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Valtra do Brasil | Edição 19 | Ano 8 | Abril 2018
Revista
VALTRA & VOCÊ
Produtividade em AltaRogators contribuem para aumento da produtividade na Fazenda Reata
LançamentosNovidades em tratores, pulverizador, plantadeiras e plataformas da Valtra
Valtra na produção do açúcar CaravelasUsina Colombo conta com 87 tratores da Linha BH Geração 4 em operações do preparo de solo ao transbordo
sua máquina. de trabalho.
sua máquina. de trabalho.
valtra.com.brValtra é uma marca mundial de aGCO.
Pulverizador bs2517hqualidade valtra agorano segmento de 2.500 litros.
Valtra apresenta BS2517H, o primeiro pulverizador da marca no segmento de 2500 litros. Esse novo modelo traz algumas das características consagradas pelos pulverizadores Valtra: eixo flexível e eixo independente, leitura uniforme de terreno e transposição eficiente de obstáculos. Além disso, o BS2517H tem capacidade de rampa aumentada em 30%, ideal para terreno com declive.
valtravideosvaltraglobal
Untitled-1 1 17/04/2018 12:51:56
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A revista Valtra & Você é uma publicação da Valtra do Brasil produzida pela Stampa Comunicação e impressa em papel Couché Brilho 230g/m² (capa) e Couché Fosco 90g/m² (miolo)
Foto de capa:Renan Costantin
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Esta revista é impressa em papel com a certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), que garante o manejo social, ambiental e economicamente responsável da matéria-prima florestal.
Valtra do Brasil | Edição 19 | Ano 8 | Abril 2018
Revista
VALTRA & VOCÊ
Produtividade em AltaRogators contribuem para aumento da produtividade na Fazenda Reata
LançamentosNovidades em tratores, pulverizador, plantadeiras e plataformas da Valtra
Valtra na produção do açúcar CaravelasUsina Colombo conta com 87 tratores da Linha BH Geração 4 em operações do preparo de solo ao transbordo
Direção de Arte: Thiago PinheiroEditoração: Vitória Fedrizzi
Anúncios Valtra: Artéria ComunicaçãoImpressão: Pallotti ArtLaserTiragem: 2.400 exemplares A redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração da Valtra. O conteúdo da revista Valtra & Você pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.
04 > EditorialRodrigo Junqueira aborda a atuação do produtor rural no agronegócio moderno 13 > Protagonista RuralUsinas de cana-de-açúcar em São Paulo: Tereos, Nardini e Colombo
20 > Nossa TerraDa colheita de soja ao plantio de milho: produção no Mato Grosso
25 > Valtra na AméricaExpoagro 2018 na Argentina e Dia Valtra no Paraguai, Chile e Bolívia
Sumário Expediente
SEÇÕES LANÇAMENTOS
05 > A750ENovidade na Série A Geração 2 é alternativa para agricultura familiar
06 > BH184Maior torque e menor consumo de combustível com motor de 4 cilindros
08 > BS2517HNas versões grão e cana, pulverizador é opção versátil e resistente no mercado de 2.500 litros
10 > Draper 45 pésNova integrante da família de plataformas projetada exclusivamente para BC8800
12 > Precision PlantingPlantaderias Série HiTech e Frontier CFS com dosadores inteligentes vSet
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CONTEÚDO EXCLUSIVO
ONLINE
Revista Valtra & Você 3
Editorial Abril de 2018
O AGROmoderno
A agricultura mudou. Alicerce da economia brasileira, é na
conta do agronegócio o crescimento de 1% do PIB na-
cional em 2017, caso contrário, seria apenas 0,3% como
divulgou o IBGE. Mesmo em momentos de instabilidade,
são os produtores rurais que carregam o país para fren-
te. E sabe por quê? Porque o agricultor é um ser otimista
por natureza. Investe e planta mesmo que a única garan-
tia seja a de que nada é garantido no campo. Afinal, mes-
mo seguindo as melhores práticas, estão suscetíveis às in-
controláveis e imperdoáveis variações climáticas. E é jus-
tamente nesse ponto que emerge o empreendedor, o ges-
tor rural que em frente ao imprevisível direciona seu olhar
para o que, realmente, pode controlar: seu investimento.
Não basta jogar a semente e esperar germinar. Do prepa-
ro de solo à colheita e logística de escoamento, é preci-
so planejar e gerenciar todas as etapas atentamente. Se a
janela é pequena, se o tempo não ajuda, se o solo já não
está tão fértil, é preciso buscar soluções que agreguem
valor à lavoura e façam jus ao investimento. Numa janela
apertada para colheita, máquinas robustas e ágeis fazem
toda diferença. Para tirar o máximo do solo, é essencial
alimentá-lo, corrigi-lo, e para isso há equipamentos espe-
cíficos. A agricultura mudou porque a visão do agricultor
mudou. É possível aumentar gradualmente a produtivida-
de sem necessariamente aumentar a área cultivada. Para
isso, é fundamental investir em tecnologia. Estamos na era
do big data, da fazenda conectada, da produção totalmen-
te mapeada e gerenciada. Uma atuação pautada por da-
dos, não, apenas, por intuição.
O agro moderno impacta na produção contemporânea,
com supersafra seguida de supersafra. Além da atenção
à própria produtividade, os agricultores estão atentos aos
índices de produção de cada estado.
Há tempos a agricultura deixou de ser uma atividade in-
teriorana, rústica, para se tonar um negócio global, incor-
porando toda a inovação e tecnologia que o conceito su-
gere. Nesse contexto, o papel da Valtra é oferecer solu-
ções rentáveis, versáteis e duráveis para os produtores
brasileiros continuarem a fazer história no agronegócio.
Contem conosco! Boa leitura,
Agricultura e tecnologia caminham lado a lado para que os produtores continuem fazendo história no agronegócio brasileiro
Rodrigo Junqueira, diretor de vendas Valtra
4 Revista Valtra & Você
Nova versão da Série A Geração 2 é ideal para pequenas propriedades
Lançamento
A750E
O A750 é um trator que atende a todas as aplicações agrícolas atuais da sua faixa de potência. Com base no mercado, decidimos desenvolver uma versão de entrada mais alinhada com relação à especificação e oferta de acessórios. Tivemos a preocupação com a funcionalidade e o A750E possui robustez, economia, servicibilidade e conforto operacional
Luiz Cambuhy, gerente de vendas da Valtra
fAMILIARAlternativa para agricultura
Novidade desenvolvida especialmente para aplicação na
agricultura familiar, o trator A750E (78 cv) é uma versão cus-
tomizada do modelo A750, integrante da segunda geração
da Série A, sendo uma nova opção na linha leve da Valtra.
Com a mesma potência, robustez e funcionalidades dos
tratores da Série A Geração 2, a versão A750E sai de fábri-
ca com transmissão 8+4, com excelente escalonamento de
marchas e opcional de redutor creeper 12+8. O modelo tem
tomada de potência por acionamento mecânico e capaci-
dade de levante de 1.719 kgf.
Transmissão 8+4Capacidade de
levante 1.719 kgf
Opcional de redutor creeper
TRATOR LINHA LEVE 78 CV
Revista Valtra & Você 5
Lançamento
BH184
Novo BH184 com motor de quatro cilindros entrega maior torque e menor consumo de combustível
MAIS fORÇA no trabalho pesado
Motor AGCO Power4 cilindros
Torque de 699 N.m.
Redução de 11% no consumo de combustível
TRATOR LINHA PESADA 180 CV
6 Revista Valtra & Você
Estamos lançando um diferencial no mercado com o BH184, quebrando paradigmas e trazendo um produto otimizado, focado nas necessidades dos nossos clientes.Paulo Vilela, gerente de engenharia de produto da AGCO América do Sul
Excelência no trabalho pesado, a família de tratores da li-
nha BH Geração 4 ganha um novo modelo: o BH184. Re-
unindo todas as caraterísticas que consagraram a linha
BH da Valtra como a melhor opção para o trabalho seve-
ro, o novo BH184 é o único trator da categoria com mo-
tor de quatro cilindros e potência de 180 cv, garantindo
maior torque e menor consumo de combustível durante a
jornada de trabalho.
Robustez e economia são qualidades marcantes do novo
modelo Valtra. O motor AGCO Power de quatro cilindros
e torque de 699 N.m impacta diretamente na redução dos
custos com manutenção e consumo. Equipado com siste-
ma iEGR para redução das emissões de poluentes, confor-
me exigência do Proconve MAR-1, o BH184 conta com trans-
missão Heavy-Duty de 12+4, capacidade de levante de 8.000
kgf e vazão de 67 l/min e 170 l/min no sistema HiFlow II.
Reserva de torque 12% maior
Menor custo de manutenção
Capacidade de levante 8.000 kgf
Revista Valtra & Você 7
Novo pulverizador:
VERSATILIDADE PARAO PRODuTOR RuRALPara atender segmento de 2.500 litros, Valtra lança BS2517H
Peso operacional de 8.500 kg
Trem de força superdimensionadoque gera maior vida útil para o sistema
Fechamento automático das seções da pulverização
e piloto automático
Lançamento
BS2517H
PuLVERIZADOR AuTOPROPELIDO
8 Revista Valtra & Você
O pulverizador BS2517H tem alta capacidade de rampa, uma das mais altas do seu segmento, por isso entrega maior produtividade, disponibilidade e qualidade na aplicação nas mais adversas condições de trabalho Vitor Kaminski, supervisor de marketing do produto pulverizador
Consumo de combustívelcom média de 12,5 l/hora
Cabine posicionada no entre-eixo da máquinapara maior conforto operacional
O novo pulverizador autopropelido Valtra BS2517H traz mais
agilidade para aplicação, combinando qualidade e versatili-
dade com alto rendimento operacional. Projetado para en-
tregar máximo rendimento em qualquer tipo de terreno, a
máquina é equipada com o incomparável chassi Flex-fra-
me, sem pontos de solda, suspensão pneumática com bar-
ras estabilizadoras e vão-livre de 1,5 metros (versão grãos)
e 1,54 metros (versão cana).
O recurso de fechamento automático das seções de barra,
aliado ao piloto automático de fábrica, evita falhas e sobre-
posições na aplicação, prevenindo danos ao meio ambien-
te. O sistema de pulverização é gerenciado pelo controla-
dor C3000, com interface simples e informações em tem-
po real. Baixo consumo de combustível, média de 12,5 litros
por hora, e menor índice de compactação do solo também
são características do BS2517H. Disponível nas versões
grãos e cana, o novo modelo tem como opcional o sistema
de telemetria AgCommand e o sensor de altura da barra.
Revista Valtra & Você 9
da família
NOVA INTEgRANTE
Plataforma Draper de 45 pés (645fD) é nova opção para colheita
Transporte de14,3 metros
Corte de13,7 metros
Lançamento
Draper 645FD
PLATAfORMA DRAPER
10 Revista Valtra & Você
Com opções de 25, 30, 35, 40 e 45 pés, as características técnicas das plataformas proporcionam um excelente conjunto para as colheitadeiras axiais Valtra. A BC8800 agora também está disponível com plataforma de 45 pés.Fabrício Müller, gerente de marketing de produto colheitadeiras
Todos os acionamentos são controlados pela máquina
4.250 kg com molinete
Barra de corte flexível com ajuste hidráulico de até 203mm
Ajuste de ângulo de ataque controlado de dentro da cabine com 12° de variação
Alta performance, uniformidade de fluxo, preservação da
qualidade do grão e redução de perdas são as característi-
cas mais conhecidas das Plataformas Draper Série 600FD
Valtra. Par perfeito para as colheitadeiras axiais Série 800,
a família Draper ganha uma nova integrante: a plataforma
Draper 645FD de 45 pés (13,7 metros).
Exclusivamente projetada para a BC8800, a plataforma oti-
miza o desempenho da colheita reduzindo a perda de grãos
e aumentando a capacidade de entrega. O sistema de corte
com barra flexível em toda a extensão permite uma colheita
ágil e uniforme, independente das condições de solo. A pla-
taforma Draper de 45 pés conta com o sistema de transpor-
te por esteira de borracha da Série 600FD, permitindo que o
material colhido siga todo na mesma direção, com melhor
fluxo de massa, alimentação homogênea e consequente me-
lhoria na capacidade de processamento da máquina.
Revista Valtra & Você 11
SéRIE HITECH
Disponível tanto nas versões Semente e Adubo quanto na
versão Seed (somente semente), as plantadeiras HiTech tam-
bém dispõem do opcional de sistema de transmissão hidráu-
lica, que permite a aplicação de adubo e semente em Taxa
Variável, além de oferecer maior capacidade de semeadura e
robustez durante longas jornadas.
fRONTIER CfS
O dosador pneumático atua em conjunto com o sistema
pantográfico da Frontier CFS, garantindo uma aplicação re-
gular e precisa mesmo em solos irregulares. Equipada com
caixa central de 1.450 litros, ou um big bag inteiro, a planta-
deira é reconhecida pela alta disponibilidade e velocidade
de reabastecimento. Com menos pontos de lubrificação na
linha de plantio do mercado, a Frontier CFS tem manuten-
ção simplificada. O equipamento também conta com o op-
cional de sistema de Taxa Variável, que possibilita a distri-
buição de sementes por meio do toque na tela de comando.
Lançamento
HiTech Frontier CFS
A Precision Planting vem agregar aos nossos produtos o que há de mais moderno em plantio, garantindo a maior precisão na deposição de sementes no solo e a maior produtividade nas lavouras.Giancarlo Coscelli Rocco, supervisor de marketing de produto plantadeiras
Máxima precisão no
PLANTIOLinha de plantadeiras HiTech e Frontier CFS com dosadores inteligentes vSet da Precision Planting
PLANTADEIRAS COM TECNOLOgIA
Menor número de pontos de lubrificação do mercado
Dosadores inteligentes com taxa de singulação superior a 99%
Opcional de sistema de Taxa Variável
Novidade na linha de plantadeiras Valtra, as Séries
HiTech e Frontier CFS estão equipadas com a tecno-
logia vSet Precision Planting de dosadores inteligen-
tes, garantindo maior performance na distribuição de
sementes. Com taxa superior a 99% de singulação,
os dosadores entregam a quantidade exata de popu-
lação oferecendo excelente confiabilidade, fácil ma-
nutenção e operação.
PRECISION PLANTINg
12 Revista Valtra & Você
Protagonista Rural Cana-de-açúcar
CANAUsinas investem em máquinas pesadas para redução de custos operacionais do preparo do solo à colheita
Natacha Portal, de Vista Alegre do Alto, Ariranha e Olímpia (SP) Renan Costantin
Os donos da
646,4 MILHÕES DE TONELADAS
NA SAFRA 2016/2017
O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar,
responsável por 646,4 milhões de toneladas na safra
2016/2017 - dados da Conab. Cerca de 90% da produção
provém da região Centro-Sul, sendo São Paulo o centro
de 55% da área plantada nacional. Só em 2016, o território
paulista registrou 5,6 milhões de hectares de área planta-
da, com produção de 442,3 milhões de toneladas, confor-
me dados do IBGE. Na safra 2016/2017, as 172 usinas ins-
taladas em São Paulo responderam por 56% da cana moí-
da no país, de acordo com dados da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (Unica).
Tamanha participação na produção de cana nacional ad-
vém da alta produtividade das usinas instaladas no estado.
Solo fértil, mão de obra qualificada e máquinas eficientes
são fatores indispensáveis para obtenção de bons resulta-
dos. Em fevereiro, a equipe de reportagem da Revista Valtra
& Você visitou três usinas, estabelecidas nos municípios de
Vista Alegre do Alto, Ariranha e Olímpia, que adquiriram tra-
tores Valtra Série T CVT e linha BH Geração 4. Além da ex-
pressividade no mercado, as três usinas compartilham um
objetivo em comum: atingir a casa de três dígitos na colhei-
ta de cana por hectare. E, para isso, entendem que é preci-
so investir em máquinas robustas e eficientes para agregar
valor (e reduzir os custos!) à produção.
é O MAIOR PRODuTOR MuNDIALBRASILDE CANA-DE-AçÚCAR
C o n t e ú d o e x c l u s i v o e m
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Revista Valtra & Você 13
Protagonista Rural Cana-de-açúcar
3o MAIOR PRODuTORA DE AÇúCAR DO MuNDOinveste na redução de custos operacionais
No interior de São Paulo, sete usinas de cana-de-açúcar
compõem o conglomerado pertencente ao Grupo Tereos,
cooperativa francesa que chegou ao Brasil em 2000, sen-
do um dos primeiros grupos estrangeiros a investir no se-
tor sucroalcooleiro nacional. Com registro de 20 milhões
de toneladas de cana-de-açúcar processadas na safra
2017/2018, o grupo, reconhecido como o 3º maior produ-
tor de açúcar do mundo, segue em franca ascensão, com
cerca de 300 mil hectares de área plantada e produção de
1,6 milhão de toneladas de açúcar, 63,6 milhões de litros
de etanol e 1.017 gigawatts de energia elétrica.
Polo de produção estratégico para a Tereos, a filial bra-
sileira representa em torno de 25% da receita do grupo.
Alinhamentos na gestão e na operação do negócio têm
impulsionado a busca por números ainda melhores, com
investimentos em máquinas para reforço da operação de
Corte, Transbordo e Transporte (CTT). Em fevereiro, a Usi-
na Cruz Alta, matriz localizada em Olímpia (SP), começou a
receber os modelos T230 CVT para trabalho específico no
CTT, operação mais cara dentro de uma usina.
A chegada dos modelos Série T CVT configuram parte do
intenso trabalho da usina para redução do Custo Total da
Operação, conhecido como TCO. A proposta é reduzir o
consumo de combustível, impactando no custo incorpo-
rado na tonelada de cana. Os tratores serão usados, prin-
cipalmente, na colheita com transbordo de 21 toneladas,
maior operação da usina. “Porém, com a potência e espe-
cificações dos tratores, eles podem fazer um ajustamen-
to no preparo do solo, tratos da cana e possivelmente na
operação de plantio”, comenta José Carlos Dias, gerente
corporativo de manutenção da Tereos.
Ele acrescenta que a parceria entre a Valtra e a Tereos de-
ve-se pela proximidade com a Mercadão Tratores, conces-
sionária da região, e à inovação de transmissão nos trato-
res da Série T CVT. “A mudança de câmbio mecânico para
o automático é o destaque para nós, acreditamos muito
na nova tecnologia embarcada no trator. Fizemos um teste
no segundo semestre do ano passado, os tratores ficaram
uns três meses conosco e foram muito bem. Nós visita-
mos também a fábrica, no segundo semestre, e acompa-
nhamos toda a fabricação e o empenho na produção. Es-
tamos acreditando nesse trator”, ressalta Dias.
300 MIL HECTARES
20 MILHÕES DE TONELADAS
NO BRASIL
1 MILHãO DE HECTARES
44 MILHÕES DE TONELADAS
NO MuNDONo mundo, a Tereos conta com 1 milhão de
hectares cultivados com cana-de-açúcar e beterraba, 49 unidades industriais e 44 milhões
de toneladas de matéria-prima processada.
No Brasil, o grupo atua com 300 mil hectares plantados com cana-de-açúcar, sete unidades
industriais e 20 milhões de toneladas processadas na última safra.
uSINA TEREOS
uSINA TEREOS
José Carlos Dias, gerente corporativo de manutenção da Tereos, e Júnior Rodrigues, coordenador comercial da Valtra
14 Revista Valtra & Você
Protagonista Rural Cana-de-açúcar
ExCELÊNCIA EM PRODuTIVIDADEparte da melhoria no preparo do solo
Pertencente ao Grupo Aurélio Nardini, nome do fundador,
a Nardini Agroindustrial começou as operações como um
pequeno engenho de pinga, em 1973. Nome consolidado
no setor sucroenergético, hoje a empresa conta com uma
área cultivada de 66 mil hectares para produção de eta-
nol, açúcar, levedura, bagaço hidrolisado, energia elétri-
ca e amendoim.
Com sede em Vista Alegre do Alto e uma unidade em
fase de implantação em Aporé, Goiás, a Nardini proces-
sou mais de quatro milhões de toneladas de cana-de
-açúcar na safra passada, registrando o volume de 86
toneladas por hectare. Atualmente, a área da sede con-
ta com 46 mil hectares de colheita e oito mil de plan-
tio, com algumas áreas destinadas à reforma. Na usina,
90% da colheita é mecanizada enquanto 60% do plantio
é feito de forma manual. Todos os processos, do plantio
à colheita, são realizados de forma própria, pelos fun-
cionários da usina. Na época de safra, a Nardini conta
com 3.300 funcionários.
Em 2017, a Nardini incorporou à frota dois tratores T250 CVT,
usados no preparo do solo com implemento subsolador e
grade aradora. Segundo Reginaldo Chara, assessor agrí-
cola, são os primeiros tratores de 250 cv que entram nes-
se tipo de serviço na usina. “Como estamos buscando
excelência na produtividade de cana, com melhor pre-
paro de solo, focamos em máquinas grandes, com maior
rendimento e qualidade de serviço, para alcançar uma re-
lação custo-benefício melhor e também melhorar a pro-
dutividade”, destaca.
Chara ressalta a transmissão CVT dos tratores da
Série T CVT. Com automação na escolha da melhor veloci-
dade e rotação de trabalho, o modelo T250 CVT proporcio-
na ganho em rendimento e economia de combustível. No
trabalho com o implemento subsolador, o trator faz de 12
a 14 hectares por dia, numa velocidade de 6.3 km/h, con-
sumido cerca de 20 l/h. “É um bom número, definitivamen-
te mais econômico. A transmissão tira da mão do operador
a parte da velocidade e rotação da máquina, já que o trator
ajusta sozinho. Com essa inovação na transmissão, a Série
T CVT nos proporciona melhorias na operação”, enfatiza.
MEIOSI ESTá DE VOLTA àS uSINAS
Sistema antigo que volta a ocupar áreas nas usi-nas brasileiras, o Método Interrotacional Ocorrendo Simultaneamente, conhecido como Meiosi, consis-te em intercalar lavouras de interesse econômico e agronômico, como amendoim e soja, ou mesmo adubo verde como a crotalária, em alguns talhões do canavial para reduzir custos de operação de plantio, melhorar o local de cultivo, tanto em ter-mos de condições químicas, físicas, biota e micro-biota do solo. Além disso, o sistema também age contra a erosão do solo.
uSINA NARDINI
Reginaldo Chara, assessor agrícola (à esquerda), acompanhado dos operadores da usina Nardini
Revista Valtra & Você 15
Protagonista Rural Cana-de-açúcar
PRODuÇãO DO AÇúCAR CARAVELASconta com 87 tratores BH Geração 4
Em 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobriu a
América e provou o que muitas pessoas já desconfiavam
na época: o mundo, na verdade, tem forma esférica. Cin-
co séculos depois, outro Colombo, dessa vez um brasilei-
ro, desbrava mares cristalinos (ou refinados) e ancora suas
Caravelas no mercado nacional: trata-se do açúcar Ca-
ravelas, produzido pela Usina Colombo, o segundo mais
vendido do Brasil.
No começo, na década de 1940, apenas um pequeno en-
genho. Hoje, uma das maiores produtoras de açúcar e eta-
nol do país. Em 70 anos de atividades, a usina Colombo,
grupo familiar, progride a largos passos. A empresa con-
centra todos os processos de produção, do preparo do
solo ao empacotamento e distribuição, sendo 85% da pro-
dução de açúcar encaminhada diretamente ao varejo, açú-
car Caravelas e marcas próprias, e o restante direcionado
à exportação e ao mercado interno industrial.
As três usinas da Colombo, uma em Palestina outra em
Santa Albertina e a matriz em Ariranha, todas em São Pau-
lo, processaram, na última safra, 10 milhões de toneladas
de cana-de-açúcar, sendo 60% encaminhadas para pro-
dução de açúcar e o restante para etanol. Fornecedores
da própria matéria-prima, apenas 3% vêm de fora, a Co-
lombo suporta todo o custo da área agrícola, a parte mais
cara de uma usina. “Todo o custo que for reduzido da área
agrícola nos torna mais competitivos no mercado. Tem
uma ligação direta entre o custo da lavoura e o valor do
produto final”, comenta Fábio César Merlotti, coordenador
de manutenção e CTT da Colombo.
A recente aquisição de 87 tratores linha BH Geração 4, sen-
do 50 modelos BH224 e 37 BH194, entra na Colombo para
diminuir os custos da lavoura. Equipados com transmissão
mecânica, as máquinas chamam a atenção pela facilidade
de operação e manutenção. “O câmbio, o sistema hidráu-
lico simplificado e a durabilidade dos tratores também são
fatores que se destacam”, acrescenta Merlotti.
Comprados para trabalharem 24h por dia, as máquinas serão
usadas a safra inteira, contabilizando cerca de três mil ho-
ras de trabalho no período de 12 meses. No preparo de solo,
os BH194 entram com implemento subsolador, arado e gra-
des. Já os BH224 irão substituir os caminhões na operação
de transbordo, com 22 toneladas, podendo entrar nas ope-
rações de preparo e plantio. “No transbordo também tem a
vantagem de trabalhar com bitola de três metros, não com-
pacta o solo”, conta o coordenador. Na operação com sub-
solador, o BH224, trabalhando na 1 marcha “M” a 5 km/h e
1.900 RPM, marca consumo de 17,5 litros por hora.
uSINA COLOMBO
fábio César Merlotti, coordenador de manutenção e CTT da usina Colombo
Direção da Usina Colombo: Clever José de farias, gerente comercialJavel Carlos Colombo, diretor comercial Sidnei Colombo, diretor-geral fábio César Merlotti, coordenador de manutenção
16 Revista Valtra & Você
Produtividade em Alta fazenda Reata
ROgATORS Com polos produtivos no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí, o Grupo Cervi Agro conta com mais de 40 mil hectares de área plantada de soja e aposta na tecnologia Valtra para ampliar a produtividade
Natacha Portal, de Campo Novo do Parecis (MT) Renan Costantin
Há quatro anos, a aplicação de adubo na Fazenda Reata,
maior complexo produtivo do Grupo Cervi Agro, localizada
em Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, mudou da água
para o vinho. Desde então, os 20 mil hectares de área plan-
tada, sendo 100% de soja e 95% de milho safrinha, têm re-
gistrado aumento gradual de produtividade com rendimen-
to de dois sacos a mais em cada talhão. O segredo para
a expressiva melhora na produtividade tem ligação direta
com a modernização na etapa de distribuição de adubo,
realizada por dois Rogator 1300 Spinner que agregaram
mais qualidade e precisão à operação.
para aumentar a produtividade
C o n t e ú d o e x c l u s i v o e m
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Revista Valtra & Você 17
Produtividade em Alta fazenda Reata
SACAS DE MILHO
2.0 MILHÕESSACAS DE SOJA
1.2 MILHãO
ARMAZENAgEM PRóPRIA
Com 30 funcionários efetivos, número que sal-ta para 70 nos períodos de plantio e colheita, a Reata armazena 100% da produção de soja nos cinco silos e no armazém, com total de capaci-dade para 1.250 milhão de sacas. Já a produção de milho fica na média de 1.950 a 2 milhões de sacos por safra, devido a maior produtividade do cereal.
Máquina desenvolvida especificamente para distribuição
de fertilizantes sólidos e calcário, o Rogator é responsá-
vel pela disposição, em média, de 400 kg de adubo por
hectare, fazendo em torno de 500 hectares ao dia. Se-
guindo o mesmo traçado que o pulverizador autoprope-
lido deixa na lavoura, a fazenda utiliza quatro BS3020H,
o Rogator trabalha na faixa de 30 metros, embora tenha
capacidade para fazer 36 metros – técnicos indicam que
a faixa de trabalho depende das características de cada
tipo de fertilizante –, pois segue o mesmo rastro de apli-
cação do pulverizador.
“Se fosse para aplicar numa lavoura que não tivesse cul-
tura, jogaríamos até 36 metros com um bom rendimento.
Quer dizer, não utilizamos a capacidade total do Rogator,
se usássemos, conseguiríamos fazer até 1.000 hectares
por dia”, comenta Rubismar dos Santos Oliveira, gerente
da Fazenda Reata. Encarregado por toda a parte operacio-
nal, Rubinho, como é conhecido, afirma que o aumento na
produtividade parte do uso da máquina para correção de
solo. “A gente usa os mapas que a máquina fornece, assim
como o piloto automático. O fertilizante fica bem espalhado,
a aplicação é uniforme e isso faz toda a diferença.”
Na soja, os Rogators entram na lavoura antes e depois
do plantio. No milho, a aplicação é feita depois de planta-
do. Antes da aquisição das máquinas, a operação era fei-
ta com implemento puxado a trator. “O fato do Rogator ser
mais alto também ajuda a direcionar melhor o fertilizan-
te no solo. Antes usávamos quatro conjuntos [implemento
e trator] para fazer a aplicação, sendo quatro operadores
por máquina, e tínhamos o rendimento que só um Rogator
entrega”, comenta Rubinho. Além do fertilizante, o equipa-
mento é usado para distribuição de corretivos e milheto.
Cada Rogator faz em média 500 hectares por dia
Nós usamos os mapas que a máquina fornece, assim como o piloto automático. O fertilizante fica espalhado e a aplicação é uniforme. Isso faz toda a diferença.
18 Revista Valtra & Você
“A máquina permite aplicar numa velocidade de até 42 km/h,
mas nós fazemos na faixa de 18 km/h porque não adianta
se apressar hoje, para amanhã as máquinas ficarem para-
das. Além de aumentar o consumo, desgasta o equipamento
sem necessidade”, conta Rubinho. Ele acrescenta que com
os dois Rogator não “passa apuro”. “A gente consegue apli-
car nos 19 mil hectares plantados com milho [cerca de 95%
da área] sem correria, no tempo adequado.”
fROTA DE ROgATORS
Além das duas máquinas em operação na Fazenda Rea-
ta e de mais duas distribuídas nas outras unidades, o
grupo está em processo de compra de mais dois Roga-
tors 1300 Spinner.
APLICAÇãO NO TEMPO CERTO
Enquanto a soja é colhida em alguns talhões, nos outros
está em andamento o plantio de milho. Com plantio dire-
to em 100% das áreas, apenas os talhões que passam por
correção de solo recebem a grade depois da aplicação de
calcário e gesso. “Devido ao safrinha plantamos uma soja
mais precoce, mesmo a produtividade não sendo tão boa
quanto as variedades de colheita tardia. Mas, ainda as-
sim e mesmo com as chuvas, na safra passada fizemos a
média de 63 sacos por hectare de soja”, conta o gerente.
Os Rogators entram na lavoura entre 11 a 18 dias depois
do milho nascido. Num talhão de 500 hectares são utiliza-
dos 300 kg de adubo, referência 16-16-16. Embora tenha
capacidade para nove toneladas, em algumas aplicações
são colocadas oito toneladas de adubo, sendo distribuído
numa velocidade de 18 km/h.
O fato do Rogator ser mais alto também ajuda a direcionar melhor o fertilizante no solo
Produtividade em Alta fazenda Reata
Rubismar dos Santos Oliveira, gerente (à direita), acompanhado de funcionário da fazenda Reata
Revista Valtra & Você 19
Agilidade na
colheitaNo começo de fevereiro, os produtores do Noroeste mato-grossense estavam em ritmo acelerado. Após dias de chuva, o sol finalmente apareceu e não havia tempo a perder: máquinas em campo para aproveitar cada minuto favorável para a colheita de soja
Natacha Portal, de Brasnorte (MT) Renan Costantin
Considerado o maior produtor brasileiro de soja, o Mato
Grosso fechou a safra 2016/2017 com produção de 30,514
milhões de toneladas de soja, segundo dados da Embrapa.
Na safra atual, são 9,46 milhões de hectares de área culti-
vada com soja em todo o estado. Até o começo de março, o
estado registrava 70% da área colhida, com média de 55,68
sacas por hectare, aumento de 1,06% ante a safra passa-
da. Apesar dos dados preliminares divulgados pela Aproso-
ja/MT, cabe a ressalva de que há produtores contabilizando
uma produtividade histórica enquanto outros enfrentam di-
ficuldades causadas por chuvas, dentro da mesma região.
Em Brasnorte, os produtores Alcidir da Cunha, 48 anos, e
Marcos Antônio Acco, 47 anos, clientes da concessioná-
ria Pampa de Campo Novo do Parecis, estavam a todo va-
por na colheita de soja. Máquinas em campo, operadores a
postos para aproveitar cada segundo de sol na lavoura, sob
o olhar atento dos produtores que, nessa safra, estão con-
fiantes no aumento da produtividade. Frente à baixa média
registrada na safra passada devido ao alto índice de chuvas
na região, Alcidir e Marcos sabem que é necessário ter má-
quinas que agreguem alto rendimento e eficiência em cam-
po para que a colheita seja realizada em tempo hábil.
Alcidir da Cunha, proprietário da fazenda Sol Nascente, registrou produtividade de 73 sacas de soja em um só talhão na safra atual
Nossa Terra Brasnorte
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20 Revista Valtra & Você
Nossa Terra Brasnorte
fAZENDA SOL NASCENTE
Duas BC8800 e duas BC7500 são encarregadas da colhei-
ta dos 4 mil hectares de soja na Sol Nascente, propriedade
de Alcidir da Cunha. Natural de Realeza, Paraná, o produ-
tor comenta a relação positiva de custo-benefício das co-
lheitadeiras Valtra, com o reduzido consumo de combus-
tível, a tecnologia embarcada nas máquinas e a eficiência
da plataforma Draper.
“O uso do piloto automático [Auto-Guide 3000] melhora
bastante o trabalho, pois conseguimos encher a platafor-
ma, garantindo mais rendimento tanto no volume como na
jornada de trabalho. A plataforma Draper de 40 pés da Val-
tra [Série 600FD] tem o corte mais uniforme e isso também
impacta no rendimento, além de melhorar o desenvolvi-
mento da colheitadeira porque existe um padrão na palha
que entra”, destaca Alcidir.
Cliente Valtra desde 2012, o produtor calcula média de 63
sacos de soja por hectare na safra atual e inicia o plantio
de milho safrinha em 85% da área, o restante da lavoura
é ocupada com nabo e milheto, ou “comida para a soja”,
como Alcidir costuma dizer.
fAZENDA MãE RAINHA
Com 3.700 hectares plantados de soja, a Mãe Rainha, pro-
priedade de Marcos Antônio Acco, conta com a tecnologia
presente nas duas colheitadeiras BC8800 e uma BC7500
para acelerar a colheita do grão. Seguindo a ideia de fa-
zer cada talhão render o máximo possível, Marcos investe
em máquinas robustas para colher dentro da janela ideal.
“Trabalhamos para alavancar a produção, pois o cenário
indica uma supersafra em muitos estados. Por isso, bus-
camos plantar e colher o mais rápido possível, até porque
a gente tem muitos problemas de doenças, como a ferru-
gem, porque chove muito nessa época do ano. Então, o
quanto mais atrasar o plantio ou a colheita mais dificulda-
de temos na questão da produtividade. E é aí que entra a
escolha de máquinas maiores e mais eficientes como as
colheitadeiras da Valtra”, ressalta o produtor.
Ele destaca o baixo consumo de combustível, a uniformi-
dade de corte da plataforma e a velocidade de descarga
da BC8800 como diferenciais. “As máquinas são equipa-
das com pacote tecnológico completo e a gente sente a
diferença no dia a dia. Além de todos os dados e mapas
fornecidos, a tecnologia também auxilia no controle do tra-
balho dos operadores.” Na safra passada, o produtor re-
gistrou a média de 52 sacas de soja por hectare.
Marcos Antônio Acco, proprietário da fazenda Mãe Rainha, destaca a velocidade de descarga da BC8800
Revista Valtra & Você 21
Nossa Terra Sapezal e Campo Novo do Parecis
Mais eficiência na
adubaçãoEnquanto a colheita continua, os produtores aproveitam o bom tempo para entrar nos talhões já colhidos com o plantio do milho safrinha por cima da palha da soja
Natacha Portal, de Sapezal e Campo Novo do Parecis (MT) Renan Costantin
Paranaenses que encontraram no Mato Grosso a oportu-
nidade de crescer, os produtores Irio Dal’Maso, 60 anos, e
Ari Velke, 67 anos, têm mais em comum do que a naturali-
dade e a vida no campo: ambos escolheram o trator A134
HiTech para ser usado com o implemento de distribuição
de adubo a lanço.
Produtores de soja e milho estabelecidos na região de
Sapezal e Campo Novo do Parecis, respectivamente, os
dois ressaltam a facilidade de operação do trator, equipa-
do com transmissão HiTech4 PowerShift, piloto automáti-
co Auto-Guide 3000 e rodado duplo – ao retirar a segunda
roda, o trator segue exatamente o mesmo traçado do pul-
verizador, minimizando a compactação do solo.
Enquanto uma BC7500 colhe a soja, o A134 HiTeché preparado para entrar em campo com implemento de adubo a lanço na fazenda Três Estados
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22 Revista Valtra & Você
Nossa Terra Sapezal e Campo Novo do Parecis
A tecnologia na parte de adubação, com aumento da fertilidade do solo, é um dos fatores do crescimento da produtividade
PRODuTIVIDADE CRESCENTE
Os 2.000 hectares de área plantada da Fazenda Jardim,
propriedade de Irio Dal’Maso, são usados 100% tanto na
soja quanto no milho safrinha. Com a ajuda da filha, Fran-
ciele Dal’Maso, engenheira agrônoma e administradora de
empresas, o produtor costuma dizer que hoje faz duas sa-
fras, com safra cheia também no milho. “É considerado
safrinha, mas é muito boa”, destaca.
De safra em safra, a família Dal’Maso vem registrando o
crescimento da produtividade, com diferença de dois a
três sacos por hectare. Embora a região tenha sido cas-
tigada na safra passada pelo alto índice de chuvas, a Fa-
zenda Jardim contabilizou a média de 60 sacos de soja
por hectare e 110 de milho. O segredo para o aumento
contínuo de produção está na combinação de três fatores:
saber trabalhar, ter máquinas eficientes e incorporar cada
vez mais tecnologia na lavoura.
“Conseguimos esse aumento graças à utilização de tecno-
logia, com certeza, aumentando a eficiência de forma gra-
dativa. Máquinas com boa tecnologia do plantio à colheita
são fundamentais. A performance do trator e colheitadei-
ra fazem diferença no resultado final. A tecnologia na par-
te de adubação, com aumento da fertilidade do solo, tam-
bém é um dos fatores do crescimento da produtividade”,
explica Franciele.
“A MáquINA ENSINA O OPERADOR A TRABALHAR”
Com equipamentos Valtra envolvidos em todos os estágios
da lavoura, a Fazenda Jardim conta com o A134 HiTech,
duas BC8800, uma BC7500, dois pulverizadores BH3120H
e um trator S353. “Toda a adubação da fazenda é feita com
o novo A134 HiTech, então ele entra na lavoura, pelo me-
nos, quatro vezes em cada talhão”, destaca a produtora.
Para quem está na cabine, a diferença do trabalho com tra-
tor A134 HiTech é incomparável. “O trator não gasta nem
meio litro na operação de adubo, o máximo que marquei
foi 0,477 mililitros por hectare”, conta Valdir Puttkammer,
funcionário da Fazenda Jardim há 20 anos. Ele acrescen-
ta que a facilidade de operação é outro destaque da Série A
HiTech. “Além do custo-benefício positivo, a máquina ensi-
na o operador a trabalhar, na verdade, com a transmissão
PowerShift combinada com o piloto automático.”
Irio e franciele Dal'Maso, pai e filha no comando da fazenda Jardim
Revista Valtra & Você 23
Nossa Terra Sapezal e Campo Novo do Parecis
OPERAÇãO SIMPLIfICADA
Na Fazenda Três Estados, os 1.700 hectares de área plan-
tada são resultado da determinação de Ari Velke. Criado
em meio à lavoura, o produtor coordena todos os proces-
sos, do plantio ao escoamento da produção de soja e mi-
lho (comum e pipoca), e conta que foi no Mato Grosso que
alcançou a estabilidade no agronegócio. “Foi muito sofri-
do no começo [década de 1980], mas com o tempo e mui-
to trabalho conseguimos vencer. Foi no Mato Grosso que
viemos trabalhar com máquina no campo, lá no Sul a gen-
te nem conhecia o que era um trator, era tudo no arado do
boi e na enxada”, lembra o produtor.
A frota atual da fazenda conta com duas BC8800, uma
BC7500, dois BT210, um BH180 e o novo trator A134 HiTech,
comprado exclusivamente para operação com implemento
de distribuição de adubo, usado também para esparramar
calcário, milheto e crotalária. A transmissão PowerShift foi o
ponto que mais chamou atenção para escolha do modelo,
que opera com sinal do piloto automático Auto-Guide 3000.
“Além de aplicar o adubo no traçado certo, o trator é eco-
nômico e a gente pode contar com a assistência da con-
cessionária, o que faz toda a diferença”, destaca Ari.
Cliente da Pampa de Campo Novo do Parecis, o produ-
tor acrescenta que a facilidade de trabalho, a simplicidade
operacional e o bom preço dos equipamentos são outras
características positivas da Valtra.
gANHO EM RENDIMENTO
A equipe de reportagem visitou a Fazenda Três Estados
no fim de fevereiro, num dia perfeito para a colheita de
soja. Enquanto as colheitadeiras Valtra estavam trabalhan-
do, nos talhões já colhidos o produtor iniciava o plantio do
milho para depois entrar com o A134 HiTech puxando o
implemento de distribuição de adubo. Na janela apertada
para plantio da safrinha, Ademir Rocha, funcionário da fa-
zenda, ressalta o rendimento do modelo Valtra. “O trator
é ótimo, muito confortável. Rende muito serviço e faz uma
boa média de combustível, já fiz 250 hectares por dia sem
gastar um tanque todo.”
Ari Velke, proprietário da fazenda Três Estados, destaca o suporte da concesionária Pampa
24 Revista Valtra & Você
Valtra na América Ações e feiras
Uma vez ao ano, durante quatro dias, produtores rurais da
Argentina participam da maior exposição agroindustrial a
céu aberto do país: a Expoagro, que ocorreu de 13 a 16 de
março de 2018, realizada em San Nicolás de los Arroyos,
província de Buenos Aires.
Este ano, o estande da Valtra contou com a participação
de doze concessionários, com destaque para a exposi-
ção da nova linha de tratores T CVT, modelos T230 e T250,
além dos tratores da nova geração da Série S, os modelos
da linha A Geração 4, a nova linha BH Geração 4 e os tra-
tores da linha A4 HiTech. Também foram expostos a linha
BT nacional, a linha A Geração II e as soluções Challenger
em colheitadeiras axiais Série 500C.
Considerada a maior edição da história, em 2018 a Expoa-
gro bateu recordes. Foram 460 expositores, mais de 200
mil metros quadrados de exposição e público estimado de
150 mil pessoas. No estande Valtra, os produtores acom-
panharam a demonstração estática dos produtos e parti-
ciparam de uma dinâmica de colheita, semeadura e pas-
tagens realizadas de forma personalizada com os clientes
interessados em adquirir os equipamentos.
Argentina
Edição histórica
ExPOAgRO 2018Considerada a maior edição da história, em 2018 a Expoagro bateu recordes. Foram 460 expositores, mais de 200 mil metros quadrados de exposição e público estimado de 150 mil pessoas
Divulgação Valtra
CONCESSIONáRIOS PRESENTES
> Tecnicagro S.A. > Agropecuaria Labriola S.A.> Martini Maquinarias S.R.L. > Alberto Gauss e Hijos S.A. > Pedro A. Di Camillo S.A. > Agrotrac S.R.L.> Hijos de Luis Zuquelli S.R.L. > Patricio Palmero S.A.> Agrotracción S.A. > Cimat S.R.L. > Tamagnini S.R.L. > Demarchi S.A.
Revista Valtra & Você 25
Valtra na América Ações e feiras
A concessionária Coagra realizou o Dia Valtra na cidade de San Vicente, no Chile. Aproxima-damente 100 pessoas participaram do evento que contou com demonstrações, além da ex-posição de tratores, distribuidores, enfardado-ras, enleiradores e segadoras.
Cerca de 90 pessoas participaram do Dia Val-tra realizado pela concessionária Trac 21 na Bo-lívia. Tratores, plantadoras, palas e o piloto au-tomático Valtra estavam disponíveis para de-monstração, assim como a venda de peças pela Clinica Valtra.
Chile
Bolívia
Chile, Paraguai e BolíviaDIAS VALTRA
Tratores, plantadeiras, palas e o piloto automá-tico Valtra foram os produtos apresentados du-rante o Dia Valtra realizado pela concessioná-ria Rieder no Paraguai. Mais de 130 pessoas compareceram ao evento, que contou com de-monstrações de todos os produtos.
Paraguai
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26 Revista Valtra & Você
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