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Prof. Monica Semiotécnica Comunicação e Medidas de Higiene

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  • Prof. Monica

    Semiotcnica

    Comunicao e Medidas de Higiene

  • Comunicao

    Comunicao aspecto essencial para a prtica de enfermagem( relaes interpessoais)

    Verbal escrita, verbal e no-verbal.

    Por meio da comunicao possvel transmitir informaes, expressar sentimentos e atitudes.

  • Verbal Escrita

    Registrar atividades dos seres humanos sempre foi uma

    necessidade( desenhos-escrita)

    Comunicao escrita no processo de enfermagem

    Obter informaes sobre assistncia-registros de enfermagem

    Artigo 72( Cdigo de tica)- Registrar as informaes

    inerentes e indispensveis ao processo de cuidar de forma

    clara, objetiva e completa

    Frequentemente observa-se falta de clareza , falhas relativas a

    no realizao da prescrio sem justificativa.

    aspectos ticos e

    legais

    qualidade da

    assistncia

  • Letra ilegvel, erros de ortografia, utilizao de terminologia

    incorreta, siglas no padronizadas(e sem referncia) , falhas na

    identificao do profissional( carimbo, nome ilegvel)

    Erros comprometem a autenticidade e a validade da documentao

    Para ser considerado um documento

    autntico e vlido necessrio que

    o mesmo possua assinatura do autor,

    Sem rasura, entrelinhas, emendas,

    borro ou cancelamento

    Legislao vigente- profissional que

    Causar dano ao paciente responder

    por suas aes- registros servem

    como meio de prova

  • ASPECTOS FUNDAMENTAIS-

    ANOTAES

    Redao objetiva, sem preconceitos, valores , julgamentos ou

    opinies pessoais.

    Descries/interpretaes de dados objetivos apoiados em

    observao especficas

    Descarte de termos vagos- bom, regular, comum, normal.

    Descrio de dados da forma mais completa possvel(

    definio, caracterstica..)

    Evitas informaes suprfluas, frases longas e vagas.

    Redao legvel, com tinta indelvel.

    Erros corrigidos de forma a no ocultar o registro inicial-

    traado de uma linha sobre o item incorreto, acompanhado da

    frase registro incorreto e a retificao do registro.

    No permitido: corretivos, borrachas, linhas cruzadas

  • PARA UMA BOA PRTICA DA COMUNICAO ESCRITA

    Ler muito e sempre

    Ter domnio da lngua portuguesa

    Adequar a linguagem ao pblico alvo

    Ter clareza de idias

    Ter conciso e preciso

    Exercitar a capacidade de crtica e de argumentao

    Exercitar a capacidade de sntese

    Se o homem soubesse o valor que tem a mulher

    andaria de quatro sua procura.

  • O QUE HIGIENIZAO DAS MOS?

    a medida individual mais simples e

    menosdispendiosa para prevenir a propagao

    das infeces relacionadas assistncia

    sade. Recentemente, o termo lavagem das

    mos foi substitudo por higienizao das

    mos devido maior abrangncia deste

    procedimento. O termo engloba a higienizao

    simples, a higienizao antisptica, a frico anti-

    sptica e a anti-sepsia cirrgica das mos

  • A pele das mos alberga, principalmente, duas

    populaes de microrganismos: os pertencentes

    microbiota residente e microbiota transitria. A

    microbiota residente constituda

    por microrganismos de baixa virulncia, como

    estafilococos, corinebactrias e micrococos. mais

    difcil de ser removida pela higienizao das mos

    com gua e sabo, uma vez que

    coloniza as camadas mais internas da pele

    A microbiota transitria coloniza a camada mais superficial da pele, o que

    permite sua remoo mecnica pela higienizao das mos com gua e

    sabo, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma soluo

    anti-sptica. representada, tipicamente, pelas bactrias Gram-negativas,

    como enterobactrias (Ex: Escherichia coli), bactrias no fermentadoras

    (Ex: Pseudomonas aeruginosa), alm de fungos e vrus.

  • HIGIENE

    A higiene das mos de grande importncia no combate s infeces cruzadas, ou seja, aquelas adquiridas por contato

    direto a partir de outros pacientes ou de profissionais da sade.

    HIGIENE bsica das mos a primeira proteo usada na

    preveno da propagao das doenas; atravs da qual, se

    remove bactrias, clulas descamadas, gorduras, pelos, suor,

    sujidades e oleosidades da pele.

    As mos so consideradas veculos de contaminao quando

    no levados em considerao trs fatores fundamentais:

    tcnica correta, freqncia e condies adequadas para

    lavagem das mos(equipamentos, material e local

    apropriados).

  • HIGIENE

    A tcnica deve ser executada em um tempo de mais ou menos

    15 segundos, antes e aps executar qualquer procedimento

    dentro do hospital

    Tcnica de Lavagem Clnica das Mos

    ETAPAS

    1-Retirar relgio, pulseiras e anis.

    Proporciona acesso completo aos dedos, mos e punhos.

    2. Ficar em p diante da pia, mantendo as mos e o uniforme,

    afastados da superfcie da pia. (Se as mos tocarem a pia

    durante a lavagem, repetir.);

    O interior da pia uma rea contaminada. Debruar-se sobre a

    pia aumenta o risco de tocar a borda, contaminada.

    3. Abrir a gua. Abrir a torneira com o cotovelo ou apertar os

    pedais lateralmente com os joelhos, ou pressionar os pedais

    com o p para regular o fluxo da gua;

  • HIGIENE

    4. Evitar respingar a gua no uniforme;

    Os microorganismos so transportados e crescem na umidade.

    5. Molhar as mos e os punhos por completo sob gua

    corrente. Mantendo as mos e antebraos numa angulao

    abaixo do nvel do cotovelo durante a lavagem;

    As mos so a parte mais contaminada a serem lavadas. A gua

    flui da rea menos contaminada para a de maior da

    contaminao, enxaguando os microorganismos para dentro

    da pia.

    6. Aplicar pequena quantidade de sabo, ensaboando por

    completo;

    O uso excessivo de sabes pode ressecar a pele e provocar

    leses ou irritaes cutneas

  • HIGIENE

    7. Lavar as mos usando bastante espuma e frico por no mnimo 10

    a 15 segundos. Entrelaar os dedos bem como, friccionar as palmas e

    a parte dorsal da mo com movimentos circulares pelo menos cinco

    vezes em cada uma delas. Manter as pontas dos dedos abaixadas,

    para facilitar a remoo dos microorganismos Na seguinte

    seqncia: palma, dorso, dedos,unhas e punho;

    O sabo limpa, emulsificando a gordura e leo, bem como diminuindo a

    tenso superficial. O atrito e a frico amolecem mecanicamente,

    removendo a sujeira e as bactrias transitrias. Entrelaar os dedos e

    os polegares assegura que todas as superfcies esto limpas.

    8. As reas sob as unhas ficam freqentemente sujas. Limp-las com

    as unhas da outra mo e sabo adicional, ou com um basto;

    A rea sob as unhas pode estar altamente contaminada, o que

    aumentar o risco de infeco para a (o) Enfermeira (o) ou para o

    cliente.

  • HIGIENE

    9. Enxaguar as mos e os punhos por completo, mantendo as mos

    abaixadas e os cotovelos elevados;

    Enxaguar remove mecanicamente a sujeira e os microorganismos.

    10. Secar as mos por completo, desde os dedos at os punhos e

    antebraos com tolha de papel - Na seguinte seqncia: dedos,

    palma, dorso, e punho;

    A secagem a partir da rea mais limpa (as pontas dos dedos) at a

    menos limpa (antebraos) evita a contaminao. A secagem das

    mos impede o enrugamento da pele.

    11. Quando utilizada, descartar a tolha de papel no recipiente

    apropriado;

    Evita a transferncia de microorganismos.

    12. Desligar a gua com o cotovelo ou pedais de p ou joelhos. Para

    desligar a torneira manual, usar uma toalha de papel limpa e seca;

    evite tocar a haste da torneira com m as mos;

    O papel e as mos molhadas permitem a transferncia de patgenos por

    ao capilar.

  • ATENO

    Dar ateno especial mo no dominante, para certificar-se de que

    ambas as mos fiquem igualmente limpas.

    -Obedecer a seqncia:

    - palmas das mos;

    - dorso das mos;

    - espaos entre os dedos;

    - polegar;

    - articulaes;

    - unhas e pontas dos dedos;

    - punhos.

  • Tcnica de Lavagem

    Cirrgica das Mos

    ETAPAS

    1. Utilizar Tcnica de Lavagem Clnica das Mos;

    2. Utilizar escova estril, com cerdas firmes e macias;

    3. O tempo de escovao deve ser de 07 (sete) a 10 (dez)

    minutos; no podendo ser inferior a 05 minutos;

    4. Utilizar a seguinte seqncia: Numa angulao sempre

    acima do nvel do cotovelo, molhar a rea a escovar; ensaboar

    cada brao a mo oposta como se fora uma simples lavagem

    higinica e novamente se retira o sabo ou degermante anti-

    sptico, escorrendo a gua do membro no sentido mos-

    cotovelos;

  • Tcnica de Lavagem

    Cirrgica das Mos

    ETAPAS

    5. Inicia-se a escovao pelas extremidades dos dedos e

    seqencialmente pela face medial, lateral, palmar e dorsal dos

    dedos (sendo a ltima com os dedos em garra), espaos

    interdigitais, palma da mo, dorso da mo, face anterior e

    posterior do antebrao, seguindo movimentos circulares (no

    sentido contrrio ao crescimento dos plos), at o cotovelo.

    6. Terminada a escovao, faz-se o enxage com gua

    corrente abundante, no sentido da extremidade para os

    cotovelos, sempre mantendo as mos mais elevadas.

    7. Permanece no lavabo com as mos suspensas at que a

    gua escorra por completo.

  • Tcnica de Lavagem

    Cirrgica das Mos

    ETAPAS

    8. A secagem feita com compressa estril. Cada face da

    compressa destinada a uma das mos. Com a compressa

    aberta, inicia-se pelas extremidades at o cotovelo; dobra-se a

    compressa isolando a face j utilizada e com a outra face

    enxuga-se o outro membro da mesma forma.

  • Enluvamento para

    Procedimentos

    1. Os Fabricantes de Luvas para Procedimentos em geral,

    utilizam 03 (trs) tamanhos bsicos: Pequena, Mdia e

    Grande;

    2. As Luvas de Procedimentos so ambidestras, ou seja,

    dispensando tcnica no enluvamento;

    3. O principal objetivo na utilizao de Luvas de procedimento

    proteger o Profissional de sade para possveis

    contaminaes;

    4. A retirada das luvas de Procedimentos semelhante

    retirada das luvas Cirrgicas Estreis. E nesse exato

    momento, que ocorrem os principais acidentes e riscos de

    contaminao;

  • Tcnica de Enluvamento

    Cirrgico Estril

    ETAPAS/JUSTIFICATIVAS

    1. Realizar a lavagem completa das mos;

    Remove as bactrias das superfcies cutneas e reduz a

    transmisso da infeco.

    2. Retirar o envoltrio das luvas do pacote;

    Evita que a embalagem interna das luvas seja aberta

    acidentalmente ou toque em objetos contaminados.

    3. Remover o envoltrio externo das luvas, separando e

    afastando cuidadosamente para os lados;

    4. Segurar a embalagem interna e coloc-la sobre uma

    superfcie pala, limpa e seca, exatamente acima do nvel da

    cintura. Abrir a embalagem, mantendo as luvas sobre a

    superfcie interna da embalagem;

    A superfcie interna da embalagem da luva estril.

    5. Identificar luvas direita e esquerda; cada qual possui um

  • Tcnica de Enluvamento

    Cirrgico Estril

    ETAPAS/JUSTIFICATIVAS

    5. Identificar luvas direita e esquerda; cada qual possui um

    punho aproximadamente de 05 centmetros de largura. Enluvar

    primeira mente a mo dominante;

    A identificao adequada das luvas impede a contaminao

    por adaptao imprpria, enluvar a mos dominante, em

    primeiro lugar, promove a destreza.

    6. Com o polegar e os dois primeiros dedos da mo no

    dominante pinar a borda do punho da luva para a mo

    dominante, tocar apenas a superfcie interna da luva;

    A borda interna do punho fica contra a pele e, desta forma, no

    estril.

  • Tcnica de Enluvamento

    Cirrgico Estril

    ETAPAS/JUSTIFICATIVAS

    7. Puxar cuidadosamente a luva sobre a mo dominante,

    deixando o punho e certificando-se de que o punho da luva no

    enrole sobre o punho. Certificar-se de que o polegar e os

    dedos esto nos espaos adequados;

    Quando a superfcie externa da luva tocar a mo ou o pulso, ela

    torna-se contaminada.

    8. Com a mo dominante enluvada, deslizar os dedos por

    baixo do punho da segunda luva;

    O punho protege os dedos enluvados. Estril tocando estril evita

    a contaminao da luva.

  • Tcnica de Enluvamento

    Cirrgico Estril

    ETAPAS/JUSTIFICATIVAS

    9. Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mo no

    dominante. No permitir que os dedos e o polegar da mo

    dominante enluvada toque em qualquer parte da mo

    dominante exposta. Manter o polegar da mo dominante

    abduzido para trs;

    O contato da mo enluvada com a mo exposta resulta em

    contaminao

    10. Depois que a segunda luva estiver calada, entrelaar as

    mos. Os punhos geralmente se desdobram depois da

    aplicao. Certifique-se de tocar apenas os lados estreis;

    Assegura a adaptao suave sobre os dedos

  • Tcnica de Retirada de luvas

    ETAPAS /JUSTIFICATIVA (

    1. Segurar o exterior de um punho com a outra mo enluvada

    (palma da mo); evitar tocar o pulso;

    Minimiza a contaminao da pele subjacente.

    2. Puxar a luva para fora, invertendo-a. Jogar fora no

    recipiente;

    O lado externo da luva no toca a superfcie da pele.

    3. Colocar os dedos da mo desnuda e enfiar no punho da luva

    restante. Tirar a luva, invertendo-a. Jogar fora no recipiente

    http://youtu.be/c6H4uoZTgZw