a cultura do algodao aula
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Aula da faculdade sobre o algodãoTRANSCRIPT
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A Cultura do Algodão
Eng Agr. Dr. Jaison Pereira de Oliveira
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IntroduçãoOrigem e Histórico:
• O algodão é uma fibra branca ou esbranquiçada ou colorida obtida dos frutos de algumas espécies do gênero Gossypium.
• Há muitas espécies nativas das áreas tropicais da:
- África, Ásia e América;
• Desde o final da última Era glacial tecidos já eram confeccionados com algodão.
• Atualmente, somente 4 espécies são aproveitadas em larga escala para a confecção de tecidos e instrumentos médicos.
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O algodoeiro
• Nome vulgar dado a várias espécies do gênero botânico Gossypium, da família Malvaceae.
• Existem cerca de 40 espécies, arbustivas, nativas das regiões subtropicais e tropicais.
• Em estado selvagem, os arbustos do algodoeiro conseguem atingir até 7 m de altura.
• As folhas são grandes, com três, cinco (ou mesmo sete) lobos.
• As sementes estão contidas numa cápsula, estando cada uma envolvida numa fibra felpuda designada pelo vocábulo inglês lint (plural: linters).
• Os linters são, geralmente brancos, mas existem também variedades com cor castanha ou verde que, para não contaminarem geneticamente a variedade branca, têm a sua plantação banida junto às grandes produções de algodão.
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Banco de germoplasma em 1912, na China
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Espécies utilizadas para fins têxteis• Gossypium arboreum L – Algodoeiro-arbóreo, nativo da Ásia meridional.
• Gossypium barbadense L. – Algodoeiro egípcio, também designado como algodão-crioulo ou algodão de Sea Island, nativo da América do Sul.
• Gossypium herbaceum L. – Algodoeiro-asiático ou algodoeiro-do-levante, nativo do sul da África.
• Gossypium hirsutum L. – Algodoeiro-das-terras-altas ou Algodoeiro-americano, nativo da América Central, das Caraíbas e do Sul da Florida.
• Gossypium vitifolium L. - cultivado nos Estados Unidos da América, México, Antilhas e norte da América do Sul
• Outras espécies de Gossypium
• Gossypium sturtianum Willis – algodoeiro-de-Sturt, nativo da Austrália.
• Gossypium thurberi Tod. – algodoeiro-selvagem-do-arizona, nativo do Arizona, Novo México e norte do México.
• Gossypium tomentosum Nutt. ex Seem – Ma‘o ou algodoeiro-do-Havaí, espécie endêmica das ilhas do Havaí. O seu lint é curto e castanho-avermelhado, não sendo apropriado para a produção têxtil.
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Planta e constituintesdo Algodão
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HISTÓRIA DO ALGODÃO
• Há divergência sobre a origem do algodão.
• Alguns a situam no continente americano;
• Outros afirmam ser originário do Paquistão ou ainda da Índia.
• As referências históricas vêm de muitos séculos antes de Cristo.
• Os árabes foram os primeiros que fiaram e teceram a fibra de
algodão, embora de forma rudimentar.
• A partir da descoberta do caminho marítimo para as Índias, o
algodão começou a ganhar importância na Europa.
• Até o século XVII a lã predominava neste continente.
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Revolução Industrial
• O algodão teve um papel fundamental.
• A primeira indústria motriz foi têxtil, a qual inicialmente trabalhava com lã, substituída mais tarde pelo algodão.
• O Brasil e principalmente os Estados Unidos forneciam algodão para as indústrias inglesas.
• A exportação americana de algodão para a Inglaterra, durante a Revolução Industrial, foi o principal fator de desenvolvimento da economia americana.
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Algodão comercial
• Estados Unidos, apareceu como cultura comercial por volta de 1785.
• Brasil, pela época do descobrimento, os indígenas já cultivavam e convertiam-no em fios e tecidos.
• Em 1576, Gandavo informava que as camas dos índios eram de redes de fios de algodão.
• Em São Paulo, Serafim Leite conta que os jesuítas do Padre Anchieta introduziram e desenvolveram a cultura do algodão a fim de satisfazer suas necessidades de roupas e vestir aos índios.
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Principal fibra têxtil • Meados do Século XVIII, com a Revolução Industrial,
• O mais importante produto das Américas.
• No Brasil, o Maranhão despontou como o primeiro grande produtor.
• Após, todo o Nordeste apareceu como a grande região algodoeira do país.
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Primeira fábrica de tecidos
• Em São Paulo, a primeira fábrica de tecidos começou a funcionar em 1813, com10 teares.
• O primeiro descaroçador-de-serra no Brasil foi instalado em Limoeiro (Pernambuco), em 1820.
• No Estado de São Paulo, foi em Sorocaba, no ano de 1851.
• No século XIX, os Estados Unidos já se projetavam como grandes produtores de algodão.
• Nessa mesma época, no Brasil, a cultura entrou em decadência.
• O café monopolizava a atenção dos agricultores, principalmente em São Paulo.
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Surto algodoeiro no Brasil
• Em 1860, a Guerra da Secessão nos Estados Unidos, paralisou em parte a exportação da fibra deste país à Europa.
• Este fato desencadeou um novo surto algodoeiro no Brasil, que durou pouco mais de 10 anos.
• No Brasil se cultivava o algodão arbóreo, de ciclo perene.
• No século XIX, foi introduzido o algodão herbáceo, de ciclo anual e fibra curta.
• Imigrantes norte americanos que se estabeleceram em Santa Bárbara, município do interior de São Paulo, orientaram os agricultores brasileiros que não tinham experiência com a nova planta.
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Descrição• As fibras são colhidas manualmente ou com a ajuda de
máquinas.
• De uma forma ou de outra, as fibras sempre contêm pequenas semente negras e triangulares que precisam ser extraídas antes do processamento das fibras.
• As fibras são, de fato, pêlos originados da superfície das próprias sementes.
• Estas sementes ainda são aproveitadas na obtenção de um óleo comestível.
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Flor do algodão
Maçã do algodão ou fruto verde
Capulho do algodão ou fruto maduro
Fase de abertura dos frutos (maçãs)
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Composição química• O principal componente da fibra de algodão é a celulose, que representa a
maior parte da sua composição química.
• A cadeia de celulose é constituída por moléculas de glicose.
• A disposição destas moléculas na cadeia é denominada de celulose amorfa e cristalina, e tem importante papel nas características das fibras.
• Depois da celulose, a cera constitui-se de grande importância na fibra de algodão.
• É responsável pelo controle de absorção de água pela fibra e funciona como lubrificante entre as fibras durante os processos de estiragem na fiação.
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Composição química aproximada da fibra de algodão, determinada em base seca:
• Celulose.................................94,0 %
• Proteínas..................................1,3 %
• Cinzas.......................................1,2 %
• Substâncias pécticas...............0,9 %
• Ácidos málicos, cítrico, etc....0,8 %
• Cera..........................................0,6 %
• Açúcares totais.......................0,3 %
• Não dosados...........................0,9 %
• TOTAL.....................................100 %
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Propriedades físicas e valor do algodão no mercado
• As propriedades físicas da fibra determinam a sua qualidade ou valor tecnológico.
• O conceito de qualidade do algodão sofreu modificações no passado em função das determinações tecnológicas comumente realizadas.
• Antigamente o valor do algodão era considerado apenas em função:- comprimento da fibra determinado manualmente pelos classificadores - tipo comercial visualmente, em função da limpeza, aparência, cor e
aspectos de beneficiamento.
• A pesquisa tem revelado a importância de outras características físicas, utilizando aparelhos adequados, cuja evolução foi rápida nas últimas décadas.
• Hoje em dia, a maioria das indústrias já leva em consideração o Índice Micronaire, a tenacidade da fibra e a maturidade na avaliação da matéria-prima.
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Praga do bicudo
• Os problemas causados pela infestação da praga do bicudo, aliado ao forte movimento de abertura da economia brasileira no início dos anos 90, provocou uma forte retração na produção doméstica e permitiu a entrada de importações subsidiadas.
• Em 1986, a tarifa de importação de algodão em pluma praticada pelo Brasil era de 55%, sendo reduzida paulatinamente até ser zerada em 1993, taxa que também passou a valer em definitivo para os parceiros do Mercosul.
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Tabela 2 - Área cultivada e produção obtida nos principais Estados produtores das principais culturas oleaginosas exploradas no Brasil.
Cultura Área Plantada
(em mil hectares)
Produção Obtida (em mil
toneladas)
Estados Produtores
Soja 22.319,2 61.408,9 RS, PR, MT, MS, SP, GO, MG, BA, MA, SC, RO, PA, PI.
Algodão (1) 1.151,8 2.141,5 MT, GO, SP, BA, MG, MS, CE, RN, PB, PE.
Dendê 51,6 516,0 PA, BA, AP.
Amendoim 115,7 289,1 SP, PR, RS, MG, BA, PB, CE, SE.
Mamona 189,4 137,3 BA, PE, RN, CE, SP, PB, PI, MG.
Girassol 52,8 82,2 MT, GO, SP,RS, PR, DF.
Gergelim 25,5 15,5 GO, SP, PB, CE, RN, PI, PE, BA, MT, MG.
(1) Algodão em coroço.
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Algodão em plumaSafra 03/04, 04/05, 05/06
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Mapa 1. Produção de algodão herbáceo no Brasil, com destaque para os principais municípios produtores - 2004
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Figura 1. Produção e consumo de algodão em pluma no Brasil. FONTE: Cotton World Statistics (1993, 1998, 2002)
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Figura 2. Evolução das importações de algodão em pluma no Brasil.FONTE: COTTON WORLD STATISTICS(1993,1998)COTTON WORLD MARKETS AND TRADE (1997)COTTON WORLD MARKETS AND TRADE (2002)
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Características CNPA ITA 90 BRS IPÊ BRS CEDRO
Produtividade (@/ha) Até 300 Até 330 Até 330
Rendimento de fibras (%) 38 - 39 38 - 39 39 - 40-
Comprimento de fibras
(HVI - mm) 30,2 29,7 30,0
Resistência de fibras
(gf/tex) 30,0 28,8 29,2
Finura (Í.Micronaire) 4,4 4,2 4,4
Resistência a viroses Susceptível Medianamente
Resistente Resistente
Resistência a ramulose Medianamente
Resistente Medianamente
Resistente Medianamente Resistente
Ciclo (dias) 170 - 180 170 - 180 170 - 180
Tabela 1. Características médias das cultivares de algodoeiro indicadas para os chapadões de altitude do Centro-Oeste.
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Características BRS AROEIRA BRS SUCUPIRA CNPA ITA 90
Produtividade (@/ha) Até 330 Até 315 Até 300
Rendimento de fibras (%) 37 - 38 37 - 38 38 - 39
Comprimento de fibras (HVI - mm) 29,4 30,8 30,2
Resistência de fibras (gf/tex) 28,0 30,0 30,0
Finura (Í.Micronaire) 4,1 3,9 4,4
Resistência a viroses Resistente Resistente Susceptível
Resistência a ramulose Resistente Resistente Medianamente
Resistente
Ciclo (dias) 150 -160 170 - 180 170 - 180
Tabela 2. Características médias das cultivares de algodoeiro indicadas para os cerrados de baixa altitude do Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.
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Algodão geneticamente modificado
• Foi criado para reduzir custos do uso de pesticidas;• É plantado em todo o mundo;• Uso de cerca de 80% menos de pesticidas que o algodão normal.
• Segundo o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicação Biotecnologicas Agrícolas (ISAAA), a área total mundial é de 67,000 km² em 2002 (20%).
• As colheitas norte-americanas de algodão GM representam 73% do total da produção nacional.
• A introdução inicial de Algodão GM na Austrália foi um desastre comercial; - as safras foram menores que as previstas;- os algodoeiros fizeram polinização cruzada com outras variedades de algodão;- introdução de uma segunda variedade de algodão GM; - a produção deste tipo de algodão passou a representar 15% da produção; - 80% em 2004, quando a variedade original foi praticamente suprimida.
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Algodão orgânico ou biológico
• é aquele que é cultivado sem uso de pesticidas ou aditivos químicos (fertilizantes);
• Recorre a métodos de menor impacto ambiental;
• é especialmente utilizado na produção de lenços, écharpes e kimonos;
• Existem diferentes níveis de certificação deste gênero de produto;
• Em geral, exige-se que os solos onde a planta é cultivada não tenha recebido qualquer tratamento químico nos últimos três anos antes da plantação
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TABELA 1 - Estimativa da Produção (t/ha) Mundial de Algodão Orgânico, 1992 a 1997
País 1992 1993 1994 1995 1996 1997 Argentina - 2 120 126 132 70 Austrália 479 500 750 400 500 400 Benin - - - - - 5 Brasil - 2 8 - 1 5 Egito 38 141 598 600 650 630 Estados Unidos 2.155 4.274 5.365 7.425 3.396 2.852 Grécia - - 450 500 475 400 Índia 206 268 398 929 900 930 Israel - - - 100 100 50 Moçambique - - - 90 90 50 Nicarágua - - 16 20 20 20 Paraguai 100 75 50 50 50 Peru 400 700 924 1.516 1.500 650 Senegal - - - 2 30 20 Turquia 130 198 610 720 750 800 Tanzânia - - 33 100 100 200 Uganda - 16 150 250 300 800 Zâmbia - - - 35 30 30 Zimbábue - - - - - 5 Total 3.408 6.201 9.497 12.863 9.024 7.967
Fonte: Adaptado de ORGANIC (1999).
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O ALGODÃO COLORIDO NO BRASIL
• Foi desenvolvido pelos incas há 4.500 A.C., bem como por outros povos antigos das Américas, África e Austrália.
• A maioria das espécies primitivas de algodão possuem fibras coloridas, principalmente na tonalidade marrom.
• No Brasil, foram coletadas plantas de algodoeiros asselvajados, nas tonalidades creme e marrom,- em misturas com algodoeiros brancos cultivados, das espécies G. barbadense L. e G. hirsutum L. raça marie galante Hutch, conhecidos como algodões arbóreos.
• Estes algodões coloridos, sempre foram considerados como misturas indesejáveis pelos industriais, tendo uso apenas artesanal ou ornamental, principalmente nos Estados da Bahia e Minas Gerais.
• Estes algodoeiros foram preservados em bancos de germoplasma da Embrapa
Algodão,em Patos-PB, desde 1984.
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Algodão colorido
• “Não há nada de realmente muito novo sobre algodão colorido e cultivo orgânico. (...)
• Quando Colombo chegou ao Caribe, foi recebido por índios usando roupas de algodão naturalmente colorido, que foi, sem dúvida, cultivado de modo orgânico” (DOCKERY, 1993).
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Algodão colorido
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A cultura do algodão o Brasil
Fatores fundamentais que afetam a produtividade da cultura:
• Falta de rigor por parte do cotonicultor- Adoção do sistema de produção
- Insumos
- Acompanhamento das praticas culturais campo, colheita e processamento.
C
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A cultura do algodão o Brasil
Fatores fundamentais que afetam a produtividade da cultura:• Falta de rigor por parte do cotonicultor
Adoção do sistema de produção
- Insumos
- Acompanhamento das praticas culturais campo, colheita e processamento.
Cotonicultura competitiva:• Alta tecnificação
• Melhores níveis produtivos
• Qualidade de fibra
• Racionalização de operações
• Maquinas e implementos adaptados a condição de cultivo
• Técnicas de administração e gerenciamento da atividade
• Intersecção com os demais sistemas da cadeia produtiva
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Aspectos fitotécnicos da cultura
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Pragas e doenças do algodoeiro• Bicudo, Anthonomus grandis
• Pulgão-do-algodão, Aphis gossypii
• Lagarta-do-tomate, Helicoverpa armigera, e Lagarta-australiana-dos-botões-de-lgodão Helicoverpa punctigera
• Creontiades dilutus, um insecto que suga a seiva da planta
• Ácaro-rajado, Tetranychus urticae, T. ludeni (ácaro-vermelho) e T. lambi
• Tripes, Thrips tabaci e Frankliniella schultzei
• [editar] Doenças
• Mancha de Alternaria, causada por Alternaria macrospora e Alternaria alternata
• Antracnose e ramulose, causada por Colletotrichum gossypii
• Podridão negra da raiz, causada pelo fungo Thielaviopsis basicola
• Mancha bacteriana de Xanthomonas campestris pv. malvacearum
• Podridão vermelha da raiz ou mal do Panamá, causada pelas espécies do género Fusarium.
• Gomose de Phytophthora, causada por Phytophthora nicotianae var parasitica
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Importância da Cultura
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Planta do Algodão
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Descrição da Planta
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Importância Econômica
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Importância Econômica- mercado
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Produtividade
Dados Gerais sobre Gergelim em Barreiras
Zona
Produtora
Épocas Variedades
Cultivares
Área
Plantada
Espaça- mento
Rendimento
Armazenamento
Plantio Colheita
Reg. Do Vale
Jan/Fev Abr/Mai N/definidas S/estimativa 1mx1m 600Kg/ha(sequeiro) 1500-2000Kg/ha(irrigado)
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Produção e consumo mundial
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Produção e consumo Brasil
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Tabela 2 - Área cultivada e produção obtida nos principais Estados produtores das principais culturas oleaginosas exploradas no Brasil.
Cultura Área Plantada
(em mil hectares)
Produção Obtida (em mil
toneladas)
Estados Produtores
Soja 22.319,2 61.408,9 RS, PR, MT, MS, SP, GO, MG, BA, MA, SC, RO, PA, PI.
Algodão (1) 1.151,8 2.141,5 MT, GO, SP, BA, MG, MS, CE, RN, PB, PE.
Dendê 51,6 516,0 PA, BA, AP.
Amendoim 115,7 289,1 SP, PR, RS, MG, BA, PB, CE, SE.
Mamona 189,4 137,3 BA, PE, RN, CE, SP, PB, PI, MG.
Girassol 52,8 82,2 MT, GO, SP,RS, PR, DF.
Gergelim 25,5 15,5 GO, SP, PB, CE, RN, PI, PE, BA, MT, MG.
(1) Algodão em coroço.
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Como plantar
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Semeadura mecanizada
•
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Época de semeadura
•
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Espaçamento
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População de plantas
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Condições ideais para a cultura• Cultivado em climas tropical, subtropical e zonas temperadas
• Ideal para o crescimento e desenvolvimento da planta envolve temperaturas médias entre 25°C a 27°C
• Obtenção do máximo rendimento
- precipitações 500 a 650mm,
- bem distribuídas
- 35% da germinação ao florescimento;
- 45% florescimento e
- 20% no início de maturação dos frutos
• Precipitação inferior a 300mm a cultura pode produzir de 300 a 500 kg/ha de grãos
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Resistência a stresses
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Calagem
Dar maior ênfase à percentagem de saturação de alumínio no solo do que seu teor isoladamente.
Adubação
• O gergelim extrai do solo, em termos relativos, quantidades elevadas de N, P e K
• Em geral, o gergelim precisa de:
- 50 – 14 – 60 kg/ha de N - P2O5 – K2O
- Para produzir 1.000 kg/ha de sementes.
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Rotação de Culturas e Consórcio
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Colheita
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Tipos de colheitas
•
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Colheita manual
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Colheita mecanizada
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Máquinas
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Comercialização
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Setor industrial
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Controle de Plantas Daninhas
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Doenças
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Pragas