apostila de sistemas informatizados
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Curso de Formação de Soldados – 5º BPM – 2013 - Sistemas Informatizados – Subten QPM 1-0 Cislau Chanan
ESTADO DO PARANÁ POLICIA MILITAR
2º COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR 5º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
SISTEMAS INFORMATIZADOS
INTRODUÇÃO A
MICROINFORMÁTICA
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1. MICROCOMPUTADOR
Os componentes internos do computador são os responsáveis pelo processamento das informações.
Entre as peças que podemos encontrar dentro do gabinete - local onde estão conectadas as peças - podemos
destacar, o HD responsável pelo armazenamento das informações depois que desligamos o computador;
a Memória RAM que além de armazenar informações utilizadas pelo processador, também é responsável na
velocidade do processamento das informações pelo computador; o Processador, que podemos considerar
como o cérebro do computador; e a Placa Mãe, onde todas as peças são conectadas.
Peças de um computador
Se você usa um computador desktop, já deve saber que não existe uma parte única chamada
"computador". Um computador é, na verdade, um sistema de muitas partes funcionando em conjunto. As partes
físicas, que você pode ver e tocar, são denominadas coletivamente hardware. O software, por outro lado, se
refere às instruções (ou programas) que dizem ao hardware o que fazer.
A ilustração abaixo mostra os dispositivos de hardware mais comuns em um sistema de computador
desktop. Seu sistema pode ter uma aparência um pouco diferente, mas provavelmente possui a maioria destas
peças. Um computador laptop (notebook) possui peças semelhantes, mas as combina em um único pacote do
tamanho de um caderno.
Sistema de computador desktop
Unidade de sistema
A unidade de sistema é o núcleo de um sistema de computador. Normalmente, é uma caixa retangular
colocada sobre a mesa ou embaixo dela. Dentro dessa caixa estão os componentes eletrônicos que processam
as informações. O mais importante desses componentes é a CPU (unidade de processamento
central) ou microprocessador, que atua como o "cérebro" do computador. Outro componente é a memória
RAM, que armazena temporariamente informações utilizadas pela CPU enquanto o computador está ligado. As
informações gravadas na RAM são apagadas quando o computador é desligado.
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Quase todas as outras partes do computador se conectam à unidade de sistema por meio de cabos. Os
cabos são conectados a portas (aberturas) específicas, geralmente na parte traseira da unidade de sistema. O
hardware que não faz parte da unidade de sistema é chamado dispositivo periférico ou
simplesmente dispositivo.
Unidade de sistema
Armazenamento
O computador possui uma ou mais unidades de disco, ou seja, dispositivos que armazenam
informações em um disco de plástico ou de metal. O disco preserva as informações mesmo quando o
computador está desligado.
Unidade de disco rígido
A unidade de disco rígido do computador armazena informações em um disco rígido, que é um prato
rígido ou pilha de pratos com uma superfície magnética. Como os discos rígidos podem reter uma grande
quantidade de informações, normalmente eles funcionam como principal meio de armazenamento do
computador, guardando praticamente todos os programas e arquivos. Em geral, a unidade de disco rígido fica
localizada dentro da unidade de sistema.
Unidade de disco rígido
Unidades de CD e DVD
Hoje em dia, quase todos os computadores vêm equipados com uma unidade de CD ou DVD,
geralmente localizada na frente da unidade de sistema. As unidades de CD usam lasers para ler (recuperar)
dados de um CD, e muitas também podem gravar dados em CDs. Se você tiver uma unidade de disco gravável,
poderá armazenar cópias de seus arquivos em CDs vazios. A unidade de CD também serve para tocar CDs de
música no computador.
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CD
As unidades de DVD fazem o mesmo que as unidades de CD e também leem e gravam DVDs. Se você
tiver uma unidade de DVD, poderá ver filmes no computador. Hoje a indústria já não mais fabrica somente a
unidade de CD e sim a de DVD que leem e gravam tanto CD quanto DVD.
Unidade de disquete
As unidades de disquete armazenam informações em discos, também chamados discos
flexíveis ou disquetes. Comparado a CDs e DVDs, os disquetes podem armazenar apenas uma pequena
quantidade de dados. Eles também recuperam informações de forma mais lenta e são mais vulneráveis a danos.
Por esses motivos, as unidades de disquete são cada vez menos usadas, e os computadores modernos já saem
de fabrica sem que seja incluída essa unidade em seus computadores.
Os primeiros disquetes, desenvolvidos no final da década de 60, eram de 8 polegadas; eles se tornaram
disponíveis comercialmente a partir de 1971, com o último formato (3½-polegadas) a ser definitivamente
adotado.
O disquete já foi considerado um dispositivo com grande capacidade de armazenamento,
especialmente devido ao pequeno tamanho dos arquivos. Atualmente, devido ao tamanho cada vez maior dos
arquivos e, devido à existência de mídias de armazenamento não-voláteis de maior capacidade, como cartões
de memória (memory sticks, cartões MMC, cartões SD, ...), Pen Drives, CD-R, CD-RW, DVDs graváveis e
regraváveis; além da existência de outras maneiras de armazenamento de arquivos, como armazenamento
distribuído, Compartilhamento de arquivos em redes locais, e-mail, disco virtual, serviços de hospedagem de
arquivos, cloud computing e SAN, o disquete se tornou um utilitário obsoleto. Atualmente os computadores
saem de fábrica sem o drive de leitura de disquete.
Um outro problema é referente à sua vida útil. Os disquetes possuem vida útil que varia de 5 a 6 anos
(pouco, se for comparado ao CD, que dura 20 anos). Disquetes mais velhos e com muito uso, começam a
desprender fragmentos do disco magnético interno, sendo que alguns desses fragmentos podem grudar nas
cabeças de leitura, dificultando muito a leitura/escrita de outros disquetes. Para essa situação, é recomendável
utilizar um "disquete" especial para limpeza, em que no lugar do disco magnético fica localizado um tecido para
limpeza.
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Disquete
Por que os disquetes são chamados "discos flexíveis"? Mesmo que o exterior seja feito de plástico
rígido, isso é apenas a capa. O interior do disco é feito de um material de vinil fino e flexível.
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Mouse
Mouse é um pequeno dispositivo usado para apontar e selecionar itens na tela do computador. Embora
existam mouses de várias formas, o modelo mais comum se assemelha a um rato (como diz o nome em inglês).
Ele é pequeno e alongado, sendo conectado à unidade de sistema por um cabo comprido que faz lembrar uma
cauda. Alguns mouses mais novos são sem fio.
Mouse
O mouse geralmente possui dois botões: um botão principal (normalmente o da esquerda) e um botão
secundário. Muitos mouses também têm uma roda entre os dois botões, que permite percorrer as telas de
informações.
À medida que você move o mouse com a mão, um ponteiro na tela se move na mesma direção. (A
aparência do ponteiro pode mudar dependendo da sua posição na tela.) Quando quiser selecionar um item,
aponte para ele e clique no botão principal, ou seja, pressione-o e solte-o. Apontar e clicar com o mouse é a
principal maneira de interagir com o computador.
Trava de proteção contra escrita.
Base central
Cobertura móvel
Chassi (corpo) plástico
Disco de papel
Disco magnético
Setor do disco
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Teclado
A finalidade principal do teclado é digitar texto no computador. Ele possui teclas para letras e números,
exatamente como em uma máquina de escrever. A diferença está nas teclas especiais:
As teclas de função, localizadas na linha superior, executam funções diferentes dependendo de onde
são usadas.
O teclado numérico, localizado à direita na maioria dos teclados, permite inserir números rapidamente.
As teclas de navegação, como as teclas de seta, permitem mover sua posição dentro de documentos ou
páginas da Web.
Teclado
Você também pode usar o teclado para executar muitas das mesmas tarefas que executa com um
mouse.
Monitor
O monitor exibe informações em forma visual, usando texto e elementos gráficos. A parte do monitor
que exibe as informações é chamada tela. Como a tela de uma televisão, a tela de um computador pode
mostrar imagens paradas ou em movimento.
Tipos De Monitores
CRT (cathode ray tube)
O CRT – ―tubo de raios catódicos‖, em português, é a primeira versão para TV e monitores. É
caracterizada por aqueles aparelhos enormes. Atualmente caiu em desuso, por apresentar muitos componentes
radioativos, pouco aproveitamento de espaço e perda na qualidade de imagem em comparação com as novas
tecnologias. Você deve evitar esse tipo de monitor.
LCD (liquid crystal display)
O LCD – ―cristal líquido‖, em português, é uma tecnologia mais atual e vantajosa que a de CRT. Por
possuir uma tela plana, não possui distorções, aquelas causadas pela curvatura dos monitores mais antigos.
Cansa pouco a vista e é menos danoso ao meio ambiente. Apesar disso, os modelos mais antigos podem
apresentar perda na qualidade de imagens em movimento. A posição ideal para o usuário é de 90º em relação
ao equipamento, o que oferece nitidez total do conteúdo exibido. Também é muito mais fino que monitores de
CRT e é recomendável para ambientes externos (mais claros).
LED (light emitting diode)
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O LED – ―diodo emissor de luz‖, em português, é uma tecnologia que proporciona imagens mais
brilhantes, bonitas e de cores realistas. É mais ecológico e consome pouca energia. Atualmente é a opção que
abrange os monitores mais finos. Oferece uma ótima opção de monitor, mas é mais caro.
Plasma
O plasma ganha em contraste, pois vai do escuro total até uma grande intensidade de luz. Por isso, é
apropriado para ambientes escuros. Com relação à nitidez da imagem, essa tecnologia permite um ângulo de
visão de 180º sem perdas, enquanto suas concorrentes não ultrapassam 160º. Também é uma boa opção para
monitor, mas tem vida útil inferior em comparação com os demais.
Todas as tecnologias citadas são aprimoradas constantemente, ou seja, suas características sempre
estão em modificação. Por exemplo, monitores de LCD mais atuais possuem boa nitidez mesmo fora do ângulo
de 90º do usuário em relação ao equipamento.
Monitor LCD (à esquerda); monitor CRT (à direita)
Impressora
Uma impressora transfere dados de um computador para o papel. Você não precisa de impressora para
usar o computador, mas, se tiver uma, poderá imprimir emails, cartões, convites, anúncios e outros materiais.
Muitas pessoas também preferem imprimir suas fotos em casa.
Os dois principais tipos de impressora são a jato de tinta e a laser. As impressoras a jato de tinta são as
mais populares para uso doméstico. Elas podem imprimir em preto e branco ou em cores e produzem fotos de
alta qualidade quando usadas com papel especial. As impressoras a laser são mais rápidas e mais adequadas
para uso intenso.
Impressora a jato de tinta (à esquerda); impressora a laser (à direita)
Alto-falantes
Os alto-falantes são usados para tocar som. Podem vir embutidos na unidade de sistema ou ser
conectados com cabos. São eles que permitem ouvir música e efeitos de som no computador.
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Alto-falantes do computador
Modem
Para conectar o computador à Internet, você precisa de um modem, um dispositivo que envia e recebe
informações do computador por linha telefônica ou cabo de alta velocidade. Às vezes, os modems vêm
embutidos na unidade de sistema, mas os de alta velocidade normalmente são componentes separados.
Modem a cabo
CONHECENDO A LINGUAGEM DE MÁQUINA
Da mesma forma que nós precisamos de instruções para realizar uma determina tarefas, as máquinas
necessitam serem programadas para executar qualquer processo. Para fazermos esta programação
necessitamos de uma linguagem de comunicação.
Vamos entender o que é Bit e Byte.
Bit (simplificação para dígito binário, "BInary digiT" em inglês) é a menor unidade de informação que
pode ser armazenada ou transmitida. Usada na Computação e na Teoria da Informação. Um bit pode assumir
somente 2 valores, por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou falso.
Byte – (Binary Term), é um dos tipos de dados integrais em computação. É usado com frequência para
especificar o tamanho ou quantidade da memória ou da capacidade de armazenamento de um certo
dispositivo, independentemente do tipo de dados armazenados. A codificação padronizada de byte foi definida
como sendo de 8 bits.
UNIDADE DE MEDIDAS
1 Byte 8 bits
1 Kbyte (Kb) 1.024 bytes
1 Megabyte (Mb) 1.024 Kb
1 Gigabyte (Gb) 1.024 Mb
1 Terabyte (Tb) 1.024 Gb
1 Petabyte (Pb) 1.024 Tb
1 Exabyte (Eb) 1.024 Pb
1 Zettabyte (Zb) 1.024 Eb
1 Yottabyte (Yb) 1.024 Zb
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2. CATEGORIAS DE SOFTWARES
2.1 - Software básico
Software básico é todo aquele que permite que você interaja com o computador e seus periféricos. Por
ex. o sistema operacional, BIOS, os drivers dos dispositivos existentes em sua máquina, a interface gráfica, etc.
2.2 – Softwares de suporte
É uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento
ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao
comportamento exibido por essa sequencia de instruções quando executada em um computador ou máquina
semelhante além de um produto desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de
computador propriamente dito, mas também manuais e especificações.
2.3 - Software específico
É um software destinado a resolver um problema único e específico, geralmente criado internamente. É
aquele que permite aos usuários executar uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que
pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre outros: Aplicações de controle e
sistemas de automação industrial; aplicações de informática para o escritório; Software educacional; Software de
negócios; Banco de dados; Telecomunicações; vídeo Games; Software médico; Software de calculo numérico e
simbólico.
MULTIMEDIA
O termo multimédia refere-se, portanto a tecnologias com suporte digital para criar, manipular,
armazenar e pesquisar conteúdos. Os conteúdos multimédia estão associados normalmente a um computador
pessoal que inclui suportes para grandes volumes de dados, os discos ópticos como os CDs(CD-ROM,MINI-
CD,CD-CARD) e DVDs, abrange também nas ferramentas de informática a utilização de arquivos/ficheiros
digitais para a criação de apresentações empresariais, catálogos de produtos, exposição de eventos e para
catálogos eletrônicos com mais facilidade e economia. Privilegiando o uso dos diversos sentidos visão, audição
e tacto este tipo de tecnologia abrange diversas áreas de informática.
SISTEMAS OPERACIONAIS HETEROGÊNEOS
1. O QUE É UM SISTEMA OPERACIONAL ?
Um sistema operacional é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os
recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema
de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o computador e o usuário. Embora possa ser executado
imediatamente após a máquina ser ligada, a maioria dos computadores pessoais de hoje o executa através de
outro programa armazenado em uma memória não-volátil ROM chamado BIOS num processo chamado
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"bootstrapping", conceito em inglês usado para designar processos auto-sustentáveis, ou seja, capazes de
prosseguirem sem ajuda externa. Após executar testes e iniciar os componentes da máquina (monitores, discos,
etc), o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma unidade de armazenamento, geralmente o Disco
Rígido, e a partir daí, o sistema operacional "toma" o controle da máquina. O sistema operacional reveza sua
execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo
computacional.
2. SISTEMA OPERACIONAL MICROSOFT
É o sistema operacional mais utilizado em computadores pessoais no mundo, embora uma grande
quantidade de cópias sejam ilegais. O impacto deste sistema no mundo atual é muito grande devido ao enorme
número de cópias instaladas. Conhecimentos mínimos desse sistema, do seu funcionamento, da sua história e
do seu contexto são, na visão de muitos, indispensáveis, mesmo para os leigos em informática. A atual versão
estável do Windows para desktops é o Windows 8, lançado a versão oficial em 26 de outubro de 2012, sendo
que a versão beta já havia sido lançada em setembro de 2011. Para servidores o Windows Server 2008 R2 é a
versão mais recente e estável.
3. SISTEMA OPERACIONAL LINUX
Linux é um termo popularmente utilizado para se referir a sistemas operacionais que utilizem o núcleo
Linux. O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O
seu código fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar,
modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença. Inicialmente desenvolvido e utilizado por
grupos de entusiastas em computadores pessoais, os sistemas operacionais com núcleo Linux passaram a ter a
colaboração de grandes empresas como IBM, Sun Microsystems, Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle,
Google, Mandriva e Canonical.
Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de softwares livres para escritório
(LibreOffice, por exemplo) ou de uso geral (projeto GNU) e por programas para micro e pequenas empresas que
na maioria dos casos em nada ficam a dever aos seus concorrentes proprietários, e interfaces gráficas cada vez
mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o núcleo linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem
gradualmente caído no domínio popular, encontrando-se cada vez mais presente nos computadores de uso
pessoal atuais. Há muito entretanto destaca-se como o núcleo preferido em servidores de grandes porte,
encontrando-se quase sempre presente nos mainframes de grandes empresas comerciais e até mesmo no
computador mais rápido do mundo, o K computer, japonês.
4. SISTEMA OPERACIONAL MAC OS
O Macintosh Operating System (Mac OS) é a denominação do sistema operacional padrão dos
computadores Macintosh produzidos pela Apple Inc.. A primeira versão foi lançada em 1984. Até antes da
versão 7.6, era apenas chamado System (ex.: System 4, System 7), da versão 7.6 em diante passou a ser chamado
Mac OS. A versão atual denomina-se Mac OS X.
Foi o primeiro sistema gráfico amplamente usado em computadores a usar ícones para representar os
itens do computador, como programas, pastas e documentos. Também foi pioneiro na disseminação do
conceito de Desktop, com uma Mesa de Trabalho com ícones de documentos, pastas e uma lixeira, em analogia
ao ambiente de escritório. De início as pastas eram criadas renomeando-se uma "Pasta Vazia" que estava
sempre na raiz do disco. A partir do System 2.0 o sistema foi modificado, com a inclusão do comando "Nova
Pasta" no menu Arquivo do Finder. O lançamento do Mac OS X foi um marco para o sistema operacional. Na
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sua décima versão, o sistema foi remodelado como um todo, inclusive o núcleo que passou a ser baseado no do
Unix BSD.
SO de DISPOSITIVOS EMBARCADOS
Um sistema embarcado (ou sistema embutido) é um sistema microprocessado no qual o computador é
completamente encapsulado ou dedicado ao dispositivo ou sistema que ele controla[1]. Diferentemente de
computadores de propósito geral, como o computador pessoal, um sistema embarcado realiza um conjunto de
tarefas predefinidas, geralmente com requisitos específicos. Já que o sistema é dedicado a tarefas específicas,
através de engenharia pode-se otimizar o projeto reduzindo tamanho, recursos computacionais e custo do
produto.
Em geral tais sistemas não podem ter sua funcionalidade alterada durante o uso. Caso queira-se
modificar o propósito é necessário reprogramar todo o sistema.
Sistemas como PDAs são geralmente considerados sistemas embarcados pela natureza de seu
hardware, apesar de serem muito mais flexíveis em termos de software. Fisicamente, os sistemas embarcados
passam desde MP3 players a semáforos.
SO em AMBIENTE “CLOUD COMPUTING”
O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e
das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por
meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do
mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas ou de armazenar dados. O
acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse
modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar,
pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O
requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas
um chip ligado à Internet — a "grande nuvem" de computadores — sendo necessários somente os dispositivos
de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).