relátorio versão final
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[PARTE 1 – NÚCLEO GERAL]
1. Tema Geral
Diferenças Sociais no Mundo Canino
2. Justificativa
Eles receberam o título de “nossos melhores amigos”. Já há muito tempo são conhecidos
pela fidelidade e amor para com o dono. Através dos anos criamos várias realidades distintas para
ele: desde caçador, mascote, eles já foram até astros de série de TV. Os cachorros sempre
estiveram presentes em nossa vida. Porém, atualmente alguns deles vivem em situações
contraditórias. Enquanto uma parte tem donos que gastam muito dinheiro comprando roupinhas e
acessórios para eles, outros vivem abandonados nas ruas. É como se tivéssemos criado uma
classe social entre os cães. Expor esse problema na região do Alto Tietê, discutindo suas razões e
procurando levantar soluções é o objetivo do grupo S.A. para a realização do projeto Jornalismo
Comunitário (Superação), do Patamar Exercer.
O Projeto é realizado pelos alunos do terceiro ano do curso de Comunicação Social,
habilitação em Jornalismo, e permite que tenham maior vivência da prática jornalística e da região
onde vivem. O objetivo final desse projeto é a realização de três produtos midiáticos distintos: uma
reportagem televisiva, um web site com conteúdo sobre o tema escolhido, e matérias para jornal
impresso que serão publicadas na edição especial do jornal Laboratório Página UM. As
especificações sobre cada produto serão apontadas mais adiante.
Cachorros: De animais de estimação a membros da família
Quantas vezes não vemos na TV, em filmes, em revistas ou em jornais a imagem de um
cachorro? Esses animais foram introduzidos a nossa convivência, e nos acostumamos com a sua
presença e a dividir o nosso espaço com eles. Existem pessoas que preferem a companhia de seu
fiel cão a de pessoas. O fato deles se darem bem conosco e parecer que nos entendem nos faz
tratá-los como pessoas de verdade, e até mesmo como membros da família.
Segundo o site da Arca (Associação Humanitária de Proteção e Bem Estar Animal), nos
grandes centros urbanos do Brasil existe um cão para cada cinco habitantes. Só na cidade de São
Paulo a população canina chega a 1,5 milhão, o que representa a perspectiva de um cão para
cada sete habitantes, ainda segundo a Associação1.
O cachorro passou a substituir a solidão humana. Cada vez mais pessoas assumem os
bichos como seus filhos, e os tratam como tal. A reportagem da revista Super Interessante,
1 ARCA – <http://www.arcabrasil.org.br> Disponível em: < http://www.arcabrasil.org.br/animais/caes_e_gatos/index.htm> e <http://www.arcabrasil.org.br/animais/caes_e_gatos/estatistica.htm>. Acessado em 15 de outubro de 2009 às 00h03.
6
publicada em março de 2009, aponta que até 80% dos cães são considerados membros da família,
35% deles dormem na mesma cama que o seu dono e 30% deles têm festinha de aniversário
todos os anos2. E já existem sites que emitem um certificado de casamento entre o animal e o seu
dono.
Para entender a forma como esses animais entraram em nossas vidas e conquistaram o
seu espaço é necessário voltar um pouco no tempo para conhecer o início da domesticação dos
cachorros.
Uma breve história da domesticação dos cães
A mesma reportagem da Revista Super Interessante conta que há cerca de 15 mil anos,
os homens começavam a se organizar em vilas, que nada mais era que o projeto das primeiras
cidades. E como toda cidade produzia muito lixo.
Os lobos que viviam aos arredores se aproximavam dessas vilas para achar restos de
alimentos que os humanos descartavam. Porém, como são animais arredios, toda vez que um
humano se aproximava eles fugiam. Aqueles que não tinham tanto medo dos humanos passaram a
se alimentar melhor, já que não precisavam fugir a todo o momento. E quem se alimenta melhor,
vive e se reproduz mais. Dessa maneira os lobos levaram consigo uma importante bagagem
genética: ser mais amigável. Outras mudanças genéticas também mudaram a sua fisionomia.
Enquanto os lobos selvagens tinham os seus corpos fortes e cabeças grandes, os lobos que viviam
ao redor das vilas tinham as cabeças e os corpos menores, já que não precisavam caçar para se
alimentar.
Logo essa nova classe de lobos se deu conta que ficar próximo dos humanos era um
bom negócio, já que eles conseguiam seu alimento de forma bem mais fácil. Eles perceberam que
os homens fugiam dos lobos mais arredios e bravos, mas se aproximavam dos mais dóceis. E
mais uma aqueles mais bem alimentados e com uma vida sexual mais ativa sofreram mudanças
genéticas: eles permaneciam com a aparência de um filhote, mesmo depois de adultos. Assim
conseguiriam cativar a nossa atenção mesmo estando crescidos.
Dessa forma surgiu a espécie Canis Familiares. Que diferente do Canis Lupus (os lobos),
aprendeu a latir para chamar a nossa atenção, a conviver normalmente com os humanos, e até
mesmo a nos ajudar em nossos serviços do cotidiano.
Porém o homem se perdeu na sua relação com esses animais. Se aproveitando de
alguns dos instintos que eles herdaram de seus parentes lobos, os cachorros foram usados nas
fazendas para arrebanhar o gado, ou para protegê-los de possíveis predadores. Mais uma vez a
evolução entra em cena, e aqueles que obtiveram mais sucesso em suas funções se reproduziram
e levaram as suas características adiante. Pouco tempo depois o homem começou a acelerar esse
processo por conta própria, transformando as características físicas dos cachorros de acordo com 2 Super Interessante. Cachorros, porque eles viraram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, março, 2009. p. 55.
7
a sua vontade, e mudando o seu modo de vida sem pensar nas conseqüências que isso traria para
esses animais.
As alterações genéticas e os mimos destinados aos cães
A Revolução Industrial foi um período muito importante na história da humanidade. A
ascensão das máquinas modificou o modo de vida dos homens e também trouxe mudanças no
modo de vida canino.
Ainda segundo a Revista Super Interessante, até essa época os cachorros eram
utilizados pelos homens para ajudar em suas tarefas diárias, e em troca disso ganhavam comida,
água e abrigo.
Com a chegada da Revolução Industrial e o êxodo rural, várias famílias deixaram o
campo para procurar melhores oportunidades de vida.
Mas, e os cachorros? Livres de suas funções no campo os cães que começaram a
povoar as grandes metrópoles desfrutavam de mimos e guloseimas. Assumiram o posto de
animais domésticos, e ao contrário do que se via no campo, quando os animais eram valorizados
por suas habilidades, o que importava agora era a sua aparência. As famílias tinham cães como
forma de demonstrar status, e quanto mais o cachorro fosse bonito, mais status ele atrairia.
Para alcançar essa tal beleza o homem passou a “forçar” o desenvolvimento das raças.
Segundo reportagem publicada na revista Super Interessante “das 20 raças existentes em 1.800
dobraram para 40 em 1873, e chegaram a 70 na 1º Guerra Mundial. Hoje, segundo a Federação
Cinológica Internacional que estabelece os padrões das raças, há cerca de 400, dos mais
diferentes tamanhos e formas”3.
O lado negro dessa popularidade
Mais aceitáveis que os gatos, que são animais independentes, e mais fáceis de comprar
e se tratar do que animais silvestres, que exigem identificação no IBAMA (Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e Recursos Naturais), os cachorros são logo de cara a primeira opção de uma
pessoa na hora de escolher um animal de estimação.
Porém muitos donos se esquecem de que como todo ser vivo, os cachorros têm suas
próprias características comportamentais. Ou que cães geralmente vivem em média 15 anos ou
mais, e que quando chegam a sua idade avançada também sofrem problemas de saúde típicos de
sua idade.
A busca desenfreada pela aparência perfeita também traz sérias conseqüências para os
cachorros. A raça Pug pode servir de exemplo, que depois de modificado ficou praticamente sem
nariz e com a cara enrugada, diferente de como era naturalmente.
3 Super Interessante. Cachorros, porque eles viraram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, março, 2009. p. 59.
8
Os cachorros estão virando vítimas de seus proprietários. Nos Estados Unidos cães tem
9 vezes mais distúrbios psicológicos que os humanos. E 77% deles tomam algum tipo de remédio.
Já existem antidepressivos e até inibidores de apetite para cachorros, ainda segundo a reportagem
da Super Interessante4.
O outro lado do mundo cão: Cachorros abandonados pelas ruas da cidade
Mais cruel que impedir o seu cão de brincar livremente pelo quintal de sua casa, ou não
dar a ele a atenção que ele necessita, é abandoná-lo pelas ruas da cidade.
Em seu site A ARCA (Associação Humanitária de Proteção e Bem Estar Animal) diz que
10% da população canina dos grandes centros urbanos se encontram em situação de abandono5.
Em Mogi das Cruzes existem aproximadamente 90 mil cães, segundo o CCZ, Centro de
Controle de Zoonoses da cidade. Destes, 60% são domiciliados, os outros 40% são divididos entre
cães abandonados e semi-domiciliados, também conhecidos como “cães de vizinhança”, que são
aqueles que possuem mais de um dono6.
As razões do porquê esses cães se encontram nas ruas são as mais variadas. As mais
freqüentes são doenças contraídas pelo animal, idade avançada do cachorro e casos de
agressividade com outros cães ou com pessoas.
O grande drama dos cachorros que vivem nas ruas é a falta de interesse das pessoas em
adotar esses animais. Segundo o livro Mundo Cão: O Descaso e o Abandono de Animais no Alto
Tietê de Heloisa Rizzi, “o potencial de adoção em nossa cidade não supera dez por cento do total
de animais entregues ao Centro de Controle de Zoonoses”7.
Ainda segundo o CCZ da cidade, somente 13 animais são encaminhados por mês para a
adoção pela a Zoonose. Em contrapartida, nesse mesmo período cerca de 120 cães são
encaminhados para a eutanásia pelo Centro. Os cães que recebem esse triste fim são os que
estão em estágio terminal, ou que apresentaram mau comportamento8.
A lei n 12.916, de 16 de abril de 2008, de autoria do Deputado Feliciano Filho, do Partido
Verde, foi o que ajudou a “mudar a sorte” dos cães capturados pelo CCZ. Antes dessa mudança
todos os cães recolhidos eram encaminhados para a eutanásia após três dias de captura, segundo
o veterinário do CCZ Carlos Alberto Vincentin9.
4 Super Interessante. Cachorros, porque eles viraram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, março, 2009. p. 63.5 ARCA – <http://www.arcabrasil.org.br> Disponível em: <http://www.arcabrasil.org.br/animais/caes_e_gatos/index.htm.> Acessado em 15 de outubro de 2009 às 00h15.6 Informação divulgada por Carlos Alberto Vincentin, veterinário do CCZ de Mogi das Cruzes, em entrevista concedida ao grupo S.A., em Mogi das Cruzes, no dia de 26 de outubro de 2009.7 RIZZI, Heloisa. Mundo Cão: retratos do descaso e abandono em Mogi das Cruzes. Projeto Experimental – Voo Solo – UMC, 2008. p. 13.8 Idem (6), ibidem.9 Informação divulgada por Carlos Alberto Vincentin, veterinário do CCZ de Mogi das Cruzes, em entrevista concedida ao grupo S.A, em Mogi das Cruzes, no dia de 26 de outubro de 2009.
9
Campanhas da Prefeitura incentivam, e até realizam, a castração de animais domésticos
para que se possa ter um maior controle do número de cachorros e gatos da cidade. Esse
programa é realizado pelo Centro de Zoonose da cidade e realiza a operação gratuitamente e
acompanham a recuperação do animal.
O caminho para solucionar o problema dos cães abandonados pela cidade não está
apenas em campanhas de vacinação e castração, ou na ação do CCZ de recolher e abrigar cães.
A população também precisa de mais conscientização sobre a posse responsável do seu animal
de estimação, ou seja, não deixá-lo soltos nas ruas, vaciná-lo, e oferecer a ele condições de vida
adequadas.
Mas com tantos outros problemas para serem resolvidos pelas autoridades da nossa
cidade, por que destinar tanta atenção a simples animais como os cachorros?
Todos os animais são iguais e todos merecem reconhecimento
Talvez muitas pessoas considerem essa causa não tão importante quanto os problemas
políticos e econômicos que uma cidade pode enfrentar.
Entretanto, cuidar de animais abandonados é um ato de saúde pública, já que podem
transmitir doenças, ou ter a taxa de natalidade muito elevada se os devidos cuidados para evitar
esse problema não forem tomados.
Porém são os de aspectos morais e éticos que tornam essa causa tão relevante. Todos
nós somos animais, e portanto possuímos os mesmo direitos básicos de vida, resumidos em ter o
que se comer e beber e um lugar descente para morar.
Segundo o Livro Libertação Animal:
“A extensão para o princípio básico da igualdade de um grupo para o
outro não implica que devamos tratar os dois grupos exatamente da mesma
maneira, ou que devamos conceder-lhes exatamente os mesmos direitos. O que
devemos fazer ou não depende da natureza dos membros desses grupos. O
princípio básico da igualdade não requer tratamento igual oi idêntico, mas sim, igual
consideração. A igual consideração por seres diferentes pode levar a tratamentos e
direitos distintos.” 10
Ou seja, dar os mesmos direitos a cães e homens não significa dar o poder de votar para
cachorros, ou qualquer outra coisa do tipo. Mas, assim como quando se vê uma pessoa passando
necessidade na rua temos o dever de ajudar, os cães também merecem a mesma consideração e
preocupação.
A Humanização dos Cães
10 SINGER, Peter. Libertação Animal. 3. ed. Porto Alegre: Lugano, 2004. p. 4.
10
Oferecer os mesmos direitos e considerações para os cães, no entanto não é tratá-lo
como um ser humano.
Todo o tratamento estético para cães deve obrigatoriamente ter o acompanhamento de
um profissional responsável, segundo Marcos Hossomie, veterinário da clínica veterinária Poli Pet.
O banho pode ocasionar irritação e estresse no cachorro. “Existem animais que se acostumam
com o barulho do secador e o ambiente do banho e tosa, porém existem aqueles que não
conseguem se adaptar” explica o veterinário11.
Segundo reportagem da revista Galileu, publicada em novembro de 2009, a humanização
do cão vem do hábito que os humanos possuem em transferir as próprias emoções para os cães.
Essa “mania” pode ser chamada de antropomorfismo12.
Sobre a importância do tema
Do ponto de vista de cidadãos comuns, levantar questões de por que foi criada essa
diferença de “classes sociais” no mundo canino e apontar possíveis soluções para o problema,
além de fundamental, é essencial para que se possa criar uma convivência mais saudável e
harmoniosa com esses animais.
Já do ponto de vista profissional, o tema traz a possibilidade de aperfeiçoamos a prática
jornalística através de atividades como levantar fontes, recolher dados, criar textos, capturar
imagens, entre tantos outras que aproximam os alunos o máximo possível da vida de profissionais
que atuam na área.
Como o próprio nome já diz, o projeto propõe que seja superado os limites de cada aluno
para alcançar uma maior vivência não apenas profissional, mas também de algum dos problemas
da cidade.
O seguinte trecho do livro Marley e Eu, do jornalista John Grogan diz o que realmente
importa para cão, e simplifica em poucas palavras qual a mensagem que se pretende passar com
esse projeto:
“Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por
quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou
analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der o seu coração, ele lhe dará o dele.
É realmente muito simples, mas mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e
sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou
não”. 13
11 Informação divulgada por Marcos Hossomie, veterinário da Clínica Poli Pet, em entrevista concedida ao grupo S.A, em Mogi das Cruzes, no dia de 02 de outubro de 2009.12 Revista Galileu. Por dentro da mente do seu cão. São Paulo, Globo, Ed.220, novembro, 2009. p. 48.13 GROGAN, John. Marley e eu: a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo. 1. ed. São Paulo: Prestígio, 2006. p. 292.
11
[PARTE 2 – NÚCLEOS ESPECÍFICOS]
3. Impresso
Para a edição número 73 do jornal-laboratório Página Um foram produzidas uma
reportagem acompanhada por duas retrancas, a serem publicadas no espaço físico de uma
página.
Segundo o Novo Manual da Redação da Folha de S. Paulo, a reportagem é “o relato de
acontecimento importante feito pelo jornalista que tenha estado no local em que o fato ocorreu ou
apurado”, e deve conter “a descrição do fato a mais exata e objetiva possível, o relato das versões
de todas as partes envolvidas no fato e, se possível, a opinião de especialistas”14.
A reportagem “abre” recebe o título de Diferenças Sociais no Mundo Canino e traz ao
leitor, estatísticas do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes levantadas pelo modo
de “Coleta”.
Felipe Pena, no Livro Teorias do Jornalismo (2007), classifica o modo “Coleta” como “um
processo em que as fontes ou objetos de pesquisa disponibilizam os dados para o observador”15.
Além disso, a reportagem aborda os riscos para saúde do ser humano e também do animal, caso
este seja super valorizado pelos donos.
A primeira retranca, intitulada Regalias e mimos “bons pra cachorro”, aborda os produtos
mais inusitados para cuidar de um cão de estimação e também quais são os principais cuidados
que devem ser tomados pelos donos na hora de levar seu animal à pet shop.
Adotar, um ato de compaixão e solidariedade explica a importância da adoção e mostra
ao leitor o trabalho da ONG Adote Já, com levantamentos de dados como: número de adoções e
público da feira realizada pela instituição.
4. Televisão
É inegável a influência da programação televisiva em nossas vidas nas ultimas décadas.
Em alguns lares ela é a única fonte de informação e entretenimento para a família. Algumas
pessoas até mesmo executam suas tarefas diárias em função da televisão e dos horários de seus
programas preferidos. No caso de telejornais, os mesmos acabam se adequando ao modo de vida
da população, indo ao ar em um horário onde até mesmo aqueles que trabalham já estão em casa,
descansando no sofá em frente a TV. Hoje em dia é impossível imaginar-nos sem a TV. Ela faz
parte de nosso dia-a-dia. Como um membro da família sentado a mesa na hora das refeições.
Segundo Guilherme Jorge de Rezende, em seu livro Telejornalismo no Brasil: um perfil
editorial , “No caso brasileiro, a TV não é apenas um veículo do sistema nacional de comunicação.
Ela desfruta de um prestigio tão considerável que assume a condição de única via de acesso às
14 FOLHA DE S. PAULO. Novo Manual da Redação. 9. ed. São Paulo: Folha de S. Paulo, 1992, p. 42.15 PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2007, p. 56.
12
notícias e ao entretenimento para grande parte da população”. O autor ainda afirma em seu livro
que a televisão tem certo poder hipnótico sobre as pessoas16.
No mesmo livro, Guilherme 17, coloca a prática do jornalismo na TV como a principal
forma de democratizar a informação. Isso porque atinge um público, em grande parte iletrado ou
pouco habituado à leitura, desinteressado pela noticia, mas que tem de assisti-la enquanto aguarda
a novela. Diferente dos meios impressos onde o leitor só lê aquilo que lhe interessa.
O contínuo crescimento e aperfeiçoamento na prática jornalística na TV devem-se ao fato
de que os veículos eletrônicos de comunicação têm algumas vantagens sobre os meios impressos.
Uma delas é a capacidade de abolir a barreira do tempo, noticiando os fatos na mesma hora em
que eles ocorrem, como afirma Rezende em seu livro.
Apesar de todos os contratempos na cobertura jornalística televisiva, como custos
operacionais e a interação com o público diante das câmeras, com a transmissão direta de
imagens e sons a TV realiza a sua obra jornalística máxima. Permite ao telespectador testemunhar
um fato como se estivesse presente no local. A televisão proporciona uma participação instantânea
e sem intermediários, que por si só, constitui-se num elemento de inestimável poder de
mobilização.
O texto produzido para TV deve ser o mais conciso e objetivo possível. “Não tenha medo
de escrever frases curtas, bem curtas. Tenha como grande aliado o ponto final” é o que afirma
Nivaldo Marangoni em seu livro Televisão: fácil de ver, difícil de fazer 18. Outra dica que Marangoni
dá sobre como escrever um bom texto para a TV é não enchê-lo de floreios. Transmitir somente as
informações necessárias sem acrescentar adjetivos ou opiniões. Além disso o livro também
oferece alguns modelos de pautas, espelhos e laudas que ajudam a organizar e padronizar o
trabalho de produção, edição e transmissão das matérias televisivas.
Ao longo do 2º semestre de 2009 produzimos uma reportagem televisiva com duração de
5 minutos. Nela apresentamos o grande contraste presente no mundo canino.
A reportagem se inicia em um dos Pet Shops mais conhecidos e requintados da região.
Com informações e imagens de produtos para animais, acompanhadas da sonora de um
veterinário que trabalha no local. Também entrevistamos donos de cachorros que estavam lá
levando seus animais de estimação para tomar banho e receber consultas veterinárias.
Após isso a matéria muda de figura e começa a falar sobre os cachorros de rua com
dados do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes. Entrevistamos um veterinário
responsável pelo local, que nos esclareceu sobre o trabalho que eles realizam e sobre a situação
dos cães de rua atualmente. Conhecemos o canil do CCZ, onde fizemos imagens dos cachorros
abrigados no local.
16 REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. 1. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2000. p. 23, 24 e 31.17 Idem (16), ibidem. p. 23 e 24.18 MARANGONI, Nivaldo. Televisão: fácil de ver, difícil de fazer - dicas de como aparecer bem na telinha. 1 ed. São José dos Campos/SP: Papercrom, 2002. p. 50, 98 a 102.
13
Por ultimo abordamos o assunto da adoção. Com imagens da feira que ocorre
semanalmente e entrevista com a diretora da ONG que as organiza. Concluímos com um Off que
sintetiza a conclusão do grupo com a realização do projeto. Logo depois aparece no vídeo um
trecho do livro Marley e Eu de John Grogan ao som de “Here Comes The Sun” dos Beatles. E com
esse pensamento encerramos a matéria questionando sobre a forma como tratamos aqueles que
chamamos de melhores amigos do homem.
5. WebjornalismoO Projeto Jornalismo Comunitário pede que seja elaborado um web site para a inserção
do material jornalístico coletado durante a pesquisa e produção do Superação.
Aproveitando- se das características encontradas no ambiente online, esse web site foi
utilizado para a exibição das fotos, vídeos, links e textos que não entrarem nas pautas de TV e do
jornal impresso por motivo de tempo e espaço. Também foi nesta página que exploramos uma
maior aproximação com os visitantes através de comentários do material publicado. Através das
respostas do público ao material publicado que se é possível medir o nível de sucesso e relevância
da pesquisa realizada.
Sobre a produção de conteúdo
Elaborar textos para a web é diferente das demais mídias como impresso, rádio ou TV.
Isso porque a linguagem utilizada e o formato do texto devem se adaptar ao tipo de mídia que
serão veiculados.
Por essa razão os textos veiculados no site são leves, concisos, curtos e objetivos. Tudo
isso para não cansar o leitor e não fazer com que ele troque de página. Os textos também são
complementados com hiperlinks que levam a endereços que possuem informações
complementares ao que foi publicado.
Imagens também foram utilizadas, porém é o texto a forma de linguagem mais explorada.
Em sua obra, Pinho ainda explica que “a World Wide Web oferece amplas possibilidades para o
emprego de áudio e imagens, mas são fundamentais as palavras que continuam prevalecendo”19.
Quanto aos gêneros jornalísticos apresentados temos:
Entrevista no estilo Pingue-Pongue: De caráter informativo, nesta entrevista é perceptível
o tom de oralidade da conversa, como se fosse um bate pato entre entrevistado e repórter.
Artigos: Por ser um gênero opinativo, é nos artigos que as opiniões das autoras do
projeto serão expostas através dos pontos de vista diferentes de cada uma.
19 PINHO, J.B.. Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação online. São Paulo, Summus. 2003; p. 98.
14
Resenhas de Livros: Esse gênero expõe os livros que foram utilizados na fundamentação
teórica, as conclusões e observações que foram levantadas com a sua leitura.
Reportagem e Sub-Retrancas: O grande produto do Jornalismo também foi utilizado no
site juntamente com as retrancas que se encaixarem no texto. Nesta reportagem foi abordada a
questão central do tema que é o contraste entre cães tratados como pessoas e extremamente
mimados por seus donos e os animais abandonados encontrados pelas ruas da cidade.
Além dos produtos citados acima, no site ainda foi publicado:
Galeria de Imagens: Com um ensaio fotográfico das autoras sobre o tema do projeto.
Enquetes: Enquete com temas pertinentes ao projeto para permitir a interatividade com o
público.
Expediente: Com as informações de quem foi responsável pelo o quê na produção do
web site.
Aparência e Disposição dos Elementos na página
De nada adiantaria criar um conteúdo interessante se a aparência da página estiver feia e
com a navegabilidade difícil. O usuário rapidamente migraria para uma página esteticamente mais
agradável e organizada.
As cores e fontes utilizadas devem estar em harmonia na página, da mesma maneira que
os links devem ser organizados de maneira fácil de serem entendidos. Quanto as fontes, os títulos
e inter-títulos são escritos em Arial, que garantem uma maior destaque às frases.
6. Fotografia
Fotojornalismo tem como sua principal missão “registrar fatos sem quaisquer montagens
nem interferências nos acontecimentos ou nas poses dos modelos” 20, segundo o livro Tudo Sobre
Fotografia de Michael Busselle.
Toda a informação, declaração e até mesmo notícias exclusivas perdem grande parte do
seu valor sem uma boa imagem para completar a mensagem que deseja passar. Segundo
Busselle, “a fotografia transcende a barreira da linguagem”21.
É com essa idéia que a Fotografia se apresenta como o quarto produto midiático a ser
produzido no Projeto Superação. As imagens fotográficas enriquecem o conteúdo das matérias
apresentadas na edição especial do Jornal Página Um, e trazem flagras e momentos capturados
que não puderam ser mostrados na reportagem de TV, porém tem seu espaço reservado na
Galeria de Fotos do site.
O principal objetivo das fotografias era conseguir capturar exatamente a emoção e a
situação em que os cães se encontravam nos diferentes ambientes em que os fotografamos.
Porém para alcançar tal meta teríamos que passar pelo desafio de conseguir que os cachorros
20 BUSSELLE, Michael. Tudo Sobre Fotografia. São Paulo, Livraria Pioneira, 1998; p. 164.21 Idem (20), ibidem. p. 7.
15
permanecessem na mesma pose pelo tempo necessário para se focar a câmera. Como afirma
Bussele “são raras as fotos excelente de animais, a maioria deles é altamente imprevisível e não
pode ser dominada de imediato.”
As imagens selecionadas para o jornal Página Um foram escolhidas de acordo com as
que melhor representavam o tema da matéria e das retrancas. A foto da matéria principal, mostra
uma cadela de rua com uma expressão muito amorosa e amigável. Já as imagens das retrancas
trazem um cão sendo banhado em um pet shop, e um filhote, também com uma expressão
comovente, olhando para cima como se quisesse sair de onde estava.
Já no site, por ter mais espaço para a publicação de fotos, foram elaboradas Galerias de
Imagens de acordo com os lugares que visitamos (CCZ, Pet Shop e Feira de Adoção). Também foi
criada uma galeria de making off para ilustrar como foi produzir o Superação.
As fotos produzidas com o ângulo aberto caracterizavam o lugar e a cena onde se
encontravam os modelos. Já as realizadas em primeiro plano, detalhe ou closet procuravam
demonstrar algum detalhe particularmente interessante dos fotografados. A opção de fotografar os
animais sem flash,foi para que os cachorros não se intimidassem com a presença da câmera.
Fotos dos entrevistados também foram feitas para completar as matérias publicadas tanto no site,
quanto no Jornal Impresso.
As condições específicas das fotos realizadas
Centro de Zoonose: Fotos externas realizadas com luz natural, ao ar livre, no horário das
14h às 17h, em um dia nublado. Fotos internas realizadas dentro das dependências do CCZ e nos
canis, com luz artificial, no mesmo intervalo de tempo que as fotos externas.
Feira de Adoção: Fotos externas realizadas com luz natural, no horário entre 10h às 12h
em um dia ensolarado.
Pet Shop: Fotos realizadas dentro do Pet Shop, com luz artificial, no horário entre 08h às
11h.
16
7. Objetivos
O objetivo desde trabalho é mostrar como é a vida da sociedade canina em Mogi das
Cruzes comparando suas diferentes realidades. Quais as condições de saúde dos animais que
vivem nas ruas e que são recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses da cidade. O trabalho
de uma ONG que também recolhe animais das ruas e organiza feiras de adoção para dar um lar a
esses animais. E o ambiente de um Pet Shop, onde os animais são tratados como gente e
recebem todos os cuidados médicos e estéticos possíveis.
Através desse panorama procuramos entender o porquê da existência de tantas
desigualdades entre os cães da cidade. Os motivos que levam uma pessoa a abandonar um
animal na rua a própria sorte. Também existem aqueles que recolhem muitos animais das ruas
sendo que não tem condições de cuidar de todos eles. Ainda existem muitas pessoas que
preferem comprar em vez de adotar um animal de estimação. E mesmo aqueles que são solidários
e adotam, muitas vezes não dão a eles os cuidados veterinários necessários.
Pesquisamos e coletamos dados com a realização de entrevistas para a produção dos
produtos jornalísticos exigidos no Projeto Superação. Por meio disso conseguimos visualizar o
problema de diferentes perspectivas e assim conseguimos enxergar a melhor solução para o
problema do crescente numero de cães que vivem nas ruas de Mogi.
8. Problema/hipótese
Enquanto alguns cachorros vivem abandonados nas ruas sem ter o que comer, outros
vivem uma vida de rei, recebendo mimos de seus donos. Mesmo as pessoas que procuram
animais para adoção ainda têm preferência por filhotes e “raças” que não cresçam muito, não
façam barulho e que não sejam agressivas. E a maioria dos cachorros de rua não se encaixa
nesse perfil. Alguns proprietários de cães chegam a exagerar um pouco nos tratamentos estéticos,
o que pode deixar o animal desconfortável e constrangido.
Para acabar com o sofrimento de uns e o desconforto de outros, a solução mais viável
que pudemos enxergar é o incentivo a posse responsável. Assim como declarou o veterinário do
CCZ em entrevista ao nosso grupo, não adianta a prefeitura oferecer castração e vacinação
gratuitas se a população não cuidar de seus animais da forma correta.
9. Fontes
Para a produção das reportagens publicadas no meio impresso, televisivo e digital, foram
consultadas fontes documentais e bibliográficas, além das entrevistas realizadas.
A fonte documental caracteriza-se por qualquer documento utilizado para a coleta de
dados. Felipe Pena cita no livro Teorias do Jornalismo (2007) como o professor Nilson Lage,
baseado em Paul Grice, divide os tipos de fontes: “a) máximas de quantidade; b)máximas de
qualidade; c) máxima da relação; d) máxima da maneira”.
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Enquanto a fonte bibliográfica, segundo Lakatos e Marconi, “abrange toda bibliografia já
tornada pública em relação ao tema de estudo” e tem como finalidade “colocar o pesquisador em
contato direto com tudo o que já foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto”.
Já a entrevista, de acordo com o Novo Manual de Redação da Folha de S. Paulo, tem
como objetivo “(...) permitir que o leitor conheça opiniões, ideias, pensamentos e observações (...)”.
Durante o período de produção do Projeto Jornalismo Comunitário, ou Superação, o
grupo Sociedade Alternativa foi à campo, entrevistando especialistas na área de psicologia,
representante do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes, médico veterinário
responsável por uma pet shop e a diretora da ONG Adote Já.
Fontes documentais
Instituto Pasteur de São Paulo. Website: www.pasteur.saude.sp.gov.br (acesso em outubro de
2009)
Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes. Website: www.pmmc.com.br (acesso em maio e outubro
de 2009)
Vigilância Sanitária de Mogi das Cruzes. Website: www.saude.pmmc.com.br (acesso em maio e
outubro de 2009)
Fontes bibliográficas
BRAUNE E RIXA, Bia. Almanaque da TV. 1.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007;
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 8.ed. São Paulo: Livraria e Editora Pioneira,1998;
FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. 3.ed. São Paulo: Contexto, 2006;
FOLHA DE S. PAULO. Novo Manual da Redação. 9.ed. São Paulo: Folha de S. Paulo, 1992
GROGAN, John. Marley e eu: a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo. 1.ed. São Paulo:
Prestígio, 2006;
KOSSOY, Boris. Fotografia e história. 1.ed. São Paulo: Ática, 1989;
LAKATOS, Eva Maria, e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científico. São Paulo: Atlas, 2001;
18
MARANGONI, Nivaldo. Televisão: fácil de ver, difícil de fazer - dicas de como aparecer bem na
telinha. 1ed. São José dos Campos: Papercrom, 2002;
PATERNOSTRO, Vera Íris. O texto na TV. 10.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999;
PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2007;
PINHO, J.B. Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação online. São Paulo:
Summus, 2003;
REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. 1.ed. São Paulo:
Summus Editorial, 2000;
RIZZI, Heloísa. Mundo cão: retratos do descaso e abandono em Mogi das Cruzes. Projeto
Experimental – Voo Solo – UMC, 2008;
SINGER, Peter. Libertação Animal. 1.ed. Porto Alegre, São Paulo: Lugano, 2004;
SUPER INTERESSANTE. Cachorros, por que eles viram gente. São Paulo: Abril, Ed.263, mar.
2009;
Entrevistas
Carlos Alberto Vincentin, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes
(CCZ).
Marcos Hossomie, veterinário.
Mariana Jungers, da ONG Adote Já.
Rogério Marins, professor e cliente do pet shop.
Rozelene Rodrigues Nishimura, psicóloga e cliente do pet shop.
Vera Socci, psicóloga e professora da Universidade de Mogi das Cruzes.
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Anexos
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Pautas – Impresso
MATÉRIA DE ABRE
EDIÇÃO NÚMERO: 74
ALUNO-REPÓRTER PROPONENTE: Samira Hidalgo Brasil – 47111, Heloisa Ikeda – 49307,
Juliana Barbosa – 46209
Editoria para a qual propõe a Pauta: Geral / Cidade
a) Título provisório: Diferenças Sociais no Mundo Canino
b) Objetivo da matéria: No abre da reportagem temos por objetivo contrastar a vida de cachorros
de rua e daqueles que são tratados como gente por seus donos, divulgando dados como: gastos
das fontes com seus animais de estimação, quantos cachorros estão atualmente no canil do CCZ –
Centro de Controle de Zoonoses e estimavas de cachorros que ainda estão abandonados, o
número de animais que passam por tratamentos estéticos e terapêuticos em um pet shop, além do
levantamento do número de animais adotados em um mês dentro do CCZ.
c) Justificativa: Com essa matéria pretendemos mostrar que todos os animais são iguais e
merecem respeito, independente de terem ou não uma raça para classificá-los. Vamos também,
com o levantamento de dados sobre animais abandonados, alertar e conscientizar a população
sobre a importância do controle de natalidade de cachorros, que caso não seja feita, contribuirá e
muito para o aumento do número de cães na rua e, consequentemente, para a proliferação de
doenças.
d) Fontes que serão consultadas: Centro de Controle de Zoonoses. Poli Pet – Shopping de
produtos veterinários, onde vamos contatar donos que mimem seus animais. Karina Pirillo,
proprietária do pet shop Vira-Lata, que realiza todos os sábados feiras de adoção em sua loja.
e) Fotografias: serão feitas fotos dos entrevistados de maneira espontânea, em posição que
favoreça a luz ambiente, tanto no sentido vertical quanto no horizontal. As fotografias dos
cachorros, tanto os abandonados quanto os com dono, serão feitas centradas em detalhes como
condição física e psicológica dos animais, para que o contraste entre os cachorros possa ser
notado também nas imagens da reportagem.
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RETRANCA 1
EDIÇÃO NÚMERO: 74
ALUNO-REPÓRTER PROPONENTE: Samira Hidalgo Brasil – 47111, Heloisa Ikeda – 49307,
Juliana Barbosa – 46209
Editoria para a qual propõe a Pauta: Geral / Cidade
a) Título provisório: O que é melhor: comprar ou adotar?
b) Objetivo da matéria: Numa terceira retranca compararíamos o ‘sucesso’ de uma feira de adoção
com a venda de cachorros de raça em um pet shop, mostrando se a população prefere adotar ou
comprar um animal de estimação. Na retranca também revelaríamos os motivos que levaram
alguém a comprar ou adotar um cachorro.
c) Justificativa: Atualmente há um grande debate, por parte da sociedade que se preocupa com os
direitos dos animais, sobre o que é melhor: adotar ou comprar um animal de estimação. Alguns
julgam absurdo gastar tanto com um animal enquanto crianças passam fome nas ruas, outros
defendem a atitude e acreditam que é uma maneira de combater, por exemplo, a solidão.
d) Fontes que serão consultadas: Karina Pirillo, proprietária do pet shop Vira-lata, que realiza todos
os sábados uma feira de adoção em sua própria loja. Gerente da clínica veterinária e pet shop Poli
Pet, de Mogi das Cruzes. Pessoas que adotarem ou comprarem animais durante a feira ou
exposição de cães.
e) Fotografias: fotografaremos os animais da feira de adoção e os que se encontram à venda no
pet shop, com isso já poderemos mostrar diferenças quanto ao estado físico dos cães; serão feitas
também fotos dos possíveis compradores e adotantes, já com seus filhotes.
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RETRANCA 2
EDIÇÃO NÚMERO: 74
ALUNO-REPÓRTER PROPONENTE: Samira Hidalgo Brasil – 47111, Heloisa Ikeda – 49307,
Juliana Barbosa – 46209
Editoria para a qual propõe a Pauta: Geral / Cidade
a) Título provisório: Tratamentos estéticos podem prejudicar vida canina
b) Objetivo da matéria: Em uma segunda retranca pretendemos abordar o dia de um cachorro bem
cuidado, com tratamentos estéticos e terapêuticos. Mostrando os prós de tais tratamentos aos
animais e se existe algum fator que o prejudique, não apenas no quesito saúde, mas também no
modo de se comportar e agir.
c) Justificativa: Ao longo dos anos os tratamentos para animais de estimação vieram se
aperfeiçoando, e muitos não passam pelas clinicas veterinárias apenas para banho e tosa. Muitos
pet shops oferecem tratamentos terapêuticos, como massagem relaxantes e acupuntura, e
também estética animal, sendo que até chapinha pra cachorro já existe. Mas até que ponto esses
tratamentos ajudam os cachorros? As diferenças gritantes do modo como muitos tratam seus
cachorros, muitas vezes como ser humano, também tem gerado polêmica entre a população. Com
a matéria poderemos esclarecer se os tratamentos prejudicam a saúde e o instinto animal, com
opiniões de veterinários, além de saber a opinião dos cidadãos mogianos sobre tais
comportamentos, com entrevistas realizadas nas ruas de Mogi.
d) Fontes que serão consultadas: Daniel de F.S. Campos - Doutor em Ciências pela Universidade
de São Paulo, Médico Veterinário pós-graduado em Gestão da Saúde e Vigilância Sanitária.
Diretor de Vigilância Sanitária da cidade de Mogi das Cruzes de 2003 a 2008 e Secretário
Municipal de Saúde até o final de 2008. A escolha do cachorro acompanhado será feita no pet
shop Poli Pet, de maneira aleatória.
e) Fotografias: serão feitas fotos de um cachorro durante o tratamento, focando regalias e também
dos entrevistados, de forma espontânea.
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Pautas - Televisão
PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA
Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Heloisa Ikeda e Juliana BarbosaCinegrafista: William Pacheco
Data: Dia da Semana17/09/09 Quinta-FeiraAUTORA: Heloisa Ikeda
ASSUNTO ENTREVISTA ONG ADOTE JÁ
HORÁRIO:19h horário marcado para entrevistaChegamos as 18h30Retornamos as 19h15
ASSUNTO
Entrevista com algum responsável pela ONG Adote Já
ENDEREÇO:
Pet Shop Vira-LataRua Duarte de Freitas, 246 – Monte Líbano(rua do clube de campo)Mogi das Cruzes, SPTel.: 4796-2102
Entrevistados:Mariana Jungerns Calderaro Nahum – Diretora da ONG Adote Já
Captação de sonora que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.
É comum encontrar pelas ruas de Mogi das Cruzes muitos cães abandonados e mal tratados. Não há quem não se sensibilize com tal cena de descaso. Poucos são aqueles que têm a iniciativa de adotar um cachorro de rua, por preconceito ou até mesmo receio quanto ao estado de saúde desses cães.A ONG Adote Já faz um importante trabalho para diminuir o grande número de cães que vivem as ruas de Mogi das Cruzes. A sede da ONG fica no Pet Shop Vira-Lata, localizado no bairro Monte Líbano. Todos os sábados, a loja realiza feiras de adoção com animais recolhidos da rua e também animais que são trazidos por proprietários que desejam se desfazer dos animais.
Iremos questionar a responsável pela ONG sobre o numero de cães adotados e de como funciona o trabalho da organização.
Pretendíamos entrevistar a Karina Pirilo, dona do Pet Shop Vira Lata. Porém quem nos deu a entrevista foi a diretora Mariana Jungers.
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PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA
Equipe: Repórter Heloisa IkedaProdução: Juliana BarbosaCinegrafista: Daniel Cosmo
Data: Dia da Semana02/10/09 Sexta-FeiraAUTORA: Juliana Barbosa
ASSUNTO POLI PET ENTREVISTA E IMAGENS
HORÁRIO:Durante a manhaChegamos as 9hRetornamos as 12h30
ASSUNTO
Entrevista com o Veterinário Marcos. Captação de imagens Poli Pet.
ENDEREÇO:
Poli Pet – Clinica Veterinária IpirangaRua Ipiranga, 1030 - Jd Santista Mogi das Cruzes, SPTel: 4724-8139
Entrevistados:Marcos Hossomie – VeterinárioAlgum dono de cachorro que esteja no local levando seus animais para consulta ou tratamento estético.
Captação de sonoras e imagens que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.
A Poli Pet é uma clinica veterinária e um Pet Shop. Oferece consultas e tratamentos médicos, até cirurgias. Também vendem todos os tipos de produtos para animais domésticos, como xampus, brinquedos, casinhas, roupas, coleiras e etc. Além disso, o estabelecimento oferece banho e tosa e alguns outros tratamentos estéticos para animais. Perguntaremos ao veterinário quais os tipos de tratamentos mais procurados. Quanto as pessoas normalmente gastam com eles. E também se isso pode trazer algum dano ao cachorro
Gravaremos imagens de todos os tipos de produtos para cães. Se possível também gravaremos animais sendo tosados ou banhados.
Entrevistamos também a psicóloga Rozelene Rodrigues e o professor Rogério Marins, que estavam lá com seus cachorros.
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PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA
Equipe: Repórter JulianaProdução: Heloisa Ikeda e Samira HidalgoCinegrafista: Bruna Martins
Data: Dia da Semana12/09/09 SábadoAUTORA: Heloisa Ikeda
ASSUNTO IMAGENS FEIRA DE ADOÇÃO
HORÁRIO:9h inicio da Feira de AdoçãoChegamos às 10h30Retornamos às 12h
ASSUNTO
Feira de Adoção da ONG Adote Já
ENDEREÇO:
Rua Duarte de Freitas, 246 – Monte Líbano(rua do clube de campo)Mogi das Cruzes, SPTel.: 4796-2102
Entrevistados:--
Captação de imagens que serão utilizadas na reportagem do Projeto Superação.
É comum encontrar pelas ruas de Mogi das Cruzes muitos cães abandonados e mal tratados. Não há quem não se sensibilize com tal cena de descaso. Poucos são aqueles que têm a iniciativa de adotar um cachorro de rua, por preconceito ou até mesmo receio quanto ao estado de saúde desses cães.A ONG Adote Já faz um importante trabalho para diminuir o grande número de cães que vivem as ruas de Mogi das Cruzes. A sede da ONG fica no Pet Shop Vira-Lata, localizado no bairro Monte Líbano. Todos os sábados, a loja realiza feiras de adoção com animais recolhidos da rua e também animais que são trazidos por proprietários que desejam se desfazer dos animais.
Vamos mostrar os animais disponíveis para adoção. O movimento do público que visita o local. E o momento quando alguém adota algum animal.
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PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA
Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Heloisa Ikeda e Juliana BarbosaCinegrafista: William Pacheco
Data: Dia da Semana22/10/09 Quinta-FeiraAUTORA: Samira Hidalgo
ASSUNTO ENTREVISTA COM PSICÓLOGA
HORÁRIO:18h horário que marcamos a entrevistaChegamos às 17h40Retornamos as 19h15
ASSUNTO
Entrevista com a Psicóloga Vera Socci.
ENDEREÇO:
OMEC / UMCAv. Dr. Candido X. A. Souza, 200 – Vila PartenioMogi das Cruzes, SP
Entrevistados:Psicóloga Vera Socci
Captação de sonora que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.
Sendo o cachorro um ser tão apegado e dependente do ser humano, algumas questões surgem quanto a comportamentos estranhos das pessoas relacionados a esses bichinhos.Algumas pessoas tratam o animal como gente. Se relacionam melhor com ele do que com outras pessoas. Outras agridem o cachorro sem motivo (como se existisse algo que justificasse isso). Também existem aqueles que recolhem muitos animais da rua sem ter condição de cuidar.O animal também pode apresentar algumas reações a ausência de seus donos. O que comprova que esses animais são dependentes de nós, tanto na questão física (alimentação, saúde, abrigo) como na questão afetiva (carinho, atenção).
Perguntaremos se existe algum risco de se desenvolver alguma doença ou trauma através dos comportamentos citados acima.
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PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA
Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Juliana Barbosa e Heloisa IkedaCinegrafista: Daniel Cosmo
Data: Dia da Semana23/10/09 Sexta-FeiraAUTORA: Juliana Barbosa
ASSUNTO IMAGENS DE CÃES NA RUA + PASSAGEM
HORÁRIO:8h marcado para pegar os equipamentosSaímos a rua 8h30Retornamos às 13h
ASSUNTO
Imagens de Cães nas rua e gravação de passagem na Poli Pet
ENDEREÇO:
Poli Pet – Pet ShopAv. Narciso Yague Guimarães, 1670 – Bairro SocorroMogi das Cruzes, SPTel.: 4799-0889
Entrevistados:--
Captação de imagens e gravação de passagem que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.
As imagens serão feitas em lugares que costumam ter cães abandonados. Rodoviária, Estação Estudantes, Praça Oswaldo Cruz, Estação Mogi das Cruzes, etc.
A passagem será gravada na loja Poli Pet do Socorro. Faremos o vídeo próximo a uma prateleira com produtos para a estética animal. A repórter iniciará o texto de fora do quadro e depois entrará em cena, andando até próximo a câmera.
Texto da Passagem: Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, o Sindan, em 2008 foram gastos trezentos milhões, quatro mil novecentos e oitenta e quatro reais com produtos veterinários para animais domésticos. Com o crescimento do mercado da estética animal, surge a preocupação com a saúde dos animais expostos a tantos tratamentos.( +ou- 21’’)
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PROJETO SUPERAÇÃO PAUTA
Equipe: Repórter Samira HidalgoProdução: Juliana Barbosa e Heloisa IkedaCinegrafista: Daniel Cosmo
Data: Dia da Semana26/10/09 Segunda-FeiraAUTORA: Samira Hidalgo
ASSUNTO ENTREVISTA E IMAGENS NO CCZ
HORÁRIO:14h horário que marcamos o encontroChegamos lá ás 14h
ASSUNTO
Entrevista com algum responsável pelo CCZ, Gravação de imagens e passagem.
ENDEREÇO:
Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes – CCZEstrada Santa Catarina, Bairro César de Sousa.Mogi das Cruzes, SPTel.: 4739-9258
Entrevistados:Carlos Alberto Vincentin – Veterinário do CCZ
Captação de imagens e gravação de passagem que será utilizada na reportagem do Projeto Superação.
O Controle de Zoonoses abrange ações que tem como objetivo o desenvolvimento conhecimento, a previsão, a prevenção e o enfrentamento continuado de problemas de saúde humana relativos aos fatores e condições de risco, atuais ou potenciais, e aos acidentes, doenças ou outros agravos decorrentes da interação entre os animais e a população humana. Para alcançar este objetivo, são desenvolvidas ações de controle de vetores, como as vistas casa a casa para eliminação de focos de criação de mosquitos transmissores da dengue, a vacinação anti-rábica de cães e gatos, o controle de roedores e muitas atividades de educação em saúde.
Vamos perguntar sobre o número de cães nas ruas da cidade e que estão no canil do local. O estado de saúde deles e sobre as soluções para o problema do abandono. Captaremos imagens do canil, tanto adultos quanto filhotes. E também de algumas salas e placas. A Passagem será gravada dentro do canil mostrando os cachorros.
Texto da Passagem: No Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes aproximadamente sessenta cães estão abrigados. Os agentes da instituição capturam em média dois cães por dia, fora os que são entregues pelos donos. Cem por cento dos animais saudáveis e bem comportados são encaminhados para adoção. Cerca de treze animais são adotados por mês no CCZ. Entretanto, as devoluções após a adoção são comuns, chegando até a 60% dos casos. (+ou-27’’)
Não foi possível gravar passagem dentro do canil por causa do barulho dos latidos. Gravamos em frente do local mostrando a placa do CCZ.
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Pautas – Web
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Manchete: Contrastes sociais no mundo canino
Fotos: Imagens de um cão recém – saído do pet shop e um cão abandonado pelas ruas da cidade.
Chamada: Para acabar com os animais de rua, posse responsável é principal solução
1° Camada: Reportagem
2° CamadaO objetivo da reportagem, além de ressaltar o contraste entre o abandono e excesso de mimo no mundo canino, é conscientizar as pessoas que cães são animais com alma e sentimento e que, portanto, não podem ser tratados como brinquedos nem acessórios de luxo.Fontes: Responsável pelo Centro de Zoonose de Mogi das Cruzes, e a psicóloga
Links: Essa reportagem resultará em três retrancas relacionadas ao tema. O link estará nas palavras “saiba mais” encontrados no fim da matéria que levarão para um dos três textos.
Segunda Retranca
3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.
Galeria de Imagens: Com as fotos de cães abandonados e cães mimados
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Manchete: Regalias e mimos “bons pra cachorro”
Fotos: Imagens de cães recebendo tratamentos estéticos em um pet shop, e de produtos veterinários diversos
Chamada: O cenário do “salão de beleza” dos animais que são como filhos para os donos.
1° Camada: 1°Retranca
2° CamadaNessa retranca o foco é nos tratamentos e produtos veterinários destinados a estética dos animais de estimação e nas fortunas que os proprietários de cães gastam com acessórios para “mimar” seu cãozinho.
Fontes: Proprietários de animais, e um veterinário para dizer se esses tratamentos fazem bem ou mal para os cães
Links: Em uma das palavras do texto está um link que leva para um artigo de opinião de uma das autoras sobre esse tema
3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.
Comentário: De uma das autoras sobre esse tema.
Galeria de Imagens: Imagens dos produtos do Pet Shop e Cães Mimados.
32
Manchete: Seja solidário: Adote um cão
Fotos: Feira de adoção, e um cão que foi adotado junto com o seu novo proprietário
Chamada: Feira de adoção realizada pela ONG Adote Já dá um novo lar para até 50 cães por semana.
1° Camada: 3° Retranca
2° CamadaCom o foco na adoção de animais, essa retranca vai explicar como é organizada uma feira de adoção e esclarecer algumas dúvidas e curiosidades que as pessoas tem a respeito desses tipos de feiras.
Fontes: Responsável pela feira de adoção
Links: Em uma das palavras do texto está um link que leva para um artigo de opinião de uma das autoras sobre esse tema
3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.
Galeria de Fotos: Imagens da Feira de Adoção
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Manchete: Carrocinha não existe mais
Fotos: Do entrevistado
Chamada: Carlos Vincentin, veterinário do CCZ
explica o trabalho da instituição
1° Camada: Entrevista
2° CamadaA entrevista será sobre o tratamento dos animais no CCZ e as mudanças que foram realizadas no departamento. Fora isso, será debatido o assunto de saúde pública que envolve os cães e as atitudes que são tomadas na cidade para incentivar a adoção e de saúde animal.
Fonte: Carlos Alberto Vincentin
3° Camada:
Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.
2° CamadaAs resenhas publicadas no site serão sobre alguns dos livros que foram usados na Fundamentação Teórica do Projeto e que estejam relacionados ao assunto debatido no blog.
3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião
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Segunda Retranca
3° Camada:Link: Na expressão Fale Conosco que conduzirá o leitor para o espaço onde ele pode dar a sua opinião.
1° Camada: Resenhas
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1° Camada: Artigo, ou Crônica
2° Camada
Cada autora escolheu em produzir um artigo ou uma crônica que tratassem sobre o tema. Os artigos possuem uma foto relevante ao tema, além de links que levem a partes do site que estejam relacionadas ao assunto.
SCRIPT – Reportagem de TV
GC IMAGENS TEXTO TEMPO
GC 1: Rozelene Rodrigues – Psicóloga
GC 2: Rogério Marins - Professor
GC 3: Marcos Hossomie – Veterinário
GC 4: Samira Hidalgot – Socorro - Mogi das Cruzes
GC 5: R$ 300.004.984,00
Imagens de cães abandonados nas ruas (VT CÃES NA RUA) e Imagens dos cães tomando banho na Poli Pet (VT POLI PET)
Imagens de produtos para animais (VT POLI PET
Imagens do veterinário fazendo ultrassom em uma poodle (VT POLI PET 12’20’’)
Trilha1: Bad Day – Daniel Powter
Off 1Em Mogi das Cruzes é comum encontrar pelas ruas retratos do descaso e abandono no mundo canino. Por outro lado existem alguns cachorros na cidade que vivem uma vida que muitas pessoas gostariam de ter. A questão que fica é: diferenças sociais também existem no mundo canino?
Sobe SomTrilla2: Keep on Rising – Ian Carey
Off 2Xampus, cremes, escovas de dente, brinquedos, coleiras e roupas ornamentadas, são alguns exemplos de produtos encontrados na maioria dos PET SHOPs. Nessas lojas os donos mais apegados aos cães não economizam na hora de mimar seus “melhores amigos”.Desce SomSonora 1 – Rozelene, falando sobre mimos com os cães (VT POLI PET – 23’15’’ – 23’40’’)
Sonora 2- Rogério, falando sobre importância afetiva (VT poli pet – 30’30’’ – 30’56’’)
Off 3Marcos Hossomie, veterinário há 16 anos, conta quais são os serviços e tratamentos mais procurados para os cachorros.
Sonora 3 – veterinário falando dos tratamentos (VT POLI PET – 1’13’’ - 1’40’’)
Passagem 1 (4’54’’ – 5’20’’)Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, o Sindan, em 2008 foram gastos trezentos milhões, quatro mil novecentos e oitenta e quatro reais com produtos veterinários para animais domésticos. Com o crescimento do mercado da estética animal, surge a preocupação com a saúde dos animais expostos a tantos tratamentos.
19’’
10’’
11’’
11’’
8’’
4’’
19’’
19’’
39’’
50’’
61’’
69’’
73’’
92’’
36
GC 6: Carlos Alberto Vincentin, veterinário CCZ
GC 7 – Samira Hidalgo Brasil – Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes – Cezar de Souza
Imagens dos cachorros na Poli Pet, depois no Canil do CCZ (VT POLI PET e CCZ)
Imagens dos cachorros nos canis do CCZ (VT CCZ)
Imagens da feira de adoção (VT FEIRA DE ADOÇÃO)
Sonora 4 – veterinário falando sobre riscos (VT POLI PET – 5’20’’ – 6’00’’)
Off 4Enquanto esses animais têm oportunidade de receber todos os cuidados necessários, outros não têm sequer um lar. Para tentar combater esse problema o CCZ, Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes, recolhe cães abandonados das ruas e os abrigam na sua sede em Cezar de Souza onde recebem alimento e medicação. O veterinário do CCZ, Carlos Alberto, conta em que estado a maioria dos cães chegam até eles.
Sonora 5 – responsável do CCZ falando das condições dos animais capturados. (VT CCZ 8’10’’ até 8’44’’)
Passagem 2 (40’12’’ – 40’ 40’’ VT CCZ)No Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes aproximadamente sessenta cães estão abrigados. Os agentes da instituição capturam em média dois cães por dia, fora os que são entregues pelos donos. Cem por cento dos animais saudáveis e bem comportados são encaminhados para adoção. Cerca de treze animais são adotados por mês no CCZ. Entretanto, as devoluções após a adoção são comuns, chegando até a 60% dos casos.
Off 6Além das campanhas de adoção, a Prefeitura também oferece gratuitamente os serviços de castração de cães e gatos para ajudar no controle de natalidade dos animais e promove campanhas de vacinação pela cidade como forma de incentivo a posse responsável.
Sonora 6 – responsável do CCZ falando sobre cidadania. (VT CCZ 25’42’’ até 26’03’)
Sobe SomTrilha3: Who let the dogs out – Baha Men
Off 7Além do CCZ, existem organizações não governamentais que recolhem os cachorros das ruas, cuidam de sua saúde e bem estar
17’’
24’’
19’’
27’’
17’’
14’’
19’’
109’’
133’’
152’’
179’’
196’’
210’’
229’’
37
GC 8 – Mariana Jungers Calderaro – Diretora da ONG Adote Já
GC - "Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der o seu coração, ele lhe dará o dele". Marley e Eu, John Grogan.
Imagens da feira de adoção (VT FEIRA DE ADOÇÃO)
Imagens de cães em todos os ambientes
e depois encaminham os animais para adoção. Um exemplo disso é a ONG Adote Já.Desce SomSonora 7 – Mariana Jungers, diretora, falando da idéia de criar a ONG (VT VIRA-LATA 1’45’’ – 2’20’’)
Volta Trillha3Off 8O interessado em adotar um cão deve ser maior de idade e assinar um termo de responsabilidade onde se compromete a oferecer todos os cuidados que o cão necessita. Como vacinação, vermifugação, alimentação, proteção contra qualquer tipo de violência e acima de tudo muito carinho e atenção.Desce SomSonora 7 – Mariana Jungers, diretora da importância da adoção (VT VIRA-LATA 3’40’’ – 4’30’’)
Sobe SomTrilha: Here Cames The Sun – The Beatles
Off 9 FINALUm cachorro não deve ser tratado como objeto de ostentação ou ser deixado de lado como um brinquedo velho, mas sim ser respeitado em sua própria natureza, ou seja, a de um cachorro. É através desse pensamento que devemos refletir se estamos tratando corretamente aqueles que chamamos de melhores amigos do homem.
Desce Som
12’’
11’’
8’’
24’’
20’’
214’’
252’’
2’60’’
284’’
304’’
38
Página UM – Edição especial Superação
39
Páginas da Web – Site Sociedade Canina
Home Page [ http://sociedadecanina.weebly.com/ ]
40
Reportagem: Diferenças Sociais
41
Reportagem: ONG Adote Já
42
Reportagem: Cães Mimados
43
Entrevista
44
Resenhas
45
Galerias de Fotos
46
47
Quem Somos
48
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Sumário
PARTE 1 – NÚCLEO GERAL............................................................................................................61. Tema Geral................................................................................................................................ 62. Justificativa................................................................................................................................ 6
Cachorros: De animais de estimação a membros da família.....................................................6Uma breve história da domesticação dos cães.........................................................................7As alterações genéticas e os mimos destinados aos cães........................................................8O lado negro dessa popularidade..............................................................................................8O outro lado do mundo cão: Cachorros abandonados pelas ruas da cidade............................9Todos os animais são iguais e todos merecem reconhecimento.............................................10A Humanização dos Cães.......................................................................................................11Sobre a importância do tema...................................................................................................11
PARTE 2 – NÚCLEOS ESPECÍFICOS............................................................................................123. Impresso.................................................................................................................................. 124. Televisão.................................................................................................................................. 125. Webjornalismo......................................................................................................................... 14
Sobre a produção de conteúdo................................................................................................14Quanto aos gêneros jornalísticos apresentados temos:..........................................................14Aparência e Disposição dos Elementos na página..................................................................15
6. Fotografia................................................................................................................................. 15As condições específicas das fotos realizadas........................................................................16
7. Objetivos.................................................................................................................................. 178. Problema/hipótese...................................................................................................................179. Fontes...................................................................................................................................... 17
Fontes documentais................................................................................................................18Fontes bibliográficas................................................................................................................18Entrevistas............................................................................................................................... 19
Anexos............................................................................................................................................. 20
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