história do audiovisual - fotografia e cinema

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história do audiovisual fotografia e cinema

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PDF da aula da História do Audiovisual - Fotografia e Cinema.

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Page 1: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

história do audiovisualfotografia e cinema

Page 2: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

características comuns

Fotografia e Cinema

- impressão através da luz;- mecanização do processo;- prática da mimesis;- capacidade de reprodução;

- instrumento de dominação;- discurso.

Page 3: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

antecedentes da fotografia

Descobertas na Física- diversos equipamentos como a câmara escura e a projeção de sombras.

Descobertas na Química- descoberta da sensibilidade dos sais de prata.

Page 4: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

Nicéphore Niépce (1765-1833):- fixação prolongada (1822-1826);- heliogravura.

Daguerre (1789-1851): - torna o processo mais prática coma revelação por mercúrio;- faz a patente de sua invenção.

William Henry Fox Talbot (1800-1877):- produção de nagativos (calotipos);impressão em papel.

George Eastman (1854-1932):- câmera portátil (1888);- filme em rolo;

invenção da fotografia

Page 5: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

invenção da fotografia

NICÉPHORE NIÉPCE. Vista da sua janela em Le Gras, 1826. 0,165X0,18m. Heliogravura. Coleção Gernsheim, Universidade do Texas.

Page 6: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

invenção da fotografia

LOUIS JACQUES MANDÉ DAGUERRE. Natureza-morta,1837. Daguerreótipo. 0,165X0,215m. Société française de photographie, Paris.

LOUIS JACQUES MANDÉ DAQUEGURRE. Boulevard du Temple, 1838.

Page 7: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

invenção da fotografia

WILLIAM HENRY FOX TALBOT. Barcos a vela. c. 1845. Science Museum, Londres.

Page 8: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

fotografia no Brasil

- experiências de Hercule Florence anteriores às de Daguerre;- batizado do processo como “photographya”;

- chegada em 1840 de Compte e equipamento de daguerreotipia;- Dom Pedro II é o maior entusiasta da fotografia no Brasil;

- fotografia para ilustrar e garantir a verdade;- Revista da Semana dá prioridade à fotografia;

Page 9: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

Retrato

- 1860: estúdios com equipamentos de imobilização;

- descrição de um modelo: “8 minutos, com o sol forte batendo no rosto e as lágrimas escorrendo enquanto o operador passeava pela sala com um relógio na mão, dizendo a hora a cada 5 segundos”;

- Gaspar Félix Tournachon, Nadar (1820-1910): fotografias de personali-dades, como Sarah Bernhardt;

- André Disderi: carte-de-visite (1854);

- retratos de defuntos;- fotografias de paisagens eram rejeitadas.

Page 10: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

NADAR. Sarah Bernhardt, 1859. George East-man House, Rochester, Nova Iorque.

Page 11: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

NADAR. Retrato num balão,1858 .

NADAR. Fotografia aérea, 1858.

Page 12: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

ANDRÉ DISDERI. Carte-de-visite.

Page 13: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

Fotografia estereoscópica- ilusão de tridimensionalidade;- incapacidade de reprodução em páginas impressas.

Page 14: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

Matthew Brady- mais de 7 mil negativos da Guerra Civil de 1861-1865

MATHEW BRADY. Federal Dead on the Field of Battle on the First Day, 1863.

Page 15: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

John Thomson- primeiro documentário fotográfico: A Vida nas Ruas de Londres, 1877

Jacob Riis- consciência no jornalismo de que o presente já é história;- flash de pólvora;- “Como vive a outra metadede nós” (1890)

Page 16: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

primeiros usos da fotografia

JACOB RIIS. O covil dos bandidos, c 1888. Fotografia. Museum of the City of New York.

JACOB RIIS. Árabes de rua na área de Mulberry, 1889

Page 17: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

Cartier Bresson

Page 18: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

Margaret Bourke White

nomes da fotografia

Page 19: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

Dorothea Lange

nomes da fotografia

Page 20: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

Robert Capa

nomes da fotografia

Page 21: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

John Heartfield

Page 22: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

Man Ray

Page 23: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

Douglas Martin

Page 24: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

Eddie Adams

Page 25: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

Neil Armstrong

Page 26: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

Stuart FranklinTiananmen Square (1989)

Page 27: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

nomes da fotografia

MatuschkaBeauty out of damage (1993)

Page 28: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

invenção do cinema

Edward Muybridge- fotografia sequencial

Thomas Edison- cinetoscópio de exibição individual- Black Maria

Irmãos Skladanovsky- bioscópio- Um Truque de Luz (A Trick of the Light), Wim Wenders

Irmãos Lumiére- cinematógrafo como o equipamento atual

Page 29: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

invenção do cinema

Page 30: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

construção da linguagem cinematográfica

George Mèlies- cinema como entretenimento- Voyage dans la Lune

Edwin Porter- montagem como elemento narrativo- The Great train Robbery

Griffith- o paradigma de “O nascimento de uma nação”- montagem como cerne do Cinema- The Birth of a Nation e Intolerance

Page 31: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

cinema como produto

- consolidação como produto de entretenimento;- Pathé e nickelodeons;

- produção de modelo industrial;

- condicionamento econômico;

- estéticas que se opuseram.

Page 32: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

cinema e guerra

Primeira Guerra- ingenuidade;- investimentos quase exclusivamente americanos;

- Lênin: “O cinema é para nós o instrumento mais importante de todas as artes“;- cinema construtivista;

Segunda Guerra- propaganda ideológica;- ministro da propaganda do Reich: Joseph Goebbels;

Guerra Fria- alta produção americana.

Page 33: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

cinema no Brasil

-Afonso Segreto: Chegada na Baía de Guanabara, 1898;

- Bela Época (1908-1912);

- cinema de cavação;- domínio do capital externo;

- ciclos regionais;- Limite (1931) de Mário Peixoto;

- produção industrial;- chanchada e pornochanchadas.

Page 34: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

cinejornal

- Pathé Journal (Paris, 1909);- versão brasileira em 1912;

- até 1935 existiam cerca de 35 cinejornais;

- “De modo geral esses cinegrafistas eram mal vistos; eles tinham é que descolar a grana, qualquer trambique valia” (BERNARDET, Jean Claude. Cinema Brasileiro: propostas para uma história).

Page 35: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

cinejornal

Estado Novo

- obrigatória a exibição do Cine Jornal Brasileiro, instrumento de adora-ção a Getúlio Vargas;

- a temática, segundo Paulo Emílio Salles Gomes, dividia-se em “o ritual do poder” e “o berço esplêndido”.

JK

- Canal 100 (1950-1986);- exibição da construção de Brasília;- apoio governamental;- resistência à televisão.

Page 36: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

cinejornal

Pós-64

- exaltação da alegria do período;

- 1968, foverno de Costa e Silva, é criada a AERP (Assessoria Especial de Relações Públicas);- propaganda d’A Boa Família e do milagre econômico;

- Canal 100 é reformulado;- exibição de conteúdos amenos;

- Embrafilme (1969-1990).

Page 37: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

- estética inovadora;- crítica à sociedade brasileira;

- influência mais marcada: neorrealismo italiano;

- Rio, 40 Graus (1955); Rio, Zona Norte (1957); Vidas Secas (1963) de Nel-son Pereira dos Santos;- O Pagador de Promessas (1962) de Anselmo Duarte;- Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em Transe (1967) de Gláu-ber Rocha.

cinema novo

Page 38: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

cinema digital

- redução de custos de produção;

- exibição limitada em algumas salas;

- cinema independente.

Page 39: História do audiovisual - Fotografia e Cinema

referências

BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema. São paulo: Brasiliense, 1984. (Coleção Primeiros Passos 9)

COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980. (Coleção Primeiros Passos 8)

HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Mar-tins Fontes.

JANSON, H. W. História Geral da Arte: o Mundo Moderno. São Paulo: Martins Fontes.

MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas e pós-cinemas. Campinas, SP: Papirus, 1997.

SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção Primeiros Passos 165)