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Curso de APH e Resgate Curso de APH e Resgate 2010 2010 INSTRUTORES: INSTRUTORES: SUBTEN. STAFFORD e SUBTEN. STAFFORD e CB-BM - CARMO CB-BM - CARMO

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  • Curso de APH e Resgate 2010

    INSTRUTORES: SUBTEN. STAFFORD eCB-BM - CARMO

  • CONTEDOATRIBUTOS E RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA

  • OBJETIVOS

    Descrever as principais atribuies do Socorrista no local de uma ocorrncia; Mostrar as prioridades para manter seguro o local de uma emergncia (ocorrncia); Conceituar Negligncia, lmpercia e Imprudncia; Definir omisso de socorro; e Apresentar os principais materiais utilizados no Atendimento Pr-hospitalar.

  • ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PELO SOCORRISTA

    - ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR: considerado como nvel pr-hospitalar mvel na rea de urgncia, o atendimento que procura chegar precocemente vtima, aps ter ocorrido um agravo sua sade (de natureza clnica, cirrgica, traumtica, inclusive as psiquitricas), que possa levar ao sofrimento, a sequelas ou mesmo morte, sendo necessrio, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um servio de Sade competente.

    - PRIMEIROS SOCORROS: so os procedimentos prestados,inicialmente, queles que sofrem acidente ou doena, com a finalidade de evitar o agravamento do estado da vtima, at a chegada de ajuda especializada.

    - SOCORRISTA: a pessoa tecnicamente capacitada para,com segurana,avaliar e identificar problemas que comprometam a vida e prestar socorro pr-hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as leses j existentes.

  • - OMISSO DE SOCORRO: Segundo o Artigo 135 do Cdigo Penal, a omisso de socorro consiste em Deixar de prestar assistncia, quando possvel faz-lo sem risco pessoal, criana abandonada ou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; no pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pblica. Pena: deteno de 1 (um) a 6 (seis) meses ou multa.Diz ainda aquele artigo, a pena aumentada de metade, se da omisso resulta leso corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte.

    - OCORRNCIA: evento causado pelo homem, de forma intencional ou acidental, por fenmenos naturais, ou patologias, que podem colocar em risco a integridade de pessoas ou bens e requer ao imediata de suporte bsico de vida, a fim de proporcionar melhor qualidade de vida ou sobrevida aos pacientes, bem como evitar danos propriedade ou ao meio ambiente.

  • ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA

    Para ser um Socorrista preciso aprender a lidar com o pblico.Pessoas que esto doentes ou feridas no se encontram em condies normais. Voc deve ser capaz de superar comportamentos grosseiros ou pedidos descabidos, supondo que estes pacientes esto agindo assim devido doena ou ao ferimento presente. Lidar com as pessoas uma das mais exigentes tarefas do Socorrista e, dependendo da situao, atuar de modo profissional pode ser muito difcil.

    O Socorrista deve ser honesto e autentico. Quando estiver ajudando uma pessoa, voc no deve dizer que est bem, se na verdade ela estiver doente ou ferida. Nem mesmo dizer que tudo est bem quando voc percebeu que existe algo errado. Dizer para a pessoa no se preocupar uma bobagem. Quando uma emergncia acontece, certamente, existe algo com que se preocupar.

  • No local da emergncia, voc deve ser um profissional altamente disciplinado.Observe a sua linguagem diante dos pacientes e do pblico. No faa comentrios sobre os pacientes ou sobre a gravidade do acidente. Concentre-se em auxiliar o paciente e evite distraes desnecessrias. Coisas simples como fumar um cigarro no local da emergncia, mostra que voc no disciplinado e no pode ser um Socorrista.

    Saiba mais sobre a ao do Socorrista. A comunicao com o paciente pode ser benfica e contribuir para o seu relaxamento, desde que voc seja honesto e transmita segurana em suas aes. Isso despertar confiana e ajudar a manter a situao sob controle. essencial ao Socorrista ter discernimento quanto aos limites do que pode ser comunicado ao paciente. Avisar que a criana do paciente est morta ou um ente querido est seriamente ferido no ajudar em nada. Um paciente vivendo o stress da doena ou de um trauma pode no suportar uma presso adicional.Atuar como Socorrista exige o controle dos prprios sentimentos no local da emergncia. Os pacientes no necessitam unicamente de simpatia ou lgrimas, mas exigem um atendimento profissional.

  • Voc no precisa mudar o seu estilo de vida para ser um Socorrista. Entretanto, no momento em que voc requisitado para prestar assistncia a uma pessoa, alguns aspectos relacionados a mudana de seu comportamento devem ser considerados. Sua atuao e aparncia podem facilitar a obteno da confiana do paciente. Tomar uma dose a menos de bebida alcolica em uma festa, pode parecer pouco importante, porm, o significado desta pequena ao muito importante, para que o Socorrista preste uma assistncia adequada nas situaes de emergncia. Para ser um Socorrista, voc deve manter-se em timas condies de sade. Se voc tem limitaes fsicas, como dificuldade em agachar ou de respirar, o seu treinamento ter pouca utilidade.

  • ATRIBUTOS DO SOCORRISTA

    Os principais atributos inerentes funo do Socorrista, so: Ter conhecimento tcnico e capacidade para oferecer o atendimento necessrio; Aprender a controlar suas emoes, ser paciente com as aes anormais ou exageradas daqueles que esto sob situao de stress; Ter capacidade de liderana para dar segurana e conforto ao paciente.

  • RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA - Utilizar os equipamentos de proteo individual (EPI's); - Controlar o local do acidente de modo a proteger a si mesmo, sua equipe, o paciente, e prevenir outros acidentes; - Obter acesso seguro ao paciente e utilizar os equipamentos necessrios para a situao; - Identificar os problemas utilizando-se das informaes obtidas no local e pela avaliao do paciente; - Fazer o melhor possvel para proporcionar uma assistncia de acordo com seu treinamento; - Decidir quando a situao exige a mobilizao ou mudana de posio ou local do paciente. O procedimento deve ser realizado com tcnicas que evitem ou minimizem os riscos de leses adicionais; - Solicitar, se necessrio, auxlio de terceiros presentes no local da emergncia e coordenar as atividades; A responsabilidade profissional uma obrigao atribuda a toda pessoa que exerce uma arte ou profisso, ou seja, a responder perante a justia pelos atos prejudiciais resultantes de suas atividades inadequadas, portanto,o Socorrista pudera ser processado e responsabilizado se cometer os seguintes atos: IMPERCIA, IMPRUDNCIA E NEGLIGNCIA

  • IMPERCIA - Ignorncia, inabilidade, inexperincia

    Entende-se, no sentido jurdico, a falta de prtica ou ausncia de conhecimentos, que se mostram necessrios para o exerccio de uma profisso ou de uma arte qualquer. A impercia assim se revela na ignorncia, como na inexperincia ou na inabilidade acerca de matria, que deveria ser conhecida, para que se leve a bom termo ou se execute com eficincia o encargo ou servio, que foi confiado a algum.

    Evidencia-se, assim, no erro ou engano de execuo de trabalho ou servio, de cuja inabilidade se manifestou. Ou daquele que se diz apto para um servio e no o faz com a habilidade necessria, porque lhe falecem os conhecimentos necessrios. Exemplo: imperito, o Socorrista que utilizar o reanimador manual, sem executar corretamente, por ausncia de prtica, as tcnicas de abertura das vias areas, durante a reanimao.

  • IMPRUDNCIA - falta de ateno, imprevidncia, descuido

    Resulta da impreviso do agente ou da pessoa, em relao as conseqncias de seu ato ou ao, quando devia e podia prev-las.

    Mostra-se falta involuntria, ocorrida na prtica de ao, o que a distingue da negligncia (omisso faltosa), que se evidencia, precisamente, na impreviso ou imprevidncia relativa precauo que dever ter' na prtica da mesma ao. Funda-se, pois, na desateno culpvel, em virtude da qual ocorreu um mal, que podia e deveria ser atendido ou previsto pelo imprudente. Em matria penal o imprudente responsabilizado pelo dano ocasionado vtima, pesando sobre ele a imputao de um crime culposo. Exemplo: imprudente o motorista que dirige veculo de emergncia excedendo o limite de velocidade permitido na via.

  • NEGLIGNCIA - desprezar, desatender, no cuidar.

    Exprime a desateno, a falta de cuidado ou de precauo com que se executam certos atos, em virtude dos quais se manifestam resultados maus ou prejudicados, que no adviriam se mais atenciosamente ou com a devida precauo, alias, ordenada pela prudncia, fosse executada. A negligncia, assim, evidencia-se pela falta decorrente de no se acompanhar o ato com a ateno que se deveria.Nesta razo, a negligncia implica na omisso ou inobservncia de dever que competia ao agente, objetivado nas precaues que lhe eram ordenadas ou aconselhadas pela prudncia, e vistas como necessrias, para evitar males no queridos ou evitveis. Exemplo: negligente o Socorrista que deixa de utilizar Equipamento de Proteo Individual (EPI), em um atendimento no qual seu uso seja necessrio.

  • RECONHECIMENTO DO LOCAL DA OCORRNCIA

    O reconhecimento da situao realizado pelo socorrista no momento em que chega ao local da emergncia. O reconhecimento necessrio para que o mesmo possa avaliar a situao inicial, decidir o que fazer e como fazer. Para o correto reconhecimento do local da ocorrncia, devem ser observados:

    Avaliao do local

    O socorrista dever avaliar o local da ocorrncia, observando principalmente os seguintes aspectos:

    A situao; Potencial de risco; As medidas a serem adotadas.

  • INFORMES AO SOCORRISTA Aps avaliar o local, o Socorrista dever informar ao Corpo de Bombeiros Militar ou ao SAMU: - Local exato da ocorrncia; - Tipo de ocorrncia; - Riscos potenciais; - Nmero de vtimas e idade; - Gravidade das vtimas; - Necessidades de recursos adicionais; - Nome e telefone do solicitante do socorro adicional. A ordem dos dados a serem informados dinmica, podendo ser alterada conforme a situao.

  • SEGURANA DO LOCAL

    Consiste na adoo dos cuidados por parte do socorrista para a manuteno da segurana no local de uma ocorrncia, priorizando:

    - Estacionamento adequado da viatura de emergncia; - Sinalizao e isolamento do local;

    - Gerenciamento dos riscos.

  • ESTACIONAMENTO

    O Socorrista/motorista dever estacionar a viatura de socorro/carro particular 15 metros antes do local do acidente, utilizando-a como anteparo, a fim de proporcionar maior segurana guarnio de servio e as vtimas envolvidas, deixando assim, uma rea denominada "zona de trabalho". Nas situaes em que j houver uma viatura fazendo tal proteo, a viatura de socorro dever ser colocada15 metros frente do acidente, mantendo o espao da zona de trabalho.

    SINALIZAO

    A colocao dos cones de sinalizao dever obedecer a seguinte proporo: 1 metro para cada km/h da velocidade mxima permitida na via.Exemplo: Se a velocidade mxima permitida na via for 40 Km/h, o primeiro cone de sinalizao dever ser posicionado 40 metros antes do local do acidente e os demais cones devero ser distribudos em direo ao local do acidente. Aps a sinalizao, o Socorrista dever se certificar que a sua visualizao ideal. Nos locais onde a visibilidade estiver dificultada em virtude de neblina ou em uma curva, esta distncia poder ser aumentada conforme a necessidade.

  • EQUIPAMENTOS BSICOS UTILIZADOS NO SOCORRO PR-HOSPITALAR .

    No socorro pr-hospitalar, diversos equipamentos podem ser utilizados, de acordo com sua funo:

    EQUIPAMENTOS PARA AVALIAO DO PACIENTE: Lanterna pupilar; Esfigmomanmetro; Estetoscpio.

  • EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL

    Luvas descartveis; Mscaras faciais; culos de proteo; Avental.

  • EQUIPAMENTOS PARA REANIMAO CRDIO-PULMONAR

    Mscara de RCP de bolso; Reanimadores manuais; Cnulas orofarngeas; Aspiradores portteis.

  • EQUIPAMENTOS PARA CURATIVOS

    Ataduras de crepom; Compressas de gaze; Esparadrapo; Bandagens triangular; Soluo fisiolgica.

  • EQUIPAMENTOS PARA IMOBILIZAO

    Colar cervical;

    Talas de imobilizao (rgidas, inflveis, de papelo, etc.); Macas rgidas longas; KED (Colete de imobilizao dorsal)

    EQUIPAMENTOS PARA EXTRAO VEICULAR

    Ferramenta para quebrar vidros; Luvas de raspa de couro

  • EQUIPAMENTOS DIVERSOS

    Tesoura de ponta romba; Kit obsttrico; Carvo ativado; Cobertor ou manta; Bolsa de primeiros socorros

  • Tenha, em relao s doenas, duas coisas em vista: seja til ou, ao menos, no prejudique.

    Hipcrates - c430 aC

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