3dia paulo frazao_indicadores
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Utilizando indicadores epidemiológicos no planejamento da atenção à saúde bucal
Paulo FrazãoFaculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
• Planejamento e avaliação
• Características dos indicadores
• Contribuição do CPO
• Exigência de novos indicadores
• Cinco equívocos no uso de indicadores
SaSaúúde Coletivade Coletiva1.1. Identifica nIdentifica n ííveis de saveis de saúúdede--
doendoençça da populaa da populaçãçãoo
2.2. Formula hipFormula hipóóteses de teses de causalidadecausalidade
3.3. Aplica mAplica méétodos de verificatodos de verificaçãçãoo
4.4. Elabora diagnElabora diagnóóstico de stico de situasituaçãçãoo
5.5. Implementa aImplementa açõções e es e programas de saprogramas de saúúdede
6.6. Faz avaliaFaz avaliaçãção do impacto das o do impacto das aaçõções nos nes nos nííveis de saveis de saúúdede--doendoençça da populaa da populaçãçãoo
PLA
NE
JAM
EN
TO
Diagnóstico de saúde coletiva
indicadores
Diagnóstico de saúde coletiva
indicadores
Medidas que expressam uma determinada dimensão ou característica da realidade
• Epidemiologia
• Recursos humanos
• Atenção à saúde
– marco jurídico-normativo - SUS
– descentralização - SISTEMAS LOCAIS DE SAÚDE
Indicadores e saúde bucal coletiva
desafios
Território
UBS
UBS
UBS
UBS
Condução das seguintes atribuições
• Avaliar as condições e os problemas de saúde
bucal
• Decidir quais são os problemas prioritários
• Selecionar as medidas de intervenção para
aumentar o acesso e a cobertura
• Avaliar a efetividade e o impacto no nível de
saúde bucal
Formulação de objetivos
• Apropriado: necessidades do grupo populacional
devem ser o foco central dos objetivos de
qualquer intervenção
• Realista: objetivos alcançáveis ajudam a motivar
os envolvidos
• Temporalidade: com duração e periodicidade
definidas
Formulação de objetivos
• Específico: foco e precisão são essenciais
para definição de objetivos de qualquer
intervenção
• Mensurável: o alcance do objetivos devem
ser facilmente captados
Mensurabilidade
Indicadores
Indicadores epidemiológicos
• Fatores de exposição
• Riscos de adoecer e morrer
• serviços e ações de saúde
• Morbidade
• Mortalidade
Seleção do instrumento
• Praticidade
• Confiabilidade, reprodutibilidade
• Validade
• Objetividade e subjetividade
Ware et al 1981
Uso de indicadores
• Monitorar os níveis de saúde-doença na população
• Estimar necessidades de saúde
• Programar ações individuais e coletivas de prevenção de doenças e promoção da saúde
• Organizar a demanda à assistência odontológica individual
Uso de indicadores
• Medir eficácia, eficiência, efetividade das intervenções em saúde
• Avaliar qualidade de vida
• Aprimorar decisões clínicas
• Compreender causas e conseqüências das diferenças em saúde
Avaliação das necessidades de saúde
central no PLAN
Avaliação das necessidades de saúde
central no PLAN
imperativo ético
Avaliação das necessidades de saúde
central no PLAN
imperativo ético
exigência técnica
Avaliação das necessidades de saúde
central no PLAN
imperativo ético
exigência técnicaemprego apropriado de recursos
Necessidades de saúde ?
AssistAssist êência ncia OdontolOdontol óógicagica
AtenAten çãção o ààSaSaúúde Bucalde Bucal
Necessidades de saúde ?
Conceito
NEC para assistência médica existe quando um indivíduo tem uma enfermidade ou incapacidade para a qual há um efetivo e aceitável tratamento ou cura.
Fonte: Matthew 1971
Classificação
• Normativa: identificada pelos profissionais
Fonte: Bradshaw 1972
Classificação
• Normativa: identificada pelos profissionais
• Sentida: declarada pelo indivíduo
Fonte: Bradshaw 1972
Classificação
• Normativa: identificada pelos profissionais
• Sentida: declarada pelo indivíduo
• Expressa: convertida em ação de procura
por assistência
Fonte: Bradshaw 1972
Indicadores
• objetivos
Indicadores
• objetivos
• perceptivos (subjetivos)
Indicadores
• objetivos
• perceptivos (subjetivos)
�específicos
Indicadores
• objetivos
• perceptivos (subjetivos)
�específicos
�genéricos
Indicadores
• objetivos
• perceptivos (subjetivos)
�específicos
�genéricos
�específicos para certas doenças
Aceita-se que NEC podem ser definidas objetivamente pelos profissionais
Aceita-se que NEC podem ser definidas objetivamente pelos profissionais
Aceita-se que NEC podem ser definidas objetivamente pelos profissionais
Instrumentos de medidaTêm como base a 4a Edição do “Oral Health Surveys: basic
methods” - OMS, 1997
Cárie Dentária - Condição Dentária e Necessidades de Tratamento e CPO-D
Doença Periodontal - CPI (Índice Periodontal Comunitário), PIP (Perda de Inserção Periodontal) e AG(Índice de Alterações Gengivais)
Má-Oclusão (Anormalidades dento-faciais) - DAI (Índice de Estética Dental) e Índice de Má-Oclusão (OMS-1987)
Fluorose - Dean modificado (OMS)
Edentulismo - Uso e necessidade de prótese
IndicadoresIndicadoressubjetivos de sasubjetivos de saúúde bucalde bucal
Indicadores interdisciplinares têm sido propostos acrescentando dimensões de impacto individual e social.
Indicadores interdisciplinares têm sido propostos acrescentando dimensões de impacto individual e social.
Indicadores
sociodentais
Indicadores interdisciplinares têm sido propostos acrescentando dimensões de impacto individual e social.
Indicadores
sociodentais
condições bucais para o estado de saúde
Razões para incorporar indicadores subjetivos
• Ênfase na importância do bem-estar subjetivo: como os pacientes se sentem é mais importante do que como os profissionais pensam que eles deveriam se sentir
• Melhor QV por meio de bem-estar funcional e psicológico éde grande benefício para a assistência
• Necessidades de tratamento existem somente quanto háuma intervenção que efetivamente traga benefício (Matthew 1971)
• Comportamento do paciente afeta resultado do tratamento devendo ser incorporado na avaliação de necessidades
Gherunpong et al. 2006
Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI)
• Idosos (12 itens com 3 categorias cada)
Fonte: Atchinson & Dolan 1990
Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI)
• Idosos (12 itens com 3 categorias cada)
• Aparência
Fonte: Atchinson & Dolan 1990
Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI)
• Idosos (12 itens com 3 categorias cada)
• Aparência
• Dor
Fonte: Atchinson & Dolan 1990
Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI)
• Idosos (12 itens com 3 categorias cada)
• Aparência
• Dor
• Desempenho
Fonte: Atchinson & Dolan 1990
Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI)
• Idosos (12 itens com 3 categorias cada)
• Aparência
• Dor
• Desempenho
• alimentação
Fonte: Atchinson & Dolan 1990
12 36melhor
GOHAI – 201 idosos dentados. Araraquara, SP
Fonte: Silva & Castellanos 2001
GOHAI – 201 idosos dentados. Araraquara, SP
Fonte: Silva & Castellanos 2001
Dental Impact on Daily Living (DIDL)
• 36 itens agrupados em 5 dimensões
Fonte: Leão 1993
Dental Impact on Daily Living (DIDL)
• Conforto (7)
Fonte: Leão 1993
Dental Impact on Daily Living (DIDL)
• Conforto (7)
• Aparência (4)
Fonte: Leão 1993
Dental Impact on Daily Living (DIDL)
• Conforto (7)
• Aparência (4)
• Dor (4)
Fonte: Leão 1993
Dental Impact on Daily Living (DIDL)
• Conforto (7)
• Aparência (4)
• Dor (4)
• Desempenho (15)
Fonte: Leão 1993
Dental Impact on Daily Living (DIDL)
• Conforto (7)
• Aparência (4)
• Dor (4)
• Desempenho (15)
• Alimentação (6)
Fonte: Leão 1993
Dental Impact on Daily Living (DIDL)
Escore Final = Σ itens em cada dimensão
Fonte: Leão 1993
Insatisfeitos Relativa/ satisfeitos satisfeitos
-10,0 a 0,0 0,0 a 6,9 7,0 a 10,0
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Longa - 49 itens ou Curta - 14 itens com 5 categorias
• Agrupados em 7 dimensões
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Limitação funcional
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Limitação funcional• Dor física
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Limitação funcional• Dor física• Desconforto psicológico
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Limitação funcional• Dor física• Desconforto psicológico• Incapacidade física
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Limitação funcional• Dor física• Desconforto psicológico• Incapacidade física• Incapacidade psicológica
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Limitação funcional• Dor física• Desconforto psicológico• Incapacidade física• Incapacidade psicológica• Incapacidade social
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
Oral Health Impact Profile (OHIP)
• Limitação funcional• Dor física• Desconforto psicológico• Incapacidade física• Incapacidade psicológica• Incapacidade social• deficiência
Fonte: Slade & Spencer 1994; Slade 1997
0 56pior
OHIP14 – versão brasileira
Fonte: Oliveira & Nadanovsky 2005
Nos últimos seis meses, por causa de problemas com seus dentes, sua boca ou dentadura:
1. vc teve problemas para falar alguma palavra? ( 0) (1) (2) (3) (4)
2. vc sentiu que o sabor dos alimentou tem piorad o? (0) (1) (2) (3) (4)
3. vc sentiu dores em sua boca ou nos seus dentes ? (0) (1) (2) (3) (4)
4. vc se sentiu incomodado(a) ao comer algum alim ento? (0) (1) (2) (3) (4)
5. vc ficou preocupado(a)? (0) (1) (2) (3) (4)
6. vc se sentiu estressado(a)? (0) (1) (2) (3) (4)
7. sua alimentação ficou prejudicada? (0) (1) (2) (3) (4)
8. vc teve que parar suas refeições? (0) (1) (2) (3) (4)
9. vc encontrou dificuldade para relaxar? (0) (1) (2) (3) (4)
10. vc se sentiu envergonhado(a)? (0) (1) (2) (3) (4)
11. vc ficou irritado(a) com outras pessoas? (0) (1) (2) (3) (4)
12. vc teve dificuldade para realizar suas atividad es diárias? (0) (1) (2) (3) (4)
13. vc sentiu que a vida, em geral, ficou pior? (0) (1) (2) (3) (4)
14. vc ficou total/ incapaz de fazer suas atividade s diárias? (0) (1) (2) (3) (4)
Opções: (0) nunca; (1) raramente; (2) às vezes; (3) repetidamente; (4) sempre
Valores OHIP14 segundo condições de saúde bucal
Fonte: Oliveira & Nadanovsky 2005
Condição categorias n Média(DP)Mediana Valor de “p”
Autopercepção Sim 412 8,5 (10,7) 4,0 Nec. Tratamento Não 92 2,3 ( 5,5) 0,0 < 0,001 Auto-avaliação ≤≤≤≤ regular 54 15,4 (11,5) 13,0 Saúde bucal ≥≥≥≥ boa 450 4,3 ( 7,7) 1,5 <0,001 Uso de serviços Irregular 370 8,1 (10,5) 4,0 Regular 134 5,2 ( 8,9) 2,0 < 0,01 Perda dentária Sim 232 9,0 (11,4) 4,0 Não 272 5,9 ( 8,9) 2,0 < 0,05 Cárie não tratada Sim 306 9,3 (11,3) 4,5 Não 198 4,4 ( 7,4) 2,0 < 0,001 Nec. Tratamento Sim 348 9,1 (11,1) 4,0 Não 156 3,6 ( 6,5) 2,0 < 0,001
Teste de Mann-Whitney
Autopercepção – Projeto SB Brasil 2003
Como classifica:
• sua saúde bucal
• a aparência de dentes e gengivas
• a mastigação
• a fala devido a dentes e gengivas
• De que forma saúde bucal afeta o relacionamento
• Quanto de dor sentiu nos últimos seis meses
Autopercepção – Projeto SB Brasil 2003
Primeiros estudos de base populacional
• Matos et al. 2006
• Hugo et al. 2007
• Martins et al. 2009
• Cascaes et al. 2009
Indicadores
• Individual
Indicadores
• Individual
• Populacional (micro, intermediário e macro)
Indicadores: aplicação
• Familiar ou domiciliar
Indicadores: aplicação
• Familiar ou domiciliar
• micro-área
Indicadores: aplicação
• Familiar ou domiciliar
• micro-área
• Área de abrangência de unidade de saúde
Indicadores: aplicação
• Familiar ou domiciliar
• micro-área
• Área de abrangência de unidade de saúde
• Região
Indicadores: aplicação
• Familiar ou domiciliar
• micro-área
• Área de abrangência de unidade de saúde
• Região
• Município
Indicadores: aplicação
• Familiar ou domiciliar
• micro-área
• Área de abrangência de unidade de saúde
• Região
• Município
• Conjunto de municípios
Indicadores: aplicação
• Familiar ou domiciliar
• micro-área
• Área de abrangência de unidade de saúde
• Região
• Município
• Conjunto de municípios
• Estado
Pirâmide demográfica. Cidade X, Brasil.
6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 ou +
Fai
xa e
tária
(an
os)
%Homens Mulheres
8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
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40 a 44
45 a 49
50 a 54
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70 ou +
Fai
xa e
tária
(an
os)
%Homens Mulheres
1970 2000
Fonte: Pedotti & Moysés 2003
6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
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30 a 34
35 a 39
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70 a 74
75 a 79
80 ou +
Fai
xa e
tária
(an
os)
%Homens Mulheres
SF
8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00
0 a 4
5 a 9
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75 a 79
80 ou +
Fai
xa e
tária
(an
os)
%Homens Mulheres
CI
6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 a 79
80 ou +
Faix
a et
ária
(an
os)
%Homens Mulheres
TQ
8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 a 79
80 ou +
Fai
xa e
tária
(an
os)
%Homens Mulheres
CT
Nível de agregação: cidade (2000).
Fonte: Pedotti & Moysés 2003
Antunes et al. 2002
Ataque de cárie em escolares segundo a idade e o ano. Baixo Guandú, ES, 1953-63.
02468
1012
6 7 8 9 10 11 12 13 14Idade
CPOD
1953
1963
Fonte: FSESP 1986 In: PINTO 2000.
CONTRIBUIÇÕES DO CPO
Percentual de pessoas com todos os dentes aos 18 anos de idade e relação cirurgião-
dentista por habitante
PAÍS RENDA (SM) % P=0 CD/Hab. Até 2 17 Brasil 3 e 4 29 1 / 1415
5 e + 52
Todos 32
Cuba 69 1 / 2271
Fonte: Brasil 1988; Pinto 1990
Martildes et al. 1992
Narvai et al. 1999
Valores de CPO
• Não considera dentes hígidos
Valores de CPO
• Não considera dentes hígidos
• Não tem relação com o número de dentes sob risco
Valores de CPO
• Não considera dentes hígidos
• Não tem relação com o número de dentes sob risco
• Podem superestimar o ataque e refletir uma medida de tratamento recebido
Valores de CPO
• Não considera dentes hígidos
• Não tem relação com o número de dentes sob risco
• Podem superestimar o ataque e refletir uma medida de tratamento recebido
• Igual peso a condições diferentes
Outros indicadores
Beltran-Aguilar et al. 2003
Indicadores de pactuação (SUS)
• Cobertura de primeira consulta odontológica programática
• Cobertura da ação coletiva (Escovação supervisionada)
• Média de procedimentos odontológicos básicos individuais
• Proporção de procedimentos odontológicos especializados em relação às ações odontológicas individuais
Portaria MS/GM nº 493, de 10/03/2006
Monitorar os níveis de saúde-doença na população
• CPOD - % livres de cárie, % CPO > 0, % C > 0, % P = 28, % P = 0
• OH
• % com bolsa periodontal
• % com 20 dentes funcionais (arco curto)
• Taxa de recém-nascidos com fendas lábio-palatais
• Taxa de traumatismos bucomaxilofaciais
• % com diagnóstico de lesão maligna em estágio I
• Mortalidade por câncer de boca e orofaringe
Brasil 2006
Brasil 2006
Organização da demanda à assistência
SES-SP
A- ausência de lesão
B- história de dente restaurado
C- cavidade de cárie crônica
D- presença de placa, gengivite e mancha branca ativa
E- cavidade de cárie aguda
F- presença de dor
SES-DF
1- sem necessidade de tratamento
2- presença de uma a cinco cavidades
3- seis ou mais cavidades, ou dor ou uma cavidade grande
Organização da demanda à assistência
SES-SP
A- ausência de lesão
B- história de dente restaurado
C- cavidade de cárie crônica
D- presença de placa, gengivite e mancha branca ativa
E- cavidade de cárie aguda
F- presença de dor
SES-DF
1- sem necessidade de tratamento
2- presença de uma a cinco cavidades
3- seis ou mais cavidades, ou dor ou uma cavidade grande
Organização da demanda à assistência
Roncalli 2000
Critérios de programação
• A seleção de uma ou mais micro-áreas, considerada c omo de risco social, na sua área de abrangência;
Organização da demanda à assistência
Curitiba 2004
Critérios de programação
• A seleção de uma ou mais micro-áreas, considerada c omo de risco social, na sua área de abrangência;
• Pessoas integrantes dos grupos priorizados pela US;
Organização da demanda à assistência
Curitiba 2004
Critérios de programação
• A seleção de uma ou mais micro-áreas, considerada c omo de risco social, na sua área de abrangência;
• Pessoas integrantes dos grupos priorizados pela US;• A identificação do grau de atividade da doença - man cha branca
ativa, cárie aguda, mais de 20% do periodonto compr ometido;
Organização da demanda à assistência
Curitiba 2004
Critérios de programação
• A seleção de uma ou mais micro-áreas, considerada c omo de risco social, na sua área de abrangência;
• Pessoas integrantes dos grupos priorizados pela US;• A identificação do grau de atividade da doença - man cha branca
ativa, cárie aguda, mais de 20% do periodonto compr ometido;• As pessoas em situação de risco social devem ter
acompanhamento contínuo pela equipe responsável pel a micro-área, através de atividades que promovam a saúde bu cal e estimulem o autocuidado;
Organização da demanda à assistência
Curitiba 2004
Critérios de programação
• A seleção de uma ou mais micro-áreas, considerada c omo de risco social, na sua área de abrangência;
• Pessoas integrantes dos grupos priorizados pela US;• A identificação do grau de atividade da doença - man cha branca
ativa, cárie aguda, mais de 20% do periodonto compr ometido;• As pessoas em situação de risco social devem ter
acompanhamento contínuo pela equipe responsável pel a micro-área, através de atividades que promovam a saúde bu cal e estimulem o autocuidado;
• Para as pessoas com risco social associado à ativida de de doença, além das ações citadas, o enfoque reabilita dor deve ter caráter prioritário;
Curitiba 2004
Organização da demanda à assistência
Critérios de programação
• A seleção de uma ou mais micro-áreas, considerada c omo de risco social, na sua área de abrangência;
• Pessoas integrantes dos grupos priorizados pela US;• A identificação do grau de atividade da doença - man cha branca
ativa, cárie aguda, mais de 20% do periodonto compr ometido;• As pessoas em situação de risco social devem ter
acompanhamento contínuo pela equipe responsável pel a micro-área, através de atividades que promovam a saúde bu cal e estimulem o autocuidado;
• Para as pessoas com risco social associado à ativida de de doença, além das ações citadas, o enfoque reabilita dor deve ter caráter prioritário;
• A clínica odontológica deve, sempre que possível, e xpandir a atenção a todos os familiares das crianças e/ou ado lescentes com atividade de doença bucal.
Curitiba 2004
Organização da demanda à assistência
Assaf et al. 2006
Assaf et al. 2006
Polpa
cavidade - D
cavidade - E
mancha branca - E
instr. diagnósticos especiais - E
estado dinâmico des(re) - E
PCA + OCA
(Pitts, 1997)
PCA
NAC
Modelo teórico
Avaliação da Necessidade• Normativa
• Relacionada ao Impacto– Normativa + Indicador QV-SB (OHRQoL)
• Relacionada ao Comportamento (propensão àcomportamento favorável)– Normativa + Indicador QV-SB (OHRQoL) + Comportamentos que
afetam o resultado de tratamentos (dieta, flúor, higiene bucal e uso de serviços)
Gherunpong et al. 2006
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo para condições progressivas, que geram consulta de urgência ou que representam ameaça à vida
Cárie,
trauma envolvendo dentina/polpa,
lesões pré-malignas
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo para condições progressivas, que geram consulta de urgência ou que representam ameaça à vida
Necessidade relacionada ao Comportamento
Cárie,
trauma envolvendo dentina/polpa,
lesões pré-malignas
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo para condições progressivas, que geram consulta de urgência ou que representam ameaça à vida
Necessidade relacionada ao Comportamento
Baixo Médio Alto
Cárie,
trauma envolvendo dentina/polpa,
lesões pré-malignas
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo para condições progressivas, que geram consulta de urgência ou que representam ameaça à vida
Necessidade relacionada ao Comportamento
Baixo Médio Alto
Educação/Promoção Tratamento padrãoTratamento apropriado
Cárie,
trauma envolvendo dentina/polpa,
lesões pré-malignas
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo básico para condições não progressivas ou com consequências adversas quando não tratadas
Dentes perdidosmá oclusão
defeitos de esmalte trauma sem dentina/polpa
gengivite
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo básico para condições não progressivas ou com consequências adversas quando não tratadas
Impacto na QV
Dentes perdidosmá oclusão
defeitos de esmalte trauma sem dentina/polpa
gengivite
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo básico para condições não progressivas ou com consequências adversas quando não tratadas
Necessidade relacionada ao Comportamento
Educação/Promoção
Impacto na QV
SimNão
Dentes perdidosmá oclusão
defeitos de esmalte trauma sem dentina/polpa
gengivite
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo básico para condições não progressivas ou com consequências adversas quando não tratadas
Necessidade relacionada ao Comportamento
Baixo Médio Alto
Educação/Promoção
Impacto na QV
SimNão
Dentes perdidosmá oclusão
defeitos de esmalte trauma sem dentina/polpa
gengivite
Necessidade Normativa
Gherunpong et al. 2006
Modelo básico para condições não progressivas ou com consequências adversas quando não tratadas
Necessidade relacionada ao Comportamento
Baixo Médio Alto
Educação/Promoção Tratamento padrãoTratamento apropriado
Impacto na QV
SimNão
Dentes perdidosmá oclusão
defeitos de esmalte trauma sem dentina/polpa
gengivite
Estudos de avaliação dos indicadores
• Importância para a saúde pública do agravo que se quer identificar
Estudos de avaliação dos indicadores
• Importância para a saúde pública do agravo que se quer identificar
• Características e custos da técnica de detecção
Estudos de avaliação dos indicadores
• Importância para a saúde pública do agravo que se quer identificar
• Características e custos da técnica de detecção
• grau de acurácia das medidas
Estudos de avaliação dos indicadores
• Importância para a saúde pública do agravo que se quer identificar
• Características e custos da técnica de detecção
• grau de acurácia das medidas• combinação de dimensões objetivas e
subjetivas
Cinco equívocos no uso de indicadores
1. Recobrem toda a realidade, capturam todas as dimensões, poucos indicadores são suficientes para compreender o problema
Cinco equívocos no uso de indicadores
1. Recobrem toda a realidade, capturam todas as dimensões, poucos indicadores são suficientes para compreender o problema
2. Melhores quando criados localmente pois, para as pessoas, são relevantes somente os indicadores locais
Cinco equívocos no uso de indicadores
1. Recobrem toda a realidade, capturam todas as dimensões, poucos indicadores são suficientes para compreender o problema
2. Melhores quando criados localmente pois, para as pessoas, são relevantes somente os indicadores locais
3. Deve ser uma medida quantitativa pois a mensuração elimina a incerteza
Cinco equívocos no uso de indicadores
1. Recobrem toda a realidade, capturam todas as dimensões, poucos indicadores são suficientes para compreender o problema
2. Melhores quando criados localmente pois, para as pessoas, são relevantes somente os indicadores locais
3. Deve ser uma medida quantitativa pois a mensuração elimina a incerteza
4. Corrigem imperfeição dos dados
Cinco equívocos no uso de indicadores
1. Recobrem toda a realidade, capturam todas as dimensões, poucos indicadores são suficientes para compreender o problema
2. Melhores quando criados localmente pois, para as pessoas, são relevantes somente os indicadores locais
3. Deve ser uma medida quantitativa pois a mensuração elimina a incerteza
4. Corrigem imperfeição dos dados5. Qualquer resultado pode ser justificado
sendo preferível modificar o indicador ao invés de corrigir a organização ou o sistema
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