aula cultura do feijÃo
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23/05/2012
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Sistema de produção
Feijoeiro
Histórico
• Origem:
– Região da Mesoamérica, por volta de 7000 anos a.C (México);
– Posteriormente, disseminado para toda a América do Sul.
Outros estudos...
• Centros de origem:
– Mesoamericano:
• Sudeste dos Estados Unidos até o Panamá, tendo como zonas principais o México e a Guatemala; – Variedades de grãos pequenos “Carioca”;
– Sul dos Andes:
• Norte do Peru até as províncias do Noroeste da Argentina: – Feijão-jalo, que é muito conhecido em Minas Gerais;
– Norte dos Andes:
• Colômbia e Venezuela até o Norte do Peru;
Importância na alimentação...
• Fonte protéica;
• Componente básico da dieta em programas de combate a fome:
– Complementação com arroz:
• Proporciona 08 aa essenciais ao organismo;
• Elevado teor de fibra;
• Efeitos hipocolesterolêmico e hipoglicêmico;
• Prevenção de distúrbios cardiovasculares e vários tipos de câncer
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1937&id_pagina=1 http://www.correiodemocratico.com.br/2011/07/29/parcela-mais-pobre-da-populacao-tem-dieta-restrita-mas-com-melhor-qualidade-nutricional-diz-ibge/
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REGIÃO/UF 2009/10 2010/11 Previsão (1) 2011/12 Estimativa
(2)
NORTE 143,0 148,9 164,2
NORDESTE 1.843,6 2.173,5 1.930,6
CE 458,2 612,9 609,3
PE 264,6 322,4 268,3
BA 612,0 563,1 529,5
CENTRO-OESTE 257,7 356,9 342,3
MT 103,80 208,20 191,90
MS 23,7 19,2 16,6
GO 113,0 109,9 117,6
DF 17,20 19,60 16,20
SUDESTE 626,5 591,5 602,1
MG 419,6 401,3 403,7
ES 21,7 19,1 18,8
RJ 4,6 4,1 4,1
SP 180,6 167,0 175,5
SUL 738,0 719,2 631,5
PR 521,1 522,8 463,2
SC 110,2 104,0 87,0
RS 106,7 92,4 81,3
NORTE/NORDESTE 1.986,6 2.322,4 2.094,8
CENTRO-SUL 1.622,2 1.667,6 1.575,9
BRASIL 3.608,8 3.990,0 3.670,7
FONTE: CONAB
(1) Dados Preliminares: sujeitos a mudanças
(2) Dados Estimados: sujeitos a mudanças
FEIJÃO TOTAL (1ª, 2ª e 3ª SAFRA) - BRASIL
Série Histórica de Área Plantada
Em mil hectares
REGIÃO/UF 2009/10 2010/11 Previsão (1) 2011/12 Estimativa
(2)
NORTE 81,9 141,7 132,9
NORDESTE 698,1 961,1 539,1
CE 84,5 259,6 148,9
PE 88,5 161,5 76,5
BA 390,4 262,9 179,7
CENTRO-OESTE 493,2 575,8 583,5
MT 120,90 234,80 232,20
MS 34,5 21,7 21,1
GO 288,8 260,1 287,5
DF 49,00 59,20 42,70
SUDESTE 972,1 948,5 971,2
MG 623,7 582,3 605,9
ES 25,4 14,2 17,3
RJ 4,4 4,0 4,2
SP 318,6 348,0 343,8
SUL 1.077,2 1.105,6 910,5
PR 794,2 821,2 694,7
SC 167,7 160,5 121,7
RS 115,3 123,9 94,1
NORTE/NORDESTE 780,0 1.102,8 672,0
CENTRO-SUL 2.542,5 2.629,9 2.465,2
BRASIL 3.322,5 3.732,8 3.137,4
FEIJÃO TOTAL (1ª, 2ª e 3ª SAFRA) - BRASIL
Série Histórica de produção
Em mil toneladas
REGIÃO/UF 2009/10 2010/11 Previsão (1) 2011/12 Estimativa
(2)
NORTE 573 952 809
NORDESTE 379 442 279
CE 184 424 244
PE 334 501 285
BA 638 467 339
CENTRO-OESTE 1.914 1.613 1.705
MT 1.165 1.128 1.210
MS 1.456 1.130 1.272
GO 2.556 2.366 2.445
DF 2.851 3.018 2.638
SUDESTE 1.552 1.603 1.613
MG 1.486 1.451 1.501
ES 1.170 742 918
RJ 960 972 1.014
SP 1.764 2.084 1.959
SUL 1.460 1.537 1.442
PR 1.524 1.571 1.500
SC 1.522 1.543 1.399
RS 1.080 1.341 1.157
NORTE/NORDESTE 393 475 321
CENTRO-SUL 1.567 1.577 1.564
BRASIL 921 935 855
FEIJÃO TOTAL (1ª, 2ª e 3ª SAFRA) - BRASIL
Série Histórica de produtividade
Em kg/hectare
Considerações
• Redução de 595,4 mil toneladas (2012-2011);
• Redução de 8% de área
– Oscilação do mercado com altas expressivas
177,00 188,00 193,00
205,00 218,00
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
11/mai 12/mai 13/mai 14/mai 15/mai 16/mai 17/mai
Preços (R$)/saca de 60 kg de feijão
CONAB
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Custos de produção
• Feijão CO Irrigado 2800 kg/ha:
– Taquarituba /SP R$2905,97
• Feijão CO Verão 1850 kg/ha:
– Taquarituba /SP R$2597,20
• Feijão PD verão 1750 kg/ha:
– Campo Mourão / PR R$2351,52
• Feijão PD verão 2400 kg/ha:
– Unaí /MG R$ 2859, 36
Botânica
• Família Fabaceae;
• Gênero Phaseolus:
– Espécie:
• P. vulgaris (feijão comum);
• P. coccineus (Feijoeiro de sete anos);
• P. lunatus (Feijoeiro de lima);
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P. coccineus (Feijoeiro de sete anos) P. coccineus (Feijoeiro de sete anos)
P. lunatus (Feijoeiro de sete anos)
P. lunatus (Feijoeiro de sete anos)
Outras espécies de feijão
• Feijão-azuki (Vigna angularis (Willd.) Ohwi e Ohashi), cultivados mais por colonos japoneses;
• Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis (L.) DC.), usado como adubo verde;
• Caupi ou feijão-de-corda (Vigna unguiculata (L.) Walp.),
• Feijão Guandu (Cajanus cajans)
Em cima, dois tipos de azuki e o verde mungo, no meio. Embaixo, feijão-arroz,
outro azuki e o indiano trazido de Lisboa.
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Feijão de porco (Canavalia ensiformis) Feijão de porco (Canavalia ensiformis)
Caupi ou feijão-de-corda (Vigna unguiculata) Caupi ou feijão-de-corda (Vigna unguiculata)
Caupi ou feijão-de-corda (Vigna unguiculata) Feijão Guandu (Cajanus cajans)
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Feijão Guandu (Cajanus cajans)
Botânica
• Planta herbácea anual;
• Germinação epígea;
– 04 fases:
• Lançamento da radícula;
• Saída do epicótilo;
• Abertura dos cotilédones e aparecimento das folhas;
• Aparecimento das primeiras folhas
Botânica
• O sistema radicular:
– bem desenvolvido e profundo, podendo alcançar de 90 a 150 cm (Doorembos & Kassan, 1987);
– Crescimento composto por uma raiz principal e outras secundárias;
• Rápido e pode facilmente ser interrompido por obstáculos do solo;
• O caule:
– Herbáceo, volúvel, delgado e frágil, anguloso, de secção quadrangular, levemente pubescente e por vezes raiado de púrpura (Tamaro, 1981; cit. Palha, 1990).
Botânica
• As Folhas:
– As primeiras duas folhas primárias são simples, inteiras e opostas (Polhill, 1981; Lakey, 1981);
– Restantes são alternas e trifoliadas:
• Dois folíolos laterais, mais ou menos assimétricos e um central simétrico);
– Possui folhas com pequenas estípulas na base do pecíolo (Maroto, 1989).
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Botânica
• As Flores:
– Completas, perfeitas;
– As inflorescências surgem agrupadas em 4 a 8 flores:
• Inseridas pelo pedúnculo nas axilas das folhas (variedades do tipo indeterminado), ou nos gomos terminais de alguns ramos (variedades do tipo determinado), (Cermeño, 1979);
• O número de flores por inflorescência é muito variável, podendo no extremo atingir valores da ordem das 30 flores;
• A cor da flor está relacionada com um elevado número de genes, possibilitando a existência de várias tonalidades e desenhos nas flores (Basset, 1992).
Botânica
• O Fruto:
– Vagens, são mais compridos do que largos, lisos e não apresentam pêlos (Vasconcellos, 1949; cit. Gardé & Gardé, 1988);
– As vagens são de cor verde após a fecundação, adquirindo diferentes tonalidades à medida que vai ocorrendo a maturação.
• As sementes:
– As sementes desenvolvem-se dentro das vagens, em número e forma variáveis (Mateo Box, 1961; cit. Teles, 1987);
– O peso da semente pode variar entre 25 a 500 mg (Nienhuis & Singh, 1986).:
• Pequenas se tiverem menos de 260 mg;
• Médias se tiverem entre 260 a 400 mg;
• Grandes se tiverem um peso superior a 400 mg
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Cultivares de P. vulgaris • Carioca;
• Jalo / Jalinho / Manteigão;
• Preto;
• Vermelho;
• Mungo;
10 15 25 60 80-110
Ecofisiologia do feijoeiro
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Condições edafoclimáticas
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