ana naddaf's portfolio
DESCRIPTION
Publication that brings Ana Naddaf's portfolio and curriculum vitae in order to show her abilities in journalism, visual culture and publishing.TRANSCRIPT
forget toread!don’t
Ana Naddaf’sportfolio
This mini-book brings Ana Naddaf’s portfolio and curriculum vitae together to show her abilities in journalism, visual culture, and publishing. The publication explores her strengths as a cross-cultural educational experience, showcasing versatility, and lateral thinking for creative solutions. Also, it brings her relevant accomplishments as a developer of editorial projects for magazines, newspaper, and books. Please, be free to explore.
030 OUT|DEZ
UM
®MODA
T: ANA NADDAF ® | I: NICOLAS GONDIM ®
STATEMENT-MAKING PIECES. PARA ESTA ESTAÇÃO, OS ACESSÓRIOS GANHAM VOZ PRÓPRIA. TUDO SERÁ SOBRE PEÇAS QUEFAÇAM ALGUM TIPO DE “AFIRMAÇÃO”. FALEM POR SI MESMAS. E RESPONDAM, MUITAS VEZES, POR TODO O VISUAL. COMOUM GRANDE COLAR QUE PARECE DESPENCAR DO PESCOÇO, SUAS TIRAS A FORMAR UMA ESCULTURA. UM ANEL QUE GANHAO ZIGUEZAGUE DE ELEMENTOS CONTÍNUOS E REPETITIVOS A LEMBRAR UMA DOBRADURA ENROLADA NO DEDO. OU AINDAUM BRACELETE QUEENVOLVA BOAPARTEDO BRAÇO,ADUPLICAR FORMASGEOMÉTRICAS. EXAGERE,MASCOMUMTOQUEDEMINIMALISMO. CRIESEUPRÓPRIODISCURSO,COMTEXTURAE FORMA. MESMO QUEEMMÍNIMOSDETALHES. MASCOMOTUDONA MODA É EFÊMERO, TRANSFORMAMOS AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS PARA ACESSÓRIOS EM DELICADO PAPEL DOBRADO.ENTRE A ESCULTURA E O ORIGAMI, COM A ASSINATURA DO ARTISTA PLÁSTICO E DESIGNER DE PRODUTOS ÉRICO GONDIM.
Nada discretos, os broches ganharam proporções ainda mais exageradas quando a referência foi o ícone fashion Sarah Jessica Parker. No dia-a-dia, apareceramem versões um pouco mais modestas, como os apresentados no desfile da marca Maria Bonita.Vestido tomara-que-caia Arroz de Festa
PERSONALstatement
As a Brazilian journalist and editor with a cross-cultural education and professional experience, I am seeking a challenging internship in order to collaborate with an editorial or design team in a major American
publishing company.
I graduated with a bachelor’s degree in journalism from São Judas University, in Brazil, and my education was fostered with a postgraduate degree in vi-sual culture from University of Barcelona, in Spain. Currently I am enrolled in the Arts Program at Essex County College, where I have been in the Honor’s Program, Alpha Theta Theta Chapter, for three semesters.
My academic experience has been complemented with courses in journalistic photography, fundamentals of digital design, and languages (Spanish at the Escuela Oficial de Idiomas del Gobierno de la Catalunya in Spain, and English at the Program in American Language Studies at Rutgers University).
In my professional practice I have developed a large diversity of projects. At O Povo, one of the leading newspapers in the North and Northeast regions of Brazil, I participated in several editorial projects. In magazine publishing, my most recent work appeared in Seven, a Brazilian bimonthly culture magazine. I am also a co-author of Fashion Brazil – Fragments of a Tropical Vesture, for Anhembi-Morumbi University; and author of Land Made by People, for the nonprofit organization Cetra (Center and Support for Workers). Both books were published in Brazil.
In order to achieve new opportunities in publishing, I recently enrolled in an im-mersive program offeredy by the Center for Publishing at New York University. These learning experiences, combined with my professional past, will allow me to become a valuable team member in a renowned company like yours.
CURRICULUMvitae
1995 Graphic designer assistant Scipione Publishing House (São Paulo, Brazil)
1997 - 2001 Reporter O Povo newspaper (Brazil)
2001 - 2003 EditorO Povo newspaper (Brazil)
* Photography – SENAC
* QuarXpress, Design Digital – Dragão do Mar Art and Culture Institute
1993 - 1996 B.A. in Communication major: Journalism São Judas Tadeu University (São Paulo, Brazil)
1996 Graphic designer assistant NEW Publishing House (São Paulo, Brazil)
2001 Co-author: Fashion Brazil - Fragments of a Tropical VestureAnhembi-Morumbi University Publishing House (Brazil)
1999 - 2001 Colaborated in television programs, catalogs, and documentaries
EDUCATION
PUBLICATIONS
PROFESSIONAL EXPERIENCE
LANGUAGES /OTHER SKILLS
2003 Author Land Made by People. Book for the non-profit organization Cetra (Centre and Support for Workers) and Federal Uni-versity of Ceará (Brazil)
Expected 2010A.A. in ArtsHonors ProgramECC (USA)
2003 - 2004 Post-graduate degree in Studies of Visual CultureUniversity of Barcelona, Barcelona (Spain)
* Spanish Escuela Oficial deIdiomas del Gobierno de la Catalunya (Barcelona/Spain)
2004 - 2005 Articles for magazines and newspaperin Brazil and Spain
* English Rutgers University (USA)
2007 - 2009 Editor-in-chiefSeven - bimonthly culture magazine (Brazil)
2005 Executive EditorExtra - Brazilian-American weekly newspaper (USA)
Summer 2009Certificate Program in Publishing - Book, Magazine and Digital New York University (USA)
SEVENThis bimonthly culture magazine is my re-cent project. The magazine was born with the idea of using behavioral tendencies as a premise. The graphic design prioritizes the image and encourages collaboration among visual artists.
As a request from the publisher, the mag-azine was called Seven. Because the name, a concept was created to divide the magazine into seven editorial areas: fashion, culture, design, food, lifestyle, travel, and “social club.” An initial section has been included to dedicate space to new artists and a profile/interview.
MAGAZINE
DESEJOS DA CARNELIRISMO NAS PALAVRAS. NECESSIDADES NO CORPO. MORDIDAS NA MAÇÃ. CURIOSIDADES NO FINAL.
ZERO Lira Neto UM Delicatessen DOIS Arte em Xeque TRÊS Um, dois, feijão com arrozQUATRO Regras do Jogo CINCO Estressei, e agora?! SEIS Mordida na Maçã SETE Curiosidade
COMPLE7AMENTE
NÚMERO TRÊSMAR | ABR 2008R$ 10
Maria Valentina ao encontro de King55, Anastácio Jr. e Melca Janebro em uma fictícia Praia de Iracema de papel, antigo lar do Dragão Fashion.
UM®
MO
DA
SET | OUT 2007032
Asfo
rmas
desã
ore
ferê
ncia
sex
plíc
itas
dasu
afo
rmaç
ãoem
arqu
itetu
rae
urba
nism
o.A
insp
iraç
ãopa
raa
sua
mod
aau
tora
l,as
sim
com
ose
uscr
oqui
sde
lingu
agem
únic
a,ap
arec
ede
suas
mem
ória
s,ex
peri
ênci
ase
pret
ensã
ode
impr
imir
sent
imen
tos.
Aun
ião
dest
asdu
asat
ivid
ades
tran
sfor
mou
-se
emim
port
ante
form
ade
expr
essã
o.Su
até
cnic
aun
elá
pis,
pape
leph
otos
hop.
Para
conh
ecer
mai
s,vi
site
osi
te:w
ww
.mar
kgre
iner
.com
.br
Mar
kGr
eine
r
BEM-VINDO ÀT: ANA NADDAF ® I:
CASA DE BONECASMARK GREINER|
Encontro casual. Seja em New York City, como em um estilizado e tracejado Sex and the City. Ou tomando fresca brisa em umafictícia Praia de Iracema de papel, como um retorno nostálgico ao velho lar do Dragão Fashion, evento ao qual estas bonecas-modelos pertencem. A passarela parece se refazer nestas páginas, através das imagens produzidas pelo estilista e arquiteto Mark
Greiner. A relembrar parte dos 25 desfiles com criações de estilistas locais e nacionais que, nesta última edição, centraram-se na premissado encontro da identidade da moda brasileira, sob o tema D.N.A. - Dragão, Nobre Arte. Uma espécie de tradução e união dos conceitos da moda, da arte e da cultura.
Dentro deste espírito, a convite da Seven, Mark Greiner utilizou-se da sua aproximação com a arquitetura e com a moda para criar “roupasassistidas”. Costurar visões. Greiner valeu-se dos códigos da indumentária propostos pelos estilistas da semana de moda cearense e fez umaespécie de colagem virtual de tecidos e texturas em croquis que não pretendem apenas apropriar-se da linguagem da moda pela arte ou vice-versa. E sim, mostrar que ambas são linguagens que se integram, que navegam por suportes comuns. “A moda é uma arte que se usa, que seleva para a rua. É uma arte de consumo a que todos têm acesso,” como bem definiu o filósofo espanhol Manuel Fontán de Junco. Seu uso, noentanto, determina o que é arte, o que é moda, ou se, por fim, é outra coisa. Como páginas de um magazine, por exemplo.
D
Weider Silveiro, Mark Greinere Cândida Lopes em climaSex and the City estilizado.
0
5
25
75
95
100
Moda Markter a-feira, 21 de agosto de 2007 21:59:22
Editor-in-chief
* Created editorial projects and coordinate design projects for the magazine launch.
* Selecte collaborators and editorial staff, which include writers, photographers, and illustrators.
* Write articles and develope fashion editorials.
* Final-edit articles, prepare layout for the design team, and review page proofs.
016 MAR|ABR
ZE
RO
®START
017MAR|ABR
ZE
RO
®START
PRA COMEÇAR
EM UM PISCARDE OLHOS
SEM ROSTOS, SEM IDENTIDADES. COMO NO MITO DA CAVERNA DE PLATÃO. ASSIM É A VISÃO DE NOVA YORK PARA O FOTÓGRAFO ROBERTO MACHADO. FALSAS E VERDA-DEIRAS REALIDADES VISTAS ATRAVÉS DE SOMBRAS. TALVEZ NÃO REGISTRADAS APENAS NO NOMENTO DO “CLICK”, MAS SEGUNDOS ANTES OU MINUTOS DEPOIS QUE O OBTURADOR DEIXA PASSAR O FEIXE DE LUZ EXTERIOR.
074 MAR|ABR
TRÊS®GASTRONOMIA
075MAR|ABR
TRÊS®GASTRONOMIA
1 “P
od
em
os
diz
er
qu
e o
bin
ôm
io feijão-e-farin
ha
es
tav
a g
ov
er
na
nd
o o
ca
rd
áp
io b
ra
sil
eir
o d
es
de
a p
rim
eir
a m
eta
de
do
sé
cu
lo X
VII
”, a
tes
ta L
uís
da
Câ
ma
ra
Ca
sc
ud
o n
o l
ivr
o H
is
tó
ria
da
Alim
en
ta
çã
o n
o B
ra
sil.
Oarroz chegou ao Brasil trazido por mãos portu-guesas, depois que o grão já havia se espalhado da Ásia para África e Europa. Por aqui, os índios
já comiam feijão, originário da América tropical. Já a mistu-ra dos dois, essa é brasileiríssima. No livro O que Faz o Brasil, Brasil?, o antropólogo Roberto da Matta constrói a metáfo-ra da miscigenação racial num prato de feijão e arroz: “De tal modo que o feijão, que é preto, deixa de ser preto, e o arroz, que é branco, deixa também de ser branco”. Ao juntar culinária com sociedade, essa relação adquire paladares na mesma profusão que os sotaques regionais.
Embora ninguém conteste a importância do arroz, o feijão foi e continua sendo o protagonista da refeição nacional. Encontramos uma enorme variedade de cores, espécies e tamanhos de feijão. Tem o preto, mulatinho, branco, carioca, fradinho, de corda... Isso só para ficar em alguns dos 4 mil tipos colhidos no País. Segundo dados da Embrapa, o brasileiro come, em média, 17 quilos do produto, por ano, sendo bem mais no interior. Consome muito, mas não consome igual. Em cada região, sua história local contribuiu para um gosto diferenciado. Carne seca e farinha também entram como coadjuvantes ao lado do arroz na nossa peculiar culinária.
Em Minas Gerais, por exemplo, o deslocamento constante dos tropeiros levou ao preparo de um feijão preto com menos caldo, seco pela mistura com farinha de mandioca e guarnecido com pedaços de lingüiça frita e torresmo. Já em São Paulo, o feijão carioquinha misturado à farinha de mandioca1 e com caldo era comida dos bandeirantes, que a levava em farnéis, sendo a origem do virado a paulista. Na Bahia, o popular azeite-de-dendê e outros temperos picantes determinam a escolha do feijão mulatinho como o que combina melhor com os pratos típicos.
O gosto pela feijoada faz do feijão preto o grande favorito no Rio de Janeiro, ainda que não represente mais de 20% da produção brasileira. A preferência nacional é do feijão carioca, que representa 70% do consumo. No extremo norte do País, o feijão conhecido como manteiguinha é que faz a festa. Essa variedade do feijão branco americano pode ser pouco conhecida em outras regiões, mas foi introduzida na época do ciclo da borracha da Amazônia, quando grandes empresas estadunidenses negociavam látex com o Brasil.
O arroz vai se consolidando no prato do brasileiro em meados do século XIX, quando os maranhenses fomentam a produção para exportação. Precursores na produção do cereal no Brasil, os maranhenses foram apelidados de “papa-arroz”. Naquela época, eles nem podiam imaginar que estavam lançando as bases da mistura mais trivial da história da alimentação brasileira.
Os boiadeiros paulistas se encarregaram de consolidar o casamento do arroz de carreteiro com o feijão tropeiro. Eles carregavam essas comidas em caixas de couro para conservação, apelidadas de “bruacas”. Em Minas Gerais, além do tradicional tropeiro, surge o arroz para formar o tutu, acompanhado ainda de bacon, ovos cozidos e couve. Os cariocas, por sua vez, não dispensam o cereal na feijoada, ao lado de couve e laranja.
œ E TODO MUNDO DIZ QUE ELECOMPLETA ELA E VICE-VERSA,
QUE NEM FEIJÃO COM ARROZ ŒRENATO RUSSO | EDUARDO E MÔNICA (1986)
125MAR|ABR
SE
TE®
SO
CIA
L C
LU
BE
Dir
eç
ão
de
Ar
te: R
od
rig
o V
ieir
a, L
ink
Pr
op
ag
an
da
. Re
da
çã
o: A
ntô
nio
de
Pá
du
a, S
log
an
Pr
op
ag
an
da
. Ate
nd
ime
nto
: Ch
ico
Ne
to A
pr
ov
aç
ão
: Lu
cile
ila C
ar
do
so
GRANDES RESULTADOS, PEQUENO RECONHECIMENTO SOCIAL. PENSANDO NA REALIDADE DO CONSELHO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - INTEGRASOL, A INSTITUIÇÃO FOI ESCOLHIDA PARA GANHAR UM BRILHO EXTRA NA BUSCADE NOVOS PARCEIROS NO SETOR PRIVADO. OS PUBLICITÁRIOS RODRIGO VIEIRAE ANTÔNIO DE PÁDUA FORMAM A DUPLA CONVIDADA PARA ESTE PROJETO.
OBRA SOCIAL
060 JUN|AGO
CIN
CO
®VIDA
LALAQUE
T: ANA NADDAF ® | F: NICOLAS GONDIM ®
À LA ANTOINETTECABELO_ EDUARDO FERREIRA
MAQUIAGEM_ EDUARDO FERREIRA
(COM PRODUTOS LANCÔME)
MODELO_ ERICA MONTEZUMA
LOOK_ LUGAGE
030 MAR|ABR
UM
®MODA
DEVANEIOSDE CIORANT: ANA NADDAF ® | F: CAIO FERREIRA
A BELA ADOLESCENTE
VESTIDO EM JÉRSEI EORGANZA, FAIXA E LUVAS EM
MALHA LAMÊ DOURADA,E MEIA-CALÇA REBORDADA
COM PAETÊS METÁLICOS
Na Terra dos Monólitos, Cioran mistura histórias e utopias ao buscar sua própria identi-dade e a memória de seus antepassados. E assim transforma-se em personagem central em Siri-Ará, a Invenção do Paraíso - produção cinematográfica dirigida por Rosemberg
Cariry que, em narrativa épica entre a ficção e o tom documental, procura encontrar e recontar a história da colonização do Ceará, tendo como contraponto as reflexões filosóficas do homônimo pensador. Assim como o filósofo romeno, o pintor Cioran do filme, que volta ao sertão do Cariri, enfrenta com insistência o desespero e o vazio que ronda o homem contemporâneo. Enquanto esta imersão no tempo revela-se na película, suas visões oníricas ganharam interpretações em jérsei e organza, em devoré de algodão e tule, ou em lamê, no delírio lírico do estilista Mark Greiner.
Let’s talk fashion
One of my roles in the magazine was also to create themes and stories for the fashion pages. Coordination of the entire process (briefing / photo shoot / page layout), including selecte photographers, models and designers
034 OUT|DEZ
UM
®MODA
OUT|DEZ 035
UM
®MODA
CONCEPÇÃO E REFERÊNCIA DE MODA
Isadora Pontes Gallas e Ana Naddaf
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS PEÇAS
Érico Gondim e Julie Gadelha
PRODUÇÃO DE MODA
Marcos Marla
CABELO
Salão Linda Mulher
MAQUIAGEM
Corcina Leite
MODELO
Grazie
ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA
Victor Pickman
TRATAMENTO DE IMAGEM
Walter Winner
Flores e penas foram parar na cabeça. Assim como “pequenas esculturas”, que lembram as peças imaginadas pelo designer Philip Treacy e imortalizadas pela editora de moda Isabella Blow. Casaco de retalhos Ayres Jr.
L O C O
036 MAR|ABR
UM
®MODA
A MORTEVESTIDO EM ORGANZA
CRISTAL NEGRA
ST
YL
ING
:MA
RK
GREI
NER
BA
ILA
RIN
A/M
OD
EL
O:W
ILEM
AR
A BA
RR
OS
DIR
EÇÃ
OD
ES
ET:
CHA
RLE
S W
.
PR
OD
UÇÃ
O:C
AR
OL G
AUCH
EE
CLAU
DIA
HOL
AN
DA
MA
QU
IAG
EM
:JOÃ
O ZA
BALE
TA
TR
AT
AM
EN
TO
DE
IM
AG
EM
:LEA
NDR
O FI
ÚZA
AS
SIS
TE
NT
E D
E S
TY
LIN
G: A
NDE
RSO
N C
LEY
TON
AS
SIS
TE
NT
ED
E F
OT
OG
RA
FIA
:JU
LIA
NA
XAVI
ERE
JOÃ
O LU
IS
AS
SIS
TE
NT
ED
E D
IREÇÃ
O:F
ELIP
E N
AUR
047MAR|ABR
UM
®MODA
046 MAR|ABR
BIQUÍNI EM ELASTANO(MEIO TOM) E CARTEIRA
EM COURO COM MAXI-PLACAS DE METAL
(SAAD PARA MEIA SOLA)
NOSSA CARNICERIA “SURREALISTA”, NA VERDADE,SÃO CÂMERAS FRIAS ENCONTRADAS NOS
EXTREMOS DA CIDADE. A EQUIPE PERCORREU OSEXTREMOS DE FORTALEZA, DA LAGOA REDONDA
À CEASA, DA CEASA À ALDEOTA, DA ALDEOTAÀ BARRA DO CEARÁ. FORAM USADAS TRÊS
LOCAÇÕES: FRIGORÍFICO O CHICÃO, FRIGORÍFICOMARUPIARA E BARRA CARNES. DOIS DIASENFRENTANDO OS MENOS DE DOIS GRAUS
CENTÍGRADOS – TEMPERATURA USADA PARACONSERVAR AS CARNES.
032 OUT|DEZ
UM
®MODA
OUT|DEZ 033
UM
®MODA
As curvas da Prada ou as estrelas de todos os tamanhos de Yves Saint-Laurent. O “over the top” dos colares tem um certo ar de minimalismo. Ou recai totalmente para a idéia do colar-escultura. Lanvin e Reinaldo Lourenço seguiram este rumo.Vestido em cetim Ruth Aragão
JÓIAS DE PAPELTomando como ponto de partida os acessórios lançados nesta temporada, fizemos uso da leitura pessoal e estética de um artista/designer para criar uma “coleção” exclusiva de anéis, brincos, colares e até óculos. “Em função da própria propriedade e característica que o papel proporciona acaba que o resultado sai diferente com relação às referências das jóias encontradas”, explica o artista plástico e designer de produtos Érico Gondim1. Uma pesquisa em esculturas de papel, com referência também no origami, foi a base para construir o aspecto tátil e visual das peças. “O mais interessante com o papel é conseguir relevos proporcionando texturas, pois só assim se consegue as riquezas nos deta-lhes”, detalha Gondim, que já construiu, em conjunto com o também designer Sérgio Melo, um cenário todo de papel para um desfile de moda.
1Segundo Érico Gondim, é possível usar as peças como jóias de verdade, apenas com um tratamento de impermeabilização para melhor durabilidade. Ou há a possibilidade de produzir as peças de papel em outros materiais. Interessado? Entre em contato com o artista: [email protected]
UM
®MODA
KABUKI NEGATIVOO recurso dramático da maquia-gem teatral do blackface – usado por muitos atores, principalmente em Hollywood, mas que caiu em desuso por ser considerado racista – foi a idéia estética pensada pela stylist Isadora Pontes Gallas para um convite anterior da Seven, em um editorial que falava sobre pente-ados glamourosos à la Antoinettes e Winehouses. “Acho esteticamente muito bonita a técnica (do black-face), abstraída de valor moral ou étnico”, esclarece a stylist. A idéia não foi usada, mas ficou guardada na gaveta da memória. Foi então adicionada a uma pesquisa de moda sobre acessórios, que ganhou ainda a referência de origamis e escultu-ras. O resultado final da concepção visual é o que se vê neste “kabuki em negativo” como background para peças feitas de papel branco em dobradura.
O dedo não é o limite. Os anéis aparecem com texturas ou com elementos contínuos e repetitivos que lembram dobraduras. Como os da americana Kimberley Baker.Ou as esculturas em formato de jóias, do cearense Cláudio Quinderé.Vestido com babados Ayres Jr.
as a reporterNEWSPAPER
Since I started a carrer in journalism, my main concerns were not only narrative style or journalistic process, but how to deliver and organize content and graphic aspects. In most of my journalistic projects I was involved in the production of images with photographers and visual artists, as well as in the developement of page layouts with a design team.
In O Povo, one of the leading newspapers in the North and Northeast regions of Brazil, I participated in several special editorial projects. Oftentimes, my participation started in production, passing through the reportage, editing, and graphic concept.
as an editorNEWSPAPER
After some years working as a reporter, I was invited to become a Deputy Editor in the culture and lifestyle areas. As an editor, I was responsible for leading a group of jour-nalist and designers, and also to start new products for the company like the weekly cultural supplement Allmanaque, or updated existing products as the children’s supplement Clubinho.
ALLMANAQUE
One of my fi rst “experiment” in the fi eld of magazine publishing was the project of the weekly cultural supplement called Allmanaque (“Allmanac”). Even using newspaper paper as base, the product got a magazine’s look because its format, bold design, and diverse content.
JUST FOR KIDS
One of the projects that I updated was the children’s supplement Clubinho (“Little Club”). Children begun having more active participation in the content, and the supplement got more colors and priority images.
Deputy Editor
* Created editorial project for Allmanaque, a weekly cultural magazine.
* Selected editorial members (writers, photographers, and illustrators).
* Final-edited articles, prepared layout, and reviewed page proofs.
* Updated children’s supplement Clubinho.
booksPUBLICATIONS
TERRA FEITA DE GENTE (“Land Made of People”)* Author
Project, production, and text of the book for the nonprofi t organization Cetra (Center and Support for Workers), active in development in Brazil’s semi-arid Northeast. The project Terra Feita de Gente gathered narratives from the main protagonists about the struggle for fair access to land, and for social emancipation in the cultural, political, and economic fi elds. The central idea of the publication was based in the concepts of personal narratives, portraits, and travel reports.
MODA BRASIL (“Fashion Brazil”)* Co-Author
Moda Brasil: Fragmentos de um Vestir Tropical (“Fashion Brazil: Fragments of a Tropical Vesture”) is an overview of Brazilian fashion, noting the relationship of clothing to the history, culture, traditions, folklore, and social life. The book was published by Anhembi-Morumbi University. The publication is as a collection of texts signed by journalists in ten Brazilian states.
TERRA FEITA DE GENTE (“Land Made of People”)* Author
PUBLICATIONS
EXTRA
Created editorial projects and coordinated the design project for the Brazilian-American newspaper Extra, dedicated to the Brazilian and Portuguese communities of the eastern coast of the USA.
TRAMAS
Updated editorial project for Santana Textil Industry’s
publication. The magazine provided information on releases,
products, and events about fashion and culture. The product
also functioned as a newsletter of the company
OTHERworks
CEARÁ ORIGIALSOUNDFASHION
Executive-coordinatior of the project that included events, a CD, and a series of postcards about Brazilian music and fashion design. The material was distributed fi rst-hand to specialized journalists and fashion producers presented in fashion weeks at São Paulo Fashion Week, Fashion Rio, and other promotions of the segment in the United States and Spain.
TRAPOS & FIAPOS
Coordinated production and journalism for Trapos & Fiapos’ catalog. The publication shows
products made on manual looms, from natural fi bers. It
also talks about the work with a rural community around the handicraft production. The design celebrated the
experimentation of the textures, and the editorial explored the work of the benefi ted people.
CENTURY SUN
Executive-coordinatior of the exhibition Século Sol (“Century Sun”) about 100 years of swimwear in Brazil was developed for the Iguatemi Fashion Week (Brazil). Developmed the concept, coordination of products, and explicative texts.
EATING WITH THE EYES
Documentary developed at the University of Barcelona, with the Center for Visual Productions Hangar, in Spain. The proposal of Comer con los Ojos (“Eat with the Eyes”) dealed with the concepts of art and food from the perspective of Visual Culture. The project mixed journalism, design, video, and photography.
LINDEBERGUE FERNANDES
Art direction and coordination of products for the fashion designer Lindebergue Fernandes. In addition to his collections and development of costumes for musicians and theater, the designer had his work displayed in the Premiere Vision, in Paris. His collections seek inspiration mainly in the regional universe and folklore. One of the projects developed with Lindebergue Fernandes was working with cooperatives of artisans, and partnerships with artists and designers for development of prints (like the one illustrated on this page), and production of accessories.
ANA NADDAF
[email protected]@yahoo.es
USA 1 973 901 9897 1 973 391 5697
Brazil 55 85 8815 7588
Layout Seven #3 - Fashion Editorial / Cinema and Fashion