determinaÇÃo da renda e produto-modelo keynesiano
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ECONOMIA Micro e Macro
Captulo 10: O Mercado de Bens e ServiosDa Contabilidade Nacional para a Teoria Econmica Modelo Keynesiano Bsico (Lado Real)
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ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: O Lado Real
Contabilidade Nacional: medio do produto efetivamente realizado (ex-post). Teoria Macroeconmica: refere-se ao produto potencial, desejado, planejado. Anlise dos agregados ex-ante. Estuda as alternativas para lev-lo ao pleno emprego.
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ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: O Lado Real (Modelo Keynesiano Bsico) Curva de Demanda Agregada de Bens e Servios (DA): composta pela demanda de quatro agentes macroeconmicos: DA = C + I + G + (X M)onde: C = consumo (famlias e empresas) I = investimento (bens de capital) G = gastos do governo (sade, investimento, etc) X = exportaes (bens e servios) M = importaes (bens e servios)Nvel Geral de Preos
Curva de Demanda Agregada (DA)
Renda Nominal Y Y Renda Real = Nvel de Preos P P
Q = PNREAL= y = Y/P
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ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: O Lado RealCurva de Oferta Agregada de Bens e Servios (OA): quantidade de bens e servios que os produtores esto dispostos a colocar no mercado.
OA = Renda Nacional = Produto Nacional RealNvel Geral de Preos Curva de Oferta Agregada (OA)
A: aumenta Q, com P constante, caso haja desemprego de recursos; B: situao intermediria; C: aumenta P, com Q constante, caso os recursos estiverem plenamente empregados.47
C A BYPLENOEMPREGO
Q = PNREAL= y = Y/P
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: O Lado Real Curva de Oferta Agregada de Bens e Servios (OA)Nvel Geral de Preos Curva de OA Simplificada
A: trecho Keynesiano (desemprego)C
C: trecho Clssico (pleno emprego) Desemprego: quando a DA insuficiente para absorver a produo agregada de pleno emprego.Y48
A
YPLENOEMPREGO
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano BsicoNvel Geral de Preos Curva de OA Simplificada
1. Desemprego de Recursos. A DA situase abaixo da OA de pleno emprego. Preos constantes e as variveis consideradas em valores reais (deflacionadas). (A) 2. Curto Prazo. A curto prazo, o estoque dos fatores de produo so considerados constantes. Embora, a fora de trabalho e a capacidade produtiva instalada sejam fixas, seus nveis de utilizao variem.
A
Y0
YPLENOEMPREGO
Y
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ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano BsicoNvel Geral de Preos
DA0
DA1
3. A curva de OA fixada (decorrncia da hiptese 2). OA = f(N,K,Tec). Como esses fatores de produo so constantes a curto prazo, a OA permanece fixa (no h deslocamentos, apenas movimentos ao longo da curva. 4. A curto prazo, apenas a demanda agregada provoca variaes no nvel de equilbrio da renda nacional. (Corolrio das anteriores) Para tirar a economia de uma situao de desemprego, a curto prazo, deve-se procurar elevar a DA. DA mais sensvel a curto prazo que a OA.50
Y0
YPLENOEMPREGO
Y
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico
Nvel Geral de Preos
PRINCPIO DA DEMANDA EFETIVADA1
DA0
A DA determina a produo (Keynes). Inverte um dos principais postulados da Teoria Clssica, a chamada Lei de Say, pela qual a OA que determina a procura.Y51
Y0
YPLENOEMPREGO
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro)Funo consumo (C): o consumo agregado funo crescente do nvel de renda nacional (Y). O modelo mais simples supe o consumo como uma funo linear.
C f Y C a byonde: a = consumo autnomo (independe da renda) b = propenso marginal a consumir (declividade da reta), onde 0 < b < 1C
baY
A propenso marginal a consumir (PMgC) o acrscimo de consumo, dado a um acrscimo 52 na renda nacional.
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro) Funo poupana (S): a parcela da renda nacional no consumida, em dado perodo de tempo. S=yC sabemos que C = a + by e portanto: S = -a + (1 - b)y onde (1 b) = propenso marginal a pouparS
S a 1 b y
1 b y
a
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ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro) Funo investimento (I): bens e servios que visam a aumentar a produo futura. tambm conhecido como Formao Bruta de Capital Fixo. O investimento pode ser dividido em:1. Investimento visto como elemento da demanda agregada: a fase que gasta apenas com instalaes, equipamentos, etc, antes do investimento maturar e resultar em acrscimos de produo; Investimento visto como elemento da oferta agregada: ocorre quando aumenta a capacidade produtiva, aps a maturao do investimento. A curto prazo, o investimento afeta apenas a demanda agregada; O investimento autnomo ou independente da renda nacional.54
2.
Hipteses:I. II.
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro)Funo gastos do governo (G): os gastos do governo so autnomos em relao renda nacional: G = constante ou G f(y) Funo impostos ou tributao (T): no modelo simplificado a tributao autnoma, ou seja, no induzida pela renda nacional: T = constante ou T f(y)Neste caso a nova funo consumo ser: C = a + b (y T) = a byd onde yd = renda disponvel Funo exportao (X) e importao (M): so variveis autnomas em relao a renda nacional (modelo simplificado): X = constante ou X f(y*) M = constante ou M f(y) 55
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro) Determinao do equilbrio: ponto em que tanto os produtores quantoconsumidores esto satisfeitos e no existam presses pra sair desse ponto
observaes importantes 1. A renda de equilbrio ocorre quando OA = DA e no necessariamente a renda de pleno emprego; 2. Decorre do exposto em (1) que o equilbrio no indica necessariamente algo desejvel, pois pode estar existindo um grande volume de recursos no empregados; um equilbrio macroeconmico esperado, planejado (ex ante), e no o equilbrio efetivo (ex post). 56
3.
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro) Determinao do equilbrio: o equilbrio determinado pela DA (curto prazo). Onde: DAy* = renda de equilbrio (DA=OA) ype = renda de pleno empregoDA OA
DA C I G X M
y*
y pe
y OA 57
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro)
Determinao do equilbrio, igualando vazamentos com injees:1. Vazamentos: todo recurso que retirado do fluxo bsico, ou seja, toda renda recebida pelas famlias, que no dirigida s empresas nacionais na compra de bens de consumo: poupana, impostos e importaes;
Vaz = S + T + M2. Injees: todo recurso que injetado no fluxo bsico e que no originado da venda de bens de consumo s famlias: novos investimentos, gastos pblicos e exportaes.
Inj = I + G + X
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ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Comportamento das Variveis Macro)Determinao do equilbrio, igualando vazamentos com injees: Vaz < Inj crescimento da renda nacional Vaz > Inj queda da renda nacional Vaz = Inj equilbrio estacionrioVaz InjS T M
I G X
y*
y pe
y OA
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ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Multiplicador Keynesiano de Gastos) Hipteses do multiplicador: 1. O processo iniciado por uma variao autnoma da DA, ou seja, um deslocamento da DA devido variao autnoma de algum de seus elementos (C, I, G, X, M) ou devido a alguma injeo ou vazamento do fluxo de renda; O funcionamento do multiplicador supe uma economia em desemprego; O lado monetrio invarivel; O multiplicador tem um efeito perverso: assim como a renda aumenta em um mltiplo, para aumentos da DA, o contrrio tambm vlido.60
2. 3. 4.
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Multiplicador Keynesiano de Gastos) Frmula do multiplicador:k 1 1 b 1 t m i
1 Y C I G X 1 b 1 t m i
onde k = multiplicador de gastos Assim, qualquer mudana nos gastos autnomos (C, I, G, X, M) implicar em uma mudana no nvel de renda (Y) dado pelo multiplicador.61
ECONOMIA Micro e MacroO Mercado de Bens e Servios: Hipteses do Modelo Keynesiano Bsico (Hiatos)Hiatos Inflacionrio e Deflacionrio e Poltica Fiscal Pura: a anlise dos hiatos permite estudar formas no monetrias de combater a inflao e o desemprego, ou seja, como a poltica fiscal pode estabilizar preos, emprego e nvel de atividade.Hiato Deflacionrio: refere-se insuficincia da DA, em relao a OA de pleno emprego (ype)DADA OAHiato Deflacionrio
Hiato Inflacionrio: dado pelo excesso de DA, em relao a OA de pleno emprego (ype)DADA OA
DA C I G X MHiato Inflacionrio
DA C I G X M
y*
y pe
y OA
y pe
y*
y OA
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