anexo v do contrato - diretrizes de iluminação de...
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Diretrizes de Iluminação Pública de Destaque na Cidade de Jabo�cabal
Plano de Iluminação Pública de Destaque
2
SUMÁRIO
Sumario
SUMÁRIO............................................................................................................................2
INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
Monumento Athenas:.........................................................................................................5
Coreto Praça Doutor Joaquim Ba�sta:..................................................................................6
Biblioteca praça Doutor Joaquim Ba�sta:.............................................................................7
Monumento ao Centenário praça Doutor Joaquim:..............................................................8
Fonte luminosa da Praça Doutor Joaquim:...........................................................................9
Praça Doutor Joaquim Ba�sta............................................................................................10
Praça Dom de Assis:...........................................................................................................11
Monumento Olímpico Ginásio Municipal:..........................................................................12
Concha Acús�ca:...............................................................................................................13
Estação de eventos Cora Coralina:.....................................................................................14
Museu Histórico:...............................................................................................................15
Teatro Municipal:..............................................................................................................16
Lago Municipal:.................................................................................................................17
Paço municipal:.................................................................................................................18
Itens de caráter geral:........................................................................................................19
Contextualização...............................................................................................................20
Temperatura de Cor (Tc) ou TCC – Temperatura de Cor Correlata.......................................20
Índice de Rendimento Cromá�co - IRC...............................................................................21
DIRETRIZES GERAIS PARA A ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE....................................................21
Aspectos relacionados ao patrimônio arqueológico............................................................24
DIRETRIZES ESPECÍFICAS....................................................................................................26
Monumentos Civis, Militares e Industriais ou Fabris...........................................................27
Parques, Praças e Jardins...................................................................................................28
Monumentos Escultóricos..................................................................................................29
PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE DESTAQUE...........................................................29
Recomendações Técnicas...................................................................................................29
Plano de Iluminação Pública de Destaque
3
Equipamentos e Materiais.................................................................................................29
Elevada Qualidade.............................................................................................................29
Dimensões Reduzidas........................................................................................................29
Demarcação da Contemporaneidade.................................................................................29
Eficiência Energé�ca..........................................................................................................30
Elevado desempenho (fluxo + ó�ca)...................................................................................30
Montagens e Instalações...................................................................................................30
Condutores elétricos e Eletrodutos....................................................................................30
Aterramentos, Condutores Terra e Equalização de sistemas Elétricos e Eletrônicos.............33
Mão de Obra.....................................................................................................................33
Documentação Técnica......................................................................................................34
Equipamentos de controle automá�co – Telegestão..........................................................34
Orçamentos e Es�ma�vas..................................................................................................35
INTRODUÇÃO
As a�vidades de vistoria nos bens culturais de Jabo�cabal foram realizadas durante
a Fase do projeto de modelagem da Parceria Público-Privada des�nada à
modernização, eficien�zação, expansão, operação e manutenção da infraestrutura
da rede de iluminação pública do Município de Jabo�cabal – SP. O levantamento
realizado fundamentou a elaboração do Relatório de Diagnós�co Técnico da Rede
de Iluminação; cumpre, portanto, passar à próxima fase do projeto. Esta consiste,
conforme o planejamento dos trabalhos, na proposição de diretrizes que terão
como obje�vo balizar futuros projetos e intervenções des�nados especificamente às
iluminações de valorização dos bens culturais. Cabe novamente delimitar que estes
bens culturais são os que foram reconhecidos pelos técnicos especializados da
prefeitura do município de Jabo�cabal como de importância para a população
daquela cidade, sendo em grande maioria protegidos por Leis de Tombamento,
municipal, estadual e/ou federal.
Como demonstrado pelas fichas dos formulários de vistoria, apresentadas no
Relatório de Diagnós�co Técnico da Rede de Iluminação Pública, pra�camente
inexistem iluminações de valorização des�nadas aos bens culturais da cidade de
Jabo�cabal, iden�ficadas em apenas 14 bens culturais.
Monumento Athenas:
Atualmente o local possui 2 refletores instalados no piso com lâmpadas de 400W vapormetálico, eles estão em cima da caixa de passagem, porém estão apagados.Indica-se a instalação de iluminação LED com luminárias brancas para destaque das inscrições,aplicação de nova pintura e iluminação RGB focando as colunas de sustentação. Os pontos deiluminação deverão ser discretos e protegidos contra atos de vandalismo.A iluminação RGB deverá permi�r o destaque em datas ou períodos comemora�vos.
Coreto Praça Doutor Joaquim Ba�sta:
Local possui atualmente iluminação na cor azul internamente e iluminação em seu entorno deforma discreta.Recomenda-se iluminação com valorização de seu entorno e telhado, com luzes brancas,complementada com iluminação interna valorizando o contraste para destaque de seu gradil.Toda rede de alimentação elétrica deverá ser revisada.
Biblioteca praça Doutor Joaquim Ba�sta:
Atualmente não existe iluminação para destaque.Recomenda-se revitalização de sua pintura e instalação de barras de LED em cor branca,associadas a barras de LED RGB de forma a permi�r que se obtenha a valorização de seusdetalhes constru�vos e com a iluminação RGB se obtenha o contraste e atenção a datascomemora�vas.
Monumento ao Centenário praça Doutor Joaquim:
Atualmente não possui iluminação que destaque o monumento, somente iluminação aoentorno.Recomenda-se a revitalização da pintura do monumento e implantação de barras deiluminação RGB no solo de forma a destacar as laterais do monumento, permi�ndo a alteraçãode cores em datas comemora�vas.As luminárias deverão ser instaladas de forma a se obter proteção contra atos de vandalismo.
Fonte luminosa da Praça Doutor Joaquim:
Atualmente a fonte possui iluminação de destaque, porém, aparentemente danificada.Recomenda-se a implantação de um sistema de iluminação RGB associados a forma eintensidade da saídas de água, criando movimento tanto das saídas de água quanto da luz,tornando-se assim um atra�vo para população.
Praça Doutor Joaquim Ba�sta
Praça compostas por 51 postes arquitetônicos com desenhos específicos que já fazem parte dacaracterís�ca arquitetônica da praça, deve-se criar a modernização do sistema de iluminaçãocom tecnologia LED, porém, valorizando esta caracterís�ca.
Praça Dom de Assis:
Atualmente a praça possui uma fonte onde sua iluminação está danificada. A iluminaçãotambém está sendo comprome�da pelas copas das arvores.Recomenda-se a revitalização de toda praça e inclusão de iluminação de destaque em suafonte e no monumento da Cruz, sendo o monumento da Cruz com a implantação de iluminaçãoRGB para destaque em datas comemora�vas. Será necessária a revitalização de toda instalaçãoelétrica.
Monumento Olímpico Ginásio Municipal:
Atualmente o monumento não possui iluminação de destaque, a praça onde o monumentoestá localizado possui.Recomenda-se a instalação de iluminação monocromá�ca na parte de trás do monumento eiluminação RGB para alteração em datas comemora�vas. A iluminação da praça deverá serrevitalizada e ser revista sua alimentação elétrica.
Concha Acús�ca:
Atualmente o local não possui iluminação de destaque, recomenda-se a instalação deprojetores direcionados a fachada u�lizando iluminação monocromá�ca na cor branca.
Estação de eventos Cora Coralina:
Atualmente o local não possui iluminação de destaque, apesar de seu grande potencial.Recomenda-se a instalação de iluminação monocromá�ca branca para destaque do telhado eiluminação com barras em RGB fixadas sob o telhado direcionadas para a fachada de todo oentorno do prédio, valorizando assim toda sua lateral e permi�ndo que seja alterada acoloração em datas comemora�vas.
Museu Histórico:
Atualmente o local possui uma iluminação básica monocromá�ca para destaque de sua fachada.Recomenda-se a revitalização de sua pintura externa, instalação de iluminaçãomonocromá�ca pela parte de trás das colunas dos andares e instalação de iluminação RGBpara destaque da fachada, tendo suas cores alteradas em datas comemora�vas.
Teatro Municipal:
Atualmente o local possui uma iluminação básica monocromá�ca para destaque de sua fachada.Recomenda-se a revitalização de sua pintura externa, instalação de iluminaçãomonocromá�ca pela parte interna das janelas e portas do piso térreo e instalação deiluminação RGB para destaque da fachada, tendo suas cores alteradas em datascomemora�vas.
Lago Municipal:
Atualmente o local possui iluminação em seu entorno através de postes.Recomenda-se a revitalização desta iluminação com tecnologia LED monocromá�ca eimplantação de iluminação monocromá�ca de piso sob às Palmeiras, protegidas contra atos devandalismo. Devido a fauna existente no lago e seu entorno, recomenda-se que a ilha sejaman�da sem iluminação e que a iluminação de destaque seja desligada após às 23h00’ e ailuminação de seu entorno seja dimerizada neste mesmo horário.
Paço municipal:
Atualmente o prédio possui pouca iluminação de destaque, confundindo-se com a iluminaçãodo entorno do lago.Recomenda-se a instalação de iluminação de destaque monocromá�ca na cor branca em seuentorno e inclusão de iluminação RGB exclusivamente no ponto de entrada principal do prédio,tendo sua fixação no ao nível de solo direcionada para o teto branco que possui formatotriangular.
Itens de caráter geral:
Observou-se em alguns os logradouros indicados pela Prefeitura a ausência de
iluminação de destaque e que servirão de norteamento para este plano. Assim,
torna-se fundamental observar as possibilidades tecnológicas associadas às
oportunidades arFs�cas da iluminação disponíveis no mercado e adotar concepções
atuais, no tocante à iluminação de destaque, em sintonia com as teorias vigentes de
intervenções em bens culturais da Cidade, acrescenta-se ainda a possibilidade de
alterar as cores dos sistemas de iluminação direcionados aos monumentos e da
fonte luminosa da cidade em datas fes�vas ou de conscien�zações, exemplos:
Outubro Rosa, Novembro Azul, Natal, Pascoa, etc..
O obje�vo da iluminação de destaque nos espaços públicos visa tornar pontos
importantes da Cidade como uma referência de pontos de encontro, atrações
arFs�cas e embelezamento da Cidade.
A iluminação pública em toda sua abrangência – pistas de rolamento, praças,
parques, jardins, etc., deve ser compa�bilizada com as propostas de valorização de
bens culturais e pontos de referência, sob pena de que uma intervenção técnica não
afete a outra de maneira nega�va. O raciocínio acima tem como resultado a
necessidade de interação entre as propostas luminotécnicas – iluminação pública e
iluminação de valorização de bens culturais – obrigando, por decorrência, estudo
que envolva ambas as situações. Dessa forma, o desenvolvimento de estudos em
conjunto devem ser um procedimento metodológico fundamental para se obter
soluções de iluminação adequadas para a cidade de Jabo�cabal.
Atualmente inexistente na gestão da iluminação Pública do Município de
Jabo�cabal, referindo-se à adoção de sistemas automa�zados, como o sistema de
telegestão, capazes de controlar e monitorar remotamente pontos de iluminação
pública.
Atualmente, a única forma de acionamento automa�zado das lâmpadas de
iluminação pública instalada na cidade é a que é feita através de relés foto elétricos
ligados de forma individual às luminárias ou para comandar grupos de iluminação
ligadas ao mesmo circuito de alimentação elétrica, os quais realizam o acionamento
da iluminação com base na intensidade da luz diurna, permi�ndo apenas 2 formas
de funcionamento, sejam: Circuito ligado ou circuito desligado, não havendo níveis
intermediários de intensidade ou desligamento em alguns períodos em que não haja
necessidade de funcionamento, a exemplo os períodos da madrugada nas vias
públicas em que é reduzido o volume de pessoas e veículos, alterando assim, neste
período a caracterização da via, exemplo: uma via que está classificada como V2 em
horário de pico, durante a madrugada poderá se classificar como V5 ou momentos
em que os parques ou acessos aos ambientes tenham seus acessos fechados, neste
caso, o sistema de iluminação pública ou de destaque poderia ser desligado.
Esta condição será atendida pela implantação da telegestão, que poderá programar
a caracterís�ca de funcionamento de cada ambiente.
De posse da ferramenta de telegestão, será possível implantar o uso racional da
energia elétrica trazendo economia financeira às contas de energia e acrescentará
tempo de vida ú�l aos equipamentos ligados à rede, menor interferência com a
fauna e flora local.
Contextualização
Os conceitos de iluminação de destaque englobam de forma resumida a u�lização
de luz ar�ficial para valorizar pontos importantes e pré-definidos, seja de forma
direta, indireta ou de contraste por sombras e diferentes tons de iluminação.
A iluminação de destaque não segue preceitos de normas no aspecto técnico dos
resultados arFs�cos ob�dos pela distribuição e intensidade da luz, porém, destaca-
se a importância do atendimento às normas técnicas de distribuição de seus
circuitos elétricos e componentes envolvidos, devendo ter seu correto
dimensionamento e proteções elétricas em especial o atendimento à NBR 5410 –
(Norma brasileira sobre Circuitos elétricos de baixa tensão) e NR10 – Norma
regulamentadora 10 (Segurança em instalações elétricas).
Temperatura de Cor (Tc) ou TCC – Temperatura de Cor Correlata
Trata-se de uma avaliação da cor das fontes luminosas, adotada pelos fabricantes de
lâmpadas, também conhecido como TONALIDADE da luz emi�da pela fonte.
A temperatura de cor interessa especialmente para estabelecer a sensação
desejada, produzir contrastes, definir volumetrias valorizando a sensibilidade de
percepção etc.
Para a iluminação de vias e espaços públicos da cidade de Jabo�cabal foi definida a
temperatura de cor variando entre 4000K à 5000K e os projetos de iluminação de
destaque poderão u�lizar varrições de cores com a u�lização de luminárias dotadas
da função RGB, na qual as diferentes intensidades de iluminação promoverão
resultados de diferentes cores, devendo nestes casos, serem associadas às
controladores lógicos programáveis ou soMwares dedicados.
Índice de Rendimento Cromá�co - IRCEm relação à coloração da luz, uma par�cularidade é fundamental para concepção
de um projeto luminotécnico - a COR DOS OBJETOS. Um material qualquer seja
líquido, sólido ou gasoso, tem a cor da luz que ele reflete com maior intensidade.
O IRC é o valor numérico que compara o rendimento cromá�co de uma lâmpada
(em teste) com a fonte padrão que tem seu índice fixado em 100. A par�r desta
comparação calcula-se o IRC das fontes ar�ficiais de luz e são feitas as classificações
rela�vas a este quesito de desempenho.
O IRC mínimo definido do novo sistema de iluminação viária para luminárias
monocromá�cas de luz branca deverá ser maior ou igual à 70.
DIRETRIZES GERAIS PARA A ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE
As propostas de iluminação de destaque, des�nadas a bens culturais, devem levar
em conta as caracterís�cas arquitetônicas, técnicas, constru�vas, arFs�cas e
históricas que lhe conferiram valor especial.
Deve, assim, ser respeitada a concepção original do bem, no tocante às suas
caracterís�cas técnicas e plás�cas, com o obje�vo de garan�r sua integridade Qsica
conforme preconizado nas cartas patrimoniais, que dão sustentação conceitual aos
acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, firmados com a Unesco.
O detalhamento das diretrizes é iniciado a par�r da questão referente à composição
cromá�ca do bem cultural. Todo trabalho de elaboração de projetos de iluminação
de destaque deverá ser realizado de maneira profissional tendo como um de seus
quesitos fundamentais o resgate da composição das cores originais adotadas pelo
arquiteto, construtor ou ar�sta.
Obje�va-se, assim, não adulterar sua compreensão e propósito original. Deste
modo, se a iluminação não propiciar, no período noturno, uma correta fruição desta
composição original, estará agindo tal qual uma restauração mal executada, que se
furtou a este aspecto técnico importante.
A adoção de cores para os bens culturais, requer cuidadoso e per�nente
embasamento conceitual. Existem situações, em que a u�lização de cores, realizada
até mesmo de modo con�nuado no bem cultural, pode ser jus�ficada
adequadamente. Sobre outro aspecto, encontra plena razoabilidade, o uso da cor na
iluminação em períodos específicos de fes�vidades ou campanhas publicitárias
autorizadas pelo setor de patrimônio da prefeitura. O respeito às caracterís�cas
técnicas e plás�cas de um bem cultural envolve uma série de questões complexas e
específicas da área de conservação e preservação do patrimônio.
Para o pleno atendimento desta diretriz devem ser considerados os pontos a seguir:
� A adequação da proposta de intervenção às caracterís�cas técnicas e
plás�cas de um bem requer, antes de tudo, que seja realizado estudo
preliminar histórico e es�lís�co, que oriente os proje�stas em relação aos
pontos fundamentais a serem destacados na obra;
� A observância de que sejam garan�das, ao máximo, a apreciação do bem
cultural em todas as visadas existentes do monumento;
� Deve-se atentar para que seja evitada interferência diurna e/ou noturna dos
equipamentos de iluminação no bem cultural. Assim, a u�lização de
equipamentos na própria estrutura do bem deve ser pensada de modo a
garan�r que não se causem danos Qsicos decorrentes de sua fixação na
estrutura do bem. Outra preocupação, neste caso, é rela�va à necessidade
de que fiquem instalados de forma discreta, não chamando para si indevida
atenção. É importante a compreensão, por parte dos proponentes deste �po
de projetos, que o bem cultural deve ser valorizado pela luz, e não ser um
mero suporte para destaque de equipamentos de iluminação.
� A iluminação de destaque nos bens culturais protegidos e a fixação de
equipamentos em fachadas de edificações pertencente a conjuntos urbanos
protegidos somente deve ser realizada com consulta prévia, autorização e
aprovação dos órgãos de preservação do patrimônio competentes e em
consonância às disposições das legislações municipais, estaduais e federais
que protegem os bens culturais de Jabo�cabal;
Toda proposta de Iluminação de destaque deverá ser elaborada considerando
caracterís�cas da iluminação pública em seu entorno, no tocante ao nível de
iluminamento, a temperatura de cor, a reprodução de cor e os eventuais impactos
de sua luz emanada ou sombreamento, incidente no bem cultural.
Futuros projetos execu�vos deverão ser desenvolvidos conjuntamente,
aproveitando este momento de revitalização de todo o sistema de iluminação
pública da cidade de Jabo�cabal. Desta maneira, é fundamental que os projetos
sejam elaborados levando-se em conta os impactos que serão produzidos entre eles
– sua interação ou influência mútua.
A harmonia entre os níveis de iluminamento, e as temperaturas de cor escolhidas,
garan�rão o sucesso das propostas luminotécnicas e o equilíbrio entre a iluminação
pública e a iluminação de destaque.
Permi�rá desta maneira, a fruição dos bens pelos espectadores e transeuntes e ao
mesmo tempo produzirá uma eficiente iluminação pública. Com o obje�vo de
garan�r que uma correta avaliação possa ser feita pelos técnicos da Prefeitura, os
desenvolvedores dos projetos execu�vos de iluminação deverão proceder a
medição dos níveis de iluminamento já existentes no entorno dos bens culturais.
Deverá ser realizada uma avaliação detalhada da infraestrutura elétrica necessária
para a iluminação de destaque de todos os bens culturais eleitos para o projeto.
Somente assim, de posse destes dados, poderá ser feita uma avaliação segura, a
respeito da adequação dos índices a serem propostos para a iluminação dos bens
culturais.
Com vistas a garan�r uma iluminação dinâmica, a economia energé�ca, facilitar os
procedimentos de manutenção e garan�r a durabilidade dos sistemas de iluminação
de destaque, os projetos deverão ser elaborados com a u�lização de sistemas de
controle automa�zados.
As propostas de iluminação de destaque devem levar em consideração a presença
de obstáculos arbóreos e sua interface com as fontes de luz propostas. Assim como
ter conhecimento dos procedimentos de gestão da vegetação urbana pelo órgão ou
empresa responsável por este serviço, de forma a possibilitar um melhor
posicionamento dos equipamentos de iluminação na fase dos projetos execu�vos e
em paralelo promover podas técnicas em árvores.
A presença de elementos arbóreos no entorno ou nas proximidades do bem cultural
cons�tui- se em oportunidade de realizar a inserção de equipamentos de iluminação
de modo discreto. A vegetação existente poderá ser u�lizada como forma de ocultar
as diferentes fontes de luz ou também de forma de contrastes, trazendo
“movimento” para iluminação.
As instalações de iluminação fixadas em postes, equipamentos auxiliares, projetores,
etc deverão ser realizadas de forma segura, discreta e com elementos que protejam
os equipamentos de ações de vandalismo ou furto, bem como atender toda
legislação per�nente ao correto dimensionamento elétrico, de durabilidade e de
segurança.
É fundamental que seja observado o ciclo de manutenção dos elementos vegetais.
Visto que, dependendo do posicionamento dos equipamentos de iluminação, a
vegetação pode vir rapidamente a se cons�tuir em obstáculo a iluminação. Deve-se,
assim, prever o natural crescimento da vegetação e o período necessário para
realização dos serviços de poda. Com relação à vegetação existente no entorno,
também é importante observar durante a fase de projeto que caso a vegetação
também venha a ser u�lizada como elemento a ser valorizado pela luz, com a função
de ambientar ou contextualizar o bem cultural, um cuidado especial deverá ser
dedicado à fauna e à flora existente. Esta consideração tem como foco evitar que o
impacto causado pela iluminação, no tocante às emissões de radiações
eletromagné�cas ou em relação aos níveis de iluminamento incidentes, tanto na
vegetação quanto nas espécies animais que ali habitam, venham a causar danos de
natureza ambiental.
Aspectos relacionados ao patrimônio arqueológico
Em edificação ou conjunto urbano, objeto de proteção federal, bem como situado
em locais onde tenha ocorrido ocupação pretérita, histórica ou pré-histórica, de
reconhecida relevância, se deve observar nas propostas de intervenção
luminotécnica, que, no caso de instalações elétricas demandarem o embu�mento
de dutos ou a criação de subestações enterradas, poderá ser demandado pelo órgão
federal competente (IPHAN) a realização de monitoramento arqueológico das
escavações. Recomenda-se, portanto, a consulta prévia.
A documentação técnica apresentada deve permi�r uma avaliação completa da
concepção luminotécnica e das premissas técnicas observadas na elaboração dos
cálculos e dimensionamentos.
Forma de apresentação de projetos:
O ponto inicial para o desenvolvimento da proposta técnica de iluminação para um
bem cultural deve par�r de estudo escrito de suas caracterís�cas, técnicas,
históricas e arFs�cas, de forma a balizar a intervenção. Visando, primordialmente,
garan�r que a proposta de luz para este bem não venha a impedir, falsear ou
dificultar o entendimento da proposta original do autor, em específico durante o
período noturno. Ao contrário, de maneira ideal, a iluminação de destaque deve
contribuir ao máximo para sua plena compreensão. A formalização documental
deste estudo de embasamento proposto configura-se em fonte primária, que
permi�rá aos técnicos encarregados da aprovação da proposta técnica aferir se o
proponente de fato, tem conhecimento das especiais caracterís�cas do bem. Deve-
se esclarecer que a entrega escrita deste plano será ú�l não somente aos setores
específicos da Prefeitura, como também aos órgãos de preservação, para o caso de
bens com proteção municipal, estadual e/ou federal.
Feito este plano, o proje�sta terá condições de desenvolver o memorial descri�vo
que fundamentará a concepção de iluminação adotada. Opcionalmente, o estudo
preliminar das caracterís�cas pode ser inserido no memorial descri�vo. O referido
memorial não necessita ser extenso, mas deve ser esclarecedor dos conceitos
u�lizados e demais aspectos técnicos que jus�fiquem a proposta em análise,
abrangendo considerações sobre os níveis de iluminamento adotados, eventuais
medições realizadas, escolha de equipamentos, temperaturas de cor adotadas,
dentre outros.
De maneira a comprovar as considerações constantes no memorial descri�vo, é
recomendável a apresentação da memória de cálculo, que se anexará aos
documentos a serem fornecidos para verificação. Poderá a critério da fiscalização,
ser dispensada a memória de cálculo, tendo por jus�fica�va, por exemplo, eventual
impossibilidade concreta de sua elaboração decorrente de dificuldade de se
conseguir todos os dados técnicos necessários, poderá ser realizado em subs�tuição
testes de iluminação no local. É importante frisar, que os testes também podem ser
realizados de forma complementar aos cálculos, quando a fiscalização julgar
necessário.
Devido a alguns entendimentos equivocados no Brasil rela�vos aos cálculos
luminotécnicos, é importante esclarecer sua natureza. São simulações matemá�cas,
realizadas de forma manual ou computacional que u�lizam os dados fornecidos
pelos fabricantes dos equipamentos de iluminação, geralmente, no formato de
curvas fotométricas. Permitem também aferir, com significa�vo grau de precisão,
quais os níveis de iluminamento proporcionados por determinado conjunto óp�co
(fonte de luz + refletor). U�lizar so�wares especializados nestes cálculos, inclusive
alguns de livre u�lização, que permitem a obtenção de dados bastante confiáveis
em relação aos resultados reais que serão ob�dos. Estas simulações devem conter
todas as informações per�nentes, de modo que se possa avaliar a totalidade das
caracterís�cas técnicas e plás�cas dos equipamentos, permi�ndo prever a
ocorrência de eventuais interferências esté�cas indesejáveis no bem cultural ou em
seu entorno, bem como a durabilidade do sistema de iluminação. Alguns dados
básicos a serem fornecidos pelos fabricantes são: Dimensões, cor (es) do
equipamento, Índice de proteção (IP), Índice de proteção mecânica (IK), Abertura de
facho, temperatura de cor, Índice de reprodução de cor (IRC), tensão de
funcionamento e protocolo de comunicação nos casos de u�lização de telegestão ou
controle de iluminação RGB.
DIRETRIZES ESPECÍFICAS
As diretrizes específicas têm o intuito de nortear as intervenções des�nadas à
implantação de projetos de iluminação de destaque, e devem ser aplicadas a todos
os bens culturais. Por força da grande diversidade de �pologias destes bens se faz
necessário, para um melhor estudo das intervenções, agrupá-los em conjuntos
aqueles de caracterís�cas semelhantes. Com este arranjo deve-se complementar as
orientações para uma correta atuação técnica, por meio do estabelecimento de
diretrizes específicas detalhadas neste plano. Para isso, foram agrupados os bens
culturais, objeto deste estudo, incluindo todas as �pologias existentes no município
de Jabo�cabal, a saber:
• Monumentos Religiosos;
• Monumentos Civis e Militares;
• Parques, praças e jardins;
• Monumentos Escultóricos;
• Fontes e Chafariz;
• Pontes e viadutos;
A seguir são apresentadas as diretrizes específicas comuns a determinada �pologia.
Muito cuidado se procurou observar para que neste tópico das diretrizes um
excessivo direcionamento não comprometesse a liberdade de projeto, criando uma
padronização excessiva.
Monumentos Civis, Militares e Industriais ou Fabris
No caso de os bens culturais serem monumentos protegidos, interessa à iluminação
de destaque proceder a valorização de suas caracterís�cas externas, e ter em foco
em sua correta e adequada inserção urbanís�ca na cidade. Por se tratarem de
ediQcios, no geral, de significa�vas dimensões, deve ser observado que uma
excessiva iluminação pode vir a promover desconexão acentuada com o restante do
conjunto urbano. Este resultado de desmedida exposição da edificação nem sempre
será conceitualmente adequado ao se ter como meta a valorização do patrimônio
cultural, pode até mesmo ser improdu�vo na interação da iluminação de destaque
com a iluminação pública. Por este mo�vo, as medições de níveis de iluminamento
no entorno do monumento devem ser efetuadas com maior zelo, com intuito de
garan�r que os projetos a serem implementados tenham plena harmonia com a
iluminação pública e demais edificações. É importante também destacar, que no
geral, quando se promove uma iluminação muito acentuada de fachadas, se tende a
“chapar”, ou seja, gerar o efeito de perda da percepção de outras dimensões da
edificação. Tal efeito, impede, que o volume do monumento seja claramente
iden�ficado durante a noite, o que não ocorre no período diurno. Assim, sua
percepção noturna resta prejudicada. Diante disso, deve-se buscar a inclusão de
elementos e luzes de diferentes cores para criar o contraste, permi�ndo assim o
destaque do que se busca acentuar.
Também nesta situação, de excessiva iluminação das fachadas, tende a ocorrer que
o telhado, elemento importante da arquitetura, em especial, no período colonial,
não tenha o devido destaque, alterando de modo substancial a compreensão do
monumento. Nas edificações de valor cultural, cuidados devem ser observados para
que não sejam objeto de destaque noturno elementos de menor importância
arquitetônica ou arFs�ca, que atraiam indevidamente durante à noite o olhar do
espectador para si, prejudicando a compreensão do bem. Por vezes, iluminações
descuidadas neste aspecto podem até mesmo gerar uma descaracterização
es�lís�ca do bem, no período noturno.
Parques, Praças e Jardins
Apesar da iluminação destes espaços estarem mais afetas à iluminação pública, é
necessário pontuar algumas questões específicas deste �po de bem cultural. Estes
locais sempre foram objeto de iluminações direcionadas a sua fruição e
contemplação, sendo assim, os níveis de iluminamento se pautaram por manter o
bucolismo dos espaços, bem como os equipamentos de iluminação neles inseridos
que possuíam adequada plas�cidade e proporção. Desta maneira, resguardando-se
as atuais necessidades de níveis de iluminamento, obje�vando atender quesitos
ligados a segurança dos indivíduos, cuidados deverão ser adotados para não se
iluminar feericamente estes espaços, rompendo sua harmonia. Em muitos destes
locais têm instalados e em funcionamento muitos exemplares de postes e luminárias
que registram a história da iluminação pública da cidade, sendo os mesmos
adequados aos espaços em estudo. Contudo, estão dispersos por vários destes
logradouros, causando, em alguns casos, significa�va desordem visual, tantos são os
modelos adotados em uma mesma praça, parque ou jardim. A intervenção que se
pretende fazer na iluminação pública de Jabo�cabal é uma excelente oportunidade
de padronização destes equipamentos, reagrupando os mesmos modelos em
determinados parques, praças ou jardins, permi�ndo se recontar a história da
iluminação pública da cidade. Evidentemente, alguns destes equipamentos
necessitam ser restaurados, conforme abordado no Relatório de Engenharia. Para se
garan�r maior durabilidade ou eficiência energé�ca, podem eventualmente também
requer que suas lâmpadas sejam subs�tuídas por fontes de luz mais atuais. Neste
caso, no intuito de se resguardar, devem ser observadas as caracterís�cas originais
de temperatura de cor destes equipamentos de iluminação. Igual cuidado deve ser
observado com relação a reprodução de cores nestes espaços. Deve-se privilegiar ao
alto índice de reprodução de cores nas fontes de iluminação brancas.
Cabe observar que em alguns dos parques, praças e jardins onde serão
implementados projetos de iluminação cênica existem equipamentos tombados em
diferentes instâncias. Sendo assim, todas as propostas de instalação ou realocação
de postes de iluminação deverão ser avaliadas e aprovadas pelos órgãos
competentes.
Monumentos Escultóricos
Para os bens escultóricos, se destaca primeiramente que sua coloração e textura são
elementos essenciais a serem estudados, de modo a garan�r que os detalhes
presentes na obra de arte sejam devidamente visíveis. Visto as esculturas se
situarem geralmente em locais de amplo acesso pelo público, cuidados especiais
devem ser observados com relação a atos de vandalismo dirigidos aos
equipamentos de iluminação des�nados ao seu destaque.
PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE DESTAQUE
Os pontos de iluminação de destaque devem estar registrados no cadastro técnico
georreferenciado e especificados de acordo com a caracterização dos pontos por
finalidade de u�lização da iluminação pública.
Recomendações Técnicas
Equipamentos e Materiais
Os equipamentos de iluminação des�nados a iluminação de destaque devem
possuir as seguintes caracterís�cas técnicas e esté�cas.
Elevada Qualidade
U�lização de índices de proteção superiores ao IP 65 e IK 08 serão essenciais para se
garan�r a durabilidade dos equipamentos de iluminação. Equipamentos de
segurança e manobra (disjuntores, contatores) e matérias tais como: condutores,
eletrodutos galvanizados à fogo (aterrados), conectores, etc.
Dimensões Reduzidas
Deve-se buscar no dimensionamento dos equipamentos aqueles que apresentarem
as menores dimensões, de maneira que mais facilmente possam ser inseridos nas
estruturas ou em postes. Menores dimensões no caso dos equipamentos de
iluminação têm como consequência lógica menor peso.
Demarcação da Contemporaneidade
Em atendimento aos preceitos de intervenção em bens culturais atuais, os
equipamentos a serem u�lizados deverão ter formas que demonstrem a sua
contemporaneidade, evitando reproduções de es�los passados que falseiem sua
compreensão pelo espectador e leve o mesmo a conclusões equivocadas e
enganosas, rela�vas àquele equipamento, e mesmo em relação ao bem cultural.
Eficiência Energé�ca
Do ponto de vista da abordagem aqui realizada, que foca na valorização e destaque
do patrimônio cultural, além da óbvia vantagem econômica de equipamentos
eficientes, deve-se ponderar que ao se u�lizarem equipamentos de menor consumo
estes demandarão menores seções de condutores e, por conseguinte, menores
seções de eletrodutos, reduzidos quadros de proteção e comando, dentre outros
beneQcios. Assim, as intervenções elétricas serão de menor monta, resultando,
portanto, em um impacto final menor sobre o bem cultural.
Deve-se u�lizar equipamentos que possuam eficiência luminosa mínima de 140lm/
W.
Elevado desempenho (fluxo + ó�ca)
Equipamentos com elevadas caracterís�cas técnicas possuidores de alto fluxo
luminoso e conjunto ó�co eficaz aportam aos sistemas de iluminação de destaque
dos bens culturais enorme vantagem. A asser�va se baseia no fato de propiciarem a
redução do número de peças a serem inseridas ao mínimo necessário, evitando uma
poluição visual decorrente de um número maior de peças, porém, deve-se atentar
para que a fonte luminosa não chame mais atenção que o objeto a ser iluminado
por ela.
Montagens e Instalações
Todas as instalações devem atender as normas técnicas brasileiras e na falta destas,
normas internacionais.
Deve-se priorizar instalações embu�das no solo ou em paredes, tornando assim,
mais discretos os sistemas de iluminação de destaque.
Deve-se levar em consideração a adoção de medidas an�-vandalismo e acesso à
manutenção.
Condutores elétricos e Eletrodutos
Os condutores e eletrodutos também impactam a edificação, como por vezes já
alertado, do ponto de vista esté�co. Tal interferência deve ser evitada ao máximo e
pode ser conseguida com uma criteriosa escolha de trajetos. Eventualmente, a
u�lização de pintura será uma boa maneira de mime�zar a sua introdução em se
tratado de eletrodutos. Outra questão, foca em se garan�r uma adequada escolha
de materiais com excelentes caracterís�cas técnicas, de modo a evitar manutenções
em períodos curtos que eventualmente possam vir a comprometer os bens culturais,
como já explanado. Em se tratando dos condutores, o risco de virem a produzir
sinistros em função de possuírem qualidade inferior deve ser considerado de modo
absolutamente severo, em se tratando de bens detentores de valor cultural.
Destaca-se o limite de ocupação interna dos eletrodutos em até 2/3 de sua área.
Esta asser�va se baseia no argumento de que este �po de perda não se restringe
somente ao seu valor financeiro, mas também às dimensões simbólicas e afe�vas
que o bem possui para a cole�vidade.
Para as instalações embu�das no piso se faz recomendável, com vistas a garan�r a
durabilidade do sistema, a realização de vedação dos eletrodutos nas caixas de solo,
de modo a não permi�r a entrada de água nos dutos. Devem ser adequadamente
protegidas de impactos mecânicos acidentais, seja por meio Qsico (envelopamento)
ou mediante sinalização (faixas enterradas). Igualmente fundamental, a execução de
boa drenagem nas caixas de piso. Com vistas a garan�r durabilidade do sistema,
pelos mo�vos já expostos, se torna importante a previsão de circuitos elétricos com
folga de carga razoável. Assim sendo, os condutores trabalharão sem esforço
adicional, garan�ndo sua sobrevida, além de dotar de maior flexibilidade o sistema
de iluminação, permi�ndo que cargas adicionais venham a ser inseridas em
atendimento a novos requerimentos. Seguindo este procedimento, acréscimos de
carga não necessariamente significarão subs�tuição de eletrodutos e eventualmente
condutores.
Rede elétrica completa
Tendo como base que os circuitos apresentam-se como redes de uso final, deve-se
u�lizar a NBR 5410 para definição da rede de alimentação dos elementos de
iluminação.
Para dimensionamento deve-se considerar a carga total projetada e comutação dos
circuitos, tendo como limite de queda de tensão 4% entre o painel de proteção e
comando e às luminárias.
Deverão ser u�lizados eletrodutos feitos em aço galvanizado a fogo e eletrodutos de
aço galvanizado a fogo e sistema de aterramento com materiais de alta
durabilidade.
Todos os contatos entre materiais metálicos deverão possuir proteção an�-
oxidação.
Os cabos deverão possuir isolação elétrica 0,6/1kV.
cabos de cobre, com isolação de Cloreto de Polivinila - PVC - para 0,6 / 1,0 kV, com
capa, conforme NBR 7288.
- Cabos de cobre nu, têmpera meio dura para aterramento, conforme NBR 5111.
As especificações individuais de cada elemento são indicadas a seguir:
- Eletroduto rígido de aço-carbono sem costura, �po classe LI, com reves�mento
protetor an�oxidante, galvanizado com zincagem por imersão a quente, rosca
conforme a norma NBR 8133 e fornecido em barras de 3,0 metros de comprimento.
Fabricado e ensaiado conforme as normas NBR 5624, NBR 6154, NBR 6388, NBR
7397, NBR 7400 e NBR 8133;
- Fios e cabos cons�tuído de condutores sólidos de cobre eletrolí�co nu, têmpera
mole, unipolar, isolado em PVC, sem chumbo an�-chama, classe 0,6 / 1,0 kV,
trazendo a marca, seção e �po impressos a intervalos regulares na capa. Fabricado e
ensaiado conforme as normas NBR 6245, NBR-NM280, NBR-NM-IEC-60332-3-10,
NBR-NM-IEC60332-3-21, NBR-NM-IEC60332-3-22, NBR-NM-IEC60332-3-23, NBR-
NM-IEC60332-3-24, NBR-NM-IEC60332-3-25, e NBR 7288;
- Fios e cabos de cobre nu; têmpera meio dura, fabricados e ensaiados, conforme as
normas NBR 5111 e NBR 7575;
Fixação
A fixação das luminárias e estruturas metálicas deverá ser feita com indicação dos
detalhes em projeto e detalhamento através de análise e cálculo estrutural (Quando
forem u�lizados em elementos de fixação não convencionais). Deverá suportar
todos os esforços a ela aplicados, levando em consideração a velocidade e arraste
do vento. As luminárias deverão ser instaladas conforme projeto luminotécnico
aprovado, sendo com foco direto com orientação do fluxo luminoso no sen�do do
tráfego de veículos, minimizando o ofuscamento dos motoristas.
Deverão ser u�lizados materiais de alta durabilidade e protegidos contra corrosão e
choques elétricos.
Aterramentos, Condutores Terra e Equalização de sistemas Elétricos e Eletrônicos
Todos os projetos devem ser elaborados visando a necessidade de proteger as
pessoas contra sobretensões oriundas de surtos decorrentes de falhas operacionais
na rede de alimentação provida pela concessionária de energia elétrica ou
provocada por eventuais descargas atmosféricas. Diante disso, os postes e demais
equipamentos da infraestrutura u�lizados para a iluminação de destaque e viária
sejam devidamente aterrados e interligados a um sistema de aterramento. Obje�va
este procedimento garan�r a segurança de transeuntes e observadores, dos bens
culturais que estejam localizados em suas proximidades. Portanto, a u�lização de
condutor terra deve ser obrigatória em todos os circuitos. O �po/arranjo do sistema
de aterramento deverá ser definido e indicado pelo engenheiro eletricista
responsável e ter sua implantação fiscalizada após a execução, devendo ser
recolhida ART (anotação de responsabilidade técnica) sobre todos os itens do
projeto.
A necessidade de se equalizar os sistemas elétricos e eletrônicos existentes no bem
cultural mediante a interligação de todos os condutores terra, garan�ndo a
equalização de tensão de todos os aterramentos existentes. Com esta ação evita-se o
surgimento de diferenças de potencial entre pontos dis�ntos da instalação, e,
portanto, o aparecimento de indesejáveis correntes circulantes, que podem vir a
causar significa�vo dano aos equipamentos.
Além dessas considerações, o proje�sta deverá atender as diretrizes da ABNT NBR
5410 que dizem respeito a adoção de proteções adicionais e contra choques
elétricos e a ABNT NBR 5419 sobre proteção de descargas atmosféricas.
Mão de Obra
Toda mão de obra u�lizada nas execuções das obras devem seguir todos os critérios
de registro e qualificação de acordo com a CLT (Consolidação das leis trabalhistas),
atendimento às normas de segurança vigentes, u�lização de uniformes adequados à
execução das a�vidades e treinamentos rela�vos ao sistema instalado,
Documentação Técnica
Para uma gestão dos sistemas de iluminação pública, e aqui se enquadram as
iluminações de destaque, faz-se primordial que se preceda a organização da gestão
das informações, visto serem essenciais a uma correta atuação, tanto em relação a
implantação dos sistemas, quanto no que se refere a manutenção preven�va e
corre�va. Dentro desta premissa, se crê, que deva ser estabelecido um setor
responsável por organizar, armazenar, tratar e disponibilizar as informações
necessárias ao bom desempenho das a�vidades relacionadas a operacionalização
dos sistemas.
Equipamentos de controle automá�co – Telegestão
Conforme mencionado nas Diretrizes Gerais, em consonância com os novos
conceitos para a Iluminação de Destaque, nos casos onde forem u�lizadas fontes
dinâmicas de luz (tonalidade e intensidade variável) exige-se o uso de equipamento
de controle automá�co (telegestão ou CLP – Controle lógico programável) como
beneQcio importante para gestão dos pontos de iluminação.
A seguir são apresentadas algumas recomendações e resumo de alguns itens
significa�vos para implantação de uma boa iluminação de destaque integrada:
� Ser eficiente;
� O�mizar o controle da vida ú�l dos equipamentos;
� Possuir Índice de Proteção (IP) e Índice de Proteção Mecânica (IK) adequados
ao local a ser instalado;
� Ter fotometria adequada ao objeto a iluminar;
� Minimizar poluição luminosa, (perda de fluxo);
� Garan�r uma mi�gação pela cor e dimensões dos equipamentos;
� Ser controlada por um sistema de automação programável para que se
atenda aos obje�vos propostos;
� Usar telegestão como forma de facilitar a governança de um parque de iluminação;
� Possibilitar que todos os bens em destaque possam conversar ao mesmo
tempo com uma central que definirá os cenários e os tempos de exposição.
O uso da automação por equipamentos de telegestão propicia também:
� Redução no consumo de energia elétrica;
� Aumento da durabilidade dos equipamentos LED e redução das ações de manutenção;
� Criação de cenários com a iluminação em datas fes�vas e campanhas municipais;
� Gestão da quan�dade e da qualidade dos equipamentos.
Por se tratarem de equipamentos eletrônicos em desenvolvimento exponencial,
recomenda- se melhor especifica-los por ocasião do projeto execu�vo.
As tecnologias preponderantes no momento u�lizam os protocolos DALI para
controle da intensidade e DMX para funções cenográficas e mais dinâmicas, que
conectadas ao Centro de Controle Operacional (CCO) garan�rão as funções
planejadas.
Cada bem cultural integrante dos Roteiros Turís�cos propostos será contemplado
com, no mínimo, um equipamento de telegestão de forma que todos os seus
projetores e barras de LED possam ser controlados pelo CCO. A conec�vidade dos
equipamentos de telegestão serão assegurados por transmissão de dados via
internet por meio de GPRS, 3G, 4G, ADSL, fibra óp�ca ou qualquer conexão TCP/IP e
deverão respeitar a estrutura operacional estabelecida no Relatório de Engenharia.
Orçamentos e Es�ma�vas
Foi considerada a instalação de Iluminação de Destaque em 9 pontos da cidade. Os
inves�mentos se concentram nos seguintes itens:
� Aquisição e instalação de luminárias ornamentais e decora�vas (LED)
� Aquisição e instalação de postes ornamentais
� Aquisição e instalação de projetores para iluminação (LED)
� Projetos
De forma resumida, a projeção com os inves�mentos em iluminação de destaque, que serão
feitos ao longo dos 12 primeiros meses da Concessão. A previsão de inves�mentos por local
indicado foi definida em comum acordo com representantes da Prefeitura, a priorização de
implantações nos locais deverá seguir a determinação da Prefeitura imediatamente após a
assinatura do contrato de Concessão, apesar de ter ocorrido um detalhamento previsto para
u�lização em cada local, estes valores poderão ser remanejados entre os diferentes locais,
porém, sem ultrapassar o limite global de inves�mento e sem excluir nenhum dos pontos
previstos.
Item LOCAL TIPO Inves�mento
Projetado
1 Monumento Athenas Monumento R$ 35.000,00
2 Pça Dr. Joaquim Ba�sta Coreto em práça R$ 28.000,00
3 Pça Dr. Joaquim Ba�sta Fachada da Biblioteca Municipal R$ 32.000,00
4 Pça Dr. Joaquim Ba�sta Monumento ao Centenário R$ 12.000,00
5 Pça Dr. Joaquim Ba�sta Fonte luminosa R$ 45.000,00
6 Pça Dr. Joaquim Ba�sta Revitalização da iluminação da praça R$ 95.000,00
7 Pça Dom Assis Monumento e fonte R$ 65.000,00
8 Ginásio Municipal Monumento Olímpico R$ 15.000,00
9 Lions Club Concha acús�ca R$ 35.000,00
10 Estação de Eventos Cora Coralina Fachada de prédio R$ 95.000,00
11 Museo Histórico Fachada de prédio R$ 80.000,00
12Teatro Municipal Manoel Marques de
MeloFaixada de prédio R$ 35.000,00
13 Paço Municipal Entorno do lago R$ 320.000,00
14 Paço Municipal Fachada de prédio R$ 75.000,00
Total 967.000,00R$