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A arte do registro do momento de
Henri Cartier-Bresson
Pesquisa por Myrthes Gonzalez
Henri Cartier-Bresson registrado pelas lentes de John Leogard
Henri Cartier-Bresson é considerado um dos maiores fotógrafos do século XX. Nascido na França em 1908 e falecido em 2004 ele passou maior parte de sua vida com uma câmera na mão registrando momentos fugazes que jamais se repetiriam.
Cartier-Bresson nos ensinou que a fotografia é a arte de captar a magia do momento. Este ato de saber ver e ter a coragem de registrar inspira a reflexão. E é justamente o que ele fez através de frases inspiradoras.
Nossa matéria é uma homenagem a este importantíssimo artista que soube eternizar momentos preciosos e refletir sobre as imagens que criava.
“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-las voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória.”
Henri Cartier-Bresson
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“No movimento, há um momento quando os elementos em movimento estão em equilíbrio. A fotografia deve capturar esse momento em manter imóvel seu equilíbrio. “ Henri Cartier-Bresson
“Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração.”
Henri Cartier-Bresson
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“A fotografia por si só não me interessa, mas a reportagem sim, a comunicação entre o mundo e o homem com este instrumento maravilhoso do tamanho da mão, que nos faz passar despercebidos. E assim participamos. É uma dança entende? É uma grande alegria fotografar assim”.
Henri Cartier-Bresson
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“A fotografia é uma lição de amor e ódio ao mesmo tempo. É uma metralhadora, mas também é o divã do analista. Uma interrogação e uma afirmação, um sim e um não ao mesmo tempo. Mas é, sobretudo, um beijo muito cálido.”
Henri Cartier-Bresson
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“É preciso esquecer-se, esquecer a máquina… estar vivo e olhar. É o único meio de expressão do instante. E para mim só o instante importa… e é por isto que o adoro, não diria a fotografia… mas a reportagem fotográfica, ou seja, estar presente, participar, testemunhar, com a alegria da composição e evitar a anedota. Ao mesmo tempo, não podemos ficar esperando pela grande fotografia. Há muito o que descascar. É um presente que lhe é oferecido, mas é uma ação do acaso e é preciso tirar proveito dele… ele existe. É a vida, e ao mesmo tempo, a morte… porque desaparece, acaba. Há algo de mórbido na fotografia. Não é raro uma foto que possamos olhar por mais de um instante que passe uma emoção.”
Henri Cartier-Bresson
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“A gente olha e pensa: Quando aperto? Agora? Agora? Agora? Entende? A emoção vai subindo e, de repente, pronto. É como um orgasmo, tem uma hora que explode. Ou temos o instante certo, ou o perdemos… e não podemos recomeçar. O desenho é uma meditação… enquanto que a foto é um tiro. Pode apagar um desenho e fazer outro. Não está lutando contra o tempo. Tem todo o tempo pela frente, é uma meditação. Mas com a foto, há uma espécie de angústia constante… Pelo fato de estar presente. Mas é uma angústia muito calma.”
Henri Cartier-Bresson