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Revista de Imprensa26-03-2015
1. (PT) - Público, 26/03/2015, Onze passos para salvar vidas no teclado de um smartphone 1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 26/03/2015, IPO sobe reservas de sangue gota a gota 2
3. (PT) - Jornal de Notícias, 26/03/2015, Receitas eletrónicas atingem um milhão 3
4. (PT) - Público, 26/03/2015, Portugal quer reforçar combate ao tráfico de órgãos 4
5. (PT) - Diário de Notícias, 26/03/2015, Enfermeiros queixam-se de pressões para não serem pais 5
6. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, Taxas de 750 euros 6
7. (PT) - i, 26/03/2015, Taxas moderadoras. Quando prescrevem? 7
8. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, ADSE 8
9. (PT) - OJE, 26/03/2015, Fibrilhação auricular causa um terço dos AVC 9
10. (PT) - Jornal de Notícias, 26/03/2015, Herbicida mais usado no país pode provocar cancro 10
11. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, Cancro não pode ser erradicado 11
12. (PT) - Público, 26/03/2015, Só 30% das crianças com asma chegam à adolescência sem sintomas 12
13. (PT) - i, 26/03/2015, Ana Telma Pereira vai descobrir porque há mães infelizes 14
14. (PT) - i, 26/03/2015, Estudo. Alguns médicos ainda ligam homossexualidade a doença 15
15. (PT) - Sábado, 26/03/2015, Mosquitos que acabam com a Malária 16
16. (PT) - OJE, 26/03/2015, Ordem dos Dentistas exige maior controlo sobre seguros 17
17. (PT) - OJE, 26/03/2015, Regulador diz que há oligopólio nos seguros de saúde 18
18. (PT) - OJE, 26/03/2015, Queda do financiamento público em saúde promoveu crescimento na subscriçãode seguros
19
19. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, INEM investiga dívida de mais de um milhão 20
20. (PT) - Sábado, 26/03/2015, É melhor não comer esta pêra 21
21. (PT) - Visão, 26/03/2015, ´Temos de criar pontos de fuga e escape´ - Entrevista a Pedro Strecht 23
22. (PT) - Visão, 26/03/2015, Burnout - O fim da linha 24
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Tiragem: 34477
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Corte: 1 de 1ID: 58541218 26-03-2015FERNANDO VELUDO/NFACTOS
Aplicação informática, lançada ontem no Porto, foi apadrinhada por Figo e pela infanta Elena
Será que, se a aplicação CPR11 estives-
se generalizada em Portugal, o atleta
que morreu no fi m-de-semana na
meia-maratona de Lisboa teria con-
seguido sobreviver? A perturbante
pergunta é feita pela ex-atleta olím-
pica Aurora Cunha, depois da apre-
sentação, no Porto, de uma aplica-
ção para smartphones que explica
como actuar em casos de paragem
cardiorrespiratória durante a prática
desportiva. O ex-jogador de futebol e
candidato a presidente da FIFA Lu-
ís Figo e a infanta Elena de Espanha
apadrinharam ontem o lançamento
da “app”, na Faculdade de Medicina
do Porto.
Desenvolvida em Portugal e Es-
panha pela Fundação Mapfre em
parceria com a FIFA, a aplicação é
o primeiro passo da campanha Joga
Seguro e pode ajudar a salvar vidas,
acreditam os seus promotores. Enfá-
tico, Luís Figo defendeu mesmo que
“a precaução da morte súbita está
agora ao alcance de todos” e o secre-
tário de Estado do Desporto e Juven-
tude, Emídio Guerreiro, fez questão
de acentuar: “São 11 passos que fi cam
Onze passos para salvar vidas no teclado de um smartphone
à disposição no nosso telemóvel para
podermos intervir numa situação de
emergência.”
Parece, de facto, simples e o do-
wnload é gratuito: a CPR11 permite
a qualquer pessoa aprender (através
de mensagens simples e vídeos cur-
tos e explicativos) o que fazer quando
alguém é vítima de paragem cardía-
ca, desde manobras de reanimação
ao uso de um desfi brilhador.
O objectivo é justamente o de
transformar esta “app” numa ferra-
menta de aprendizagem, graças aos
vídeos que explicam, por exemplo,
como colocar a pessoa em melhor
posição (com a boca para cima), co-
mo fazer a massagem cardíaca cor-
rectamente e como e quando fazer a
respiração boca a boca e como usar
o desfi brilhador, equipamento que
actualmente é obrigatório em todos
os estádios e em vários recintos, co-
mo os centros comerciais.
“Os primeiros dois a três minutos
são fundamentais”, explicou Hélder
Pereira, cirurgião ortopédico, que
é director de pesquisa clínica num
dos dois centros médicos que de-
senvolveram a aplicação, a Clínica
do Dragão (Portugal) e a Ripoll y De
Prado (Espanha). “Queremos ensinar
a linguagem da medicina de emer-
gência”, acrescentou.
Quando a CPR11 foi apresentada
em Espanha no fi nal de 2014, o jornal
El País antecipava que, se hoje todo o
mundo do futebol sabe o que é CR7
(uma espécie de marca registada pa-
ra designar um dos melhores jogado-
res do mundo, Cristiano Ronaldo),
em breve muitos estariam “familia-
rizados” com este acrónimo muito
parecido. Nos primeiros dias em Es-
panha, a CPR11 (reanimação cardior-
respiratória, em inglês) chegou “a 25
milhões de pessoas através das redes
sociais”, garantem agora os respon-
sáveis por esta iniciativa.
Acreditando que este é o caminho,
sobretudo para chegar aos jovens,
que são conquistados basicamente
através da tecnologia, os promotores
lembraram que casos como o do fu-
tebolista húngaro Miklós Fehér (que
morreu em pleno jogo em 2004) fo-
ram na altura fundamentais para sen-
sibilizar a sociedade para o proble-
ma da morte súbita que muitas vezes
surge ligada à prática desportiva. O
problema é que a maior parte ainda
ignora o que fazer, perante uma si-
tuação deste tipo.
A ideia é difundir a mensagem en-
tre os mais de 300 milhões de futebo-
listas federados, mas os promotores
querem chegar “ao maior número
de pessoas possível”. Vale a pena o
investimento, acreditam. “Na maio-
ria dos casos de paragem cardíaca
súbita, em cerca de 80% a situação é
perfeitamente reversível”, explicou o
cardiologista e professor da Faculda-
de de Medicina Ovídeo Costa, subli-
nhando que a morte súbita cardíaca
é a principal causa médica de mor-
te em atletas. Na última década, de
acordo com um levantamento da FI-
FA, só no mundo do futebol ocorreu
praticamente um caso por mês.
Saúde Alexandra Campos
Gratuita, a aplicação para smartphone é um guia com 11 passos básicos que ensina a fazer massagem cardíaca e a usar um desfibrilhador
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OMS estima que haja dez mil cirurgias clandestinas todos os anos
O Estado português comprometeu-
-se ontem a reforçar o combate e a
prevenção do tráfi co de órgãos hu-
manos, criminalizando condutas
associadas a este fenómeno, que,
actualmente, só é punido quando
está associado ao tráfi co de pesso-
as. A Organização Mundial de Saúde
estima que todos os anos sejam rea-
lizados cerca de dez mil operações
clandestinas de recolha de órgãos.
Ontem foi assinada, em Santiago
de Compostela, a Convenção contra
o Tráfi co de Órgãos Humanos, do
Conselho da Europa. Portugal foi
um dos 14 países que assinaram a
convenção, cujo texto foi defi nido
em Julho passado. A ministra da Jus-
tiça, Paula Teixeira da Cruz, esteve
na capital da região galega a repre-
sentar Portugal, que subscreveu o
tratado a par da Espanha, Albânia,
Áustria, Bélgica, República Checa,
Grécia, Itália, Luxemburgo, Mol-
dávia, Noruega, Polónia, Turquia e
Reino Unido.
Antes de alterar a legislação pe-
nal portuguesa, a convenção terá
de ser ratifi cada pela Assembleia da
República, entrando em vigor ape-
nas depois de outros quatro países
fazerem o mesmo.
“O comércio do tráfico de ór-
gãos transformou-se num negócio
que atinge os mais vulneráveis dos
mais vulneráveis e a dignidade do
Portugal quer reforçar combate ao tráfico de órgãos
ser humano. O horror do tráfi co de
órgãos e a forma como é efectuado
e desenvolvido não pode deixar de
merecer um combate sem tréguas.
Impõe-se a criminalização severa de
todas as actividades ligadas a este
tipo de tráfi co, como a respectiva
prevenção”, afi rma Paula Teixei-
ra da Cruz, numa resposta escrita
enviada ao PÚBLICO. E acrescen-
ta: “Se pensarmos nos horrores de
seres humanos desaparecidos, in-
tervencionados, mortos para este
fi m, que atinge todos os continentes,
compreenderemos a dimensão do
fenómeno.”
A governante insiste, por isso, que
o actual Código Penal e legislação
conexa “são insufi cientes para o
combate”.
A convenção estabelece medidas
de protecção para as vítimas, que
passam pelo apoio físico, psicológi-
co e social, além da previsão de uma
indemnização que fi que a cargo dos
autores do crime.
O texto prevê um mecanismo de
controlo da efi cácia do próprio tra-
tado internacional, um Comité das
Partes que deverá reunir um ano
após a entrada em vigor para o dé-
cimo país a ratifi cá-la.
A convenção tipifi ca como crime
a retirada ilícita de órgãos para im-
plantação e outros fi ns; a prepara-
ção, preservação e armazenamen-
to de órgãos extraídos ilicitamente;
a angariação ilícita de dadores ou
receptores de órgãos; a transferên-
cia, o transporte, a recepção e a im-
portação e exportação de órgãos.
A convenção deixa ao critério de
cada país a opção por criminalizar
o próprio doador ou o receptor ilí-
cito, mas obriga a punir penalmente
o cirurgião que faz a recolha ou a
implantação.
ERIC GAILLARD/REUTERS
JustiçaMariana Oliveira
Ministra da Justiça assinou Convenção contra o Tráfico de Órgãos Humanos. Portugal foi um dos 14 países a subscrevê-la
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No âmbito do Dia Nacional doDoente com Acidente Vascu-lar Cerebral (AVC), que se assi-nala a 31 de março, a Associa-ção Bate, Bate Coração alertapara os riscos da fibrilhaçãoauricular, uma perturbaçãodo ritmo cardíaco responsávelpor 38% dos AVC que ocor-rem por ano em Portugal.
Existem no país cerca de200 mil doentes com fibri-lhação auricular e em riscode sofrer um AVC “se não fo-rem diagnosticados e correta-mente tratados”, afirma Car-los Morais, cardiologista epresidente da Associação Ba-te, Bate Coração (instituiçãosem fins lucrativos que temcomo objetivo clarificar mi-tos e verdades sobre as arrit-mias cardíacas). O especialis-ta explica que a fibrilhaçãoauricular é mais comum naspessoas acima dos 40 anos,“mas como é frequentemen-te assintomática, desconhe-cem que estão em perigo”.
O AVC relacionado com afibrilhação auricular é omais debilitante, tendo um
risco de morte duas vezessuperior comparado com osnão relacionados. Estima-seque a fibrilhação auricularaumenta em 50% o risco deincapacidade após um AVCe que está associada a umaumento em 20% na estadiano hospital e a uma dimi-nuição de 40% na probabili-dade de alta.
A fibrilhação auricular afe-ta cerca de 6 milhões de pes-soas na Europa, 2,6 milhõesnos EUA e 8 milhões na Chi-na. E as doenças vascularescerebrais são a principal cau-sa de morte e a terceira prin-cipal causa de morte prema-tura em Portugal. Ou seja,nada como falar com o seumédico e ser acompanhado.E prevenir.
Fibrilhação auricular causa um terço dos AVCSAÚDE
DR
Esta perturbação
do ritmo cardíaco
afeta cerca de
200 mil pessoas
em Portugal
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PAULO RICCA
Só 30% das crianças com asma chegam à adolescência sem sintomas
Muitos dos sintomas da asma são confundidos com outras doenças
Lourenço tem sete anos, Francisco
16 meses e Afonso seis meses. São
os três irmãos, mas só o mais velho
e o mais novo partilham uma doen-
ça que veio sob a forma de herança
genética dos pais André Tarrafa e
Joana Pereira: asma. Tal como estes
meninos, mais de 10% das crianças
portuguesas têm a mesma patologia.
Porém, só em 30% dos casos chegam
à adolescência já sem sinais da doen-
ça, de acordo com os dados de um
estudo agora conhecido, que acom-
panhou mais de 300 crianças por-
tuguesas com asma ao longo de 13
anos para perceber como evoluem
os sintomas com o tempo, e que será
premiado hoje pela Sociedade das
Ciências Médicas de Lisboa/MSD em
Epidemiologia Clínica.
No caso de Lourenço e de Afonso,
o historial familiar associado à pre-
sença de alergias, eczema e rinite
contribui para um cenário desfavo-
rável. Mas, segundo o imunoalergo-
logista Mário Morais de Almeida, o
facto de se conhecerem cedo todas
as peças do puzzle contribui para um
melhor controlo da asma. O coorde-
nador do estudo vencedor da quin-
ta edição deste prémio, que contou
ainda com os investigadores Helena
Pité, Ana Margarida Pereira e Ângela
Gaspar, explica ao PÚBLICO que o
principal objectivo do trabalho foi
precisamente perceber a infl uência
das características iniciais das crian-
ças na persistência da asma na ado-
lescência. As conclusões permitem
agora tratar de forma mais efi caz os
novos doentes, como estes meninos
de sete anos e seis meses.
Para isso, em 1993, começaram a
reunir uma amostra de mais de 300
crianças com menos de sete anos e
que no ano anterior à observação ti-
vessem tido pelo menos três crises de
difi culdade respiratória grave e cuja
asma foi confi rmada pelo médico. As
crianças foram avaliadas ao fi m de
três anos, de seis anos, de oito anos e
de 13 anos, para perceber o caminho
até à adolescência. No percurso, os
autores perderam o rasto de alguns
dos participantes, mas garantem que
a amostra não foi comprometida.
Para Mário Morais de Almeida, mé-
dico do Centro de Alergia dos Hospi-
tais Cuf, “a principal conclusão do es-
tudo é que se identifi cam claramente
três conjuntos de crianças”. “Há um
conjunto que vai continuar a ter sem-
pre queixas até à adolescência, em
que a parte da alergia é muito im-
portante e que representa metade de
todos os casos”, diz o também pre-
sidente cessante da Sociedade Por-
tuguesa de Alergologia e Imunologia
Clínica, mas reforça que também há
mais dois grupos. “Um quarto das
crianças continua [com asma] até à
adolescência, mas com menos quei-
xas e sem alergias na idade escolar.
Noutro quarto, as queixas desapare-
cem na idade escolar”, acrescenta,
referindo que neste último grupo es-
tamos quase sempre perante casos
em que os pais não tinham asma e
em que não foram detectadas aler-
gias e rinite nas crianças.
A divisão das crianças por grupos,
explica Morais de Almeida, permite
que os médicos percebam os casos
em que vale a pena fazer medicação
preventiva ou aqueles em que basta
dar tratamentos só em situação de
crise. O médico afi rma ainda que o
trabalho permitiu demonstrar a im-
portância de se fazerem testes alér-
gicos e provas de função respiratória
ainda durante a primeira infância pa-
ra ter uma noção exacta do doente.
Mas deixa um alerta: tanto as vacinas
que existem para algumas alergias
como os medicamentos para a asma
continuam com um preço que pode
ser uma barreira para as famílias.
Outro dos problemas está no diag-
nóstico tardio. André Tarrafa e Joana
Pereira contam ao PÚBLICO que não
passaram por essa situação pois vi-
viam a doença na própria pele e per-
ceberam rapidamente que a tosse, a
pieira, a falta de ar e as constipações
constantes dos fi lhos tinham um no-
me. No caso de Lourenço, a doença,
antes de ser controlada, levava a que
nem conseguisse fazer as brincadei-
ras próprias da idade. Mas Morais de
Almeida diz que ainda há muitos ca-
sos em que os sintomas se arrastam
e que são desvalorizados levando a
que o contacto com os serviços de
saúde aconteça em situações de ur-
gência — apesar de poucas vezes o
desfecho ser mortal.
O Estudo de Análise Preliminar dos
Indicadores Nacionais de Asma — 2014
do Programa Nacional para as Doen-
ças Respiratórias, publicado em Ja-
neiro pela Direcção-Geral da Saúde,
alertava precisamente para proble-
mas no acompanhamento, com os
cuidados de saúde primários a não
conseguirem controlar os doentes e
a levarem a internamentos. Apesar
dos problemas, o número de mortes
associadas à asma tem sido “razoa-
velmente estável ao longo dos anos,
oscilando entre 17 e 32”.
No que diz respeito aos interna-
mentos directamente relacionados
com asma, de 2012 para 2013 houve
uma ligeira descida, de 3033 para
2762 episódios — o que representa
3,4% do total de internamentos por
doença respiratória. Na maior parte
dos casos, os doentes tinham menos
de 18 anos.
Para o alergologista, todos os da-
dos reforçam a importância de um
diagnóstico precoce e apontam pa-
ra a necessidade de se valorizarem
outras doenças na altura de perce-
ber como pode evoluir a asma. “Se
o pulmão está constantemente a ser
agredido e infl amado sem ser tratado
vai começar a defender-se e fi ca mais
rijo, com uma estrutura mais espes-
sada e as obstruções deixam de ser
reversíveis”, explica Almeida.
Na amostra portuguesa, percebeu-
se que há uma relação directa entre
o eczema e a presença de sintomas
de asma na adolescência. Mas muito
mais peso tem a rinite. “Demonstrá-
mos que, desde a idade pré-escolar,
a rinite é muito importante e mais
de 30% das crianças nessas idades
apresentam sintomas de rinite que
se traduzem em nariz tapado, mui-
ta secreção, coçar o nariz e espirrar
com frequência. A maior parte das
crianças que continuavam a ter quei-
xas na adolescência já tinham rini-
te na idade pré-escolar ou alergias,
sendo a alergia aos pólenes a mais
conhecida”. De fora fi cou uma aná-
lise aprofundada sobre a infl uência
do tabaco, diz Morais de Almeida,
que garante que hoje ganharia mais
expressão, até por ser uma das prin-
cipais causas de internamento nestas
crianças.
10%Mais de 10% das crianças portuguesas têm asma e mais de 30% apresentam também rinite, o que contribui para formas mais graves da doença
Estudo acompanhou mais de 300 crianças portuguesas com asma ao longo de 13 anos. Além da genética, há factores como as alergias e a rinite que condicionam a doença e que exigem abordagens diferentes
SaúdeRomana Borja-Santos
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Estudo com mais de 300 crianças portuguesas ao longo de 13 anos p14
Só 30% das crianças com asma perdem sintomas
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A Ordem dos Médicos Den-tistas (OMD) vai exigir aogoverno medidas para ga-rantir maior proteção aos con-sumidores que subscrevemseguros e planos de saúde.Perante as conclusões do rela-tório da Entidade Reguladorada Saúde (ERS) “Os Segurosde Saúde e o Acesso dos Ci-dadãos aos Cuidados de Saú-de” que denuncia uma situa-ção de oligopólio nos segurosde saúde e a ausência de legis-lação aplicável aos contratos,a OMD vai pedir medidascom caráter de urgência.
O bastonário da OMD, Or-lando Monteiro da Silva, con-sidera que “as conclusões dorelatório da ERS vêm dar ra-zão às denúncias que a OMDtem efetuado, e provam que éurgente tomar medidas sobreeste descontrolo. Duas segu-radoras controlam mais demetade do mercado portuguêsde seguros de saúde e no casodos planos de saúde a situaçãoé ainda mais grave porque,como reconhece a ERS, nãohá legislação que enquadreestes contratos, ou seja, quemsubscreve um plano de saúdenão tem como garantir os seusdireitos”.
Ordem dos Dentistas exigemaior controlo sobre seguros
PLANOS DE SAÚDE
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A Entidade Reguladora daSaúde (ERS) aponta para aexistência de um oligopólio(controlo por poucas empre-sas) nos seguros de saúde emPortugal, uma vez que os doismaiores concorrentes domi-nam a maioria do mercado.
No estudo sobre “Os segu-ros e o acesso dos cidadãosaos cuidados de saúde”, aERS refere que “o rácio deconcentração dos dois maio-res concorrentes, medido pelasoma das suas quotas de mer-cado, é superior a 50%”.
Por esta razão, acrescenta oregulador, “poderá estar-se naverdade perante uma estruturade mercado de oligopólio”.
Dados apresentados no es-tudo indicam que a quota demercado da Fidelidade é de32,2%, seguindo-se a Ociden-tal Seguros (23,3%), a Allianz(7,9%), a Tranquilidade com6,7%, a Victoria Seguros com5%, o BES Seguros (4,8%), aAXA Seguros com 3,7%),Açoreana (3,5%), a Generali(3,4%) e a Lusitânia Seguros(1,9%).
Existem 26 seguradoras,que em 2013, apresentaramprodução no ramo doença.“Este grau de concentração demercado e o número de segu-radoras no mercado sugeremque o tipo de estrutura de mer-cado dos seguros de saúde po-derá ser de concorrência mo-nopolística”.
Regulador diz que há oligopólionos seguros de saúde
MERCADO
GEORGE DOYLE
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País: Portugal
Period.: +2 por Semana
Âmbito: Economia, Negócios e.
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A diminuição do financiamentopúblico nas despesas em saúdepromoveu o crescimento dos segu-ros de saúde, cujo mercado se estáa ressentir com a redução do rendi-mento das famílias, segundo umestudo da Entidade Reguladora daSaúde (ERS).
O estudo sobre “Os seguros e oacesso dos cidadãos aos cuidadosde saúde”, a que a Lusa teve aces-so, refere que estes seguros priva-dos “têm apresentado um cresci-mento significativo em Portugal,ao passo que o financiamento pú-blico das despesas em saúde temapresentado uma tendência dequeda”.
Entre 2004 e 2013, “a parcelacorrespondente ao financiamentopúblico diminuiu” e, por outro la-do, o financiamento privado tor-nou-se mais importante, “crescen-do de 30,3% para 34,0%”, adianta
o documento. Segundo a ERS, “ovolume de receita de prémios temcrescido continuamente, tendo es-ta produção aumentado 45% entre2006 e 2014, com um crescimentomédio anual de 4,8%”. Este cresci-mento é “reforçado pela pressãosobre os gastos em saúde do envel-hecimento da população e da ele-vação dos custos com a inovaçãotecnológica em saúde”.
Os autores ressalvam que “o po-tencial de crescimento dos segurosestá a ser restringido pelos efeitosnegativos da crise que o país atra-vessa sobre o rendimento das fa-
mílias e o emprego”.A este propósito, lê-se no docu-
mento que “é possível identificarum efeito da crise que o país atra-vessa sobre o rendimento das fa-mílias, verificando-se que o rendi-mento médio disponível das famí-lias diminuiu 7,2% entre 2010 e2013”.
“Esta diminuição do rendimentopode ter levado muitas famílias areduzir as suas despesas com segu-ros de saúde”, prossegue o relató-rio, indicando que, “a manter-seesta tendência de baixa dos rendi-mentos, ainda mais famílias pode-rão optar por prescindir de segurosde saúde”. Isto porque, segundo aERS, “o custo da contratação deum seguro de saúde constitui umvalor a pagar em acréscimo aosimpostos que os cidadãos já pa-gam para o financiamento do Ser-viço Nacional de Saúde (SNS) edos Serviços Regionais de Saúde(SRS).
Queda do financiamento público em saúde promoveu crescimento na subscrição de seguros
SAÚDE �A queda do rendimento
disponível das famílias
pode vir a travar
o crescimento.
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