a educação de mônica

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A educação de Mônica... ... enquanto minha Mãe, Vossa fiel serva, junto de Vós chorava por mim, mais do que as outras mães choram sobre os cadáveres dos filhos" (Confissões, p. 83).

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Page 1: A educação de mônica

A educação de Mônica...

... enquanto minha Mãe, Vossa fiel serva, junto de Vós chorava por mim, mais do que as outras mães choram sobre os cadáveres dos filhos" (Confissões, p. 83).

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Mônica nasceu em 331 na cidade de Tagaste norte da África. Hoje em dia sua cidade natal se situaria na atual Argélia.

Mônica nasceu no seio de uma família cristã e, contrariamente ao costume de sua época, foi-lhe permitido estudar, o que elaaproveitou para ler e meditar a Sagrada Escritura.

Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres. Ela os visitava com frequência, levando conforto por meio da Palavra de Deus.

Sua vida de esposa foi muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava.

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Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo.

E Deus recompensou sua dedicação pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa.

Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas.

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Mesmo dando bons conselhos e educando os filhos nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.Isso provavelmente teria acontecido porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. 

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O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez ela foi pedir os conselhos de um bispo. Este a consolou dizendo:

“O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus determinará o momento. Vai em paz e continua a viver assim, porque é impossível que pereça o filho de tantas lágrimas" (Confissões, p. 85).

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Santa Mônica entrou na História por meio da obra Confissões, de seu filho Santo Agostinho escrita aproximadamente no ano de 397. Santo Agostinho tornou-se um venerável bispo, homem de grande virtude e grande sabedoria, alcançou também a santidade e é Doutor da Igreja

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Exemplo

Uma mulher de grandes virtudes. Após receber o santo Batismo, conservou tal graça por toda a vida pela pureza da fé e santidade de vida.

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Esposas e mães!  Aprendam com o  exemplo de vida de Santa Mônica,  que com muita oração, piedade e  temor a Deus pode-se corrigir a conduta dos maridos e filhos malvados ou pagãos.  

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Deixo de relatar muitos fatos, na pressa de ir adiante.

Recebe a minha confissão e a minha ação de graças, ó meu Deus, também pelos fatos que silencio.

Mas não quero calar os sentimentos que me brotam na alma a respeito de tua serva, que me deu a vida temporal segundo a carne e que, pelo coração, fez-me nascer para a vida eterna.

Não falarei sobre suas qualidades, mas sobre os dons que lhe concedeste; porque não foi ela que se fez ou se educou por si (AGOSTINHO, Confissões, Liv. IX, cap. 8)

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Forte de ânimo Ardente na fé, Firme na esperança, De inteligência brilhante, Sensibilíssima às exigências da

convivência, Assídua na oração e na meditação

da Sagrada Escritura,

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Ardente na fé

Fé para ela, portanto, se traduzia tanto em atitudes de compromisso em sua vida pessoal, quanto em ensinar os princípios que norteavam suas ações.

Esse posicionamento permitiu a ela influenciar, não somente sua família, mas estendeu-se para a sociedade na medida em que outras mulheres puderam perceber e praticar os ensinamentos e verificar os resultados de um comportamento direcionado pelo uso da razão.

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Ardente na fé

Essa prática de Mônica teve grande repercussão na vida de Santo Agostinho, culminando na decisão dele em se tornar cristão e se constituiu em ação educativa, pois a prática da mãe se tornaria exemplo para o filho e para a conduta de outras mães, que aprendiam também pela apreciação da arte.

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Amor

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Clareza de objetivos.

Soube tratar o filho como pessoa permitindo que tivesse suas experiências acadêmicas, amorosas, que tivesse contato com outras doutrinas, sem, contudo, deixar de externar seu desejo ardente de que o filho se tornasse cristão.

Propôs com clareza os limites, como também as possibilidades para o filho.

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Conciliadora.

[...] Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma a outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem.

.

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Serva de Deus

. Tinha sido esposa de um só marido, tinha cumprido seu dever para com os pais, tinha governado a casa com dedicação e dado o testemunho das boas obras.

Educara os filhos gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de ti.

Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando vivíamos em comunidade depois de ter recebido a graça do batismo – já que por tua bondade, ó Senhor, permites que falem teus servos – ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servido a todos nós, como se fosse filha de cada um

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Oração

  Nobilíssima Santa Mônica, rogai por todas as mães, principalmente por aquelas mães que se esquecem que ser mãe é sacrificar-se.

     Rogai, virtuosa Santa Mônica, para que abram-se os olhos e as almas de todas as mães, para que elas enxerguem a beleza da vocação materna. A beleza do sacrifício materno.

     Rogai, Santa Mônica, para que todas as mães saibam abraçar com Fé o sofrimento e a dor, assumam seus filhos com coragem, como instrumento de santificação para suas famílias, e para sua própria santificação.

Amém.