângulo inicial eo ângulo final do arco. Além de poder indicar o valor do arco, também é possível reverter a direçãodo arco e ainda criar um arco tangente.

    : Cria o arco através da indicação de 3 pontos.

    : Cria um arco tangente a uma linha, cĂ­rculo, arco, etc.

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    2.7 Menu Criar - Concordância

    : Concorda duas entidades com uma valor de raio definido pelo usuário.

    : Concorda entidades que possuam cantos vivos e que podem serreconhecidas como uma Ăşnica entidade (mais usado para geometrias de erosĂŁo a fio).

    2.8 Menu Criar – Chanfro

    : Cria chanfros em entidades.

    : Cria chanfros em cantos vivos.

    2.9 Menu Criar – Spline

    : Os pontos para criação da spline podem ser definidos através de cliques naárea gráfica ou por indicação das coordenadas.

    : Cria a spline a partir de pontos que foram criados antes (padrão pré-definido). Crie uma spline fechada indicando o mesmo ponto para início e final.

    : Cria uma spline baseada na geometria de uma curva existente. Pode-se definiruma tolerância que determinará o quanto a spline se aproximará das curvas selecionadas, alémde poder manter, apagar ou mover para outro nível.

    : Cria a spline a partir de duas curvas, indicando os pontos remanescentes decada uma delas (esses pontos ficam onde começa e termina a spline).

    2.10 Menu Criar – Curva

    : Cria uma curva na borda de uma superfĂ­cie.

    : Cria curvas em todas as bordas.

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    : Cria uma curva com posição fixa (parâmetro constante) equalidade definida. (Para visualizar melhor use no modo não sombreado).

    : São múltiplas curvas ao longo de uma superfície em uma direção deparâmetro constante. Pode-se definir quantas curvas criar a quão perto estarão da superfície.

    : Quando indicar a superfície na qual deseja criar a curva, a seta dinâmicaaparece para criarmos os pontos extremos na curva e outros pontos adicionais ao longo da curva.

    : Fatia superfícies através de um plano. Cria-se curvas ao longo dasintersecções do plano com as entidades indicadas.

    : Indique a superfície onde quer criar uma curva. Ao indicála a curva écriada automaticamente com entidade fixa.

    : Utilizada na criação de moldes. Usa o PlCons para determinar aslinhas a criar. É a linha de horizonte de uma superfície ou sólido, ou onde a superfície/sólido securva para fora da vista.

    : Cria curvas nas intersecções entre dois conjuntos.

    2.11 Menu Criar – Superfícies

    : Cria a superfície através de combinação de no mínimo 2 curvas ouencadeamentos de curvas. É uma combinação linear das curvas.

    : A partir de uma curva e de um eixo de rotação a superfície é criada.

    : Afasta ou copia uma superfície numa distância determinada.

    : Criada encadeando curvas ao longo de um caminho.• Encadeamentos transversais: São os encadeamentos selecionados para a varredura.• Encadeamentos longitudinais: São os que definem o caminho da varrida.

    : Cria a superfície como se fosse um “cobertor” sobre a geometria.

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    : Cria uma “Cerca” (ou muros, por assim dizer) numa superfície selecionada.Essa cerca pode ser angulada.

    (ou Inclinada): Extruda a superfície em ângulo.

    : Extruda uma superfície numa altura, rotação, escala, afastamento eângulo definidos pelo usuário.

    : Cria superfĂ­cies tangentes Ă  duas superfĂ­cies. Deve-seselecionar 2 conjuntos de superfĂ­cie.

    : Cria uma ou mais concordâncias, com raio definido. Indique assuperfícies que deseja concordar e dê ENTER. Encadeie a curva na qual deseja que a superfícieseja concordada. Dê Ok.

    : Cria uma ou mais superfícies de concordâncias, com raiodefinido, apoiada numa curva ou encadeamento de curvas na localização do trilho e tangente auma ou mais superfícies selecionadas.

    : Apara superfícies nas intersecções entre dois conjuntos de

    superfĂ­cie (cada uma deve conter apenas uma superfĂ­cie), aparando uma (ou ambas) dosconjuntos de superfĂ­cies.

    : Indique a superfĂ­cie a aparar e dĂŞ ENTER. Encadeie a curva ondequer que a superfĂ­cie seja aparada e clique na regiĂŁo que quer manter.

    : Indique a superfĂ­cie a aparar e dĂŞ ENTER. Selecione o plano no qualdeseja que a superfĂ­cie seja aparada e tecle ENTER.

    : Selecione a superfĂ­cie, indique a borda a estender. Para

    quebrar toda a borda tecle ENTER. Escolha um segundo ponto na borda. Você pode inverter aposição. A borda será estendida num valor que o operador determina. A superfície original não émodificada. O Mastercam cria uma nova superfície aparada na área estendida.

    : Estende a superfície num comprimento definido ou até um planoselecionado. Pode-se optar por manter ou apagar a superfície original, Utilizado em bordas quenão foram aparadas.

    : Usa o sólido existente para extrair informações e criar a superfície.O sólido permanece inalterado. A superfície pode ser feita a partir de todo o sólido ou de apenas

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    uma face dele.

    : Cria uma superfĂ­cie dentro de um encadeamento plano e fechado.

    Se o encadeamento estiver aberto, o Mastercam pergunta se deve fechá-lo automaticamente.

    : Preenche furos de uma superfĂ­cie aparada. Os furos podem serinternos ou externos. Pode-se preencher todos ou apenas os furos selecionados.

    : Preenche furos internos e externos. Difere da funçãoanterior no aspecto de remover a superfície aparada e a substitui pela superfície de base.

    : Quebra a superfície numa posição fixa ao longo de uma das direções dasuperfície.

    : Desfaz a operação anterior.

    : Cria uma superfĂ­cie adicional tangente Ă  duas superfĂ­ciesselecionadas.

    : Cria uma superfĂ­cie adicional tangente Ă  trĂŞs superfĂ­ciesselecionadas.

    : Combina três superfícies de concordâncias que se interceptam,criando uma ou mais superfícies tangentes às três primeiras superfícies. Útil para arredondarcantos de caixas já com as concordâncias.

    2.12 Menu Criar – Detalhamento

    : Regenera todas as entidades de forma automática, sempre quehouver alterações na geometria.

    : Regenera todas as entidades de detalhamento (associadas ou não).Recria ou reformata a entidade com base nos parâmetros atuais.

    : O usuário indica as entidades de detalhamento que quer regenerar.

    : Imediatamente regenera todas as entidades de detalhamentoassociadas.

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    2.13 Menu Criar – Cota

    : Cria cotas ordenadas horizontais a partir de um ponto base comum ao longodo eixo X do Plano de Construção.

    : Cria cotas ordenadas verticais a partir de um ponto base comum ao longo doeixo Y no PlCons.

    : Cria cotas a partir de um ponto base comum, ao longo de um eixo formado pordois pontos informados.

    : Adiciona cotas secundárias (dependentes) a outrasordenadas de base existente indicada e o Mastercam determina como 0.0000

    : Cria cotas ordenadas a partir de uma origem comum (ponto base). Háum grande ganho de tempo, pois o usuário cria várias cotas ordenadas de uma vez, eliminando anecessidade de entrar pontos individuais.

    : Seleciona, reposiciona e alinha o texto de todas as cotasordenadas ao longo de um eixo comum.

    : Cria linhas de chamada livres.

    : Manualmente inclui linhas de cotas com ou sem textos para criar anotaçõesou linhas de cota livres.

    : Cria notas e textos.

    : Cria hachuras com padrões definidos (ou não) pelo usuário. OBS: As hachuraspreenchem fronteiras fechadas, com exceção de encadeamentos fechados que formam furos.

    : Cria de forma dinâmica cotas sem acessar nenhuma outra funçãodo menu detalhamento.

    : Edita-se os parâmetros das cotas apenas para o arquivo atual.

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    : Cria rapidamente um retângulo definido por dois pontos.

    : Cria retângulo, oblongo, D simples ou D duplo. Métodos de criação deuma forma retangular:

    • Ponto base: Selecione o ponto âncora do retângulo. O Mastercam utilizará esse ponto namedida em que o retângulo é criado.• 2 pontos: Cria o retângulo clicando em 2 pontos, sem definir valores. : Cria polígonos comas geometrias e opcionalmente com a superfície. : Cria uma elipse com as geometrias eopcionalmente com as superfícies.

    : Cria polĂ­gonos com as geometrias e opcionalmente com a superfĂ­cie.

    : Cria uma elipse com as geometrias e opcionalmente com a superfĂ­cie.

    : Cria uma espiral, podendo determinar o passo inicial e o final, tanto no plano XYcomo em XZ. O usuário pode definir o número de voltas ou altura e escolhe o sentido de criação(horário ou anti-horário).

    : Cria uma espiral cônica, onde pode-se definir os ângulos iniciais e finais, raio,número de voltas ou altura, passo ou direção.

    2.14 Menu Criar – Primitivas

    : Cria um cilindro por sĂłlido ou superfĂ­cie.

    : Cria um cone por sĂłlido ou superfĂ­cie.

    : Cria um bloco por sĂłlido ou superfĂ­cie.

    : Cria uma esfera por sĂłlido ou superfĂ­cie.

    : Cria um torus por sĂłlido ou superfĂ­cie.

    : Cria um texto alfanumérico com linhas, arcos e splines. Pode-se usar fontesfornecidas pelo Mastercam ou as fontes do computador do usuário.

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    : Esta função verifica as dimensões máximas da peça, criando uma fronteiraretangular ou cilíndrica em volta das entidades selecionadas.

    (Criar círculo de furos): Útil quando não se tem acesso às funções de furação.Também pode-se criar as furações sem criar as geometrias.

    : Extrai geometrias 2D a partir de um sĂłlido 3D para criar usinagens.

    : cria rasgos padrão DIN. O usuário pode criar alívios de roscas ou eixos eopcionalmente aparar todas as linhas horizontais e verticais que interceptam os extremos dorasgo.

    : DisponĂ­vel apenas no Mastercam Router. Cria escadas com corrimĂŁoaberto ou fechado.

    : Apenas para Mastercam Router. Cria de forma rápida geometrias paraportas e painéis.

    2.15 Menu Criar – Sólidos

    : Extruda curvas planas e cria um ou mais sĂłlidos. Corta um sĂłlido existente;inclui ressalto em sĂłlido existente.

    : Revoluciona encadeamento de curvas, levando o formato dessas curvasem torno de um eixo selecionado.

    : Varre um encadeamento de curvas planas (chamado de seção transversal)

    para criar sólidos, cortes ou ressaltos. Curvas longitudinais: curva ao longo da distância total deum único encadeamento de curvas.

    : Cria por seções encadeadas de curvas um sólido, corte ou ressalto em umsólido já existente. Faz a transição entre duas ou mais curvas encadeadas. O ponto inicialescolhido e o sincronismo do encadeamento afetam como o Mastercam alinhará osencadeamentos e as transições entre estes.

    : Resulta num arredondamento, criando novas faces Ă s bordas.

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    : Cria concordâncias através das faces do sólido.

    : Usando tanto a função 2 distâncias quanto a função Distância eângulo será necessário selecionar também uma face de referência para calcular o chanfroresultante.

    : Torna oco os sólidos. Primeiro escolha o material a remover eopcionalmente selecione as faces a permanecerem abertas. As espessuras das facesremanescentes são determinadas pelo usuário.

    : Apara sólidos selecionados a um plano, superfície ou sólido lâmina aberto.

    : Converte num sólido fechado uma lâmina sólido aberta.

    : Remove faces selecionadas de um sólido, resultando num sólidolâmina aberto.

    : Inclina faces a partir de um ângulo e direção. Facilita a inclusão, ediçãoe remoção de faces inclinadas.

    • Inclinar por face: Inclina as faces do sólido usando uma face plana como referência.Selecione a face plana de referência e a direção da inclinação.

    • Inclinar por planas: Inclina as faces do sólido usando um plano de referência.

    • Inclinar por borda: Inclina faces do sólido usando uma ou mais bordas dereferência.• Inclinar extrudar: Inclina faces do sólido numa operação de extrusão. Esta opção é

    habilitada quando todas as faces do selecionadas forem faces laterais (paredes) varridasdurante a operação de extrusão.

    Operações Booleanas:

    São um conjunto de funções , e ,que permitem a construção de sólido, combinando dois ou mais sólidos existentes.

    • Associativas: Booleana adicionar, remover e comum.

    • Não associativas (NA): Encontram-se no sub-menu. Remover NA e Regiõescomuns NA.A operação booleana resultante é sempre um único sólido, independentemente do número desólidos-objeto selecionados.

    : Rapidamente localiza furos ou concordâncias em corpos sólidos quenão possuam a árvore de histórico. Você ainda pode remover essas características ou entãorecriar a árvore do sólido.

    : Cria um ou mais sĂłlidos a partir de superfĂ­cies selecionadas, unindo-

    as. Furação útil para trabalhar com arquivos importados que contém uma superfícierepresentando um sólido ou na conversão de superfícies recém construídas criadas para resolver

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    problemas de substituição de superfícies.

    : Cria um layout com diferentes vistas da peça, numa folha definida. Os layoutspadrão são:

    • 4 vistas DIN: Vista de trás, frente, esquerda e isométrica.• 4 vistas ANSI: Vista de trás, frente, direita e isométrica.• 3 vistas DIN: Vista de trás, frente e esquerda.• 3 vistas ANSI: Vista de trás, frente e direita.

    2.16 Menu Transformar

    : Move, copia ou une entidades dentro de uma mesma vista (plano) sem alterarsua orientação, tamanho e forma.

    : Move, copia ou une entidades selecionadas entre vistas (de um plano paraoutro) sem alterar seu tamanho, orientação e forma.

    : Cria imagens espelhadas da geometria refletidas simetricamente ao eixoescolhido (horizontal/vertical), ângulo especificado ou linha selecionada.

    : Move, copia ou une geometrias ou entidades selecionados em torno de umponto central. Usando Transladar o eixo de orientação não muda, mas em Rotacionar sim.

    : Aumenta ou reduz o tamanho das entidades.• Uniforme: Escala as entidades nos 3 eixos com um único fator de escala oupercentual. O tamanho se altera, mantendo seu formato original.• XYZ: Aplica um fator de escala ou percentual diferente para cada um dos eixos. Asentidades mudam de tamanho e forma, aparentando terem sido amassadas ou esticadas.Se aplicar escala XYZ em um sólido, a árvore de histórico se perderá.

    (Só a partir da X3): Rapidamente move todas as geometrias visíveispara um ponto a ser selecionado com o cursor. No modo de construção 2D o ponto selecionadocom o cursor moverá para a origem XY, mas todas as entidades manterão o valor Z original. Nomodo 3D o valor de Z se atualiza.

    : Afasta uma entidade de cada vez, paralela à original, numa distância e direçãodefinidas.

    : Move ou copia um encadeamento de entidades, deslocando-a numa

    distância e direção definida e (opcionalmente) também na profundidade.

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    : Existem 3 opções:• Profundidade: Projeta as entidades numa profundidade Z determinada no plano de

    construção atual.

    • Plano: Projeta entidades que estão no espaço 3D e as projeta num plano 2D.• Superfície: Projeta curvas em superfícies ou sólidos.

    : Cria uma repetição de entidades simultaneamente em 1 ou 2 direções,relativo ao plano de construção.

    : Enrola linhas, arcos e splines em torno de um eixo e também ao redor de umcilindro, ou então torna entidades enroladas em planas.

    : Move ou copia entidades para uma nova posição, arrastando, transladando ou asrotacionando.

    : Estica entidades num plano 2D.

    : Espelha, rotaciona, escala, afasta e translada arquivos .STL (Esteriolitografia: tipo demodelo para arquivos 3D. É uma coleção de triângulos orientados que representam superfícies emodelos sólidos).

    (Aplicativo adquirido à parte): Permite o encaixe automático depeças numa chapa, para melhor aproveitamento.

    2.17 Menu Usinagens

    Usinagens FBM: Elimina o processo manual de identificação das características das peças. Parausar este comando é preciso que haja pelo menos uma cavidade aberta, fechada ou passante,com fundo plano e paredes a 90°. Também é necessário que haja um bloco definido. Existem 2tipos de usinagem FBM:

    : Detecta automaticamente furos nos sĂłlidos, incluindo furoscegos, passantes, co-axiais e furos divididos entre faces.

    : Analisa a peça em sólido, detecta todas as característicasa usinar e automaticamente gera as operações 2D necessárias. Cria operações de desbaste esobras, operações de acabamento de paredes e de pisos, faceamento (se o bloco no eixo Zestiver acima do topo da peça), contornos externos (se o bloco ultrapassar as fronteiras nos eixosXY).

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    : Produz movimentos de ferramenta mais suaves e eficientes, otimizadospara alta velocidade e alta dureza.

    Usinagens padrĂŁo de superfĂ­cie

    • Paralelo: No desbaste remove grande quantidade de material rapidamente. Noacabamento usina todas as superfícies em passes paralelos.• Radial: Corta do centro pra fora.• Projetado: Projeta a geometria ou a usinagem a partir de uma operação anteriorsobre superfícies.• Linhas de fluxo: Seguem a forma e a direção das superfícies e criam um movimentode usinagem suave e de fluxo (Não pode ser usada em arquivos STL).

    2.19 Menu Tela

    Neste menu você determina os ajustes padrão e gerencia a aparência da geometria na telagráfica. As funções deste menu temporariamente removem e restauram entidades selecionadas,redesenha, regenera ou copia imagens da área gráfica e combina todas as vistas paralelas numaúnica vista.

    2.20 Menu Ajustes

    Você pode definir, salvar ou carregar os valores padrões e preferenciais (Configuração) quedeseja trabalhar. Outras funções permitem criar configurações de barra de ferramentascustomizadas, menus, teclas de função e configurar funções do botão direito do mouse. Aconfiguração e parâmetros de personalização definidos podem ser salvos num arquivo, que você

    carrega quando precisar deles, mesmo em outras instalações do Mastercam, desde que seja amesma versão instalada.

    A partir deste menu, você pode também rodar aplicações de terceiros, scripts VB, criar, editar ourodar macros Mastercam. Outras ferramentas permitem a otimização e gerenciamento dememória do Mastercam. Você pode também usar funções do Gerenciador de Definição deMáquina e Definição do Controle neste menu para ajustar ou modificar e as definições de máquinae controle.Finalmente, poderá manipular as folhas de visualização a partir deste menu.

    2.21 Menu Ajuda

    Zip2GO: Coleta e comprime arquivos. O ZIP2GO procura grupos de máquina em seus arquivos ecaptura todas as informações de configuração do Mastercam, definição de máquina e arquivos dopós. Você pode escolher quais arquivos incluir.

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    3. CONHECENDO O MENU PROPRIEDADES DOGERENCIADOR DE OPERAÇÕES

    Ao carregarmos uma máquina, o Gerenciador de Operações apresenta os seguintes itens:

    Precisamos conhecê-los e saber a função de cada um destes parâmetros.

    3.1 Arquivos

    Visualiza e define os nomes dos arquivos e locais usados pelas operações no grupo de máquinaselecionado. Estes ajustes afetam os valores padrão, pós processamento e bibliotecas deferramenta e operações.

    3.2 Ajustes de ferramenta

    Controla a numeração do arquivo NC, afastamentos da ferramenta, avanços, velocidades,refrigerante e outros parâmetros, incluindo a seleção de material.

    3.3 Ajuste do bloco

    Cria um modelo de bloco, ou seleciona um arquivo contendo o modelo de bloco. No Mastercamtorno também define-se placa, contra pontas e lunetas. Modos de ajustar dimensões do bloco:

    • Indicar cantos: Retorna à área gráfica e seleciona-se dois cantos opostos de um retângulo.

    • Caixa limite: Calcula os pontos mais distantes da geometria da peça.

    • Dimensões NCI: Calcula os pontos mais distantes da usinagem, baseado somente nosmovimentos em rápido.

    • Todas as Superfícies/Sólidos/Entidades: Detecta os valores das entidades que estão naárea gráfica automaticamente.

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    3.4 Zona de Segurança

    Cria uma zona de segurança em volta da origem do sistema para permitir uma retração segura daferramenta, fora desta zona de segurança. As zonas de segurança ajudam a evitar colisões quepoderiam ser causadas pela indexação das máquinas, ou contato com a peça ou fixações natrajetória da ferramenta.

    4. UTILIZANDO A JANELA DE ENCADEMENTO

    Em toda usinagem a ser criada a janela de encadeamento aparecerá. Encadeamento é oprocesso de seleção e união de partes da geometria, de modo que formem a base para criarusinagens, superfícies ou sólidos. Este conceito fundamental no Mastercam tem aplicaçõesimportantes tanto no modelamento como na usinagem.

    De forma simples, encadear uma geometria nada mais Ă© do que

    falar ao Mastercam qual será o caminho que a ferramentadeverá percorrer em uma usinagem.

    • Plano de Geometria: Você pode encadear as entidadessomente em 3D ou relativo ao plano de construção atual(PlConst). Encadear em 3D permite que a 'cadeia' se propagueem planos diferentes. Encadear por PlConst é bidimensional;todas as entidades devem pertencer a um único plano.

    • Método de seleção: Use as funções a seguir na janela deEncadeamento para alterar ou corrigir encadeamentos na

    medida em que sĂŁo criados.

    Ăšltima:  Re-selecione o Ăşltimo encadeamento deentidades criado.

    Desmarcar: Deseleciona todas as entidadesselecionadas.

    Aplicar:: Encerra o encadeamento mas permanece na

    função de encadeamento.

    Reverter: Reverte a direção de encadeamento.

    Início / Fim do encadeamento: Use estesbotões nos campos Início e Fim, para mover o início ou o fim de um encadeamento a partir de umponto extremo da entidade para outro. (OBS: Você pode mover a posição Inicial doencadeamento somente em encadeamentos abertos. A opção de mover a posição Final doencadeamento é disponível somente para encadeamentos abertos ou parciais).

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    Mover dinamicamente início/fim do encadeamento: Altera dinamicamente os pontosiniciais ou finais, movendo-os na tela gráfica com o cursor.

    Encadeando Sólidos: O botão encadear sólidos atua de modo liga/desliga, permitindo que possaincluir ou excluir certos tipos de elementos do sólidos da seleção por encadeamento, incluindo:

    Borda : Seleciona as bordas do sólido no modelo ou as exclui da seleção.

    Face: Seleciona as faces do sólido no modelo ou as exclui da seleção.

    Loop: (disponĂ­vel somente quando encadear sĂłlidos para criar usinagens). Cria umencadeamento fechado (sem pontos de desvio) -os quais selecionou a aresta, uma face dereferĂŞncia, um loop resultante e ponto inicial.

    Loop parcial: (disponĂ­vel somente quando encadear sĂłlidos para criar usinagens). Criaum encadeamento aberto, no qual seleciona a aresta inicial, face de referĂŞncia e aresta final.

    Do fundo: Seleciona bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás do modelo.Ao desativar, você pode selecionar bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás domodelo.

    Use outras opções nesta janela para desmarcar ou re-selecionar encadeamentos sólidos, revertera direção ou mover o início do encadeamento.

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    5. SELECIONANDO FERRAMENTAS DE UMA BIBLIOTECA

    Sempre que criar uma usinagem a seguinte aba aparecerá:

    Utilize um dos métodos a seguir para selecionar uma ferramenta:

    • Na lista de ferramentas, clique na ferramenta que deseja usar.• Se a ferramenta que deseja utilizar não estiver listada, acione Selecionarferramenta da biblioteca. Isto abrirá uma janela de Seleção de Ferramenta onde poderáindicar uma ferramenta da biblioteca atual ou a partir de qualquer outra biblioteca queescolher.• Com o menu do botão direito, opte Criar nova ferramenta e defina a ferramenta.

    IMPORTANTE: Todas as definições da nova ferramenta que você criar são armazenadassomente no grupo de máquina atual, a menos que as salve numa biblioteca de ferramenta.

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    6. CONHECENDO O GERENCIADOR DE USINAGENS

    Use o Gerenciador de Usinagens para gerar, ordenar, editar, regenerar, verificar, simular e pós-processar operações, incluindo usinagens associativas ou não.

    A Lista do Gerenciador de Operações é uma hierarquia de pastas que organizam os seguintestipos de informações:

    No Gerenciador de Operações, cada operação tem um nome que descreve o tipo de usinagem,por exemplo, Desbaste Por Linha de Fluxo de SuperfĂ­cie . Uma Ăşnica peça pode ter diversasoperações dentro de um ou mais grupos de máquina ou grupos de usinagem. Cada operação temao menos quatro partes:

    Parâmetros da Operação: Inclui todas as informações da usinagem, tais comoferramenta, número de passes de corte, etc..

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    Definição da ferramenta  

    Geometria da Peça: Contém a geometria selecionada da peça ou seção sendo usinada.

    Um arquivo intermediário separado (NCI) que contém todos os dados da operação. O pós-processador utiliza o arquivo NCI para criar o arquivo NC para sua máquina/controle específico.

    6.1 ĂŤcones do gerenciador de usinagens

    Ícones de Pasta de Operações

    Pasta da Operação: Contém os componentes da operação tais como parâmetros deusinagem, parâmetros de ferramenta, geometria ou sólidos.

    Operação selecionada: Ao selecionar uma operação, a pasta é mostrada com uma marca.Você seleciona operações para coletivamente executar certas funções no grupo selecionado, taiscomo regenerar, simular ou simular em sólido.

    Ícones de Parâmetros

    Parâmetros da Operação: Abre a janela de Parâmetros da Usinagem, onde você poderáindicar a ferramenta, ajustar avanços, rotação e outros parâmetros gerais de usinagem.

    Subprograma: Indica a operação que contém um ou mais subprogramas e abre arespectiva janela para operações de transformação. (Um sub-programa é um programa NCchamado por um outro programa NC principal, para repetir o código dentro de uma operação)

    ĂŤcone da Ferramenta

    Parâmetros de Ferramenta: Abre a janela Definir Ferramenta onde poderá definir sua

    : Informação sobre o t da ferramenta.amanho e forma

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    ferramenta e seus parâmetros da operação.

    Parâmetros da Ferramenta do Torno: Para abrir a janela de Ferramentas do Torno ondepoderá definir o tipo de ferramenta, inserto, suporte e parâmetros de corte.

    Ícone Genérico de Geometria

    Geometria: Permite editar a geometria abrindo a função apropriada de edição, tais comoGerenciador de Ponto de Furação ou Gerenciador de Encadeamento.

    ĂŤcones de SĂłlidos / SuperfĂ­cies

    Sólido/Superfícies: Indica que a operação contém um sólido, uma superfície ou combinaçãode sólidos, superfícies e geometria. Use esta opção para abrir a função de edição associada, taiscomo a janela de Seleção de Superfície / Usinagem.

    Geometria das Superfícies à Usinar: Permite o acesso ao menu de seleção de superfícieà usinar para usinagens de superfície.

    Superfícies Limitantes: Abre a janela de Editar Geometria Limitante, onde poderá fazeralterações nas superfícies limitantes.

    Geometria das Fronteiras de Contenção: Abre o Gerenciador de Encadeamento ondepoderá indicar as fronteiras de contenção das usinagens de superfície.

    Pontos Iniciais: Identifica os pontos iniciais da superfĂ­cie e permite que o ponto inicial sejare-selecionado.

    Linha de Fluxo: Aplica-se somente para usinagens de superfície por linhas de fluxo epermite que os parâmetros de fluxo sejam alterados.

    Arq. CAD: Indica que um arquivo CAD foi selecionado para a usinagem de superfície.Utilize esta opção para selecionar um arquivo CAD diferente.

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    Ícones de Operações de Usinagem

    Operação visĂ­vel: Mostra que a usinagem está ligada. (ĂŤcone está azul.). 

    Operação não visível: Mostrar a usinagem está desligado. (ìcone está cinza.)

    Operação não restaurada / suja: A operação precisa ser regenerada. Isto acontece secertos parâmetros da geometria usinada foram alterados. Para regenerar as operações, clique nobotão Regenerar todas as operações, localizado no topo do Gerenciador de Operações. Vocêpode escolher regenerar todas as operações inválidas ou somente aquelas selecionadas.

    Operação travada: A operação foi editada após regeneração. Editor de usinagem,usinagem com otimização de avanço e processamento em lotes todos foram travados para aoperação. Travamento previne regeneração não intencional. Para reverter o travamento, clique nobotão Travar/Destravar a operação, localizado no topo do Gerenciador de Operações.

    Operação travada, não visível: A usinagem está travada (veja acima) e esta operação nãoé apresentada. Poderá ligar a operação e mostrar novamente, mesmo que esta esteja travada.

    Desligar pós-processamento: Para esta operação, o pós-processamento não seráexecutado. Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pós-processa ou não aoperação, localizado no topo do Gerenciador de Operações.

    Operação travada e "suja" -não regenerada: A usinagem necessita ser regenerada, mas

    está atualmente travada. Você deve destravar a usinagem antes de regenerá-la.• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar ausinagem.• Regenere as operações clicando no botão Regenerar, no topo do Gerenciador deOperações.

    Pós-processar desligado, usinagem travada: A usinagem está travada e não pode serpós-processada.

    • Use o botão Pós-processar no topo do Gerenciador de Operações, paraligar/desligar pós-processar a usinagem.

    • Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar ausinagem.

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    Pós-processar desligado, usinagem "suja" – não regenerada: A usinagem necessita serregenerada e pós-processar está desligado.

    • Use o botão Pós-processar no topo do Gerenciador de Operações, paraligar/desligar pós-processar a usinagem.• Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciadorde Operações.

    Pós-processar desligado, usinagem travada e "suja":A usinagem necessita serregenerada, mas está atualmente travada. Adicionalmente, a usinagem não será pós-processada.Você poderá permitir pós-processar a qualquer instante. Você deve destravar a usinagem antesde regenerá-la.

    • Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pós-processa ou nãoa operação, no topo do Gerenciador de Operações.• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a

    usinagem.• Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciadorde Operações.

    Permitir atualização do bloco: Indica que a opção de atualizar no Mastercam Torno estáhabilitada, permitindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em que for usinado.

    Permitir atualização do bloco desabilitado: Indica que a opção de atualizar no MastercamTorno está desabilitada, impedindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em quefor usinado.

    Processamento em Lote: Indica que na janela de parâmetros da Ferramenta a operaçãofoi marcada "Em Lote". Esta operação será processada em separado das demais operações.(Estes parâmetros não estão disponíveis para o Mastercam Erosão a Fio.)

    Somente mostrar as usinagens selecionadas: Mostra as trajetórias somente paraaquelas operações selecionadas.

    Somente mostrar as geometrias associadas: Mostra todas as geometrias associadas coma usinagem selecionada, desde que a geometria nĂŁo esteja escondida e esteja num dos nĂ­veisvisĂ­veis.

    Move um item abaixo.

    Move um item acima.

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    Posiciona a seta de inserção após a operação indicada ou após o grupo indicado.

    Rola a janela para visualizar a seta de inserção.

    Dentro das usinagens, a seta de inserção indica o grupo de máquina ativo e posição dapróxima operação quando for criada.

    7. SIMULANDO USINAGENS

    7.1 Simular as operações indicadas

    Use a função Simular no Gerenciador de Operações para simular o movimento da ferramenta dasoperações selecionadas. Esta visualização permite que veja o processo de corte na área gráficade modo similar a um vídeo, podendo avançar ou retroceder. Use esta Simulação para checarerros no programa antes de usinar a peça. Para iniciar a simulação, selecione uma ou maisoperações no Gerenciador de Operações. Depois, clique no botão Simular localizado no topo doGerenciador de Ferramenta Para avançar ou retroceder a simulação, use a barra deslizante,localizada acima da área gráfica.

    Na medida em que avança na usinagem, a aba Detalhes da janela Simular mostra informaçõesdo tipo de movimento, e a aba Info mostra informações tais como o tempo do ciclo e comprimentoda trajetória para a operação selecionada.

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    7.2 Simular por sĂłlido

    Use a função Simular em Sólido no Gerenciador de Operações para criar um simulação em 3Dda usinagem, daquelas operações selecionadas. O modelo criado por esta função representa o

    acabamento da superfície. Este também mostra as colisões, se existirem alguma, e permite queencontre e corrija erros do programa antes que realmente sejam levados à CNC.

    Use os campos da janela de Opções da Simulação em sólido para ajustar:

    • Forma do bloco, arquivo, fronteiras e origem para o tamanho inicial.• Perfil da ferramenta, seleção de arquivos MCX e NCI, ferramenta e tolerâncias do STL.• Ajuste de cores para o bloco, colisão, ferramenta e material cortado.• As opções miscelâneas da simulação em Sólido Verdadeiro, compensação da ferramenta,mostrar eixos, comparação do arquivo STL, remoção de aparas, cor da ferramenta, simulação derosca.

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    EXERCÍCIO 1 – Faceamento e Desbaste

    •  Na barra de status clicar em Planos e definir +D+Z.

    •  com 60 mm de comprimento e 50 mm de altura. (Estamosdesenhando apenas a metade da peça). Ponto de âncora inferior direito, na origem.

    •  Menu Transformar, . Afastar a linha vertical que parte da origem nasdistâncias de 20 e 40 mm.

    •  Criar , horizontal, cortando o retângulo criado ao meio. Inserir o

    diâmetro de 30 mm. Aplicar . Fazer a mesma coisa, porém colocar o diâmetro de 75

    mm. Dar ok .

    •  Apagar as linhas remanescentes com o comando Aparar , Dividir . Lembre-se deque ao utilizar o Dividir devemos clicar nas linhas que nĂŁo queremos.

    •

    vamos espelhar.

    Bastaria desenhar a metade da peça para poder usiná-la. Porém, para aprendermos,

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    •  Menu Transformar, . Abrir uma janela aoredor de todo o desenho. Clicar ENTER. A seguinte janelaaparecerá::

    •  Habilitar a opção de que quer espelhar no diâmetro. Dar OK

    Usinagem.•  No Gerenciador de Operações clicar em Propriedades,

    Ajuste do Bloco. Na tela que se abrir determinar:

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    •  Clicar em Ok. Definir Castanha com os seguintes valores:

    •  Clicar em Ok.

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    Faceamento da peça

    •  Menu Usinagens, . Na janela Pa