síndrome congênita do zika vírus” · do aee da rede municipal de ensino na esfera pedagógica,...
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O que nos motivou... A Meta 1 do Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/14)
estabelece o atendimento de 50% das crianças de 0 a 3 anos ao
longo de um período de 10 anos.
Já a Meta 4, expande o Atendimento Educacional Especializado
(AEE) a todas as crianças especiais, cujo direito está garantido
de acesso, permanência e progressão no ensino regular.
A implantação da política de cuidadores para garantir a
permanência das crianças especiais em creches e escolas da
Rede Municipal de Ensino.
Desse modo, Campina Grande, para garantir a execução das
duas metas, tendo a política de cuidadores já implantada,
visando atender as crianças com necessidades especiais, além
das 35 creches (12 destas com berçário) está construindo 10
novos berçários , projetados para atender bebês com idade
entre 4 meses e 1 ano 11 meses e 29 dias.
O Início
Dando
continuidade a
política de Saúde, a
Secretaria de
Educação (Seduc)
iniciou a preparação
das creches para
acolher as crianças
que já atingiram a
idade mínima para
matrícula nos
berçários, garantido
o direito à educação
dessas crianças.
Visita ao Ambulatório Especializado em
Microcefalia
No âmbito da Seduc, o primeiro passo desse
processo foi a visita ao Ambulatório do Hospital
Pedro I para conhecer as mães dos bebês e o
trabalho desenvolvido no local.
Encontro com cuidadores e professores
do AEE da Rede Municipal de Ensino
Na esfera pedagógica, a sensibilização dos profissionais para o
processo de formação foi iniciada com os cuidadores e
professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE),
67 professores em 51 salas de recursos, ainda no mês de abril,
mês em que foi anunciada a garantia de matrícula na Rede
Municipal de Ensino para os bebês com a Síndrome da Zika
Congênita.
Projeto Terapêutico
Além das ações desenvolvidas no âmbito da Educação, a
equipe da Seduc também acompanha o trabalho realizado pela
Secretaria de Saúde juntamente com a secretaria de assistência
social, CRAS, CREAS e o conselho tutelar visando o
desenvolvimento de uma política pública integrada de
assistência aos bebês e suas famílias. Uma dessas ações é o
Projeto Terapêutico, que mensalmente visita Unidades Básicas
de Saúde (USB) e creches para acompanhar e conhecer melhor
as crianças e sua famílias.
Projeto terapêutico singular realizado na
creche Walnizia Cunha Lima
Acolhimento com os pais
Contação de histórias Atendimento psicológico
Atendimento pediátrico
Apresentação de dados sobre a Síndrome
da Zika Congênita para técnicos da Rede
Municipal
Com o entendimento de que o processo de
formação sobre a Síndrome da Zika Congênita
deve envolver todos os profissionais de
Educação que atuam nas creches, os servidores
técnico-administrativos também estão
trabalhando o tema em seus encontros.
I Semana de Estimulação Precoce do
Hospital Municipal Pedro I
Dentro da proposta de atuação integrada entre as
secretarias municipais, para construção de uma política
pública de suporte aos bebês com a síndrome ZIKA
vírus, a equipe da Seduc também tem acompanhado as
atividades desenvolvidas pela Secretaria de Saúde.
Reunião com gestores das creches para
apresentação do cronograma de formações
Depois do trabalho voltado para os cuidadores e
professores do berçário e salas de AEE, o segundo
momento do projeto, direcionado aos profissionais das
creches, foi iniciado com os gestores das 12 unidades
que possuem berçário.
Formação em Primeiros Socorros para
cuidadores e professores das Salas de
Recursos Multifuncionais e berçários
situados nas creches municipais
Os profissionais que atuam no Atendimento
Educacional Especializado (AEE) cuidadores e
professores dos berçários foram capacitados,
através de formações mensais, para melhor acolher
as crianças.
Formação para os profissionais das
creches com berçário
Em julho de 2016, iniciamos os encontros de formação com os
profissionais. A primeira formação, ministrada pela equipe de
Vigilância Ambiental do município, sobre as doenças
transmitidas pelo Aedes aegypti, também foram debatidos
temas referentes à educação inclusiva como, Politica Nacional
de Educação Especial e programa sala de recursos
Multifuncionais, e aos aspectos psicológicos que envolvem as
famílias das crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus e
outras Deficiência .
A importância da estimulação precoce
/intervenção precoce
Dando continuidade ao processo formativo, foi abordado
o papel fundamental da estimulação precoce dos bebês
com a Síndrome a Congênita do Zika Vírus e outras
deficiências. A palestra foi ministrada pela equipe que
integram o Ambulatório Especializado em Microcefalia
do Hospital Municipal Pedro I.
Estratégia para orientação aos professores e/ou cuidadores das creches para crianças
com alterações no desenvolvimento
894 alunos com deficiência estão matriculados, destes, 97 em tempo integral. 5 crianças com a
SCZv matriculadas em 5 creches, 51 salas de recursos com 163 cuidadores e 67 professores
Fevereiro de 2017
Próximos passos...
Compreendendo que ainda há
diversos temas referentes a
Síndrome Congênita do Zika
vírus e outras deficiências que
ainda precisam ser trabalhados
com os educadores, a Seduc
vai continuar realizando as
formações para os
profissionais dos berçários e
salas de recursos AEE,
posteriormente, expandi-la para
outros profissionais da
Educação.
Dentre as próximas atividades
que serão realizadas, estão
atividades práticas de
estimulação precoce, estudo de
casos e oficina para criação de
recursos lúdicos.
O que buscamos...
Considerando a gravidade das lesões provocadas pelo Zika Vírus
no Sistema Nervoso Central das crianças, é determinante a sua
estimulação precoce nos primeiros meses até os 3 anos,
configurando uma demanda para a Educação Infantil e a
responsabilidade do poder público na garantia do direito à
Educação.
Considerando que ainda temos municípios cuja oferta de creche
inexiste, e em alguns deles já há registro de crianças que
nasceram com a Síndrome Congênita do Zika Vírus, se faz
necessário dentro da política de financiamento do Pró-infância a
garantia de prioridade na liberação imediata de recursos para
construção de creches nos municípios onde há registro de
nascimento de crianças com a síndrome bem como treinamento
para esses profissionais.
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