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1 Introdução à fotografia, Cinema e Design
1- identificar os passos mais importantes da História da Fotografia, Cinema e Design; 2- Relacionar as principais influências que cada técnica exerceu sobre as outras; 3- Classificar os diferentes processos evolutivos e de reconhecimento que cada uma sofreu; 4- Identificar as evoluções tecnológicas e de que maneira alteraram as técnicas inerentes; 5- Distinguir o universo de cada uma das áreas nas novas tecnologias Audiovisuais e Gráficas
Módulo 1 -Introdução à fotografia, Cinema e Design
Objetivos:
2 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Arte Rupestre: A arte da Pré-História
Pré História :
Divide-se em duas grandes Idades:
1- Paleolítico (superior e inferior) - Pedra Lascada;
2- Neolítico – Pedra Polida;
3 Introdução à fotografia, Cinema e Design
É no Paleolítico Superior que aparecem os primeiros artistas; - Fase de glaciações e geleiras, com o frio intenso os homens se abrigavam em cavernas;
- Homem de Cro-Magnon- aumento da inteligência traz a imaginação e a habilidade de construir imagens;
Formas de arte: Arquitetura, Pintura e Escultura;
- Não era feita para adornar o corpo e as paredes; - Símbolos de animais e de pessoas tinham significados sobrenaturais e poderes mágicos.
4 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Ferramentas do periodo Neolítico
5 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Uma das primeiras formas que o ser humano encontrou para deixar os seus vestígios foi a pintura. A
arte rupestre consistiu na maneira utilizada para ilustrar sonhos e coisas do dia a dia…
Mãos em negativo Vênus de Willendorf Mulher com criança nos braços
6 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Pinturas em Cavernas
Caverna de lascaux desenhada com carvão e
sangue
7 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Pintura de Várias espécies em movimento
8 Introdução à fotografia, Cinema e Design
-‐ Quais as duas idades em que se divide a pré história?
-‐ Qual era o nome dado ao homem nesse período?
-‐ Quais as três primeiras manifestações ar<s=cas?
-‐ Para que era a pintura era u=lizada?
9 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Sombras Chinesas
A origem lendária Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do teatro de sombras. No ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a
morte de sua bailarina favorita, teria ordenado ao mago da corte que a trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrário ele seria
decapitado. O mago usou a sua imaginação e, com uma pele de peixe macia e transparente, convencionou a silhueta de uma bailarina. Depois,
ordenou que, no jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que deixasse transparecer a luz.
No dia da apresentação ao imperador e sua corte, o mago fez surgir, ao som de uma flauta, a sombra de uma bailarina movimentando-se com
leveza e graciosidade. Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.
10 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Exercício:
Coloca-te entre um foco de luz, por exemplo: uma lâmpada ou uma vela, estica os braços, coloca os teus dedos nas posições indicadas nas imagens e vê as figuras aparecerem na parede!
CARACOL Se moveres lentamente as tuas mãos,
verás o teu caracol em andamento. Ao moveres os dedos da mão direita, as antenas do caracol mover-se-ão.
CAVALO Para o teu cavalo galopar, sobe e desce as tuas mãos,
movendo-as sempre em frente.
11 Introdução à fotografia, Cinema e Design
CARANGUEJO Para que o teu caranguejo ande, mexe os
dedos à medida que te deslocas para o lado. Não te esqueças que o caranguejo
move-se de lado
SERPENTE Para fazer a língua, corta duas tiras de
papel e prende-as entre o dedo anelar e o médio.
PERU COELHO
12 Introdução à fotografia, Cinema e Design
CANGURU ELEFANTE
Chefe Índio Palhaço
13 Introdução à fotografia, Cinema e Design
CÃO PICA-PAU JACARÉ
PORCO SAPO CÁGADO
14 Introdução à fotografia, Cinema e Design
CÂMARA ESCURA
-A primeira grande descoberta para a invenção da fotografia é a CÂMARA ESCURA. -O conhecimento do seu princípio ótico é atribuído, por alguns historiadores, ao chinês Mo Tzuno século V A.C., outros indicam o filósofo grego Aristóteles (384-322 A.C.) como o responsável pelos primeiros comentários esquemáticos da Câmara Escura.
15 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A Câmara Escura era uma grande caixa (no início grande o suficiente para entrar uma pessoa) com um orifício em uma das paredes, que servia para os pintores do século XVI fazerem esboços de paisagens. A luz entrava pelo orifício e formava uma imagem invertida na parede oposta.
16 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Para que possamos compreender esse fenômeno da câmara escura, é necessário conhecer algumas propriedades físicas da luz. - A luz é uma forma de energia eletromagnética que se propaga em linha reta a partir de uma fonte luminosa. - Quando um desses raios luminosos incide sobre um objeto, que possui superfície irregular ou opaca, é refletido de um modo difuso, isto é, em todas as direções.
17 Introdução à fotografia, Cinema e Design
- O orifício da câmara escura, quando diante desse objeto, deixa passar para o interior alguns desses raios que irão se projetar na parede branca. E como cada ponto iluminado do objeto reflete os raios de luz desse modo, temos então uma projeção da sua imagem, só que de forma invertida e de cabeça para baixo. - Como cada ponto do objeto corresponde a um disco luminoso, a imagem formada possui pouca nitidez, e a partir do momento em que se substitui a parede branca pelo pergaminho de desenho, essa falta de definição passou a ser um grande problema aos artistas que pretendiam usar a câmara escura na pintura.
18 Introdução à fotografia, Cinema e Design
19 Introdução à fotografia, Cinema e Design
- Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem projetada, diminuíam o tamanho do orif íc io, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossível ao artista identificá-la.
- Este problema foi resolvido em 1550 pe lo f í s ico mi lanês Giro lamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder a nitidez.
20 Introdução à fotografia, Cinema e Design
- Isto foi possível graças à capacidade de refração do vidro, que tornava convergentes os raios luminosos refletidos pelo objeto. Assim, a lente fazia com que a cada ponto luminoso do objeto correspondesse um pequeno ponto de imagem, formando-se assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme.
- Desse modo, o uso da câmara escura difundiu-se entre os artistas e intelectuais da época, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distâncias da lente.
- Ou se focalizava o objeto mais próximo, variando a distância da lente / visor (foco), deixando todo o mais distante desfocado, ou vice-versa.
21 Introdução à fotografia, Cinema e Design
- Quanto maior o orifício mais clara a imagem mas pouca nitidez.
- Quanto menor o orifício mais nítida a imagem mas muito escura.
22 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A imagem produzida através de uma lente é bastante nítida devido à refração. Os raios de luz divergentes refletidos por um ponto do sujeito são refratados pela lente e passam a convergir a um único ponto.
Danielo Brabaro, em 1568, no seu livro "A prática da perspetiva" mencionava que variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na câmara escura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o primeiro "diaphragma".
23 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos a distâncias diferentes da lente.
24 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A partir deste princípio, pintores e desenhistas utilizavam-se desse fenômeno físico para reproduzir os retratos com maior fidelidade,
pintando dentro do quarto sobre um pergaminho.
Até meados do século XIX, muitos processos foram evoluindo, sobretudo a lente colocada sobre o orifício, o jogo de espelhos adaptado para rebater a
imagem na tela, a caixa ficando cada vez menor e mecanismos desenvolvidos para facilitar o enquadramento e o aproveitamento da luz.
25 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Lanterna Mágica
"Máquina que mostra, na escuridão, sobre uma parede branca, vários espectros e monstros horrorosos, de tal maneira que as pessoas que não lhe conheçam o segredo julgam que isto se faz por artes mágicas."
Athanasius Kirtcher.
26 Introdução à fotografia, Cinema e Design
- Esta definição, encontrada num dicionário de 1719, ilustra bem o emprego que um outro apresentador de sombras, Robertson, iria fazer da lanterna mágica. Depois de se celebrizar com as suas ascensões a bordo de um balão cheio de gás, Robertson "apavorou" Paris, realizando nas ruínas de um convento o que ele chamava de "Fantasmagorias". Estranhos espetáculos, sem dúvida: com a sua lanterna e um aparelho dos mais engenhosos, Robertson fazia aparecer espectros e fantasmas. Estas macabras fantasias estavam ainda longe do nosso cinema, mas, com elas, impunha-se já a idéia de um espetáculo tendo por base a projeção.
- Estes engenhosos instrumentos da ilusão pertencem agora à arqueologia do cinema. A origem da lanterna mágica é provavelmente muito antiga, mas foi apenas no século 17 que o padre jesuíta alemão Athanasius Kircher a descreveu de forma precisa. Professor de Filosofia e Matemática, unia sagacidade e aguçado gênio inventivo a um grande saber. Entre 1634 e 1673, publicou diversos trabalhos relativos ao ímã, à luz e à acústica. No século 18, o abade Jean-Antonie Nollet, físico francês, que se dedicou aos problemas de física e ao estudo dos fenômenos eletroacústicos, foi o primeiro a inventariar a lanterna mágica do padre Kircher.
27 Introdução à fotografia, Cinema e Design
O princípio desta lanterna consiste em fazer aparecer, em tamanho ampliado, sobre uma parede branca ou tela estendida num lugar escuro, figuras pintadas em tamanho pequeno, em pedaços de vidro fino, com cores bem transparentes. IP92 - Placa de vidro pintada para lanterna mágica, com movimento.
28 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Niépce, Daguerre e Talbot: Os pioneiros
Primeira fotografia do mundo, por Niepce
29 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A história da fotografia começa no quintal da casa de Joseph Nicéphore Niépce, no verão de 1826. O francês pesquisava um método prático para copiar desenhos nas pedras de litografia. Recobriu uma placa de prata coberta por betume branco da Judéia (uma espécie de asfalto derivado do petróleo, que endurece em contato com a luz) e a expôs durante oito horas em uma câmara escura. Como resultado, Niépce encontrou uma imagem do quintal de sua casa, bastante contrastada e em preto e branco, que não servia para litografia, mas foi considerada a primeira fotografia permanente do mundo. Três anos depois, Niépce formou uma sociedade com Louis Jacques Mande Daguerre (que fazia muito sucesso em Paris com o espetáculo Diorama, onde enormes painéis translúcidos, pintados por intermédio de uma câmara escura, produziam efeitos visuais através de uma iluminação controlada que vinha por trás desses painéis).
30 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A união não foi longa, já que Nicéphore Niépce morreria quatro anos mais tarde, em 1833, deixando toda a sua obra nas mãos de Daguerre, que aperfeiçoou o projeto ao substituir o betume da Judéia por prata polida sensibilizada por vapor de iodo, criando assim uma película de iodeto de prata sensível à luz que diminui para minutos o tempo necessário de exposição à luz para se conseguir uma imagem. Daguerre chamou o seu invento de Daguerreótipo e, em 1839, o apresentou para a Academia de Ciências de Paris, que tornou o aparelho acessível ao público. Em pouco tempo o daguerreótipo se tornou um sucesso nas grandes cidades. Todo mundo queria aprisionar os reflexos da vida cotidiana naquele espelho que imortalizava momentos com muito mais precisão que as pinturas. O problema é que o aparelho produzia apenas um positivo, sendo impossível criar diversas cópias da mesma imagem.
31 Introdução à fotografia, Cinema e Design
O inglês Fox Talbot estava realizando seus próprios estudos sobre fotografia (muitas pessoas ao redor do mundo estavam pesquisando sobre o assunto, inclusive Hercules Florence, que, no Brasil, criou seu próprio processo fotográfico) e, em 1840, inventou o Calótipo, que produzia um negativo e permitia diversas reproduções de uma única imagem. Sobre isso,Talbot escreveu: “Sinto alegria de ser o primeiro a transpor uma montanha” e publicou o livro “The Pencil of Nature”, a primeira publicação ilustrada com fotografias na história. Esse invento se tornou a base para o desenvolvimento da fotografia e, a partir daí, o processo fotográfico sofreu diversas evoluções.
32 Introdução à fotografia, Cinema e Design
CONTRIBUIÇÃO DE REDERICK SCOTT ARCHER
Ø Desenvolve o colódio úmido.
Ø A exposição tinha que ser feita com o negativo ainda úmido.
Ø A captura da imagem passou de 30m para 3 segundos.
Ø Basicamente criou o processo de revelação das fotos.
Ø Possibilitou a reprodução de cópias.
Ø imagens muito mais nítidas do que as feitas até então
Ø Morte do daguerreótipo
33 Introdução à fotografia, Cinema e Design
CONTRIBUIÇÃO DE RICHARD LEACH MADDOX
Ø Criou um processo extremamente que barato ficou conhecido como chapa de gelatina seca. (pois gelatina pode ser obtida de restos de ossos e cartilagens animais).
Ø Já não havia mais necessidade da chapa ser umedecida antes de ser exposta na máquina fotográfica.
Ø Sistema que revolucionou o desenho das câmaras, reduzindo o equipamento fotográfico ao mínimo. Ø Decadência do colódio úmido.
34 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Ø Após tomar aulas com um profissional, em 1880 fundou a Companhia Eastman de Chapas Secas. Ø Junto com fabricante de máquinas fotográficas inventou o chassi ( suficiente para 24 exposições) Ø Em 1888 lança a Kodak dispensando o uso de laboratórios e produtos químicos.Uma revolução, pois o fotógrafo só precisava bater a chapa. “ Você aperta o botão e nós fazemos o resto” popularizando a fotografia.
CONTRIBUIÇÃO DE GEORGE EASTMAN
35 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Em 1889 lançou a kodak nº 1.
36 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Criou a Brownell em 1900 com o preço de 1 dólar.
Queria reduzir os preços e conseguiu esse obje=vo com o filme de rolo em cartucho: a Kodak de bolso começou a ser vendida em 1985 por 1 guinéu, ou 5 dólares.
Tirava fotos por rolo de filme,baixo custo e de uso simples
37 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Eadweard Muybridge
ü nasceu em Kingston, Inglaterra ü fotógrafo inglês , conhecido por seus experimentos com o uso de múl;plas
câmaras para captar o movimento ü mudou seu sobrenome de Muygridge, para Muybridge -‐ no lançamento de
sua carreira fotográfica. ü Em 1855 foi para São Francisco, começando sua carreira como agente e
livreiro de um editor ü Teve acidente em que sofreu lesões em sua cabeça ü Reapareceu em São Francisco em 1866, tornou-‐se rapidamente bem
sucedido na profissão, centrando-‐se sobre paisagens e assuntos arquitectónicos.
Biografia Eadweard J. Muybridge (9 de Abril de 1830 – 8 de Maio de 1904)
38 Introdução à fotografia, Cinema e Design
ü Inventor do zoopraxiscópio (disposi=vo para projetar os retratos de movimento que seria o precursor da película de celuloide que é usada ainda hoje)
ü Uso de múl=plas câmaras para captar o movimento
ü Câmaras estereoscopias , 21 polegadas
Técnicas/Equipamento
39 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Película de celuloide
=
zoopraxiscópio
=
40 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Câmaras estereoscopias , 21 polegadas
Múl=plas câmaras para captar o movimento
41 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Louis e Auguste Lumière fundaram a primeira sala de cinema comercial.
As primeiras fitas projetadas reproduziam cenas do quo=diano: saída de operários de uma fábrica, a hora da refeição, um ferreiro a
trabalhar... O cinematógrafo foi uma invenção dos Irmãos Lumière, que
combinava as funções de câmara e projetor.
42 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Na Exposição Universal de Paris em 1900, foram apresentados pela primeira vez filmes com som.
Foi montado sob a Torre Eiffel um écran gigante com 15 metros de altura e 21 de largura.
Cerca de 25 000 espectadores por dia podiam apreciar imagem e som em simultâneo.
43 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Georges Méliès u=lizou pela primeira vez efeitos especiais e cenários, transformando a fotografia animada numa nova forma de expressão ar<s=ca
A Sé=ma Arte
44 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Georges Méliès(1861-‐1938), que
comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar
um cinematógrafo, para u=lizá-‐lo em seus números de mágica.
No entanto, os Lumière não quiseram vender-‐
lhe, e o pai dos irmãos inventores chegou a dizer a Meliès que o aparelho =nha finalidade cien<fica e que o mágico teria prejuízo, se
gastasse dinheiro com a máquina, para fazer entretenimento
45 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Meliès conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narra=vas,
voltados para o entretenimento.
Nas suas experiências, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela
inserção da fantasia na realização de filmes.
Georges Méliès(1861-‐1938), diretor, ator, produtor, fotógrafo e figurinista, é considerado o pai da arte do
cinema.
46 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Pioneiro na u=lização de figurinos, atores, cenários e maquiagens, opõe-‐se ao es=lo documentarista.
Realiza os primeiros filmes de ficção :
-‐ Viagem À Lua (Voyage danslalune, Le / Voyage to theMoon-‐1902)
-‐ A Conquista do Pólo (Conquêtedupôle, La / ConquestovhePole-‐1912)
-‐ desenvolve diversas técnicas: -‐ fusão,
-‐ exposição múl=pla, -‐ uso de maquetes e truques óp=cos, -‐ precursores dos efeitos especiais.
47 Introdução à fotografia, Cinema e Design
48 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Charles Pathé cria a primeira grande indústria de filmes.
Surgem as primeiras comédias, dramas, séries policiais...
Nasce a primeira estrela cómica -‐ Max Linder (antecessor de Chaplin) e Sarah Bernhardt (actriz de
teatro que se dedicou ao cinema).
49 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Pequenos documentários e ficções são os primeiros gêneros do cinema. A linguagem cinematográfica desenvolve-‐se, criando estruturas narra=vas. Na França, na primeira década do século XX, são filmadas peças de teatro, com grandes nomes do palco, como Sarah Bernhardt.
Primeiros Filmes
50 Introdução à fotografia, Cinema e Design
David W. Griffith (1875-‐1948),
Nascido nos Estados Unidos, é considerado o criador da linguagem cinematográfica.
No cinema, é o primeiro a u=lizar drama=camente o close, a montagem
paralela, o suspense e os movimentos de câmera.
Em 1915, com Nascimento de Uma Nação (TheBirth of a Na=on), realiza o primeiro longa-‐metragem americano, =do como a base da criação da indústria
cinematográfica de Hollywood.
Com Intolerância (Intolerance), de 1916, faz uma ousada experiência, com montagens e histórias paralelas.
Em 1913 surgem, com Max Linder–que mais tarde inspiraria Chaplin –, o primeiro =po cômico e, com o Fantasmas, de Louis Feuillade, o primeiro
seriado policial.
51 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A produção de comédias intensifica-‐se nos Estados Unidos e chega à Inglaterra e Rússia. Na Itália, Giovanni Pastronerealiza superproduções
épicas e históricas, como Cabíria, de 1914.
52 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Ascenção de Hollyood
Com o recesso do cinema europeu durante a 1ª Guerra Mundial, a produção de filmes
concentra-‐se em Hollywood, na Califórnia, onde surgem os primeiros grandes estúdios.
Em 1912, MackSenne~, o maior produtor de comédias do cinema mudo, que descobriu
Charles Chaplin e BusterKeaton, instala a sua KeystoneCompany.
No mesmo ano, surge a FamousPlayers (futura Paramount) e, em 1915, a Fox FilmsCorpora=on
53 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Para enfrentar os altos salários e custos de produção, exibidores e distribuidores
reúnem-‐se em conglomerados autônomos, como a UnitedAr=sts, fundada em 1919.
A década de 20 consolida a indústria
cinematográfica americana e os grandes gêneros –western, policial, musical e,
principalmente, a comédia –, todos ligados diretamente ao estrelismo.
54 Introdução à fotografia, Cinema e Design
O desenvolvimento dos grandes estúdios proporciona o surgimento do star system, o sistema de "fabricação" de estrelas que
encantam as platéias.
Mary Pickford, a "noivinha da América", ThedaBara, Tom Mix, Douglas Fairbankse
Rodolfo Valen=no são alguns dos nomes mais expressivos.
STAR SYSTEM
ThedaBara
Rodolfo Valentino
55 Introdução à fotografia, Cinema e Design
O expressionismo alemão:
Sombras, loucura e grotesco. O movimento tenta representar o clima pós-‐guerra e dura até a ascensão de Hitler, que proibiu as “artes
degenaradas” e afugentou grandes ar=stas.
Destacam-‐se os filmes "Das CabinetdesDr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari"), de 1920, do diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich Wilhelm Murnaue Metrópolisde Fritz Lang de 1929.
56 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A Era do Som
Já tinham sido feitas experiências com som, mas com problemas de sincronização e
amplificação.
As primeiras experiências de sonorização, feitas por Thomas Edison, em 1889, são seguidas pelo grafonoscópiode Auguste
Baron (1896) e pelo cronógrafo de Henri Joly (1900), sistemas ainda falhos de
sincronização imagem-som.
(Thomas Edison)
57 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) e, em 1927, a lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema possuía alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som. Em 1928 o filme "The Lights of NewYork“, (também da Warner), tornaria-‐se o primeiro filme com som totalmente sincronizado
58 Introdução à fotografia, Cinema e Design
1928 –Walt Disney realiza o primeiro filme de animação sonoro com o rato Mickey como protagonista: Steamboat Willie(O Barco a Vapor Willie) O som gravado no disco do sistema Vitaphonefoi logo sendo subs=tuído por outro sistema como o Movietoneda Fox, De Forest Phono filme Photophoneda RCA com sistema de som no próprio filme. O Beijo, lançado em 1929 e protagonizado pela atriz sueca Greta Garbo, foi o úl=mo filme mudo da MGM e o úl=mo da história de Hollywood, com exceção de duas jóias raras de Chaplin: Luzes da Cidade e Tempos Modernos. SteamboatWillie-‐1928 Tempos Modernos -‐1936
59 Introdução à fotografia, Cinema e Design
As experiências com filme colorido haviam começado em 1906, mas só como curiosidade. Os sistemas
experimentados, como o Technicolor de duas cores, foram decepcionantes e fracassaram na tenta=va de entusiasmar o público. Mas por volta de 1933, o
Technicolor foi aperfeiçoado com um sistema de três cores comercializável, empregado pela primeira vez
no filme Vaidade e beleza (1935), de Rouben Mamoulian.
Na década de 1950, o uso da cor generalizou-‐se tanto que o preto e branco ficou pra=camente relegado a
"pequenos" filmes.
A ERA DO FILME COLORIDO
60 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Arts and Crafts Séc. XIX
Antes do XVIII o ar=sta é o senhor do processo coloca suas energias, emoções e individualidade artesão vivia para o trabalho assim como o ar=sta, artesão pra=cava a arte • séc. XIX, (depois de 1800): roman=smo, realismo, impressionismo, pós-‐impressionismo
Séc. XIX
Lógica Estética da máquina
Emoção Arts and Crafts Movement Art Nouveau
61 Introdução à fotografia, Cinema e Design
SÉC. XIX MOVIMENTO ARTES E OFÍCIOS (ARTS AND CRAFTS MOVEMENT)
Oposição ao crescente industrialismo, surgiu Movimento de Artes e O�cio, liderados pelo escritor e proje=sta britânico William Morris.
Influenciou na Europa e América do Norte, as artes decora=vas de papéis de parede, tecidos até projetos de livros
Desejo não realizado de criar objetos belos a preços acessíveis — ou mesmo de graça — para as pessoas comuns
62 Introdução à fotografia, Cinema e Design
"Alcachofra" , de John Henry Dearle para William Morris & Co., 1897
63 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Anos 20 As influências das vanguardas
A Bauhaus
64 Introdução à fotografia, Cinema e Design
● Formou-‐se na Alemanha, em 1919, a escola de arte mais influente do século, sob a direção de Walter Gropius, e funcionou até 1933, quando foi fechada sob pressão dos nacional-‐socialistas. A história da Bauhaus começa e termina com a história da República de Weimar.
● Nesses 14 anos elaborou-‐se na Bauhaus as bases do que hoje recebe a denominação geral de design moderno.
● Tinha como obje=vo treinar ar=stas para o trabalho ligado à indústria e deixou uma impressão duradoura sobre o design do século XX.
● U=lizando modernos materiais industriais, reduzidos a seus elementos básicos e desprovidos de decoração, os designers da Bauhaus procuravam fabricar produtos que evitassem referência histórica.
65 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Pedagogia da Bauhaus
● O maior sucesso da Bauhaus foram seus métodos de ensino, copiados em todo mundo.
● Gropius atraiu pintores como Wassaly Kandinsky, Josef Albers e Paul Klee para a docência no curso fundamental
● E arquitetos como Marcel Breuer e Mies Van der Rohe.
66 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A Bauhaus foi construída “para provar que arte e engenharia não devem ser estranhas uma à outra, como ocorrera no século XIX; que, pelo contrário, podiam juntas colher bene�cios. Os estudantes da escola
par=cipavam no projeto dos edi�cios e acessórios. Eram encorajados a usar imaginação e a experimentar o arrojo, mas sem nunca perder de vista a finalidade que teria o projeto. Foi nessa escola que se inventaram as
cadeiras de aço tubular e outros equipamentos semelhantes de nosso uso co=diano. As teorias defendidas pela Bauhaus são por vezes condensadas
no slogan 'funcionalismo' – a convicção de que, se algo é projetado rigorosamente para corresponder à sua finalidade e função, podemos
deixar que a beleza apareça por si mesma. [...] De qualquer modo, ajudou a nos livrarmos de muitos enfeites supérfluos e sem gosto com que as idéias da Arte do Séc. XIX =nham inundado nossas cidades e os interiores de
nossas casas”.
Cadeira Wassily
● Projetada por Marcel Breuer
● De aço tubular
● Forma geométrica despojada
67 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Paul Klee
68 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Josef Albers
69 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Johannes Itten
70 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Wassaly Kandinsky
71 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Art Déco
A Art Déco influenciou o design da época, concre;zou o desejo da aliança entre a arte e a indústria, modificou o co;diano das pessoas, principalmente, os das mulheres. O es;lo explorou novos designs, novas referências, u;lizava novos materiais e uma nova paleta cromá;ca.
72 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A obsessão durante os anos 20 era ser
moderno...
O mundo depois da 1ª Guerra Mundial nunca
mais foi o mesmo. O mundo moderno apareceu como expressão de um novo
mundo, transformado pela velocidade e pelos ritmos da indústria.
73 Introdução à fotografia, Cinema e Design
O século XIX ficou no passado,
nasce uma nova mentalidade: a das máquinas, da moda compacta, das noites dedicadas aos ritmos do Tango, Fox-trot, Charleston e do Ballet Russo.
74 Introdução à fotografia, Cinema e Design
A fórmula do sucesso do Art Déco
foi a fusão dos movimentos do século XX, pela linguagem dos Cubistas, Futuristas e Fauvistas,
pelo desenvolvimento das cidades que mudou o co;diano da sociedade.
75 Introdução à fotografia, Cinema e Design
Embalagem :
a revolução com modelos simples
Chanel foi a primeira a
unir a costura ao perfume e
às jóias
76 Introdução à fotografia, Cinema e Design
"A boa forma vende mais. A forma segue a função.
Todo produto racionalmente projetado deve seguir esse princípio , quer se trate de : -‐ um carro, de um display, de uma embalagem, de um sapato, de um logo;po, de um botão, de um anúncio ou de uma máquina fotográfica. As formas úteis, quando realmente são funcionais, comunicam-‐se melhor. E vendem mais."
77 Introdução à fotografia, Cinema e Design
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