absenteismo arquivo completo-1 - sistema ambiente · • desenvolvimento de ações preventivas que...
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Monica Pinheiro Médica do trabalho
Ergonomista Bacharel em Direito
ANÁLISE DO IMPACTO DO ABSENTEÍSMO NAS EMPRESAS DIMINUIR ABSENTEÍSMO relacionado à CAUSA MÉDICA
(JUSTIFICADO POR ATESTADO MÉDICO) APRESENTAÇÃO DO TRABALHO:
I. Considerações Gerais
II. Apresentação do tema a alta gerência e aos trabalhadores
III. As ferramentas de avaliação: fórmulas e tabelas
IV. Ações que deverão ser adotadas
V. As vantagens proporcionadas pela redução do absenteísmo
DIMINUIÇÃO DE ABSENTEÍSMO NAS EMPRESAS FATORES
CORRELACIONADOS:
I. Considerações Gerais:
Controlar absenteísmo, é hoje, o grande desafio das empresas em
função dos impactos financeiros que ele produz na própria Companhia
e fora dela (na sociedade), em virtude de muitas causas produzirem
benefícios previdenciários.
Não se pode falar em controle de absenteísmo sem se fazer a
avaliação dos fatores clínicos –epidemiológicos da população de
trabalhadores que estão sendo assistidos pela medicina do trabalho da
empresa. As ferramentas utilizadas para verificar o indicador de
absenteísmo por causa médica serão mostrados no anexo I desse
estudo
Ao se analisar o absenteísmo é importante considerar a existência
de uma etiologia multifatorial. Devem ser avaliadas, portanto, as
variáveis do indivíduo como: motivação, necessidades, hábitos, valores,
habilidades e conhecimentos; variáveis relacionadas à ocupação do
trabalhador como: o tipo de empresa, os métodos de produção;
variáveis relacionadas à organização como: o clima de trabalho, e as
políticas da instituição. (TAYLOR, 1999, PELLETIER, 2004 apud
SALDARRIAGA, 2007).
São os seguintes custos associados com o absenteísmo:
a. perda de produtividade do trabalhador ausente
b. horas extraordinárias para outros empregados
c. diminuição da produtividade total dos empregados
d. custos incorridos para garantir ajuda temporária
e. possível perda de negócios ou clientes insatisfeitos
As empresas precisam criar dados estatísticos sólidos em relação a
absenteísmo para poderem criar estratégias específicas de redução,
devem quantificar o quanto dele se origina pela ocorrência de doença
e determinar as causas de outra natureza. Quanto às causas
decorrentes de doença devem-se identificar se são decorrentes do
trabalho ou não. As que forem atribuídas à atividade laborativa devem
ser minuciosamente investigadas para evitar o adoecimento coletivo
dos empregados que labutam nas mesmas condições.
Culp (1992) apud Alves, 1999, considera que o absenteísmo pode
ser classificado em três tipos: causas intrínsecas ao trabalho ou
controláveis que refletem na satisfação do trabalhador; causas
extrínsecas ao trabalho ou não controláveis, decorrentes de fatores
ambientais e as causas de personalidade.
Absenteísmo requer a análise prévia das seguintes variáveis que
vão além da análise médica de dados gerados por atestados (amparo
legal). Assim devemos levar em consideração os seguintes elementos
abaixo:
• Número de empregados e distribuição dos empregados por setor:
O impacto dos atestados médicos sobre os setores está vinculado
ao número de empregados alocados no mesmo e expressividade
do setor no computo da produtividade e relação de afastados e
total geral de funcionários da empresa. Isto equivale dizer que os
efeitos mais marcantes são sentidos nos locais onde existem
menos funcionários.
• Verificação de que não há um padrão de causas típicas e
reincidentes em relação ao setor de trabalho. Ver se os fatores
determinantes de afastamento do posto de trabalho em um mês
é divergente no subseqüente. Isso significa obrigação de fazer
acompanhamento regular e mensal das causas de ausência ao
trabalho, efetuando sempre a comparação com o mês anterior
para poder analisar a evolução de melhora ou piora. De modo
geral identificar as patologias como causas ou fatores
predisponentes as faltas ao trabalho: hipertensão arterial, estresse
físico e emocional, alterações osteo-musculares-articulares,
diabetes, cardiopatia, viroses como causa de infecção
respiratória e queda do estado geral,infecção ginecológica e de
pele, cólica renal, conjuntivite e acidentes de trabalho. Sendo
que os últimos quando não determinam afastamento
propriamente dito, limitam a atividade profissional do
empregado. Após essa identificação criar um programa de
ações para o mês seguinte que permita corrigir os índices
verificados. Entre essas ações cita-se : palestras,treinamentos,
diálogos de saúde na área de trabalho,distribuição de material
educativo do tipo folders,colocação de cartazes
elucidativos,etc...
• Quando não há um padrão de causas típico que seja
responsável pelos afastamentos de modo reincidente ou cíclico
não temos como estabelecer um plano de ação preventiva
específico, nem por doença e nem por setor. As medidas de
ordem geral passam a ter um caráter relevante.
• As faltas ao trabalho justificadas ou não por atestado médico (os
atestados nem sempre são representativos de doenças
propriamente ditas, às vezes eles funcionam como álibi para
camuflar a causa real em questão), estão normalmente
correlacionadas com os seguintes fatores à saber:
a. Estrutura organizacional da empresa no todo e por setor-
existem processos motivacionais para o empregado
crescer? / quem está na liderança traz para o grupo
estabilidade emocional, conhecimento técnico adequado,
tem boa capacidade de relacionamento, traz segurança.?
Existe monitoramento efetivo da liderança e de seu grupo
de atuação? O grupo está satisfeito com a liderança que
tem? Existe reconhecimento dos resultados alcançados?
b. Pressões na área de trabalho aumentam subterfúgio de
atestados médicos e aumentam a probabilidade de
acidentes do trabalho
c. Status social, educação e cultura do empregado- quanto
maior o investimento na capacitação pessoal e técnica do
empregado maior satisfação, melhor desempenho, maior
responsabilidade, produtividade e comprometimento. Ele
se sente valorizado e importante dentro do contexto
empresarial. Cabe uma investigação social e familiar por
profissional habilitado (assistente social- não com caráter
assistencial , mas com objetivo de traçar o perfil social dos
trabalhadores e suas famílias) para composição de
eventuais dificuldades e problemas que possam ser
resolvidos em parceria (diminui a dispersão no trabalho em
função de alterações domésticas, logo aumenta a
concentração na tarefa, produzindo aumento da
produtividade e diminuição da ocorrência de acidentes de
trabalho )
d. O RH, departamento pessoal e a gerência administrativa
são sensíveis as demandas dos empregados? Existe
implementação de seus pleitos?
e. O serviço médico identifica precocemente os agentes
agressores que são nocivos à saúde do trabalhador?
Implanta medidas preventivas e corretivas de modo
enérgico? Acompanha os casos de doença crônica já
diagnosticados. Tem programas de qualidade de vida e
outros concernentes a saúde do trabalhador. Supre a
demanda dos trabalhadores em informações e ações pró-
ativas? Tem ética e dinamismo suficiente para acompanhar
o ritmo exigido pelo negócio desenvolvido pela empresa?
f. Segurança do Trabalho desenvolve inspeção regular dos
locais de trabalho? Oferece regularmente aos empregados
da empresa informações satisfatórias a respeito de normas
de segurança? Conhece e reconhece de modo adequado
e antecipatório os riscos dos locais de trabalho? Tem
propostas de projetos preventivos de reorganização de
área, tarefa e recursos para neutralizar ou erradicar o
aparecimento dos acidentes de trabalho?
Observação: cada área deve identificar como está contribuindo para
aumento do absenteísmo e traçar ações que visem à correção da
motivação do posto de trabalho.
O estudo e análise fidedigna das questões acima enumeradas são
fundamentais para eficiência e eficácia do plano de ação a ser
traçado para empresa. A avaliação superficial da discussão acima já
permite concluir que o controle do absenteísmo extrapola o sentido de
vigilância rigorosa que o serviço médico deve ter sobre os atestados
que são apresentados. A correção definitiva deste desvio exige um
trabalho de parceria de diversos setores da empresa, com
comprometimento da alta direção, e por meio do sinergismo de ações
integradas e complementares, passa a ser em última instância
responsabilidade de todos.Trata-se de um trabalho contínuo de
educação e conscientização da gerência ao operacional com intuito
de se obter resultados diferentes através da mudança de conduta e
dos hábitos.
II. Apresentação do tema a alta gerência e aos trabalhadores:
Criar uma apresentação do serviço médico mostrando o foco de
atuação do setor (incluindo nesse escopo o controle do absenteísmo),
primeiro para alta direção, gerência e supervisão para conscientizá-los
do papel da equipe de saúde no contexto da atividade fim praticada
pela empresa no mercado. Eles inclusive podem ajudar na
multiplicação das informações recebidas para o resto da organização,
além de poderem auxiliar igualmente na fiscalização de irregularidades
observadas. Em seguida a mesma apresentação deve ser feita para o
operacional à admissão do candidato, para deixar os procedimentos
esclarecidos desde o inicio.
Slide 1
SERVIÇO MÉDICO
�COMPOSIÇÃO
�OBJETIVOS
�DEFINIÇÕES
�ABSENTEÍSMO
�ROTINA DE ACIDENTE DO TRABALHO
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COMPOSIÇÃO
• MÉDICO DO TRABALHO
FOCO NA PREVENCAO DE DOENCAS E DE ACIDENTES
• TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO
SUPORTE A AREA DE MEDICINA OCUPACIONAL E BENEFICIOS DE SAUDE
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MÉDICO DO TRABALHO
VISITA A ÁREA ESTATÍSTICAEXAMESOCUPACIONAIS
PROGRAMA DESAÚDE
CONTROLE DEABSENTEÍSMO
RELATÓRIOANUAL
INTEGRAÇÃOURGÊNCIA/EMERGÊNCIA
TECNICO DE ENFERMAGEMDO TRABALHO
VISITA A ÁREA ESTATÍSTICACAMPANHA DEVACINAÇÃO
ATENDIMENTO APRESCRIÇÃO MÉDICA
SINAIS VITAIS E CURATIVOS
INTEGRAÇÃO/TREINAMENTOS
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
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OBJETIVOS
• Cumprimento da legislação do ministério do trabalho (portaria número 3214/78)
• Desenvolvimento de ações preventivas que visem manter a higidez dos trabalhadores noambiente laborativo preservando a produtividade e o bem-estar social
• Processo de educação e conscientização coletiva das normas de saúde e segurança notrabalho
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DEFINIÇÕES
• O QUE É SAÚDE OCUPACIONAL?
Saúde Ocupacional ou Saúde no Trabalho consiste na promoção e prevenção da saúdede todos os colaboradores.no ambiente laborativo.. Além da prevenção, deve-se ter focono rastreamento e diagnóstico precoce das doenças profissionais ou do trabalho
• DOENÇA PROFISSIONAL X DOENÇA DO TRABALHO
• ACIDENTE DE TRABALHO
� Definição
� Tipos
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ABSENTEÍSMO
• VARIÁVEIS A SEREM CONSIDERADAS:
� Número de empregados� Distribuição dos empregados por setor� Identificar os fatores determinantes do afastamento do posto de trabalho
• AÇÕES:
� Estabelecer um plano de ação preventiva específico e medidas de ordem geral
� Compromisso e parceria de todas as lideranças na elaboração e execução do plano deação
� Manter o indivíduo comprometido e pró-ativo
� Investir recursos em maquinário e processo de produção
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ATESTADOS MÉDICOS
• EMISSÃO:
� Os únicos profissionais habilitados para emitir atestado:médicos e dentistas. Os demaisprofissionais (fisioterapeutas, fonoaudiólogos, etc...) somente poderão emitirdeclaração de comparecimento que podem ou não serem aceitas pelo serviço medicinada empresa
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ATESTADO MÉDICOLEGISLAÇÃO
LEI 8213/91
LEI 8212/91
16º DIA-INSS
CLT ART.473
DECRETO 3048/99 (ART.75)15D EMPRESANOVO AFAST.60 DIAS MESMO CID-INSSRETORNO INSS NOVOAFASTAMENTO 60D MESMO CID NÃO TEM DIREITO A 15 D
JUÍZOSERVIÇOMILITAR
VESTIBULAR ALISTAMENTOELEITORAL
2D
DOAÇÃO DE SANGUE12M-1 D
CASAMENTO 3D
FALECIMENTO2D
Licença Paternidade5 DArt.5º inc.XIX
SÚMULA 282 TSTMÉDICO DA EMPRESA OU CONVÊNIO15DSÚMULA 15 TSTREPOUSO REMUNERADO
LEI 605/9ACIDENTE DO TRABALHODOENÇA
DECRETO 3668DE 22/11/00ART.9315 D
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ATESTADOS MÉDICOS
• NÃO HÁ AMPARO PARA ABONO:
� Atestados de acompanhamento de familiar não estão previstos na CLT para abono defaltas
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ROTINA DE ATESTADOS MÉDICOS
• Entrega dos atestados médicos e odontológicos� Quem?� Prazo
• Elementos que devem estar presentes nos atestados� diagnóstico ( CID X )� especificar o tempo concedido de dispensa à atividade, necessário para a completa recuperação do
paciente� assinatura e carimbo ou número de registro no Conselho Regional de Medicina ou de Odontologia.do
emissor� É obrigatória, aos médicos, a exigência de prova de identidade aos interessados na obtenção de
atestados de qualquer natureza envolvendo assuntos de saúde ou doença� Em caso de menor ou interdito, a prova de identidade deverá ser exigida de seu responsável legal.� Os principais dados da prova de identidade deverão obrigatoriamente constar dos referidos atestados.
• Consultas e exames não impedem retorno ao posto de trabalho
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ATESTADOS PLANILHA MENSAL
NOME EMPRESA FUNÇÃO SETOR ÁREA DE ATUAÇÃO
TIPO DE LICENÇA
CID X
TOTAL DE DIAS
OBSERVAÇÃO
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TAXA DE ABSENTEÍSMO –CÁLCULO ESTATÍSTICO:
• TAXA DE FREQÜÊNCIA:
– número de licenças no período / número de empregados no mesmo período– por período compreende-se um mês ou um ano,etc....– pode ser calculada para : todas as licenças (separar em grupos até 15 dias , mais de 15 dias),
acidentes do trabalho,doenças ocupacionais.
• TAXA DE DURAÇÃO OU DE GRAVIDADE:
– número de dias perdidos por licenças no período / número médio de empregados no mesmo período
– por período compreende-se um mês ou um ano,etc....– pode ser calculada para : todas as licenças (separar em grupos até 15 dias , mais de 15 dias),
acidentes do trabalho,doenças ocupacionais.
• PROPORÇÃO DE TEMPO PERDIDO:
– número de dias de trabalho perdidos por licenças no período / número de dias programados de trabalho no mesmo período
– por período compreende-se um mês ou um ano,etc....– pode ser calculada para : todas as licenças (separar em grupos até 15 dias , mais de 15 dias),
acidentes do trabalho,doenças ocupacionais.
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COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO
Comunicação até 24 hs ou primeiro dia
útil
SERVIÇO
MÉDICO
SUPERVISÃO RHSEGURANÇA DO
TRABALHO
TESTEMUNHAS CIPA
COMUNICAÇÃO FAMILIAR
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ROTINA DE ACIDENTES DE TRABALHO
ACIDENTADO
COM CONDIÇÃO DE REMOÇÃO
L. MÉDICO
SERVIÇO MÉDICO
RET. AO TRAB.OBS. AMBUL.
HOSPITAL
RET. AMBULATÓRIO
INAPTOAPTO C/ RESTRIÇÃO
APTO
NA DÚVIDA NÃO REMOVER O PACIENTE. CHAMAR A EQUIPE MÉDICA
SEM CONDIÇÃO DE REMOÇÃO
EQUIPE MÉDICA DESLOCA-SE PARA O LOCAL DA OCORRÊNCIA
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OBSERVAÇÕES FINAIS
• A atenção da medicina do trabalho está voltada para a interação do binômio ser humano-atividade laborativa.
• As ações médicas tem caráter iminentemente preventivo
• Cabe a análise estatística de todos os achados relevantes resultantes da interação acima citada
• Estudo pormenorizado dos impactos negativos para solução das situações críticas e melhoria da qualidade de vida no trabalho
Depois de registradas as causas do absenteísmo do mês por meio das ferramentas (fórmulas e tabelas) que serão discutidas a seguir, ele deve ser apresentado na forma de relatório a todos na empresa (alta
administração,gerência,supervisão e operacional),ou na forma de gráficos em apresentação de Power Point.As informações precisam ser divulgadas para que as pessoas consigam visualizar o impacto negativo do absenteísmo de origem médica dentro do negócio desenvolvido pela empresa.Ao final da apresentação concluí-la com ações que deverão ser tomadas para que no próximo mês não se repita a mesma etiologia como fator de afastamento.
Exemplo: Slide 1
ABSENTEÍSMO MÊS DE JUNHO
EMPRESA xxxxxxxx
20XX
Slide 2
COMPARATIVO DO RESUMO GERAL DE ATESTADO POR DIAS PERDIDOS:
S ETOR N. ATESTADO N. FUNCION. DIAS PERDIDOS %INTEGRANTE P/S ETOR
Serviços Tecnico 6 5 7 1,66% 20Banbury 27 16 62 5,78% 51Extrusão 12 10 33 3,49% 45Corte 36 23 77 3,81% 96Construção 38 28 71 2,58% 131Vulcanização 11 10 28 2,33% 57Inspeção 12 9 61 3,72% 78Recursos Humanos 2 2 2 0,79% 12Segurança do Trabalho 1 1 2 1,58% 6Almoxarifado Geral 1 1 1 4,76% 1Lab Fisico 2 2 2 2,38% 4Lab Quimico 1 1 1 0,79% 6Manutenção 8 6 17 2,18% 37TOTAL GERAL 157 114 364 544
RESUMO DIAS PERDIDOS POR SETOR- MAIO 2008:
PORCENT UAL POR DIAS PERDIDO MAIO:
5,78%
3,49%
3,81%2,58%2,33%
3,72%
0,79%
1,58%
4,76%
2,38%
0,79%2,18%
1,66%
Serviços T ecnico
Banbury
Extrusão
Corte
Construção
Vulcanização
Inspeção
Recursos Humanos
Segurança do Trabalho
Almoxarifado Geral
Lab Fisico
Lab Quimico
Manutenção
SETOR N. ATESTADO N. FUNCION. DIAS PERDIDOS %INTEGRANTE P/SETOR
Corte 21 17 54 2,87% 94Construção 18 17 53 1,99% 133Vulcanização 17 12 27 2,50% 54Banbory 14 9 23 2,39% 48Extrusão 9 4 20 2,50% 40Inspeção Final 8 8 10 0,63% 79Manutenção 3 3 6 0,85% 35Administração Geral 1 1 1 0,71% 7Almoxarifado Materia Prima 3 1 11 13,75% 4Qualidade 1 1 2 1,00% 10Serviços Tecnicos 1 1 1 0,23% 21TOTAL GERAL 96 74 208 525
RESUMO DIAS PERDIDOS POR SETOR - JUNHO 2008:
PORCENT UAL POR DIAS PERDIDOS MÊS DE JUNHO:
1,99%
2,50%
2,39%
2,50%
13,75%
1,00%
0,23%
0,63%0,85%0,71%
2,87%
Corte
Construção
Vulcanização
Banbory
Extrusão
Inspeção Final
Manutenção
Administração Geral
Almoxarifado Materia Prima
Qualidade
Serviços T ecnicos
Slide 3
COMPARATIVO DO RESUMO GERAL MENSAL DIAS PERDIDOS:
DIAS PERDIDOS INTEGRANTESdez/07 103 459jan/08 240 576fev/08 263 540mar/08 302 541abr/08 402 545mai/08 364 544jun/08 208 525
COMPARATIVO DE DIAS PERDIDOS NO ANO:
103
240 263302
402364
208
459
576540 541 545 544 525
0
100
200
300
400
500
600
700
1 2 3 4 5 6 7 8 9
DIAS PERDIDOS
INTEGRANTES
Slide 4
COMPARATIVO DE QUANTIDADE DE ATESTADO POR ETIOLOGIAS:
DOENÇA Quantidade Porcentagem(1) HIPERTENSÃO 4 2,54%(5) RESPIRATÓRIAS 40 25,47%(6) GENITO - URINÁRIO 1 0,63%(7) DERMATOLÓGICO 8 5,09%(8) ORTOPÉDICAS 28 17,83%(9) TRAUMATOLÓGICAS 15 9,55%(10) ORGÃO DOS SENTIDOS 14 8,91%(11) DIGESTIVO 24 15,28%(12) ODONTOLÓGICO 2 1,27%(99) OUTROS 21 13,37%TOTAL 157 157 94,85%
ETIOLOGIA FREQÜENTE MÊS MAIO
PORCENTUAL POR ETIOLOGIA MÊS DE MAIO:
13,37%
17,83%
0,63%
25,47%
5,09%
2,54%
1,27%15,28%
8,91%
9,55%
(1) HIPERTENSÃO
(5) RESPIRATÓRIAS
(6) GENITO - URINÁRIO
(7) DERMATOLÓGICO
(8) ORTOPÉDICAS
(9) TRAUMATOLÓGICAS
(10) ORGÃO DOSSENTIDOS(11) DIGESTIVO
(12) ODONTOLÓGICO
(99) OUTROS
DOENÇA Quantidade Porcentagem(1) HIPERTENSÃO 2 2,08%(5) RESPIRATÓRIAS 13 13,54%(6) GENITO - URINÁRIO 4 4,16%(7) DERMATOLÓGICO 3 3,12%(8) ORTOPÉDICAS 22 22,91%(9) TRAUMATOLÓGICAS 16 16,66%(10) CONJUNTIVITE 10 10,41%(11) DIGESTIVO 13 13,54%(12) ODONTOLÓGICO 5 5,20%(99) CEFALEIA 6 6,25%(99) FADIGA 2 2,08%TOTAL 96 96 99,95%
ETIOLOGIA FREQUENTE MÊS JUNHO
PORCENTUAL POR ETIOLOGIA MÊS DE JUNHO:
2,08%
16,66%
10,41%
13,54%5,20%
2,08%
3,12%
13,54%
4,16%
22,91%
6,25%
(1) HIPERTENSÃO
(5) RESPIRATÓRIAS
(6) GENITO - URINÁRIO
(7) DERMATOLÓGICO
(8) ORTOPÉDICAS
(9) TRAUMATOLÓGICAS
(10) CONJUNTIVITE
(11) DIGESTIVO
(12) ODONTOLÓGICO
(99) CEFALEIA
(99) FADIGA
Slide 5
ETIOLOGIAS MAIS FREQÜENTES (PERÍODO DEZ DE À JUNHO DE ):
MÊSES/2008 DIGESTIVO RESPIRATÓRIO ORTOPEDICAS TRAUMATO ORG SENTIDO DERMATO ODONTODEZEMBRO 5 13 9 1 4 1 0
JANEIRO 12 8 19 19 6 2 4FEVEREIRO 28 19 32 8 7 4 4
MARÇO 20 15 34 21 6 12 8ABRIL 40 36 30 15 21 3 4MAIO 24 40 28 15 14 8 2
JUNHO 13 12 22 16 10 3 5
ETIOLOGIA MAIS FREQUENTE 2008
05
101520253035404550
DIGEST
IVO
RESPIR
ATÓ
RIO
ORTOPEDIC
AS
TRAUMATO
ORG SENTID
O
DERM
ATO
ODON
TO
DEZEMBRO
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
Slide 6
NÚMERO DE ATESTADO POR SETOR :
SETOR ATESTADO %Corte 21 21,87%Construção 18 18,75%Vulcanização 17 17,70%Banbory 14 14,58%Extrusão 9 9,37%Inspeção Final 8 8,33%Manutenção 3 3,12%Administração Geral 1 1,41%Almoxarifado Materia Prima 3 3,12Qualidade 1 1,41Serviços Tecnicos 1 1,41TOTAL GERAL 96
NÚMERO DE ATESTADOS POR ÁREA MÊS DE JUNHO:
3,121,41
1,41%
3,12%
8,33%
21,87%
1,41
17,70%
9,37%
14,58%
18,75%
Corte ConstruçãoVulcanização BanboryExtrusão Inspeção FinalManutenção Administração GeralAlmoxarifado Materia Prima QualidadeServiços Tecnicos
SETOR ATESTADO %Serviços Técnico 6 3,82%Banbury 27 17,19%Extrusão 12 7,64%Corte 36 22,92%Construção 38 24,20%Vulcanização 11 7,00%Inspeção 12 7,64%Recursos Humanos 2 1,27%Segurança do Trabalho 1 0,63Almoxarifado Geral 1 0,63Lab Físico 2 1,27Lab Químico 1 0,63Manutenção 8 5,09TOTAL GERAL 157
PORCENTUAL POR AREA MÊS DE MAIO:
0,63; 7%
1,27; 13%
0,63; 7%
5,09; 55%
24,20%; 3%22,92%; 3%7,64%; 1%
17,19%; 2%
0,63; 7%
7,00%; 1%
7,64%; 1% 1,27%; 0%
3,82%; 0%
Serviços Tecnico Banbury ExtrusãoCorte Construção VulcanizaçãoInspeção Recursos Humanos Segurança do TrabalhoAlmoxarifado Geral Lab Fisico Lab QuimicoManutenção
Slide 7
COMPARATIVO DE QUANTIDADE DE ATESTADO POR TURNO :
PORCENTUAL POR TURNO MAIO:
7,64%
28,66%
27,38%
20,38%
15,92%
Administrativo Turno A Turno B Turno C Turno D
QUANTIDADE MÊS DE MAIOTURNO % ATEST INTEG P/ TURNO
Administrativo 7,64% 12 118Turno A 28,66% 45 128Turno B 27,38% 43 128Turno C 20,38% 32 127Turno D 15,92% 25 126Total 99,98% 157 627
QUANTIDADE MÊS DE JUNHO TURNO % ATEST INTEG P/ TURNO
Administrativo 4,16% 4 115Turno A 26,04% 25 131Turno B 26,04% 25 119Turno C 27,08% 26 127Turno D 16,66% 16 124Total 99,98% 96 616
PORCENTUAL POR TURNO JUNHO:
4,16%
26,04%
26,04%
27,08%
16,66%
Administrativo Turno A Turno B Turno C Turno D
Slide 8
COMPARATIVO DE QUANTIDADE DE ATESTADO POR SETOR E TURNO :
SETOR/TURNO A B C D ADMBanbory 5 1 6 2 0Construção 2 8 4 4 0Corte 9 6 4 2 0Extrusão 3 0 4 2 0Inspeção Final 1 2 3 2 0Vulcanização 2 8 4 3 0ADM Geral 0 0 0 0 1Serviços Tecnico 0 0 0 0 1Manutençâo 0 0 1 1 1Almoxarifado Materia Prima 3 0 0 0 0Qualidade 0 0 0 0 1
Slide 9
Relação ao Dia /Turno A B C D ADMSEGUNDA 6 4 2 3 0TERÇA 5 2 1 2 1QUARTA 5 1 4 2 1QUINTA 4 5 1 3 0SEXTA 2 8 5 2 2SABADO 0 2 7 1 0DOMINGO 4 4 5 3 0TOTAL 26 26 25 16 4
RELAÇÃO AO DIA/ TURNO :
RELAÇÃO DIA/TURNO
0123456789
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
SABADO
DOMINGO
A
B
C
D
ADM
Slide 10
RESUMO COM RELAÇÃO AO DIA DE TRABALHO:
RELAÇÃO AO DIA DE TRABALHO APÓS FOLGA, JUNHO 08 QUANTIDADE
1º DIA 192º DIA 193º DIA 194º DIA 145º DIA 136º DIA 12
RELACIONADO AO DIA DE TRABALHO APÓS FOLGA JUNHO 08
19 19 19
14 13 12
0
5
10
15
20
1º DIA 2º DIA 3º DIA 4º DIA 5º DIA 6º DIA
RELAÇÃO AO DIA DA SEMANA MÊS DE JUNHO 08 QUANTIDADESEGUNDA 15TERÇA 11QUARTA 12QUINTA 13SEXTA 19SABADO 10DOMINGO 16
RELACIONADO AO DIA DA SEMANA JUNHO 08
15
11 1213
19
10
16
0
5
10
15
20
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO
Observação, slide 11 em diante : Fechamento geral do balanço do
mês atual e apresentação das ações que serão instituídas para baixar o
índice de absenteísmo pela mesma etiologia no mês que se segue.
Slide 11
BALANÇO DAS AÇÕES REALIZADAS NO MÊS DE MAIO
1. DDS de hipertensão arterial –
2. Distribuição de folders preventivos sobre hipertensão arterial
3. DDS de higiene corporal
4. Treinamento de biossegurança em resíduo de saúde
Resultados:
1. Não houve casos de hipertensão arterial como causa de absenteísmo nomês de Junho
2. Ocorreu uma reduzida relativa de infecções de pele depois do DDS dehigiene corporal
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POR QUE O AUMENTO DE DIAS PERDIDOS EM JUNHO?
1. Epidemia de dengue na cidade : recuperação do paciente é demorada
2. A ocorrência de dois acidentes de trabalho :
a. típico - 3 dias
b. trajeto- 15 dias
3. Aumentou o contingente de empregados
4. Presença de um caso de pós-operatório
5. Quadro de conjuntivite exige mais dias para recuperação
Slide 14
AÇÕES REALIZADAS EM MAIO
1. Palestra de hipertensão arterial dada pela enfermeira Cristiane –coordenadoraresponsável pelo programa de hipertensão arterial e diabetes da PoliclínicaMunicipal da Ilha do Governador – canteiro principal
2. Ação contra dengue movida pelos agentes comunitários e coordenado ra demovimento de combate a dengue (enfermeira Anita) da Policlínica Municipalda Ilha do Governador – arte 5. Distribuição de folder,diálogo de saúde,buscade foco de dengue na área de trabalho
3. Palestra de saúde bucal –canteiro principal e arte 5- feita pela equipe deodontologia da Policlínica Municipal da Ilha do Governador
Slide 15
ANÁLISE DE DADOS
1. O problema da dengue é o maior desafio a ser enfrentado, em função doproblema persistir desde o mês de março e não depende de recursos da empresapara reversão da causa
2. O número de atestados no mês de Maio variou pouco em relação ao mês deJunho, apesar do número de empregados ter aumentado,mas os casosapresentados em Junho foram mais graves
3. Os dias da semana relacionados com o início do atestado não foramcoincidentes nos meses citados. A segunda –feira entretanto, que estava emterceiro lugar em março passou para segundo lugar em Junho
4. Os números de dias perdidos em Maio ultrapassaram o número de diasprogramados de trabalho, no mês de Junho ainda se conseguiu controlar asperdas dentro do número de dias programados para o trabalho (manteve-se amargem de 29 dias perdidos em 31 dias programados para a atividadelaborativa)
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IMPACTO DO ABSENTEÍSMO
Custos associados com o absenteísmo:
� perda de produtividade do trabalhador ausente
� horas extraordinárias para outros empregados
� diminuição da produtividade total dos empregados
� custos incorridos para garantir ajuda temporária possível perda de negócios ouclientes insatisfeitos
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ABSENTEÍSMO
O grande enigma que precisa ser decifrado para garantir a lucratividade e a produtividade da empresa e o bem –estar dos
empregados
III. As ferramentas de avaliação: fórmulas e tabelas
As taxas utilizadas para estatística mensal de absenteísmo de
origem médica são: as de freqüência, a de duração ou de gravidade e
a de proporção de tempo perdido que serão definidas a seguir. O
médico deve fazer relatório mensal com intuito de estimular as chefias
de área a programar ações que visem minimizar ou abolir as faltas ao
trabalho consequentes à doenças. O objetivo final do relatório deve
atender ao resultado de se ter um maior número de pessoas satisfeitas,
hígidas, com qualidade de vida produzindo mais. A gerência da
empresa deve se comprometer em identificar focos de estresse fazendo
a sua devida reversão, deve ser capaz igualmente de manter os
funcionários interessados e motivados em sua tarefa, investir recursos em
maquinários de forma a tornar a operação de serviço menos estafante
(principalmente as tarefas fracionadas), criar junto com o RH da
empresa atividades que permitam maior integração da equipe, melhor
conhecimento das potencialidades do grupo e seus anseios, assim
como a identificação das características individuais de cada um de
seus membros. Finalmente deve propiciar a possibilidade do
empregado de dar sugestão na forma de execução da tarefa
explorando o seu talento e a sua criatividade. Incentivar aos
trabalhadores na elaboração de projetos inovadores voltados para a
reorganização do trabalho (criar premiação não como recompensa,
mas como uma forma de reconhecimento da capacidade profissional).
TAXAS UTILIZADAS PARA
CÁLCULO ESTATÍSTICO DE ABSENTEÍSMO CAUSADO POR DOENÇA
1. TAXA DE FREQÜÊNCIA:
• número de licenças no período / número de
empregados no mesmo período
• por período compreende-se um mês ou um ano,etc....
• pode ser calculada para : todas as licenças (separar em
grupos até 15 dias mais de 15 dias), acidentes do
trabalho,doenças ocupacionais.
2. TAXA DE DURAÇÃO OU DE GRAVIDADE:
• número de dias perdidos por licenças no período /
número médio de empregados no mesmo período
• por período compreende-se um mês ou um ano,etc....
• pode ser calculada para : todas as licenças (separar em
grupos até 15 dias , mais de 15 dias), acidentes do
trabalho,doenças ocupacionais.
3. PROPORÇÃO DE TEMPO PERDIDO:
• número de dias de trabalho perdidos por licenças no
período / número de dias programados de trabalho no
mesmo período
• por período compreende-se um mês ou um ano,etc....
• pode ser calculada para : todas as licenças (separar em
grupos até 15 dias , mais de 15 dias), acidentes do
trabalho,doenças ocupacionais.
Cabe notar se a causa raiz do absenteísmo é de ordem médica
(movida por doença) ou de origem organizacional, pois a abordagem é
diferente. Buscar por meio de entrevistas com os empregados as
verdadeiras causas do absenteísmo sem qualquer subterfúgio, e por
meio da aplicação do questionário de qualidade de vida procurar
pesquisar os hábitos sociais, a situação financeira deles, as
necessidades pessoais e familiares existentes e paralelas a situação de
trabalho, pois não dá para negligenciar e tentar separar esse fenômeno
vida privada e laboral.
Pode ser feito um quadro geral que permita a precificação total
dos dias perdidos ao longo do ano ou ainda pode-se fazer o computo
do impacto financeiro por setor ou por empregado. Abaixo modelos de
tabela controle.
Modelo I: TABELA GERAL
* Dá idéia da dimensão das perdas em dinheiro que a empresa
está tendo (no todo) em decorrência do absenteísmo.
MÊS * NÚMERO DE DIAS
PERDIDOS
PERDA EM DINHEIRO
MODELO II: PERDA POR EMPREGADO
*Essa permite a visualização de reincidência durante o ano e
permite ações preventivas e corretivas mais específicas sobre o
empregado. Tem melhor resultado de abordagem na reversão dos
problemas observados.
Empregado Março Abril Maio Junho Julho XXXXXX Perda de
dinheiro
NOME DELE
MODELO III: RELACIONA AS AUSÊNCIAS COM OS SETORES DA EMPRESA
*Permite avaliar o grau de dificuldade e satisfação dos empregados nos
setores em que trabalham
Observação: a essas perdas devem ser somadas a substituição da
mão- de -obra por outra temporária (nem sempre qualificada),
aumento do número de horas extras executadas por companheiro de
trabalho para cobertura da ausência do outro empregado, custos
decorrentes do atraso da entrega de produtos e /ou serviços aos
clientes em função de insuficiência de pessoal.
ANEXO I:
• FERRAMENTAS UTILIZADAS NO ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO (GERAIS E ESPECÍFICAS) :
PROSPECÇÃO DE ADOECIMENTO DA POPULAÇÃO ASSISTIDA A PARTIR DOS FATORES DE
RISCO
1) PORCENTUAL DE TEMPO PERDIDO POR DOENÇA(PTP): AVALIAÇÃO DO CUSTO
PELO AFASTAMENTO DO EMPREGADO DO POSTO DE TRABALHO E SUBSTITUIÇÃO
POR CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA OU SOBRECARGA DE OUTROS EMPREGADOS
POR REALIZAÇÃO DE HORA EXTRA
PTP = TEMPO PERDIDO NO PERÍODO
______________________________ X 100
EXPECTATIVA DE TEMPO DE TRABALHO
Empregado Setor Março Abril Maio Junho Julho XXXXXX Perda de
dinheiro
NOME DELE
2) PORCENTUAL DE SOBREPESO E OBESIDADE: AVALIA RISCO DE DESENVOLVIMENTO
DE CÂNCER, DE DOENÇA CARDIOVASCULAR,DE DIABETES E DE DOENÇAS
ORTOPÉDICAS DE COLUNA, JOELHO.
P = Nº DE EMPREGADOS (IMC>25)
______________________________ X 100
TOTAL DE EMPREGADOS SOBRE CONTROLE
3) PORCENTUAL DE TABAGISTAS: AVALIAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE DOENÇA
CARDIOVASCULAR, DE CÂNCER E OUTROS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
P TAB = Nº DE TABAGISTAS (>5/DIA) ____________________________ X 100
TOTAL DE EMPREGADOS SOBRE CONTROLE
4) PORCENTUAL DE HIPERTENSOS: AVALIAÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR
P HAS = Nº DE EMPREGADOS (PA MIN > 90MM HG)
_________________________________ X 100
TOTAL DE EMPREGADOS SOBRE CONTROLE
5) PORCENTUAL DE HIPERCOLESTEROLEMIA: POSSIBILIDADE DE DOENÇA
CARDIOVASCULAR
P COLEST = Nº DE EMPREGADOS (CT / HDL >5)
______________________________X 100
TOTAL DE EMPREGADOS SOBRE CONTROLE
6) PORCENTUAL DE SEDENTÁRIOS: AVALIAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR
P SED= Nº DE EMPREGADOS (ATIV. FÍSICA < 3 X / SEMANA)
_____________________________________ X 100
TOTAL DE EMPREGADOS SOBRE CONTROLE
7) PORCENTUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR:
P IRCV = Nº DE EMPREGADOS (IRCV>18)
____________________________ X 100
TOTAL DE EMPREGADOS SOBRE CONTROLE
POR QUE ESTUDAR A PROBABILIDADE DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES?
EM FUNÇÃO DAS doenças cardiovasculares serem as principais causas
atuais de morbidade e mortalidade, especialmente a cardiopatia
isquêmica e a insuficiência cardíaca, levando ao afastamento para
Previdência Social.
Esse risco é maior quando se encontram fatores predisponentes
para desenvolvimento das doenças cardíacas que podem ser
percebidos através da anamnese pessoal (atual e pregressa),social e
familiar do trabalhador, aliada a alterações encontradas no exame
clínico em indivíduos considerados de alto risco.
ANÁLISE DO ABSENTEÍSMO CAUSADO PELOS ACIDENTES DE
TRABALHO :
(CÁLCULO QUE DEVE SER REALIZADO PELA SEGURANÇA DO
TRABALHO)
INDICADORES: 1. TAXA DE FREQUÊNCIA (TF)- Representa a quantidade
de acidentes que poderão ocorrer na Organização em um prazo de
1.000.000 de horas-homem de exposição ao risco. 2. GRAVIDADE (TG)-
Representa a quantidade de dias perdidos e debitados na
Organização em um prazo de 1.000.000 de horas-homem de exposição
ao risco.
1. TAXA DE FREQUÊNCIA (TF) : NA x 106
____________________
HHT
• HHT: Número de horas homem trabalhadas (de exposição ao risco),
no período de tempo considerado no NA e no NP.
• NA: Número de acidentes ocorridos (SEM PERDA DE TEMPO/ COM
PERDA DE TEMPO) em um determinado período de tempo
2. TAXA DE GRAVIDADE (TG): (NP + ND) x 106
_________________
HHT
• ND: Número de dias debitados, correspondendo aos casos de
acidentes com morte ou com incapacidade permanente, total ou
parcial. É fixada conforme tabela constante da NB (Norma Brasileira)
nº 18.
• NP: Número de dias perdidos pelo trabalhador acidentado (entre o dia
seguinte ao do acidente e o dia da alta médica), em um determinado
período de tempo. Não são computados os acidentes SPT.
• HHT: Número de horas homem trabalhadas (de exposição ao risco), no
período de tempo considerado no NA e no NP.
A Segurança do Trabalho deve investigar minuciosamente cada
acidente na busca do FATO GERADOR e criar mecanismos de
prevenção para cada causa identificada.
IV. Ações que deverão ser adotadas:
As ações são personalizadas tanto para empresa quanto para os
trabalhadores, mas existem medidas que em linhas gerais podem ser
aplicadas a toda e qualquer Organização, por exemplo:
1. Criar uma rotina para entrega de atestados médicos e
verificação da veracidade dos mesmos
2. Divulgar essa rotina a todos os empregados
3. Solicitar apoio dos supervisores dos funcionários no
cumprimento dessa rotina.Idem RH (Recursos Humanos-
denominado em algumas empresas como setor de Gestão
de Pessoas)
4. Atualizar periodicamente essa rotina a luz da legislação em
vigor (jurídica e administrativa Conselho Regional de
Medicina)
5. Não abonar atestados fora do período divulgado para
entrega, salvo exceções de impedimento por gravidade do
quadro clínico
6. Programar palestras educativas preventivas de saúde que se
relacionem com as principais causas de ausência ao
trabalho por motivo de doença
7. Fazer Campanhas Preventivas de Vacinação em parceria
com os Postos de Saúde do Município
8. Distribuição de material educativo (folhetos,colocação de
cartazes,artigos educativos por via email, em realização de
diálogo de saúde,distribuição de condom e outros), a todos
os trabalhadores visando muni-los do maior número de
informações possíveis para evitar o adoecimento pelo
desconhecimento das fontes de contaminação de doenças
infecto-contagiosas e/ou sexualmente transmissíveis
9. Encaminhar os trabalhadores para acompanhamento com
especialistas quando já foi identificada alterações iniciais
patológicas,estimulá-los ao tratamento precose
10. Fazer um programa de qualidade de vida no trabalho que
seja viável de aplicação prática,divulgar esse programa na
empresa
11. Criar um programa de controle de afastados (que já estão
pela Previdência Social), acompanhando periodicamente a
possibilidade de melhora ou de piora individual
12. Elaborar um programa de ergonomia que seja capaz de
prevenir doenças ocupacionais,incluindo na sua
operacionalização a criação de um Comitê de ergonomia
que será treinado para atuar na fiscalização das ações e
sugestões de melhoria
13. Readaptar precocemente com o apoio da alta gerência, da
supervisão imediata, do RH, da segurança do trabalho os
trabalhadores que apresentam capacidade residual de
trabalho para outra tarefa de menor grau de solicitação,
respeitando as limitações do mesmo,porém mantendo-o
produtivo,evitando assim,o seu afastamento para a
Previdência Social.Essas readaptações podem inclusive
serem homologadas pela Previdência Social,colocando o
empregado na cota de portador de deficiência
14. Os casos que demandam restrição temporária de
determinadas tarefas por indicação médica devem ser
respeitados,mantidas as demais funções que não necessitam
da restrição mencionada no laudo médico,de modo a
permitir a continuidade da produtividade evitando o
afastamento completo por incapacidade total para
Previdência Social pelo esforço realizado em função do não
cumprimento da restrição médica recomendada.Ao final do
período de restrição esses funcionários devem ser
reavaliados pelo médico-assistente
15. Fazer visitas periódicas a área de trabalho para
mapeamento dos riscos de exposição e identificação de
não conformidades que possam se constituir em substrato
para agravamento de doenças clínicas pré-existentes ou
aparecimento de doenças ocupacionais e de acidentes de
trabalho
16. Elaborar programas preventivos que estejam relacionados
com a atividade econômica desenvolvida pela empresa
17. Estimular prática esportiva, alimentação
adequada,hidratação correta,check-up anual clínico e por
exames complementares, horas de lazer e repouso
18. Ensinar aos empregados técnicas de gerenciamento de
estresse,apresentar palestra sobre o tema
OBSERVAÇÃO: AS AÇÕES EMPREGADAS NÃO SE LIMITAM AO UNIVERSO ACIMA
APRESENTADO.
EXEMPLO DE ROTINA DE ATESTADOS:
A rotina de atestados médicos faz parte do programa de controle
de absenteísmo e visa estabelecer procedimentos para entrega destes
documentos por parte dos funcionários. A análise dos atestados será
realizada pelo centro médico com intuito de propiciar suporte
secundário ao tratamento iniciado fora do serviço de saúde da
empresa e simultaneamente prover o auxílio no controle e manutenção
da produtividade exigida pelo negócio desenvolvido (atividade
econômica). Todos os funcionários estarão subordinados a estas regras.
A legislação de referência utilizada será: Lei 605 de 05/01/1949,
súmulas 15 e 282 do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Convenção
Coletiva de Trabalho estipulada entre as partes , código penal brasileiro
(apresentação de documentos falsos), Lei 8212 de 1991 da Previdência
Social e Resoluções do Conselho Regional de Medicina concernente a
atestados médicos.
O médico do trabalho ou clínico devem além de conhecer do
estado de saúde do funcionário, transmitir quando possível, orientações
aos familiares ou pessoa designada por ele. Pelo conhecimento técnico
e dos riscos da área de trabalho, o médico de saúde ocupacional
pode acatar o atestado a ele apresentado em parte ou no todo, sendo
permitido igualmente sua recusa em igual teor (parte ou todo). Cabe
ao médico fundamentar os motivos que ensejaram tal rejeição no
prontuário clinico do funcionário. Os atestados originais devem ficar
arquivados no prontuário, deve ser cedida uma cópia do mesmo ao
paciente. Os encaminhamentos ao INSS devem atender a legislação
previdenciária (Leis 8212/91; 8213/91, Decreto 3048/99, Decreto
3668/2000) e serão de responsabilidade do médico do trabalho.
Os únicos profissionais habilitados para emitir atestado são os
médicos e dentistas, portanto documentos emitidos por eles serão
avaliados para fins de abono de faltas no trabalho. Os demais
profissionais (fisioterapeutas, fonodiólogos, etc...) somente poderão
emitir declaração de comparecimento que podem ou não ser aceitas
pelo serviço medicina da empresa. As declarações de
comparecimento na EMPRESA XXXXX em função da filosofia da
empresa, não servem de comprovação para abono de dia ou
horas,apenas justificam a ausência do empregado no período
assinalado a ser compensada a posteriori. Internações eletivas
(programadas) devem ser comunicadas previamente do Centro
Médico da Companhia.
Atestados de acompanhamento de familiar não estão previstos na
CLT (Consolidação das Leis Trabalhista). Consultar se esta situação está
prevista em convenção coletiva de trabalho.Outros casos devem ser
resolvidos conjuntamente pelo RH ( Recursos Humanos), área
operacional (supervisão direta e indireta) e setor médico.
Existe penalidade prevista no CP brasileiro pela apresentação de
atestado médico falso- é o artigo 302 e 304 do CP ( Código Penal) que
ainda está em vigor.
Basicamente a rotina de atestados convencionada seria :
1. Os atestados consecutivos ou não dentro do mesmo mês deverão
ser entregues ao serviço médico da empresa pelo próprio
colaborador, na impossibilidade do mesmo por motivo de
internação ou outro similar mobilizar familiares ou colegas de
trabalho para entrega de preferência até 48 horas ou segundo
dia útil caso o problema de saúde se apresente no final de
semana.
2. O atestado deve vir com laudo do médico - assistente incluindo
sintomatologia, exames complementares realizados, diagnóstico (
CID X ) e terapia instituída. Essas informações serão
imediatamente anexadas ao prontuário clínico dos pacientes
para melhor avaliação e controle dos casos.
3. Afastamentos odontológicos independente do número de dias
passam pelo serviço médico para abono e devem vir com CID X
também.
4. Atestados fornecidos por médicos não credenciados pêlos
convênios (médicos particulares ou do serviço público ),
independente do número de dias devem seguir a orientação da
solicitação de laudo médico descrita no item n° 2.
5. Atestados com mais de 3 dias de abono- os pacientes não
retornam ao posto de trabalho sem apresentarem a alta do
médico – assistente.De forma que , com isso, evitaremos a
apresentação de outro atestado precoce sobre a alegação de
recolocação prematura no posto de trabalho.
6. Exame de retorno ao trabalho obrigatório aos colaboradores que
se afastaram por mais de 30 dias consecutivos, exceto férias.
7. Consultas médicas ou procedimentos complementares de forma
geral não impedem o retorno ao trabalho (no mesmo dia) de
modo que, a princípio o campo que deverá ser preenchido no
atestado é o de horas. Caso o médico julgue inapropriada essa
conduta faz-se a justificação no prontuário médico e libera -se o
dia para o empregado (exames especiais que demandem a
utilização de contraste, artroscopia ,punção –biópsia
,anestesia,entre outros). O médico da empresa avaliará caso a
caso.
8. Colocação dos atestados médicos na planilha de controle de
absenteísmo para que se tenha uma estatística mensal por setor ,
função, total de dias perdidos , principais motivos de
afastamentos (identificação dos agentes nocivos a saúde do
trabalhador quer sejam de origem clínica, quer sejam de natureza
ocupacional, com intuito de implantar as campanhas de
prevenção).
• Observação: dessa maneira poderemos ter um controle melhor
das alterações que propiciam a ausência no trabalho.
OBS: a sugestão é que seja feita uma cartilha com todos estes
dados e que ela seja distribuída já na integração do empregado.
V. As vantagens proporcionadas pela redução do absenteísmo:
a) Manutenção da produtividade em patamar estável
b) Menor sinestralidade do plano de saúde
c) Diminuição da sobrecarga na Previdência Social
d) Maior chance de promoção do trabalhador na empresa
pelo seu tempo de dedicação e serviço
e) Redução da demanda judicial
f) Menor custo com horas extras e contratação temporária