“ame a teu próximo como a ti mesmo e não faça aos outros o que não quer que façam...

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“Ame a teu próximo como a ti mesmo e não faça aos outros o que não quer que façam contigo”.

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“Ame a teu próximo como a ti mesmo e não faça aos outros o que não quer que façam contigo”. INJÚRIA. MALEDICÊNCIA. CALÚNIA. LÍNGUA. DIFAMAÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“Ame a teu próximo como a

ti mesmo e não faça aos outros o que

não quer que façam contigo”.

Page 2: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

MALE

DICÊNCIA

INJÚRIA

CALÚNIA DIFAMAÇÃO

LÍNGUA

Page 3: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Esopo, grego, dono de extraordinária

inteligência, teria sido um escravo, que foi libertado pelo seu

dono, quando ficou encantado com suas

reflexões

Page 4: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre os males e as virtudes da vida,

ao que respondeu seguramente:

Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está

à venda no mercado

Page 5: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“A língua é a maior das virtudes.

Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir.

Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas

se tornam conhecidas de todos.”

Page 6: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

Page 7: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa

sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma

no pior dos vícios.

Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais.”

Page 8: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem

ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido.

Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os

desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam

ao desequilíbrio social”

Page 9: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

CALÚNIA

Page 10: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

FALSA ACUSAÇÃO QUE FERE A REPUTAÇÃO, A HONRA.

É UMA AFIRMAÇÃO FALSA E DESONROSA A RESPEITO DE ALGUÉM, INCLUSIVE MORTOS.

Page 11: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

DIFAMAÇÃO

Page 12: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

TRAMA URDIDA POR UM INDIVÍDUO CONTRA O OUTRO COM O INTUITO

DE PREJUDICÁ-LO.

Page 13: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

INJÚRIA

Page 14: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

INJUSTIÇA, FALSIDADE.

CONSISTE EM ATRIBUIR A ALGUÉM QUALIDADE NEGATIVA, QUE OFENDA SUA

HONRA, DIGNIDADE OU DECORO.

Page 15: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“OS MENSAGEIROS”

Page 16: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“A CALÚNIA É UM MONSTRO INVISÍVEL QUE ATACA O HOMEM ATRAVÉS DOS

OUVIDOS INVIGILANTES E DOS OLHOS DESPREVENIDOS”

Page 17: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“AS CONSEQUÊNCIAS DA CALÚNIA PROPICIAM À ALMA CULPADA LONGO

PERÍODO DE TORTURANTES SOFRIMENTOS”

Page 18: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

NO LIVRO “EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS”, ANDRÉ LUIS ELUCIDA:

Page 19: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“CALUNIADORES QUE ANIQUILARAM A FELICIDADE ALHEIA VIVEM PESADELOS

ESPANTOSOS, REGRAVANDO NAS TELAS DA MEMÓRIA OS PADECIMENTOS DAS VÍTIMAS, COMO NO DIA EM QUE AS

FIZERAM DESCER PARA O ABISMO DA ANGÚSTIA, ALGEMADOS AO PELOURINHO

DE OBSIDENTES RECORDAÇÕES”

Page 20: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

A CALÚNIA, A DIFAMAÇÃO E A INJÚRIA SÃO CRIMES DA "LÍNGUA".

A LINGUAGEM POSTA A SERVIÇO DA MÁ-FÉ, PARA PREJUDICAR, DESACREDITAR E

DESTRUIR UMA PESSOA OU INSTITUIÇÃO.

SÃO ATITUDES COM GRANDE PODER DE DESTRUIÇÃO.

Page 21: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“VOZES DO GRANDE ALÉM”

ESPÍRITOS DIVERSOSFRANCISCO CANDIDO XAVIER

Page 22: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

RETRATA O DRAMA REAL DE A. FERREIRA, QUE DESTRUIU SUA 

VIDA, USANDO COMO ARMA A LÍNGUA. 

Page 23: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

[...]Sou uma das vítimas da língua, (...) segundo os padrões da vida real, em que os caluniadores que triunfaram

entre os homens experimentam, além, do sepulcro, a extrema derrota do

espírito.

Page 24: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Há quase trinta anos, nossa família, chefiada por pequeno comerciante, no

varejo do Rio, era serena e feliz. Em casa, éramos quatro pessoas.

Nossos pais, Afrânio e o servidor que vos fala.

Entre meu irmão e eu, contudo, surgiam antagonismos irreconciliáveis.

Page 25: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Afrânio era a bondade. Eu era a maldade oculta.

Meu irmão era a brandura, eu era a crueldade...

Nele aparecia a luz da franqueza aberta.Escondia-se em mim a mentira torpe.

Afrânio era a virtude, eu era o vício contumaz.

Page 26: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Na época em que figuro o principio de meu relato, meu irmão desposara

Celina, uma jovem reta e generosa que lhe aguardava o primeiro filhinho.

Page 27: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Quanto a mim, entregue às libações da irresponsabilidade, encontrara na

jovem Marcela, tão leviana quanto eu mesmo, uma companheira ideal para o

meu clima de aventura.

Page 28: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Entretanto, tão logo a vi, aguardando uma criança, sob minha

responsabilidade direta, abandonei-a, desapiedado, embora lhe vigiasse os

menores movimentos.

Page 29: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Foi assim que, em nublada manhã de junho, observei um automóvel a

procurar-lhe o refúgio.

Coloquei-me de atalaia, reparando o homem de fronte descoberta (sem

chapéu) que lhe buscava a moradia e reconheci meu próprio mano.

Page 30: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Surpreso e estarrecido, dei curso aos maus sentimentos que geraram, em

minhas idéias, a infâmia que passou a dominar-me a cabeça.

Encontrara, enfim - concluí malicioso -,

a brecha por onde solapar-lhe a reputação, e afastei-me apressado.

Page 31: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Joguei e beberiquei, voltando à noite para o santuário doméstico, onde

encontrei aflitiva ocorrência.

Page 32: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Afrânio, em se ausentando de nossa pequena loja para depositar num

banco a expressiva importância de cinqüenta contos de réis - fruto de

nossas economias de dois anos, para a realização do nosso velho plano de

casa própria -, perdera a soma aludida, sem conseguir justificar-se.

Page 33: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Ouvi-lhe as alegações inquietantes, simulando preocupação, mas, dando largas aos meus projetos delituosos,

arquitetei a mentira que deveria arruiná-lo.

Page 34: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Com a minha palavra fácil, teci a calúnia que serviu para impor ao meu irmão

irremediável infortúnio, contando a meu pai que o vira, em companhia de mulher

menos respeitável, perdendo toda a nossa fortuna numa casa de jogo, e acrescentei que observara o quadro

lamentável com os meus próprios olhos.

Page 35: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Minha mãe e Celina, a reduzida distância, sem que eu lhes reparasse a presença, anotaram-me a punhalada

verbal, e todos os nossos, dando crédito ao meu verbo delinqüente,

passaram da confiança ao menosprezo, dispensando ao acusado o tratamento cruel que lhe desmantelou a existência.

Page 36: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Por seis dias Afrânio, desesperado, procurou debalde o dinheiro.

E, ao fim desse tempo, incapaz de resistir ao escárnio de que era vítima, preferiu o suicídio à vergonha, ingerindo o veneno

que lhe roubou a vida física.

A desgraça penetrou-nos a luta diária.

Page 37: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Inquirida Marcela por meu pai, viemos, porém, a saber, que Afrânio lhe visitara

o abrigo por solicitação dela mesma, que se achava em extrema penúria.

Page 38: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Nosso espanto, contudo, não ficou aí, porque findos três dias após os funerais,

um chofer humilde procurou-nos, discreto, para entregar uma bolsa que trazia os

documentos de Afrânio, acompanhados pelos cinqüenta contos, bolsa essa que

meu irmão perdera inadvertidamente no carro que o servira.

Page 39: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Minha cunhada, num parto prematuro, faleceu em nossa casa.

Minha mãe, prostrada no leito, não mais se levantou e, findos três meses, após a morte dela, ralado por infinito

desgosto, meu pai acompanhava-lhe os passos ao cemitério do Caju.

Page 40: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Achava-me, então, sozinho. Tinha dinheiro e busquei a vida fácil, mas

o remorso passara a residir em minha consciência, atormentando-me o coração.

Alcoolizava-me para esquecer, mas, entontecida a cabeça, passava a ver, junto

de mim, a sombra de meus pais e de Celina, perguntando-me, agoniados:

Page 41: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

- Caim, que fizeste de teu irmão?

A loucura que me espreitava dominou-me por fim...

Page 42: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Conduzido ao casarão da Praia Vermelha, ali gastei quanto possuía para, depois de um ano de suplício

moral e irremediável tormento físico, abandonar os meus ossos exaustos na terra, em cujo seio, debalde, imploro consolação, porque o sofrimento e a

vergonha sitiaram-me a vida, destruindo-me a paz.

Page 43: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Tenho amargado, através de todos os processos imagináveis, as

conseqüências do meu crime.

Tenho sido um fantasma, desprezado em toda parte, sorvendo o fel e o fogo

do arrependimento tardio.

Page 44: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Somente agora, ouvindo as lições do EVANGELHO, consegui acender

em minh'alma leves fagulhas de esperança ...

Page 45: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

E à maneira do mendigo que bate à porta do reconforto e do alívio,

encontro presentemente um novo caminho para a reencarnação, que, muito breve, me oferecerá a bênção

sagrada do esquecimento.

Page 46: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Entretanto, não sei quando poderei encontrar, de novo, meu pai e minha mãe, meu irmão e minha cunhada,

credores em meu destino, para resgatar, diante deles, o debito imenso

que contraí.

Page 47: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Por enquanto, serei apenas internado na carne para considerar os problemas

que eu mesmo criei, em prejuízo de minha alma...

Page 48: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Brevemente, voltarei ao campo dos homens, mas reaparecerei, entre eles,

sem a graça da família a fim de valorizar o santuário doméstico, e

renascerei mudo para aprender a falar.

Page 49: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Que Deus nos abençoe.

A. Ferreira

Mensagem recebida em 8 de março de 1956, do livro "Vozes do grande além", p. 43.

Page 50: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“Ame a teu próximo como a

ti mesmo e não faça aos outros o que

não quer que façam contigo”.

Page 51: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

É UM CRIME QUE CONSISTE EM OFENDER VERBALMENTE, POR ESCRITO OU ATÉ

FISICAMENTE (INJÚRIA REAL), A DIGNIDADE OU O DECORO DE ALGUÉM,

OFENDENDO A MORAL, ABATENDO O ÂNIMO DA VÍTIMA.

Page 52: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

CONSISTE EM ATRIBUIR, FALSAMENTE, A ALGUÉM A RESPONSABILIDADE

PELA PRÁTICA DE UM FATO DETERMINADO DEFINIDO COMO CRIME,

FEITA COM MÁ-FÉ.

Page 53: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

“A CALÚNIA É UMA SERPENTE QUE AMEAÇA O CORAÇÃO; ENTRETANTO,

SE A ENCARARMOS DE FRENTE, FORTES E TRANQUILAS, VEREMOS, A BREVE TEMPO, QUE A SERPENTE

NÃO TEM VIDA PRÓPRIA. É VÍBORA DE BRINQUEDO A SE QUEBRAR COMO VIDRO, PELO IMPULSO DE NOSSAS MÃOS”

Page 54: “Ame a teu próximo como a  ti mesmo  e não faça aos outros o que  não quer  que façam contigo”

Créditos:Grande Dicionário

Aurélio Buarque de HollandaOs Mensageiros

Autor: André LuisFrancisco Candido Xavier

Vozes do Grande Alémautor: A. Ferreira

psicografia: Francisco Candido XavierEvolução em dois mundos

Autor: André Luispsicografia: Francisco Candido Xavier