a Âncora de ouro

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G JG KM MQ

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Olga Jguribe Ekmn Smões

A ÂNCORA DE OURO

3" ção

DIÇES PAULINS

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Impm-e

São 9-9-64Mo. yete Vá Ge

AOS ES HOS

õO CAROS RAU ROBRTO

DDICO LIVRO

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Â

N emp cá em dn m x chmdAg tã em cú u tnu tem p g

Su gânc h m. ct e ub phgn, cnu cumu um f fbu md fz m ânc d miç

Ag nh dne ufc

ve c u bb m cumm v d p Pbe negn

7

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qe o enontrsse m seu caminho! E

peseguido sem compaião.

a pa m qe cmea a nossa hisó-ria, a pna Ferni rira com sa fi-lhinha na, ara visitar us ais qe mora nm eino mut disante

O príncie não pdera acompanhála;tina reeio d ausentarse d pinciad

contnamet ameaado por guerra com

s iinhos

Mas a insa, qe não via ses aisdesd o dia do seu casmen, partia am

ahada or nobres e dmas da côrte.

A viagem crria às mil maravlha e

passava o tempo alegremne no meio dedanss e jogos

Ti�ram, orém, a infelicidade de en-cnrars em alto mar com o errvel Asog.

Os pasageios, ao avisarem o lindnavio à vea, correram pra o tombadihna maior alegri Mas tôd a algria tans-formus em pavor, quand comprnd-

ram que iam ser aacados r prats.

Deois de uma ua fero e prolongad

os piras invadirm o navio. uitos do

8

las servidores da princsa caíram no comba te e o retante da tilçã assisiu, dermada, à pilhagem do navio. '

Os piratas, conforme o su costume, levaam consigo tudo o que encontraram:baielas de prata, ias, e ouro em quani-

dade.

Qando se prepravam a deiar onavio, slog, que ficara r lio, arrn

cou dos braços da prinesa, hrroriada, asua linda filhiha, diendo

Vou levál comigo, e quando ela

reser há de casarse com meu filho. ou orei dos piras e quer er uma nra price

E o mlvado pirat, dando uma garg-

lhada, uou com a mena par o seu navio.

Pouco dpois s corsáios sguiam o

 eu caminho. A poe mãe desmaiara equado ecobrou os sentids, o navio dos

iratas  ornarase pueno pono nooronte

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Cuo

Pm do no Nn nd

ncen em go o o no

A cnç eecm dee e

do o meo to menn com

e no meo do vm

mo bem o e e odem e Aog

Ncoo o cozneo de bodo n e

een m gnde mze

E mto bom omem e n

zdo à ôç o nvo d egnemne

og edo boddo m nvo me

cne encont o co mecdoe n

do em od e t me

O t eo de m go de o oo em egd o

o to

1

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Como? isse le an um murrna msa com tanta fôra que os pratos tre-meram equanto eu, que sou rei os mres, como carne sca semanas a fo, stes es-túos ercares baqueteiame?! ro-curm o cozinheiro que prearou ste festim

e levemno imiaamente ara o meunavio

E Ncolo, ese ss ia, pssou a ser cozinheiro os pratas

Nunca mais uera escpr, ps pniamno no orão tôas a zes que peparaam algum ataqe, ou aroximamse eterra

iha, porm ntera liberae uanoestavam em alto mar, e repraa refeõessuculntas para os pratas, que tnham umagran adiraão or eus tlentos cul-nários.

E os ois risioneiros, o coziero e arncesiha , tornaramse amigos insepares.

Ambos evtavam Or, o flho Aslog,u nsuportáel eino oto anos, quepassaa os ias inentno alaes e

renaões. E refugiavas na cozinha, on-e o mnno não tnha licena e entrar, es-e o ia em que jogara u pao e sa-bão numa elcosa sopa e ariscos

A rincesna assava horas enttiana cozinha, ajuano Nicolo a preparar asrefeis sas elicaas mãozias já esta-am quse tão calejaas quanto as os a-rinhros

Ms em compensaão, i lambscano os quitutes que juava a pprar, e estava tão gorucha e bem isposta, que avagôsto la.

a pobre mãe, que iva chorano noseu castelo, puesse ver como sua filha estava lina!

Ms a princes ssaa os as nomaior esesro, nsano no trte estnoe sua fha.

Nicolo tornarase ara Nina era-

ero pai O cozinhero era u oe euca instruão, as caráter reto e o-funaente relgoso quano terna o

 eu serio, sentaae co a princes

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sôbre os rolos e cor o cos o ioe cot lis istóris

E isesielmete, Nin i bsoreoos pricios e morl cristã ue combt-m, eficzmete, ifluci má o meio

em ue ii

Cítl IH

ssouse mis o

Um oite Ni ue ormi sg-mete, corou com um bruo estrom temeste meo esbr sôbreo io, ue estl e reci gemer, ter fô com ue er rremesso pelsos gitescs e um lo pr outro

Os irts lutm esesprmetcotr fúri os elemetos ms situão torse mis trágic, c instte ue ss

4

Filmete, o mstro prtiuse ciocom estroo sôbre o cos Aslog compreeu ue o io et ro e euorem r que os escleres fôssem l-os o mr

Ni grrrse gre o coés epreseci sust, lut cotr tempeste

Nicolo roxmou mei, e procurou clmál Ms o bom omm poucesper ti e lr li rice-si

Os rts tetm em o lr os

escleres sôbre o mr ôlto o rimeirojá ti iro e esper cotr o cco o io

ouco pouco o i espot Nicolool strimte o orizote isttesbitmete estremeu Seu olr percer cotoros ml efiios e terr

E Nicolo, ue muito bem, for-

mou o lo rrojo e tirrs o mrcom priesi

Ms teri fôrs suficites r l-cr terr tão istte? Refletino ue

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de  qualquer  maneira, estavam  perddos aN provetou a falta de vigiância  dos pratas,e  mergulhou  com  a m nina.

O mar acamarase mais um pouco e ospratas conseguindo descer dois escaeres

abandnaram o naio dsgoerndoMas eram muitos homens e os bote

cargados em excesso não puderam manerse à srfce

Ncoo que se afastaa ràpidamente anado iu os scaees naufragarem um deis do outro arrastando os cruéis pirataspara o fundo do mar

Cuo I

esava ato quando Nicoo conuu acançar a raa J quase m fôras a tentaa desesrda para encr as úias nds e detou sôbre a areaa rncesnha desmaada

hando em rdor de s Ncoo iu coaera que estavam m trra habtada.Um maesoso caseo erguase à ouca dnca da aa Tentou eantars asn nha ma ôçs Snu que sua viascureca e cau competamente exauso

Tendo descansado agum em Nco as um sfôrço ara eantar rcra socorro ara Nna qe continuaa desacordada Tenava eantar ovaee quando tee a ficidade de sr as-ao or ds escadrs que por ai assa

12 Â

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am Um dos homes cargou a pricesiha sempr desacordada e Nicoo apiadose o outro pescador coseguiu egaraté a chouaa que es ria de moradia

s dois homes mram cm sua mãe

A eh tratou Nia com muito cariho :deuhe um ícara de eite uete para beber e a meia uco a pouco aimouse

Nico ctou etão a esta boa getecom coseguira saarse do aufrgioMas ocutou que o aio pertecia a corsros tiha receio q tomassem porirata

No dia sguite s pescadores pergutaram a Nico se queria ficar morado comêes pois recisaam de mais homempara ajudos a pesca

Nicoo cocordou e Nia ficou muitocotete quado soube ue ia morar a ida raia ; foi ogo oferecedose para ajudara açar a rêde como etedesse muitodo ofício

Aus dias depos do aufrio Naque se eatara muit cedo ra ir à pai

1

procurar mariscos otu corredo muitoecitada

Nicoo gritaa ea eha er coisa aio irata et ecahado apraia

Em pouco tempo a tícia correu debôca em bôca e grupo de curiosos fo-mou em fret do aio ecahado

s mradores do Casteo tamm tiham id à paia Nia ohaa admirada para os trajes da dama e caaheirosque maraiha areciam os persoagesque Nico descreia os cotos de fadsNia amiaaos muito etretida quad otou que ua da damas torouse ida como uma cêra e haa ra ea demodo estraho Assustada rocurou afastar mas a ida shora retdoa diu para er a mdaha que a meia traziaao scoço

Miha eia disse ea trêmua decomção uem te deu sta medaha? Comt camas?

Chamome Nia respodeu a eque

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n Mas não i uem e deu esta medahaNunca a tire do pescoço, desde pequena

Nico que acaba de chegar, vcom esanto a nobre dama do ceo que,chorando e rindo ao mesmo tempo, abaça

a mnina, faedo mi eruntas Rcnheera, a medaha ouro em que mdaa gravar o seu nome a fihnha qe n-sa a ter perdido para semre !

CUl

Nina conserou, na ida faustosa docaseo, a mesma spicdade enantadorado tempo em u iia no naio dos piratsSempre ue podia ia até coiha, dar u

prosa com Ncoo e ambiscr uma cohera-da de doe

Nicoo não tinha nessdade de tabhar príncie derahe uma grande quan

20

tia em dinheiro, pois ficara muito grato aobom homem que rotegera e saara suafiha

Mas ê tinha amor à art e continuouno u miter dirigndo com ficiência uba tahão d ajdantes.

s banquetes do ríncip Ferrn tornvamse céebs na redondea.

A âncora de ouro foi desenterrada daaea ; o ríncie queria entregáa a Nicoo,mas ê recusou horrorid:

us me ire de tocar nesse ouromadito, di sse ê faendo o sina da cru quantas mortes quantos roubos não repre

senta !E a âncora de uro foi trasformada m

castiçais ara a caa do casteo omo re-paraçã do ma u Asg pratcara durante sua ida

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o CAMPEÃO

Capítulo I

Renato morava co ses ais adotivosnum pequeno ítio no meio do mato, e todos

os dias ia a p a estrada até a escola dauena cidade vizinha

Era bm longa a cminhada mas Renato gostava de u asseio matina, e só se

entristecia quando ia aroximandose da s

cola Entretanto, não era mau mnino Go

tava de estudar, mas por ser d natureza

tímida e acanhada ofria muito com as brin-cadeiras e caoaas d us coegas quas

toos maiores d e

2

A hora do creio era um suplício paraRenato : a meninada praticava e sprte

cm entusiasmo : concusos de puos, exer

cíci os de barra, corridas ; era um nunca aca

ar de comtições, nas quais o Reato era

sempre o pior colocado, o que o mortificava

horrívelmente.

Voltando um dia tristemente para a casa, viu um coelhinho que corria na sua frn

te, e maira muito curiosa ; parava, pre

cia esrar por êle e corria novamente para esperar mais adiante.

Qu engraçadiho, pensou Renato a

rece, como is pings d'àgua, como auêl

coelhinho que u soltei da rmailha a emana passada É êle mesmo! Aind está

com a patinha achucada

Intrigado cm o modo do coelhinho, Re

nato resolveu seguilo. Logo adiante o coe

lo deixou a estrada geral levandoo pelo

campo em direçã a uma capoeira e rourto de um coqueiro

Um macaquinho desceu lá do alto e, poximando de Renato, q�e ·nm podia

acreditar no ue via, estendeu a mãozinha

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rcnd um cuinh. Cada z maisadmirad, mnin xprimntu a ruta, ma acabu d cmr, ntiu uma nsa-ç maraihsa. rpnt, cmçu a ntndr ud qu s bichs diziam

Eu trux c até aui, cmçu ch, para agradcrh pr trm iadda armadiha é sim, intrmus macac muit tagara, u u xpicar td u acntcu: �st cquir mágic, só rsc cada m ans um prarum côc ica ntndnd a nsa ingua-gm Mas s cntar a aguém qu sab,r imdiatamnt s dm ica burrinh cm ants

E dand uns grits stridnts, mcaquinh cmçu a azr acbacias aárrs izinhs.

Rnat, d t pntad parcia trprdid a z Finamnt, cnguiu aar agradcu as dis bichihs, diznd qu

a muit grat pr ss dm maraih pmtu nunca cntar a ninguém qutha acntcid

uand mnin quis dpdis, macac pnduruh a scç nquria, d it nnhum, dixá ir. Ainaicu cmbinad qu, na utra smana, Rnat taria para isitar sus ns amigs.

Sria áci, s as érias am cmçar, cm ra muit auizad sus ais daamh ibrdad d pasar s campà nad, ns dias sm aua

O min tu paa casa t cntnt, qu puaa agia p caminh td.

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Capítulo 11

No ia cobinado estaa o coeho eo acaco ao p do coqeiro gico; tinatrazido tabé indo ado que eioaber a ão d Renato dizend ue ia eo nas costas até a foesta ra se encontrare co o resto a bicharada.

E

foi Reato nas costa o eadoIco o acaco no coo enanto o coeho

corria ao ado

Chegara a a careira no io damata irgem onde tôda a bicharaa estaarenida à esea do menin. As áros estaam cheias de ssaros de tôda escie eor tôda arte ia eados antas co

hos caiaas acacos tods queriamconhecr o menino qe faaa a ínga dosbichos

oi dia dirtidíssio os icaasorganizara concêrto mas qano estaa e eno « ica ica icaa» os acacos começara o núro dasacobacias atraahando tdo foi u t

rmbamba danao ica icano cabeça acaco acaco xano ra decaa csto fazer tar a caa noio a bicharada

ano do srno Renato bro aanhar mas nas do chão ara faz a tanga e ínio e enfeite e caçaMs o acaco aho qe ram feias e tôa

a acaada sai aos inotes arrancano asenas dos abos as araras

e rbiço inaente Renato conseguiu acaos e nôo e q não oia ais coca a enas no abo dos donos fêz co eas a estienta qe fariainea até a m índio de erdade

E asso o resto das férias nessa

iea Todos os dia ao do coeiroo acco o ado e o coeho eraa rêle.

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Renat estia sua rou d  índi, quedeixava semre escndida atrás de  um arbut, galava l mat a dentr nacsts d veadinh

Um dia, um caar avistu- de lon

ge e vltu ara casa, intrigadísim, cnvencid que tiha vist um índi de verda

de tds s jornais deram a ntícia, e ninguém dia cmeendr cm  é que um ín

di fôra arar tã ert da ciade

Renat é ue achu muita graa quand uviu cmentar ca.

Capítulo IH

Finalmente, acabaram-se a férias; masRenat voltu a a scla um mnin muit difeent Tinha arendid a crrer cm

vead e, cm macac, treinava diària

mente, ulad, treand em árvrs, n-

0

durands em ciós; enfim, já esava  quase tã ágil cm seu fesr.

E sultad fi qu, em vez d últim,Renat era ag�a rimeir em tds s s

prtes Fi uma sesaçã na scla, sta

mudança eentina, e até hje quebram acaea sm descrir seu segrêd

E Renat, que hje é menin mais ular da scla, nunca cntu a ningucm fi que ficu cmeã

E semre que consgue um dia de flga,fge e vai rincar cm sus amigs d ma

t cm quem entnde muit bem

Renat gsta tamm muito de usns amiguins, da cidade Ele é agra

camã!

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o

uem assasse há auns anos amensa exensão da Praa Grande tnha amrssão d u a era quase nabtada

No entano or trs dos barrancos deara escondamse aumas habtaçes deescadores

Nm dêss humdes casebs moraum eho pscador com ses os fhos

oão, o as eo um rapão aenerobuso, era o braço dreto do seu a

bas, o sendo, tnha 1 anos era robusocomo o rmão mas só no físco parea

3

com êe Porque Tobas era mas mroo do que uma menna

Tnha mêdo de tudo: de fantasmas demas do outro mundo, de trooads e tempestades A da de Tobas era um sustoontínuo

uando seu pa e seu rmão am ançar rêde para scar, Tobas faa em caspara fazer a comda Não tnha mãe e uano não há muer em casa que remédo osomens têm não aprnder a coznhar?

Mas que mêdo o menno tnha de fcarsznho Assusaase à oa com quaqueraruhnho

Uma note Tobs que tna sono muo ee

acordou com um ríd equso

areceuhe que auém tnha cado no ão

Assutdo chamou seu pa e como e

não respondesse, Tobas ru mas a,conseundo acordar o eu rmã, que dorma na saa ao ado

33 3 Â

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u foi ? pergunto ste. Já com mêdo outra ez?

João, anda a ea u oui um ruho, e aai não resnde por mais qeu chame

João ou a cama e veio er o q

haia.Encontrou u ai estendido ch

sem sentidos. obre homem sentirase ma e tent

ra eanars, mas cara no chão com umrtigm.

João, adado or Tobia, carregseu ai e etouo noamente na cama. Ma

o eho continuaa desacordado, e os rapaze não abiam o fazer.

ecisamos de um médico, dissJoão Um de nós dois ter que r chamária mehor qe eu ficas com o aama ocê medroso como é, não h de quereir szinho at São Vicente, ainda mais nmeio da noite.

ois eu ou, diss obias com enegia hei de mostrar qu não sou to medrso assim

3

E estindo o caoão que se irmãouaa ara ir à sca nos dias de hua, saiàs ressas, sem ohar ara trs. Tinha mê-do de mudar de idéia

ue scuridão medonha na raia deser-ta Mas uco a ouco seu ohar acostumous à escuridão o menino ôd discernir a mancha car que a esuma das ondas fazia no mar.

Tobia ia andando, andando, ea raiara. A embrança do su obre ai fazo menino aressar o asso Contanto queo mdico chegase a temo

o, pareceuhe ouir uns asss a-trs de si. Parou, com o coração batndo.Não ouiu mai nada. Continuou a andar . e oiu noamente o som dos assos que oseguiam. ntiu um r doido e começoua correr; o baruho dos asos continuouaceerando. Tobias erde a cabeça. Votouara casa, correndo como um ouco.

uando energou a uzinha da ane

sua casa, sniuse mais camo e aroara tomar ôego. ue humiação, contara seu irmão que tiera mêdo noamente

3

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Tob deu uns sss, ndecso e,como r desert, rceuhe que -guém nd trs de s!

s gr sente seguro, ertnho du mão, e comendeu que o mêdo nãoo dexr ereer: bruho de ssos er

ens o seu ccnhr que bt n cscão comrdo do João

Tobs coru de humhção. E drgu-se nomene r São Vcente com ssrm undo o mdo quer domn rez com eror um Aer, e sent-s conort

Deos de us ongs hors de mrh

Tobs chegou nente nte pênse egr, str unhs de SãoVcente!

Conhec bem cs do médco, sms de um ez er consut com seu. Todos s d cs estm dormndo, eo menno bteu m tem sem ser ten-ddo s deos e guns nuts de es-r endermse s uzes e brse umje

A gem de o, num cororteuomó, o bm ms rd! Tbs,

3

sentd d d mdc, rezndo rue chegm com tm de sr suquerd .

Fezmente roongdo desm cedeucom trtment cmtente d Dr Ses,

e o médco decru ue scdor estor de ergo. Em segu, rçnd etuosmente o menn decru :

Você oe gbrse de ser ente !he que tressr szho est r de-sert no meo d note não é brncder.Vou contr meus fhs su to d co-rgem, que de serrhes de exemo

Tobs, muto ncbudo, nã sb -r onde ohr Êe, o medros, ctdo comexemo de ent ! Se usse d cor-rd que tnh ddo

s erdde é que desde o d em qudomnou o mêdo r sr seu , Tobtornoue ente de fto.

em erdder é êste ntgo dgo

esho:

mêd é ntrl c  .dente;Sbê-l min é se vlente!

3

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o RUBI MÁGICO

Capítuo I

Ajmir, filho de um poderoso rajá hind,

era um lindo m·nino de 11 anos Su pa

mandou educálo cm esmêro, para qu

mais tarde, êle susse renar com sabedo-

ria.

Inflizment, o menino que era muito

intelgente e sguia com docilidade os conse-

lho de seus professôres, tinha um grande

defito Não tinha a mínima fôrça de vnta

e deixava levar ara o m ou para

o ma com a mema  faclidade

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Or fôrç de vtde ulidmis idissável frmçã d umhmem de ráter E rjá flti m tristez dst u pv ud seu filh visse ir

Arximv iversári de Ajmir seu pi prurv um rte pr festejr s s 2 s

De tôd s prtes d Ídi hegvmerdres trzed urisiddes e bjets preiss

Um di um hmem bteu à prt dplái did pr r dmitid à peseç d rjá

Dizise merdr m trjv luxu-ss vests e seu prte ltiv mis pi de um ri

Fi duzid ls gurds plái trvs de iúmers gleris d márm- sutusmete rmtds e hegfilmete slã d se hv rjáem hi de seu filh

Qum sis vs? ergutu rjá Chmme Rj spdu es

heid umrimetd respeits

40

mete Tird d lrg it de tim ver-mh um ixih de veud briu mstru rjá um el de rubi de tã extrrdiári belez ue le fiu mri-lhd

Qut uereis pr st el per-gutu rjá slvid pgr uueruti pr duirir mrilhs ji

Nm td diheir d rei serisufiiete r mpál dis Rjl�ste l mági e tem um prpiemrvilhs A ss ue usr tumte firá dtd de u fôrç de v-tde tã grde ue veerá m filidd

tds s bstáuls ue etrr viNã ved pr ç lgum Ms -

ri pr mim um grde hr se pri Ajmir usesse sál t mpltr su miridde

O rjá grdeu mistris prsgem e vidu trse u ldE Rjl diu ieç pr trlhe

hitri d rubi mági Um ite dis le s vl

pels rredres ide Adei r muit

41

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tempo sem rumo, e cheguei finalmne àmargem do rio Ganges, nde a lua refletia

um lençol de prata Conrveime r mit

emo imóvel ane a bleza do espeáculo

mas sbiamente esremci Um grio lan-

cinane coara no silncio da nite. Perceb

um vulo que se debaia nas ágas do rio;era um velho fauir qe s banhaa nas

águas sagrada, e fôra arrasad pela cr

nteza. Cnegui trazlo at a margem

mas o pobre faquir já mio velho e esgotado

plas longa vigílias e privaes, poucos

momentos tinha de vida Antes d morr

entegume se anel e contoume a sua

maravilhosa ropriedad Eis como o rubimágico veio ter às minhas mãos

Rajnala levanous e enrgando aopríncipeziho o recios dom, disselhe:

rnci Ajmir, nunca tire do seu de

do êste anl mágico E quando, em qualquercircunstância entir sua vonade fraquejar,

olh para o fulgor innso desta dra E

concent seus esorçs para um único fimtornarse um homem de bem

42

Em seguida, sdiuse, dizendo que

voltaria quando Ajmir chegasse a sua mairidade.

Capítulo 1

Passarams muitos anos Ajmir é hoje

m belo raaz, e u carátr mdificousepor completo Segue firme elo caminho dobm, e as más influncis não tm sôbre le

o mnor imprioAcosumouse, uando menino, a olhar

ara a edra mágica semp que e sntiainuenciado lo mal E o fulgr intenso dorubi coravalhe o conlho tão sábio domisteriso Rajnala:

Cnnre sus sforços ara umúnico fim: Tornrse um homem de m

Hoje Ajmir tm uma vnde firme eo velho rajá nse feliz, prque tem a

creza d ue seu filho saberá governar

com bondade e sadoria

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Capítulo lU

Cegou finalmente o dia da maioidad do pínpe Aji. Em todo o eino oganizaamse gande estejos paa come�a o acontecimento. E no alácio, os no

bes eúnse nua festa sntuos

Aji espea ansiosaente pela chgada de Rajnala

O misteiso pesonage foi o lio

a heg Co o coe dos anos s e

los pêtos tonaam completament b-

cos, mas consevava seu pte ltivo e os

olhos negos tinha a mesa eessão de

bondade e inteligência

Aji rconheceuo iediataente e

coeu a eu enconto. E etindo o aneldo dedo, ntegou a Rajnala dizendo:

44

Nunca podei agadecevos sufi

cinteente o benfício que me pestste,

deixando p tanto tem o anl mágico eeu pod.

Rajnala oiu co bondade

Píncipe Aji, êste anel não é má

gico. Hdeio d eu pai, e ptence à nossa faília há muitos anos. Peç dão pe

la inha ousadia; as ouvia conta que o

rncipe Aji, tão inteligente e bo, ue

fai o encanto de todos que o oeava

n tinha entetanto, fôça de vontde e

sm a ôça de vontade de que vale todos

os outos ns? Lebeime, po isso, d

ofeecelhe êste anel, fazendo c qu setatava de ua pda mágica

A maia estava apnas no pode da su

gstão

45

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o CÕC DA BAHA

Cpítlo

Cho Fauha a dono de uma qutanda muto bm montada Nas pata,sme foada om jona mnhos, mpavam futas fsas vduas d tôda as uaads

Cho a um no tto smpno e amv om a fgusa as nãos nntaa om s uos d ua utanda fngas d qutando paa detaa pía, ma a sa vada possão d gatuno

Roubava de tudo ganhas aa a suaqutanda, dho, jóas objtos d tôdaspé

Na époa m qu omça a nossa hstóa o Cho Faguh oubaa um an bhant d gand vao Desmontou a jóa

auu o dnho do ouo, ms não poda do do bhant todos os jonas notaam o oubo, s ê tentass vnd pda osa, sa pêso datamnt.

A souão a sond a pda po agum tmpo ma ond?

p de muto quba a abça Cho tev uma a qu h a maa

vhosaonda o bant dnto d um

ôo da aha

ando um ôo da ata, o Chofuouo e jgou foa a água Em sgudasondu dnto bhant tapou o buao om bu

No spto omo u nã xst n

as pnava ê muto onvendo odm poua o bhant à vontad paaa mãos do dono é qu ê não vota mas

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Ms o homem roõe e eus dsõ

O Chco não rd o côco de vs En-rolouo num ôlh de l e colocouo noundo d reler no, levvo rcs e escndo no undo do u b

Ms ôds essas reocuões d ndlhe vlerm Um d, um egues que -rr o uomóvel do ouo ldo d , edulh ue levs s su comrs é ocrro O Chco, com ess d volr, nãovu um cmhão que vnh ôd velocdde O choer enou brec, ms não hou-ve m êl o levdo nconcene r hospl

Vno qund do Chco gulh,hv um ocn de sero O ero,qu er muo bom homem, vendo qund bndond, chmou o seu lho ms veo, m mnno d 11 nos, e dsselhe:

Olh, Juc, om con d qunddo Chco gulh enquno êle esá no hos-l om bem no de udo o qu vende

res r esres cons undo o Chcoolr d n Cs

O J uc, odo me co ncu-bnc, nslou n qund. Nondo ocôco embrulhdo no undo d ree,sou que ves sdo esquecdo r gum eguês, e colocoo novmene com osouros

ouco deos enrou n qund mmoleque mu enósco, comnhdoor um menno mno

Ú qundeo, dsse êle drgndoeo Juc Um côco mm, e ouro rse r And, ve, não m s srr

Nosss ros rece ue cmbn-rm s dus esovem ae cocd nomo d comnou o u comnhero

omr qu e ese cocd odosos ds Quem rl sou eu, e um re vr o o, á se be

O J uc engou um côco r cdum, os molques volrm r cs o

ms vlho levv consgo o recoso côcodo blhne

49 Âc

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Cíul 11

Perto d qitnd do Cico Fexst m terreno bdio que fôr trnsformdo em mpo e ftebo. s oequesrrm r ssstir à prtid e crinçd o birro dsptv com entsismo, e relverm derr o jôgo. ptrosque esperssm mis um poco

Ms o jôgo, como qse oo jôg detebo, equeno o grnde, termno emrg. Dslvese « cmno e osmoles egrm € r for, em ar iscssão.

s côcos Bi f 'rm escdos

no cmpo deserto; e qndo os moeqesoltrm rcrálos, tinm eredo

5

Tinm sdo cdos por m velnqe ndv ctndo len. A oitd ficomto conne com o cdo. Tn mnetn d ns, e tôds s vovós gosamde prener os s netinos; ms estr tão obe, qe não omprr gos r net.

Morv com s fl vúv, qe er lvd, e ltvm com muits ifles.

onn, foi e gritno ssm qecego em c, ve ver m presente qee trouxe r vo

onin veio orno.

Mostr erss, vovó, ero ver oqe é.

A bo lin entreoes os côcosqe trz no vent.

Que bom, vovó, não omo côo átnto teo Vos prtios? Poemos omr m pço, e fzer co om o sto.Como mmãe vi fcr contene qndo vo

trE onin fo orreno à s

vzn, r dr um rldor emprtdo.

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Qando volto enconto sa v com mcara mto desconsolada.

Levamos m lgro oannha. mdos ccs está frado e com cea ototamb não resta! Sabe lá h nto temo estão jogados naqele camo

A obe oanna de tão dsaontdfco com os ohos cheos de lágrmas.

Vamos ebrálos vov Qem sabese anda estão bons

Frando o cco qe etava ntato r-fcaram qe a ága estava fresqnha. oannha atroo no chão com tda a frça.Oh! alegr estava feto!

Vamos qebrar o otro tambémdsse a mena mto contente Pode serqe anda este.

segndo cco estava estragdo. asqando a menna abaxose ara jnta osdaços do chão de m gto de rrsa.Encontraa o enorme rlhnte qe fra o-bado elo Chco Fagla

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C n

No di segie, Joah foi com savó à Degci de robos; onst lhih r flar com o delegd e eregolhe o brilhe, codo como virarr s ss mãos.

Ête eve e o brilhnt qe foi ro

bado casa do Dr Siv Pinto, no rincio o ms asso, iss o elego consulano s sa noas Aina om, oDr. iv Pio asso or qi, inds no tnhmos conso agma inica-o sôbre o robo

Va ficar satisfeismo com o cho!Dême o se enr com cerea êe h

e qrer graificl hones iae avó Joania

o fco sm rcoma O Dr Silva

o foi com s sehor· o qrt odeeas morava e enregolhes Cr.$ 10.000A obr velhih tremi de comoão.

nqto isso, senhora Silv Pitoconversav com Jih, r qem trxer m li bonec d orcel. Si

iose mito com mei, e fico enala, veo ez em e viviqa gne tão hoest.

Tomo a mei sob s oteçã:arrnjo lgar r ela m scol e s cas, e mãe e Joinh fic o lavadeir d bo senhora.

Qano mei sai a escol, vi e

conrars com a mãe a c de roetor Joaninh est rerdo r imir comhão, e mrih de cris-  vi sr bonosa shor qe tan sem xilo.

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í V

E o Cic Faa Querem saber que f feit dêle

eus fermentos eam eves, e depisde dos dias de stl teve licença paravtar ra casa. nica precupaçãera chegar, quant antes na quitanda

ese d bnde atravessu a rua ctanta ressa que ua fcu deao d utr canão Cego m fôlego na qutan-da e atiruse sôbre os ôcs, remeendsum r um. ntilmnte! O reciso côctinha desaparecd!

O Chico Fagula vrouse frs cntra o pobre uca

Qe é que vc est fazendo a se

 aerma di acudindo menins mbrs Quem de licença para vcêmeterse cm a m tada

56

Mas eu fique tmand cnta emquanto senhr estava no hspita respndeu pbrezinh mut assustad Tmeinta

Tmu nta Tme nta mas é

nunca mais pr s pés na minha quitanda.E hico Fagulha, fra de si, emur-

ru Juca pea prta afa

Fechdo as prtas, viru tudo de r-nas para ) ar mas nã conseguiu encntrar recios côc da Bahia

"

O bad no é para quem o faz! É re-cis ser hnesto ara viver em paz

5

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o G

Cpo

Quando fi visia a ea fazenda doMao Gande, encanteie co o casaão

eso coonia ades de quase eio

eo e espessua, e u vedadeo abi-into e ao uaos e codoes A -a de entada de jacaandá bahado, pa

eca a a de convento: a fehadua,ôda de adeia incusiv a chave, ea ua

vedadea pea de useuFchei a copa da fazeda, qu e

convinha ods os pontos os ehos ca

58

fezais d nada ais vaa, a isso não eineesava, ois petendia cia aniais deaa, e e a fazend a foada póas pastagens

Aguns ds ais de, voti a MatoGane acoanhado po inha senhoaQueia cobina c ea aguas foaqe ptenda ze na aiga casa coonia

u peeni oa no Mao Gandea fazend ficav to a cidae d N . . eeus fihos podia, co fcidade, fequena o gináso ai xsente

Cacue o nosso espanto, uando o

dnistado ue veio espeaos na -taão ds:

seo no ode oa naqeacaa, outo

Oa essa! e po ue ovo

u sei que gente da ciaenão acedia e assobaão; as aqueacasa é assobad, está fechaa há quastnta anos O patão não conou nada ao nho

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mbém não crdv qundocomprou fznd mudous ( csrão. Ms no mo d no, su corrndo r o rrro com d fm Pssro rso d no n m cs , no d sgun, form morr cdd.

Com crz, fcrm sugsondoscom s sórs d fnsms qu ourconr or u. Ms você dss gor áouco qu z n nos qu c sá

fcd; não o fnsm nd é muomço m só rn nos?

Não rs gn brncr com sss coss, s Douo.

Esmos qus cgndo; o nr r omr um cfzno m c, dos mu á conr sór d csssombrd.

Insdos no ndr, sbomoum dcoso cfé m sgud, o vo Lucno, ndo fudo o u cgrro é o fzno, conounos sgun ó

:Há  muitos anos, es  fazenda pr-

tenceu  aos  barõs  d B.   Eram riquís-

6

smos vvm um vd fusos; o brão, qu n um corção d ouro, fz crdd mãos brs. E rc qu Dusbnçov quê omm Quno ms ê

d v m rco fc

Qundo ê morru, dou um f um fo A f r nd rdr bondd do p ms o fo r rum como

cobr u ouor Mu p concuo dqu nunc vu um cr ão má como dsu Bno, como r cmdo.

O quno o bão r groso o fo

r msráv. udo fnd mudou

qundo ê omou con, o su mor gsor judr dos mrdos

Ms d qum ê ms judv r drmã. Cod d Ircm, ão nd

bozn E n 16 nos qundo o morru; nunc ms fo um fs; vv szn com o rmão r r qu n sdo scrv d su mã O sno

Bno rcb ds s vss d cr fcd puco pouco, form fcdo sodosD Ircm r um njo não s quv

6

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da vida tão trist qu lvava Dav na agnt vr ob môça, aos dingos, rà mi a la strad, com vstidosmuito sovados, la u antigamnt s vsta cmo uma nc

orm, o qu la mas nia ra nãtr dinhiro ra ar aos brs Um diaassou rto d vlh cachiro da fazda, u cara na misri, com o os virado ra sconr as lágrmas qu cor-riam las facs.

O shor Bto stava ficao ada zmai mirál. Mas qanto mas l g-rava os cobrs, mas ls s drrta. a

mãos dl, tudo ia ar trás. E finalmnt, l solvu vndr o

Mato Grand, qu stav dndo rjzo.Da a das, aaru u comrdor, mmôço, muito smáic. O snho Bto rcbu o Dr. Clso, com ts amildads, o môço, di d asar ma manana faznda, rcorndoa m todos sni

dos, fchou o gócio.O snhor Bnto mudos ara a ida

com D racma. Mas, sis mses dis,

62

D I lt f d t t fô h h d D I

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D Irama vltava ara a fada omodoa Casara om o Dr Clso

Não houv, a rdoda, qum ão salgras om o asamto Dr Clso rum hmm bom, qus tão bom omo o dfuto barão �l D Iram, ariam

fitos um ara o outr Dus abço<u aqul asamto, a fartura voltou ara fada

Smt qum ão stava ott ro shor Bto E ão ra ara mos afé subiu d rço, justho quado l vdu o Mato Grad , omo s isso o bastass a irmã qu l mr dsrar ragora da d tôd qula riua

D v m quado, l paria a fada, om aqula ara limão ado, impliado om todos

Dr Cso já adava aborrido oo shor Bto sm d ara amarrada,ritiado tudo, dado a tdr qu fôralogrado o prço da fada Um dia rdua aia diss umas vrdad ao u

hado shor to sau batdo ortaom uma fúria, arrumou um ta om

64

tata fôrça o ahorrho d D Irama,u o briho fiou mao or um aa.

Pouo tmo doi o or Btoorru D Irama ão dormia mais d it foi fiado to rvsa, qu o Dr Clso

hu mlhor mdar ra idad; la ismou u a alm dl vagava la fada igém ovia do otrário

Iso fa trit ao A fada jáassou por mãs d trs doos, mas iguém osgu mora a asa assombrada

Ctulo 11

bom vlho stava d fato ovdoda xstia do fatasma disso ão avia mor dúvida E fiou horroriado ua

do isisti m assar a oit a lha asaMas ão ogui dmovrm do mu

itto amhão hgara a stação

6 Â

com dua cama e a noa mala Abri

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com dua cama e a noa mala Abrimo a janela, dexando o o peetrar etodo o quao e mnha enhora drigia lima da caa, que etava em ótimo etado d conervaão

Jantamo em caa do adminitrador

depoi de dar ua volta pelo terreiro imnado pelo luar, drgmono ra a caaombrada Como etava docupdhá muito ano não tinha intaçe eétrca, e detamono lu de um lampeãde ueroene Coneo que o apecto do elho caarão note, ra lúgubre ma neu nem miha enhora omo perticio

o ,

pouco depoi etávamo dormindo ono ôlt

Ma no me da note miha mulerchamou pr mm

Alerto, que barulho ão êVocê não etá ouvndo?

evem er gambá Antonieta ocê também vai acredtar em fntama

agora? ão pode er gambá Aberto Obarulho não vem do ôrro

66

D ato rete atenão e comcei a our un on equto, que parecam vr d

dentro da pade ancada uda e au-lho d corrente arratada E em eguidaarrnavm parede e ouvae nítiamente un uvo aafado

nd da cama, acendi a vela, e deuma vota pelo coredor Ma chegando aouarto gado ao noo enconto completamnte deerto Voltei, rea parajunto d ntonieta, que tav pálda comoum cêr O arulho contnuavam E emora tiemo a certea de que não acredtávamo em fntama não coneguimo

dormir naquela noite.Eu etava reolvdo a devendar o

grêdo da caa aombrada. Ma coneoque em a ajuda do engenheiro que egouno dia eguinte para dirigir a reforma dacaa não teria coneguido tão deprea

Quando contelhe o ocorrido o rMelo de logo

alve exta na caa algum art

ceto já tve ocao de demolir uma ve

67

lh d

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lh cs de ps, e ecms, med cs, um u u fechd, semos, em jels

Vu lev pl d u c, iems sso lm

De f Qund engehei eminou s sus mediçs, e deenhu pln,vfcuse que exs um u secejusmene pegd qu ssbdnd pssáms ne

Abus um mb n de e cnegu pne misis u Mspei, ôn

Esplhds l sh d qu, queeu suph vzi, vm chces, e c-es cm lems D fô, decdp ges depegvmse ábs e vgs, fmnd um gd mb E, nmi de ô ess dsdm, scnd seum nhd de gmbás

O fnsm esv desmscd ! Ems gmás, qe s uls e ces equ fechd fm ules buhos dcns

68

O vh Lc v d bô cv h Du um

é u de m c des

Que cs cu cm ne s ss d u

lc, escd e q Qum sáque s gudu ã bem gudds? F bã, só d se le E e

lh Luc cuu: und eu e pee, meu p cv u nd ãmu c d fzed, deu sumç em -ds s nsums u s feies usvm ud ds pbs scvs

Deus hj m d meu bds pã Hmm bm c ul, exsembem pucs mud, se Du

E f sm ue csgums cbcm fnsm d fzed d n-de

6

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CC DE RTAS

Smpr u u nrava no uao vovó ar caé da mahã admrava a co

cha d rlhos cobra a sua cama Quvardad d c dnhos aprsnavam s mnúscuos rahos

Mas vovó, prgunava u por umovo a snhora chu crs o dsguan? Quas odos os raos scursão d um ado os cos de our

Vvó sora rsonda nvarvmn

so é sgrêdo mna h

7

Eu cava nrgada sêgro podncrrar ma coha d rahs E chguà concuso d qu vovó sava brncandoomgo

Mas um da ad u na mas o

nos 11 anos vovó conoum o su srêdo.

Eu voara da scoa chrado cma doa, amçaa d sr usa. Umaga drrubara na no mu vsdo n u jgara o nro m cma da mnn E o r é u no acr o nro ob na fsôr .

Quan cg cas vó vou- paa su uaro m vz d passar oito qu u bm mrca, conou a sn istóra

u também já v um gên arrba-ao cmo u mnha na Era a únca po s as a pssoa u mas ura bm, ra a mnha agunha Marga-

ida, u morava m rn d nossa casa ina brincr comgo Margarda ra muoga submssa aza das as mnhas

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Mgi quu b á d

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vns sv fin mnn insuáv

m binávms m nsssb ns jdim ums mih bn n

q bi fhv s hs Mgi sgu u su nssu um vn mnim Mgidsqun d bn qu inh n vnous hmá bn u s ss ifnds n úim dgu

Fiui ão fuis m ivss

qubo minh bn d oósi ui m im b mnin s s,om um vddi fúi Mgidn quibi mbé s ss ino i m im bn

Muio ssusd i vnáMgid giv d d mmã qu nosv ui gu dn j

d iingum imgin mu h

qun mã m iss bixin

7

Mgi quu b á ds hm su mã

u s d sun Mgi minh m mig qub o b minh u

Mgi vu mss m mn

u nã s d d minh mig ãhv mis g m bin i s sminhs bns s ins siã di mi vs fzimm mb u ss d fúi

E s s mnhã i igj z sbimn d Mgi ms dsv minh gi qund

minh mig i o b d ho

Ms vvó guni imn h hs

is fi un nvsn dMgi qu mi f minhh hs

u sv fzn mnhi mnh

mg hv m is idinh ã ái bi om sni ter

s s u sfimn

7

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lhad distrdamete ar clch de realhs qe cbri cam e Mrgria tive um idéia q ceme isi-rad r Ns Sehr. i rsit defaer tmbém clcha d tl di acrscetri m retah à mh cl-

ch: um retalh car qua cegssedmiar meu gi m retlh rtr cd i que meu gi me dmi-sse

Mh termiar s histri.

lh ar el cm se ise e-l rimeir ve. st crer qe umaes tã calm e ciete udese ter s-

d tã rbatad su ifâca.Abrcei grdeced r term

ct u segrd. di segitecmecei tmbm m cch de retlhs

Ifemete s retahs escus i- ã freqüetes ma tm dimdltimmete grças Des!

76

PMRS

F tm d vaã hada. Umgru de aletes hfads r Mtias dAlbuquerq fugar arraal dm Jesus de rtir durate s taqes d imig Ma frm flmtds; ã ela ama ma traã Cabr.

atas Albuqurqu artu r Aa e umersa amía amahm r verad d ramu e sudds.

maido, e há d prog o meu pob ui

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A viagem a pnosa para todos ; asenre os rirant haia uma enhora da nhaem, lVia ida d Azeo,

que definhaa, dia a dia, com a priaçõesda joada. Seu maido pda a ida de

fenndo o aaia do Bom Jesu E a obsnhoa, com a aú abaada po desôo, fuia com seu hinho, de ano mi,

aomanada p um nco cao o « ian Maaquias », como era chamado

aaquias ea de uma dedicação a tôda

poa ara com a sua paoa, forçaa-se,o odos os meios ao seu acanc, para

na a iam menos penoa paa D. Ma

paa o peqno Ri

Ma a piaçõe eram muits D. Ma

i cmndeu q nunca caria comida ao fim da ona caminhada

Um dia chamou o su i scrao e recomndou-h o u fihinho

�aaquia, sei qu o ui i icar

znho no mundo ; ma eu morro sosada,

poqu confio m ocê. Tome conta do meufiho , uando char a Aaoa, poc

o Capitão eznde Êe é parent do meu

78

maido, e há d prog o meu pob ui

Cuid bem do meu fihinho Deu h de re

compn-o

Maia moru oo depoi, o sca

o cumpriu a pomssa qu fizra à sua pa

roa Ddicou-s ao menino d corpo am

ó inha uma idéia, m fio na ida: nrear o fãozinho são e ao ao Capitão ezend.

O fuitio coniuaam penosamen

a ua marcha aaé dos etõ bai

eios

ma noi conraam, reunido e

tno d uma enom ouia Maauias,

com o puno ui adormcido no eu

braço, ohaa ntido pa as abaeda

qu, pouco pouco, iam sindo, dixando

apace um imnso brairo

bitamne, a sua atenção foi dspr

tada pea conersa d un sodado

Lmbraste José, dizia um dêes, da

surra qu o Capião znd du aquêe

dia?

79

Deu nda, u aule covarde não dá Pois se tu sinhá conhecesse o Ca

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Deu nda, u aule covarde não dáem inué; ndou dar, isto si

á sto verdade le é tão covardequanto rui. Até a ente se enveronh deser ptrcio de u sujeito daqueles

Maquias, de u sto, aroximous

dos soldados Cruzs Exaaram ls assusta

dos Qe é qe tu retendes, iante Malaquias Palavra, ue pensei que era o diaboem essoa ue pulra de dentro da foueira

Não queri assustar voc, nãosenhores desuloue ° nro Só que ria eruntr se é mesmo verdae que o

Capit Reznde é ruim como vocs estavam contando

Muito pior ainda, Maqis, muitopior Se eu ontasse a metade da madadedaqe homem, tua arapia desenroava

  ficav em pé de susto Mas o que é ue tutens a ver o o hom

Não v que le é prene do meu

trãozino, seu ôo. Eu ometi par a defunta sinhá, qe havia d entrear o menin são e salvo para o Capitão Rezende

Pois, se tu sinhá conhecesse o Capitão, como e coneo, ela te pediia uenun deixasses o omem pôr os ohos ecima do pequeno st si!

Malquias ficou aterrdo; simpes comoea, não duvidou ne por u momento da

verdade do que ouvir E assou a noite emlaro « matutndo

Pobre patrãozinho, pesa ° bomnero comovido, o único parent que l temno mundo, é rui que n cobra cascavelO  odado tem rzão esmo se sinhá soubesse que e er assi, não haveria de querer que e toms conta do queno Rui

O dediado escvo tomou a resoluão:preferia morrer, entrear o menino oCaitão

E lembrouse de fuir para Palmarsamares er o refúio de milhaes e escravos eria també um refúio ra e epara o seu patrãozinho

6 Â

queno Ru vva fez no meo dos

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Cítl

Mess deos Maauas cegou ao seuestin: qua m fras com os és fer-ds ea onga caminada com a roua emrangalos

Rui dal de Rzende fcou send oni branco daquea ovoação e rtos

Pos negros de Palmares A mensa

voação não argava smente malfetores.Mutos ecravos tam fugdo ara acuados como anmas selvagens a ferocidade dos atrõe mutos outrs tendortencd a amo ons tiveram a nfelci-ade de erdos, sndo em sga vendos a omen em cração guardavamanda uma grata lembrança do Sn e da

Sná mçaNo eram todos maus os negos d Pal

mares.

queno Ru vva fez no meo dosrtos; treva no coueros com o mole-ue, tomava bano no ro caçava com oseu odoque Conforme o temo sava,tornava mas robusto e vaente

À noe, s negrs reunamse em roda

da foguera e, vres e fezes cantavam edansavam a som as volas:

Eh! mb e!See mb see,Nã cess de see see dest b

Dm qe em et

ao longe o eco reondia « ! mba ! »

ermnado o amba sareavam osqututes rearados es mãe etas: aonas quentnas mio assado na rsabatatas doces No Palmas ava far-

tura: mo e madoca cana e raaura Ru cresca felz, e Maauias veava

or le da e note.

ôas as no ans d dars na

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ôas as no ans d dar s nasa ama aha d mho o nno bjava a mdalha qu ua mã olara no supsoço ans d morr m sguda zava o anosso a AvMa rnavom a sgun nvoação q Maaquas

lh nsnara: « Mu us b m vossasana glóa o mu a a mnha mã lvram d ar nas mãos do Capão Rzn Amém

as o govêrno sava sovo a aaba om amas os ngros ram onnuamn aaads or numrsas oasndams orém, valnmn on

sguam rsr duran 50 anos!Num dos aaqus lvados a o on

ra almars, um gruo ngos o osono; nr êls savam o gganMaaquas Ru Vdal d Rnd

Bo olhs o vejm, Srgnto! disse

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íul

O Citão Rende morv nm dsmelhoe css d cidde Com sde - d or long vid rviço d Pátreorre e sv o dis no meo de ml; qndo o remtismo lhe dv peqen trég, ocpvse de s chácr e e omr, qe tnh

O Ctão Reende er ótm esso; e descrição qe dêe ie o solddo ercoletmente ls Ms m mlitr, obri-gdo nter dicplin ce o qe cstr, difclmene pss pel vid se ferinmgs

Algns dis ós prsão de Mlqsels tros do govêrno m velho srgentveo rcrr o Cptão Reende

Encontroo enteto em odr sárvors o pomr

j , go velho militr com cortesi hit

Bom d, me Citão Mit sder o enhor e m o

Então? qe há de nôvo, e veloco de grr?

O destcmnto qe eg prPlre já está de volt, e Citão

E então? is m derrot, já esbe! Não há qem os com qêles negros de Plre São d de vencer!

isso é vrdde, me Cpitão Mdest ve riionr grpo de negros ão er vendido hoje à trde

Pobres dios! Plv! Tenho n e vêlos voltr r o ctviro

Dá en mesmo; e renderm t-ém m enino rnco

Com? Um menino rnco? ergto o Ctão dmirdo

Sm enhor Um indo enno de 14

nos, mis o menos, orte coo m troFo prêso com os egros d Plmres Prece qe sempre vive eio dêls Não

queri lrgr de um gr gigt que o êst mnin. Qu cicidnci extrordná

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que rece, f quem riu. F precso

rrncr menin à frç, ds brçs. O

gro horv qu fzi

E nde está meno?

Levrm-n r urtl. Nin-

gém b que fzer m le. E fo té porisso qu eu vm prrr snhr. Imgin que le diz que s chm Ru Vidl de

Rezende!

O Cpitão ão escd o seu espnt.

Ms isto é fntástc ! Que idd diz

você qu o menin prec tr?

Mis u mnos 14 ns, meu Cpitão.

Dve sr flh d meu mlogrdormo, tenet Ru Vdl d Rznde.

Qund Mts d Albqurque chegou

Algs, depois d rd d Arril do

Bom Jesus, contu-m qu meu primo r

rer n crco d id A su viúv, que

prtu cm os seus rrts, tmbém fl

ceu, dixdo filhih ntrgue um es

crv d cnfinç. gr pqen dsrecerm misrsmente durnte

vgm. Vmos té qurtel: quero ver

88

ri!

Qudo chegrm qurtel, encontrm pobr Rui rdd pr um gu

de slddos, que se drtm à su cust.

Ri enfrntv-s d cbeç erguid

com s ohs uis brilhnd d indignçã.Os solddos disesrmse intimi

ddos pel chegd d Cpitão. O  bndoso

milir, rximndo-s do menino, pouco ouc foi vncend su timidez. E Ruincorjdo els pergunts d Cpitão,

contou tôd istóri de su vid.

O Snhor diz que é u ig,

implorou o teinr. Por fvr, nã e sepre do Mlquias ; le é tã bom, nhr

nm pd imginr! Tomu ot de mim

desde qu u r pquen: fugiu cmigo r livrrme do Citã Rezed. Qu sri

de mim, s císs ns mãs dqul hmem?! Pode r qu êl ind m pegue,

nã tiver Mqus pr m deendr.

Por fvr, m leve pr junt dl!

O Cpitã pigrreou váris vêzs. Sen

ti um nó n grgnt, qu ncmdv

89

r flr. Por fim firmou voz promt i ã i d M l

vlho Srgnto Cpitão vltou r cscohdo plo mnino Dmoru s

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tu mnino qu nã o srri do Mlquis.

Mnddo mnino srr à strddo qurl foi rocurr o vlho rgnto.

Mu mig ficolh muito grto

plo iço m prtou. Congui ncontrr o mu riminho dsrcido cujsort nts vêzs lstimi Ms o pr mnino tm vrddir horrr o Cpitão znd! S êl soubr qum u sou fugirá dmim como do dmôio !

Prcismos gir com muito jit. Volvr o pquno p cs ; você irá dint

pr visr qu não quro qu m chmplo m.

Em sguid dirijs o mrcd qund cmçr vnd d crvoscompr o Mlquis pr mim. Pgu qufôr ciso ms no di cir m mãosd outro don. E não s quç: não quroqu êl ib qum sou. Lv o scrvo prmin cs dim contr cois à

mih mod.

Entegndo um bols com dinhiro o

90

cohdo plo mnino. Dmorusproositlmnt lo cminho pr qu osrgnto d chgr primiro.

Qundo chgrm à  chácr tdos ástm visds. A snhor d Citão s

prv no jrdim com sus dois filos :Jor u rgulv d idd co Rui umind mnin d 12 ns hmd In.

D. Clotid ficou plzd com o pcto d Rui qu stv cm roup m frr lvouo pr o qurto d u filho.

Ests rous d J orginho vmsrvirlh como um luv diss bo s

nor tirndo  um rno do gurdru.Qundo você stivr onto vnh ncontrr consco n s d jntr pos stá nhor d rnd.

Rui vstius com clç o gibão d vludo do primo pntou os cbls louosqu cm m cchs té cintur ; fico irrconcvl!

Esv com chmnto d ir doqurt� ms u rimo vi buscálo l

91

ouo até a sla e janta, nde a aíla j

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estva eund e tôno de ata esa.Paa Ru que nunca saía os Pala

es, e nunca vve e eo de onsancs, ud e xtaodn

a a leana de alaquas a 

que o enno se entsse elz no eo aquela o gente. Depos da eenda peguntu ao Captão Rezende quando é queêle a levál p junto do Maaquas

Eu te ua supêa  pa você,Ru : ade usca alaqus e vocêsdos vão ca oado cgo

Nnué pde descve a alega do

enno E exclau coovdo: Co seno é a nós as o seno nã

coneca e nunca vu o alaquas Po que

otv nos potege ass?

Ola enno: não aa antas peguntas. Vá nc no jad co o Jog

no, que agoa nã tno tepo pa cone.

E s canas dgas aa o poa, nde s ta de coe utas de

tôdas as qualddes.

92

Capítlo IV

lquas não saa que ea seu nô

o dono não tn a eno dé de que aenconase c o Ru.

Acoanva Sagento se dzealva de caa xa. Voltava pa o

catveo! as não ea as saudades da v

da lve dos Palaes qe aejava dlgs ols d poe êto. Êle supo

taa alegene catveo se pudesecontnua a vea elo enno qe e a su

únc aeão no undo.

O velo Sagento elzado c a

tsteza do e escvo, contou ue a eválo paa junto o nn.

Deus ej louvado Voê d que o

Ru está a cs do u nôvo aão Ê

nã va ns a?

93

E coo o Sren rsse que êle contrr que é o Cpão ReZede; tenho

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pder servr o Ru plo resto de us dso obre ngro chorndo d legr p Dus ue bençosse o he que thcoro

Qndo chegr à cas do Ctão

Rezend Ru aru ns brços do Ml-qu s e não houve que não css coo-vdo c o encontro dos dos

O Ctão evou o nno e o crvor o seu escrtóro Mlqus dsseêle Ru cntoue o qun você te sdobo e edcdo Ms dge ua cosor u otvo você t tt d d

Ctão Rezende ? Meu trão o senhr não sbe que

é quêle he Os solddos contr

qu êe é por do que cobr ascvel

os os solddos stav ntdo le não tã ru ss ; nã gostv doCptão rqe tnh sdo  cstgds prêe Ms você de ter certez d u e

rec o u cstgoVocê est lv laqus o sr

pl cdde Indgue ds pssos que en

94

ertez que udrá de dé seu respeto

Mlquas olhava drdo pr o Ctão

O senhor cnhce o Cpão Rzen

de?

e é eu ar go Mlu

Então te que r bo eso �tngro bôbo credndo e enr e sodo! Está vendo Ru? Cr voê lbetocoo u negro e vez de enregr você pr seu pro co snhá e nd

Dus e  pdoe  eu o sb qu estv

zendoMeu trão onde é qe or o Captão? Qur pedr dscul r êle

Não prec pedr descup nenhu- Mlqus O Ctão Rezende é que -grdece su ddcçã Eu sou o C Rezende E levntouse sorrndo r brçr o vlho escrvo

95

bto Tudo o u dqus sodadot b t b

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V

_

O Catão mndou duc u como ôs u óo ho

Jog u om Potug, ondtmnam o us stdo u votou dbo, um tuío gnt, cou com , u tão bo quntond

vm , tv·m mutos ho qus scvo dos « tõnhos » ; th do btdo, m contnuv cvdo o coção

O dvtmnto dto d cnçd ouv qu cont tôd htód ug Pm

E o vho tmnv nvàv

mnt o vndo, mnh nçs ? Indo o d vocs como um ngo n

9

mntosos u m mbo muto bmd ds. m d h d m ncontcom s, d uma su, qu té s ãoc com udd da su qu o Ctãnd mndou d

97 Â

h pseva pe jrdm embad eque e hva cm vej para um d

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U LIÇÃO

í

Re tih tha ci ã d -

ques. E cm eu p em mut pbre e era e quem ajuaa a ajeá brezh quse ã th tep pbrcr

Retih mrava t d dda que era eu ae predleM me uc a zh a rte -gum. Semre ajed caçuh Quda pra um me e t

E cm er chrã eu rmãzã havia d que ctet. Rea

que e hva cm vej para um dbeb que eere e bcva mu ctete eu crh.

Sua pjem empurrr carrh parabix de uma árvre ar abrgá d l

e uirse a um gru de mga que cversvam mdmete mas adte.

Reth ettd a har a ldcriaç teve uma déi ue he preceu smpemete ge : Se trce e rmãchrã r aque ld beb?

Reat ã perdeu tep ru pre eb d cah e au cred

dexad rmãz ugA pajem a rcebeu e quad vebuscar cr deu um gr de hrrr ugr d d beb que ea pajea dede que acera estv detada uma cra

f ,ça magra e .

A bre muher fra de u cred e jdm pcurd a crça de

recd Ma Reath já etava geDes de mut tep j já

csa de tt dr vltu r cas

99

com crin trocd contou su ptroo qu tih cntcido

r d uns d outros m ninguém sd d i

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o qu tih cntcido

Dv n d vrs dsspro d por mã! Ms r muit o snhor trtou o zinh por com tdo crinhoddoh mmdir qu prr pr

o su ihinho Em guid jhous dint do u cruciix diu Dus quprotgss o su iho dsprcido

Enquno isso Rntinh chgv mcs mut stisito com troc qu zr

Oh mmã o og dznd ntrr trui u chorã por st nd nn Vj cmo é onitnho ! Muito ms gor

dinh bonitiho do qu noss Voc stá dodo Rnto grtu

po mã muit it nd stá Zquinh ? Vá mditmnt usr su rmão qu u não quro sr d ihs dosoutros! And vnh mostrrm on qu vc dixou o Zuinh

E Rnt su om mã procur do

rmão Ms undo chgrm no rdm dLuz jm já th do mor Indg

00

d u prdiro

E mã do Rntiho não tv utrrmédio Votou pr c cm o b trcdo

Qund o i do Rnt vtu d á

rc trd ncontrou uhr cornd muito it Fiou ut zngadocm o mnino su imitmnt drigindos st poici mis próximo

O p utr crin tmbém druix poci d por dnt tudo oáci PUC dpis pi mã do rudo chgv cm Zui O

rário comovido tomu su iho nos rços Cmo sv ndo ! Tdo prumdo vtido como pncpznh !

guirm tds junts n utmóv qundo chgrm c do Rntinh gri ds mãs o ndscrtv!

01

E os dois prrm m bus de me

n qe os «rá »

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Capítulo 11

Qundo Reino cordou no di seguine e iu seu irmão ndo mui con

n no  seu cixoino brinndo com m

ccorino de orrc icou cm inej

equeno de sore! ensv le des

eId seou de uomóve gnou

roup nov e brinquedo ; ó u que não g

o nd ! E errel equeno ee our id

Se le se roce or ouro menno? Vol

pr c de uomel om rno n

vo rqudo dxo do rço Er grnd!

Ren no rou de r logo id

em exeuço Cmndo o Tnco seu irmão

de 7 nos �iu-e o lno e proeeureprr  om e o rinqdo que pnd gnr

12

n qe os «rá »

Ds de rem r lgum emo

m meni e quro cinco n

e brinv so o jrdim de su c

nin engnou obino comsss de u ccorrno que dii er

e su s e cobinrm que o pequeno

buscá-o com nco enquno Reno

c spnd

E o coidinh do mão o Tonico

- emor m isio

Reno nsose no jrdim à esper

os coneimos ouc ãe do equeno eio c

áo pr lm Vndo que o menno

nã resondi creu o jdim e em ve

o filo enono ° Reio que olv

el com l muio rregldos

e á o meu fih? pergunou mãe

Que é qe ocê e ndo ? On

ssu Fo um omem que nos rocou d

s o queno meniroso Mndoume icr

103

qu dss que mnhã md o nderêçod t

Ouvdo os seus grto mã orressustd ou horrorzd undo ou

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pr nos destror

Ms que homm é ês? Voê nãovu d qu ldo l o ? E pre -hor dsrtd omeçou orr semser o que zer. Felzmt su mrdo

hegou nss momnto qudo oue oqu oter grrou tnho pelosomros uduo om td rç dzendo:

Olh u u mtroso : ou voême dz mdmnt ond tá o mu lhoou lev um surr omo u levou msgud v pr d plo sto d sus

dsRentnho não perv r ss. Muto

ssutd otou vdd p do men-no mpurrouo pr dtr do utoóvele egurm td vlodd pr doRentno ond hegrm qus juntos omos ugtvos.

Rentnho trtou d r do utomóvel ugu pr dntro d M o p doquno orru trás dêl o mnno reeu o stgo qu mr.

4

ssustd ou horrorzd undo ou-e do que ontecer

Prendeu o Rntnho no qurto loesto do d à not o mno lvou outrsov do p

Ms lção veu!e ss d Rto nsv dus

vêzes nts d pôr um sus dé meução!

5

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o FANARR

Capítulo

Jnjão ue é uio vne co os co

egs enores o u e é u pie erc co os ninos o seu no Egos uio rig co ' irãos pquen s co os iores só quno ãeesá per p oe grir

Mmãe ! Funo e eu Eu nãoi n r e !

U i o rinho e Jnjão convi

ouo p siir à resenç e ugre circo e cvihs que esv epsge e cie

o nn cu ncantad. E, n intrva su adrnh vu ar dr uas

anã cu rh c u caa-rã Trnaras ridícu E qu dr n r

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va, su adrnh vu ar dr uasvtas as barracas, nd aprciar dprt s anais nds s rtstas dcrc

Qnta ca intrant E c

ra ngraads s ahas c suas ru-as dsataas

anã achu gra nu anãnhut gant, vstidinh c u gnth d caac carta, qu pssava p- i d pv nquant sprav inícid sptácu.

E rsvu prgarh ua a: ar

xiu d anã passu ua rastra ncitadnh

as rincadr nã du b rsuta: anãinh vantus c agidad rgu u dntada c tôd ôrna prn d nin E  guida, spnu caac, pôs cart na a e i ca-nt bra c as ãs n bôs

Td und rius da prsn spírit d anã

108

rã Trnara s ridícu E qu dr n rna Parca incrív q anãinh tãpqun, puds rdr c tnt ôra �

it vxad, nn i cntnuan- su anh

as adt, ua utidã d curis rdava u ant nsnad O rt ana cbia c trba as ds ds assstnts ntrgvaas dn, tra d ãinhs.

anã nunca dixav passar ua caiã d raticar ua adad Crtand u

pd d su sanduích, rcu a ant. as, quand nr bch tndu trba, nã trcu p pr ua dr qu vntara d canh

O ant dixu a pdra cair nua trb nua tna d águ turv qu s-tav n chã.

anã, uit cur, aprxuspar vr bch br água as vu usust hrrv: vingativ ani dsp

sôbr ua uha d água sua

109

pc qu i tr aO io Não ptdi chgr té lá, ms foi cmid sm pce-

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Capítulo n

Pssrms muits os J jão státrmid o seu urso d mici. Ns fé-ris d juho, o su dho orgiou umcçd com us migos covidouo prss 15 di mt

Jjã citou o cvit om tis-

m Rmt sír d São Pulo risim tim ocsião ficr cohcdo orto siliro

Amprm s imiçõs d io P

rpm Equto os rgdos r-mvm s rrs, s cçdors, stdosà mr d um om proir, fimlos p di guit

Jjão qu ão d cd solvu �lorr s mts, sguiu or um

11

r ctdo com mt virgm, ficou,mido udo viu, tr s árvos ims xtsão do io Prm

A trd cí As águs clms ro

fuds fltim o cli dt cpúsculo Um lêcio imssiot: st-v hor « d oç águ ».

Sitmt, um oç uru outrold d rio Jjão stiu u clfri: qust, oç ã st do msm ld quêl!

s flimt stv gtido : 20

tos á prvm fr EJjã ão rsistiu à ttção d pvo oç

Vh cá, gto do mto, gritou êlcom td frç ds pulmõs Vh m p-gr fr E hd chãoum uh d pdrs, comçou tirálso ri

s rou o mio d ricdir, -liso plo md A o citr ds

111

fo Atarase ao ro e atrassaao emsa dreção

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sa dreção.

J anjão como m oco ea cadaafora corndo como nnca correra em tô-da a sa da. Chgo sem fôego ao acam-amento e atros ea barrca adentrodo como ma cêra.

A ona gagejaa êe atraes-so o ro atrs d m. or oco não mego

Você st sonhando raa ds ose adrnho. O mêdo fa er fantasma.

Mas o da segnte os caçadores fo

ram até a ra do ro e no arro do cam-nho am nítdamente as egadas da onçaqe acomanham as adas do Janjão

U DE

Cptulo I

O síto do do onco embora sta-o à bera da strada de ferr fcaa mtoonge d estação.

Era m eno síto soado no meodo camo e cossta rncamente d ro-as de mo e maoca. A ma eqenstânca da caa de aaqe ns t nhos magros chfrdaa na ama dochero rocrando godces (godcese tão)

3:8 - Â d

N s tse ste que s ese qu egsse Ain é

T t

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e e Tc rt r - le csg qut cs quej est sucteete grs

Tnc c só c su e e s ees E u e 11 sut uz e tlhr. Aju ut s seus e que tin te c

Su st e ver s tesse e ete e u cs O ue s s e te tun que s-s escuee C e lin O en- csese eu n crc t

qe últ luh esces n cur- est

à te sh que er quiste e te t s s Ms re-l e e e eete O b Tcuc te cs e et nu teE st seu egôst

114

U te Tc su el ceue e lh cu e glhs secs cee g n segute Iass ut cete See u seu à tz pr s es qul l Às es us lhs e v, uts zes uns ts e u us l ts Pr s cque ut ete s t tue e

E Tnc equt juntv lenh ie cjectus sôe esee isegute

Chegu u eculh e st e g tess lh e tee ese l s j tnh junt leh sucete lhn

1

leto d etd pou oorzdo Uped tor de de ír sôbre os tl l t d ã

Não teno tepo ! des eplo dsse le e r de orrer E uu l pr-

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los l orentd o não que tnortv deslose e r se queo o perebese

Tono oendu o go O notur

no não deov pss e se to nãoôsse etrd o desste se nvtável

Só le pode dlo s oo Não od edr o edo tno neeo juddo po su ã e seus ãoznos E os peos vznos orvlonge des p que puds eg tepo

Ton nã b o oo zer r evtr o orrvel deste

s de eente eve u d e jogndo no ão o e de len que evvs ost voltou orrndo pr s

Entrndo oo dodo n ozngrou de ósos do nto do ogo e u outr vez e dsprd

Su e uto dd rguntole o qe sgnv quo

16

t or dendo l ntrgd oo su podnto

egndo enruzld Tn rous pess u oguer no eo d ln

E rezdo o vor r que Snto Antôno o judsse rou o prero fósoo

O vnto sopv o ôç e o noltou p onsegu que o ogo gss2s nlene u lbed unou esudão Tono ov d leg ! Esto touse no ão p desnsrs ouvu o longe o bruo d t quese ov e o orjoso eno rrnndo do rpo oloous no lo d gue; os brços be ltosbnv u s bn

Tn do e o u oçãozno bt pressdente s não bndoou osu lugr e ezv z se r

O te povse rpdentes uo poo o dnundo d vlo

dde e o u brul ensurdeedor prou lgun etos d ogue

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e! ficou tste quno o chefe o teeio is que lnh est se

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Cítulo n

O inst eo eig o que ie Tonico elicoulhe o qe conteceutos os ssgeios tb tnhescio e roe o menino cuosos pser cs o nciente Quno copne que de o cojosopueno o entusso o eoe Toos

qei çlo o so tento o qist o po

otos eegos pg oe eet to d tlho os pssgeos ol

t o te e gs ôçs le e le o Tonco t o goestnte oe enche os seus bolsos echocote e oons

O enino oh p to lo inte conegi ent n

118

e o s q e nh est se e qe im contn ige

Dgme on ocê mo e coo é oseu noe dsse o chee igiose o e

queno A on e econslo

lo seu to e b

eu noe é Tonco nh e oo lte bei d est disse o eni-no ito encbo u nnc nei te n mnh i e teho tnt onte !O sehor ch que podi consegui i m ssem? Só e estço té outr

O che bçu sono Vocmeece muto ms o qe isso P coeç mos eválo e te té su csue d

Toco cou nu conentento locoIgnm espnto e sus imãos quovissem m p especlente p êleesce Prec um sonho!

s des vez o sonho elizouse Otre pse em movimento e o be em

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n su cs E Tnc dbcrd ipn

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Qund iu nvn dôds s jnls dbuçv ss bnd ençs nd vivs pequnhói

* * *

ic i cpensd l su cg pedine

A pnhi ndu duc n susc pissil e l nus u dlhs quiniss d s

Rliu seu dsj And d ds s dis !

120

I

A nc d u

O cpã

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O ubi ágic

O côc d Bhi

O n d Gnd

A clch d hs

Pls

U liçã cid

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U enin d cg

pág

2

8

4

58

0

7

9

10

11

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riq e bibliec c nv e reneceã: « B N D A D E »

re d Hói Sn

ióri Infni

N nd d Hiói

Ânc de Or

Fih d Lvdeir

o Przinh drecid

O enin Prei

O Ce ncnd

Hióri d vzinh

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ENTRS DE DFUSÃ DAS« EÇÕES PALNAS »

SÃO PAULO Rua Domingos de Moras, 642

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CURTIBA

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a de Seembro 65·

NTERóI

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Suer Quadra 08 Loja

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Composto e impresso na

oafa o Insuo om Albeone

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15 de Senlbro d 96Festa de Nossa enhor ds Dore

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