infecção relacionada à assistência à saúde€¦ · •infecção relacionada à assistência...
Post on 29-Jul-2020
5 Views
Preview:
TRANSCRIPT
• Infecção relacionada à assistência à saúde
– 72h após internação
– 48h se procedimento
• intubação orotraqueal
• sondagem vesical de demora
• cateter venoso central
• Fatores de risco:
– Falhas de processos
• Realização de procedimentos
• Esterilização de materiais
• Medicações
• Higienização das mãos
– Inerentes ao paciente:
• Características da população assistida
Não comparar taxas entre instituições distintas!!
• Decreto do MS nº 77.052 de 19 de janeiro de
1976:
• Artigo 2°, Item IV, determinou que nenhuma instituição
hospitalar pode funcionar no plano administrativo se
não dispuser de meios de proteção capazes de evitar
efeitos nocivos à saúde dos agentes, pacientes e
circunstantes.
• Portaria MS nº 196 de 24 DE JUNHO DE 1983:
• Determinou que todos os hospitais do país deveriam
manter CCIHs, independente da entidade mantenedora
• Morte do Presidente Tancredo Neves (1985): • Maior visibilidade
• Formação de grupos de trabalho (Min. da Saúde)
• Lei Federal n° 9431, de 6 de janeiro de 1997:• Obrigatoriedade do PCIH e da CCIH
• Na apuração da responsabilidade de casos de IH, a inexistência ou a inoperância da CCIH e/ou SCIH configura negligência, acarretando responsabilidade civil da instituição
• Profissionais envolvidos são responsabilizados civil e penalmente.
• Portaria 2616/98, de 13 de maio de 1998: – Anexo I: organização e competências da CCIH, e
PCIH– No anexo II: conceito e critérios diagnósticos das
infecções hospitalares– No anexo III: orientações sobre vigilância
epidemiológica das infecções hospitalares e seus indicadores
– Nos anexos IV e V: recomendações sobre higienização das mãos, uso de germicidas, microbiologia, lavanderia, farmácia.
– Competências das Esferas Municipal, Estadual e Federal
• Portaria 2616/98, de 13 de maio de 1998:
– ANEXO III: Vigilância epidemiológica e indicadores
epidemiológicos das infecções hospitalares
• 5.1 Taxa de Infecção Hospitalar
• 5.2 Taxa de Pacientes com Infecção Hospitalar
• 5.3 Distribuição Percentual das Infecções Hospitalares por
localização topográfica no paciente
• 5.4 Taxa de Infecções Hospitalares por Procedimento
– Taxa de infecção do sitio cirúrgico
– Taxa de infecção urinária após cateterismo vesical.
– Taxa de pneumonia após uso de respirador.
• Portaria 2616/98, de 13 de maio de 1998:
• 5.8. Frequência das Infecções Hospitalares por
Microorganismos ou por etiologias
• 5.9. Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos
• 5.10. Indicadores de uso de antimicrobianos (% de
pacientes que fazem uso; frequência de utilização)
• 5.11. Taxa de letalidade associada a infecção hospitalar
• 5.12. Consideram-se obrigatórias as, informações relativas
aos indicadores epedimiológicos 5.1, 5.2, 5.3 e 5.11., no
mínimo com relação aos serviços de berçário de alto risco,
UTI (adulto/pediátrica/neonatal) e queimados
• Instrução Normativa nº 4 da ANVISA, de 24 de fevereiro de 2010:
– Dispõe sobre indicadores para avaliação de Unidades de Terapia Intensiva
– Art 1º (...) devem ser monitorados mensalmente, no mínimo, os seguintes indicadores:
• I - Taxa de mortalidade absoluta e estimada;
• II - Tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva;
• III - Taxa de reinternação em 24 horas;
• IV - Densidade de Incidência de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV);
• Instrução Normativa nº 4 da ANVISA, de 24 de fevereiro de 2010: – Dispõe sobre indicadores para avaliação de
Unidades de Terapia Intensiva• V - Taxa de utilização de ventilação mecânica (VM);
• VI - Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea (IPCS) relacionada ao Acesso Vascular Central;
• VII - Taxa de utilização de cateter venoso central (CVC);
• VIII - Densidade de Incidência de Infecções do Trato Urinário (ITU) relacionada a cateter vesical.
• Instrução Normativa nº 4 da ANVISA, de 24 de
fevereiro de 2010:
– Art. 2º Os indicadores relacionados nos incisos IV a
VIII do Art. 1º desta Instrução Normativa devem ser
de acordo com o preconizado nos Critérios Nacionais
de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde,
publicados pela ANVISA e disponibilizados no sítio
eletrônico http://www.anvisa.gov.br/
• Densidade de infecção:
– Probabilidade relativa ao tempo de exposição: a cada
1000 dias de utilização de cateter, qual a
probabilidade de adquirir infecção.
• Taxa de utilização de dispositivo:
– Tempo que os pacientes se mantém com dispositivo
na unidade
Geraldine Madalosso – Div. de Infecção Hospitalar do CVE/SP
Geraldine Madalosso – Div. de Infecção Hospitalar do CVE/SP
• Taxa global:
– Vigilância global
– Método inicialmente recomendado (anos 50 aos 70).
– Não levam em consideração:
• Gravidade dos pacientes
• Complexidade dos procedimentos realizados
– Significados diferentes em instituições diferentes
– Não é mais recomendada por diversas entidades,
principalmente em hospitais de grande porte.
• A qualidade dos indicadores depende de:
– CCIH completa e com poder de decisão
– SCIH completo, com profissionais capacitados
– Qualidade dos dados coletados
– Colaboração dos servidores
– Envolvimento de toda a unidade
Indicadores refletem a qualidade do serviço!
top related