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Perfil: Conheça a história de Silvana da Silva e Silva Pág. 16 Vereadores são impedidos de entrar em órgão público PÁG. 5 Política aqui Camboriú é notícia www.linhapopular.com.br LinhaPopular@ Siga-nos no twitter R$1 Camboriú, 10 de maio de 2013 Ano V - nº 216 Linha Popular Jornal Defesa Civil ainda não recebeu recursos estaduais PÁG. 9 Cidade INTERNET BANDA LARGA 3365-0107 www.imbranet.com.br A PARTIR DE: Oito anos depois, atentados contra vereadores começam a ser julgados Contra a superlotação das salas de aula Na segunda-feira, ocorre a primeira das quatro audiências de instrução e julgamento. Mais de 30 pessoas serão ouvidas, incluindo o ex-prefeito Edson Olegário, acusado de ser o mandante. Saiba todos os detalhes na página 15 Júlio César Medeiros, de 15 anos, foi um dos 400 alunos da escola estadual José Arantes que protestou contra o processo de reenturmação estabelecido pelo Governo do Estado. O projeto prevê que salas de aula do ensino médio podem ter até 40 alunos página 7 Stefani Ceolla/LP Mães de primeira viagem Caderno Especial Dia das Mães Jornal Linha Popular - 10 de maio de 2013 Encartado nesta edição: Caderno do Dia das Mães

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Edição 216 do jornal Linha Popular, de Camboriú.

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Page 1: 216

Perfil:Conheça a história de Silvana da Silva e Silva Pág. 16

Vereadores são impedidos de entrar em órgão públicoPÁG. 5

Política

aqui Camboriú é notíciawww.linhapopular.com.br

LinhaPopular@Siga-nos no twitter

R$1

Camboriú, 10 de maio de 2013Ano V - nº 216

Linha PopularJorn

al

Defesa Civil ainda não recebeu recursos estaduaisPÁG. 9

Cidade

INTERNET BANDA LARGA

3365-0107www.imbranet.com.br

A PARTIR DE:

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Oito anos depois, atentados contra vereadores começam a ser julgados

Contra a superlotaçãodas salasde aula

Na segunda-feira, ocorre a primeira das quatro audiências de instrução e julgamento. Mais de 30 pessoas serão ouvidas, incluindo o ex-prefeito Edson Olegário, acusado de ser o mandante.Saiba todos os detalhes na página 15

Júlio César Medeiros, de 15 anos, foi um dos 400 alunos da escola estadual José Arantes que protestou contra o processo de reenturmação estabelecido pelo Governo do Estado. O projeto prevê que salas de aula do ensino médio podem ter até 40 alunos página 7

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/LP

Mães de primeira viagem

Caderno Especial Dia das Mães

Jornal Linha Popular - 10 de maio de 2013

Encartado nesta edição:

Caderno do Dia

das Mães

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 20132

Em todo o Brasil, os muni-cípios estão se preparando

para realizar a 5ª Conferência da Cidade, que tem como obje-tivo discutir e propor formas de desenvolvimento urbano local, levando em conta a qualidade de vida da população e o desen-volvimento sustentável.

Em Camboriú não é dife-rente. Desde o início da semana, terça-feira, dia 7, a Secretaria de Planejamento Urbano está reali-zando a fase de pré-conferência, que consiste em reuniões em todos os bairros da cidade para instruir a população de como contribuir com o processo, que terá um documento final elabo-rado no dia 22 de maio, tendo como base o resultado das dis-cussões localizadas.

Este processo de plane-jamento urbano é, sem dúvida, o fator mais importante para que possamos ter uma cidade melhor no futuro. Por isso, a participação da comunidade nestas reuniões é fundamental. Só assim, com o envolvimento de todos, as conferências terão êxito e as diretrizes políticas poderão ser traçadas de forma descentralizada, como determi-nam as leis.

Infelizmente, a partici-

pação popular em movimentos deste tipo ainda é muito pe-quena. A população ainda não acordou para a força que teria se fosse articulada, politizada e integrada às formas de par-ticipação social que já existem no país. Por enquanto, a men-talidade que reina é a de que é mais fácil reclamar depois do que ajudar a construir melhor agora.

Desta vez, o Poder Pú-blico, por meio da Secretaria de Planejamento, está fazendo a parte dele. A mesa de debates está posta e a comunidade sen-do aguardada para conversar. Agora, é hora de nós sairmos da zona de conforto e partimos para o trabalho, visando o me-lhor para toda a cidade. Nestas pré-conferências, pode opinar sobre itens básicos de desen-volvimento, como a padroniza-ção de calçadas, até áreas onde se deve ou não liberar as cons-truções em Camboriú.

O calendário das reuni-ões de bairro pode ser encon-trado nesta edição, nas notas da página 3. Além disso, as datas estão divulgadas no site do Li-nha Popular e também no site da Prefeitura. Vamos fazer va-ler o nosso papel de cidadão.

Conferência da Cidade

ChargeEditorial

Site

Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JPFernando Assanti - Mtb/SC 3424 JPJoel Minusculi - Mtb/SC 3728 JPStefani Ceolla

Redação

Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º pisoCentro - CamboriúCEP 88340-000

Sede

Tiragem2 mil exemplares

- PERIODICIDADE SEMANAL -

EditoraNaiza Comel - Mtb/SC 2899 JP

www.linhapopular.com.br

Impresso na Gráfica Rio Sul

As opiniões expressas em artigos e colunas não representam a opinião do jornal e são responsabilidade de seus autores.

Leandro FranciscaChargista

ContatoTel.: 3365-4893Cel.: 9983-0763

Redaçã[email protected]@gmail.com

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

ArtigoDemocracia x ditadura

Opinião

Em tempos recuados, uma parte ponderável do povo

aceitava o slogan: "rouba, mas faz". Hoje um político que com-parecesse perante a opinião pú-blica com este discurso seria rechaçado. Um forte clamor por Ética ressoa na sociedade brasi-leira contemporânea. O axioma "rouba mas faz" foi destroçado.

Apesar de inúmeros pro-blemas e dificuldades, o Brasil está avançando. Este avanço é menos fruto do trabalho deste ou daquele governo, e muito mais resultado do esforço de milhões de pessoas, grupos organizados, associações de moradores, sin-dicatos, movimentos sociais de diversas naturezas, comunidades eclesiais de base.

As novas gerações não têm a possibilidade de comparar regime democrático e regime di-tatorial. A liberdade parece-lhes natural. Diante de certos epi-sódios, que mancham a Demo-cracia, podem ter a tentação de indagar: na ditadura não seria melhor?

Mesmo aqueles que não são jovens podem ser tentados a colocar em cheque a validade do sistema democrático diante

de escândalos administrativos e financeiros que eventualmente ocupem o noticiário: seja o noti-ciário nacional, sejam os noticiá-rios locais.

O grande desafio da De-mocracia é aceitar o impacto da liberdade. Nas democracias: a corrupção é denunciada; os jor-nais estampam nas manchetes as falcatruas; são apontados para conhecimento geral os conluios que traem o interesse público em benefício de interesses de grupos privilegiados. Nas ditaduras os mais vis procedimentos medram, sem que deles a opinião pública tome conhecimento. Este não é um fenômeno das ditaduras brasileiras, mas das ditaduras no mundo inteiro. Só depois que caem as ditaduras, seus crimes vêm à tona, os carrascos passam a ter face e nome, as cifras dos ladrões são contabilizadas.

Em síntese: os desvios de conduta não existem como consequência da Democracia. O sistema democrático, especial-mente a liberdade de imprensa, apenas torna públicos os atos de-sonestos.

É um grande equívoco supor que se alcancem padrões

de conduta irrepreensível, por parte dos governantes, através de serviços secretos de informação, supressão de garantias constitu-cionais, abandono de franquias conquistadas por um povo ao longo de sua caminhada históri-ca.

O maior antídoto da cor-rupção é a possibilidade de con-testar, o jorro de luz sobre os fatos, a abertura de todas as cor-tinas.

O crescimento da consci-ência de cidadania tem ampliado a rejeição do povo a todos os ar-tifícios que fazem da Política um espaço secreto. A transmissão dos debates parlamentares pela televisão, seja através dos canais comerciais, seja através da TV Senado e TV Câmara, é um pro-gresso.

O Brasil vive uma hora de debate. Abaixo as verdades esta-belecidas! Discutamos tudo.

João Baptista Herkenhoff é Juiz de Direito aposentado, Livre-do-cente da Universidade Federal do Espírito Santo e escritor - [email protected]

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013

Painel LP

Foto da semana

Curtas

3

ONLINE

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No nosso FACEBOOKwww.facebook.com/linhapopular

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Gustavo Zonta/LP

Erramos

Na edição de 3 de maio, comete-mos um erro na matéria sobre o número de indicações dos verea-dores. Ao citar os vereadores que mais utilizaram deste tipo de do-cumento para solicitar melhorias e ações da Prefeitura, o nome de José Simas, o Zeca Simas (DEM) não apareceu. Na verdade, Zeca Simas foi um dos vereadores que mais apresentou indicações. Fo-ram 26 indicações apresentadas pelo vereador (como apresentado no BOX da matéria). Jane Ste-fenn (PSDB) fez 31 indicações e Antônio Portella Ribeira, o Toni-nho Portela (PSC), 28.

Conferência Municipal I

Três encontros foram realiza-dos nesta semana em diferentes bairros da cidade dando início às discussões sobre o futuro de Camboriú. São as pré-conferên-cias municipais, um requisito para que o município possa traçar suas principais necessidades que serão levadas ao Governo Federal através da Conferência Nacional das Cidades. Ao todo, oito en-contros serão realizados. No dia 22 de maio, ocorre a Conferência Municipal. Depois disso, o docu-mento traçado pelo município em conjunto com os moradores será apresentado na Conferência Es-tadual e por fim na Conferência

Nacional, que ocorre em Brasília no mês de novembro. Conferência Municipal II

As próximas pré-conferências são: 13 de maio, com a comuni-dade do Centro e São Francisco de Assis, no auditório da Prefei-tura; dia 14 de maio, com os mo-radores do Lídia Duarte, Cedro e Rio Pequeno, na escola Lucinira Melo Rebelo; no dia 15, para as localidades do Braço, Limeira, Lajeado, Areia Vermelha, Louro, Encantada, Santa Luzia, Cerro e Alemães, na pousada Recanto das Bromélias; no dia 16, para as localidades dos Caetés, Vila Con-ceição, Macacos, Vila das Pedras, Rio Canoas e Morretes, na escola isolada Professor Hercílio Zim-mermann; e no dia 20, para Rio do Meio e Nova Brasília, na esco-la isolada Adolfo Ovídio Coppi, sempre às 19h30min.

GVT em Camboriú

Nesta semana, a GVT iniciou suas operações em Camboriú. Ela ofe-rece serviços de banda larga com velocidade de até 150Mbps, TV por assinatura integrada à internet e telefonia fixa com planos sem limite de uso. As obras de implan-tação da rede começaram no início de fevereiro com investimento inicial de R$ 6 milhões, gerando cerca de 36 empregos diretos e

indiretos. A cobertura inicial da GVT corresponde a 63% da área urbana, incluindo os bairros Ta-boleiro, Centro, Santa Regina, Areias, Monte Alegre, Várzea do Ranchinho, Cedro e Lídia Duarte.

Noite do Pastel

O Grupo Escolar Municipal An-drônico Pereira realiza nesta sexta-feira, dia 10, a partir das 20h, a noi-te do pastel. A ação contará ainda com uma homenagem referente ao Dia das Mães. “Toda a população está convidada para prestigiar o evento, que é uma forma de tornar a comunidade mais próxima da escola”, declarou a secretária da Educação Fátima Gervásio. A es-cola Andrônico Pereira está locali-zada na rua São José, 144, bairro São Francisco de Assis.

FGTS

As famílias inscritas para o sa-que do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, atin-gidas pelas enxurradas do início de abril, serão notificadas nas próximas duas semanas sobre local, prazos e confirmação da liberação do dinheiro pela Caixa Econômica Federal. De acordo com a Defesa Civil de Cambo-riú, as datas para realizar o pro-cedimento e a lista de documen-tos necessários serão divulgadas no mesmo período.

Economia para dormirQuem não quer viajar gastando pouco? O jor-nalista Fernando Assanti conta, no blog “Olha a placa”, comoeconomizar pelo menos na hora de dormir. Ele dá sugestões de sites em que é possível encon-trar locais com preços acessíveis ao redor do mundo. Acesse!

Alemaria Rosa diz (sobre o aumento de alunos nas salas de aula): “Isso é um absurdo, uma falta de respeito com as pessoas. Que qualidade teremos? Professor não é santo milagroso. Se assim já é difícil, imagina se aumentar?”

Angelica Pimenta diz (sobre o lixo gerado pelo comércio dos Gideões): “Será que o dinheiro dos alvarás vale essa vergonha??”

Cachorrada em focoO repórter fotográfico Gustavo Zonta clicou os cães-guia treinados no IFC Camboriú. O resul-tado foi uma sessão de fotos dos animais que está publicada no blog “Enquadro”. Confira!

“Boa noite amigos. Logo teremos novidades sensacionais no Governo. Sempre o coletivo em primeiro lugar”

@luziacoppi

Luzia Coppi Mathias, prefeita de Camboriú

Uma semana após o encerramento do Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, o lixo gerado pelos comerciantes que se instalaram nos arredores dos locais de culto continua espalha-

do. Na terça-feira, dia 7, a reportagem do Linha Popular registrou a situação no terreno que fica na rua Gustavo Richard. À tarde, o local foi fechado com um tapume. Segundo a Secretaria de Finanças, a responsabilidade pela limpeza dos terrenos é dos proprietários, que podem ser notificados.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 20134

BastidoresPor Fernando Assanti

[email protected]@FernandoAssanti

Falta de respeito

Na sessão da Câmara de terça-feira, dia 7, vários vereadores reclama-ram da falta de respeito que o Executivo tem tido com o Legislativo da cidade. Como exemplos, citaram o fato dos vereadores que deram com a cara na porta e ficaram sem acesso a um órgão público (matéria na página 5) e a confusão em torno do hospital. Inclusive vereadores da situação admitiram que nem tudo são flores nesta relação dos poderes. Para mim, mero expectador, a falta de respeito com a Câmara vem desde o primeiro mandato de Luzia, quando dezenas de requerimentos aprovados pela Casa sequer foram respondidos. Pelo que parece, este novo grupo legislador vai ficar mais atento aos atos do Executivo e co-brar BEM mais de Luzia. É o mínimo que a gente pode esperar deles.

Eles não são do mal

Alguns vereadores de situação têm reclamado que a opinião pública os taxa de malvados por apoiarem o governo. É natural que se pense isso, uma vez que o governo de Luzia tem passado por problemas e, sendo assim, quem o apoia compra parte desta responsabilidade. Eu, particularmente, admiro vários vereadores de situação, mas me sinto envergonhado quando os vejo defendendo algum tipo de regra geral do tipo “não vamos aprovar nenhuma urgência em requerimentos”. O povo elegeu vereadores para discutirem matérias diferentes, de forma diferente. Quando se estabelecem regras genéricas, que vêm de cima e precisam ser cumpridas, o povo só pode pensar mal mesmo. Eu penso.

Vai sair faísca

O bloco de vereadores “amém Luzia” perdeu a força e o requerimento de Jane Stefenn que solicita a presença do ex-consultor do Hospital, Dr. Celso Luiz Dellagiustina, na Câmara de Vereadores foi aprovado com urgência e tudo. Ele irá à Casa do Povo para prestar alguns esclareci-mentos sobre a Fundação Hospitalar e promete colocar fogo na discus-são que envolve o hospital. Conversei rapidamente com Dr. Celso e fiquei sabendo de alguns podres que ele promete tornar público quando estiver cara a cara com os edis. Só bafão, minha gente. A presença dele na Câmara está marcada para o dia 23 de maio, às 19h. Não perco isso por nada.

Deputado Federal

O presidente Nacional do PSC, Pastor Everaldo Pereira, que é pré-candidato a presidência da república, veio a Camboriú nesta semana e convidou o presidente do legislativo, Márcio do Kido, a ser candidato a deputado federal nas próximas eleições. Márcio está todo bobo com o convite e deve mesmo encarar o desafio. Outra novidade no PSC pode ser a saída do vereador Piteco do partido. Nesta semana tive acesso a fotos de duas reuniões do PSC e em nenhuma delas Piteco estava pre-sente. O novo rumo do vereador deve ser o recém-criado MD. Vamos esperar a confirmação.

Na pressão

O vereador Canídia (PPS) usou a tribuna para comentar o envio do edital das novas eleições da Fundação Hospitalar para a Câmara de Vereadores. De acordo com ele, o edital só foi enviado para a Casa depois de muita pressão. Além disso, o presidente interino da Fundação, Luiz Espíndola, teria afirmado que a imprensa mentiu ao publicar que o edital já tinha sido enviado para os vereadores. Na segunda-feira, dia 29, Luiz declarou ao Linha Popular que o edital estava pronto e ia ser enviado no mesmo dia para a Câmara e para o Ministério Público, fato que só aconteceu de verdade no dia 7. As eleições estão marcadas para o dia 28 de junho, às 19 horas, na sede da Fundação Hospitalar. A convocação de novas eleições foi uma das exigências feitas pelos vereadores para aprovarem novos convênios entre a Prefeitura e o hospital.

Política

Projeto de lei que previa atendimento de pediatras nas creches é vetado pela prefeita

Proposta é do vereador Josué Pereira. De acordo com procurador, lei criava novas atribuições a Secretarias, algo que apenas a Prefeitura pode fazer

O projeto de lei que prevê o atendimento de pediatras nas

creches do município foi vetado pela prefeita Luzia Coppi Mathias esta semana. A proposta do verea-dor Josué Pereira (PP) já tinha le-vantado algumas dúvidas durante o debate na Câmara de Vereado-res. De acordo com o documento, a lei autoriza o município a dar início ao Programa Municipal de Assistência Médica Infantil.

Na Câmara, as discussões estiveram mais focadas na viabili-dade de implantação, uma vez que o município tem grande dificul-dade de contratação de médicos, principalmente pediatras. Mas o veto, de acordo com a Procurado-ria da Prefeitura, não está relacio-nado à viabilidade, mas à separa-ção de poderes.

O procurador Felipe Wol-fram Bittencourt explica: “O pro-jeto cria novas atribuições para as Secretarias de Educação e de Saúde, o que pela legislação é de iniciativa exclusiva do Executivo”. Ele ressalta que a finalidade do projeto é muito interessante, mas que é preciso que siga as questões legais.

Fernando Assanti/LP

Autor. Josué considerou justificativa do veto equivocada

Obrigação e autorização

Uma dúvida levantada ain-da nas sessões da Câmara é de que o projeto geraria custos para a Pre-feitura e os vereadores não podem criar projetos em que é preciso fazer este tipo de investimento. O vereador Josué, entretanto, defen-deu que o projeto não obrigava,

apenas autorizava a Prefeitura a fazer o programa.

“Entramos então em uma questão de interpretação”, analisa Felipe. Para ele, na prática, existe a cobrança pelos vereadores e pela população de que as leis aprovadas sejam cumpridas. Mas, voltando a destacar a questão de divisão de competências, exemplifica: “É como se a prefeita autorizasse a criação de cargos na Câmara. Mesmo sendo uma autorização, não é de sua competência”, finali-za o procurador.

Veto está nascomissões

Na sessão de terça-feira,

dia 7, o autor do projeto comen-tou o assunto. Josué considerou a justificativa de veto equivoca-da e questionou ainda o prazo previsto para que a prefeita ve-tasse o projeto.

De acordo com o presi-dente da Câmara de Vereadores, Márcio Aquiles da Silva, o Már-cio do Kido (PSC), o projeto de veto inicia agora o processo de tramitação na Casa – será ana-lisado pelas comissões e depois vai à votação. No caso de proje-to de veto, a votação é secreta. Ainda não há uma data para que ocorra. Os vereadores podem manter o veto ou derrubá-lo. No segundo caso, a lei entrará em vigência.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013

mento de Jane Stefenn (PSDB). “Ela gosta de fazer confusão. Não deixei en-trar porque estávamos em mudança e as coisas ainda não estavam organizadas”, apontou. Ela diz, entretanto, que os ve-readores podem procurá-la para verificar como está o local.

Márcia admite que o espaço está sem identificação. “As placas ainda não ficaram prontas e vamos pintar o local – nem tinha verificado a questão das co-res”, afirma ainda. “Estamos organizan-do para ficar bom, mas tudo que a gente faz parece que está errado”, apontou. Ela ressalta que deve sim respeitar os verea-dores, mas quer ser respeitada também.

5Política

Vereadores não conseguem fiscalizar

almoxarifado da Secretaria de Saúde

Ângelo Gervásio, Jane Stefenn e Josué Pereira não tiveram acesso ao local e definiram acontecimento como falta de respeito. Outros vereadores apoiaram o posicionamento

Uma denúncia de moradores de que o Posto de Saúde do bairro Santa Regi-

na estava com problemas de atendimento por falta de materiais, levou vereadores até a unidade na terça-feira, dia 7. Ânge-lo César Gervásio (PMDB), Jane Stefenn (PSDB) e Josué Pereira (PP) foram até o local e constataram a falta de materiais considerados básicos para uma unidade de Saúde, como seringas e gases.

Logo depois, os três vereadores se-guiram para o almoxarifado da Secretaria de Saúde – uma nova estrutura alugada no final de abril, onde ficam depositados os materiais da pasta. O local ainda não tem identificação. Quando chegaram, um funcionário estava lá. Ele informou que os vereadores não poderiam ter acesso ao almoxarifado. Outro funcionário esteve no local e informou que a visita só seria possível se fosse acompanhada da secre-tária de Saúde, Márcia Freitag. Os três ve-readores e o assessor de Josenildo Rosa, o Guigo (PDT), Alcioni Dalago, ficaram uma hora aguardando. E saíram da frente do almoxarifado sem ver nada.

Vereadores classificaram situação como desrespeito

O fato foi amplamente debatido na sessão da Câmara de Vereadores. Ân-gelo César Gervásio (PMDB) deu desta-que ao assunto em seu pronunciamento. Ele lembrou que o galpão onde fica o almoxarifado foi utilizado como comitê de campanha pelo PSDB – inclusive, o prédio ainda tem as cores azul e amarela em detalhes da fachada.

Ângelo não poupou críticas à se-cretária de Saúde, Márcia Freitag: “Ela é funcionária pública, tem que ter respeito

Fernando Assanti/LP

O que tem? Tudo que os vereadores conseguiram ver do almoxarifado, através de um buraco, foram caixas empilhadas

Aluguel do ginásio do Caic: reunião para

esclarecimentos é adiadaProcurador da Prefeitura diz que, a princípio, município pode alugar seus

espaços, mas é preciso analisar o caso com cuidado

Os vereadores querem explicações sobre o aluguel do ginásio do Caic.

Eles iriam ouvir o responsável pelo alu-guel do local, César Cardoso, o Bavá-ria, a diretora da escola e a presidente da Associação de Pais e Professores esta semana. A Câmara de Vereadores foi co-municada de que eles não poderiam na data marcada, segunda-feira, dia 6. “De acordo com o requerimento, eles têm 30 dias para dar os esclarecimentos”, conta o presidente da Casa, Márcio Aquiles da Silva (PSC).

A secretária da Educação, Fátima Gervásio, diz que tomou conhecimento do requerimento. Ela aponta que Bavá-ria cuida do aluguel da quadra, que só ocorre no período da noite, porque não teria como os próprios funcionários fa-zerem este trabalho. Fátima esclareceu, ainda, que ele não é funcionário da Pre-feitura. As informações levantadas pelo LP são de que a Associação de Pais e Professores deveria receber R$ 400 pelo aluguel do local.

O procurador da Prefeitura, Feli-

Mesma situação do Maykot?

Durante o Congresso dos Gideões, o Jardim de Infância Padre Sérgio Maykot seria alugado. A indicação do setor jurídi-co da Prefeitura, ouvido depois que o caso foi amplamente divulgado pela mídia, foi de que era melhor não alugar. “A intenção era muito boa, de fazer melhorias na esco-la”, analisa Felipe. “O problema é de que forma isso seria feito, repassando o valor para a APP da escola, que é uma entidade privada”, explica.

O caso do ginásio do Caic se pare-ce bastante com a situação do Jardim de Infância. Mas o procurador diz que não é possível definir uma posição sem analisar toda a documentação.

pe Wolfram Bittencourt, diz que o mu-nicípio pode locar seus bens. “Quanto a isso, não tenho dúvidas: o município pode sim locar”, completa.

pelos vereadores”. Ele disse ainda que os vereadores estavam cumprindo seu papel de fiscalizadores. “Não fomos lá à toa, mas nossa competência de fiscaliza-dores foi destruída”.

Outros vereadores comentaram o assunto. Foi o que caso de José Pedro Costa (PSDB), líder do Governo: “Se foi isso que aconteceu, é lamentável”. Zé Pedro disse que outra pessoa poderia ter acompanhado os vereadores. “Nada justifica essa falta de respeito”, afirmou.

O que diz a secretária de Saúde

A secretária de Saúde, Márcia Freitag, diz que o novo almoxarifado, que fica na rua Pedro Saut Junior, está ainda sendo organizado. Antes, os ma-teriais ficavam em um prédio no Monte Alegre, mas havia muitas reclamações dos funcionários porque ficavam no segundo piso, o que dificultava a en-trada e saída. A mudança, afirma, vai centralizar a distribuição dos materiais e o aluguel é mais barato - de R$ 2 mil por mês.

Ela diz que não estava na Secreta-ria no momento da visita dos vereadores. Afirma que a decisão de não os deixar entrar ocorreu por causa do posiciona-

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 20136Política

Ex-consultor do hospital será ouvido na Câmara Celso Luiz Dellagiustina falará sobre situação do hospital no dia 23. Autora do requerimento conversou com o médico,

que afirmou a ela que houve desequilíbrio no hospital no período eleitoral

O debate em torno do hospi-tal de Camboriú e a busca

de informações para conhecer a real situação da instituição parecem estar longe de acabar. Esta semana, a Câmara de Ve-readores aprovou um requeri-mento com urgência para ouvir, em plenário, o ex-consultor do hospital, Celso Luiz Dellagius-tina. A autora do requerimento, Jane Stefenn (PSDB), indica que ele tem muito a falar. Jane diz que conversou com o médi-co antes de apresentar o docu-mento. “Ficou claro para mim que ocorreu um desequilíbrio do hospital no período eleito-ral”, afirmou.

O posicionamento de to-dos os vereadores é de que es-tes dados devem chegar à Câ-mara. “O hospital está um caos. Esta Casa está sendo chacota da diretoria”, chegou a afirmar o líder do Governo na Câmara, José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB).

Apesar da unanimidade sobre a importância de ouvir Celso Luiz Dellagiustina, al-guns vereadores votaram con-tra a urgência do documento - Antonio Paulo da Silva Neto (PSC), Alexsander Alves Ribei-ro (PPS), José Simas (DEM), Luana Lazzaris (PSDB), José Pedro Costa (PSDB) e Jackson Rosa (PSDB). Caso a urgência fosse reprovada, o documento

só seria analisado e votado na semana que vem. Entretanto, o entendimento da maioria foi de que o médico deve ser ouvido o quanto antes. Já o requerimento foi aprovado por todos os vere-adores.

Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Márcio Aquiles da Silva (PSC), Della-giustina será convidado a usar a tribuna da Casa no dia 23. Questionado sobre a demora, Márcio apontou que na terça-feira, dia 14, já está agendado o uso da tribuna por uma pastora, porque é a Semana da Família. Na outra terça-feira, dia 21, Márcio quer colocar em pauta alguns projetos. “Quero adian-tar alguns projetos porque no dia que Dellagiustina falar não será colocado projeto em pau-ta, porque não sabemos quanto tempo pode demorar”, comple-ta o presidente.

Vereadores ques-tionam posição do ex-consultor

Alguns vereadores questionaram a posição de Celso Luiz Dellagiustina, que foi consultor do hospital até o final do ano passado. Alex-sander Alves Ribeiro, o Caní-dia (PPS), falou que o médico

tinha ligações com o deputado Dado Cherem (PSDB). “Só vai falar porque perdeu o em-prego. Até agora nada de erra-do acontecia, agora acontece porque não está ligado mais a uma sigla”, afirmou Canídia.

Já Eliomar Pereira, o Má da Madeireira (PV), de-fendeu que, independente-mente da motivação, ele deve ser ouvido se quer falar. Jo-sué Pereira (PP) usou uma comparação para defender seu posicionamento: “Se um mensaleiro não tivesse falado do mensalão, ainda hoje não saberíamos de nada”.

Dellagiustina só vai se pronunciar na Câmara

Procurado pelo Linha Popular, Celso Luiz Della-giustina afirmou que só vai se pronunciar sobre a situação do hospital na Câmara de Ve-readores.

Ângelo recolhe assinaturas para CPI

Ângelo César Gervásio (PMDB), que levantou a pos-sibilidade da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI para inves-

Deputado diz que hospital precisa encontrar sua vocação

No sábado, dia 4, o de-putado estadual Volnei Moras-toni (PT) esteve em Camboriú para tratar sobre os proble-mas da Fundação Hospitalar de Camboriú. Morastoni, que é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legis-lativa, encontrou-se com a ve-readora Jane Stefenn (PSDB) e com o médico Celso Luiz

tigar a Fundação Hospitalar de Camboriú, está recolhendo assinaturas para a abertura da Comissão. Com cinco assi-naturas, a CPI é aberta sem a necessidade de votação - pas-sando apenas pela análise da Mesa Diretora.

O vereador conta que, mesmo na oposição, há diver-gências sobre a instauração da CPI. Ângelo afirma que, com as assinaturas necessárias ou sem elas, o requerimento para a CPI será protocolado. Caso não consiga o apoio de outros quatro vereadores, ele coloca-rá o requerimento em votação. O presidente da Casa esclare-ce que, antes da votação, o re-querimento pedindo CPI tem que passar pelas comissões e depois entra para votação.

Dellagiustina. No encontro, a verea-

dora descreveu os problemas que a Câmara de Vereadores identifica na administração do hospital. Jane pediu ainda que o deputado auxiliasse a Fun-dação Hospitalar a resolver os problemas financeiros, encon-trando outras fontes de renda para a entidade.

Morastoni explicou, en-tão, que o Ministério da Saúde criou um sistema baseado em redes de atenção, e que San-ta Catarina está atrasado para adequar seus hospitais nos termos exigidos pelo Governo Federal. Isso impede o repas-se de verbas federais para aju-dar na manutenção dos hos-pitais. “Precisamos encontrar uma vocação para o Hospital de Camboriú para adequá-lo às redes de atenção do Gover-no Federal, o que trará novos recursos para a entidade, mas isso precisa ser feito de forma regional”, disse Morastoni.

Na segunda-feira, dia 6, gestores da Saúde da região da Amfri estiveram reunidos para tratar sobre a implanta-ção da rede de atenção na re-gião. Segundo Fabiana Bian-cht, Apoiadora Institucional da Rede SAS, “o Ministério da Saúde deixou pré-estabe-lecido entre trinta e sessenta dias para a publicação da por-taria. No ritmo que as discus-sões estão, acredito que o pra-zo será cumprido”.

Fernando Assanti/LP

Reunião. Deputado estadual Volnei Morastoni (PT) esteve em Camboriú no sábado, dia 4

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013

Se ao passar nas ruas próxi-mas ao Ginásio de Esportes

e à Igreja Assembleia de Deus, durante o Congresso dos Gide-ões, a sua impressão foi de que o número de pontos de venda era maior este ano, saiba que você estava certo. A Prefeitura emi-tiu 568 alvarás para o comércio temporário. Destes, 156 foram solicitados por ambulantes. No ano passado, o número total foi de 399 documentos, dos quais 97 foram para os ambulantes.

O aumento no número de documentos refletiu na arre-cadação. Os comerciantes tem-porários injetaram R$ 445.842 no município. O valor é 49% maior do que o registrado em 2012, quando os alvarás foram responsáveis por R$ 298.576. O secretário de Finanças, Sér-gio Venâncio, explica que o va-lor arrecadado foi bem superior

à expectativa - a Prefeitura es-timava uma arrecadação de R$ 300 mil.

O grande aumento, anali-sa o secretário, ocorreu porque as áreas destinadas ao comércio de rua foram ampliadas - foi o que ocorreu no terreno pró-ximo à Igreja Matriz e na rua Oscar Vieira. Venâncio comen-ta ainda que a fiscalização não encontrou muitos problemas durante os dias de Congresso. "A maior parte das pessoas que atua nesta época já esteve aqui em outros anos. Assim, elas co-nhecem os trâmites", aponta. Caso o comerciante fosse fla-grado sem o alvará, ele recebia a indicação de como proceder para regularizar a situação. "Os fiscais trabalharam duran-te todo o período do evento em escala de plantão e com áreas determinadas", completa.

7Cidade

Arrecadação com alvarás durante os Gideões teve

crescimento de 49%Este ano, Prefeitura arrecadou mais de R$ 400 mil com alvarás. Em 2012, o valor foi de R$ 298 mil

Comércio. Foram instalados 412 pontos fixos e 156 ambulantes atuaram na cidade durante o Congresso dos Gideões

Arrecadação com alvarás durante o Congresso dos Gideões nos últimos anos:

2013 - R$ 445.842,002012 - R$ 298.576,002011 - R$ 204.150,002010 - R$ 222.322,002009 - R$ 232.929,222008 - R$ 253.125,002007 - R$ 274.928,142006 - R$ 230.437,18

Fonte: Secretaria de Finanças

Stefani Ceolla/LP

Stefani Ceolla/LP

Manifestação. Alunos e professores protestaram contra determinação do Governo do Estado

Estudantes protestam contra aumento de alunos nas salas de aula

Cerca de 400 alunos da escola estadual Professor José Arantes foram às ruas mostrar indignação

Com cartazes, apitos e gri-tando "Diga não à reen-

turmação", estudantes da es-cola Professor José Arantes, a maior da rede estadual na cidade, foram às ruas na ma-nhã de terça-feira, dia 7, para protestar. Eles são contrários à orientação do Governo do Es-tado que prevê o aumento de alunos nas salas de aula. No ensino médio, a quantidade pode chegar a 40.

Para Adriana dos Santos de Oliveira, de 16 anos, a mu-dança prejudica a qualidade do ensino. Aluna do 3° ano, ela di-vide a sala com 25 estudantes. "Este é o número ideal. Com 40 alunos na sala, ninguém vai aprender nada", opina.

Júlio César Medeiros, de 15 anos, concorda. Ele car-regava um cartaz em que per-guntava: "Porque não colocam o governo em uma sala super-lotada?". Estudante do 2° ano, conta que foram os professo-res que explicaram a deter-minação do Estado. "Eles nos disseram o que iria acontecer e decidimos nos manifestar. É uma falta de respeito", disse o adolescente.

O professor Gerson Hen-rique dos Santos garante que o processo de reenturmação afe-ta a qualidade do ensino. "Não conseguimos atender mais de 25 alunos em uma sala de aula. Não temos como dar atenção a to-dos", afirma. Ele salienta ainda que superlotar salas de aula vai

Segundo Gered, número de alunos não chega a 40

A gerente regional de educação, Clenira Pivatto, esclarece que em nenhuma escola da rede estadual em Camboriú há salas de aula com 40 alunos. "A reentur-mação foi feita apenas no José Arantes. Reduzimos uma turma do ensino médio e as salas vão ficar no máximo com 28 alunos", garante.

Ela esclarece que, em outras escolas da cidade, há salas com até 34 estudantes, mas isso já ocorria antes da medida do governo. "A lei nos permite manter até 40 alunos nas salas do ensino médio, mas trabalhei dentro do bom senso", afirma. Para Clenira, é importante que os alunos e pais procurem a direção das escolas para ter informações corretas sobre a medida.

A Secretaria de Estado de Educação se pronunciou através de nota oficial. Se-gundo o documento, a reen-

contra as diretrizes da educação e é uma manobra do governo para demitir professores. "Au-mentando o número de alunos nas salas de aula, muitos pro-fessores, os Admitidos em Ca-ráter Temporário - ACTs, serão demitidos. Para gerar economia para o Estado, vão prejudicar os

alunos", opina o professor.Ainda na terça-feira,

professores e alunos fizeram uma caminhada até o Fórum de Camboriú. No local, entregaram ao Ministério Público documen-to em que pedem que o aumento no número de alunos por sala de aula não ocorra.

turmação acontece no mês de abril todos os anos desde 2005. Além disso, a secreta-ria determina que deve ser seguido o disposto na lei complementar 170/98, que permite no máximo 25 alu-nos no 1º ano do ensino fun-damental, 30 do 2º ao 5º ano, 35 do 6º ao 9º ano, e 40 alu-nos no ensino médio por sala de aula. Porém, dependendo do tamanho da sala de aula, este número pode chegar ao máximo de 30 alunos.

A nota diz ainda que, caso seja observado o des-cumprimento da orientação repassada pela secretaria e o número maior que o deter-minado, a informação com o nome da escola e a turma que estiver acima dos limites legais deve ser encaminhada para a ouvidoria do Governo do Estado (www.ouvidoria.sc.gov.br), para que sejam to-madas as devidas providên-cias de correção.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 20138CidadeGustavo Zonta/LP

Obra. Previsão da Secretaria de Planejamento é de que obra fique pronta em três meses

Trecho da rua Santo Amaro, no Barranco, começa a ser pavimentado

Reivindicação antiga da comunidade, obra era para ter sido feita no ano passado, quando a ponte ficou pronta

São apenas 180 metros da rua Santo Amaro

que aguardam pavimen-tação. Para os moradores que vivem ali, a reivindi-cação é antiga. A promessa da Prefeitura de Camboriú era de que, quando a nova ponte fosse concluída pela Prefeitura de Balneário Camboriú, o trecho seria pavimentado. A ponte fi-cou pronta há quase um ano, mas a pavimentação da Santo Amaro só come-çou nesta semana.

Lélia Feijó, de 73 anos, mora na esquina da rua São Miguel com a Santo Amaro há 52 anos. Lembra do tempo em que a principal via do Barranco era só um carreiro e, para atravessar o rio e ir à Bal-neário, ia de balsa. "Depois foi construída a pinguela, que a enchente de 2008 le-vou. Agora fizeram a ponte nova, que ficou muito boa", opina.

Mas com a construção da ponte, problemas vie-ram. "Agora muitos carros passam por aqui. Faz muita poeira e vem tudo para den-tro de casa", conta a idosa, que já teve problemas res-piratórios por causa do pó.

Ela aguarda com ex-pectativa a conclusão do asfaltamento. "Faz muito tempo que pedimos isso, vai

Pavimentação comunitária

Além de Lélia, ou-tros moradores do Barran-co também aguardam que o asfalto chegue às suas ruas. É o caso de Amanda Frei-tag, que mora na rua São Leopoldo. Amanda con-ta que, em 2010, foi feito um abaixo-assinado entre os moradores dessa via, da Santa Rita e da São Miguel. "Todos aceitaram pagar pela pavimentação comunitária das ruas", conta.

ficar muito bom", acredita. A previsão da Secretaria de Planejamento Urbano é de que a obra leve três meses para ficar pronta. "Mas es-tas obras de engenharia po-dem atrasar", esclarece o se-cretário Rodrigo Morimoto.

Para Lélia, o ideal era que a rua São Miguel também fosse pavimentada. "Quando chove, é terrível", conta. "Quem sabe um dia outras ruas do Barranco também recebam atenção", espera.

O trecho da rua Santo Amaro contará com obras

O abaixo-assinado foi entregue ao Conselho de Trânsito. "Nos disseram que em 2011 não era possí-vel fazer, mas a pavimen-tação sairia em 2012. Nada foi feito e não nos dão mais resposta", conta Amanda.

O secretário de Obras, Junior Bastos, explica que assumiu a pasta no ano pas-sado, mas não tinha conhe-cimento da adesão destes moradores ao projeto de

pavimentação comunitária. "Para fazer a pavimentação assim, é preciso ter pelo menos 70% de adesão dos moradores", explica. Se isso ocorrer, o pedido é repassa-do à Secretaria de Sanea-mento Básico - Sesb, que providencia a tubulação, e, em seguida, a Secretaria de Obras pavimenta. "O ideal é que os moradores voltem a procurar a Prefeitura com o pedido", finaliza.

de drenagem pluvial, pa-vimentação asfáltica, cal-

çadas, ciclovia e implanta-ção de sinalização viária. A

obra vai custar cerca de R$ 200 mil.

Gustavo Zonta/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013 9Cidade

Gustavo Zonta/LP

Medo. Sempre que chove, Maria teme que alaga-mento atinja a casa em que mora

Um mês depois, comunidade ainda sofrecom impactos dos alagamentos

Recursos e equipamentos que o Governo do Estado se comprometeu a enviar à cidade ficaram na promessa. Reconstrução é lenta

Maria do Amaral mora na rua Bagdá, no bair-

ro Santa Regina, há 13 anos. Mas foi há oito que um pro-blema se tornou constante: os alagamentos. A enchente do início do mês de abril fez com que Maria, o marido e os sete filhos levantassem todos os móveis da casa simples, de madeira. Mesmo assim, perdeu a geladeira nova, mó-veis e roupas de cama. A água atingiu quase meio metro. E demorou para baixar.

Um mês se passou e a catadora de papelão não com-prou nada novo. E nem sabe quando vai poder recomeçar. "Não adianta, logo chove de novo e alaga outra vez", la-menta.

Maria aponta proble-mas deixados pelas chuvas. A tubulação da rua está entupi-da. "Sempre que chove, nem precisa ser muito, a água da rua vem parar na minha casa", conta. Ela reclama ainda de

O que foi feitoNo dia 4 de abril, o se-

cretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, esteve em Camboriú. Nesta data, a cidade decretou situação de emergência. Ele prometeu má-quinas, envio de técnicos para avaliar a reconstrução de pon-tes e de estradas do interior, além de casas para as vítimas. "Ficou só na promessa", ga-

não receber apoio da Prefei-tura. "Ninguém fez nada", de-nuncia.

A vizinha Eliete Maria dos Santos se diz abandonada. "Está uma vergonha. Quando asfaltaram a avenida Brasília a gente comemorou, é ótimo ter asfalto, mas tinham que prever que a rua Bagdá alaga-ria com essa obra", opina.

Eliete mora quase na esquina entre a Bagdá e a ave-nida Brasília. O alagamento deixou buracos espalhados pela rua, de chão batido, que resultaram em um proble-ma ainda maior em sua casa. "Os ônibus passam por aqui e quando caem nos buracos, minha casa treme", afirma, mostrando as rachaduras na estrutura da residência causa-das pela situação.

Ela também denuncia o descaso da Prefeitura. "Es-tamos esquecidos. Estou pen-sando em vender minha casa e ir embora daqui".

rante Carla Krug, coordenado-ra da Defesa Civil de Cambo-riú. "Só vieram os donativos que foram entregues às famí-lias afetadas", completa.

Na segunda-feira, dia 6, Carla participou de uma reu-nião com a prefeita Luzia Co-ppi Mathias e o secretariado. Solicitou que fosse feito um cronograma para uma ação conjunta de recuperação da cidade. "Precisamos ter esse

planejamento", avalia. Para Carla, a prioridade

agora é atender o bairro Santa Regina. "Temos esse entendi-mento. Meu pedido à prefeita é de que esta ação planeja-da comece por ali", afirma. Segundo Carla, até agora as obras e limpeza foram feitas em pontos específicos, onde havia tubulação rompida ou entupida, como no Monte Alegre.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 201310Cidade

PATROCÍNIOS DA CAIXA

Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, as ver-dades e meias verdades, das doideiras que estão por aí!

Eu sou flamenguista e custo a perder um jogo do Flamen-go na televisão e no ano passado, por exemplo, assisti a seis nos estádios.

Nesta semana, o Clube de Regatas do Flamengo anunciou uma parceria com a Caixa Econômica Federal, no qual a empresa vai passar a estampar sua marca na parte da frente e nos ombros da camisa do time.

O montante do patrocínio é de R$ 25 milhões por um ano, em contrato renovável.

O rubro-negro carioca deverá ter a camisa mais valorizada do Brasil (R$ 73 milhões), contabilizando além do contrato com a Caixa, mais R$ 35 milhões do contrato com a Adidas, R$ 10 milhões do contrato com a Peugeot (que passa para as costas da camisa) e R$ 3 milhões do contrato com a Tim (que faz sua pro-paganda nos números da camisa).

A Caixa Econômica Federal também patrocina o Corin-thians, com R$ 30 milhões por ano.

Tal situação me deixa pensativo.Sou torcedor do Flamengo, mas também sou um contri-

buinte brasileiro.Vendo todo esse oba-oba, eu não consigo entender como é

que a Caixa Econômica Federal, uma empresa pública controlada pelo governo brasileiro, faz estes contratos milionários.

A Caixa é o maior banco público de toda a América Latina. Além da sua dimensão econômica e bancária, a Caixa tam-

bém se caracteriza por gerir o FGTS, o PIS, as Loterias e a Habita-ção Social. É também ela quem paga a Bolsa Família e o Seguro-Desemprego, que são auxílios aos necessitados e desempregados, além de ter outros inúmeros programas e serviços. Ela é muito mais que um simples banco, é uma das mais importantes e conhe-cidas instituições do Brasil e é essencial na vida dos brasileiros.

Assim, qual é a vantagem que a Caixa tem em patrocinar clubes específicos como Flamengo e Corinthians, causando anti-patia com os torcedores dos outros times?

É certo que outras grandes empresas também patrocinam outros clubes, mas o fato é que a Caixa é pública e não precisa desde tipo de propaganda.

Acho que empresas públicas ou com participação pública deveriam patrocinar apenas o esporte amador, e não torrar o di-nheirinho suado dos contribuintes em propaganda de resultado, no mínimo, contestável.

Para encerrar, aviso que está disponível para alugar uma sala comercial de segundo piso, na rua José Francisco Bernardes, 33, sobre a loja Koerich (F: 9977-0415). Fiz o meu merchã!

Por agora é isso, que eu vou ver últimas notícias do Men-gão. Fui!

Hélio MarcosBenvenuttiemail: [email protected]

twitter: @HMBenvenutti

Gustavo Zonta/LP

Presença. Antônio José Ferreira e Nina Gomes vieram conhecer pessoalmente o trabalho que acompanham em Brasília por relatórios

Autoridades de Brasília aprovam estrutura do Centro de

Treinamento de Cães-GuiaInstituto Federal Catarinense - IFC Camboriú abriga o primeiro centro do

tipo e já serve de referência para outros seis em construção

Há menos de três anos, par-te do terreno do Instituto

Federal Catarinense - IFC Cam-boriú era apenas um morro com capoeira. Hoje naquela área fun-ciona o Centro de Treinamento de Cães-guia, que é o primeiro e referência para outros seis em construção no Brasil. E na sex-ta-feira, dia 3, o secretário Na-cional de Promoção dos Direi-tos da Pessoa com Deficiência - SNPD, Antônio José Ferreira, e a representante da Subchefia de Articulação e Monitoramen-to da Casa Civil, Nina Gomes, vieram conhecer a estrutura.

O objetivo da visita foi avaliar pessoalmente as infor-mações que recebem em forma de relatórios em Brasília. O Centro faz parte do programa Viver Sem Limite do Governo Federal. "É emocionante per-ceber uma ação planejada em funcionamento, além de ter uma perspectiva de expandir para outros locais. O Centro de Cam-boriú está cumprindo seu papel

de formação e de referência para as outras regiões do Brasil, en-sinando hoje alunos que serão instrutores daqui algum tempo", afirma Antônio José Ferreira. Ferreira é deficiente visual e esta foi a segunda visita dele, pois o secretário também esteve aqui em 2010, no início da cons-trução do centro.

Nina Gomes é respon-sável pelo monitoramento das ações do Governo Federal, assim como pela busca e repasse de re-cursos para os programas. Esta é a primeira visita dela aqui, mas ela já conhece todos os números gerados até agora com as ações do centro. "Estar aqui é uma for-ma de ter o pé no chão e concreti-zar aquilo que está no papel. Isso dá mais garra para seguir adiante e dá mais argumentos para bus-car apoio", completa.

A dupla de Brasília ainda conversou com os professores da pós-graduação do Centro de Treinamento e seus alunos, que são futuros treinadores de cães-

guia. Antônio e Nina acompa-nharam como é feito o treina-mento e a socialização dos cães. Além disso, os responsáveis pelo campus expuseram outras neces-sidades do centro, como a busca de novas fontes de recursos com o Ministério da Educação - MEC e adaptações no acessos às estru-turas.

A coordenadora do curso de Treinamento de Cães-guia, Márcia Santos de Souza, tem or-gulho do projeto que idealizou e hoje vê funcionando. Ela lembra todo o apoio que tem para isso, principalmente da Escola de Cães-Guia Helen Keller. Mas, segundo ela, algumas necessi-dades só ficam evidentes depois que as coisas começam a funcio-nar. "Além das adaptações estru-turais que ainda estamos fazendo no centro, hoje nossa luta é por um treinador oficial no campus, que é um profissional raro. Mas em breve estaremos nós mesmos colocando treinadores no merca-do", explica.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013 11

[email protected] | www.adjorisc.com.br

A notícia que você lê aqui, mais de 1 milhão de pessoas também leem. Esta página circula em 71 jornais.

A cadeia produtiva do tabaco tem sido pioneira em diversos aspectos relacionados à produção sustentável. Em alguns casos, as ações são anteriores à legislação, como o Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, em atividade há mais de 10 anos

PROGRAMA DE RECEBIMENTO DE EMBALAGENS

Foco na sustentabilidade

Caminhões do programa são facilmente reconhecidos

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sobre a rede ou problemas de iluminação pública.

EMPREENDEDORISMO

Sebrae/SC prevê atender 45 mil micro e pequenas empresas este ano

EXTREMO-SUL

Novos equipamentos agrícolas

A Secretaria de Estado da Agri-cultura e da Pesca entregou, na segunda-feira (6), equipamentos agrícolas e de pesca e autorizou convênios em sete municípios da área de abrangência da Secretaria do Desenvolvimento Regional de Araranguá. Os equipamentos fo-ram adquiridos por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR). Os municípios beneficiados foram Balneário Arroio do Silva, Som-brio, Balneário Gaivota, Passo de Torres, Santa Rosa do Sul, Ermo e Morro Grande.

Segundo o secretário da Agri-cultura e da Pesca do Estado de Santa Catarina, João Rodrigues, o roteiro serviu para ouvir e apresen-tar os projetos da secretaria e tam-bém para inaugurar oficialmente os telecentros de inclusão digital do programa Beija-flor em Ermo e Balneário Arroio do Silva. Na opor-tunidade, o secretário anunciou a instalação de laboratórios de in-clusão digital em Morro Grande e Santa Rosa do Sul.

O secretário aproveitou o roteiro para conhecer as reivindicações e apresentar os programas da Se-cretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. “Graças à liberdade que o governador nos deu esta-mos apresentando programas que podem beneficiar os agricultores catarinenses”, destacou.

Impulsionada pelo Empretec, Maria José construiu a sua empresa

No Estado, o programa conti-nua percorrendo a região do Alto Vale, oportunizando aos produto-res de tabaco de 56 municípios a destinação correta dos reci-pientes vazios de agrotóxicos, in-clusive aqueles que tenham sido utilizados em outras culturas. Em atividade desde o ano 2000, o programa pioneiro é desenvolvi-do anualmente de forma itinerante pelo SindiTabaco (Sindicato Inte-restadual da Indústria do Tabaco) e empresas associadas, em par-ceria com a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil).

Uma equipe terceirizada per-correrá os municípios em roteiro previamente estabelecido e ela-

borado de acordo com a concen-tração de produtores. As rotas e o calendário estão disponíveis no site do SindiTabaco com detalha-mento de localidades, pontos de coleta, data e horário em que os produtores poderão levar suas embalagens tríplices, lavadas e flexíveis. Os roteiros também são divulgados antecipadamente em rádios e, por meio de convites in-dividuais, entregues aos produto-res pelos orientadores das empre-sas, além de cartazes distribuídos nas comunidades.

CalendárioO roteiro conta com pontos

de coleta em: Agrolândia, Agro-

nômica, Alfredo Wagner, Ange-lina, Apiúna, Ascurra, Atalanta, Benedito Novo, Blumenau, Bo-caina do Sul, Bom Retiro, Botu-verá, Braço do Trombudo, Cam-boriú, Canelinha, Chapadão do Lageado, Dona Emma, Dr. Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Ibirama, Ilhota, Imbuia, Indaial, Itaiópolis (Nova Esperança), Ituporanga, José Boiteux, Lau-rentino, Leoberto Leal, Lontras, Luiz Alves, Major Gercino, Mas-saranduba, Mirim Doce, Nova Trento, Petrolândia, Pomerode, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Rio do Campo, Rio do Oeste, Rio do Sul, Rio Rufino, Salete, San-

ta Terezinha, São João Batista, Taió, Tijucas, Trombudo Cen-tral, Urubici, Vidal Ramos, Vitor Meireles e Witmarsun.

ResultadosDesenvolvido desde o ano

2000, já são mais de 570 mu-nicípios e 2,6 mil localidades participantes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Aos produtores que aderem ao programa e entregam as embalagens tríplices lavadas, são fornecidos recibos – fun-damentais para apresentação aos órgãos de fiscalização am-biental, uma vez que a devolu-ção é obrigatória.

Meta também inclui oferecer apoio a 30 mil microempreendedores individuais (MEIs)

De um universo de 340 mil micro e pequenas empresas atu-antes no Estado, o Sebrae/SC espera, só neste ano, auxiliar 75 mil empreendedores a gerenciar melhor seus negócios. Por meio de palestras, cursos, oficinas e consultorias disponibilizadas por suas nove regionais, o Sebrae/SC tem em mira atender 37.700 microempresas (faturamento anual de até R$ 360 mil) e 7.300 empreendimentos de pequeno porte (faturamento de até R$ 3,6 milhões/ano). “Nesse rol estão

4.500 empresas que tenciona-mos atender com soluções es-pecíficas de inovação”, observa Spyros Diamantaras, gerente de marketing do Sebrae/SC. Ele ex-plica que processos inovadores não estão ligados necessaria-mente à tecnologia ou ao alto investimento financeiro. “É a in-trodução de um procedimento novo para a empresa e que traz resultados positivos”, assinala. Segundo Spyros, no cardápio das práticas inovadoras figuram criatividade, perspicácia, sensi-bilidade, agilidade e disposição para mudar.

MEIs - No foco de atuação do Sebrae/SC estão também os microempreendedores indivi-

duais, os chamados MEIs, que, em Santa Catarina, já são 93 mil. Para esses empresários, enqua-drados no Simples Nacional com faturamento anual de até R$ 60 mil e no máximo um empregado, o Sebrae/SC também tem um le-que de opções. A meta para o ano é atender a 30 mil MEIs. Não escapam das lentes do Sebrae/SC produtores rurais com fatu-ramento de até R$ 3, 6 milhões/ano. Cerca de 11 mil deles já aplicam programas de Qualida-de Total em suas propriedades.

Saiba mais - Para informa-ções sobre cursos e oficinas dis-poníveis na sua região acesse www.sebrae-sc.com.br ou ligue 0800 570 0800.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 201312

KarinaElisa [email protected]/kasocial

Estúdio Fotográfico Marciane/LP

Fotos: Arquivo pessoal/LP

No próximo domingo, dia 12, é Dia das Mães e a Maria Fernanda faz uma homenagem a sua mãe através da coluna. Ela quer dizer que a ama e lhe deseja toda felicidade do mundo neste e em todos os dias das mães que vi-rão. Receba Joana Paula, um grande abraço pelo seu dia, beijos no coração!

Camboriú muito bem representada em um dos desfiles da Sposa-re, Feira das Noivas que aconteceu no Maria`s, final de semana passado. Constance Alicia desfi-lou vestidos da estilista e design de modas Xú, que arrasou mais uma vez com seu estilo simples-mente fascinante. Rendas francesas, algodões ex-clusivos, fitas únicas, seda pura, misturados à leve-za de formas simples e delicadas com o requinte dos materiais nobres que utiliza. As modelos desfila-ram embaladas ao som de guitarristas que deram o toque personalizado da marca Atelieria. Parabéns a todas as participantes!

Amigo querido, Ivan Vargas, da Contabilidade FCV, aniversaria no próximo dia 16 de maio. Receba aqui nossos parabéns e votos de muito su-cesso e felicidades.

Quem aniversaria na terça-feira, dia 14, é o Leonardo Teixeira. Na foto, Léo e sua namorada Ana Caroline curtindo uma festa no Greenwich Pub, em Itajaí. Parabéns de todos os seus amigos. Felicidades!

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013

Gustavo Zonta/LP

Iniciativa. Noemi decidiu criar a Casinha do Livro para incentivar a troca de conhecimento

13Cidade

Gustavo Zonta/LP

Decoração. Izabel sempre decora a casa para a festa e já está participando das novenas

Começam os preparativos para a Festa do Divino

A cidade já começa a ganhar as cores tradicionais da festa, que ocorre nos dias 18 e 19 de maio

Aos 5 anos de idade, Iza-bel Cipriana Cunha foi

daminha do imperador e im-peratriz da Festa do Divino. É a primeira lembrança que tem da tradicional festivida-de da igreja católica. Nunca deixou de participar. Nesta semana, a mulher de 58 anos de estendeu na porta de sua casa a bandeira do Divino Espírito Santo. Devota, já participa das novenas e cor-tejos e aguarda a festa.

Para ela, a celebração é "cada vez mais impor-tante". "Todos os anos au-menta o número de pessoas que participam. É uma fes-ta muito bonita", afirma. O ritual das orações nas resi-dências, cortejos carregan-do bandeiras e rezando faz parte da rotina de Izabel por esses dias. Mas não é apenas o dia a dia dela que muda com a festa.

A policial militar Rita de Cássia Philipps Haitmann chegou a se assustar quando o filho, Luis Fernando Phi-

A festa

Considerada a principal festividade de igreja católica, a Festa do Divino Espírito Santo tem origem portuguesa e as celebrações iniciaram no século XIV, nos 50 dias após a Páscoa, como forma de ce-lebrar Pentecostes. Inclui rituais como a coroação do imperador e da imperatriz, os cortejos, as bandeiras e a de-coração que fazem referência ao Espírito Santo, geralmente representado como uma pom-ba banca em tecidos em tons de vermelho e dourado.

lipps da Silva, de 14 anos, foi sorteado para ser o im-perador. "No começo eu me assustei, não sabia por onde começar a organizar a festa. Mas agora estou muito feliz, e ele também", conta. A im-peratriz é uma prima de Luis Fernando, Mariane Philipps Pereira, de 13 anos.

Rita explica que os dias que precedem a data são bastante movimentados. "Estamos correndo bastan-te, arrumando tudo. Também estamos recebendo bastante ajuda", conta a mãe do im-perador, que precisa se preo-cupar com detalhes como as roupas usadas e a decoração das missas.

No dia 27 de abril, co-meçaram as novenas e cor-tejos no interior da cidade. Ao longo desta semana, elas foram realizadas na área ur-bana. Na segunda-feira, dia 6, as orações ocorreram nas proximidades da igreja ma-triz.

Já a festa acontece ofi-

cialmente nos dias 18 e 19 de maio, sábado e domingo. No sábado à noite, às 19h30min, será realizada a missa no ginásio de esportes Irineu Bornhausen. No domingo, às 10h, é feita a coroação do imperador e imperatriz no mesmo local. Em seguida, as festividades serão feitas no salão paroquial.

Casinha do Livro: para estimular a leitura

Moradora da cidade teve a ideia de criar a Casinha do Livro, instalada em local público,

onde obras podem ser retiradas

Obras de Cruz e Sousa e de José de Alencar são algu-

mas das primeiras a ocuparem a Casinha do Livro, instalada em frente à papelaria Mundo dos Presentes, na rua José Francisco Bernardes, centro da cidade.

A casinha funciona como uma biblioteca. Nela, morado-res podem depositar e retirar livros. A intenção é que ocorra a troca de informações e amplia-ção das possibilidades de leitura para a comunidade.

A iniciativa foi de Noemi Vechi, estudante de Matemática no Instituto Federal Catarinen-se - IFC Camboriú. Ela conta que observou ações como esta em outras cidades do Brasil e decidiu instalar a casinha em Camboriú. No sábado, dia 4, a estrutura foi colocada em frente à papelaria. Noemi já percebe resultados.

"Comecei com livros meus e de alguns amigos e fami-liares. Mas já observei que mui-tos livros saíram e outros foram colocados no local", conta. Para

Noemi, isso mostra que a cultu-ra deve ser incentivada. "Muita gente me disse que em Cambo-riú nada se cria, nada dá certo. Me falaram que em poucos dias a casinha estaria destruída, mas não foi o que aconteceu", afir-ma. "As pessoas se interessam sim e o povo camboriuense tem cultura", completa.

Todas as manhãs, Noemi fica na papelaria, cuidando da casinha e orientando quem qui-ser participar. Um banner que explica as regras também foi co-locado no local. Nele, está escri-to: "Livros não devem ficar guar-dados, devem circular e levar conhecimento ao maior número de pessoas possível". A intenção é de que os interessados retirem o livro no local e, depois de ler, devolvam.

As pessoas também po-dem colocar ali seus livros para que fiquem disponíveis. "Este livro não pertence a ninguém", lembra uma das regras. A casi-nha fica aberta o tempo todo e a participação não tem custo.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 201314Cidade

Preocupação social na escola

Alunos da escola Artur Sichmann desenvolvem projeto que prevê a preocupação com o meio am-

biente e atenção à sociedade

Agatha dos Santos Mendes, de 7 anos, aprendeu uma

lição importante na sexta-feira, dia 3. Em visita ao Lar da Ter-ceira Idade Padre Antônio Dias, a aluna do 2° ano da escola Ar-tur Sichmann percebeu quais são as principais necessidades dos idosos: carinho e atenção. E foi isso que os estudantes foram levar ao lar.

De forma tímida, eles fo-ram se aproximando dos idosos. Agatha não sabia como agir, mas mostrou curiosidade. Aos poucos foi estabelecendo conta-to e, sem se dar conta, segurava na mão de uma das moradoras do lar e falava sobre sua vida. "No início eu achei estranho, fi-quei com vergonha, mas agora gostei", contou a menina.

Acompanhados da pro-fessora Adriana França, os es-tudantes cantaram, ouviram e contaram histórias para os mo-radores da casa. Ana Mendonça, de 75 anos, recebeu as crianças com entusiasmo. "Eles são uns anjinhos, muito comportados e atenciosos", disse. Enquanto os alunos cantavam, Ana batia palmas. Para ela e muitas outras moradoras do lar, os estudantes lembraram seus netos, o que as deixou emocionadas.

"Algumas crianças 'ado-taram' o vovô preferido. A re-

lação foi muito bonita", contou a orientadora pedagógica da es-cola, Maria Benedita. Para ela, as visitas ao lar são importantes tanto para as crianças quanto para os idosos. "Estamos res-gatando o respeito ao idoso, a preocupação com o próximo", explica.

A visita faz parte do pro-jeto socioambiental desenvolvi-do pela escola. Idealizado pelas professoras Raquel Garcia da Silva e Rosane Duwe de Souza, o projeto consiste em estimular a consciência ambiental e social nos estudantes.

Além das visitas, outras etapas do projeto estão em an-damento. Os alunos já adotaram um animal de rua, construíram uma horta na escola, fazem a coleta de resíduos, confecciona-ram lixeiras que foram distribu-ídas pela escola e fazem a coleta do óleo de cozinha para a trans-formação em sabão nas aulas de ciências.

"O projeto na escola visa a cooperação de todos os alunos e funcionários, tornando-os articu-ladores engajados na preservação do meio ambiente e na preocupa-ção com a sociedade", defendem as professoras idealizadoras do trabalho. Para a orientadora peda-gógica, "cuidar da comunidade é essencial".

Stefani Ceolla/LP

Visita. Crianças do 2° ano cantaram e conversaram com os idosos do Lar da Terceira Idade

Stefani Ceolla/Arquivo/LP

Em obras. Por enquanto, obras estão concentradas na parte externa da entidade

Latarte passa por reformas e precisa de ajuda

Entidade já conseguiu alguns donativos, mas ainda precisa de muito para se adequar às determinações da Vigilância Sanitária

Em março deste ano, ini-ciou a reforma da sede

do grupo socioeducacional e cultural Latarte. A obra é uma exigência da Vigilância Sanitária e dos bombeiros para que a estrutura fique adequada às normas de segu-rança. Apesar de necessária, a reforma é cara e a entida-de não tem como arcar com os custos, que devem ser de aproximadamente R$ 50 mil. Para que seja concluída no prazo determinado, o Latarte precisa de ajuda.

Segundo a coordena-dora do projeto social, Rose Maria Figueiredo, muitas pessoas e empresas ajudaram. "Conseguimos cerâmica, tin-ta, madeira e argamassa", conta. "Mas ainda precisa-mos de muito. Na parte inter-na ainda não foi feito nada, as obras estão concentradas do lado de fora", completa.

Rose afirma que en-tre os materiais faltam pro-dutos caros, como amianto, zinco e mais madeira. "Não temos esse dinheiro e temos um curto período de tempo para fazer as mudanças so-licitadas", lamenta. Ela não questiona as exigências da Vigilância Sanitária e afirma que sabe que a segurança das crianças atendidas pelo pro-grama é prioridade. "Sempre tive estas preocupações e es-tamos fazendo as melhorias aos poucos, conforme pode-mos. Mas agora temos pouco tempo e pouco dinheiro para fazer muita coisa", diz.

Entre as mudanças apontadas pela Vigilância Sa-nitária, estão a necessidade de portas e janelas maiores, salas ventiladas, novos ba-nheiros, pintura e modifica-ções na cozinha e refeitórios. Novas salas também preci-sam ser feitas e uma família que mora na casa, responsá-vel pela manutenção e segu-rança, precisa sair do local.

Rose pede a ajuda da comunidade para que toda a estrutura seja adequada. "Vamos divulgar os nomes das empresas e pessoas que ajudarem", explica. Pais de crianças atendidas pelo pro-

Gente que faz o bem

Michele Schefel é ana-lista de marketing da empre-sa Porto Design, que fica em Itajaí. Ela soube através do jornal das necessidades do Latarte e a empresa decidiu colaborar. "Tínhamos mate-riais para doação, falamos com a Rose e tudo estava de acordo com as necessidades do Latarte e normas de segu-rança", conta Michele.

Da Porto Design, a en-tidade recebeu pisos e reves-

Como ajudar o Latarte

Ainda faltam forro de PVC branco para banheiros e salas de atividades, sar-rafo de cedrinho, embrali-te, caibro eucalipto tratado, sarrafo eucalipto tratado, argamassa e zinco para co-bertura da área recreativa.

jeto também estão se mobili-zando em busca de recursos.

timentos. Ajudar faz parte da política da empresa. "Sempre que temos material para doa-ção procuramos ajudar quem precisa", conta Michele.

Além da Porto Design, Luciano Breda doou arga-massa, pregos e parafusos, a empresa Tintorarte doou toda a tinta, a Vidro Forte doou portas e janelas e a Marmo-raria Clássicos doou os lava-tórios de granito para os ba-nheiros.

A obra precisa estar pronta até 28 de agosto.

Doações podem ser depositadas na agência 1707-08, conta corrente 14667-6, no Banco do Bra-sil. Quem puder ajudar de outras formas pode entrar em contato pelo telefone 9601-6272.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013 15Segurança

Conselho Tutelar de Camboriú

Combater a PEDOFILIA é dever de todosPais, padrastos, avôs, primos, irmãos mais velhos e tios são os principais agressores. Denuncie!

DENUNCIE:Disque 100 ou 3365 5251 (a denúncia pode ser anônima)

Uma campanha:

Núcleo de Combate às Drogas e à Pedofiliawww.camboriucombateapedofilia.com.br

Fernando Assanti/LP

Manifestação. Valentim, de 79 anos, critica a postura de pastores que pedem dinheiro durante os cultos

Professor preso nos Gideões explica motivo do protesto

Valentim Casalli visitou a reportagem do LP durante esta semana para contar sua versão do fato

O professor Valentim Antonio Casalli, que no domingo,

dia 28, foi detido por protestar no Congresso dos Gideões Mis-sionários da Última Hora, visitou a redação do Linha Popular na terça-feira, dia 7. Ele explicou o motivo do protesto que fez com que acabasse detido.

Gaúcho de 79 anos, Va-lentim contou que esta foi a pri-meira vez que foi parar na dele-gacia, apesar de protestar desde os tempos em que morava em Bagé, no Rio Grande do Sul, onde viveu por mais de 30 anos. Naquela cidade, o professor que lecionou psicologia, filosofia e história foi eleito vereador, pre-sidente da Câmara e assumiu a Prefeitura por algumas vezes.

Há três anos ele mora em Balneário Camboriú e é conhe-cido por protestar pelas ruas da cidade. "Sempre que surge um motivo que leva minha indigna-ção a transbordar, eu me mani-festo", disse.

O professor contou que no sábado, dia 27, esteve no congresso dos Gideões "como crente". "Afinal, crente é todo

aquele que crê em Deus", ex-plica o gaúcho, que é católico. "Vim para ter um momento de fé e reflexão, mas me deparei com pastores que só pediam dinheiro", conta.

Valentim relata que um deles almejava arrecadar R$ 500 mil naquele dia, e orientava os fi-éis sobre como fazer as doações. Foi por isso que decidiu protestar. "Voltei para casa e fiz os cartazes que trouxe no domingo. Queria que me vissem", completa. Nos cartazes, se referiu aos pastores como "mercadores da fé".

Por atrapalhar o culto, conforme prevê o código penal e a constituição, Valentim foi detido, encaminhado à delega-cia e assinou um termo circuns-tanciado, em que se comprome-te a comparecer no Fórum para prestar esclarecimentos.

Ele não vê a situação como um problema. Valentim ri ao falar de cada uma de suas manifestações. "Eu adoro que me chamem de louco, com esse argumento eu posso dizer tudo que as pessoas também pensam, mas ninguém quer ouvir".Camboriú Mais Segura: policiais

começam visitas a comerciantesIntenção é aproximar a Polícia Militar dos trabalhadores e dar orientações

A operação Camboriú Mais Segura, que iniciou no

fim do mês de fevereiro, entra em uma nova etapa. Agora, os dez policiais militares que estão atuando no distrito do Monte Alegre iniciam visitas aos estabelecimentos comer-ciais.

Segundo o tenente Tia-

go Ghilardi, que comanda a operação, a intenção não é apenas a de fiscalizar. "Não vamos fazer vistorias, a in-tenção é fazer a aproximação com os comerciantes e levar orientações", explica.

De acordo com Ghilar-di, todos os estabelecimentos do distrito serão vistoriados.

"Depois disso faremos um laudo sobre as impressões que os comerciantes passa-ram, as informações coletadas e a situação dos locais. Tudo isso será repassado à Prefeitu-ra", afirma, ressaltando que a Camboriú Mais Segura é uma operação conjunta do municí-pio e Polícia Militar.

Audiências sobre atentados contra vereadores começam na segunda

No total, 34 pessoas, entre testemunhas, vítimas e réus, serão ouvidas entre os dias 13 de maio e 3 de junho

Começam nesta segunda-fei-ra, dia 13, as audiências de

instrução e julgamento do caso dos atentados contra vereadores cometidos entre os anos de 2005 e 2007. O processo tem como vítimas Claudinei Loos, Lucien Aguiar e Iminésio Souza, que, naquele mandato como vereado-res, fizeram denúncias que resul-taram em uma Comissão Parla-mentar de Inquérito – CPI contra o ex-prefeito Edson Olegário, o Edinho. Ele é acusado de ser o mandante dos atentados.

Além de Edinho, outros oito réus são indiciados no pro-cesso, que corre em segredo de Justiça. Foram estabelecidas pela comarca de Camboriú quatro au-diências devido ao grande núme-ro de testemunhas. No total, 34 pessoas serão ouvidas sobre os crimes, incluindo os acusados e as vítimas.

Na segunda-feira, 11 tes-temunhas convocadas pelo Mi-nistério Público devem depor. No dia 24, uma pessoa deve fa-lar em defesa de Edinho. No dia 27, serão ouvidas outras 14 tes-temunhas de defesa dos demais

réus. Na última audiência, dia 3 de junho, vão depor oito pessoas. A previsão é de que os acusados sejam ouvidos nas últimas audi-ências.

No ano passado, quando a instrução e julgamento foi mar-cada, 47 pessoas haviam sido relacionadas para serem ouvi-das, mas 13 foram dispensadas. Todas iriam depor em defesa de Edinho.

O advogado do ex-pre-feito, Roberto Brezinski Neto, tentou adiar as audiências, mas o

Os crimes

O ex-vereador Claudinei Loos teve a casa invadida, a família mantida em cárcere pri-vado e tiros disparados contra seu escritório. A casa de Lucien Aguiar também foi invadida por criminosos. Na residência de Iminésio de Souza, o Boca, tiros foram disparados.

“Estou tranquilo”, diz Edinho

O ex-prefeito Edson Ole-gário deve comparecer a todas as audiências. Ele afirma que acredita que não será condena-do pelos crimes. “Estou tran-quilo. Vou me apresentar com meu advogado e ouvir o que as testemunhas têm a dizer”, disse à reportagem do Linha Popular.

pedido foi negado pela juíza Ca-mila Coelho. O processo tramita desde o ano de 2007. Após as audiências de instrução e julga-mento, será decidido se os réus irão ou não a júri popular.

Arquivo/LP

Réu. O ex-prefeito Edson Olegário é acusado de ser o mandante dos crimes

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013

Silvana da Silva e Silva nem sempre é chamada por

esse nome. É conhecida tam-bém como Silvana da SS 1,99 ou Silvana do Lisbão. As três denominações representam a mesma mulher, mas cada um dos nomes carrega descrições diferentes sobre ela.

A Silvana da Silva e Silva é esposa do Sérgio, mãe da Camila e do Dener, avó de Camile Vitória e Luiz Otá-vio. Gosta de cuidar da casa, de bordar, fazer tricô e cro-chê. É uma mulher religiosa, que acredita que com fé, tudo dá certo. Planeja plantar hoje para colher amanhã, na vida espiritual. Ilustra suas frases com ditados populares e tre-chos bíblicos.

Já a Silvana da SS 1,99, loja que fica no bairro Cedro, é uma empresária que se dedica aos negócios. Gos-ta de trabalhar no comércio por ter contato com as pesso-as. Conversadeira, bate papo com todos os fregueses, dá conselhos, sugestões.

Mas é a Silvana do Lisbão a que se sobressai. O apelido do pai, Elesbão, acabou viran-do sobrenome da família. Silvana foi a sétima de nove filhos a nascer, e aos 45 anos, guarda na memória as características do pai, fa-lecido há 26 anos.

É nele que fala quan-do começa a relatar sua vida. Silvana nasceu em uma casa que ficava em frente à loja que tem hoje, no Cedro. Filha de Lisbão – como ele é mais conhecido – e Erotides, foi criada de maneira rígida pelo pai. “Ele era bem pulso fir-me, o líder da família. Com um olhar, dizia tudo”, conta.

“Ele sempre dizia que quando a gente estuda, não tem tempo de namorar. Então a gente tinha que escolher en-tre uma coisa e outra”, recor-da. “Ele falava que a heran-ça que um pai pobre poderia deixar era o estudo, que era a única coisa que ninguém po-deria tirar”, completa. “Tudo que eu sou eu devo a Deus e a ele”, diz.

Lisbão é um persona-gem conhecido da história de

Camboriú. Famoso por sua teimosia e por ter respostas para tudo, é visto pela filha como “uma figura polêmica”. “Ele era assim, as histórias sobre ele são muito engra-çadas, mas tem muita coisa que aumentam”, ela opina. E acredita que herdou a perso-nalidade do pai. “Eu sou mais dinâmica, como ele. A mãe é mais água de poço”, explica. Dona Erotides ainda mora no Cedro, perto dos sete filhos – dois já faleceram.

Os aprendizados que o pai deixou, Silvana procu-rou passar para os filhos. Em julho deste ano, ela e Sérgio

c o m p l e t a m 25 anos de casados. Da relação, nas-ceram Cami-la, com 24 anos, e Dener, de 18. Mãe-zona, ainda hoje acorda quando o sol começa a nas-cer para fazer

o café da manhã para o filho, que em seguida vai para a fa-culdade.

A filha já não mora mais em casa, é casada com Gilberto e tem Luiz Otávio, de 5 anos. Mas deixou para Silvana um pedaço seu: Ca-mile, de 7 anos, que é criada pela avó. “A Camila engravi-dou cedo e eu sempre cuidei de Camile Vitória. É bem di-ferente ter um filho aos 20 e um aos 40”, relata, afirmando que não concorda com a má-xima que diz que “avó dese-duca”.

“O que acontece é que hoje vejo as coisas de forma diferente. Quando tive meus filhos, queria trabalhar, fazer de tudo para dar uma vida boa para eles. Agora eu per-cebo que de outra forma, pos-so chegar no mesmo objetivo. E talvez seja mais importante dar carinho e atenção”, com-pleta.

16Perfil

“Penso em ser útil para as pessoas sem esperar

nada em troca”Fernando Assanti/LP

Tudo que eu sou eu devo

a Deus e ao meu pai

Ainda na infância, Silvana ouvia do pai, Lisbão, com bastante frequência o seguinte ditado: “A gente colhe o que planta”. E seguiu sua vida baseada nisso

Ao longo dessa traje-tória, mesmo conseguindo colocar a família em primei-ro lugar, não deixou de tra-balhar muito. Começou na adolescência, foi atendente de loja de artesanatos, traba-lhou em empresa de ônibus, foi professora e dona de lan-chonete, entre outras coisas. Foi Sérgio que teve a ideia de montar a loja em uma sala comercial que um vizinho havia construído.

A SS 1,99 nasceu em uma área de 60 metros qua-

drados em 1999. “Foi muito difícil. Lembro de um dia vender só R$ 9”, recorda Silvana. Mas as coisas mu-daram. Há quatro anos, um prédio foi construído quase em frente ao antigo estabele-cimento, e foi para ali que a loja mudou. Hoje, a estrutura tem quase 300 metros qua-drados.

Silvana se encontrou no comércio. “Gosto muito de trabalhar na loja, do con-tato com as pessoas. Sempre converso com um, dou con-

selho para outro. Sou muito conversadeira”, brinca.

É na religião que en-contra a pausa necessária. “Estamos meio parados com a igreja, mas não com Deus”, explica Silvana, que é evan-gélica. Ela conta que, desde criança, sempre ouvia do pai os ensinamentos bíblicos e ditados que carrega ainda hoje e gosta de distribuir. “A gente colhe o que planta. Eu estou semeando, mas não quero colher com bens ma-teriais, quero colher na vida espiritual”, explica.

A religiosidade tam-bém a ajudou a fazer uma avaliação de suas atitudes. “Eu também me vejo como uma pessoa muito polêmi-ca, como meu pai. Mas es-tou tentando mudar. Preciso aprender a ser mais flexível”, avalia.

Nem por isso, ela ga-rante, deixa de ser uma pes-soa boa. Silvana conta que procura ajudar a todos com atitudes simples. “Penso em ser útil para as pessoas sem esperar nada em troca”, afir-ma.

A religiosidade tam-bém a ajuda a avaliar o pas-sado e pensar no futuro. “Não gosto muito de pensar no passado, não gosto de fo-tografias, de nada que lem-bre. O que passou, passou. Águas passadas não movem moinhos”, afirma, citando mais um ditado popular. “E o futuro eu deixo que Deus faça por mim, a Ele perten-ce”, completa.

Não tem grandes so-nhos para si mesma. “Meu sonho mesmo é ver meu filho formado na faculdade”, con-ta. “Não sonho em ter nada material, algo espiritual tal-vez. Penso em melhorar, ser menos durona, perdoar mais. Eu sou uma pessoa boa, plan-to hoje para fazer uma boa colheita”, afirma, recordando o ditado que aprendeu com o pai.

Aliás, o dito “a gente colhe o que planta” parece nortear todas as atitudes de Silvana. É por isso e por suas histórias que Lisbão não é es-quecido pela filha. “Às vezes parece que ele ainda está na ativa”, afirma, rindo. E é por honrar o sobrenome Lisbão que Silvana quer fazer como ele, e deixar um legado que orgulhe seus filhos.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013 17Saúde

Gustavo Zonta/LP

Na cadeira de rodas. Maringia tem 30 anos, um filho e não pode trabalhar

Agente de saúde que sofreu acidente aguarda auxílio

Maringia Folador precisa há mais de um ano de um equipamento que pode ajudar a voltar a andar, mas não recebe respostas sobre quem deve fornecer

Há um ano e meio, Maringia Folador, de 30 anos, sofreu

um grave acidente de moto. Uma das pessoas envolvidas morreu e outra perdeu uma perna com o im-pacto da batida. Ela foi socorrida e depois de passar por várias unida-des de saúde, foi parar no hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. “Era para eu ter perdido a perna, mas conseguiram salvar”, conta. Saiu do hospital com uma boa notícia: voltaria a andar. Mas isso ainda não aconteceu.

Maringia, que trabalhava como agente de saúde, tem um filho de 4 anos. Desde o acidente não pôde voltar a trabalhar. “Meu fêmur está solto dentro da perna. Preciso desse equipamento para que o osso fique adequado para que eu volte a andar”, explica. Quando saiu do hospital, recebeu

a orientação do médico de que deveria solicitar na Justiça que o Sistema Único de Saúde – SUS fornecesse o equipamento impor-tado. Fez o procedimento, mas até agora não teve retorno. “A juíza questionou o porquê de precisar do importado, já que existe esse equipamento mais barato. Voltei ao médico, mas ele disse que tinha que ser esse”, conta.

Sem resposta da Justiça, Maringia recorreu à Secretaria Mu-nicipal de Saúde, onde trabalhava. “Também prometeram me ajudar, mas até agora nada”, lamenta. Ela conta que, segundo um fisiotera-peuta, usando esse equipamento, em seis meses ela estaria saudável. “Já era para eu estar caminhando, mas ficam me jogando de um lado para o outro e não sei mais o que fazer”, diz. “Eu só quero voltar a

trabalhar, não aguento mais ficar dentro de casa, sem poder cuidar do meu filho”, completa.

Adolescente fica sem medicamento,

tem convulsão e quebra a pernaO menino, que tem Síndrome de West e

esclerose, está sem o remédio que deveria ser fornecido pela Secretaria de Saúde

Ireni Andrada Silva vive para cuidar do filho de 14 anos,

que tem Síndrome de West e esclerose tuberosa. O menino não pode se locomover, tem dificuldades para se alimentar e depende da mãe. Precisa to-mar, diariamente, um remédio chamado Depakene, que é an-ticonvulsivo. No entanto, desde novembro do ano passado, a Secretaria de Saúde não forne-ce o medicamento.

“Todos os meses eu pego a receita e vou atrás do remé-dio, mas dizem que ainda não chegou e não dão mais expli-cações”, conta Ireni. Ela tem outros seis filhos e mora no Monte Alegre. Sem condições financeiras para comprar o re-médio, que custa cerca de R$ 100, o menino acabou ficando sem o medicamento por alguns dias, no mês de janeiro.

“Por causa disso ele teve uma convulsão, caiu e quebrou a perna”, conta Ireni. O filho preci-sou colocar pinos e ficou interna-do no hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. De volta à casa da família, precisa de aten-dimento médico domiciliar.

“Vou toda semana na Unidade de Pronto Atendi-mento – UPA, mas dizem que ninguém pode ir atender ele”, denuncia a mãe. Ireni está pre-ocupada com a situação dos fe-rimentos, que parecem piorar.

O que diz a Secretaria de Saúde

A situação foi denuncia-da ao Conselho Tutelar, que le-vou o caso ao Ministério Públi-co. Ireni gasta cerca de R$ 400 por mês com a alimentação e outros cuidados com o menino. Com o remédio, o valor sobe para R$ 500. Os custos são ar-cados com a aposentadoria que o garoto recebe.

A secretária Márcia Frei-tag explicou que teve conhe-cimento do problema do filho de Ireni nesta semana, depois que um agente comunitário de saúde foi até a residência da família. “Vamos providenciar o medicamento para que ele não fique sem e estou vendo de que forma esse menino pode ser melhor atendido”, afirmou. A Secretaria de Saúde entrará em contato com a família.

Márcia explica ainda que está sendo feito o levantamento dos remédios e materiais que estão em falta nas unidades de saúde. “Já abrimos licitação para adquirir o que estiver fal-tando. Mas para que situações como a desta família não ocor-ram, o município vai fornecer o que estiver em falta”, garante.

Responsabilidade do Estado

A secretária municipal de Saúde, Márcia Freitag, afirma que para que Maringia consiga o equipamento, que é uma es-pécie de prótese, ela precisa dar seguimento à ação judicial fa-zendo o pedido ao Estado. “Para colocar esse equipamento ela precisa de uma cirurgia de alta complexidade, que o município não atende. É responsabilidade do Estado”, esclarece. Márcia também se comprometeu a en-trar em contato com Maringia para dar a orientação necessária.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013 19

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 201320Variedades

Esta semana, haverá uma alteração de planos, independentemente ou não

da sua vontade. A conjuntura vai levá-lo a um reajustamento de estratégias, tendo em conta novos fatos que surgirão na sua vida.Melhor dia: Quinta-feira

Áries Sagitário

A conjuntura é uma influência auspi-ciosa, mas que pode levar a um ex-

cesso de otimismo e leveza nas avaliações. Tente não ter pressa na obtenção de resul-tados. Estará particularmente exigente.Melhor dia: Sábado

Leão

Passará por momentos decisivos nes-ta semana. Vai revelar-se mais pon-

derado e racional e deverá atuar somente pelo lado seguro. Um novo relacionamento pode surgir com muita intensidade.Melhor dia: Sexta-feira

Libra

Terá influência tranquila e calmante, que lhe permite atuar com segurança,

aprofundar ideias e obter ou manter posi-ções muito satisfatórias. Pondere seus sen-timentos e procure uma vida estável.Melhor dia: Sexta-feira

Gêmeos

Todos os acontecimentos se sucederão a um ritmo mais rápido do que o ha-

bitual, mesmo que se coloque numa atitude passiva. Vai se sentir inspirado e com inicia-tiva. Seja simpático com os seus colegas.Melhor dia: Quarta-feira

Aquário

A conjuntura marca um período de grande intensidade emocional. Dada

a influência da lua, está particularmente sensível. Todo o tempo passado com o seu parceiro será muito prazeroso.Melhor dia: Segunda-feira

Poderá se surpreender com revelações ou atuações importantes que serão

decisivas para formular juízos e escolher caminhos. Não dê respostas por impulso. Esteja atento aos comportamentos alheios.Melhor dia: Terça-feira

Touro Capricórnio

Semana de grande grau de exigência e intensidade pois está particularmente

ativo e ansioso. De repente, os sentimen-tos e as vivências ganham novos contornos com que não contava.Melhor dia: Domingo

Virgem

A semana revela-se confusa e nem sempre se sentirá preparado para dar

as respostas necessárias e eficazes aos acon-tecimentos. Poderá sentir-se cansado e não será capaz de terminar todas as tarefas.Melhor dia: Terça-feira

Semana de movimentos favoráveis. Mantenha-se calmo, os resultados

podem tardar apesar de serem inteiramente positivos. Viva a semana de forma descon-traída. Suas intenções serão bem acolhidas.Melhor dia: Terça-feira

Câncer Peixes

Semana cheia de mudanças e desa-fios. Para quem souber programar as

atividades com rigor e sem precipitações, os resultados podem ser muito agradáveis. Não fuja à discussão dos problemas.Melhor dia: Quinta-feira

Escorpião

Período em que estará sob influência positiva e fará com que tenha, em to-

das as circunstâncias, boa capacidade para lidar proveitosamente com os aconteci-mentos. Aceite as opiniões de outros.Melhor dia: Quarta-feira

Horóscopo

[email protected]

oficiodedelicias.com.br

Twitter:@FariaPauloR

Cupcake de coco com chocolateIngredientes:Massa4 ovos140 gramas de açúcar120 gramas de farinha de trigo1 colher de sopa de fermento em pó100 gramas de coco ralado120 gramas de manteiga sem sal derretida120 gramas de chocolate ao leite em pedaços

Cobertura400 gramas de creme de leite fresco ou nata4 colheres de sopa de açúcar3 colheres de sopa de pó para sorvete sabor coco1 xícara de chá de coco em flocos

Modo de fazer: Preaqueça o forno a 200ºC. Bata os ovos com o açúcar até obter uma massa fofa. Misture delicadamente a farinha e o fermento, acres-cente o coco ralado e a manteiga derretida. Mexa suavemente até obter uma massa ho-mogênea. Acrescente o chocolate picado, di-vida em forminhas e leve ao forno por cerca de 30min ou até que esteja assada. Cobertura: em uma batedeira, junte o creme de leite, o açúcar e o pó para sorvete e bata até o ponto de chantilly. Coloque em uma manga de confeitar e cubra os cupcakes. De-core com o coco em flocos.

Ofício de delícias

Chef paulo roberto faria

Estamos em uma das esta-ções mais bonitas do ano. O outono, com seus dias claros e céu azul inebrian-te. Outono das tardes frias, prenunciando a chegada do inverno. Nada mais propício do que um deli-cioso chá da tarde para celebrar os encantos desta estação e a magia das cores. A sugestão de hoje é o Cupcake, que nada mais é que um pequeno bolinho assado em forminhas de papel. Uma ideia genial, pois não tem a trabalheira de untar e lavar assadeiras ou formas. Experimente esse bolinho com um chá bem caseiro que pode ser mesmo um punhado de hortelã ou erva cidreira, com um toque de canela em rama e cravo. Para dar um toque mais sutil, adoce com mel. Viva o outono!

Fotos: Paulo Roberto Faria/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013

Olá, pessoal! Final de sema-na especial para as mães! Desejo para todas as ma-mães, madrinhas, avós, tias, ou seja, todas as mulheres que de alguma maneira tive-ram a vida transformada com a maternidade, um dia muito especial. Pois é uma dádiva, falta tempo, sobra carinho, o cansaço é grande, mas a ale-gria também. No final, sabe-mos que não é uma equação equilibrada, não é uma tare-fa fácil, mas vocês tiram de letra. Confira nossa agenda:

O que rola hoje, dia 10

2ME/BC: Mais uma festa que deixará o início do final de se-mana mais animado. Atrações: Thomas Sagstad, Rodrigo Kost e Dabox. Informações: (47) 3360-8097.

Taj Bar/BC: Back to the Future – Discoteca. Os grandes clássicos dos anos 80, para matar as sau-dades da melhor década musi-cal de todos os tempos. Atra-ções: Dj Mauricião (melhor Dj de anos 80 do Brasil), Maycon Scharamm, Rodrigo Paciornik e Celso Rauen. Informações: (47) 3264-0464.

21

Up!Por Jaison Gardini

[email protected]@jaison31

Variedades

Fotos: Divulgação/LP

Por falar em mamãe, fica aqui a

homenagem através da

futura mamãe Fernanda

Olos com seu noivo Jonas.

O queVER

Por Anderson M. Duarte

Cinéfilo

[email protected]

Jack Reacher, O Último Tiro: Um crime bru-tal foi cometido contra cinco pessoas ao mesmo tempo e um atirador de elite, veterano de guerra, foi acusado pelos assassinatos sem muita chance de defesa. Durante o interrogatório, ele cita ape-nas o nome de Jack Reacher (Tom Cruise), um ex-combatente com inúmeras condecorações, dado como desaparecido para o governo e au-toridades. Só que ele aparece do nada e resolve investigar por conta própria o tal mistério. Sua teoria é que existe uma ligação entre as mortes e o verdadeiro responsável tem outros interesses, procurando desviar a atenção. Só que Jack não

desiste da verdade e tem um jeito especial de fazer a sua justiça, doa a quem doer. Ação\2013\130 minutos\Direção de Christopher McQuarrie.

A Hora Mais Escura: Os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setem-bro de 2001 deram início a uma época de medo e paranoia do povo americano em relação ao inimigo, onde todos os esforços foram realiza-dos na busca pelo líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Maya (Jessica Chastain) é uma agente da CIA que está por trás dos principais esforços em capturar Bin Laden, por ter descoberto os interlocutores do líder do grupo terrorista. Com isso ela participa da operação que levou militares americanos a invadir o território pa-quistanês, com o objetivo de capturar e matar Bin Laden. Suspense\2012\157 minutos\Direção de Kathryn Bigelow.

Lincoln: Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o 16º presiden-te norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus cole-gas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acaba-va com a escravidão. Drama\2013\157 minu-tos\Direção de Steven Spielberg.

Uma Família Em Apuros: Quando a filha sai para trabalhar, Artie (Billy Crystal) e Dia-ne Decker (Bette Midler) passam a cuidar dos netos. O problema é que os métodos mo-dernos de educação, que excluem punições e deixam de lado qualquer tipo de diversão, entram em conflito com tudo aquilo que Ar-tie e Diane aprenderam com a vida. Logo eles decidem abandonar as recomendações da filha e adotar seu próprio método, usando algumas táticas inesperadas para conquistar os netos e ensiná-los a serem crianças de ver-dade. Comédia\2013\104 minutos\Direção de Andy Fickman.

O que rola sábado, dia 11

Maria’s Pub/Camboriú: Feijo-ada Beneficente Jogo das Es-trelas. Atrações: Show Nacional com Salgadinho e mais Grupo Samba bom, Grupo Desafio e Grupo Curti Samba. A partir das 23h. Informações: www.in-gressonacional.com.br

WS/BC: Vamos pagodear com atrações de: Diego Figueredo e Samba bom. Informações: (47) 3264-0040.

Ótima semana e até mais!

Wood’s Bar/BC: Show Nacional com

Maria Cecília e Rodolfo e Tato e Ricardo.

Informações: (47) 3367-7739.

Ter amigos é ter algo

maravilhoso né, Quézia e

Nadir?! Lindas.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 201322Esporte

Recriarte e Clotilde disputam finais do

Moleque Bom de BolaTime masculino, do colégio Recriarte, e feminino,

da escola municipal Clotilde Ramos Chaves, estão muito perto do ouro na fase classificatória

Desde segunda feira, dia 6, está sendo disputada em

Camboriú a fase classificató-ria do Moleque Bom de Bola. O evento reúne oito equipes no masculino e cinco no femi-nino. Camboriú está represen-tada na competição pela esco-la municipal Clotilde Ramos Chaves, no feminino, e pelo Centro Educacional Recriar-te, no masculino.

Nesta sexta-feira, dia 10, serão disputados os jogos decisivos e as duas escolas estão nas finais. As meninas do Clotilde Ramos Chaves jogam contra a escola Arnal-do Cesar Brandão, de Itajaí, às 10h. O time de Camboriú precisa apenas de um empate para garantir o título na soma

geral dos pontos, já que a fór-mula de disputa é no sistema todos contra todos.

No masculino, a equipe do Recriarte já marcou 29 gols e não sofreu nenhum. Ontem, quinta-feira, dia 9, pela fase semifinal, os garotos do Re-criarte venceram Bombinhas por 13 a 0.

Hoje, dia 10, às 15h, o time enfrenta Itapema na grande final da competição. Os jogos estão sendo disputa-dos no estádio Roberto Santos Garcia, o Robertão. As duas equipes de Camboriú, tanto no masculino, quanto no fe-minino, são as atuais campeãs da região. E o Recriarte é tam-bém o atual campeão Estadual do Moleque Bom de Bola.

Times interessados em participar da competição precisam retirar a ficha de inscrição na FME. Organizadores também planejam campeonato interbairros na cidade

Estão abertas desde segun-da-feira, dia 6, as inscri-

ções para mais um Campeonato Amador de Futebol de Campo de Camboriú. O torneio é um dos principais realizados na ci-dade e anualmente reúne deze-nas de equipes da região.

A expectativa da Funda-ção Municipal de Esportes - FME é ter pelo menos 14 times para a disputa do Amador. Cada equipe deve buscar a ficha de inscrição na sede da FME, que fica no es-tádio Roberto Santos Garcia, e apresentar 22 jogadores.

Este ano, haverá um li-mite para a participação de atletas de fora da cidade. Se-gundo Osvandir Cordeiro, o Wander, gestor de esporte da FME, apenas 40% dos jogado-res inscritos podem ser de fora de Camboriú. “Nossa intenção é fazer uma competição forte, com a presença da torcida local no estádio”, afirma Wander.

Para participar do Cam-peonato Amador é preciso pa-gar uma taxa que deve custar de R$ 350 a R$ 400. O valor arrecadado será utilizado para custear a arbitragem das parti-das e também será revertido em premiação para os primeiros

colocados.O período de inscri-ções deve durar um mês.

Em junho, a organização prevê a realização do Congres-so Técnico do campeonato que irá definir quais serão os dias da semana em que os jogos irão acontecer e qual será a for-ma de disputa. O que já se sabe é que o palco dos jogos será o mesmo de sempre: o estádio Robertão.

Esta será a primeira competição amadora promo-vida pela FME este ano em Camboriú. De acordo com Wa-nder, a intenção da entidade é promover ainda em 2013 mais duas competições de futebol de campo amador, uma voltada para o público feminino e outra para os veteranos. Além disso, ele também garante a realiza-ção da Taça Cidade de Futebol de Salão, a antiga Taça Empre-sarial deve ser extinta.

Abertas as inscrições para o Campeonato Amador

Gustavo Kuerten ministra palestra em Camboriú

Divulgação/LP

Realizado pela primeira vez no Brasil, o curso da Global Professional Tennis Coach Association, ministrado por Larri Passos, aconteceu entre sexta-feira e domingo, dia 5, pelo treinador no seu centro de treinamento, localizado no bairro Rio Pequeno, em Camboriú. No sábado, dia 4, o convidado de Larri foi o tenista Gustavo Kuerten, o Guga. Segundo os treinadores, Guga surpreendeu em sua palestra sobre a importância do técnico na transição do juvenil ao profis-sional. Numa atitude inusitada, o ídolo brasileiro levou os participantes para o portão da aca-demia para contar como aquele espaço do técnico Larri Passos marcou a sua carreira (foto). Técnicos de diversas partes do Brasil e do mundo participaram do curso da GPTCA.

Assista o programa de segunda a sexta, a partir das 18h na TV Litoral Panorama.

Canal 11 - Balneário Camboriú e CamboriúCanal 15 cabo - Balneário Camboriú

[email protected] - (47) 9977-1842

CampeonatoInterbairros

Entre as competições amadoras programadas para acontecer em 2013 há uma grande novidade nos planos

da Fundação: a realização de uma grande competição inter-bairros. Segundo Wander, o projeto prevê a disputa de cer-ca de 10 modalidades esporti-vas diferentes entre represen-tantes dos vários bairros de Camboriú.

O primeiro passo para que essa ideia realmente saia do papel será reunir todos os presidentes de Associações de Moradores da cidade. Serão estes líderes que vão organi-zar as equipes de cada bairro e definir quais equipes irão para a disputa entre as localidades. “Provavelmente, terão que acontecer etapas classificató-rias dentro dos próprios bair-ros para a escolha da melhor equipe para a fase interbair-ros”, acredita Wander.

Entre as possíveis mo-dalidades a serem disputadas estão a bocha, o dominó, a canastra, a sinuca, o futsal, o voleibol e o truco. “Será uma competição forte para promo-ver a interação entre toda a comunidade”, aponta o gestor de esporte.

A intenção da FME é começar a competição no mês de setembro.

Fotos: Recriarte/Divulgação/LP

Recriarte. Equipe masculina da escola disputa hoje a final da com-petição contra Itapema

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 2013 23

Estreou bem

Mal chegou ao Avaí, o meia Diego Jardel já fez sua estreia com a camisa do time da capital. O ex-jogador do Camboriú Futebol Clube entrou aos 28 minutos do segundo tempo na partida contra o América-MG, pela Copa do Brasil, e quase marcou. Na verdade, Diego perdeu um gol incrível, que seria o segundo do Leão e classificaria a equipe para a próxima fase da competição. Depois de uma bola cruzada da direita, o meia ficou diante do gol sem goleiro, chapou com o lado do pé e acabou chutando para fora, por cima. Segundo Jardel, a bola acabou picando e ele não conseguiu finalizar com pre-cisão. Apesar de ter desperdiçado a oportunidade, Diego fez um bom jogo e conseguiu ajudar o Avaí na vitória contra o time de Minas Gerais. A partida de volta será na Ressacada no dia 15 de maio. Um empate garente o Leão na próxima fase da Copa do Brasil.

Catarinense no UFC

O lutador de Florianópolis João Zeferino, atleta do Nitrix Fi-ght Team, de Balneário Camboriú, foi confirmado na edição do UFC Santa Catarina, que acontece em Jaraguá do Sul no dia 18 deste mês. Zeferino entrou no card do evento após al-gumas mudanças de última hora que ocorreram na sexta-fei-ra, dia 3. Costa Philippou, que é do Chipre, sofreu um corte no rosto e ficou fora do card. Ele enfrentaria Ronaldo “Jaca-ré” na luta co-principal da noite. Com a lesão de Philippou, o brasileiro vai encarar o norte-americano Chris Camozzi, que seria o oponente do mineiro Rafael “Sapo” Natal na pri-meira luta do card principal. Com as alterações, Zeferino foi chamado para encarar o compatriota Rafael “Sapo”. A luta marcará a estreia de João Zeferino na maior liga de MMA do mundo, o UFC. O combate principal do evento será entre Vitor Belfort e Luke Rockhold, último campeão dos médios do extinto Strikeforce.

Kadiz na ponta

As equipes da Kadiz, sub-7 e sub-9, seguem liderando o cam-peonato da Associação de Escolinhas de Futebol de Santa Catarina - Acef. Após a segunda etapa da competição, rea-lizada em Brusque no final de semana passado, os times de Camboriú estão na ponta da tabela em todas as categorias: Mamadeiras (sub-7), Fraldinhas Ouro (sub-9) e Fraldinhas Prata (sub-9). A equipe mamadeira alcançou 20 pontos, en-quanto as equipes sub-9 estão com 16 pontos. Ao todo são oito etapas a serem disputadas. A terceira etapa será no dia 9 de junho, em Jaraguá do Sul.

Cambura na Copinha

O Camboriú FC ainda não definiu se irá mesmo participar da Copa Santa Catarina, que deve ser realizada no mês de setem-bro e dá vaga para a Copa do Brasil e Série D. O novo homem do clube, o gerente esportivo João Guissan, está em busca de patrocinadores para viabilizar a participação do time na com-petição. Ele tem um prazo de mais dois meses da diretoria para apresentar uma posição financeira e, aí sim, a direção definirá se o Tricolor vai ou não para a Copinha. Tomara que o projeto vingue, senão o torcedor só vai ver o time principal do Cambura em campo novamente em maio do ano que vem, quando deve iniciar a Segundona do Campeonato Catarinen-se 2014.

Esporte

Em Cima da Linha

Email: [email protected]

por Gustavo Zonta

Twitter: @gugazonta

Alunos da rede municipaldisputam jogos escolares

Abertura oficial da competição, que envolve escolas do município, aconteceu na noite de quarta-feira, dia 8, no ginásio do centro

A Prefeitura de Camboriú, através da Secretaria de

Educação, promoveu esta se-mana a abertura oficial da 3ª edição dos Jogos Escolares Municipais de Camboriú - Jemc. A solenidade aconteceu quarta-feira, dia 8, no ginásio Irineu Bornhausen, centro da cidade. Representantes de dez escolas municipais participa-ram do evento.

Diferente dos Jogos Escolares de Camboriú - Je-cam, que envolvem todas as turmas das escolas da cidade (municipais, particulares, fe-derais e estaduais), os jogos municipais englobam apenas as turmas até o quarto ano dos colégios da rede municipal de ensino. São crianças com ida-de entre 7 e 11 anos.

Segundo o coordenador de educação física da Secre-taria de Educação, Claudinei Braz, a ideia dos jogos surgiu como forma de preparação para a disputa do Jecam. “Os

professores de educação físi-ca do município solicitaram que fosse feito algum evento neste sentido porque o nível do Jecam é muito alto para as crianças da rede municipal”, explica Braz.

As competições serão realizadas todas as sextas-feiras das 8h às 11h e das 13h30min às 17h. Entre as modalidades, que serão dis-putadas nas categorias sub-7, sub-9 e sub-11, estão: Futsal, Handebol, Atletismo, Xadrez, Tênis de Mesa, Caçador 10, Vôlei Trio, Basquetebol e Fu-tebol de Areia.

De acordo com Clau-dinei Braz, as quatro escolas mais bem classificadas em cada categoria garantem vaga para o Jecam. Os jogos serão realizados nos Centros Educa-cionais Caic, Clotilde Ramos Chaves, Andrônico Pereira, Marlene Pereira Zuchi e na Pista de Atletismo de Itajaí.

Os jogos municipais

não aconteciam desde 2001 e estão programados para ter-minar no dia 21 de junho com a 1ª Maratoninha, que será disputada na categoria sub-11 e contará com 1500 metros de percurso. A prova deve iniciar às 16h. No total, mais de mil alunos devem participar da competição.

Os Jogos Escolares Municipais de Camboriú tem como idealizadores os pro-fessores de educação física Douglas Roberto Bellasalma, Denílson Aguiar e Edenildo Zuchi. Além de ser uma fase preparatória para o Jecam, a competição tem como objeti-vos desenvolver o intercâm-bio esportivo entre as esco-las municipais, proporcionar boas relações entre professo-res, alunos e a comunidade escolar, exaltar a prática des-portiva como instrumento im-prescindível para a formação da personalidade e incentivar o surgimento de novos valores do esporte local.

De acordo com os or-ganizadores, o único gasto da Secretaria de Educação com a competição será na confec-ção de medalhas, que devem custar em torno de R$ 3 mil. A arbitragem das modalida-des será feita gratuitamente através de uma parceria com o curso de educação física da Faculdade Avantis.

Gustavo Zonta/LP

Preparação. Competição envolve crianças até o 4º ano e será classificatória para o Jecam

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 10 de maio de 201324Lazer

Reprodução/LP

Reconhecimento. Arte de Leandro foi compartilhada por portal de notícias dos direitos dos animais

Charge de Leandro Francisca ganha repercussão mundialArte foi compartilhada por ONG americana e site de notícias de proteção aos animais, além de páginas europeias

A charge de Leandro Francisca publicada na

edição de 8 de fevereiro no Linha Popular ganhou reper-cussão mundial. Até o início do mês de abril, o artista camboriuense colaborador do jornal contabilizava cerca de 50 mil compartilhamen-tos nas redes sociais. Mas o número pode ser bem maior. Recentemente, ele localizou a charge sendo publicada por uma ONG dos Estados Uni-dos de proteção aos animais - a 600 Million Dogs - no Fa-cebook. Até sexta-feira, dia 3, a publicação já teve mais 25 mil compartilhamentos.

Somadas, as publica-ções da charge de Leandro nas redes sociais chegam a quase 100 mil compartilha-mentos. Páginas da Europa também divulgaram o dese-nho. O artista camboriuense também ganhou reconheci-mento da Agência de Notí-cias de Direitos Animais - Anda, que se define como o

maior portal de informações sobre animais do mundo. A agência fez uma matéria so-bre a arte, destacando o tra-balho de Leandro.

O artista se diz surpre-so com a repercussão. "Eu

não imaginei que um dese-nho sem muita pretensão pudesse ir tão longe. Estou recebendo vários e-mails de gente de toda parte elogian-do o trabalho, isso é muito gratificante", contou.

anônima. "Incomoda quando as pessoas não dão os devidos créditos. Por trás do desenho tem alguém que se dedicou horas fazendo", explica.

Também é crítico em relação à sua obra. Não con-sidera esta charge seu melhor trabalho e diz ter encontrado defeitos. "Poderia ter ficado melhor, mas valeu pelo re-sultado", avalia. Quem qui-ser conhecer melhor a arte de Leandro pode acessar seu blog: www.leandrofca.blogs-pot.com.br/

Um dos e-mails cha-mou a atenção do artista: "Te-nho 1,85 metro de altura, sou faixa preta de karatê e tenho a mania de ser muito duro, mas o seu desenho colocou instantaneamente lágrimas nos meus olhos". Leandro comentou a mensagem: "É legal ver que um simples de-senho pode tocar no coração das pessoas".

Ele também identifica pontos negativos. O principal é a exclusão do seu nome dos desenhos, o que torna a arte