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A avaliação é tida como um julgamento, é qualquer método utilizado para verificar a aprendizagem do aluno, é um sistema que o professor utiliza para medir o conhecimento.

Segundo Luckesi (2002), a avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer com ele. A verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica da ação.

A avaliação, sem dúvida, é um processo que se utilizado de maneira correta na prática pedagógica, contribuirá de forma bastante significativa no processo de escolarização.

Como afirma Esteban (2001, p. 62):

 ... a avaliação da aprendizagem deve ter sempre uma finalidade exclusivamente diagnostica, ou seja, ela se volta para o levantamento das dificuldades dos discentes, com vistas á correção de rumos,a reformulação de procedimentos didático-pedagógicos,ou até mesmo,de objetivos e metas.

Os critérios de avaliação são inúmeros, como desempenho, trabalho em grupo, participação durante as aulas, prova e observação diária.

O aluno não deve ser avaliado apenas por uma prova, prova esta que acaba sendo classificatória, mas deve ser avaliado diariamente.

Percebemos que a avaliação é vista pela sociedade como instrumento utilizado como uma ferramenta para julgar como anda o desempenho do aluno e saber se o objetivo final foi alcançado.

A avaliação é muito importante para o desenvolvimento do aluno.

Para um verdadeiro processo de avaliação, não interessa a aprovação ou reprovação do educando, mas sim sua aprendizagem e, consequentemente, o seu crescimento.

A avaliação deve contribuir para que o aluno entenda a importância de adquirir o conhecimento transmitido pelo professor para seu desenvolvimento futuro.

A avaliação interessa o que estava acontecendo antes, o que está acontecendo agora e o que acontecerá depois com o educando [...] a avaliação da aprendizagem está a serviço de um projeto pedagógico construtivo, que olha para o ser humano como um ser em desenvolvimento, em construção permanente. (LUCKESI, 2005, P.02)

Embora tenhamos enormes avanços no campo educacional, no que se refere às metodologias aplicadas em sala, ainda há um grande caminho a ser percorrido.

REFERÊNCIAS   

Avaliação da aprendizagem: visão geral. 2001. Consultado em: www.luckesi.com.br

 ESTEBAN, Teresa Maria. O que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. P.99-125

 LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

 ROMÂO, José Eustaquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. P. 55-66Imagens:www.googleimagens.com.br