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A PRIVATIZAÇÃO
ò Déficit anual: R$ 350 milhões
ò Receitas insuficientes frente às despesas
ò Atrasos sistemáticos no atendimento aos compromissos
ò Ativos operacionais em processo contínuo de degradação
ò Incapacidade de investimento
ò Efetivo de pessoal superior às necessidades
ò Inércia comercial, provocada pela legislação vigente para as empresas estatais
ò Pouca atenção na exploração empresarial do patrimônio não operacional
Histórico Ü Leilão: Setembro de 1996
Ü Valor do Arrendamento: R$ 889 MM (30 de setembro de 1996)
Ü Down Payment de R$ 267 MM
Regulamentação Ü Período de Concessão/Arrendamento: 30 anos, renováveis por mais 30 anos
Ü Responsabilidade do Governo por passivos anteriores à Privatização (trabalhistas e ambientais )
Ü Os ativos transferidos para a MRS pela RFFSA continuam sendo propriedade da União
O INÍCIO
Volume Transportado pela MRS (milhões de TU)
A movimentação de cargas pela MRS cresceu 122%, entre 97 e 06
42 51 53 55 66 69 74
86 98
113 129
108
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
RFFSA MRS Volume Real MRS Volume Plano de Negócio
PRODUÇÃO
62,7
60,2
62,7
54,7
56,1
48,9
46,2
34,8
39,6
27,9
32,2
25,3
32
22,6
28
15,5 25,5
8,7
23,5
6,8
0
10 20
30 40
50 60
70
Índice de Acidentes (acidentes por milhão trens.km)
Melhor
Meta(*) Realizado 1997 1997 1998 1998 1999 1999 2000 2000 2001 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006
Acid./milhão de trem km (*) meta definida pelo contrato de concessão
SEGURANÇA
A gestão e os investimentos da MRS possibilitaram a redução de 88,6% do índice de acidentes, entre 1997 e 2006
INVESTIMENTOS MRS
MRS Valores Realizados
(em milh
ões de R$)
MRS Valores Plano Negócios
102 76 76 118 74 71 125
283 398
494
726
0
200
400
600
800
1000
1200
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Mais de R$ 2,5 bilhões entre 96 e 07
PREPARANDO PARA CRESCER
òAquisição de locomotivas e vagões
òAquisição de equipamentos de manutenção de Via Permanente
ò Dormentes alternativos
ò Novos sistemas (TI)
ò Complexo Industrial do Horto Florestal
ò Novas oficinas
ò Projeto MRS 2008
ò Projeto SIACO
ò Formação de mãodeobra especializada
ò Ferroanel
ò TCLD
ò TEVAL
ò Melhoria dos acessos ferroviários aos portos
Objetivo: dobrar a capacidade de produção
EQUIPAMENTOS DE MANUTENÇÃO DE VP
ò Garantir padrões seguros e confiáveis para a circulação dos trens e reduzir o tempo das manutenções
Desguarnecedora de ombro de Lastro
Reguladora de Lastro
Socadora
MELHORIA DOS ACESSOS FERROVIÁRIOS AOS
PORTOS
ò Garantir segurança da circulação de trens e das comunidades e aumentar a velocidade média dos trens ò Eliminar invasões nas faixas de domínio
Exemplo de Remoção de Invasão Revitalização do Acesso ao Porto do Rio de Janeiro
FAVELA DO ARARÁ
DEPOIS ANTES
MELHORIA DOS ACESSOS FERROVIÁRIOS AOS
PORTOS
ò Garantir segurança da circulação de trens e das comunidades e aumentar a velocidade média dos trens ò Eliminar invasões nas faixas de domínio
Exemplo de Remoção de Invasão Revitalização do Acesso ao Porto do Rio de Janeiro
FAVELA DO ARARÁ
PARCERIA: MRS Logística S.A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Ministério das Cidades Cia Docas do Rio de Janeiro (Ministério dos Transportes)
ANTES DEPOIS
MELHORIA DOS ACESSOS FERROVIÁRIOS AOS
PORTOS
ANTES Eliminação de Gargalos PORTO DO RIO
Invasões na Faixa de Domínio
SOLUÇÃO • Remoção de construções irregulares;
• Construção de muros de concreto;
• Restrição de velocidade
• Segurança da carga
• Segurança da comunidade
FAVELA DO JACAREZINHO E DEL CASTILHO
MELHORIA DOS ACESSOS FERROVIÁRIOS AOS
PORTOS
ANTES
Eliminação de Gargalos PORTO DE SANTOS Invasões na Faixa de Domínio
Favela da Prainha, ramal de Conceiçãozinha Guarujá (SP)
PROGRAMA MRS 2008
ANTES ò Iniciado no final de 2003 para adequar a via permanente, os sistemas de sinalização, telecomunicação e gerenciamento da operação para atender o crescimento projetado no Plano de Negócios.
ò Construção de 47.470 metros de linha, entre 2004 e 2007
ò Ampliação e/ou reativação de 16 pátios
ò Construção de 7 pontes, totalizando 272,25 metros lineares
ò 23 travessões
ò 32 AMV’s
PROGRAMA MRS 2008
ANTES
ANTES DEPOIS
AMPLIAÇÃO JECEABA
Construídos • 178 metros linha • 1 Amv • Sistema de Sinalização
PROGRAMA MRS 2008
ANTES
ANTES DEPOIS
DUPLICAÇÃO BRISAMAR/SANTA ROSA
Construídos • 11.000 metros linha • 10 Amv´s • 3 Pontes • Sistema de Sinalização
PROJETO SIACO
ANTES
ò Objetivo: substituir integralmente o atual sistema de sinalização e telecomunicação.
ò Principais tecnologias:
IMPLANTAÇÃO DO SIACO
Sistema Integrado de Automação e Controle da Operação
ò Sistema de Sinalização e Controle: Sinais de restrição, liberação ou impedimento para circulação serão recebidos em terminal de computador nas locomotivas.
Sistema de controle será digital e centralizado em Juiz de Fora.
ò CCO INTEGRADO: novo CCO computadorizado. Fará remotamente despacho de trens e gerenciamento operacional da Malha.
PROJETO SIACO
ANTES IMPLANTAÇÃO DO SIACO
Sistema Integrado de Automação e Controle da Operação
ò Principais tecnologias: ò Sistema de Comunicação Móvel de Dados e Voz Terra Trem: Substituição da comunicação de voz com a locomotiva, hoje feita com tecnologia VHF.
Pela primeira vez uma ferrovia no Brasil utilizará a tecnologia TETRA (Terrestrial Trunking Radio) para seu controle operacional.
ò Sistema de Controle de Bordo: Todas as locomotivas e demais veículos automotores serão equipados com computadores.
FERROANEL
ANTES
ò O transporte rodoviário, além de apresentar para o cliente custo
incompatível com a atividade, tem desvantagens macroeconômicas
importantes:
òCongestionamento dos acessos aos portos.
òMaior impacto no meio ambiente.
òMaior consumo energético.
ò A expansão relevante do transporte ferroviário, na situação de hoje,
está inviabilizada pelo gargalo da transposição da RMSP.
A IMPLANTAÇÃO DO FERROANEL É A SOLUÇÃO MAIS ECONÔMICA PARA O PAÍS
FERROANEL
ANTES SITUAÇÃO ATUAL
ò Julho 2007: Governo Federal inicia avaliação, através do BNDES, do modelo econômicofinanceiro que será utilizado.
ò Dezembro 2007: previsão para anúncio da definição
ò Junho 2007: MRS e CPTM iniciam negociação sobre a segregação de linhas.
ò Dezembro 2007: previsão para conclusão das negociações
TCLD
ANTES ò Situação: 9,2 milhões de toneladas transportadas ao ano por esse sistema, que liga o Planalto à Baixada Santista.
ò Capacidade de expansão próxima do limite, por questões operacionais
CREMALHEIRA
TCLD
ANTES
O TCLD é um investimento para a movimentação de minério de ferro, entre o Pátio Ferroviário de Campo Grande e o Pátio de estocagem da Cosipa em Cubatão, com cerca de 18 km de extensão.
SOLUÇÃO PARA RESOLVER O GARGALO DE DESCIDA DA SERRA DO MAR
TCLD
ANTES
SILOS DE ESTOCAGEM
CAMPO GRANDE SANTO ANDRÉ (SP)
COSIPA
PORTO COSIPA
SANTOS GUARUJÁ
QUADRILÁTERO FERRÍFERO
PÁTIO DE
MATÉRIA PRIMA
PIAÇAGÜERA CORREIA (FUNICULAR)
CUBATÃO (SP)
TCLD
ANTES ò Redução do fluxo de caminhões na estrada ò Redução da queima de combustível e poluição ò Conservação do Patrimônio Histórico e possibilidade de colaboração com medidas de caráter preservacionista e turística
MRS ò Liberação do “Sistema Cremalheira” para outras cargas. Aumento da CAPACIDADE em 5MM de toneladas/ano para a Carga Geral do Estado de SP destinado ao Porto de Santos. ò Redução do ciclo e conseqüente liberação de material rodante
COSIPA ò Redução de custos ò Não sujeição a congestionamentos rodoviários ò Folga de capacidade para expansão
MEIO AMBIENTE E COMUNIDADE
TCLD
ANTES SITUAÇÃO ATUAL
ò Junho 2007: emitida licença prévia
ò Até novembro 2007: contato com fornecedores
ò Início 2008: solicitar licença de instalação
ò 2º trimestre 2008: início das obras, que devem durar 2 anos
TEVAL Terminal Ferroviário do Valongo
ANTES
Terminal localizado em terreno sob concessão da MRS, conhecido como Pátio do Valongo área contígua ao Porto de Santos.
O TEVAL deverá movimentar soja e derivados, açúcar, sal, contêineres, entre outros.
TEVAL Terminal Ferroviário do Valongo
ANTES Configuração ò O Teval é constituído por 2 módulos:
• Módulo Granéis Agrícolas •Terminais Graneleiros •Expedição Direta
• Módulo de Contêineres
TEVAL Terminal Ferroviário do Valongo
ANTES SITUAÇÃO ATUAL
ò Setembro 2007: emissão da licença ambiental
ò Outubro 2007: aguardando definição da parte reguladora (ANTT).
ò Obras serão iniciadas imediatamente após aprovação por parte da ANTT.
ò 2008: previsão de início de operação do terminal, que poderá movimentar 500 mil TEUs/ano
ò Parceria já firmada para operação do terminal
ò Contribuirá para aumento no transporte de contêineres no Porto de Santos
3º TRILHO
ANTES Instalação do 3º trilho no trecho PerequêValongo
ò Possibilita aumento de volume para Porto de Santos
ò Suspende o transporte de carga no trecho Samaritá
Estuário, que atravessa São Vicente e Santos
ò Libera faixa para projeto urbano
• Data de Início: Junho/2007
• Data da Conclusão: Setembro/2007
COMPLEXO INDUSTRIAL DO HORTO FLORESTAL
ANTES Estabelecimento de relações de longo prazo com
fornecedores de elevado conteúdo tecnológico e valor agregado em seus produtos e serviços, que se instalem na
unidade do Horto Florestal
ò Foco: produção e recuperação de componentes elétricos e mecânicos de vagões e locomotivas
òÁrea total: 230.000 m 2
òÁrea construída: 50.000 m 2
ò Localização: região central de Belo Horizonte (MG), com facilidade de acesso
COMPLEXO INDUSTRIAL DO HORTO FLORESTAL
ANTES ò Manutenção pesada de vagões ò Freios òTruques ò Conjuntos de choque de tração ò Rodeiros ò Rolamentos ò Manutenção pesada de locomotivas ò Motores diesel ò Radiadores ò Turboalimentadores ò Compressores ò Motores de Tração ò Geradores
LINHAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS VANTAGENS ò Acesso às linhas de bitola estreita da FCA e de bitola larga da MRS.
ò Fornecimento garantido e rápido de materiais e serviços através do grande centro industrial instalado na Região Metropolitana de BH.
ò Sistemas públicos viários e energéticos de grande capacidade de vazão e ampliação.
ò Disponibilidade de mãodeobra qualificada nos níveis técnicos e operacionais.
ò Formação e treinamento de mão deobra facilitados pela proximidade com unidades do SENAI.
NOVAS OFICINAS DE MANUTENÇÃO
ANTES
Construção de novas e modernas oficinas de manutenção de vagões e locomotivas, acompanhando a tecnologia da nova frota da MRS
ò 1ª grande oficina: em fase final de contratação dos projetos de engenharia
ò início de construção em 2008
DORMENTES ALTERNATIVOS
PLÁSTICO RECICLADO
ANTES
ò Investimento em pesquisa e software para análise da viabilidade técnica ò Problema: identificação de fornecedores
ò Compatível com o atual sistema de Via Permanente da MRS. ò Não sofre ataque de fungos. ò Usa as mesmas fixações dos dormentes de madeira. ò Alta vida útil (estimada em 40 anos) em relação ao de madeira (15 anos). ò Favorável às regulamentações ambientais. ò Ótima flexibilidade quanto à aplicação e o desempenho. ò Reciclável. ò Fabricado a partir de material reciclado.
VANTAGENS
ò Performance em descarrilamentos ainda não medida.
ò Custo de aquisição elevado.
ò Ainda em testes na MRS. Só será amplamente utilizado após aprovado dentro da metodologia desenvolvida pela Companhia.
DESVANTAGENS
NOVOS SISTEMAS TI
ANTES
SISTEMAS IMPLANTADOS OU EM DESENVOLVIMENTO
PROJETO ERP ORACLE ò Para sustentar o crescimento da empresa
ò Status: em contratação
PROJETO SIGMA ò Sistema Integrado de Gerenciamento da Manutenção de Ativos
ò Objetivo: filosofia de manutenção centrada em confiabilidade
ò Solução: Oracle
ò Status: em implantação
PROJETO OPTMORE ò Projeto de Otimização da Programação dos Trens de Heavy Haul
ò Objetivo: redução de filas nos processos de carga e descarga
ò Status: implantado
NOVOS SISTEMAS TI
ANTES
SISTEMAS IMPLANTADOS OU EM DESENVOLVIMENTO
PROJETO TAG DE VAGÕES ò Projeto de identificação individual de vagões com utilização de tecnologia RFID
ò Status: em implantação
ACOMPANHAMENTO DE CARGAS ò Projeto de gestão das pontas rodoviárias
ò Objetivo: controle das movimentações de carga extra ferrovia, incluindo clientes, terminais e transportadoras
ò Status: em implantação
PROJETO OPTVAG ò Projeto de Otimização da distribuição de vagões para carga geral
ò Status: implantado
PROJETO CREMALHEIRA ò Automatização dos eventos de circulação no sistema ferroviário da cremalheira
ò Objetivo: segurança operacional (integrado à balança ferroviária
ò Status: implantado
FORMAÇÃO DE MÃODE OBRA ESPECIALIZADA
ANTES ò Pioneirismo na capacitação dos colaboradores, através da Academia MRS.
ò Criação de escolas profissionalizantes para formação de operadores ferroviários e técnicos em manutenção elétrica, mecânica e eletroeletrônica, em parceria com o Senai.
ò Escola Gerencial, com capacitação de todos os ocupantes de cargo de gestão Pós Graduação em Gestão Empresarial, através de parceria com a Fundação Dom Cabral.
ò Formação de Engenheiros Ferroviários, em parceria com o IME
ò Elearning
ò Programa de Trainees.