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CURRÍCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
INFANTO-JUVENIL
CURRÍCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
INFANTO-JUVENIL
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Cecília Rocha e Equipe
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
SumárioREAPRESENTAÇÃO ---------------------------------------- 7 APRESENTAÇÃO ------------------------------------------- 9
1 - FUNDAMENTAÇÃO ---------------------------------------- 11
2 - OBJETIVOS ------------------------------------------------- 13
3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ---------------- 14a) caracterização; b) elementos do processo; c) experiências de aprendizagem.
4 - METODOLOGIA -------------------------------------------- 20
5 - PLANO CURRICULAR ------------------------------------- 21a) caracterização; b) estrutura pedagógica das EEE; c) conteúdo programático.
6 – AVALIAÇÃO ------------------------------------------------ 25a) Técnicas b) Instrumentos
7 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Desdobramento)
Maternal ------------------------------------------------ 29 Jardim de Infância ------------------------------------ 45 1º Ciclo de Infância ---------------------------------- 65 2º Ciclo de Infância ---------------------------------- 85 3º Ciclo de Infância --------------------------------- 105 1º Ciclo de Juventude ------------------------------ 1332º Ciclo de Juventude ------------------------------ 1673º Ciclo de Juventude ------------------------------ 209
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ----------------------- 261
REAPRESENTAÇÃOEstamos propondo ao Movimento Espírita esta nova
edição do Currículo para Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, revista e ampliada, fruto das observações colhidas, após oito anos da sua utilização.
Um projeto curricular deve estar aberto às modifica-ções e correções que se fizerem necessárias após sua aplicação e desenvolvimento.
“Sua estrutura deve ser suficientemente flexível para in-tegrar e mesmo potencializar essas novas contribuições, em um processo de enriquecimento progressivo.” (Coll, César, Psicolo-gia e Currículo. Ed. Ática. São Paulo, 1996. p. 154)
Esta nova edição, atendendo às observações e con-tribuições dos companheiros da área de infância e juventude, acrescentou novas subunidades de estudo com seus conteú-dos mínimos, contemplando aspectos da vida em sociedade e da vivência cristã, complementando assim a seqüência de temas já apresentados nas edições anteriores.
Com essas modificações as subunidades do Currícu-lo são suficientes para compor um cronograma de aulas, para todos os ciclos, durante um ano letivo.
Também achamos conveniente incluir um quadro com a relação de atividades de ensino-aprendizagem que pode-rão ser utilizadas nos diversos ciclos da Escola de Evangeli-zação.
A parte referente à avaliação também foi ampliada com o propósito de reforçar sua importância e auxiliar o e-vangelizador a melhor compreendê-la.
Com as modificações acima citadas, acreditamos oferecer ao Movimento Espírita um Currículo renovado, que possa atender às necessidades das crianças e jovens que freqüentam as Escolas de Evangelização e, que, ao mesmo tempo, disponibilize ao evangelizador novos subsídios para o desempenho da sua tarefa.
Brasília, janeiro de 2006
APRESENTAÇÃO Esta nova versão do Currículo de Ensino Doutriná-rio-Evangélico, oferecido pela Federação Espírita Brasilei-ra ao Movimento Espírita nacional, é resultante de um grande intercâmbio de experiências vivenciadas por esse mesmo Movimento e repassadas a todos os envolvidos na tarefa de evangelização infanto-juvenil, por meio das reuniões das Comissões Regionais do CFN, abrangendo as regiões Norte, Nordeste, Centro e Sul do País. É, pois, produto dos mais profícuos debates e discussões em tor-no do que convém à delicada e complexa tarefa de colo-car as novas gerações em contato com a mensagem do Cristo e com os ensinamentos do Espiritismo. Procurou-se, realizando um trabalho consistente e cooperativo, a coerência com os objetivos gerais da Evangelização Espírita. Fiel a essa coerência, elegeu-se uma metodologia inspirada em Jesus e em Kardec, sem privá-la dos recur-sos atuais das áreas de ensino e aprendizado, levando-se em conta, também, as necessidades do meio social. Com esse procedimento, são atendidas as expec-tativas do pensamento moderno no campo da Educação, sem que se percam de vista as diretrizes que norteiam a tarefa evangelizadora, dirigida à criança e ao jovem. Esperamos que a presente proposta curricular venha ocupar o espaço que lhe é devido por atender, de modo amplo, os anseios daqueles que se dedicam ao trabalho de Evangelização Espírita junto aos que de-sabrocham para a vida física, ansiosos por renovação espiritual.
Brasília, 24 de outubro de 1997
1 - FUNDAMENTAÇÃO Há mil facetas de encarar um mesmo fato. Nós próprios, ao longo dos anos, vamos mudando nossa interpretação a respeito de assuntos e problemas que nos pareciam definitivamente equaciona-dos e que hoje apresentam novos ângulos bem distanciados daque-les que, em dado momento, nos pareceram conclusivos.
Esse fenômeno retrata, com fidelidade, o processo que carac-teriza a evolução do pensamento. As experiências pessoais aliadas às alheias, ao estudo, à observação e à reflexão nos levam a refor-mular conceitos que geram toda uma mudança na maneira de pen-sar, de sentir e de agir — maneira que é peculiar a cada indivíduo.
No campo do ensino em geral, temos visto, ao longo do tempo, mudanças, por vezes radicais, nos enfoques e metodologias educa-cionais, na sua filosofia de interpretação, bem como na de procedi-mentos nos quais identificamos focos de atenção e de interesses, senão antagônicos, pelo menos tão diversos que parecem nunca se encontrar.
Estabelecer linhas mestras ou um eixo filosófico em torno do qual possamos nos encontrar não é tarefa fácil nesse labirinto de en-foques tão diversificados e de ângulos de visão tão parciais, com os quais cada um de nós costuma ver os fatos relativos à educação, es-pecialmente à Evangelização Espírita.
Todavia, com o devido respeito aos filósofos, pedagogos, psi-cólogos de todas as Escolas antigas e atuais, e a outros expoentes das Ciências afluentes da Educação, temos em mira as bases do Evangelho de Jesus — o maior filósofo, o mais competente dos pedagogos — e as da Codificação Kardequiana, as quais enfeixam os princípios norteadores, capazes de orientar todo o processo de renovação do homem, no rumo do seu aperfeiçoamento moral, ético, afetivo, intelectual e social.
Ponto de encontro de todos os espíritas, denominador comum a todos os que professam o Espiritismo, esses princípios nos levarão aos fins a que nos propomos com a Evangelização Espírita, ainda que por caminhos bastante diversificados.
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Esses caminhos, entretanto, têm uma meta comum — Jesus.
“Vós me chamais o Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou” (João, 13:13), asseverava Jesus, dando cumprimento a toda uma proposta educacional, cujo fim último pode ser sintetizado nes-sas palavras:
“Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celestial.” (Mateus, 5:48)
Perfectibilidade, integração com as leis divinas, autoconheci-mento, transformação para o bem, eis a meta que toda educação, verdadeiramente inspirada nos postulados cristãos, deve buscar.
Sendo o Espiritismo a revivescência do Cristianismo, nada mais natural que ele tenha no seu interior uma dimensão essencial-mente educativa, uma proposta de educação moral voltada para a formação do homem cristão, do homem de bem.
São essas as idéias que fundamentam esta nova versão do Currículo, entendido como uma proposta norteadora da organização de experiências pedagógicas a serem vivenciadas por evangelizan-dos e evangelizadores, com vistas à construção de uma nova era pa-ra a Humanidade, propiciada pela ação transformadora que caracteri-za a mensagem cristã-espírita.
2 - OBJETIVOS “Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as rela-ções da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domí-nio da Ciência.
As outras dizem respeito especialmente ao homem considera-do em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus seme-lhantes. Contêm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais”. (Ref. 21. Parte 3ª, cap. I, perg. 617.)
“O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progres-so individual.” (Ref. 21. Parte 3ª, cap. XII, perg. 919.)
O homem de bem “respeita, enfim, em seus semelhantes, to-dos os direitos que as leis da Natureza lhes concedem, como quer
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que os mesmos direitos lhe sejam respeitados”. (Ref. 21. Parte 3ª, cap. XII, perg. 918.)
Com base no que vem sendo exposto, ficam estabelecidos como objetivos da Evangelização Infanto-Juvenil:
a) Promover a integração do evangelizando: – consigo mesmo; – com o próximo; – com Deus.
b) Proporcionar ao evangelizando o estudo: – da lei natural que rege o Universo; – da “natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de
suas relações com o mundo corporal”.
c) Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, crítico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível.
3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEMa) Caracterização
Ao elaborarem-se as orientações pedagógicas em que se baseia este Currículo, buscou-se, nas figuras de Jesus e de Kardec, a inspiração e as informações necessárias. Observa-se que ambos estão identificados com a edu-cação do homem e que suas idéias oferecem um roteiro seguro para a Evangelização Espírita Infanto-Juvenil. Jesus ensinou por meio do exemplo e, durante sua pregação, utilizava situações concretas com histórias da vi-vência do dia-a-dia do povo.
Kardec utilizou uma pedagogia baseada na liberdade, na observação, na análise dos fenômenos e no amor, lições a-preendidas do método pestalozziano. Imprimiu em seu traba-lho objetividade, clareza, lógica, raciocínio reto, linguagem apropriada e inteligível, o que tornou sua obra modelo de bom senso e de concisão.
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Nesses dois exemplos de educadores está baseado o processo pedagógico utilizado neste Currículo. O presente plano curricular foi elaborado a partir do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, visan-do a obter um direcionamento coerente dos conteúdos de en-sino, tal como procederam Jesus e Kardec — o Mestre, na referência ao cotidiano, que foi o veículo de Suas sublimes li-ções — e o Codificador, na elaboração da Obra Básica que alicerça a Doutrina Espírita.
b) Elementos do Processo Ensino-Aprendizagem O Evangelizando
O evangelizando é um ser espiritual, criado por Deus e que participa dos dois planos da vida: do físico e do espiritual.
Como ser espiritual, traz toda uma bagagem acumulada ao longo de sua trajetória evolutiva; “seu destino é toda a per-feição de que é suscetível e, para isso, conta com o tempo necessário, pois que seu esforço de aperfeiçoamento não se circunscreve, apenas, a uma existência terrena.” (Ref.30, p.29)
Nesse processo de auto-aperfeiçoamento, o educando se transforma e transforma a realidade que o circunda.
Como foco do processo educativo, deve ser visto de forma integral, ao mesmo tempo que integrado com seu grupo social e com a Natureza, da qual faz parte.
O Evangelizador É, do mesmo modo, um ser espiritual que traz toda uma
bagagem acumulada ao longo da sua trajetória de evolução, vivenciando, ele também, o processo de auto-aperfeiçoa-mento e auxiliando a construção de um mundo melhor.
Como facilitador do conhecimento espírita, oferecido pe-lo Centro Espírita às novas gerações, o evangelizador deverá reunir determinadas características que favoreçam seu papel de intermediador entre o conhecimento inato do evangelizan-do e o conhecimento adquirido, de maneira sistematizada, na Doutrina.
Assim, é importante que ele: – conheça os conteúdos doutrinários;
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– seja um referencial de comportamento ético, à luz dos ensinamentos de Jesus;
– esteja convencido de que a Evangelização Espírita irá contribuir para a transformação moral da Humanidade;
– tenha entusiasmo pela tarefa; – seja flexível e receptivo à aquisição de novos
conhecimentos;– tenha uma visão integrada do Currículo da Evangeli-
zação e de sua inserção no Movimento Espírita; – saiba escolher metodologias que possibilitem ao
evangelizando construir, elaborar e expressar seu co-nhecimento;
– tenha sensibilidade para se avaliar, considerando seu papel de mediador entre o conhecimento, o aluno e sua realidade.
A Família “Qual, para este (o Espírito), a utilidade de passar pelo estado de infância?”
– Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espí-rito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.” (Ref. 21. Parte 2ª, cap. VII, perg. 383.)
Os pais espíritas são depositários da confiança de Deus no encaminhamento dos filhos na vida terrena e, sendo a família o ponto de origem do evangelizando, seu respaldo é indispensável ao desenrolar do processo de evangelização.
Para tanto, pais ou responsáveis pelos evangelizandos precisam:
– estar conscientizados de que a educação de seus filhos deve estar embasada nos fundamentos espíritas;
– acompanhar, de perto, a atuação da Escola de Evange-lização do Centro que freqüentam;
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– participar das reuniões de Pais e Evangelizadores; – freqüentar os grupos de estudo.
Quando a família fica alheia ao processo de evangeliza-ção, coloca-se em situação de flagrante incoerência perante aquilo em que crê ou admite como certo e o que faz ou induz os outros a fazer. (Ref. 30, p. 31.)
O Meio Social O isolamento absoluto é contrário à lei da Natureza: por
isso o homem busca viver em sociedade. Isolado, não lhe é possível progredir por não dispor de todas as faculdades. (Ref.21. Parte 3ª, cap. VII, perg. 766, 767 e 768.)
A convivência com os outros homens é que lhe faculta a elaboração do conhecimento.
Vivenciando os princípios espíritas, evangelizando, evangelizador e família se integrarão com o meio social mais amplo, contribuindo para a construção de um mundo mais evangelizado.
Os Conteúdos de Ensino Buscando em Cristo e em Kardec os fundamentos para
a linha didático-pedagógica adotada, lembramos a palavra evangélica, quando ensina: “Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do al-queire, mas no velador a fim de que os que entram vejam a luz.” (Lucas, 11:33.)
Os conteúdos estabelecidos neste Currículo estão dis-postos de tal modo que, bem aplicados, levarão ao atingimen-to dos objetivos propostos. Assim, além do conjunto de co-nhecimentos doutrinários, são contemplados os hábitos, as a-titudes, as habilidades e os valores a serem desenvolvidos e vivenciados pelos evangelizandos. Na sua organização, fo-ram considerados os aspectos de seleção, adequação e rele-vância, tornando-os bastante significativos.
A matéria de ensino está apresentada numa seqüência que permite a sua distribuição ao longo do tempo destinado ao estudo, objetivando-se que os assuntos se relacionem e
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se reforcem, dentro dos critérios de continuidade e seqüência, bem como no de flexibilidade.
Estão incluídos, também, os aspectos da integração ver-tical e horizontal, assim entendidos: vertical, quando conside-ra sua ordenação seqüencial, lógica e específica, em que de-terminados temas ou ações preparam as seguintes, facilitan-do a aprendizagem em decorrência do nível crescente de complexidade dos assuntos; horizontal, quando considera a importância do seu relacionamento com outros conteúdos ou com outras áreas do conhecimento, situados no mesmo nível de complexidade. Essa dupla integração facilita a assimilação e evita a fragmentação do conhecimento, proporcionando a sua percepção integral.
c) Experiências de Aprendizagem Antigamente, a escola, instituição social criada para
transmitir o conhecimento sistematizado às gerações imatu-ras, adotava métodos de ensino e aprendizagem que hoje são considerados obsoletos.
Neles, os conteúdos eram tratados verbalisticamente e o papel do aluno era somente o de memorizá-los e reproduzi- -los muito bem, escrita e oralmente.
A partir do século passado, a visão de alguns pensa-dores e o desenvolvimento cada vez mais acelerado das ciências e da tecnologia determinaram mudanças no rela-cionamento do homem com o meio físico e com os seus semelhantes.
Assim, a escola passou a ser chamada não só para transmitir o saber acumulado pela Humanidade — hoje mais complexo, vasto e bastante diversificado — como também pa-ra incentivar outras áreas da mente, relativas à capacidade de reflexão, à de avaliação crítica e à de criação.
As experiências de aprendizagem previstas pela Escola Espírita de Evangelização são situações simuladas, planeja-das pelo Evangelizador para serem vivenciadas pelo educan-do, com o fim de favorecer a aquisição dos conteúdos de en-sino. Portanto, nessas experiências, a ênfase é dada às ativi-dades do educando, pois ele aprende por meio do que faz.
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Essa visão educativa forma um consenso em torno de alguns aspectos importantes da aprendizagem:
Construção do conhecimento Deve ser entendida como a capacidade que tem o edu-
cando de estabelecer relações dos conteúdos específicos, de que está se apropriando, com outras áreas do conheci-mento, com sua própria bagagem — haurida em outras e-xistências —, tirando conclusões e construindo seu próprio saber.
A construção do conhecimento envolve as três dimen-sões da personalidade humana:
Dimensão cognitiva – que se refere à seleção e à estruturação dos conhecimentos; à aprendizagem significativa, ao saber aliado ao desenvolvimento do raciocínio; à capacidade de resolver problemas e de enfrentar situações novas, utilizando os conhe-cimentos adquiridos. Dimensão socioafetiva – diz respeito a valores, mo-
tivações, afeto, relacionamentos, segurança, auto-confiança, equilíbrio emocional, concentração e en-frentamento de dificuldades.
A desatenção aos aspectos socioafetivos pode ser decisiva na construção do conhecimento, por ocasionar um bloqueio ao processo de aprendizagem.
Dimensão psicomotora – envolve as condições físi-cas, tais como: o controle motor, a postura, a ali-mentação e a resistência física.
Além do preparo intelectual e do emocional, o evan-gelizando precisa estar em boa forma física para a sua for-mação integral.
Concorrendo para o alcance dos objetivos propostos, as atividades do evangelizando deverão ser:
– Dinâmicas e desafiadoras – que, despertando o in-teresse e a curiosidade do evangelizando, propor-cionem sua participação ativa, levando-o a aplicar
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soluções evangélico-doutrinárias na resolução dos problemas cotidianos.
– Significativas – que tenham interesse para o evangelizando; que venham ao encontro de suas expectativas.
– Encadeadas – que obedeçam a uma determinada seqüência gradativa, do mais fácil para o mais difí-cil, do mais simples para o mais complexo, da par-te para o todo, do próximo para o distante, do co-nhecido para o desconhecido, do concreto para o abstrato.
– Individuais – que estejam ao nível de cada evange-lizando, em particular, permitindo o atendimento às diferenças individuais, pois, embora o desenvol-vimento se processe por leis universais, condicio-nam-se às circunstâncias cármicas particulares (condições bio-psico-sócio-econômico-culturais-espirituais).
– Grupais – que proporcionem ao evangelizando ati-vidades com outros evangelizandos, facilitando o processo de convivência fraterna nos padrões da solidariedade e da tolerância, aproveitando-se o ensejo para estabelecimento de laços afetivos e de formação de grupos espontâneos – características do processo de socialização da criatura, na infân-cia e na adolescência.
Essas condições devem ser observadas na elabora-ção do momento didático que caracteriza o encontro evange-lizador e evangelizando.
Portanto, ao elaborar o seu plano de aula, o evange-lizador precisa buscar atividades que atendam aos aspectos anteriormente citados.
Expressão do conhecimento
Nenhuma experiência de aprendizagem pode abrir mão do momento da expressão do conhecimento, adquirido pelo evangelizando.
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Pela expressão ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expressão oral, escrita, gráfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interação pensamento e linguagem e a interação social. É por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.
4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o método foi definido no capítulo que trata do processo ensino-aprendizagem.
Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currículo sugere que os ensinamen-tos (transmissão e apropriação do conhecimento) partam das situa-ções da vida cotidiana, das experiências mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizações. Parte do simples para o complexo e se amolda às experiências socioculturais e espirituais do evangelizando.
Partindo-se da realidade externa — a sociocultural — que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimensão espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispõe, a sua evangeliza-ção. Guardadas as diferenças, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situações concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar às culminâncias da sabedoria espiritual que as Suas lições encerram.
Do mesmo modo, recomenda o presente Currículo que se te-nha como orientação o método adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didáticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificação Espírita, obtendo, pela organização e sabedoria das perguntas, a excelência das respostas.
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Pela expressão ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expressão oral, escrita, gráfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interação pensamento e linguagem e a interação social. É por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.
4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o método foi definido no capítulo que trata do processo ensino-aprendizagem.
Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currículo sugere que os ensinamen-tos (transmissão e apropriação do conhecimento) partam das situa-ções da vida cotidiana, das experiências mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizações. Parte do simples para o complexo e se amolda às experiências socioculturais e espirituais do evangelizando.
Partindo-se da realidade externa — a sociocultural — que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimensão espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispõe, a sua evangeliza-ção. Guardadas as diferenças, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situações concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar às culminâncias da sabedoria espiritual que as Suas lições encerram.
Do mesmo modo, recomenda o presente Currículo que se te-nha como orientação o método adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didáticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificação Espírita, obtendo, pela organização e sabedoria das perguntas, a excelência das respostas.
O método adotado deve, ainda, considerar o raciocínio e a re-flexão, permitindo ao evangelizando elaborar as próprias conclusões, incorporando-as definitivamente ao seu patrimônio pessoal.
Em razão disso, sugere-se uma metodologia que propicie a participação ativa dos evangelizandos por meio de: problematização, debate, exposição interativo-dialogada, pesquisa, experimentação, trabalho em grupo, dramatização, construção de modelos, estudo do meio, seminário, apresentação de aulas pelos alunos, artes cêni-cas (música, teatro e suas modalidades), artes plásticas (desenho, pintura, modelagem etc.), e outros procedimentos que estejam de acordo com essa mesma orientação metodológica.
5 - PLANO CURRICULARa) Caracterização: sendo o currículo definido como um “con-
junto de experiências vividas pelo aluno”, sua organização envolve:
– Núcleo central (conteúdos doutrinários) a ser desenvolvi-do mediante atividades didáticas, atividades de expres-são artística, recreativas e de autoconhecimento, que permitam ao evangelizando viver de acordo com os prin-cípios da Doutrina Espírita.
– Parte complementar, caracterizada por práticas educati-vas que favoreçam a integração do evangelizando na Casa Espírita e enriqueçam a sua vivência da Doutrina, tais como: atividades de assistência social, administrati-vas, campanhas educativas etc.
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b) Estrutura Pedagógica da Escola de Evangelização Espí-rita Infanto-Juvenil
JUVENTUDE - 3º Ciclo 18 a 21 anos
JUVENTUDE - 2º Ciclo 15 a 17 anos
JUVENTUDE - 1º Ciclo 13 e 14 anos
INFÂNCIA - 3º Ciclo 11 e 12 anos
INFÂNCIA - 2º Ciclo 9 e 10 anos
INFÂNCIA - 1º Ciclo 7 e 8 anosJARDIM
5 e 6 anosMATERNAL3 e 4 anos
ORDENAÇÃO SEQÜENCIAL DOS CONTEÚDOS
INTEGRAÇÃO HORIZONTAL
c) Conteúdo programático Considerando que a proposta da Evangelização Espírita é oferecer ao evangelizando o conhecimento e a prática da Doutrina Espírita, fundamentada na filosofia do Cristo, o conteúdo programático será desenvolvido em quatro módu-los, contendo unidades e subunidades:
Módu lo I - O Espiritismo I Unidade: A Criação Divina II Unidade: A ligação do Homem com Deus III Unidade: Bases do Espiritismo
Módulo II - O Cristianismo I Unidade: Antecedentes Históricos II Unidade: Jesus e sua Doutrina III Unidade: Jesus e Kardec
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Módulo III - Conduta Espírita Vivência Evangélica I Unidade: O Auto-aperfeiçoamento II Unidade: Relações Familiares III Unidade: Relações Sociais IV Unidade: Relações do Homem com a Natu-
rezaMódulo IV - Movimento Espírita
I Unidade: Espiritismo e Movimento Espírita II Unidade: A Organização do Movimento
Espírita Os módulos I e II, O Espiritismo e O Cristianismo permi-tem conhecer os fundamentos da Doutrina Espírita e da Doutrina do Cristo, correlacionando-os entre si e dando oportunidade ao evangelizando, com o apoio do módulo III, Conduta Espírita, da sua vivência e aplicação. O módulo IV, Movimento Espírita, dá uma visão da vasta seara, além de outras, nas quais o evangelizando realizará a prática da convivência fraterna com seus semelhantes e a da cooperação nas atividades coletivas de socorro, de estudo, de trabalho, de divulgação, enfim, da construção de um mundo melhor pelo esforço conjunto.
d) Quadro de recursos de ensino-aprendizagem, sugeridos para as várias faixas etárias
ATIVIDADES INFÂNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1ºC 2ºC 3ºC 1ºC 2ºC 3ºC
1. Atividades cooperativas X X X X X X 2. Biblioteca X X X X X X X X 3. Campanhas educativas X X X X X X X X 4. Canto X X X X X X X X 5. Cine debate X X X 6. Composição de textos X X X X X 7. Computador / Internet X X X X X 8. Confraternizações estaduais X X X X 9. Consulta a jornais, revistas
etc. X X X X X X
10. Contação de histórias X X X X 11. Coro falado e jogral X X X X X X X 12. Desenho e pintura X X X X X 13. Dinâmicas de grupo X X X X X X
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ATIVIDADES INFÂNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1ºC 2ºC 3ºC 1ºC 2ºC 3ºC
14. Discussão circular X X X X 15. Dobradura X X X X X 16. Dramatização X X X X X 17. Entrevistas X X X X X 18. Excursões X X X X 19. Explosão de idéias X X X X X X 20. Exposição dialogada X X X X X X X X 21. Exposição narrativa X X X X X X X X 22. Expressão corporal X X X X X X X 23. Fantoches e bonecos variados X X X X 24. Feira cultural e de arte X X X X X X X 25. Festividades e comemorações X X X X X X X X 26. Filmes X X X X X X X X 27. Formulação de hipóteses X X X X X 28. Ilustrações X X X X X X X X 29. Instrumentos musicais (bandinha rítmica)
X X X X
30. Integração na Casa Espírita a) Atividade doutrinária b) Assistência social c) Atividades administrativas d) Evangelização da Infância e) Atividades de apoio
X
X
X
X
XXXXX
XXXXX
31. Intercâmbio X X X 32. Jogos de imitação X X X 33. Jogos de sombras X X X X X 34. Jogos didáticos X X X X X X X 35. Jogos recreativos X X X X X 36. Jogral ou coro falado X X X X X 37. Livros e revistas X X X X X X X X 38. Maquetes X X X X 39. Modelagem X X X X 40. Multimídia (datashow) X X X X X 41. Música: CDs, fitas cassete X X X X X X X X 42. Painel simples e integrado X X X X 43. Passeios X X X X X X X X 44. Perguntas e respostas X X X X X X X X 45. Poesia, contos X X X X X X X X 46. Quadro mural X X X X X X X X 47. Recorte e colagem X X X X X 48. Relato de experiências X X X X 49. Seminário, simpósio X X X X
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ATIVIDADES INFÂNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1ºC 2ºC 3ºC 1ºC 2ºC 3ºC
50. Situação-problema X X X X X X 51. Teatro X X X X X 52. Televisão X X X X X X X 53. Trabalho com fichas X X X X X 54. Transparências X X X X 55. Visitas assistenciais X X X X X
6 - AVALIAÇÃO “Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, inter-rogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e pergun-tava a mim mesmo se não faltara a algum dever (...).” Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa.” (...) (Ref. 21. Parte 3ª, cap. XII, perg. 919.) Avaliar é uma atitude própria do ser humano diante das ações intencionais que promove. Entretanto, avaliar não é aprovar, desapro-var ou simplesmente medir conhecimentos.
É, sobretudo, estar atento, no caso específico da Evangeliza-ção Infanto-Juvenil, aos resultados, isto é, às mudanças de compor-tamento, observáveis, ao longo do processo ensino-aprendizagem, por meio de:
1. Coleta de dados sobre comportamento cognitivo, afetivo e social, registrando os aspectos relacionados à freqüência e à participação do evangelizando, e sobre aquisição de co-nhecimentos e mudanças de comportamento (observáveis).
2. Análise dos dados levantados. 3. Comparação desses dados com os objetivos estabelecidos.
Desse estudo comparativo, pode-se inferir se os resultados esperados foram alcançados, total ou parcialmente, e concluir que medidas deverão ser tomadas para que o processo ensino- -aprendizagem, efetivamente, favoreça a consecução dos objetivos da tarefa evangelizadora. É oportuno salientar que, na coleta de dados sobre o compor-tamento (cognitivo, afetivo e social), devem figurar todos os envolvi-dos no processo educativo: evangelizador, evangelizando, família e meio social.
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Em se tratando de Evangelização do homem, é fácil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado específico — da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus —, porquanto as transformações internas, as grandes revo-luções nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito à auto-avaliação de cada indivíduo, a ca-minho da evolução plena.
Técnicas de avaliação As técnicas de avaliação são formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliação, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma técnica de avaliação é de fundamental im-portância “o que” se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petência a ser avaliada, uma técnica específica deve ser escolhida. Pode ser:
a) de conhecimento – evoca informações teóricas, estruturas, fa-tos específicos, critérios, princípios etc.;
b) de compreensão – refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicação e não apenas o repetir de palavras;
c) de aplicação – diz respeito à habilidade para usar abstrações em situações particulares e concretas;
d) de análise – é a capacidade de desdobrar uma comunicação em suas partes ou unidades (processo de análise);
e) de síntese – capacidade de organizar as partes de uma comu-nicação em um todo (processo de síntese);
f) de julgamento – refere-se à habilidade para fazer julgamentos ou emitir juízos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.
Instrumentos de avaliação Os instrumentos de avaliação podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. São ins-trumentos objetivos:
a) questionários (perguntas abertas e/ou fechadas);
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Em se tratando de Evangelização do homem, é fácil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado específico — da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus —, porquanto as transformações internas, as grandes revo-luções nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito à auto-avaliação de cada indivíduo, a ca-minho da evolução plena.
Técnicas de avaliação As técnicas de avaliação são formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliação, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma técnica de avaliação é de fundamental im-portância “o que” se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petência a ser avaliada, uma técnica específica deve ser escolhida. Pode ser:
a) de conhecimento – evoca informações teóricas, estruturas, fa-tos específicos, critérios, princípios etc.;
b) de compreensão – refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicação e não apenas o repetir de palavras;
c) de aplicação – diz respeito à habilidade para usar abstrações em situações particulares e concretas;
d) de análise – é a capacidade de desdobrar uma comunicação em suas partes ou unidades (processo de análise);
e) de síntese – capacidade de organizar as partes de uma comu-nicação em um todo (processo de síntese);
f) de julgamento – refere-se à habilidade para fazer julgamentos ou emitir juízos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.
Instrumentos de avaliação Os instrumentos de avaliação podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. São ins-trumentos objetivos:
a) questionários (perguntas abertas e/ou fechadas);
b) escolha de uma resposta (falso-verdadeiro, múltipla escolha, associação etc.);
c) evocação de uma resposta (completar lacunas, numeração etc.);
d) ordenação de elementos (ordem correta, montagem, etapas seqüenciais etc.);
Esses instrumentos atendem, em geral, aos indicadores quantitativos.
Os principais instrumentos subjetivos são:
a) instruções para escrever, justificar, desenhar, pintar, modelar esboçar etc.;
b) dissertações ou respostas discursivas;
c) histórias para serem contadas, relatos de experiências, estudo de caso, análise de um problema etc.
Os instrumentos subjetivos são mais utilizados quando se pre-tende detectar valores qualitativos.
Em princípio, um instrumento de avaliação é considerado bom e representativo da realidade quando utiliza, de forma equilibrada, indicado-res quantitativos e indicadores qualitativos.
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Curriculo Final06.indd 29 10/10/2006 14:44:22
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iou
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nó
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zem
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os.
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os.
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, ate
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etc.
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bra.
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.” (R
ef.
38,
cap.
28.
) Q
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Deu
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e
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52
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53
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, com
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cita
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carp
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, ad
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com
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undi
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ens
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s qu
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rir n
a si
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ga.
54
JAR
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2:2)
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ga p
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ima-
dam
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sos
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os a
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dos.
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cia.
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cont
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m-n
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56
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va e
tris
teza
que
enve
nena
m a
alm
a.
Que
m p
erdo
a vi
ve e
m p
az e
feliz
.
B
onda
de
A b
onda
de é
um
a vi
rtude
que
pre
cisa
ser
cul
ti-va
da e
m n
ossa
s at
itude
s e
em n
osso
s co
raçõ
es.
Ela
de
ve
ser
exer
cida
em
to
das
as
noss
as
aç
ões
e co
m to
das
as p
esso
as in
dist
inta
men
te.
60
JAR
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MÍN
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S
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juda
r, am
para
r e
resp
eita
r to
das
as
cria
tura
s, p
rocu
rand
o at
ende
r a
cada
um
den
tro d
as
suas
nec
essi
dade
s.
A
bond
ade
é o
exer
cíci
o do
se
ntim
ento
de
amor
, em
favo
r do
próx
imo.
Ess
e se
ntim
ento
per
mite
que
apr
enda
mos
a v
er
as n
eces
sida
des
e di
ficul
dade
s do
s no
ssos
irm
ãos,
e
que
mob
ilize
mos
nos
sos
esfo
rços
par
a pr
esta
r-lh
es
ajud
a.
A b
onda
de s
e de
senv
olve
por
mei
o do
exe
rcí-
cio,
torn
ando
-se
um h
ábito
de
vida
.
R
espe
ito à
pro
-pr
ieda
de a
lhei
a
Res
peita
r a
prop
rieda
de a
lhei
a é
não
se a
poss
ar
do q
ue n
ão n
os p
erte
nça,
bem
com
o nã
o da
nific
ar o
que
é
do n
osso
pró
xim
o, e
m q
ualq
uer l
ugar
ou
circ
unst
ânci
a.
Que
m r
espe
ita a
pro
prie
dade
alh
eia
mer
ece
a co
nfia
nça
de to
dos.
R
espe
ito à
vid
a do
s se
mel
hant
es
Deu
s é
o cr
iado
r de
tod
as a
s co
isas
; do
s an
i-m
ais,
das
pla
ntas
, do
Sol
, da
Terr
a, d
as á
guas
e d
os
sere
s hu
man
os.
Som
os,
porta
nto,
par
te d
a S
ua c
riaçã
o e
deve
-m
os te
r res
peito
e c
onsi
dera
ção
por t
oda
a su
a ob
ra.
61
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ntir-
se r
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elo
bem
-est
ar d
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das
as c
riatu
ras.
P
rote
ger
os a
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ais
que
conv
ivem
con
osco
ou
que
se a
brig
am n
as fl
ores
tas,
mar
es, r
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etc.
, é u
ma
man
eira
de
dem
onst
rar a
mor
pel
a ob
ra d
e D
eus.
Tu
do o
que
vive
na
Terra
é c
riaçã
o de
Deu
s, p
orta
nto
não
há s
er v
ivent
e qu
e nã
o m
ereç
a no
ssa
aten
ção.
C
arid
ade
Em
tod
as a
s id
ades
som
os c
onvi
dado
s a
prat
i-ca
r a c
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ade.
Des
de c
edo
prec
isam
os a
pren
der q
ue
a pr
átic
a da
car
idad
e é
uma
virtu
de q
ue n
os a
juda
a
vive
r mel
hor.
Pra
ticar
a c
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ade
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erec
er a
lgum
a co
isa
que
mel
hore
a v
ida
dos
noss
os a
mig
os,
vizi
nhos
, fa
milia
-re
s e
outra
s pe
ssoa
s co
m a
s qu
ais
não
conv
ivem
os,
mas
que
nec
essi
tam
de
ajud
a.
Pod
emos
doa
r be
ns m
ater
iais
com
o: r
oupa
s,
brin
qued
os, a
limen
tos
etc.
P
aciê
ncia
– s
aber
es
pera
r sua
vez
Um
con
ceito
de
paci
ênci
a é
– sa
ber
espe
rar
sem
dem
onst
rar i
rrita
ção,
des
espe
ro e
sem
agr
edir
os
outro
s co
m p
alav
ras
ou a
titud
es á
sper
as.
62
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s as
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vid
a so
mos
con
vida
-do
s a
agua
rdar
; a
espe
rar
os m
omen
tos
certo
s pa
ra
que
noss
os d
esej
os s
ejam
sat
isfe
itos.
A
sem
ente
fic
a na
ter
ra,
paci
ente
men
te a
guar
-da
ndo
a ho
ra c
erta
par
a ge
rmin
ar e
cre
scer
. O
s an
imai
s e
os h
omen
s pa
ssam
mui
tos
mes
es
se p
repa
rand
o, d
uran
te a
ges
taçã
o, p
ara
que
poss
am
nasc
er. Cul
tivar
a p
aciê
ncia
é e
duca
r a
vont
ade,
apr
en-
dend
o a
cont
er o
s im
puls
os e
a in
disc
iplin
a pa
ra c
on-
quis
tar a
ale
gria
de
vive
r bem
e e
m p
az.
A
miz
ade
na v
ida
em s
ocie
dade
A a
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ade
é um
a fo
rma
de a
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fra
tern
o. O
s am
igos
sem
pre
se a
juda
m, s
e am
para
m e
tudo
faze
m
para
que
a a
legr
ia e
stej
a em
nos
so c
oraç
ão.
Jesu
s é
um e
xem
plo
de a
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ade
sinc
era.
Ele
es
tá s
empr
e pr
esen
te n
os a
juda
ndo
a ca
min
har p
elas
es
trada
s qu
e le
vam
à c
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ista
des
sa v
irtud
e.Je
sus
é o
Div
ino
amig
o da
Hum
anid
ade.
(R
ef.
44, p
. 107
.) A
am
izad
e é
o ex
ercí
cio
do re
spei
to, d
o in
tere
s-se
e d
a bo
ndad
e pa
ra c
om o
s qu
e fa
zem
par
te d
o no
sso
núcl
eo d
e co
nviv
ênci
a.
63
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plan
tas
e ao
s an
imai
s
As
plan
tas
e os
ani
mai
s sã
o se
res
cria
dos
por
Deu
s e
mer
ecem
nos
so a
mor
, res
peito
e p
rote
ção.
A
s pl
anta
s, t
ais
com
o as
árv
ores
, sã
o m
uito
útei
s ao
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em p
or lh
e fo
rnec
erem
a m
adei
ra p
ara
suas
cas
as,
para
seu
s m
óvei
s e
out
ros
ute
nsíli
os;
por p
ropo
rcio
nare
m-lh
e a
som
bra
amig
a qu
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eniz
a os
rigo
res
do S
ol e
as
fruta
s qu
e o
alim
enta
m.
Os
anim
ais,
com
o as
pla
ntas
, sã
o se
res
vivo
s,
poss
uem
sen
sibi
lidad
e e
pode
m s
entir
ale
gria
ou
so-
frim
ento
. Cab
e ao
hom
em a
judá
-los
na s
ua e
volu
ção.
C
uida
dos
com
as
font
es d
e ág
ua
A á
gua
é fo
nte
de v
ida.
Tod
os o
s se
res
vivo
s ne
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itam
de
água
par
a vi
ver.
Deu
s, q
ue é
nos
so P
ai,
crio
u a
água
par
a qu
e os
ser
es v
ivos
pud
esse
m m
atar
a s
ede
e ut
ilizá-
la p
a-ra
o s
eu b
em-e
star
. P
ara
que
poss
amos
con
tinua
r us
ufru
indo
des
se
bem
, pre
cisa
mos
apr
ende
r a u
sá-la
com
cui
dado
. N
ão d
evem
os d
eixa
r as
tor
neira
s ab
erta
s, n
em
tom
ar b
anho
s de
mor
ados
. Não
dev
emos
suj
ar n
osso
s rio
s e
lago
s e
nem
des
truir
as fl
ores
tas
e m
atas
par
a qu
e os
rios
não
seq
uem
.
64
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m
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vive
mos
é re
spon
sabi
lidad
e de
todo
s.
Que
m c
olab
ora
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serv
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s fo
ntes
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ág
ua, d
emon
stra
am
or e
resp
eito
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eus.
R
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cria
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o di
vina
Ent
ende
mos
por
cria
ção
divi
na t
udo
o qu
e nã
o é
obra
do
hom
em: o
s se
res
vivo
s, o
Sol
, a c
huva
, os
mar
es, o
s rio
s, o
s la
gos,
as
mon
tanh
as e
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O re
spei
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ara
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toda
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riaçã
o di
vina
cab
em a
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mem
, o s
er in
telig
ente
da
Cria
ção.
1º Ciclo de
Infância
Curriculo Final06.indd 65 10/10/2006 14:44:23
1º Ciclo de
Infância
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67
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omen
s, c
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zind
o-os
ao
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ri-tu
alis
mo,
é re
ligiã
o, q
uand
o se
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a co
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ção
— D
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Uni
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spíri
to.
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stra
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ões
dos
Esp
írito
s, s
uas
facu
ldad
es,
sua
situ
ação
feliz
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liz, s
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turo
, em
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os.
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os
de
Deu
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um c
orpo
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esso
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os n
a Te
rra.
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osso
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po p
ara
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adam
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. “A
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teu
corp
o e
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ra-lh
e as
ene
rgia
s pa
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le t
e ab
enço
e e
te a
mpa
re,
no d
esem
pe-
nho
de tu
a pr
ópria
mis
são.
” (R
ef. 5
2, c
ap. 1
0.)
O E
SPÍR
ITO
Exi
stên
cia
e so
brev
i-vê
ncia
“Esp
írito
s sã
o se
res
inte
ligen
tes,
des
tinad
os a
pr
ogre
dir
inde
finid
amen
te p
ara
a ve
rdad
e, o
bel
o, o
be
m e
tern
os.”
(Ref
. 10,
per
g. 6
3.)
Exis
tem
Esp
írito
s qu
e vi
vem
livr
es n
o es
paço
e
Espí
ritos
enc
arna
dos,
isto
é, “
alm
as r
eves
tidas
de
um
corp
o m
ater
ial,
habi
tand
o a
Terra
e o
utro
s m
undo
s.”
(Ref
. 10,
per
g. 6
4.)
Nós
som
os E
spíri
tos
enca
rnad
os.
68
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dor,
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div
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s ne
cess
idad
es d
e to
dos
os s
eres
. Deu
s no
s dá
sem
pre
opor
tuni
dade
de
apre
nder
e m
elho
rar.
“Não
fora
pos
síve
l que
Deu
s cr
iass
e pa
ra o
ho-
mem
a n
eces
sida
de d
e vi
ver,
sem
lhe
dar
os m
eios
de
con
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i-lo.
” Se
ele
não
os
enco
ntra
, é q
ue n
ão o
s co
mpr
een-
de (p
erce
be).
(Ref
. 21.
Par
te 3
ª, ca
p. V
. Per
g. 7
04.)
A o
rdem
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ue v
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Terr
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II. A
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re c
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É u
m r
ecur
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emos
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imen
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. A
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ra p
erm
anec
e em
mov
imen
taçã
o na
vid
a in
visí
vel.”
(Ref
. 57.
Cap
. 45.
)
A P
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, ao
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frent
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men
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imo.
A
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prec
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ve e
star
pre
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sa
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. 45,
p. 3
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. XV
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torn
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(Ref
. 21,
per
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82.)
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cris
tão
deve
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bon
s
hábi
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deve
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78
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pr
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, pa
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rel
igio
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e aç
ões
volu
ntár
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no b
em e
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se a
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nas
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s em
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junt
o.
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pai
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filho
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e pa
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ro p
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s se
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anqü
ilo e
feliz
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qu
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coi
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er
cola
bora
ção
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porta
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e pe
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no
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e do
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que
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ltem
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79
1° C
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, um
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upa
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amen
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uard
a-da
, um
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cova
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r qu
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e co
mpe
te, s
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ervi
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s de
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no s
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os
quai
s de
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os v
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.” (R
ef.
48.
Cap
. XX
V.)
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que
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me
todo
s os
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ara
com
o
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imo.
(Ref
.19,
cap
.XI,
item
4.)
III. R
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ÇÕ
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...)”
(R
ef.
21.
Per
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86.)
Todo
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que
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se n
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s e
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o.
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, ond
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, se
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ens.
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os s
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que
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dos,
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quem
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nas
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e
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m.
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ever
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men
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s gr
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s se
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volu
ção
(...)”
(Ref
. 47,
cap
. XVI
I.)
A
mor
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A
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s, c
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os a
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ais,
são
ser
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s po
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m m
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pr
oteç
ão.
IV.
REL
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ÕES
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OM
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A
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dos.
Aí,
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2º Ciclo de
Infância
Curriculo Final06.indd 85 10/10/2006 14:44:24
2º Ciclo de
Infância
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Ref
. 1, p
. 129
.)
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(Ref
. 56,
p. 2
5.)
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. 19
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2, p
. 381
.) E
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Ref
. 19,
cap
. XX
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(Ref
. 22
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item
100
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Ref
. 22,
item
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Ref
. 19
, cap
. III.
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Ref
. 19,
cap
. I, i
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(Ref
. 20,
cap
. I, i
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(Ref
. 19,
cap
. 6, i
tem
4.)
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(Ref
. 20.
Cap
. I, i
tem
56,
p. 4
6.)
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. 21.
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(Ref
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. 21.
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(Ref
. 19,
cap
. XX
VII,
item
22.
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Ref
. 19,
cap
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7.)
122
3º C
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125
3º C
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. 39,
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. 19.
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(Ref
. 19
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14.
Cap
. 33
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18:
24.)
127
3º C
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(Ref
. 15,
p. 1
9.)
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(Ref
. 15
, p.
18
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Ref
. 19,
cap
. XV
II, it
em 1
0.)
“(...
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(Ref
. 19,
cap
. XV
II, it
em 1
0.)
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Cap
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. 21.
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. II,
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. 24)
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20,
cap.
XV
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tos.
(Ref
. 21,
intro
duçã
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item
VI.)
146
1º C
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a ou
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dens
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(Ref
. 19
, cap
. III.
)
“A T
erra
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de
expi
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s e
prov
as, j
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fase
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de
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que
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”. (R
ef. 1
9, c
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II.)
147
1º C
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DE
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se a
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.” (R
ef. 6
, cap
. I, i
tem
6.)
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que
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148
1º C
ICLO
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. (R
ef. 3
3, p
.229
). A
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5:14
-30)
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15:
3-7)
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s,
20:1
-16)
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ento
s e
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que
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(Ref
. 3)
149
1º C
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: o d
iálo
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m
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9:1
7-27
); a
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cedo
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com
Nic
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os (
João
, 3:
1-5)
; o
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gula
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ão,
8:1-
11),
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s (R
ef. 4
1).
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30.)
“Por
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cia,
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que
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s é
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no,
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. E
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s, n
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s, e
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lho
entre
os
víci
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tam
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...)”
. (R
ef. 1
9, c
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em 2
)
150
1º C
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s, a
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ra e
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uma
luta
de
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es,
em
que
se c
alca
rão
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as m
ais
sant
as a
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ões,
em
qu
e ne
m s
eque
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sagr
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laço
s de
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mer
ece-
rão
resp
eito
”. (R
ef. 1
9, c
ap. X
I, ite
m 1
2.)
“O m
eu r
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não
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este
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isse
Jes
us”.
(Joã
o 23
:33,
36
e 37
)
Cor
rem
os
hom
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para
alc
ança
r os
ben
s te
r-re
stre
s, c
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se o
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-pr
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qui,
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s as
ilu
sões
som
em.
Ced
o se
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erce
bem
que
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hara
m u
ma
som
bra
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m o
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icos
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s re
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rado
uros
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que
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na
mor
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cele
ste,
os
úni
cos
que
lhes
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tar
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so a
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a.
(Ref
. 19,
cap
. II,
item
8.)
OS
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E JE
SUS
D
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imen
to
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bens
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enos
“O A
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ben
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óbic
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ntam
ento
mor
al e
es-
pirit
ual.
Pel
o ap
ego
à po
sse
de ta
is b
ens,
des
truís
as
voss
as f
acul
dade
s de
am
ar”.
(Ref
.19,
cap
. X
VI,
item
14
.)
151
1º C
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“(...
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cois
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e ca
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rque
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eu
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ão d
as
cois
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a c
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egar
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obje
tivo
visa
-do
.(...)
”. (R
ef. 1
9, c
ap. X
IX, i
tem
3.)
“Do
pont
o de
vis
ta r
elig
ioso
, a
fé c
onsi
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m d
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as e
spec
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, que
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stitu
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rent
es r
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iões
. P
or e
sse
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cto,
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Fé
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só o
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pod
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cara
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nte
a ra
zão,
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tod
as a
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ocas
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ade”
. (R
ef. 1
9, c
ap. X
IX, i
tem
6 )
“No
hom
em,
a fé
é o
sen
timen
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ato
de s
eus
dest
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fut
uros
; é
a co
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ênci
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e te
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ldad
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s de
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tada
s em
gér
men
no
seu
ín-
timo,
a p
rincí
pio
em e
stad
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tent
e, e
que
lhe
cum
pre
faze
r qu
e de
sabr
oche
m e
cre
sçam
pel
a aç
ão d
a su
a vo
ntad
e (..
. )” (
Ref
. 19,
cap
. XIX
, ite
m 1
2.)
152
1º C
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segu
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8)
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: Joã
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Tad
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fé.
(Ref
. 34.
)
153
1º C
ICLO
DE
JUVE
NTU
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CR
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4 e
41.)
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que
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(Joã
o, 1
6:12
-14.
)
154
1º C
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(Joã
o, 1
4:15
-17.
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155
1º C
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DE
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(Ref
. 31,
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. 4, p
. 80.
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7.)
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. 54.
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156
1º C
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. 19,
cap
. X
VII,
item
4.)
“O E
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0, p
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” (R
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0, p
. 46.
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.” (R
ef.
21. P
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3ª,
cap.
XII,
per
g. 9
19.)
“Exa
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s co
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fin
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.
157
1º C
ICLO
DE
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21.
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91
9, p
. 424
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supe
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II. R
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ção,
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ssoc
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s.
158
1º C
ICLO
DE
JUVE
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s.
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ef.
6,
cap.
XLI
II.)
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dade
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nific
a, p
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, ter
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so d
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lidad
e, o
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reta
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nar a
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pera
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da
razã
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. (R
ef. 4
, p.1
76.)
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159
1º C
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160
1º C
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1º C
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cap.
XI,
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7.)
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uer,
para
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172
2º C
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DE
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s qu
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trapa
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naçõ
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as.
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é,
poi
s, s
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anam
ente
inte
ligen
te”.
(Ref
. 23.
1ª
Par
te,
cap.
I, it
em 1
.)
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ND
EZA
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DEU
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uita
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com
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riatu
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perfe
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que
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nvol
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amen
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cois
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ntão
, faz
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, ai
nda
que
sem
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eta,
mai
s co
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me
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ra-
zão”
. (R
ef. 2
1. P
arte
1ª,
cap.
I, p
erg.
11.
)
173
2º C
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DE
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eus
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utáv
el,
imat
eria
l, ún
ico,
oni
pote
nte,
sob
eran
amen
te ju
sto
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m.”
(Ref
. 21
. Par
te 1
ª, ca
p. I,
per
g. 1
3.)
II. A
LIG
AÇ
ÃO
DO
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ção
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men
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. M
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nos
sos
dias
, es
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sso
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em
de
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olvi
men
to. D
esde
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conc
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rimiti
vas
que
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s po
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m d
a di
vind
ade,
cul
tuan
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eres
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Nat
urez
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com
o se
foss
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pró
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Deu
s,
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o co
ncei
to tr
azid
o pe
lo E
spiri
tism
o —
“in
telig
ênci
a su
prem
a, c
ausa
prim
ária
de
toda
s as
coi
sas”
— (
Ref
. 21
. Par
te 1
ª, ca
p. I,
per
g.1.
), a
Hum
anid
ade
perc
orre
u um
long
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ho. C
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pesa
r da
s di
vers
idad
es
das
conc
epçõ
es, “
nunc
a ho
uve
povo
s de
ate
us”.
(Ref
. 21
. Par
te 3
ª, ca
p. II
, per
g. 6
51.)
À m
edid
a qu
e o
hom
em e
volu
iu e
spiri
tual
men
te,
pass
ou a
ace
itar a
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um
Deu
s ún
ico,
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reta
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es
sa c
once
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vai
se
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cad
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z m
ais
com
-pl
eta,
de
acor
do c
om o
pro
gres
so m
oral
da
Hum
ani-
dade
.
174
2º C
ICLO
DE
JUVE
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si
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a T
erra
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çoso
rec
onhe
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que
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) nã
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nunc
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ilhan
tes.
É t
ambé
m a
legr
ar-s
e em
pl
eno
com
bate
pel
a vi
tória
do
bem
(...
)”.
(Ref
. 57
. C
ap. 1
08.)
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E, E
NER
GIA
E
POD
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e a
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da
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e se
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iam
pe-
los
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ltado
s ob
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só
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quem
ora
com
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se
ora.
A
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ergi
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adas
pel
a pr
ece
prop
orci
o-na
m o
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ilíbr
io fí
sico
e e
spiri
tual
do
ser.
“A p
rece
não
é m
ovim
ento
mec
ânic
o de
lábi
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nem
dis
co d
e fá
cil r
epet
ição
no
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elho
da
men
te. É
vi
braç
ão,
ener
gia,
pod
er.
A c
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ra q
ue o
ra,
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zand
o as
pró
pria
s fo
rças
, rea
liza
traba
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de
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pri-
mív
el s
igni
ficaç
ão.
Sem
elha
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esta
do p
síqu
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des-
corti
na fo
rças
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rada
s, r
evel
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igem
div
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e co
loca
-nos
em
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tato
com
as
font
es s
uper
iore
s.
175
2º C
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ão, o
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, em
qua
lque
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pod
e em
itir
raio
s de
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anto
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oder
.” (R
ef.
51, c
ap. V
I.)
“Na
prec
e en
cont
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os a
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duçã
o av
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da d
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emen
tos-
forç
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s ch
egam
da
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rovi
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ia
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quan
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e ig
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ara
todo
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que
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dêem
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o di
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da
inte
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são,
mas
cad
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to te
m u
ma
capa
cida
de d
ifere
nte
para
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ber.
Ess
a ca
paci
dade
é
a co
nqui
sta
indi
vidu
al p
ara
o m
ais
alto
(...
)”. (
Ref
. 53,
ca
p.24
.)
III. B
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S D
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uisa
ndo-
lhe
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s e
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fico-
mor
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zou,
sob
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s su
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-ta
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ela
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vez
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Den
tu,
em 1
8 de
ab
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e 18
57 e
ree
dita
do, j
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sua
ver
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, po
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.P.
Did
ier,
em 1
860.
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uita
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s qu
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com
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ail.
176
2º C
ICLO
DE
JUVE
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ª e a
2ª e
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es.
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s.
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u-ra
nte
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cado
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177
2º C
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s e
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mo
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nto.
” (R
ef. 1
, p. 1
14 –
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-a.)
“Com
o m
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iritis
mo
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tivas
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tal.
Fato
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enta
m,
que
não
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er e
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ados
pel
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leis
con
heci
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obse
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para
, an
alis
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mon
tand
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eito
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s re
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epoi
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ncia
s e
busc
a as
ap
licaç
ões
útei
s.
Não
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eceu
nen
hum
a te
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pre
conc
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assi
m, n
ão a
pres
ento
u co
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tese
s a
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ção
dos
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s, n
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, ne
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Esp
írito
s, q
uand
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-sa
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stên
cia
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alto
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pro
cede
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ual m
anei
ra q
uant
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prin
cípi
os. N
ão fo
ram
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fato
s qu
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teor
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que
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bseq
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e-m
ente
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licar
e r
esum
ir os
fato
s.”
(Ref
. 20,
p. 2
0, it
em
14.)
178
2º C
ICLO
DE
JUVE
NTU
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MÓ
DU
LO I
— O
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IRIT
ISM
O
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ÃO
9
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ri S
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198
2:
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855
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vez
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de
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ação
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...) S
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isív
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s”.
(Ref
. 25
. B
iogr
afia
,
p. 9
.)
Alla
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ões,
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a ap
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um
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iniã
o is
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a de
um
es
pírit
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179
2º C
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pa
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pro
gres
so.
Des
de q
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e
ache
lim
po
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toda
s a
s im
pure
zas,
nã
o te
m m
ais
nece
ssid
ade
das
prov
as d
a vi
da c
orpo
ral”.
(Ref
. 21.
Par
-te
2ª ,
cap
. IV,
per
g.16
8.)
As
apar
ente
s di
fere
nças
que
exi
stem
no
mun
do
só p
odem
ser
exp
licad
as a
travé
s do
mec
anis
mo
da
reen
carn
ação
, qua
ndo
se e
vide
ncia
a ju
stiç
a di
vina
.
Mui
tos
cont
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m a
reen
carn
ação
por
que
não
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lem
bram
das
vid
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assa
das.
Por
ém, t
al e
sque
cim
en-
to é
nec
essá
rio,
para
que
o E
spíri
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orrij
a os
err
os
ante
riorm
ente
co
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idos
, se
m s
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ar
pela
sua
le
mbr
ança
. A
dem
ais,
ess
e es
quec
imen
to n
unca
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o-ta
l: a
mem
ória
pro
fund
a da
s ex
periê
ncia
s es
pirit
uais
se
man
ifest
a na
s te
ndên
cias
inst
intiv
as q
ue a
pres
en-
tam
os.
Ao
invé
s de
um
cas
tigo,
o e
sque
cim
ento
do
pass
ado
é um
a da
s m
uita
s pr
ovas
da
just
iça
e da
mi-
seric
órdi
a de
Deu
s, p
ois
que
nos
perm
ite a
sua
re-
cons
truçã
o se
m a
per
turb
ação
que
tod
o o
conh
eci-
men
to d
a ve
rdad
e no
s tra
ria.
180
2º C
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“tem
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, te
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igua
lmen
te a
de
obra
r. S
em o
livr
e-ar
bítri
o, o
hom
em
seria
máq
uina
”. (R
ef. 2
1. P
arte
3ª,
cap.
X, p
erg.
843
.) “A
libe
rdad
e e
a re
spon
sabi
lidad
e sã
o co
rrel
atas
no
ser
e
aum
enta
m
com
su
a e
leva
ção”
. (R
ef. 2
8.
Cap
. 32.
) “A
s vi
ciss
itude
s da
vid
a de
rivam
de
uma
caus
a e,
poi
s qu
e D
eus
é ju
sto,
just
a há
de
ser e
ssa
caus
a.”
(Ref
. 19,
cap
. V, i
tem
3.)
“De
duas
esp
écie
s sã
o as
vic
issi
tude
s da
vid
a,
ou, s
e o
pref
erire
m, p
rom
anam
de
duas
font
es b
em d
i-fe
rent
es, q
ue im
porta
dis
tingu
ir. U
mas
têm
sua
cau
sa
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ida
pres
ente
; out
ras,
fora
des
ta v
ida.
R
emon
tand
o-se
à o
rigem
dos
mal
es t
erre
stre
s,
reco
nhec
er-s
e-á
que
mui
tos
são
cons
eqüê
ncia
nat
ural
do
car
áter
e d
o pr
oced
er d
os q
ue o
s su
porta
m.”
(Ref
. 19
, cap
. V, i
tem
4.)
“(...
) Qua
nto
aos
atos
da
vida
mor
al, e
sses
em
a-na
m s
empr
e do
pró
prio
hom
em q
ue, p
or c
onse
guin
te,
tem
sem
pre
a lib
erda
de d
e es
colh
er”.
(Ref
. 21
. P
arte
3ª
, cap
. X, p
erg.
861
.)
181
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ndo
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a co
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a se
des
envo
lven
do,
seu
livre
-arb
ítrio
se
ampl
ia.
EVO
LUÇ
ÃO
MO
RA
L “A
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ão é
o g
rand
e ob
jetiv
o do
Esp
írito
e s
e pr
oces
sa,
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ralm
ente
com
a s
ubid
a de
vár
ios
de-
grau
s ev
olut
ivos
.
Que
m e
volu
i ren
ova-
se p
ara
o be
m, t
rans
form
a-
-se
para
mel
hor.
O p
roce
sso
evol
utiv
o do
ser
hum
ano,
no
plan
o fís
ico
e no
esp
iritu
al o
bede
ce, e
m te
se, a
qua
tro fa
to-
res
esse
ncia
is, a
sab
er:
a) C
ompr
eens
ão d
a ne
cess
idad
e de
‘mud
ar’.
b) C
onju
gaçã
o da
boa
von
tade
, do
esfo
rço
e da
pe
rsev
eran
ça.
c) F
irme
delib
eraç
ão d
e e
stab
iliza
r a m
udan
ça.
d) P
ropó
sito
de
não
retro
cede
r na
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de m
enta
l su
perio
r, a
fim d
e qu
e se
ver
tical
ize,
em
def
initi
vo,
o pr
oces
so d
e re
nova
ção.
182
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o o
hom
em n
ão c
ompr
eend
er,
e el
e pr
óprio
sen
tir a
nec
essi
dade
de
‘mud
ar’,
não
sairá
das
lin
has
horiz
onta
is d
a ac
omod
ação
e d
as p
rom
essa
s.”
(Ref
. 28.
Cap
. 8, p
. 61-
62.)
“A m
arch
a do
s E
spíri
tos
é pr
ogre
ssiv
a, j
amai
s re
trógr
ada.
Ele
s se
ele
vam
gra
dual
men
te n
a hi
erar
-qu
ia e
não
des
cem
da
cate
goria
a q
ue a
scen
dera
m.”
(Ref
. 21.
Par
te 2
ª, ca
p. IV
, per
g. 1
94.)
“Som
ente
o p
rogr
esso
mor
al p
ode
asse
gura
r ao
s ho
men
s a
felic
idad
e na
Ter
ra,
refre
ando
as
pai-
xões
más
; so
men
te e
sse
prog
ress
o po
de f
azer
que
en
tre o
s ho
men
s re
inem
a c
oncó
rdia
, a p
az, a
frat
erni
-da
de.”
(Ref
. 20.
cap
. XV
III, i
tem
19.
)
CO
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PÍR
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que
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se-
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que
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ante
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ida
se a
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e nó
s, d
esej
e co
-m
unic
ar-s
e co
nosc
o e
se s
irva
para
isso
dos
mei
os d
e qu
e di
spon
ha?”
(Ref
. 22.
Cap
. I.)
“Tod
o aq
uele
que
sen
te,
num
gra
u qu
alqu
er,
a in
fluên
cia
dos
Esp
írito
s é,
por
ess
e fa
to,
méd
ium
.” (R
ef. 2
2, c
ap. X
IV, i
tem
159
.)
183
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inha
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med
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— i
gual
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ece-
bem
de
Deu
s um
dom
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tuito
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e se
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rpre
tes
dos
Esp
írito
s, p
ara
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s, p
ara
lhes
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ostra
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cam
inho
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be
m e
co
nduz
i-los
à
fé. (
...)
Que
m,
pois
, des
eje
com
unic
açõe
s sé
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deve
, ant
es
de tu
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edi-l
as s
eria
men
te (.
..) a
prim
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con
diçã
o pa
ra s
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anje
ar
a be
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ia
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bon
s E
spíri
tos
é a
hum
ildad
e, o
dev
otam
ento
, a
abne
gaçã
o, o
mai
s ab
solu
to d
esin
tere
sse
mor
al e
mat
eria
l.” (R
ef. 1
9, c
ap.
XX
VI,
itens
7 e
8.)
Ant
es,
a m
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nida
de e
ra c
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da m
ilagr
e ou
mal
diçã
o. O
Esp
iritis
mo,
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o os
seu
s
mec
anis
mos
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inal
idad
es,
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ou-a
à c
ateg
oria
de
mis
são.
PLU
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ED
OS
MU
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HA
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OS
“Deu
s po
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sere
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os m
undo
s, c
on-
corr
endo
tod
os e
sses
ser
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ara
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jetiv
o fin
al d
a P
rovi
dênc
ia.
Acr
edita
r qu
e só
os
haja
no
plan
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que
habi
tam
os f
ora
duvi
dar
da s
abed
oria
de
Deu
s, q
ue
não
fez
cois
a al
gum
a in
útil.
” (R
ef. 2
1. P
arte
1ª,
cap.
III,
perg
. 55.
)
184
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ões
evol
utiv
as.
E
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undo
s m
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rsas
car
acte
rístic
as
e, li
gada
s a
cada
mun
do, e
sfer
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e vi
braç
ão, d
entro
de
cuj
os li
mite
s ha
bita
m a
s al
mas
, de
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ua
situ
ação
evo
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uant
o m
ais
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men
te f
orem
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habi
tant
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elho
r ser
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.
185
2º C
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Rom
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to d
os n
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mis
sion
á-rio
s, q
ue p
odia
m le
var a
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fé a
o m
ais
obsc
uro
reca
nto
do g
lobo
, sem
as
exig
ênci
as e
os
obst
á-cu
los
das
front
eira
s.
Dou
trina
alg
uma
alca
nçar
a no
mun
do s
emel
hant
e po
siçã
o, e
m fa
ce d
a pr
efer
ênci
a da
s m
assa
s. É
qu
e o
Div
ino
Mes
tre s
elar
a co
m e
xem
plos
as
pala
vras
de
suas
liçõ
es im
orre
dour
as.
Mai
or re
volu
cion
ário
de
toda
s as
épo
cas,
não
em
punh
ou o
utra
arm
a al
ém d
aque
las
que
sign
ifica
m
amor
e to
lerâ
ncia
, edu
caçã
o e
acla
ram
ento
.” (R
ef. 4
2, c
ap. X
IV.)
Jesu
s n
ão f
alav
a s
impl
esm
ente
ao
hom
em q
ue p
assa
, mas
aci
ma
de tu
do, a
o es
pírit
o im
pere
-cí
vel.
(Ref
. 40,
cap
. II.)
UN
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Pou
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s co
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m,
com
tan
ta e
xpre
s-sã
o, s
ocia
lizar
seu
s va
lore
s ét
ico-
relig
ioso
s co
mo
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vo ju
deu.
Os
Dez
M
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pens
amen
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relig
ioso
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tere
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uído
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dos.
Afirm
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indo
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ão a
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186
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187
2º C
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188
2º C
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7.)
189
2º C
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” (R
ef.1
9. C
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70.)
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” (R
ef.
50,
cap.
13
5.)
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f. 41
, cap
. 29.
)
190
2º C
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S, 7
: 54
a 60
) por
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ef. 5
8.)
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191
2º C
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i-ro
s pr
incí
pios
da
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e D
eus
e co
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e p
e-la
esp
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(Ref
. 19,
cap.
VI,
item
4.)
A A
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A“A
Edu
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ham
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inic
iada
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nças
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iritu
alis
tas
san-
cion
adas
pel
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s, a
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ão
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ente
.” (R
ef.
6. P
arte
5,
cap.
LIV
.)“O
Esp
iritis
mo
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ca-
tiva.
Com
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solv
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dos
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emas
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ser,
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o e
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dor.”
(Ref
. 12,
cap
. 8.)
Pau
lo d
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rso,
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sua
seg
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stol
a ao
s C
orín
tios
afirm
a: “
Vos
soi
s a
noss
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rta,
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ita e
m
noss
os c
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ões,
con
heci
da e
lid
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dos
os h
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ens”
. (II
Cor
íntio
s, 3
:2.)
192
2º C
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DE
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da
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izad
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risto
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193
2º C
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e-ne
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. Não
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ica.
(...)
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.
(...)
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Daí
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ilíbr
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ia. S
e co
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os o
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s da
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funç
ão, u
rge
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vig
iarm
os o
est
ado
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ma
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os n
ós. (
...)
O E
spiri
tism
o fo
rnec
e-no
s os
ele
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tos
para
ess
a hi
gien
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alm
a”. (
Ref
. 6. P
arte
5ª,
cap.
XLI
I.)
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o vi
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dia,
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erro
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eixa
r. Fo
i ass
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194
2º C
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DE
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I — C
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Ref
. 21.
Par
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ª, ca
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919
.)
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se n
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ª, ca
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LIII.
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.” (R
ef.3
5, p
.138
a 1
41.)
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(Ref
. 49,
cap
. 10.
) Pa
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II Ti
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.)
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s al
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roce
ssos
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es-
carta
mos
em
mov
imen
taçã
o im
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(Ref
. 6,
ca
p. 6
.)
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1, p
erg.
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ef. 2
1, p
erg.
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que
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ef. 2
1, p
erg.
344
.)“A
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201
2º C
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” (R
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1, p
erg.
372
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Ref
. 19,
cap
. X
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.)
203
2º C
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21.
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(Ref
. 21
. P
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16.)
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o só
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ra”.
(Ref
. 21.
Par
te 3
ª, ca
p. V
, per
g. 7
17.)
“Não
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paz
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se-
gura
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icio
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gual
dade
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s m
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s e
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raba
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des.
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. Par
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ª, ca
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.”(R
ef. 1
8. It
em 1
, p. 1
-2 )
(Ref
. 31.
V-9
5, S
et. 1
997,
p. 2
58.)
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(Ref
. 46,
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. 16.
)
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3º Ciclo de
Juventude
Curriculo Final06.indd 209 10/10/2006 14:44:28
3º Ciclo de
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211
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4, p
. 19
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3º C
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(Ref
. 20,
cap
. VI,
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213
3º C
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(Ref
. 21.
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44.
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Ref
. 42,
cap
. II.
)
214
3º C
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(Ref
. 21.
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3.)
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Ref
. 21
. Par
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per
g. 8
8.)
“Env
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uma
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vapo
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-se
na
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osfe
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spor
tar-s
e ao
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ra.”
(Ref
. 21.
Par
-te
2ª,
cap.
I, p
erg.
93.
)
O P
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s, u
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215
3º C
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s at
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los
mat
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tra
nspo
rem
con
side
ráve
is d
istâ
ncia
s co
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dez
do p
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(Ref
. 9. 1
ª P
arte
, cap
. III
.)
“O p
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Esp
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s, é
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(..).
O c
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al t
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,
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ef. 2
0,
cap.
XIV
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.)
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Ref
. 21.
Par
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ª, ca
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per
g. 6
14.)
“As
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(Ref
. 21
. P
arte
3ª,
cap.
I,
perg
. 61
6.) “T
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Ref
. 21.
Par
te 3
ª, ca
p. I,
per
g. 6
17.)
“Ent
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” (R
ef. 2
1. P
arte
3ª,
cap.
I, p
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617
.)
II. A
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217
3º C
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(Ref
. 53,
cap
. 25.
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Ref
. 53
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.20,
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. 20,
item
52.
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222
3º C
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nada
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(Ref
. 16.
Cap
. 47.
)
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quai
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ças
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idas
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226
3º C
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Ref
. 21.
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80.)
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(Ref
. 22
, ca
p. X
IV, p
. 203
e 2
04)
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227
3º C
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” (R
ef. 2
2, c
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VI,
p. 2
44.)
“Os
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, qu
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, se
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peça
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(Ref
. 22,
cap
. X.)
228
3º C
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0,
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(Ref
. 20,
item
27.
)
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3º C
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231
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3º C
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, cap
. XV
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5:13
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233
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234
3º C
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(Ref
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3º C
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238
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(Ref
. 58.
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239
3º C
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37.
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. 21
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3ª,
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75.)
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(Ref
. 37,
cap
. 6.)
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. 19,
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28.
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(Ref
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Ref
. 21,
per
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Referências
Bibliográficas
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