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  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    2/40 8

    O PROJETOCaro leitor, o Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras foi concebido com uma

    nica proposta: facilitar o seu trabalho de pesquisa e, ao mesmo tempo, incentivar a

    aplicao das normas brasileiras no desenvolvimento de produtos e projetos.

    No novidade dizer que o setor eltrico brasileiro e mundial praticamente todo

    regido por leis, regulamentos e, principalmente, normas tcnicas, que prezam, sobretudo,

    pela qualidade e segurana dos equipamentos e servios oferecidos ao mercado. No

    poderia ser diferente. A eletricidade invisvel, mas seu potencial de riscos amplo. Omenor erro pode ser fatal. No toa que todos os segmentos que compem este setor

    so, em maior ou menor grau, sujeitos a normas. So, ao todo, 966 normas em vigor

    voltadas apenas para a rea eltrica e publicadas somente pelo Comit Brasileiro de

    Eletricidade (CB-03), da ABNT. H mais normas em outros comits e outras centenas em

    processo de reviso e/ou elaborao. E vale lembrar que, embora uma norma por si s

    no seja compulsria, ela automaticamente se faz obrigatria pelo Cdigo de Defesa do

    Consumidor, que probe que se coloquem no mercado produtos ou servios em desacordo

    com suas normas especficas. Dessa maneira, fabricantes, projetistas, pesquisadores, concessionrias e toda a cadeia

    do setor eltrico, incluindo consumidores, devem estar atentos s novidades normativas

    de forma a garantir que os produtos lanados ou consumidos apresentem os mnimos

    critrios de segurana e qualidade.

    No entanto, devido dinamicidade dessa rea eltrica, nem sempre simples ter a

    informao sobre as normas disponveis e, principalmente, sobre as recm-publicadas.

    Pensando nisso, esta publicao foi elaborada com o propsito de trazer, anualmente,

    esses dados setorizados e organizados de maneira prtica para facilitar a consulta do

    usurio de acordo com a sua rea de atuao.

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    POR UM MUNDO

    MAIS SEGURO

    POR UM MUNDO

    MAIS SEGUROA importncia histrica das entidades normalizadoras no Brasil eno mundo para a fabricao de equipamentos eltricos de melhor

    qualidade e mais seguros aos usurios

    Por Bruno Moreira

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    4/4024

    24

    A INFLUNCIA DA

    IEC NO MUNDOELETROELETRNICO

    N

    Na rea de eletricidade, as normas da IEC praticamente ditam as regras.

    Atualmente, 164 pases participam das discusses que definem os parmetros

    normativos dos produtos eltricos e eletrnicos que sero aceitos por quase todo o

    mundo. O Brasil tem participao ativa nesse processo criativo. Com exclusividade,

    o presidente mundial da IEC, KLAUS WUCHERER, fala sobre o escopo de atuao

    da entidade, a importncia da Amrica Latina, a entrada de novas comisses de

    estudo e, claro, sobre a atuao do Brasil nesse contexto

    o Brasil, as normas tcnicas, de todos os

    setores, so publicadas pela Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas (ABNT), mas, no caso do setor eltrico,

    as normas recebem grande influncia da Comisso

    Eletrotcnica Internacional (IEC, do ingls International

    Electrotechnical Commission). Fundada em 1906 e

    sediada na Sua, a IEC foi criada com o intuito de

    elaborar padres que permitissem que os fabricantes de

    componentes eltricos e eletrnicos utilizassem os mesmos

    parmetros de terminologia, simbologia, segurana

    e desempenho em mbito internacional. No Brasil, a

    maioria das normas voltadas para o setor eltrico

    inspirada nas normas IEC.

    Na ABNT, a rea eltrica responsabilidade do Comit

    Brasileiro 03 (CB-03), representado pelo Comit Brasileiro

    de Eletricidade, Eletrnica, Iluminao e Telecomunicaes

    (Cobei), que conta com representantes que participam

    ativamente das reunies de preparao e reviso de

    normas na IEC. A entidade busca, essencialmente, facilitar

    e estimular o comrcio desses produtos entre pases, tendo

    nveis mnimos de segurana e performance padronizados.

    Em entrevista exclusiva concedida pelo presidente

    mundial da IEC, Klaus Wucherer, publicada nas

    pginas seguintes, ele afirma que, na IEC, participam

    atualmente 164 pases, representando 98% da populao

    mundial e 96% de toda a produo de energia. Segundo

    ele, a maioria dos pases aceita os produtos que so

    desenvolvidos em conformidade com os padres

    internacionais da IEC e que isso facilita o comrcio entre

    eles sem deixar de priorizar a qualidade tcnica e a

    segurana.

    Para o presidente da IEC, participar do processo

    de elaborao das normas fundamental para as

    empresas estarem frente do mercado, no deixando

    a concorrncia ditar as regras. Sobre a participao do

    Brasil, ele elogia a cooperao brasileira, mas pondera:

    Assim, como em muitos outros pases ao redor do

    mundo, h ainda algum trabalho a ser atingido at que

    cada empresrio entenda o quanto a participao ativa

    consegue ser uma ferramenta corporativa estratgica.

    Wucherer assumiu a presidncia da IEC em janeiro

    de 2011 para um mandato de trs anos. Foi presidente

    do Comit Nacional Alemo at o ano de 2008 e, antes,

    havia presidido a Associao Alem de Eletricidade,

    Eletrnica e Tecnologia da Informao (VDE) de 2003 a

    2005. Confira, a seguir, a entrevista na ntegra.

    Por Flvia Lima

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    5/4030

    A IMPORTNCIADA CERTIFICAOA IMPORTNCIADA CERTIFICAO

    T

    H cerca de 30 anos, profissionais do setor vm difundindo a

    importncia de se exigir a certificao das instalaes eltricas de baixa

    tenso. Diversas aes foram desenvolvidas nesse perodo, mas os

    resultados ainda no so suficientes para evitar a existncia de graves

    irregularidades em velhas e novas instalaes

    rata-se de um consenso entre os profissionais

    brasileiros da rea eltrica de que as instalaes eltricas

    de baixa tenso do pas necessitam ser certificadas. Ouseja, elas precisam contar com regras que garantam sua

    adequao norma especfica para a rea: a ABNT NBR

    5410, que estabelece as condies que devem satisfazer

    as instalaes eltricas de baixa tenso, a fim de garantir

    a segurana de pessoas e animais, o funcionamento

    adequado da instalao e a conservao dos bens. Para

    estes profissionais esta certificao deve ser obrigatria,

    pois deixar a escolha voluntariamente a cargo dos

    responsveis pelas edificaes e obras em geral no vem

    obtendo resultados promissores.

    Enquanto a certificao compulsria no vem,

    Por Bruno Moreira

    o mercado pode comemorar a publicao, por

    parte do Inmetro, dos requisitos para a Avaliao

    da Conformidade das Instalaes Eltricas de BaixaTenso, prevista para este ano ainda. O programa

    ser voluntrio, mas a expectativa dos agentes deste

    segmento que agora, finalmente, cresa o interesse

    da sociedade pelo tema, aumente significativamente a

    quantidade de instalaes eltricas certificadas e, assim,

    diminuam os acidentes e os riscos provenientes de uma

    instalao de baixa qualidade.

    De acordo com o superintendente da Associao

    Brasileira de Certificao de Instalaes Eltricas

    (Certiel Brasil), Eduardo Daniel, em 1997, o Instituto

    Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

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    EM RITMOEM RITMO

    A

    A resoluo n482 publicada pela agncia em abril de 2012 abriu um novo

    caminho para o segmento de smart grid e energias renovveis, mas desde

    ento poucos avanos reais aconteceram

    Resoluo Normativa n 482,

    aprovada, em 17 de abril de 2012, pela Agncia Nacional

    de Energia Eltrica (Aneel), prometeu ser um marco

    para o setor de energia eltrica, principalmente para o

    segmento de energias renovveis e para aquilo que vem

    sendo convencionalmente chamado de Smart Grid

    (ou Redes Inteligentes). Isto porque, o texto estabelece

    as condies gerais para o acesso de microgerao e

    minigerao distribuda aos sistemas de distribuio de

    energia eltrica, e o sistema de compensao de energia

    eltrica. Conforme o documento elaborado pela agncia,

    o consumidor final, seja ele residencial, comercial

    ou industrial, que instalar em sua propriedade uma

    micro (com potncia menor ou igual a 100 kW) ou

    minigeradora (com potncia instalada superior a 100

    KW ou igual 1 MW) de energia, de procedncia elica,

    solar, hidrulica, biomassa ou cogerao qualificada,

    pode contar com um abatimento em sua tarifa, segundo

    a quantidade de energia gerada.

    Por Bruno Moreira

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    LENTOLENTO

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    ATERRAMENTOE SPDA

    Aterramento

    eSPDA

    Na rea de aterramento e de Sistemas de Proteo contra

    Descargas Atmosfricas (SPDA), h algumas comisses deestudo ativas na ABNT, como pode ser conferido nas prximas

    pginas. Destaque para a reviso da ABNT NBR 5419, que

    dever trazer mudanas significativas para o setor de SPDA,

    com previso para publicao em 2014.

    53

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    ATMOSFERASEXPLOSIVAS

    Atmos

    ferasex

    plosiva

    s

    Este um dos segmentos mais dinmicos da rea eltrica.

    Por apresentar elevado risco de exploso, todos osequipamentos eltricos empregados em ambientes com

    atmosferas explosivas contam com normas rigorosas e

    precisam ser certificados, de acordo com os requisitos

    publicados pelo Inmetro. um dos mercados com mais

    normas publicadas em 2013 e ainda conta com uma vasta

    lista de produtos espera de normas novas ou atualizadas.

    A base europeia para a maioria dos documentosnormativos publicados a srie NBR 60079 da ABNT.

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    ABNT NBR IEC 60079-1:2009 ERRATA 1:2011

    Data de Publicao:17/06/2011

    Ttulo:Atmosferas explosivas

    Parte 1:Proteo de equipamentos por invlucros prova

    de exploso d

    Nota de Ttulo: Esta Errata 1 de 17.06.2011 corrige a ABNT

    NBR IEC 60079-1:2009

    ABNT NBR IEC 60079-5:2011

    Idntica a:IEC 60079-5 Ed. 3.0 b

    Data de Publicao: 10/06/2011

    Vlida a partir de:10/07/2011

    Ttulo:Atmosferas explosivas

    Parte 5: Proteo de equipamentos por imerso em areia q

    Objetivo: Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 estabelece os

    requisitos especficos para construo, ensaio e marcao de

    equipamentos eltricos, partes de equipamentos eltricos

    e componentes Ex protegidos por imerso em areia q,

    destinados a utilizao em atmosferas explosivas de gs.

    ABNT NBR IEC 60050-426:2011

    Idntica a:IEC 60050-426 Ed. 2.0 b

    Data de Publicao:09/06/2011

    Vlida a partir de:09/07/2011

    Ttulo:Vocabulrio eletrotcnic o internacional

    Parte 426: Equipamentos para atmosferas explosivas

    Objetivo:Esta parte da ABNT NBR IEC 60050 define

    termos especificamente relacionados a equipamentos

    para atmosferas explosivas.

    ABNT NBR IEC 60079-29-2:2011

    Idntica a: IEC 60079-29-2 Ed. 1.0 b

    Data de Publicao: 21/03/2011

    Vlida a partir de:21/04/2011Ttulo:Atmosferas explosivas

    Parte 29-2: Detectores de gases - Seleo, instalao,

    utilizao e manuteno de detectores para gases

    inflamveis e oxignio

    Objetivo: Esta parte da ABNT NBR IEC 60079-29 estabelece

    orientaes e prticas recomendadas para a seleo,

    instalao, utilizao segura e manuteno de equipamentos

    eletricamente operados do grupo II, destinados a serem

    utilizados em aplicaes industriais e comerciais seguras,

    para a deteco e medio de gases inflamveis atendendoaos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-29-1.

    ABNT NBR IEC 60079-18:2010

    Idntica a: IEC 60079-18:2009

    Data de Publicao: 29/09/2010

    Vlida a partir de: 29/10/2010

    Ttulo:Atmosferas explosivas

    Parte 18:Proteo de equipamento por encapsulamento

    m

    Objetivo:Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contm

    requisitos especficos para a construo, ensaios

    e marcao de equipamentos eltricos, partes de

    equipamentos eltricos e componentes Ex com o tipo de

    proteo por encapsulamento m, destinados a utilizao

    em atmosferas explosivas de gs ou poeiras.

    ABNT NBR IEC 60079-27:2010

    Idntica a:IEC 60079-26:2006

    Data de Publicao:12/05/2010

    Vlida a partir de:12/06/2010

    Ttulo:Atmosferas explosivas

    Parte 27:Conceito de Fieldbus intrinsecamente seguro

    (FISCO)

    Objetivo:Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contm

    detalhes dos equipamentos, sistemas e prticas de

    instalao para utilizao com o conceito de Fieldbus

    intrinsecamente seguro (FISCO). Esta norma baseada

    em conceitos da codificao Manchester e projetos

    de sistemas de barramentos alimentados de acordo

    com a IEC 61158-2, que a Norma de meio fsico para

    instalaes em Fieldbus.

    ABNT NBR IEC 60079-28:2010

    Idntica a:IEC 60079-28:2006

    Data de Publicao:12/05/2010

    Vlida a partir de: 12/06/2010

    Ttulo:Atmosferas explosivasParte 28: Proteo de equipamentos e de sistemas de

    transmisso que utilizam radiao ptica

    Objetivo:Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 esclarece o

    risco potencial de ignio proveniente de equipamentos

    que utilizam radiao ptica, destinados a utilizao

    em atmosferas explosivas de gs. Engloba tambm

    equipamentos que so destinados a instalao em reas

    alm das extenses de reas classificadas, mas cujas

    radiaes pticas adentram tais atmosferas explosivas.

    Descreve ainda as precaues e requisitos a seremtomados quando da utilizao de equipamentos com

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    AUTOMAOELTRICA

    Aut

    omao

    eltrica

    Mercado extremamente amplo, foram considerados, para

    este Anurio, os produtos voltados para automao embaixa e mdia tenso. Os equipamentos aqui enumerados

    foram: rels, contatores, comutadores, sinalizadores,

    religadores e alarmes. Muitos outros produtos poderiam

    ser enquadrados nesse mercado, mas estes ainda no

    possuem normalizao brasileira. O mercado costuma

    ser balizado pelas normas internacionais, como a IEC ou

    normas norte-americanas.

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    CONDICIONAMENTODE ENERGIA

    Cond

    icionam

    entode

    energia

    Baterias, nobreaks e estabilizadores so foco deste

    nicho de mercado. So indispensveis para ambientesque demandam energia ininterrupta, como data centers

    e instalaes com cargas de misso crtica, entre eles,

    aeroportos, hospitais, etc. H apenas uma comisso ativa

    dentro do CB-03, da ABNT, mas conta com 12 projetos de

    normas em elaborao ou reviso, conforme planejamento

    previsto para 2013.

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  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    ABNT NBR 15389:2006

    Data de Publicao: 07/08/2006

    Vlida a partir de:07/09/2006

    Ttulo: Bateria chumbo-cida estacionria regulada por

    vlvula - Instalao e montagemNota de Ttulo: Confirmada em 09.05.2011

    Objetivo: Esta norma fixa os requisitos para projeto

    de instalao e procedimentos para armazenagem,

    montagem, ativao e aceitao de baterias chumbo-

    cidas reguladas por vlvula para aplicaes

    estacionrias, bem como requisitos de segurana e de

    instrumentao.

    ABNT NBR 15254:2005

    Data de Publicao: 31/08/2005

    Vlida a partir de: 30/09/2005

    Ttulo:Acumulador chumbo-cido estacionrio -

    Diretrizes para dimensionamento

    Nota de Ttulo:Confirmada em 16.09.2010.

    Objetivo:Esta norma estabelece diretrizes para o

    dimensionamento de acumuladores chumbo-cidos

    estacionrios, utilizados como fonte de energia eltrica.

    ABNT NBR 14663:2001

    Data de Publicao: 30/04/2001

    Vlida a partir de:30/05/2001

    Ttulo: Unidades retificadoras (UR) para baterias de

    partida - Requisitos gerias para telecomunicaes

    Nota de Ttulo: Confirmada em 08.09.2011

    Objetivo: Esta norma estabelece composio, define as

    diretrizes e os requisitos tcnicos aplicveis, incluindo

    as especificaes de fabricao e as condies de

    fornecimento de unidades retificadoras (UR) para

    baterias de partida de grupo motor gerador (GMG),

    visando a garantia de um padro uniforme de qualidad ee confiabilidade.

    ABNT NBR 14197:1998

    Data de Publicao: 30/10/1998

    Vlida a partir de: 30/11/1998

    Ttulo:Acumulador chumbo-cido estacionrio

    ventilado - E specifi cao

    Objetivo:Esta norma fixa as caractersticas exigveis para

    acumuladores chumbo-cidos estacionrios ventilados,

    utilizados como fonte de energia eltrica.

    ABNT NBR 14198:1998

    Data de Publicao:30/10/1998

    Vlida a partir de: 30/11/1998

    Ttulo:Acumulador chumbo-cido estacionrio

    ventilado - TerminologiaNota de Ttulo: Confirmada em 07.08.2013

    Objetivo: Esta norma define os termos tcnicos

    utilizados para acumuladores chumbo-cidos

    estacionrios ventilados.

    ABNT NBR 14199:1998

    Data de Publicao: 30/10/1998

    Vlida a partir de: 30/11/1998

    Ttulo:Acumulador chumbo-cido estacionrio

    ventilado - E nsaios

    Nota de Ttulo: Confirmada em 07.08.2013

    Objetivo: Esta norma prescreve os mtodos de

    ensaio aplicveis a todos os tipos de construes de

    acumuladores chumbo-cido estacionrios ventilados,

    excluindo aqueles para aplicao em sistemas

    fotovoltaicos.

    ABNT NBR 14200:1998

    Data de Publicao:30/10/1998

    Vlida a partir de: 30/11/1998

    Ttulo:Acumulador chumbo-cido estacionrio

    ventilado para sistema fotovoltaico - E nsaios

    Nota de Ttulo: Confirmada em 08.09.2011

    Objetivo: Esta norma prescreve os mtodos de

    ensaio aplicveis a todos os tipos de construes de

    acumuladores chumbo-cidos estacionrios ventilados

    para aplicao em sistemas fotovoltaicos.

    ABNT NBR 14201:1998

    Data de Publicao: 30/10/1998

    Vlida a partir de: 30/11/1998

    Ttulo:Acumulador alcalino de n quel-cdm io

    estacionrio - Especificao

    Nota de Ttulo:Confirmada em 07.08.2013

    Objetivo: Esta norma fixa as caractersticas exigveis para

    acumuladores alcalinos de nquel-cdmio estacionrios,

    tipo bolsa, recarregveis, utilizados como fonte de

    energia eltrica, excluindo os acumuladores regulados

    por vlvula e aqueles para aplicao em sistemas

    fotovoltaicos.

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    DISPOSITIVOSE MATERIAISELTRICOS

    Dispositivosem

    ateriais

    eltrico

    s

    Disjuntores, fusveis, dispositivos semicondutores,

    tomadas, plugues e interruptores e comutadores so

    os produtos considerados nesta seo do anurio. Vale

    lembrar que disjuntores para uso residencial at 63 A,

    assim como interruptores, plugues e tomadas de uso

    residencial precisam, obrigatoriamente, ser certificados,

    conforme portarias 130/05, 243/06, 348/07, 136/01,

    19/04, 85/06 e 234/08, do Inmetro. Adaptadores de uso

    residencial tambm so de certificao obrigatria desde

    janeiro de 2009 (Portarias 324/2007 e 82/2008)

    83

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    15/4088

    Dispositivos diferenciais-residuais

    ABNT NBR NM 61008-1:2005 ERRATA 1:2007

    Data de Publicao:18/06/2007

    Ttulo:Interruptores a corrente diferencial-residual para

    usos domsticos e anlogos sem dispositivo de proteo

    contra sobrecorrentes (RCCB)Parte 1:Regras gerais (IEC 61008-1:1996, MOD)

    Nota de Ttulo:Esta Errata 1 de 18.06.2007 corrige a ABNT

    NBR NM 61008-1:2005

    ABNT NBR NM 61008-1:2005

    Idntica a: NM 61008-1:2005

    Data de Publicao: 31/08/2005

    Vlida a partir de:30/09/2005

    Ttulo:Interruptores a corrente diferencial-residual parausos domsticos e anlogos sem dispositivo de proteo

    contra sobrecorrentes (RCCB)

    Parte 1: Regras gerais (IEC 61008-1:1996, MOD)

    Nota de Ttulo: Confirmada em 06.12.2011.

    Objetivo:A presente norma aplica-se aos interruptores a

    corrente diferencial-residual funcionalmente independentes

    ou funcionamento dependentes da tenso de alimentao,

    para utilizaes domsticas e anlogas.

    ABNT NBR NM 61008-2-1:2005

    Idntica a: NM 61008-2-1:2005

    Data de Publicao:31/08/2005

    Vlida a partir de: 30/09/2005

    Ttulo: Interruptores a corrente diferencial-residual para

    usos domstico e anlogo sem dispositivo de proteo contra

    sobrecorrentes (RCCB)

    Parte 2-1:Aplicabilidade da regras gerais aos RCCB

    funcionalmente independentes da tenso de alimentao

    (IEC 61008-2-1:1990, MOD)

    Nota de Ttulo: Confirmada em 06.01.2011.

    Objetivo: Esta norma aplicvel aos RCCB funcionalmente

    independentes da tenso de alimentao para uso domstico eanlogo, sem dispositivo de proteo contra as sobrecorrentes

    incorporada, com tenso nominal no superior a 440 V

    a.c. corrente nominal no superior a 125 A, destinados

    principalmente proteo contra choques eltricos.

    Dispositivos protetores contra surtos

    ABNT NBR IEC 61643-1:2007

    Idntica a: IEC 61643-1:2005

    Data de Publicao: 26/11/2007

    Vlida a partir de: 26/12/2007

    Ttulo: Dispositivos de proteo contra surtos em baixa

    tenso

    Parte 1:Dispositivos de proteo conectados a sistemas

    de distribuio de energia de baixa tenso - Requisitos de

    desempenho e mtodos de ensaio

    Objetivo: Esta parte do ABNT NBR IEC 61643 aplicvel

    aos dispositivos para proteo de surto contra efeitosdiretos e indiretos de descargas atmosfricas ou outras

    sobretenses transitrias. Estes dispositivos so montados

    para serem conectados a circuitos de 50/60 Hz c.a. ou

    c.c, e equipamentos de tenso nominal eficaz (r.m.s) at

    1.000 V ou 1.500 V c.c. As caractersticas de desempenho,

    os mtodos de ensaios e as caractersticas nominais so

    estabelecidos para estes dispositivos que contm pelo menos

    um componente no linear destinado para limitar surtos de

    tenso e desviar surtos de corrente.

    Fusveis e disjuntores de alta tenso

    ABNT NBR 7282:2011

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 1301

    Data de Publicao: 27/04/2011

    Vlida a partir de:27/05/2011

    Ttulo:Dispositivos fusveis de alta tenso Dispositivos

    tipo expulso Requisitos e mtodos de ensaio

    Objetivo:Esta norma estabelece os requisitos exigveis

    para dispositivos fusveis de alta tenso tipo expulso

    e similares para uso interno ou externo em sistemas decorrente alternada de 60 Hz e tenses nominais acima

    de 1.00 0 V.

    ABNT NBR 8669:1984

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 1528

    Data de Publicao: 30/11/1984

    Ttulo:Dispositivos fusveis limitadores de corrente -

    Especificao

    Objetivo: Esta norma fixa as condies exigveis e prescreve

    os ensaios para os dispositivos fusveis limitadores decorrente, destinados a uso interno e externo, em sistemas

    de corrente alternada de 60 Hz e tenses nominais

    superiores a 1000 V.

    ABNT NBR 8669:1984

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 1528

    Data de Publicao:30/11/1984

    Ttulo: Dispositivos fusveis limitadores de corrente -

    Especificao

    Objetivo: Esta norma fixa as condies exigveis e prescreve

    os ensaios para os dispositivos fusveis limitadores de

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    FIOS, CABOS EACESSRIOS

    Fios,

    caboseac

    essrios

    Este um dos mercados mais dinmicos da rea eltrica.

    H diversas normas publicadas pela ABNT e 30 normasem processo de reviso ou elaborao. Para facilitar a

    consulta, esta seo foi organizada por tipos de produtos:

    cabos nus; cabos de baixa tenso; cabos de mdia e alta

    tenso; acessrios para fios e cabos; cabos para ligao de

    equipamentos; e cabos de instrumentao e controle. No

    foram considerados, neste anurio, fios esmaltados nem

    cabos ticos.

    97

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    17/40102

    Data de Publicao:30/10/1998

    Vlida a partir de:30/11/1998

    Ttulo:Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou

    sem cobertura protetora para instalaes areas

    Nota de Ttulo: Confirmada em 08.09.2011

    Objetivo:Esta norma fixa as condies exigveis para

    aceitao e/ou recebimento de fios e cabos de cobre duroe meio duro, de seo circular, com ou sem cobertura

    protetora, utilizados em instalaes areas.

    ABNT NBR 5368:1997

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 361

    Data de Publicao:30/05/1997

    Vlida a partir de:30/06/1997

    Ttulo: Fios de cobre mole estanhados para fins eltricos -

    Especificao

    Nota de Ttulo: Confirmado em 03.10.2012

    Objetivo:Esta norma fixa as condies exigveis na

    aceitao e/ou recebimento de fios estanhados de cobre

    mole, de seo circular, para fins eltricos.

    ABNT NBR 5349:1997Cdigo Secundrio:ABNT/EB 12

    Data de Publicao: 28/02/1997

    Vlida a partir de:27/03/1997

    Ttulo:Cabos nus de cobre mole para fins eltricos -

    Especificao

    Nota de Ttulo:Confirmada em 11.12.2012Objetivo: Esta norma especifica as caractersticas dos

    cabos nus de cobre mole, revestidos ou no, de seo

    circular, para fins eltricos.

    ABNT NBR 5471:1986

    Cdigo Secundrio:ABNT/TB 19-19

    Data de Publicao:30/11/1986

    Ttulo:Condutores eltricos

    Objetivo: Esta norma define os termos relacionados a

    condutores eltricos em geral.

    ABNT NBR 8449:1984

    Cdigo Secundrio:ABNT/NB 845

    Data de Publicao:30/04/1984

    Ttulo: Dimensionamento de cabos pra-raios para linhas

    areas de transmisso de energia eltrica - Procedimento

    Nota de Ttulo:Confirmada em 11.12.2012

    Objetivo: Esta norma estabelece critrios para o

    dimensionamento de cabos pra-raios para linhas

    areas de transmisso e de subtransmisso de energiaeltrica.

    ABNT NBR 7430:1982Cdigo Secundrio:ABNT/NB 708

    Data de Publicao: 30/07/1982

    Ttulo:Manuseio e lanamento de cabos CAA em linhas

    de transmisso de energia eltrica

    Objetivo: Esta norma fixa as condies mnimas exigveis

    no manuseio, lanamento, esticamento e regulagemde cabos de alumnio com alma de ao em linhas de

    transmisso de energia eltrica.

    Cabos de baixa tenso

    ABNT NBR 8182:2011

    DatadePublicao:14/10/2011

    Vlida a partir de:14/12/2011

    Ttulo:Cabos de potncia multiplexados autossustentados

    com isolao extrudada de PE ou XLPE, para tenses at0,6/1 kV Requisitos de desempenho

    Objetivo: Esta norma estabelece os requisitos para

    a aceitao e/ou recebimento de cabos de potncia

    multiplexados autossustentados, isolados com polietileno

    termoplstico (PE) ou polietileno termofixo (XLPE). Estes

    cabos so utilizados em circuitos de alimentao e/ou

    distribuio de energia eltrica, em tenses de at 0,6/1

    kV, em instalaes areas fixadas em postes ou fachadas.

    ABNT NBR 8557:2010

    Data de Publicao:12/11/2010

    Vlida a partir de:12/12/2010

    Ttulo:Cabos de potncia flexveis com isolao slida

    extruturada de borracha etileno propileno (EPR), com

    cobertura, para instalaes provisrias at 1 kV

    Objetivo: Esta norma fixa as caractersticas exigveis

    na aceitao e/ou recebimento, de cabos de potncia

    unipolares, flexveis, com condutor de cobre, isolao

    extrudada de borracha etileno propileno (EPR) com ou

    sem blindagem e cobertura externa, para tenses at 1 kV.

    ABNT NBR 10670:2010Data de Publicao:13/10/2010

    Vlida a partir de:13/11/2010

    Ttulo:Cabos de potncia WMD, GMD e GMD-CT, de

    formato plano, para ligaes mveis de equipamentos, com

    isolao termofixa (EPR ou CSP) para tenses at 1 kV

    Objetivo:Esta norma estabelece os requisitos para a

    qualificao e a aceitao e/ou recebimento de cabos

    de potncia flexveis multipolares para ligaes mveis,

    isolados com borracha etileno-propileno (EPR) ou

    polietileno clorossulfonado (CSP), com cobertura decomposto elastomrico termofixo (SE5 ou SE6).

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    FONTES ALTERNATIVASDE ENERGIA

    Fontes

    alterna

    tivasde

    energia

    O mercado de fontes alternativas de energia comeou a

    apresentar movimentao no mbito normativo h poucosanos. As fontes elica e solar so as que mais se destacam

    neste setor. Em 2013, foram publicadas duas importantes

    normas para sistemas fotovoltaicos, resultado de uma

    articulao do mercado, que ansiava por normas tcnicas

    de forma a complementar a Resoluo n 482, da Aneel,

    que d diretrizes para micro e minigerao distribuda.

    131

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    19/40134

    NORMAS CANCELADAS(entre janeiro de 2012 e setembro

    de 2013)

    Sistemas fotovoltaicos

    ABNT NBR 11877:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 2177

    Data de Publicao: 30/12/1991

    Vlida a partir de: 30/01/1992

    Ttulo: Sistemas fotovoltaicos - Especificao

    Status: Cancelada em 08/11/2012

    Objetivo: Esta norma fixa os requisitos de projeto exigveis

    e os critrios para aceitao de sistemas terrestres de

    converso fotovoltaica de energia.

    ABNT NBR 11878:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 2178

    Data de Publicao: 30/12/1991

    Vlida a partir de: 30/01/1992

    Ttulo: Dispositivos fotovoltaicos - Clulas e mdulos de

    referncia - Especificao

    Status: Cancelada em 08/11/2012

    Objetivo: Esta norma fixa as condies exigveis para a

    classificao, seleo, encapsulamento, marcao, calibrao

    e cuidados com clulas e mdulos fotovoltaicos de

    referncia, do tipo silcio cristalino.

    ABNT NBR 11879:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 2179

    Data de Publicao: 30/12/1991

    Vlida a partir de: 30/01/1992

    Ttulo: Dispositivos fotovoltaicos - Simulador solar -

    Requisitos de desempenho - Especificao

    Status:Cancelada em 08/11/2012

    Objetivo: Esta norma fixa as condies exigveis para

    simuladores solares dos tipos luz contnua e luz pulsada,usados em ensaio de dispositivos fotovoltaicos terrestres,

    planos (sem concentradores) em conjunto com um

    dispositivo de referncia, espectralmente casados.

    ABNT NBR 12136:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/MB 3477

    Data de Publicao: 30/12/1991

    Vlida a partir de: 30/01/1992

    Ttulo: Mdulos fotovoltaicos - Determinao de

    caractersticas fotoeltricas - Mtodo de ensaioStatus: Cancelada em 08/11/2012

    Objetivo: Esta norma prescreve os mtodos aplicveis na

    determinao das caractersticas eltricas de mdulos

    fotovoltaicos de silcio cristalino, quando expostos luz solar

    natural ou simulada. Estes mtodos so aplicveis aos mdulos

    fotovoltaicos planos, especificados conforme EB-2176.

    ABNT NBR 12137:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/MB 3478

    Data de Publicao:3 0/12/1991

    Vlida a partir de: 30/01/1992

    Ttulo: Mdulos fotovoltaicos - Ensaios mecnicos e

    ambientais - Mtodo de ensaio

    Status: Cancelada em 08/11/2012

    Objetivo: Esta Norma prescreve o mtodo para execuo dos

    ensaios mecnicos e climticos em mdulos fotovoltaicos

    para uso terrestre.

    ABNT NBR 12138:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/MB 3479

    Data de Publicao: 30/12/1991

    Vlida a partir de: 30/01/1992

    Ttulo: Dispositivos fotovoltaicos - Determinao da resposta

    espectral - Mtodo de ensaio

    Status:Cancelada em 08/11/2012

    Objetivo: Esta norma prescreve o mtodo da determinao

    da resposta espectral de dispositivos fotovoltaicos.

    ABNT NBR 12300:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/NB 1384

    Data de Publicao: 30/12/1991

    Vlida a partir de: 30/01/1992

    Ttulo: Qualificao de mdulos fotovoltaicos - Procedimento

    Status: Cancelada em 08/11/2012

    Objetivo:Esta norma fixa as condies exigveis para a

    qualificao do projeto de mdulos fotovoltaicos, tanto

    os constitudos por clulas do tipo filme fino como os

    constitudos por clulas do tipo cristalino para aplicaoterrestre, bem como os ensaios de tipo aplicveis na

    determinao do seu comportamento com a temperatura,

    de suas caractersticas eltricas e, na comprovao, dentro

    de limites razoveis de custo e de tempo, de que so capazes

    de suportar exposio prolongada s condies ambientais e

    operacionais para as quais se destinam.

    ABNT NBR 12301:1991 CANCELADA

    Cdigo Secundrio:ABNT/NB 1385

    Data de Publicao: 30/12/1991Vlida a partir de: 30/01/1992

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    ILUMINAO Iluminao

    Nos ltimos anos, ficou claro que o mercado de iluminao

    deu mais abertura tecnologia Led, o que foi observado pela

    elevada penetrao de produtos importados, assim como

    pelo desenvolvimento dessa tecnologia na indstria nacional.

    Aos poucos, os Leds entram na normalizao internacional

    e, consequentemente, na brasileira. O resultado do trabalho

    das comisses voltadas para iluminao comeou a aparecer

    com a publicao de algumas normas neste ano. Destaque

    tambm para a publicao da norma ABNT NBR ISO 8995-

    1 Iluminao de ambientes de trabalho Parte 1: Interior.

    Esta norma cancelou e substituiu as anteriores NBR 5413 e

    a NBR 5382.

    137

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    21/40140

    ABNT NBR 5172:1998

    Cdigo secundrio:ABNT/MB 1105

    Data de publicao:30/06/1998

    Vlida a partir de:30/07/1998

    Ttulo: Reatores para lmpadas fluorescentes - Ensaios

    Nota de Ttulo: Confirmada em 08.09.2011

    Objetivo: Esta norma prescreve o mtodo pelo qual devem

    ser ensaiados os reatores para lmpadas fluorescentes,

    especificados na ABNT NBR 5114.

    ABNT NBR 5123:1998

    Cdigo secundrio:ABNT/EB 783

    Data de publicao: 30/04/1998

    Vlida a partir de:01/06/1998

    Ttulo: Rel fotoeltrico e tomada para iluminao -

    Especificao e mtodo de ensaioNota de ttulo:Confirmada em 11.12.2012

    Objetivo:Esta norma fixa os requisitos mnimos exigidos e os

    ensaios para rels fotoeltricos intercambiveis e suas tomadas

    e alas, destinados ao comando de iluminao, em circuitos de

    corrente alternada e frequncia de 60 Hz, para uso externo.

    ABNT NBR 5125:1996

    Cdigo secundrio:ABNT/EB 805

    Data de publicao:30/07/1996

    Vlida a partir de: 30/08/1996

    Ttulo: Reator para lmpada a vapor de mercrio a alta presso

    Nota de ttulo:Confirmado em 03.10.2012

    Objetivo: Esta norma fixa as condies mnimas exigveis

    que os reatores para lmpadas a vapor de mercrio a

    alta presso devem obedecer, de maneira a assegurar o

    desempenho correto das lmpadas.

    ABNT NBR 5170:1996

    Cdigo secundrio:ABNT/MB 1033

    Data de publicao: 30/07/1996

    Vlida a partir de: 30/08/1996

    Ttulo:Reator para lmpada a vapor de mercrio a alta presso - Ensaios

    Nota de ttulo: Confirmado em 03.10.2012

    Objetivo: Esta norma prescreve o mtodo pelo qual devem

    ser ensaiados os reatores para lmpadas a vapor de mercrio

    especificados na ABNT NBR 5125.

    ABNT NBR 7277:1988

    Cdigo Secundrio:ABNT/MB 1631Data de Publicao:30/11/1988

    alternada para lmpadas fluorescentes tubulares Prescries

    de desempenho

    Objetivo: Esta norma especifica as prescries de desempenho

    para reatores eletrnicos alimentados em corrente alternada

    com tenses at 1.000 V a 50 Hz ou 60 Hz, com frequncias

    de funcionamento diferentes da frequncia de alimentao,

    para utilizao com lmpadas fluorescentes tubulares,

    como especificadas nas ABNT NBR IEC 60081 e ABNT NBR

    IEC 60901, e com outras lmpadas fluorescentes tubulares

    projetadas para operao em alta frequncia.

    ABNT NBR 13593:2011 VERSO CORRIGIDA:2013

    Data de publicao: 03/01/2011

    Vlida a partir de: 03/02/2011

    Ttulo: Reator e ignitor para lmpada a vapor de sdio a alta

    presso Especificao e ensaiosNota de Ttulo: Esta verso corrigida da ABNT NBR 13593:2011

    incorpora a Errata 1 de 25.01.2013.

    Objetivo:Esta norma estabelece os requisitos mnimos exigveis

    para os reatores e ignitores para lmpadas a vapor de sdio a

    alta presso, de maneira a assegurar o desempenho correto das

    lmpadas, e o mtodo pelo qual devem ser ensaiados.

    ABNT NBR 14305:1999

    Data de publicao: 30/05/1999

    Vlida a partir de: 30/06/1999Ttulo: Reator e ignitor para lmpada e vapor metlico

    (halogenetos) - Requisitos e ensaios

    Nota de ttulo: Confirmado em 03.10.2012

    Objetivo:Esta norma tem por objetivo fixar as condies

    mnimas exigveis que os reatores e ignitores para lmpadas a

    vapor metlico (halogenetos), conhecidas como multivapores

    metlicos (MVM), devem obedecer e o mtodo pelo qual

    devem ser ensaiados, de maneira a assegurar o correto

    desempenho das lmpadas.

    ABNT NBR 5114:1998

    Cdigo secundrio:ABNT/EB 187

    Data de publicao:30/06/1998

    Vlida a partir de: 30/07/1998

    Ttulo: Reatores para lmpadas fluorescentes tubulares -

    Especificao

    Nota de ttulo: Confirmada em 08.09.2011

    Objetivo: Esta norma estabelece requisitos para reatores para

    lmpadas fluorescentes, de maneira a assegurar o desempenho

    correto das lmpadas fluorescentes, de acordo com a ABNTNBR IEC 81.

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    22/40

    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    Muitos produtos do mercado de linhas eltricas para cabos

    no so normalizados no Brasil. A pesquisa realizada junto

    ABNT identificou apenas 11 normas em vigor para este

    segmento e somente um projeto de reviso em andamento.

    So considerados neste espao canaletas, condutos, dutos

    corrugados e perfilados. Em complemento ao assunto,

    publicamos tambm a Tabela 33, da ABNT NBR 5410,

    que traz os tipos de linhas eltricas utilizados e que devematender s prescries da norma.

    LINHAS ELTRICASPARA CABOS E

    PR-FABRICADAS

    Linhaseltricaspara

    c a b o s e

    p r -

    f a b r i c a d a s

    153

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    eletrocalhas para cabos e sistemas de leitos para cabos

    Objetivo: Esta norma especifica os requisitos e os ensaios

    para sistemas de eletrocalhas para cabos e sistemas de

    leitos para cabos destinados ao suporte e acomodao de

    cabos e possivelmente outros equipamentos eltricos em

    instalaes de sistemas eltricos e/ou de comunicao.Onde necessrio, sistemas de eletrocalhas para cabos e

    sistemas de leitos para cabos podem ser utilizados para a

    diviso ou disposio dos cabos em grupos.

    ABNT NBR 15701:2012

    Data de Publicao:28/06/2012

    Vlida a partir de: 28/07/2012

    Ttulo:Conduletes metlicos roscados e no roscados

    para sistemas de eletrodutosObjetivo: Esta norma especifica as caractersticas

    construtivas e os requisitos de desempenho dos conduletes

    metlicos roscados e no roscados para sistemas de

    eletrodutos utilizados em instalaes aparentes abrigadas

    e ao tempo, acoplados aos eletrodutos especificados nas

    ABNT NBR 5597, ABNT NBR 5598, ABNT NBR 5624, ABNT

    NBR 13057 e ABNT NBR 15465.

    ABNT NBR 13057:2011

    Data de Publicao:13/12/2011

    Vlida a partir de:13/01/2012

    Ttulo: Eletroduto rgido de ao-carbono, com costura,

    zincado eletroliticamente e com rosca ABNT NBR 8133

    Requisitos

    Objetivo: Esta Norma estabelece os requisitos exigveis

    para encomenda, fabricao e fornecimento de

    eletrodutos rgidos de ao-carbono com rosca ABNT NBR

    8133, fabricados de tubos com solda longitudinal, com

    revestimento protetor, que tm a fi nalidade de proteger

    os condutores eltricos.

    ABNT NBR 5624:2011

    Data de Publicao:13/12/2011

    Vlida a partir de:13/01/2012

    Ttulo: Eletroduto rgido de ao-carbono, com costura,

    com revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133

    Requisitos

    Objetivo: Esta Norma estabelece o s requisitos para

    encomenda, fabricao e fornecimento de eletrodutos

    rgidos de ao-carbono, com costura, com

    revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133,

    fabricados de tubos com solda longitudinal, com

    revestimento protetor, que tm a fi nalidade de proteger

    os condutores eltricos.

    ABNT NBR 15715:2009

    Data de Publicao:02/06/2009

    Vlida a partir de: 06/07/2009

    Ttulo:Sistemas de dutos corrugados de polietileno

    (PE) para infra-estrutura de cabos de energia e

    telecomunicaes - Requisitos

    Objetivo: Esta norma especifica requisitos e mtodos de

    ensaio para fabricao e recebimento de dutos corrugadosde polietileno (PE), empregados em instalaes de

    infraestrutura eltrica (baixa, mdia ou alta tenso) e/

    ou de telecomunicaes, podendo estar embutidos,

    enterrados ou aparentes no sujeitos a intempries.

    ABNT NBR 15465:2007 EMENDA 1:2008

    Data de Publicao:04/08/2008

    Vlida a partir de: 04/09/2008

    Ttulo:Sistemas de eletrodutos plsticos para instalaeseltricas de baixa tenso - Requisitos de desempenho

    Nota de Ttulo:Esta emenda 1 de 04.08.2008

    complementa a ABNT NBR 15465:2007.

    ABNT NBR 15465:2008

    Data de Publicao:04/08/2008

    Vlida a partir de: 04/09/2008

    Ttulo: Sistemas de eletrodutos plsticos para instalaes

    eltricas de baixa tenso - Requisitos de desempenhoObjetivo:Esta norma fixa os requisitos de

    desempenho para eletrodutos plsticos rgidos

    (at DN 110) ou flexv eis (at DN 40), de seo

    circular, podendo estes estar embutidos, enterrados

    ou aparentes, a serem empregados em instalaes

    eltricas de edificaes alimentadas sob uma t enso

    nominal igual ou inferior a 1. 000 V em corrente

    alternada, com freqncias inferiores a 400 Hz, ou a

    1.500 V em corrente contnua. Os eletrodutos obj etos

    desta Norma tambm devem ser u tilizados em linhasde sinal (telefonia, TV a cabo etc.).

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    QUADROS E PAINIS

    Quadrosepainis

    As comisses do CB-03/ABNT esto trabalhando na

    reviso e elaborao de diversas normas voltadas para

    este mercado. No artigo do engenheiro Luiz Rosendo,

    coordenador de uma dessas comisses da ABNT, que

    abre esta seo do Anurio, ele traz informaes sobre

    o andamento dos trabalhos de criao das normas

    equivalentes srie IEC 61439, que especifica as definies,

    as classificaes, as caractersticas e os ensaios gerais dos

    invlucros utilizados nos conjuntos de manobra e controle

    de baixa tenso.

    169

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    25/40170

    NOVAS NORMAS PARAQUADROS E PAINIS

    NOVAS NORMAS PARAQUADROS E PAINIS

    A reviso da norma de invlucros vazios e as ltimas atividades da comisso da

    ABNT, responsvel por elaborar e revisar documentos normativos para dispositivos

    de manobra e comando

    Por Luiz Rosendo Tost Gomez

    Em breve, a Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas (ABNT) dever publicar a reviso da norma

    de invlucros vazios, identificada como ABNT NBR

    IEC 62208. Esta norma utilizada por empresas que

    fabricam e comercializam invlucros vazios para

    serem utilizados por fabricantes ou montadores de

    painis. Isto , so invlucros antes da incorporao

    de dispositivos de manobra e comando de baixa

    tenso. Este projeto de reviso foi elaborado no mbito

    do Comit Brasileiro de Eletricidade (CB-03), na

    Comisso de Estudos CE 17.02 denominada de

    Comisso de Estudos de conjuntos de manobra e

    controle de baixa tenso.

    Esta norma estar alinhada com os requisitos

    de ensaios dos conjuntos de manobra e controle de

    baixa tenso, que esto sendo elaborador por esta

    mesma Comisso de Estudos, e ser equivalente

    srie da IEC 61439, que especifica as definies,as classificaes, as caractersticas e os ensaios

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    SEGURANAELTRICA

    Segurana

    eltrica

    Fundamental no setor eltrico, a segurana para os

    trabalhadores abordada em diversas normas tcnicas

    brasileiras, alm de ser amplamente discutida na NormaRegulamentador n 10 (NR 10). Neste espao so publicadas

    as normas dedicadas proteo do trabalhador, como

    vestimentas de proteo, segurana em cestas areas,

    entre outras. So discriminadas tambm as normas

    relativas aos Equipamentos de Proteo Individual (EPI)

    discutidas em outro comit especfico da ABNT, o CB-32 e

    que so relativas a trabalhos na rea eltrica.

    185

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    27/40186

    As normas tcnicas na rea de eletricidade so elaboradas

    e revisadas por comisses de estudos que integram o

    Comit Brasileiro de Eletricidade, Eletrnica, Iluminao e

    Telecomunicaes (Cobei), que, por sua vez, representa o Brasil nas

    reunies da IEC. O Cobei ainda o Comit Brasileiro de Eletricidade

    da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT-CB-03).

    No CB-03, h atualmente, duas comisses de estudos ativas

    nessa rea:

    03:064.12 Segurana em eletricidade

    03:519.06 Cestas areas isoladas

    H, no entanto, normas voltadas para a proteo e segurana

    do trabalhador que so elaboradas por outra comisso da ABNT,

    o CB-032 Equipamentos de Proteo Individual. As normas que

    podem ser aplicadas ao setor eltrico so listadas a seguir.

    Confira as normas que esto em vigor, as que foram canceladas

    e as que esto em processo de elaborao ou reviso neste setor.

    NORMAS EM VIGORSegurana em eletricidade

    ABNT NBR 16092:2012

    Data de Publicao: 13/08/2012

    Vlida a partir de:13/09/2012Ttulo: Cestas areas Especificaes e ensaiosObjetivo:Esta norma estabelece critrios para projeto, produo,ensaios e inspeo de cestas areas isoladas e no isoladas.

    Equipamentos de proteo individual

    ABNT NBR 16213:2013

    Data de Publicao:17/09/2013

    Vlida a partir de: 17/03/2014

    Ttulo: Trabalhos sob tenso Vestimenta de proteocontra os riscos trmicos de um arco eltrico Requisitos(IEC 61482-2:2009, MOD)Objetivo:A ABNT NBR 16213 aplicvel vestimenta de

    proteo usada em trabalhos em que haja risco de arcoeltrico.

    ABNT NBR 16135:2012

    Data de Publicao:06/12/2012Vlida a partir de: 06/01/2013

    Ttulo: Trabalhos em linha viva Vestimenta condutivapara uso em tenso nominal at 800 kV c.a. e 600 kV d.c.(IEC 60895:2002, MOD)Objetivo:Esta norma aplicvel a vestimentas condutivas,compostas de partes componentes ou formando uma s

    vestimenta completa, utilizadas (eletricamente) por pessoasqualificadas durante trabalho em linha viva

    (especialmente trabalhando com a mo nua) em sistemas depotncia com tenso nominal at 800 kV c.a. e 600 kV c.c.

    ABNT NBR 16121:2012

    Modificada: ISO 15025:2000

    Data de Publicao:02/10/2012

    Vlida a partir de:02/11/2012Ttulo:Vestimentas de proteo Proteo contra calor echamas Mtodo de ensaio para a propagao limitada dechama (ISO 15025:2000, MOD)Objetivo: Esta norma especifica mtodos para a medio daspropriedades de propagao limitada da chama dos tecidose produtos industriais, orientados verticalmente, na formade tecidos de uma nica camada ou multicomponentes(revestidos, acolchoados, multicamadas, construessanduche, e combinaes similares), quando submetidos auma pequena chama definida.

    ABNT NBR 16076:2012

    Data de Publicao:16/07/2012Vlida a partir de:16/08/2012Ttulo: Equipamento de proteo individual Protetoresauditivos Medio de atenuao de rudo com mtodosde orelha realObjetivo: Esta norma especifica mtodos de ensaiopsicofsicos com pessoas para medir, analisar e reportara atenuao sonora de protetores auditivos. Esta normase aplica aos protetores auditivos que operam de maneiralinear, como os protetores passivos comumente disponveis,e aos protetores auditivos que incorporam dispositivoseletrnicos, quando estes esto desligados.

    ABNT NBR 16077:2012

    Data de Publicao: 16/07/2012Vlida a partir de: 16/08/2012Ttulo:Equipamento de proteo individual Protetoresauditivos Mtodo de clculo do nvel de presso sonora naorelha protegida

    Objetivo: Esta norma estabelece o mtodo de clculo donvel de presso sonora na orelha protegida, quando soutilizados protetores auditivos em ambientes ruidosos.

    ABNT NBR 14626:2010 ERRATA:2011

    Data de Publicao:26/10/2011Ttulo: Equipamento de proteo individual contra queda dealtura Trava-queda deslizante guiado em linha flexvel

    Nota de Ttulo: Esta Errata 1 de 26.10.2011 corrige a ABNTNBR 14626:2010.

    ABNT NBR 14627:2010 ERRATA 1:2011

    Data de Publicao:26/10/2011

    Ttulo: Equipamento de proteo individual contra queda dealtura Trava-queda guiado em linha rgida

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    TESTES E MEDIO

    T

    estese

    medio

    A Resoluo n 502 da Aneel, publicada em 2012,

    regulamentou os sistemas de medio eletrnica de

    energia eltrica de unidades consumidoras do Grupo B

    (residencial, rural e demais classes, exceto baixa renda

    e iluminao pblica). Esta ao um passo na direo

    da regulamentao do complexo smart grid. Confira,

    nas pginas a seguir, as normas que esto em vigor para

    medidores e equipamentos de teste, assim como os projetos

    que esto em fase de estudos do Comit Brasileiro de

    Eletricidade (CB-03) da ABNT.

    191

    0000

    0000

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    0000

    No setor de testes e medio, as comisses de estudo

    ativas do Cobei/CB-03 da Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas se dividem em:

    03:013.01 Medidores integradores;

    03:065.01 Comisso de Estudo de Sistemas e Componentes

    para Medio, Controle e Automao de Processos Industriais;

    03:066,01 Segurana de equipamentos de medio,controle e laboratrio;

    Confira, a seguir, as normas que esto em vigor, as que

    foram canceladas e as que esto em processo de elaborao

    ou reviso desta rea.

    NORMAS EM VIGORMedidores de energia

    ABNT NBR 16078:2012

    Data de Publicao: 03/07/2012

    Vlida a partir de:03/08/2012

    Ttulo: Equipamentos de medio de eletricidade

    Confiabilidade Ensaio de confiabilidade Vida acelerada por

    umidade e temperatura

    Objetivo:Esta norma especifica um mtodo para estimar

    as caractersticas de vida de ativos atravs de ensaios de

    envelhecimento acelerado. Esta Norma aplicvel aos medidores

    de energia eltrica e dispositivos conectados aos medidores (por

    exemplo, comunicao, controle de carga etc.).

    ABNT NBR 14519:2011

    Data de Publicao: 25/11/2011

    Vlida a partir de:25/12/2011

    Ttulo:Medidores eletrnicos de energia eltrica Especificao

    Objetivo: Esta norma especifica os requisitos aplicveis a

    medidores eletrnicos, monofsicos e polifsicos, de ndices de

    Classe A, B, C e D, para a medio de energia eltrica em corrente

    alternada encerrados em um mesmo invlucro.

    ABNT NBR 14520:2011

    Data de Publicao: 25/11/2011

    Vlida a partir de:25/12/2011

    Ttulo: Medidores eletrnicos de energia eltrica Mtodo de

    ensaio

    Objetivo: Esta norma especifica mtodos de ensaio para

    medidores eletrnicos monofsicos e polifsicos de ndices de

    Classes A, B, C e D de medio de energia eltrica, especificados

    na ABNT NBR 14519.

    ABNT NBR 14521:2011

    Data de Publicao: 25/11/2011

    Vlida a partir de: 25/12/2011

    Ttulo:Aceitao de lotes de medidores eletrnicos de energia

    eltrica Procedimento

    Objetivo: Esta norma especifica os requisitos para a aceitao

    de lotes de medidores eletrnicos de energia eltrica,

    monofsicos e polifsicos, de ndices de Classe A, B, C e D. Esta

    Norma aplicada a medidores novos e a medidores reparados.

    ABNT NBR 15820:2010

    Data de Publicao: 29/03/2010

    Vlida a partir de:29/04/2010

    Ttulo: Caixa para medidor de energia eltrica Requisitos

    Objetivo: Esta norma fixa os requisitos necessrios para a

    fabricao de caixas em materiais metlicos e no metlicos

    com a finalidade de acomodar equipamentos de medio de

    energia eltrica e/ou seus acessrios que compem o sistema

    de medio para valores de tenso at 1 000 V c.a. ou 1 500 V c.c,

    instalados ao tempo ou em ambiente abrigado.

    ABNT NBR 14522:2008

    Data de Publicao: 28/04/2008

    Vlida a partir de: 28/05/2008

    Ttulo: Intercmbio de informaes para sistemas de medio

    de energia eltrica

    Objetivo: Esta norma define o padro de intercmbio de

    informaes no sistema de medio de energia eltrica, de

    forma a se alcanar a compatibilidade entre os sistemas

    e equipamentos de medio de energia de diferentes

    procedncias.

    ABNT NBR 5313:1997

    Cdigo Secundrio:ABNT/NB 237

    Data de Publicao: 30/12/1997

    Vlida a partir de: 29/01/1998

    Ttulo:Aceitao de lotes de medidores de energia ativa -

    Procedimento

    Nota de Ttulo: Confirmada em 11.12.2012

    Objetivo: Esta norma fixa as condies exigveis para a

    aceitao de lotes de medidores de energia ativa monofsicos

    e polifsicos, classe 2, baseados no princpio de induo, sendo

    aplicada exclusivamente a medidores novos.

    ABNT NBR 8377:1995

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 1479

    Data de Publicao: 30/10/1995

    Vlida a partir de: 30/11/1995

    Ttulo:Medidor de energia ativa - Especificao

    Nota de Ttulo:Confirmada em 16.09.2010.

    Objetivo:Esta norma fixas as condies mnimas exigveis

    para a aprovao de modelo de medidores de energia ativa,

    monofsicos classe 2 e polifsicos classe 2 e classe 1, baseados

    no princpio de induo, sendo aplicada exclusivamente amedidores novos.

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    TRANSMISSO EDISTRIBUIO

    Tra

    nsmissoedistribuio

    Por envolver mdia e alta tenso, os riscos de acidentes

    so ainda maiores, logo, a observao das normas tcnicas

    fundamental. Como se trata de um segmento amplo,

    so diversas as comisses de estudo que analisam os

    documentos normativos para este setor. As normas em

    vigor esto organizadas por equipamentos: para-raios,

    sistemas de distribuio, seccionadoras, transformadores

    e sistemas para transmisso. Em 2013, foram previstos 23

    projetos de normas novas ou revisadas. Veja o que j foi

    publicado neste ano.

    197

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    31/40201

    ABNT NBR 8604:2011

    Data de Publicao: 30/03/2011

    Vlida a partir de: 30/04/2011

    Ttulo: Manuseio, movimentao, transporte externo e

    estocagem de embalagens de madeira para isoladores -

    Procedimento

    Objetivo: Esta norma estabelece os requisitos de manuseio,movimentao, transporte e estocagem de embalagens de

    madeira para isoladores, visando principalmente a

    integridade dos isoladores e a preservao das embalagens.

    ABNT IEC/TS 62073:2010

    Identica a: IEC/TS 62073:2003

    Data de Publicao:25/05/2010

    Vlida a partir de: 25/06/2010

    Ttulo: Guia da medio da hidrofobicidade nas superfcies

    de isoladores

    Objetivo:Os mtodos descritos nesta Especificao

    Tcnica podem ser usados para medio da molhabilidade

    do material das saias e do revestimento de isoladores

    compostos para linhas areas, subestaes e equipamentos

    ou isoladores cermicos cobertos ou no cobertos com

    uma pelcula. O valor obtido representa a molhabilidade no

    momento da medio.

    ABNT NBR 15829:2010

    Data de Publicao: 28/04/2010

    Vlida a partir de: 28/05/2010Ttulo:Isoladores ocos com ou sem presso interna, de

    cermica, para uso em equipamentos eltricos com tenso

    nominal acima de 1.000 V

    Objetivo:Esta norma se aplica aos isoladores ocos

    de porcelana e de vidro previstos para uso geral em

    equipamentos eltricos ou isoladores ocos de porcelana,

    previstos para uso com uma presso permanente de gs

    em chaves seccionadoras e de controle, para uso interno e

    externo em equipamentos eltricos, operando em corrente

    alternada com uma tenso nominal acima de 1.000 V e

    uma frequncia no superior a 100 Hz ou para uso emequipamentos de corrente contnua com uma tenso

    nominal acima de 1 500 V.

    ABNT NBR 7109:2009

    Cdigo Secundrio:ABNT/PB 851

    Data de Publicao:27/02/2009

    Vlida a partir de:27/03/2009

    Ttulo: Isolador de disco de porcelana ou vidro - Dimenses

    e caractersticas

    Objetivo: Esta norma padroniza as dimenses e as

    caractersticas mnimas exigveis de unidades de isoladoresde disco, classe b, com dialtricos de porcelana ou vidro

    temperado, para utilizao em sistemas de corrente

    alternada, com teso nominal maior que 1.000 V e frequncia

    menor que 100 Hz, para uso externo.

    ABNT NBR 11790:2009

    Cdigo Secundrio:ABNT/EB 2086Data de Publicao: 26/02/2009

    Vlida a partir de: 26/03/2009

    Ttulo:Ensaio em isolador suporte de porcelana ou vidro,

    uso interno ou externo, para tenses acima de 1.000 V

    Objetivo: Esta norma se aplica a unidades ou colunas de

    isoladores suporte de porcelana ou vidro, para uso interno

    e externo, em instalaes eltricas ou equipamentos que

    operam em corrente alternada com tenses acima de 1000 V

    e frequncia abaixo de 100 Hz.

    ABNT NBR 15651:2009

    Data de Publicao:12/01/2009

    Vlida a partir de: 12/02/2009

    Ttulo: Unidade de isolador-basto composto para

    cadeias de linhas areas com tenso acima de 1.000 V -

    Caractersticas dimensionais e eltricas

    Objetivo:Esta norma estabelece valores especficos para as

    caractersticas eltricas e dimensionais para unidades de

    isoladores-basto compostos para linhas areas com um

    nvel mximo de impulso atmosfrico de 1.050 kV e carga

    mecnica nominal (CMN) de 40 kN at 210 kN.

    ABNT NBR 15650:2009

    Data de Publicao:06/01/2009

    Vlida a partir de:06/02/2009

    Ttulo:Ensaios em isoladores suporte polimricos de uso

    interno, para tenses nominais acima de 1.000 V at 245 kV

    Objetivo:Esta norma estabelece as caractersticas eltricas

    e mecnicas de isoladores suporte polimricos e os mtodos

    de ensaio para verificar estas caractersticas.

    ABNT NBR 5286:2009Cdigo Secundrio:ABNT/EB 372

    Data de Publicao:06/01/2009

    Vlida a partir de:06/02/2009

    Ttulo: Corpos cermicos de grandes dimenses destinados

    a instalaes eltricas - Requisitos

    Objetivo: Esta norma especifica as caractersticas dos

    corpos de porcelana ou material cermico anlogo de

    grandes dimenses, antes da fixao de qualquer parte

    metlica, destinados ao emprego em equipamentos

    eltricos de alta tenso, de corrente contnua ou de corrente

    alternada, de frequncia igual ou inferior a 100 HZ.

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    ABNTN

    BR5410

    ABNTN

    BR5410

    ABNT NBR 5410

    NBR5410

    NBR

    5410

    Considerada a norma-me das instalaes de baixa

    tenso, a ABNT NBR 5410 estabelece as condies a que

    devem satisfazer as instalaes desse escopo a fim de se

    garantir a segurana de pessoas e de animais, alm do

    seu funcionamento adequado, assim como a conservaodos bens. Esta norma encontra-se atualmente em reviso,

    processo que dever levar alguns anos at que seja

    concludo.

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

    33/40232

    importncia que esta norma tem no cenrio nacional.

    O papel das normas tcnicas no mundo atual

    fundamental. Considere-se a globalizao e a, ento, fica

    impossvel imaginar os acordos comerciais regionais e globais

    sem a existncia de uma base normativa slida. E essa base

    tem que ser atualizada permanentemente, acompanhando as

    novidades e as tendncias tecnolgicas.

    Muitas vezes, o papel da norma o de antecipar-se ao

    mercado, introduzindo produtos e tcnicas ainda poucoconhecidos por uma parte dos profissionais. Foi esse o caso,

    por exemplo, dos Dispositivos Diferenciais Residuais (DRs),

    mencionados pela primeira vez na ABNT NBR 5410 de 1980.

    Na poca da publicao da norma, poucos sabiam algo sobre

    tal meio de proteo. Passados mais de 30 anos, a maioria

    dos profissionais j sabe o que ele , para que serve e quais as

    consequncias do seu no uso.

    Outro exemplo est na ABNT NBR 5410 de 1997, que

    introduziu o conceito de proteo contra sobretenses nas

    instalaes eltricas de baixa tenso, que foi reforado e

    esclarecido na ABNT NBR 5410 em vigor. 15 anos depois

    da primeira citao, a aplicao do DPS razoavelmente

    conhecida. E qual ser ou quais sero as novidades

    tecnolgicas a serem puxadas pela futura reviso da norma?

    E alm de eventuais novidades, o que mais esperar da reviso

    da ABNT NBR 5410 de 2004? Quanto ao contedo da norma, h vrios documentos da

    IEC (International Electrotechnical Commission) emitidos

    aps 2004 que seguramente serviro de base para a reviso da

    norma. Afinal, a srie de normas IEC 60364 a documentao

    me da norma brasileira de instalaes eltricas de baixa

    tenso. Alm disso, h ainda sugestes que certamente sero

    apresentadas pelos participantes da comisso de estudos e

    que tero como base a experincia diria no uso da norma e

    na prtica de projetos e instalaes.

    Seria muito interessante sob os pontos de vista tcnico e

    social (isso mesmo, social) que a futura norma incorporasse

    nas suas prescries questes muito atuais e relevantes, tais

    como sustentabilidade, eficincia energtica, qualidade de

    energia, acessibilidade a crianas, enfermos e idosos, dentre

    outros temas.

    fato incontestvel que a ABNT NBR 5410 uma

    norma de instalaes eltricas propriamente dita, que rege

    as questes prticas e objetivas de projeto, montagem,

    inspeo e manuteno e, como resultado, no tem seu foco

    em outros temas correlatos como os citados anteriormente

    que, supostamente, deveriam ser considerados em outrosdocumentos normativos. No entanto, o poder e o alcance

    da ABNT NBR 5410 so to grandes que no seria nada

    insensato trazer para este texto algumas consideraes sobre

    tais assuntos.

    Por exemplo, bem que a norma de instalaes eltricas de

    baixa tenso poderia abordar, mesmo que sutilmente, o tema

    do dimensionamento econmico e ambiental de circuitos

    eltricos, que tem tudo a ver com as questes de eficincia

    energtica e sustentabilidade. No primeiro caso, levam-se em

    conta as elevadas perdas de energia eltrica por efeito joule

    nos condutores (tema tratado com muitos detalhes e exemplosna norma ABNT NBR 15920:2011); no dimensionamento

    ambiental, consideram-se as emisses de dixido de carbono

    (CO2) na atmosfera devidas s perdas joule nos condutores.

    Esse tema to relevante que, no Japo, a comisso de estudos

    equivalente da ABNT NBR 5410 est propondo uma nova

    forma de dimensionar os condutores eltricos baseada no

    no aquecimento dos condutores (como so as tabelas atuais),

    mas em uma tabela que leva em conta quantos gramas de

    CO2so emitidos por ampre que percorre o condutor. uma

    espcie de clculo de capacidade de conduo de corrente dos

    condutores baseada em A/g de CO2 emitido. A esse mtodo

    os japoneses do o nome de capacidade de conduo de

    corrente ambiental dos condutores eltricos. Uma vez inserida

    essa nova forma de dimensionar na norma japonesa (o que

    no deve demorar muito para acontecer), o prximo passo do

    Japo levar o tema para discusso no mbito da IEC.

    No quesito relativo qualidade de energia, por que

    no estabelecer na ABNT NBR 5410, por exemplo, limites

    de taxas de distores harmnicas de corrente e de tenso

    no interior da instalao, de modo similar ao que feito em

    relao aos limites de queda de tenso j velhos conhecidos

    dos profissionais? Afinal de contas, as emisses e a presena

    de harmnicas nas instalaes eltricas de baixa tenso soproblemas reais que afetam cada vez mais os usurios. Existem

    documentos internacionais que poderiam servir de base para

    este assunto (por exemplo, na IEC e no IEEE).

    Nos casos de acessibilidade de crianas, enfermos

    e idosos, assuntos j tratados em detalhes em edies

    anteriores da revista, as prescries especficas para estes

    casos poderiam ser contempladas na seo 9 da norma,

    dedicada aos Requisitos complementares para instalaes

    ou locais especficos. No primeiro grupo esto creches,

    berrios, escolas maternais e outros locais que atendem

    crianas que engatinham, esto comeando a andar ou j

    andam bem e que, acima de tudo, como qualquer criana,

    NBR5410

    Foi somente na atual edio em

    vigor (2004) que finalmente foram

    includos requisitos que permitiram

    ao profissional determinar a

    necessidade ou no da proteo

    contra sobretenses e indicar as

    especificaes dessa proteo

    Hilton Moreno

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    ABNTN

    BR5419

    ABNTN

    BR5419

    ABNT NBR 5419

    NBR5419

    NBR

    5419

    A atual ABNT NBR 5419 Proteo de Estruturas contra

    Descargas Atmosfricas passa, nesse momento, por um

    processo de reviso. Concluda essa anlise, a norma

    passar de 42 pginas para 300. No artigo publicado a

    seguir, o especialista Jobson Modena adianta quais sero

    as principais mudanas do novo documento e os impactos

    que ele dever causar neste setor.

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    Anexos

    A (Informativo) Anlise do nmero anual N de eventos

    perigosos

    B (Informativo) Anlise da probabilidade PX de danos

    C(Informativo) Anlise da quantidade de perdas LX

    D (Informativo) Avaliao dos custos das perdas

    E(Informativo) Estudo de casos

    F (Informativo) Densidade de descargas atmosfricas NG

    No anexo B da NBR 5419:2005 podem ser encontrados os

    assuntos correspondentes, porm a metodologia que consta

    na parte 2 do projeto de norma foi completamente modificada.

    O assunto se tornar mais abrangente e consequentemente

    complexo, exigindo grande ateno, habilidade e percepo

    tcnica do projetista.

    As alteraes mais relevantes previstas no projeto de

    norma so aquelas relacionadas anlise de risco, dentre

    elas a definio da necessidade da instalao do SPDA e a

    forma de obteno da classe (nvel) de proteo a ser adotada

    em um projeto de um SPDA. Os parmetros envolvidos no

    consideram somente a estrutura, mas todo um conjunto de

    fatores, como apresentado na Figura 2.

    No arcabouo do projeto de norma h vrias

    particularidades que influenciaro nas decises dos projetistas

    quando estiverem tratando dos assuntos mencionados

    no pargrafo anterior incluindo a forma de obteno da

    densidade de raios (NG ) em uma determinada regio.

    Os textos das antigas verses (NB 165:1970 e NBR

    5419:1977), no faziam referncia ao NG na determinao da

    necessidade do SPDA. A partir da reviso de 1993 o assunto

    NBR5419

    (1) COMO FEITA A REVISO NO TEXTO DE UMA NORMA DA ABNT

    Estas informaes foram obtidas com o chefe de Secretaria do Comit Brasileiro de Eletricidade, Eletrnica, Iluminao

    e Telecomunicaes (COBEI) e seu objetivo vai alm da tentativa de explicar o porqu de uma norma levar tanto tempo para ser

    revisada, o foco principal trazer o mximo de condio para que a comunidade tcnica nacional participe da votao dos textos dos

    projetos de reviso da NBR 5419 que, em breve, sero disponibilizados em

    O COBEI uma entidade privada sem fins lucrativos, que cumpre as funes do Comit Brasileiro de Eletricidade (CB-03),

    delegadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).Faz parte do organograma do COBEI:

    Superintendncia Chefia de Secretaria Comisses de Estudo (CEs).

    As CEs so compostas por um coordenador, que eleito na primeira reunio da comisso, um secretrio, designado pelo

    coordenador e seus colaboradores.

    importante ressaltar que a participao em uma CE aberta, ou seja, qualquer cidado brasileiro pode participar voluntariamente

    dos trabalhos. Para tanto basta se cadastrar entrando em contato com o COBEI. Uma vez cadastrado e frequentando as reunies o

    novo membro passa a ter acesso aos documentos das CEs das quais participa e comea a contribuir nos trabalhos.

    Ao iniciar sua participao todo membro de CE deve escolher uma de trs categorias de interesse a qual representar:

    - Produtor (P) aquele que produz fornece ou vende materiais, produtos ou sistemas, inclusive fornecedores de insumos, e entidades

    que representem produtores;

    - Consumidor (C) aquele que adquire contrata ou utiliza materiais, produtos, sistemas ou servios, inclusive entidade que representemos consumidores;

    - Neutro (N) aquele que no tem relao direta no consumo / negcio relacionado ao produto, ex: universidades, laboratrios e

    entidades de pesquisa.

    Um exemplo interessante o dos consultores que no se enquadram na categoria de neutro, devendo optar por fabricante ou

    consumidor conforme o interesse que venha a defender.

    Obs.: Essas definies foram retiradas da apresentao da ento gerente da equipe do processo de normalizao da ABNT, Mrcia

    Cristina de Oliveira, realizada no EXPONORMA 2007.

    Estabelecida a CE inicia-se o trabalho propriamente dito onde os textos so analisados, avaliados e discutidos pelos membros

    gerando-se um Projeto de Norma.

    Uma vez terminado, o Projeto de Norma encaminhado pela Secretaria do COBEI para a ABNT que o disponibiliza para anlisepblica e votao. O tempo que este texto ficar disponvel para votao pblica determinado pela CE no ato de sua entrega. Est

    previsto um perodo de aproximadamente trs meses para o projeto de reviso da NBR 5419.

    Ao final do prazo o projeto contendo os votos da comunidade interessada retorna CE para avaliao.

    Terminada a anlise dos votos, caso no haja alterao no contedo tcnico, o texto encaminhado ABNT que publica o mesmo

    atribuindo-lhe um numero de norma, se o texto for novo, ou apenas mudando o ano de reviso, como o caso da NBR 5419.

    Assim, no deixe de acessar regularmente o site de consulta nacional da ABNT, no link CB-3, para ter a oportunidade de participar

    deste importante documento.

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    A

    BNTNB

    R14039

    ABNTNB

    R14039

    ABNT NBR 14039

    NBR14039

    NBR

    14039

    Est em anlise na ABNT uma nova verso para a ABNT NBR

    14039. Chamada de parte 2 desta norma, o projeto tem o

    objetivo de regular e apoiar os projetos das subestaes

    eltricas chamadas de entrada de energia, que recebem

    as linhas alimentadoras das distribuidoras de energia,

    tendo, ao final, um anexo especfico de simbologia da IEC

    atualizada, que venha a apoiar os projetos e uniformizar

    no pas esse entendimento dos desenhos unifilares. Ela se

    aplica a instalaes eltricas de mdia tenso conectadas

    rede da distribuidora, partindo do ponto de conexo com a

    rede de distribuio e finalizando na origem das instalaes.

    Saiba mais sobre isso.

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    NBR14039

    jamais abrir mo das condies bsicas de segurana

    dos seres humanos, do patrimnio e do negcio de

    seus usurios.

    Tomando como base o primeiro elemento das

    condies bsicas de segurana, temos a proteo

    contra choques eltricos diretos e indiretos, que, como

    em todas as instalaes, provm do afastamento ou

    da incluso de barreiras e bloqueios s partes vivas.

    Alm disso, temos a proteo contra efeito trmico,

    tambm conseguida pelo afastamento e bloqueio,

    para garantir a no ocorrncia de queimaduras.

    Se analisarmos o segundo elemento das condies

    bsicas de segurana, veremos que ela segue os

    mesmos preceitos no que diz respeito garantia

    contra incndios e de protees sobrecargas, curtos-

    circuitos e sobtenses, que anulam ou deterioram

    a vida dos componentes. Em outras palavras, o

    patrimnio e o negcio tambm so contemplados

    nessa proposta.

    Diversos itens esto presentes e especificados para

    o atendimento a essas prescries fundamentais, que

    garantem de forma simultnea a proteo aos trs

    elementos citados:

    Para seccionamento e comando

    Dispositivos de parada de emergncia - Se

    for necessrio, em caso de perigo, desenergizar

    um circuito; deve ser instalado um dispositivo de

    desligamento de emergncia, facilmente identificvel

    e rapidamente manobrvel por qualquer pessoa.

    Dispositivos de seccionamento - Deve ser previsto

    um meio adequado para permitir o seccionamento da

    instalao eltrica, dos circuitos ou dos equipamentos

    individuais, para manuteno, verificao e

    localizao de defeitos e reparos. Tal meio adequado

    deve ser entendido aqui como a separao fsica das

    partes condutoras, com distncias e travas suficientes.

    Para a independncia da instalao eltrica, prev-

    se que ela seja projetada, construda e mantida de

    modo a impedir qualquer influncia de riscos entre

    suas partes e outras no afins.

    Para o trabalho em seus equipamentos, a norma

    prev que os projetistas e responsveis certifiquem-

    se:

    De que seus componentes estejam dispostos de modo

    a garantir espao suficiente para a sua construo e a

    eventual substituio posterior dos seus componentes

    individuais, alm de acesso livre e fcil aos

    equipamentos de medio, elementos fundamentais

    quando se fala em distribuidoras de energia;

    em vigor dos rgos responsveis do setor eltrico,

    mas algumas ganham destaque na norma e, por isso,

    sero aqui transcritas de acordo com as resolues

    da Agncia Nacional de Energia Eltrica (Aneel), de

    nmero 414, de setembro de 2010, e 676, de dezembro

    de 2003.

    Entrada de servio - conjunto de materiais,

    equipamentos e acessrios necessrios s instalaes

    eltricas para o atendimento unidade consumidora,

    situado entre o ponto de derivao (conexo) da

    rede de distribuio da distribuidora e a origem da

    instalao.

    Origem da instalao - quando nas unidades

    consumidoras, corresponde aos terminais de sada

    do dispositivo geral de comando e proteo. Em casos

    em que tal dispositivo se encontre antes da medio,

    a origem corresponde aos terminais de sada do

    sistema de medio.

    Ponto de derivao (da rede area) ponto de

    conexo da entrada de servio com a rede da

    distribuidora de energia eltrica.

    Ponto de entrega - ponto de conexo do sistema

    eltrico da distribuidora com as instalaes eltricas

    da unidade consumidora, caracterizando-se como o

    limite de responsabilidade do fornecimento.

    Ramal de entrada - condutores e acessrios

    compreendidos entre o ponto de entrega e a medio

    e/ou proteo, inclusive.

    Ramal de ligao - condutores e acessrios

    compreendidos entre o ponto de derivao (conexo)

    da rede da distribuidora e o ponto de entrega de

    energia eltrica.

    Sistema de medio conjunto de equipamentos

    e procedimentos necessrios ao registro e apurao

    de consumo pela distribuidora de energia da unidade

    consumidora.

    Subestao area (em poste) conjunto de

    instalaes eltricas ao tempo em mdia tenso com

    transformador, condutores e acessrios.

    Subestao de Entrada de Energia (SEE) -

    Subestao alimentada pela rede de distribuio

    da distribuidora, contendo ou no a medio de

    energia para faturamento e o seccionamento (ou

    proteo) geral, podendo conter outros componentes

    como equipamentos de manobra, equipamentos de

    controle e o(s) transformador(es) de potncia.

    Princpios e caractersticas

    Como toda instalao de apoio e servios, a SEE

    deve ser projetada para se adequar s influncias

    ambientais, eltricas, mecnicas e climticas, sem

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    Anurio O Setor Eltrico de Normas Brasileiras

    2012 - 2013

    NR-10

    NR-10

    NR 10

    NR - 10

    NR10

    A Norma Regulamentadora n 10, do Ministrio do Trabalho e

    Emprego (MTE), traz alguns requisitos e determinaes para serem

    cumpridos por empregados e empregadores com o objetivo de

    garantir o mnimo de segurana aos profissionais que trabalham com

    eletricidade. Sua ltima reviso foi realizada em 2004 e, emboraela tenha conferido grandes benefcios sociedade e contribudo

    para a reduo dos acidentes nesses trabalhos envolvendo energia

    eltrica, h ainda diversos aspectos a serem melhorados. A norma

    ainda no cumprida integralmente e, entre os pontos que merecem

    aprimoramentos, est a situao dos cursos exigidos pela NR 10 e que

    so oferecidos no mercado, muitas vezes, sem a devida qualificao

    requerida.

  • 5/28/2018 Anuario OSE Demonstracao

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    NR 10

    complementar possui 18 tpicos com contedo mais

    elaborado, porm, obrigatrio que o aluno passe

    pelo curso bsico antes do mdulo complementar.

    O gerente de Segurana e Sade da Fundao Coge

    e representante do Conselho Federal de Engenharia

    e Arquitetura (Confea) durante a reviso da NR 10,

    Cesar Vianna, conta que o contedo dos cursos ficou

    mais extenso, mais abrangente e, ao mesmo tempo,

    com grau tcnico elevado, por isso, acredita que os

    mdulos poderiam ter um tempo alm das 40 horas

    programadas. A norma estabelece todos os tpicos

    para a realizao dos cursos, mas, ainda assim,

    existe uma distoro do conceito e do verdadeiro

    objetivo dessa proposta. Tm aqueles que acreditam

    que para se tornar um eletricista, basta fazer o curso

    de NR 10, porm, estas pessoas esto equivocadas.

    Os cursos foram preparados para os profissionais

    que j atuam na rea de energia eltrica e possuem

    uma capacitao para o trabalho com eletricidade,

    esclarece Vianna.

    De acordo com o membro do Grupo de Trabalho

    (GT) da NR 10 e da Comisso Permanente Nacional

    sobre Segurana e Energia Eltrica, Agnaldo Bizzo de

    Almeida, a reciclagem deve ser formatada conforme

    a atividade laboral que a pessoa exerce, porm, nem

    sempre isso acontece. Outra questo preocupante

    so os cursos que concentram um grande nmero

    de pessoas, estes no so adequados, muito menos

    queles realizados distncia.

    O diretor de Segurana, Sade e Meio Ambiente

    da AES Eletropaulo, Alexandre Pereira Piedemonte,

    concorda e ainda exemplifica: se o trabalhador que

    fez o curso bsico ou complementar resolve mudar

    de emprego, preciso que um profissional habilitado

    analise o treinamento realizado anteriormente

    para ver se o contedo se adequa s atividades

    da nova empresa. Uma pessoa que migra de uma

    indstria qumica para uma empresa de distribuio,

    por exemplo, teria que fazer o curso novamente,

    personalizado e moldado de acordo com as

    necessidades das novas instalaes, explica.

    Para o coordenador-geral da norma, Joaquim

    Gomes Pereira o tempo destinado aos dois mdulos

    bastante razovel, levando-se em considerao

    que o curso no ir ensinar os profissionais a

    trabalharem com energia, mas, sim, supri-los com

    informaes sobre segurana, mostrando como

    evitar os procedimentos de risco. No podemos

    esquecer que as empresas tm de ser responsveis

    e analisar se h necessidade de aumentar esta

    carga horria ou no, de modo que se desenvolva a

    conscincia do colaborador para os riscos eltricos

    de acordo com o tipo de trabalho de cada empresa,

    alerta o especialista.

    Outra questo fundamental, e que tambm

    sofreu modificaes, abordada nos cursos de NR

    10 a preparao do colaborador para lidar com

    situaes de combate a incndio, alm de noes de

    primeiros socorros.

    Aes do CPNSEE

    Criada em abril de 2005, um ano aps a elaborao

    da NR 10, a Comisso Permanente Nacional sobre

    Segurana e Energia Eltrica CPNSEE tem como

    funo realizar estudos para alteraes e/ou

    readequao de alguns tpicos dentro da norma,

    ou mesmo, a busca de solues para questes que

    ainda no foram definidas. A CPNSEE foi dividida em

    algumas subcomisses que discutem a readequao

    de pontos que ficaram em aberto na NR 10.

    O coordenador da bancada dos trabalhadores na

    comisso tripartite paritria permanente (CTPP),

    na poca da reviso da NR 10, Washington Santos,

    e tambm membro da CPNSEE, explica que a

    comisso foi dividida em algumas subcomisses

    para facilitar os trabalhos do grupo. So elas:

    capacitao, treinamento, sinalizao, vestimenta e

    trabalho individual.

    Na opinio de um dos membros do CPNSEE,

    Agnaldo Bizzo, a discusso em torno dos itens

    relacionados qualificao e a capacitao ter

    impacto direto na indstria. A maioria dos cursos

    de NR 10 ministrados hoje em dia so verdadeiros

    enlatados, muitas escolas e profissionais no

    esto habilitados para tal atividade, questiona o

    especialista.

    Outra questo que tambm vai repercutir neste

    setor e est em discusso h quase quatro anos,

    trata das vestimentas antichamas para proteo ao

    risco do arco eltrico. De acordo com Bizzo todas

    as premissas j foram definidas, porm, de dois

    anos para c houve uma alterao no processo

    de obteno e/ou revalidao do Certificado de

    Aprovao (CA) dos EPIs. A maioria das instalaes

    no foi projetada considerando o risco de exposio

    ao arco eltrico, mas sim ao choque eltrico. Por

    isso, as pessoas entendem que a zona de risco e

    a zona controlada que estabelecemos na NR 10

    valem para tudo, quando, na verdade, s podem ser

    considerados como medida de controle para choque

    eltrico, esclarece.

    Para o arco eltrico obrigatrio que as indstrias e

    empresas calculem o Limite de Aproximao Segura

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