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Ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e familiares que convivem com doença ameaçadora da vida, promovendo o controle da dor, alívio de outros sintomas, suporte psíquico-espiritual e social que podem estar presentes desde o diagnóstico até o final da vida.
World Health Organization. Pall iative Care.
Disponível em: www.who.int/cancer/palliative/en
CONCEITO
END OF LIFE CARE STRATEGY DEPARTMENT OF HEALTH
“A falta de conhecimento
público e da discussão
aberta sobre a morte, o
morrer e as perdas
contribuem para a ausência
de serviços de cuidados
paliativos apropriados e
responsivos”
Morte como vitória da doença?
Ausência de doença = eternidade
Nível-célula
Telômeros/número programado de divisões
Nível-organismo
Homeostase/reserva orgânica funcional
Centenários
FINITUDE
A DIMENSÃO DO PROBLEMA
60% das mortes no mundo estão relacionadas a um processo crônico.
(35 milhões/ano)
2/3 dessas mortes ocorrem em países de baixa ou média renda.
100 milhões de pessoas seriam alvo de cuidados paliativos.
A DIMENSÃO DO PROBLEMA
10 milhões de novos casos de câncer anualmente.
2/3 dos pacientes morrem um ano após o diagnóstico.
60% dos pacientes com câncer têm dor forte.
70% das mortes por câncer ocorrem em países de baixa e média renda.
A DIMENSÃO DO PROBLEMA
Mortalidade por HIV
Atualmente (2008)
2 milhões
Estimada para 2015
4 milhões
Estimada para 2030
6 milhões
A DIMENSÃO DO PROBLEMA
População de idosos
Atualmente
600 milhões
Estimada para 2015
1,2 bilhão
Estimada para 2050
2 bilhões
PAIN IS WHAT THE EXPERIENCING PERSON SAY IT IS, EXISTING WHENEVER (S)HE SAYS IT DOES
(HARPER & HOW 1983)
Alívio impecável da dor e de outros sintomas.
Assistência que promova independência do paciente pelo maior tempo possível.
Promoção de qualidade de vida e alterar positivamente o curso da doença.
Integração de aspectos psicológicos e espirituais na assistência.
AFIRMAR A VIDA E ENTENDER A MORTE COMO UM PROCESSO NATURAL.
CABE À EQUIPE DE CUIDADOS PALIATIVOS
Controle de sintomas Dor Náusea/vômitos Dispneia Hiporexia Fadiga/adinamia Depressão Constipação Edema Insônia Diarreia
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE
MODELOS DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA TRATAMENTO
DE PACIENTES COM CÂNCER
Alocação tradicional de recursos
Alocação atual de recursos em países em desenvolvimento
Alocação proposta de recursos em países em desenvolvimento
Tratamento antineoplásico
No momento do diagnóstico
Alívio da dor neoplásica e cuidado paliativo
Morte
Tratamento antineoplásico Alívio da dor neoplásica e cuidado paliativo
Tratamento antineoplásico Alívio da dor neoplásica e cuidado paliativo
Fallon & O’Neill, 1998
INTRODUÇÃO
9 milhões de novos casos câncer/ano
Maioria dos pacientes com doença incurável ao diagnóstico
Dor 30-40% ao diagnóstico
80-90% nos casos terminais
DOR TOTAL
DOR FÍSICA
ESPECÍFICA DO CÂNCER/TRATAMENTO
DOR EMOCIONAL
MEDO, ANSIEDADE, ANGÚSTIA,
DEPRESSÃO
DOR SOCIAL
ISOLAMENTO, PROBLEMAS FINANCEIROS
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL
Física
Funcional
Educação > compreensão
Psicológica
38% de não adesão
Pensamentos idiossincráticos
Terapia cognitiva comportamental
Social
Suporte social diretamente associado a
controle álgico
Espiritual
Questões existenciais
Sentido da vida
FATORES QUE DIMINUEM A TOLERÂNCIA À DOR
Desconforto
Fatiga
Insônia
Ansiedade
Medo
Depressão
Abandono
Introversão
Tédio
FATORES QUE AUMENTAM A TOLERÂNCIA À DOR
Sono
Inclusão social
Tratamento de outros sintomas
Empatia
Suporte/entendimento
Estímulo à expressão de emoções
QUEM DEVE AVALIAR A DOR?
o Médico
o Enfermeiro
o Psicólogo
o Assistente social
o Fisioterapeuta
o Todas as anteriores
QUEM DEVE AVALIAR A DOR?
o Médico
o Enfermeiro
o Psicólogo
o Assistente social
o Fisioterapeuta
o Todas as anteriores
Nenhuma das anteriores
PAIN IS WHAT THE EXPERIENCING PERSON SAY IT IS, EXISTING WHENEVER (S)HE SAYS IT DOES
( H A R P E R & H O W 1 9 8 3 )
OPIOIDES - DOIS PROBLEMAS
1- USO INADEQUADO:
DESCONHECIMENTO
MEDO DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
OUTROS EFEITOS LIMITANTES
2- RESPOSTAS PARCIAIS:
RARO
PREFERIR
AGONISTAS PUROS CODEÍNA OXICODONA MORFINA FENTANIL
MEIA-VIDA CURTA MORFINA HIDROMORFONA FENTANIL
The current model of medical care in the United States is
unable to meet the needs of many patients with advanced
illness. Consequently, both the quality and costs of health
care, particularly for people with advanced illness are central
issues in the debate over health care reform.
Physical and psychosocial symptoms.
Establishing goals of care.
Assisting with decision making regarding treatment.
Coordinating care on the basis of the individual needs of the patient.
A CONSULTA
“Eu bem suportei
todas as realidades
repugnantes, mas
aceito mal as
possibilidades, não
admito esta
existência sob
ameaça de feriado”
GEORGES CANGUILHEM FREUD
“Uma carapaça de
insensibilidade me
envolve lentamente.
Constato isso sem me
queixar. É também
uma saída natural,
um modo de me
tornar inorgânico”
GEORGES CANGUILHEM FREUD
Entre a revolta excitada pela ideia de dar feriado à vida e a aceitação resignada do retorno ao inorgânico, a doença fez seu trabalho.
Trabalho, de acordo com a etimologia, é tormento e tortura.
Tortura é sofrimento infligido para obter revelação.
As doenças são instrumentos da vida por meio dos quais o ser vivo se vê obrigado a se reconhecer mortal.
GEORGES CANGUILHEM
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