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Abel Mota 1 D ©AREAL EDITORES Português | 6.º Ano | 2.º Ciclo do Ensino Básico TESTE DA UNIDADE 3 Grupo I – Leitura e Educação Literária PARTE A Observa o documento seguinte com atenção.

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    Portugus | 6. Ano | 2. Ciclo do Ensino Bsico

    TESTE DA UNIDADE 3

    Grupo I Leitura e Educao Literria

    PARTE AObserva o documento seguinte com ateno.

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    Responde s questes seguintes, de acordo com as orientaes dadas.

    1. Qual a finalidade deste documento?

    Assinala a resposta correta. a. Contar uma histria sobre uma menina e um monstro.

    b. Divulgar um espetculo.

    c. Convidar algum a assistir a um espetculo.

    d. Dar a conhecer uma companhia de teatro.

    2. A quem se destina o espetculo a que se faz referncia?

    Assinala a resposta correta. a. Sobretudo s crianas.

    b. Aos monstros.

    c. Aos professores.

    d. Aos adultos.

    3. Atravs de que meios poderias fazer a tua reserva, caso quisesses assistir a este espetculo?

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    PARTE BL o texto seguinte com ateno. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado.

    A PRINCESINHA

    Era uma vez uma princesa feia. Era to feia, to feia que espantava os pardais s de olharem para ela. At as

    flores murchavam quando ela as cheirava com o seu nariz, que era grosso e tinha uma verruga na ponta. Se sorria,

    mostrando os dentes amarelos e aguados, as criancinhas choravam de medo e afastavam-se porque a princesa,

    querendo consol-las com uma carcia das suas mos speras, lhes abria fendas nas faces. A terra estremecia com

    as passadas dos seus ps disformes1, descalos, porque no havia sapatos nem botins2 que lhe servissem.

    Como o rei seu pai proibira todos os espelhos no reino, muito estranhava a princesa que todos dela se

    arredassem3.

    No vos acanheis dizia por vezes ao povo, que recuava sua passagem.

    L vai a princesa feia! exclamavam as gentes quando ela passava no seu belo coche de ouro.

    Mas as suas aias tapavam-lhes os ouvidos para que as exclamaes do povo grosseiro no as ouvisse.

    Um dia, a princesa decidiu ir passear sozinha pela primeira vez.

    L vai a princesa feia! diziam em voz baixa por onde passava.

    E ela sorria aos seus sbditos e acenava-lhes, no os ouvindo, e eles fechavam os olhos para no a encarar.

    Por onde passava a princesa, a erva crestava4 com o seu bafo, as folhas das rvores restolhavam5 de susto e

    as aves paravam de cantar. A princesa continuava a caminhar, feliz por ver que tudo sua passagem lhe dava a

    devida vnia.

    Depois de muito caminhar, a princesa decidiu sentar-se beira de um ribeiro a repousar. Espadelou6 a gua

    com a mo e o ribeiro transformou-se num espelho enregelado. Ao ver o seu reflexo, a princesa soltou um grito e

    desmaiou.

    A toda a volta, os animais da floresta aproximaram-se.

    Ao vir a si, a princesa ps-se num pranto.

    Porque chorais, princesa? disse uma voz rouca.

    Era um sapo medonho que coaxava aos seus ps.

    Choro porque tenho os olhos esbugalhados como os teus queixou-se a princesa.

    Vs, princesa disse , tendes um olhar mais lmpido do que as guas daquele lameiro. A luz dos vossos

    olhos mais formosa do que a do sol em dia de chuva.

    A princesa mirou-se no espelho oleoso do lameiro. Depois, voltou os seus olhos, duas poas lamacentas, e

    fitou os animais que se tinham achegado. E tendo-os ao derredor7 de si, disse:

    Mas o meu nariz como um bico grosso de pssaro...

    O vosso nariz!

    A princesa alou o rosto e viu que quem falava era um corvo, empoleirado no ramo de um salgueiro.

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    O vosso nariz uma perfeio, princesa! Se mais pequeno fosse, ningum o veria; se mais delicado, no

    respirareis, senhora minha!

    A boca da princesa era um boto de couve roxa e os seus dentes mais brancos do que a maaroca do milho,

    disseram-lhe as silvas e disse-lhe uma loba escanzelada, que no se aproximou por acanhamento.

    A vossa pele tojo macio e o vosso cabelo palha fina, princesa disse o ourio-cacheiro, eriando-se

    todo.

    E os vossos ps, princesa disse um potro selvagem , so mais pequenos e delicados do que os meus e,

    todavia, mais geis.

    As suas mos eram mais macias e brancas do que a urze, e tinha unhas finas como lascas de nabo e braos

    mais delgados e maleveis do que o tronco do velho roble8.

    ***

    As guas do ribeiro corriam como antes quando a princesa se ergueu e partiu para o palcio.

    No caminho, encontrou um corcunda pobremente vestido, que lhe disse assim:

    No tenho onde pousar esta noite. Sabereis vs de alguma choupana onde possa eu descansar?

    Vinde comigo, pobre homem disse a princesa , que meu pai, el-rei, vos dar guarida.

    Bela princesa, a minha gratido ser eterna como a vossa beleza.

    Ao estas palavras dizer, perante os olhos da princesa, o corcunda se transformou num belo prncipe. A princesa

    sorriu-lhe e estendeu-lhe a mo macia e branca como uma nuvem rematada por unhas de ncar9. Ele, tombando

    sobre o joelho, disse-lhe assim:

    Princesa minha, corri mundo em busca da donzela mais formosa e por fim a achei. Sereis minha mulher!

    Quando seu pai a viu, assim acompanhada, logo se apressou a cas-la. E ningum mais no reino se atreveu a

    dizer:

    L vai a princesa feia!

    E foram muito felizes, a princesa feia e o corcunda.

    Samuel Sampaio e Melo, Lendas e Toadas do Nosso Povo Singelo, Editorial Caminho, Lisboa, 2009

    VOCABULRIO 1. disformes defeituosos. 2. botins botas. 3. arredassem afastassem. 4. crestava queimava levemente; secava. 5. restolhavam faziam rudo. 6. espadelou tocou; bateu. 7. ao derredor volta. 8. roble carvalho. 9. ncar substncia calcria cor-de-rosa.

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    Responde s questes seguintes, de acordo com as orientaes dadas.

    4. A princesa a personagem principal do conto que acabaste de ler. Se ela fosse tambm a narradora, com qual das

    frases seguintes teria iniciado o segundo pargrafo?

    a. Como o rei teu pai proibira todos os espelhos no reino, muito estranhavas tu que todos de ti se

    arredassem.

    b. Como o rei vosso pai proibira todos os espelhos no reino, muito estranhava a princesa que todos de

    vs se arredassem.

    c. Como o rei meu pai proibira todos os espelhos no reino, muito estranhava eu que todos de mim se

    arredassem.

    d. Como o rei, seu pai, proibira todos os espelhos no reino, muito estranhavam que todos deles se

    arredassem.

    5. Completa a afirmao seguinte com a opo correta.

    A fealdade da princesa tinha consequncias

    a. nos corvos, nos potros e nos ourios-cacheiros.

    b. nos ribeiros, nos lameiros e nas nuvens.

    c. na urze, no nabo e no tronco do roble.

    d. Na natureza, nas pessoas e na terra.

    6. A princesa tinha conhecimento de que era realmente feia? Justifica a resposta com dois elementos do texto.

    7. De que forma interpretava a princesa a reao dos que a viam passar?

    8. Que acontecimento tornou possvel princesa tomar conscincia do seu verdadeiro aspeto fsico?

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    8.1. Como reagiu ela quando viu a sua imagem refletida?

    9. Transcreve uma comparao do texto e especifica os dois elementos que se comparam.

    10. Este texto um conto.

    10.1. Assinala os dois elementos que permitem fazer esta afirmao.

    a. A descrio quase inexistente.

    b. A ao tem princpio, meio e fim.

    a. O narrador de terceira pessoa.

    d. As personagens so em nmero reduzido.

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    Grupo II Gramtica1. Repara na sequncia seguinte:

    " Princesa minha, corri mundo em busca da donzela mais formosa e por fim a achei. Sereis minha mulher!" (linha 50)

    1.1. Transcreve uma forma verbal no pretrito perfeito do indicativo e outra no futuro do indicativo.

    Pretrito perfeito do indicativo

    Futuro do indicativo

    2. Repara, agora, nas frases seguintes: a. Se mais pequeno fosse, ningum veria o seu nariz. b. Tudo ao seu derredor se curvava. c. Nada a alegrava. d. Ele no encontrou nenhum beira da estrada. 2.1. A que classe e subclasse pertencem as palavras sublinhadas?

    3. Considera, agora, as frases seguintes: a. Os animais estavam ao derredor de si. b. As suas mos so mais macias do que aquelas. c. Tenho os olhos esbugalhados como os teus. d. Nenhuma como a princesa. 3.1. Distribui os pronomes assinalados pelas subclasses indicadas no quadro.

    4. A frase seguinte est na forma ativa:

    4.1. Transforma-a na forma passiva correspondente, procedendo s alteraes necessrias na frase.

    Pronome

    Possessivo

    Demonstrativo

    Indefinido

    Pessoal

    O rei, seu pai, tinha proibido todos os espelhos no reino.

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    Grupo III Escrita Num texto de 80 a 120 palavras, faz uma descrio da princesa, ao teu gosto, evidenciando caractersticas fsicas e psicolgicas.

    Utiliza adjetivos e, pelo menos, dois dos seguintes recursos expressivos:

    personificao;

    enumerao;

    comparao;

    perfrase.

    Utiliza ainda, na descrio, o pretrito imperfeito do indicativo.

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    PROPOSTA DE RESOLUO

    Grupo I Leitura e Educao Literria1. b. Divulgar um espetculo.

    2. a. Sobretudo s crianas.

    3. Caso quisesse assistir a este espetculo, poderia fazer a minha reserva atravs do telefone ou do correio eletrnico.

    4. c. Como o rei, meu pai, proibira todos os espelhos do reino, muito estranhava eu que todos de mim se arredassem.

    5. d. na natureza, nas pessoas e na terra.

    6. A princesa no tinha conscincia de que era feia, dado que o rei, seu pai, tinha mandado esconder todos os espelhos do reino e, quando ela passava pelos seus sbditos, no ouvia os comentrios que estes faziam a seu respeito.

    7. A princesa pensava que os sbditos se afastavam e fechavam os olhos sua passagem, por respeito e timidez.

    8. A princesa tomou conscincia do seu aspeto quando, um dia, viu a sua imagem refletida num espelho que se formou com a gua de um ribeiro que ela agitou com a sua mo.

    8.1. Quando viu a sua imagem refletida no espelho, a princesa ficou muito perturbada e comeou a chorar, queixando-se queles que se aproximavam.

    9. As suas mos eram mais macias e brancas do que a urze (...) (linha 40) Os dois elementos desta comparao so as mos e a urze.

    10. a. A descrio quase inexistente. d. As personagens so em nmero reduzido.

    Grupo II Gramtica1.1.

    2.1. As palavras sublinhadas so pronomes indefinidos.

    3.1.

    4.1. Todos os espelhos tinham sido proibidos, no reino, pelo rei seu pai.

    Grupo III EscritaResposta livre.

    Pronome

    Possessivo "teus"

    Demonstrativo "aquelas"

    Indefinido "Nenhuma"

    Pessoal "Si"

    Pretrito perfeito do indicativo corri ou achei

    Futuro do indicativo Sereis

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    3. TESTE DE AVALIAO Grelha de classificao 2. ciclo Portugus

    Grupo I Leitura e Educao Literria Grupo II GramticaGrupo III Escrita

    TOTAL NVEL

    GRELHA DE CLASSIFICAO DO TESTE DA UNIDADE 3

    1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 8.1 9. 10. 1.1. 2.1. 3.1. 4.1.

    (4) (4) (4) (4) (4) (6) (5) (5) (5) (5) (4) (6) (6) (12) (6) (20) (100) 1 a 5

    N. Nome

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

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    Sequncias didticas/contedos

    Domnios Questes/Cotaes

    Critrios de correo (sugesto)

    Unidade 3

    Texto publicitrio

    Texto narrativo conto

    Elementos do texto narrativo

    Recursos expressivos

    Tempos verbais do modo indicativo

    (presente, futuro, pretrito per-feito e pretrito imperfeito)

    Pronomes (pessoais, possessivos, demonstrativos e indefinidos)

    Frase ativa e frase passiva

    Descrio

    Grupo I

    (Leitura e Educao Literria)

    Grupo II

    (Gramtica)

    Grupo III

    (Escrita)

    1. ................... 4

    2. ................... 4

    3. ................... 4

    4. ................... 4

    5. ................... 4

    6. ................... 6

    7. ................... 5

    8. ................... 5

    8.1. ............... 5

    9. ................... 5

    10. ................. 4

    1.1. ............... 6

    2.1. ............... 6

    3.1. ............. 12

    4.1. ............... 6

    ..................... 20

    Transcrio: certo/errado

    Escolha mltipla: certo/errado

    Verdadeiro/falso: certo/errado

    Ordenao de sequncias: certo/errado

    Resposta a questes: certo/errado (erros irrelevantes, desde que no dificultem a compreenso)

    Transcrio: certo/errado

    Preenchimento de quadros: certo/errado

    17 a 20p texto adequado ao tema, organizado, apresentando clareza de expresso, amplitude de vocabulrio e sem erros estruturais.

    8p a 16p texto adequado ao tema, apresentando expresso s vezes pouco clara, pouca amplitude de vocabulrio e com alguns erros de estrutura.

    2 a 7p texto com muitos erros de estrutura, reduzido nmero de palavras, repetio de vocabulrio, m organizao de ideias; afastamento do tema.

    0p no responde.

    MATRIZ DO TESTE DA UNIDADE 3