Belo Horizonte-MG., 28 de outubro de 2004.

CARLOS ALBERTO WANDERLEY NOBREGA Diretor-Geral da ANTAQ

SEMINÁRIO DESAFIOS DE LOGÍSTICA PARA O AGRONEGÓCIO

Logística de Transporte Rodoviário e Hidroviário para o Agronegócio (Região Centro-Leste Brasileira).

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg

Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Criada pela Lei nº 10.233, de 5.6.01 e Medida Provisória nº 2.217, de 4.9.01 e regulamentada pelo Decreto nº 4.122, de 13.2.02;

Autarquia especial vinculada ao Ministério dos Transportes;

Desempenhará, como autoridade administrativa independente, a função de entidade reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário.

Agência Nacional de Transportes Aquaviários

ESFERA DE ATUAÇÃO

A navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso;  Os portos organizados;

Os terminais portuários de uso privativo;

O transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas;

Exploração da infra-estrutura aquaviária federal.

propor o plano geral de outorgas;

propor normas e padrões para disciplinar a exploração da infra-estrutura portuária;

autorizar terminais portuários privativos;

fiscalizar as administrações portuárias;

atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários;

aprovar revisão e reajuste das tarifas portuárias;

propor a definição da área dos portos;

indicar os presidentes dos CAP’s.

COMPETÊNCIAS – PORTOS

Propor normas e padrões para disciplinar a exploração de serviços de navegação e de exploração da infra-estrutura aquaviária;

Celebrar atos de outorga para serviços de navegação e exploração de hidrovias;

Fiscalizar empresas de navegação de longo curso, de cabotagem, interior, de apoio marítimo e portuário (brasileiras e estrangeiras);

Atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários;

Autorizar o afretamento de embarcações estrangeiras;

Autorizar o transporte de carga prescrita;

Homologar acordos operacionais.

COMPETÊNCIAS - NAVEGAÇÃO

FONTE: AET - 2001 / GEIPOT .(*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.

RODOVIÁRIO60,49%

FERROVIÁRIO20,86%

AQUAVIÁRIO (*)13,86%

DUTOVIÁRIO4,46%

AEROVIÁRIO0,33%

BRASIL - MATRIZ DE TRANSPORTES (CARGAS)- 2000 -

Rede Hidroviária – por Bacias

Bacia Extensão (Km) Principais Rios e Lagos Amazônica 18.300 Amazonas, Solimões. Negro,

Branco, Madeira, Purus e Tapajós

Nordeste 3.000 Mearim, Pindaré, Itapecuru e Parnaíba

Tocantins / Araguaia 3.500 Tocantins, Araguaia e das Mortes

São Francisco 4.100 São Francisco ,Grande e Correntes

Paraná 4.800 Paraná. Tietê, Paranaíba, Grande, Ivaí e Ivinheima

Paraguai 2.800 Paraguai e Cuíba

Sul 1.300 Jacuí,Taquarí, Lagoa dos Patos, e Lagoa Mirim

Total 37.800

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS NAS HIDROVIAS – Por Bacias

HIDROVIAS Movimentação 2000 (t)

Movimentação 2001 (t)

Movimentação 2002 (t)

Variação no Triênio

2000 / 2002

Bacia Amazônica - Amazônia Ocidental 4.246.636 4.780.884 7.689.270 81,00%

Bacia Amazônica - Amazônia Oriental 13.718.530 15.980.257 15980257 16,40%

Bacia do Nordeste 187.180 211.359 205.144 9,59%

Bacia do São Francisco 58.766 60.631 75.009 27,64%

Bacia do Tocantins - Araguaia 2.400 0 0 -100,00%

Bacia do Paraguai 1.911.326 1.632.521 2.178.744 13,99%

Bacia do Tietê - Paraná 1.531.920 1.991.600 2.042.522 33,33%

Bacia do Sudeste 407.139 638.769 642.538 57,82%

Total 22.063.897 25.296.021 28.813.484 30,59%

Fonte: Administrações das Hidrovias

Participação do Transporte HidroviárioNo Orçamento do Ministério dos Transportes

2000 2001 2002 2003

R$ mil % R$ mil % R$ mil % R$ mil %

Total de Investimentos Realizados 2.765.453 100 3.333.215 100 2.471.001 100 1.410.970 10

Investimentos no Setor Hidroviário Interior 70.239 2,5 103.805 3,0 50.151 2,0 7.255 0,5

Fonte: Ministério dos Transportes

Hidrovia do São Francisco

Hidrovia do São Francisco – Movimentação de Cargas – 2002

TERMINAL DE ORIGEM

TERMINAL DE DESTINO

DISTÂNCIA (km)

QUANTIDADE (t)

PRODUTOS MOVIMENTADOS

Ibotirama(BA) Juazeiro(BA) 573 71.407 Soja

Juazeiro(BA)* Januária (MG)* 1010 3.602 Diversos

TOTAIS 75.009

Fonte: Administração da Hidrovia do São Francisco - AHSFRA * Extremos da Hidrovia: Ida e volta – terminais em Ibotirama (MG), Barreiras (BA) e Barra (BA).

Hidrovia do Paraguai

Hidrovia do Paraguai – Movimentação de Cargas - 2002

TERMINAL DE ORIGEM TERMINAL DE DESTINO DISTÂNCIA (km) QUANT. (t) PRODUTOS MOVIMENTADOS

Cáceres (MT) Bolívia 668 157.763 Soja

Ladário (MS) 12 13.772 Farelo de Soja Bolívia

Uruguai 2.634 39.408 Farelo de Soja

Corumbá (MS) Paraguai 1.031 46.844 Cimento (saco)

Paraguai 1.030 175.207 Minério Ferro/Manganês Granulado

Argentina 2.413 646.412 Ferro e Min. Manganês Granulado Corumbá (MS)

Uruguai 2.625 56.041 Min. Manganês Gran.

TOTAL 1.135.447

Hidrovia Tietê-Paraná

Hidrovia Tietê-Paraná – Movimentação de Cargas 2002 TERMINAL DE

ORIGEM TERMINAL DE

DESTINO DISTÂNCIA MÉDIA (km)

QUANTIDADE (t)

PRINCIPAIS PRODUTOS

S.Simão(GO) São Paulo 700 936.227 Soja e derivados

Mato Grosso do Sul São Paulo 400 21.792 Derivados de soja

Guaira (PR) S.Helena/Foz (PR) 180 250.206 Areia p/construção

Paraguai Paraná e São Paulo 300 204.587 Soja/Diversos

Total Toneladas Mov. origem rio federal 500 1.412.812

Terminais origem / destino no Tietê 51 635.710 Derivados / Cana

Total Geral 2.048.522

PRODUÇÃO BRASILERIA DE SOJA E MILHO (mil t)

Fonte: Ministério da Agricultura

2004*: Fonte IBGE (estimativa)

PRODUTO 2002 2003 2004*

Soja 42.125 51.532 49230

Milho 35.933 47.809 41.921

Total 78.058 99.341 91.151

OPERAÇÃO PRODUTO 2002 2003

2004*

Soja 13.692.169 17.188.529 21.034.249

Farelo de Soja 9.757.623 10.209.022 10.840.980

Óleo de Soja 512.060 359.346 358.026

Exportação

Milho 2.378.898 2.765.671 4.630.639

Importação

Fertilizantes 9.352.430 11.572.849 14.167.122

MOVIMENTAÇÃO NOS PORTOS DO BRASIL (t)

Fonte: Anuário Estatístico Portuário - ANTAQ

2004*: estimativa

MOVIMENTAÇÃO NOS PRINCIPAIS PORTOS DO BRASIL (t)

Fonte: Anuário Estatístico Portuário - ANTAQ2004*: estimativa (1) Ilhéus não importa fertilizantes

PORTO OPERAÇÃO PRODUTO 2002 2003 % DO TOTAL EXPORTADO

Exportação Soja e derivados 10.687.428 11.893.991 42,8 Paranaguá

Importação Fertilizantes 4.066.613 5.708.009

Exportação Soja e derivados 4.259.433 4.980.243 17,9 Santos

Importação Fertilizantes 3.159.833 1.943.769

Exportação Soja e derivados 3.886.083 5.026.021 18,1 Rio Grande Importação Fertilizantes 561.620 624.379

Exportação Soja e derivados 2.856.500 2.965.578 10,5 Tubarão

Importação Fertilizantes 565.014 958.237

Exportação Soja e derivados 1.461.736 1.447.498 5,2 São Francisco

do Sul Importação Fertilizantes 108.494 201.711

Ilhéus (1) Exportação Soja e derivados 524.275 745.807

Fonte: GEIPOT

Fonte: GEIPOT

Fonte: GEIPOT

Fonte: GEIPOT

Fonte: GEIPOT

Fonte: GEIPOT

Fonte: GEIPOT

Fonte: GEIPOT

FRETES - 2000 FRETES - 2015 ESTADO REGIÃO Rotterdam Shangai Rotterdam Shangai

MT Oeste de Mato Grosso 10,85 1,95 9,18 2,04 MT Norte de Mato Grosso 2,34 0,58 2,30 1,54 MT Leste de Mato Grosso 3,44 0,88 1,71 3,39 MT Sudeste de Mato Grosso 2,84 0,68 7,02 4,68 MT Centro-Leste de Mato Grosso 0,39 0,04 3,30 1,82 GO Centro de Goiás 1,44 0,36 4,26 2,88 GO Sudoeste de Goiás 5,49 1,35 25,45 16,95 BA Oeste da Bahia (1) − − 7,60 5,08

MA/PI Sul do Maranhão e do Piauí (1) (2) − − − − MS Norte de Mato Grosso do Sul 2,03 0,56 3,92 2,59 MS Centro de Mato Grosso do Sul (2) 1,54 0,42 − − MS Sul de Mato Grosso do Sul 3,96 0,96 6,20 4,15 MG Oeste de Minas Gerais 1,90 0,50 1,80 1,25 TO Centro de Tocantins (1) − − 3,16 2,12 RO Sul de Rondônia (1) − − 3,56 2,38

TOTAL 36,22 8,28 79,46 50,87

RESUMO DAS ECONOMIAS DE FRETE GERADAS PELAS ROTAS OTIMIZADAS – 2000 e 2015

(Em US$ milhões)

(1) No pólo não houve exportação em 2000 ou havia uma única opção de escoamento, impossibilitando a comparação de alternativas.

(2) – As rotas de menor frete e a segunda melhor apresentam valores iguais de frete.

14,81%4,23%

80,96%

RODOVIAFERROVIAHIDROVIA

REALIZADO - 2000

Fonte: Geipot

39,68%

33,13%27,19%

OTIMIZADO - 2015

MATRIZ DE TRANSPORTES DO BRASIL

CONDICIONANTES PARA CRESCIMENTO

Aumento dos Investimentos em Portos e Hidrovias Multimodalismo, com estrutura de grandes eixos hidroviários e ferroviários

HidroviasTapajós – Teles PiresAraguaia – TocantinsSão Francisco

FerroviasContorno Ferroviário de São PauloContorno Ferroviário de Belo HorizonteDescida de Paranaguá

Continuação do Processo de Privatização da Operação Portuária