205
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Edição 205TRANSCRIPT
Árbitro comenta lances polêmicos de Camboriú x ChapêPÁG. 23
Esporte
Linha Popularaqui Camboriú é notícia
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Camboriú, 22 de fevereiro de 2013
Perfil:Saiba mais sobre Leda Maria Vendruscolo Pág. 16
Festa Rural será realizada em novo localPÁG. 6
Cidade
Transparência: portal pode levar 90 dias para funcionarPÁG. 5
Política
Leia nas páginas 8 e 9
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Ano IV - nº 205
INTERNET BANDA LARGA
3365-0107www.imbranet.com.br
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Problemas na EDUCACAOs
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Mais de cem alunos não têm salas de aula
Creches sem estrutura colocam crianças em risco
Estudantes não receberão uniformes escolares
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 20132Opinião
Educação é a base do de-senvolvimento. A frase é
clichê, mas precisa ser repe-tida para que todos lembrem diariamente desta máxima. Se não houver investimentos para que as crianças de hoje tenham acesso a uma boa es-trutura escolar, futuramente teremos ainda mais proble-mas sociais.
Todo governante sabe disso, ou pelo menos deveria saber. O problema é que en-tre saber disso e fazer alguma coisa para resolver há uma distância considerável. Em Camboriú, o governo atual parece estar tentando resolver, pelo menos, os problemas es-truturais da educação. Muito foi investido na construção de novas escolas e creches e na reforma de algumas unidades de ensino. Infelizmente, tudo que foi feito ainda é pouco.
Neste início de ano, o tema voltou à pauta do Li-nha Popular com força. Os problemas nas escolas e cre-ches de Camboriú vão desde a falta de condições físicas, até a inexistência de aulas. Há reclamações por todas as partes e nossa reportagem foi
apurar como está o setor em todos os aspectos.
Além dos problemas relatados pela população, que são recorrentes, a educação sofreu críticas também na Câ-mara de Vereadores de Cam-boriú. Dois representantes da Casa Legislativa, que inte-gram a bancada governista, visitaram algumas unidades de ensino e apresentaram em plenária uma realidade difí-cil de engolir. Há problemas crônicos a serem encarados e que precisam de respostas urgentes da Prefeitura.
Não há como admitir, por exemplo, que crianças se-jam dispensadas de aulas por-que choveu e a sala está inun-dada. Nem há como admitir que diante de dificuldades tão claras, o governo tampe o sol com a peneira tentando aba-far os problemas com “tudo que já foi feito”. Precisa fazer mais. E precisa fazer rápido. Enquanto o Poder Público não tratar a educação como uma prioridade, as crianças vive-rão os problemas mês a mês e depois, certamente, trarão para a cidade mais problemas como resposta.
Os problemas da educação
ChargeEditorial
Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JPFernando Assanti - Mtb/SC 3424 JPJoel Minusculi - Mtb/SC 3728 JPStefani Ceolla
Redação
Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º pisoCentro - CamboriúCEP 88340-000
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- PERIODICIDADE SEMANAL -
EditoraNaiza Comel - Mtb/SC 2899 JP
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Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais
Artigo
Estudantes nas ruas para mudar Santa Catarina e a educação
O movimento estu-dantil sempre foi e con-tinua sendo protagonista das grandes lutas do povo brasileiro ao longo de sua história. Seja na luta conta a ditadura militar, na rede-mocratização do Brasil, no Fora Collor, contra o neo-liberalismo e agora na luta pelos 10% do PIB, 50% do fundo social do Pré-sal e 100% dos Royalties do Pe-tróleo para Educação.
As organizações es-tudantis, sobretudo a UNE, vêm sofrendo uma série de ataques das estruturas con-servadoras. Sabemos que isso só acontece por que, em nosso DNA, há a mar-ca da coragem. Enfrenta-mos àqueles que se colocam contra a perspectiva de uma sociedade mais justa.
É com grande satisfa-ção que assumimos a tarefa de estar à frente da União Catarinense dos Estudantes,
entidade com mais de 63 anos de uma história e con-quistas. Nosso compromis-so é de honrá-la, construin-do o debate e superando os desafios que estão por vir.
Iniciamos esse ano com muita vontade de tra-balhar e com o compromis-so de estar em presente em todas as universidades do estado, construindo a base do movimento estudantil, fortalecendo ainda mais as relações da UCE com os Centros Acadêmicos (CAs), Diretórios Acadêmicos (Das) e Diretório Centrais de Estudantes (DCEs).
Temos perspectivas positivas, mas para atingir nossos objetivos será neces-sário ainda mais mobiliza-ções, organização e engaja-mento estudantil para travar as lutas específicas como os reajustes de mensalidades, a regulamentação das univer-sidades comunitárias, a con-
quista de mais bolsas de es-tudo, assim como somarmos esforços para pautas na-cionais, pelos 10% do PIB, 50% do fundo social do Pré--sal e 100% dos Royalties do Petróleo para Educação e a regulamentação do ensino privado em nosso país.
Por Dérique Höhn - presi-dente da União Catarinense dos Estudantes
Envie você também um texto para ser publicado no Linha Popular. Ele deve conter em média 2.700 caracteres e ser en-viado para o email: [email protected]
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 3Painel LP
Há vereadores que demonstram e sabem o que pre-tendem fazer pelo povo, já outros parecem nem sa-ber para que foram eleitos.
@_Juliaanaa_
Juliana Pereira, estudante de Camboriú
Cursos de capacitação gratuitos
Estão abertas as inscrições para novos cursos oferecidos pela Prefeitura em parceria com o Senai e IFC através do Progra-ma Nacional de Acesso ao En-sino e Emprego - Pronatec. To-dos são gratuitos. São mais de 400 vagas, distribuídas em vá-rios cursos profissionalizantes. Para participar, a pessoa deve estar inserida no Cadastro Úni-co - CadÚnico do Governo Fe-deral para Programas Sociais. Para o cadastro a família deve ter renda até três salários míni-mos e procurar a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social ou o Centro de Referên-cia de Assistência Social - Cras para realizar a inscrição.
Os cursos e datas
Até o dia 1° de março, as inscri-ções estão abertas para os cursos do IFC de bombeiro civil, espa-nhol aplicado a serviços turís-ticos, inglês aplicado a serviços turísticos, libras e operador de computador. Até do dia 1° de abril, os interessados podem se inscrever nos cursos do Senai de instalador de refrigeração, eletri-cista, encanador e instalador pre-dial e aplicador de revestimento cerâmico. Outras informações pelo telefone 3365-0607.
Horário da Prefeitura
A Prefeitura de Camboriú in-forma que o horário de fun-cionamento das repartições públicas do município conti-nua o mesmo até o dia 28 de fevereiro, que é das 13h às 19h, de segunda a sexta-feira. Algumas secretarias continu-arão trabalhando em horário diferenciado. Na Secretaria da Agricultura, na Fundação do Meio Ambiente e na Secretaria de Obras, por exemplo, o horá-rio segue das 7h às 13h. A Se-cretaria de Saneamento Básico funciona em dois turnos, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min. O horário da Prefei-tura após o dia 28 ainda não foi divulgado e deve ser estabele-cido nos próximos dias.
Escola Artur Sichmann
A escola Artur Sichmann iniciou o ano letivo com uma acolhida aos profissionais. A psicóloga Silvia Helena Rotta e a psicope-dagoga Rosane Duwe de Souza marcaram o encontro com um vídeo motivacional abordando temas como metas para o decor-rer do ano, interdisciplinarida-de, amor, determinação, perse-verança, confiança, entre outros. Foi realizada ainda uma dinâmi-ca com os educadores presentes, oportunizando a reflexão sobre
Foto da semana
Na edição do dia 1° de fevereiro, o Linha Popular publicou matéria sobre as cobras que es-tão aparecendo em residências do bairro Santa Regina. Na ocasião, o secretário de Obras,
Júnior Bastos, explicou que o proprietário seria notificado e deveria fazer a limpeza de um terreno baldio de onde as cobras apareciam. Caso isso não ocorresse dentro de dez dias, a se-cretaria faria a limpeza. Nesta semana, a reportagem voltou ao local. O terreno continua sujo.
Gustavo Zonta/LP
Curtas
os valores humanos na prática do dia a dia, desenvolvendo o espírito de colaboração, levando os profissionais à sensibilização em relação à importância da boa convivência para criar um am-biente agradável na escola.
Criança precisa de ajuda
Josiane Goulart, moradora do bairro Rio do Meio, informa que seu sobrinho, que tem paralisia cerebral, precisa de ajuda. A mãe do menino não pode trabalhar porque ele precisa de cuidado durante todo o dia. Ela precisa de doações de fraldas tamanho P, material de higiene e leite de soja. Quem puder ajudar, deve entrar em contato com a família pelo telefone 8412-6264.
Jari
Na quinta-feira, dia 21, entrou em funcionamento Junta Admi-nistrativa de Recursos e Infra-ções – Jari. O serviço atua junto ao Departamento Municipal de Trânsito – Demutran e serve para que os recursos de mul-tas aplicadas na cidade sejam julgados aqui mesmo, e não na Delegacia Regional. Segundo Jair Grings, responsável pelo Demutran, apesar de entrar em funcionamento, os processos ainda não foram enviados a Camboriú.
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Agradeço a maturidade política dos vereadores do PSDB e tenho certeza que juntos continuaremos a construir uma Camboriú cada vez melhor.
@luziacoppi
Luzia Coppi, prefeita, depois de reunir os vereadores para definir líder de bancada e de governo
Twittou, vai parar no LP:
Incrível as prioridades do governo. Será que não teremos a LEI da insalubridade aprovada? O traba-lhador tem direito e o município não paga.
@damiao300
Alexandre Damião, funcionário público municipal
Camboriú FC, sei que não sou o treinador, mas esse nº 2 não joga nem na várzea. É horrível. Fica meu protesto contra arbitragem.
@alexcanidia
Alexsander Canídia, vereador do PPS, sobre o jogo Camboriú 0 x 3 Chapecoense
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 20134
BastidoresPor Fernando Assanti
[email protected]@FernandoAssanti
Climão
A primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores foi mais agitada que de costume. Isso porque a Vvreadora Jane Stefenn (PSDB) resolveu falar o que Luzia Coppi não queria ouvir em público. Ao criticar a estrutura de algumas creches durante seu discurso, Jane Stefenn causou um reboliço na sessão e deixou Lu-zia visivelmente incomodada. Bom seria se todas as sessões da Câmara tivessem a apresentação de relatórios como o que Jane fez em parceria com o vereador Josué Pereira (PP). Isso signi-ficaria que os vereadores estariam trabalhando pela população, com transparência, sem se preocupar somente com o que Luzia iria pensar.
Márcio, o leal
Se Jane resolveu esquecer as siglas e falar de problemas da cidade, Márcio do Kido pautou seu discurso inicial nos trabalhos que pre-tende realizar como presidente da Casa Legislativa e reforçou seu compromisso com o Governo de Luzia Coppi. Márcio é sempre en-fático ao defender o Executivo e afirma que mantém este posicio-namento porque todos os documentos que a Câmara recebeu oriun-dos da Prefeitura, sempre foram para levar benefícios aos cidadãos.
Ressalva
Admiro o vereador Márcio do Kido por manter posicionamentos e emitir opiniões sempre de forma franca e clara, sem ficar em cima do muro, como a maioria prefere fazer. Só que durante seu discurso na Câmara, o presidente ressaltou o respeito que o Executivo nutre pelo Legislativo e afirmou que Luzia Coppi e sua equipe sempre se empenharam em responder às demandas do Legislativo. Neste ponto abro uma pequena ressalva para lembrar Márcio que somen-te em 2012, dezenas – isso mesmo, dezenas – de requerimentos aprovados pela Câmara ficaram sem resposta do Executivo. Inclu-sive os que tratavam de acusações graves, envolvendo possíveis fraudes em compras públicas. Não dá pra esquecer.
Líderes
Os líderes de bancadas e partidos começaram a ser definidos na Câmara de Vereadores. O PSC foi o primeiro partido a oficializar a indicação, que definiu Piteco na liderança da sigla. O anúncio das indicações do PSDB foi feito informalmente pelo Twitter da prefeita Luzia Coppi. Ela anunciou que depois de uma reunião com todos os vereadores do PSDB, o líder de governo do partido será o vereador Xande e o líder da bancada o vereador Zé Pedro.
Verba para Fundações
As Fundações de Cultura e de Meio Ambiente terão orçamentos próprios. Os projetos estão na Câmara de Vereadores e serão vota-dos na próxima semana, porque foram enviados com urgência. Os valores são de R$ 380 mil por ano para cada. Em uma conta rápida, vemos que cada fundação terá cerca de R$ 31 mil por mês para sua manutenção. Porém, somente na Fundação de Meio Ambiente, há a previsão legal de contratação de cinco cargos comissionados, cujos salários somados ultrapassam os R$ 16 mil por mês. Além disso, há a previsão de contratação de sete técnicos efetivos, cujos salários somam quase R$ 11 mil por mês. Logo, ou as Fundações serão in-chadas de funcionários sem estrutura para trabalhar, ou priorizarão a contratação somente de comissionados, sem a possibilidade de manter um corpo técnico capacitado para o trabalho contínuo nas áreas de Meio Ambiente e Cultura.
Política
Primeira sessão ordinária da Câmara teve clima tenso
Colocações da vereadora de situação Jane Stefenn (PSDB) desagradaram a prefeita, que acompanhou os trabalhos
Os vereadores desta legislatura já haviam participado de seis
sessões extraordinárias. Mas a pri-meira sessão ordinária, realizada na terça-feira, dia 19, abriu oficial-mente o trabalho para os 15 verea-dores eleitos em outubro de 2012. A sessão foi acompanhada por muitas pessoas, inclusive por todos os se-cretários municipais. A prefeita Lu-zia Coppi Mathias acompanhou os trabalhos da mesa diretora.
Como era esperado, mui-tos vereadores fizeram questão de ocupar a tribuna. O presidente da Casa, Márcio Aquiles da Silva, o Márcio do Kido (PSC), falou dos projetos para a Câmara, como pre-tende colaborar para a atuação dos demais vereadores. Ângelo Gervá-sio (PMDB) apontou alguns pro-blemas e voltou a falar, a exemplo do que ocorreu nas sessões extra-ordinárias, sobre o “caos que está a cidade”. Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB), contrapôs as co-locações de Ângelo. “Não posso admitir que se fale isso”, afirmou.
Mas foi o discurso de uma vereadora de situação que mais chamou a atenção. Jane Stefenn utilizou a tribuna para falar de vi-sitas que ela e o vereador Josué Pereira (PP) fizeram a creches do município. Jane apontou graves problemas nas unidades (veja mais sobre o assunto na página 8). A ve-readora afirmou que alguns locais não têm condições de atendimento e solicitou providências à prefeita e à secretária de Educação. Jane listou uma série de problemas no CEI Julita Pereira, com relação à estrutura. No CEI do Caic, a falta de materiais foi o que chamou a atenção dos vereadores.
A prefeita Luzia Coppi Ma-
thias ressaltou em seu discurso a tristeza de ver uma vereadora de situação apontando problemas em público, antes que fossem levados ao conhecimento do Executivo. “Nós conhecemos os problemas da cidade, precisamos da ajuda de vocês para buscar soluções”, des-tacou Luzia. A prefeita disse ainda: “Façam oposição, mas façam uma oposição responsável”.
Sobre as colocações de Jane, Luzia fez questão de ressal-tar que cinco novas creches estão em construção. Porém, sem suas considerações finais, a vereadora afirmou: “Eu fico triste, não posso ficar feliz com cinco creches novas se outras não têm condições. Não estou querendo fazer oposição, mas não vou ficar quieta diante do que eu vejo”.
Seis requerimentos e 17 indicações
A sessão teve 17 indicações e seis requerimentos na pauta. Todas as indicações estão disponíveis no blog do Linha Popular – www.linhapopular.com.br/blog. Entre os requerimentos, destaca-se o dos vereadores Jane Ste-fenn e Ângelo Gervásio, que solicita informações à secretária de Saúde sobre o cumprimento da Lei Ordinária N° 1613/2004 que dispõe sobre o controle e proteção de populações ani-mais, bem como a prevenção de zoonoses no município de Camboriú e dá outras providências. Durante o debate do do-cumento, Ângelo argumentou que o problema com os ani-mais de rua é uma reclamação constante na cidade. “É uma responsabilidade muito grande, já que há uma lei no municí-pio que impede que estes animais fiquem na rua”, apontou. O vereador destacou a atuação de Arnaldo Christian Pereira à frente da Fundação de Meio Ambiente e as visitas que tem feito para conhecer como outras cidades enfrentaram esta situação. Recomendou a visita a São Francisco do Sul que, segundo o vereador, tem um centro de zoonoses considerado exemplo para o país. O documento teve a urgência reprova-da e voltou à votação na noite de ontem, quinta-feira. Jane Stefenn solicitou, através de requerimento, informações sobre o cumprimento de uma lei que trata da realização de cursos de primeiros socorros para professores e funcionários de creches. O requerimento foi aprovado com urgência.
Naiza Comel/LP
Prefeita. Luzia acompanhou os trabalhos dos vereadores
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 5Política
Portal da Transparência: novo sistema será instaladoPrefeitura contratou empresa que vai implementar um novo portal,
uma exigência legal. Desde dezembro, o cidadão camboriuense não tem acesso aos dados. E ainda deve demorar até que tenha
O Portal da Transparência é um instrumento de con-
trole social que possibilita ao cidadão acompanhar a arreca-dação das receitas e a aplica-ção dos recursos públicos. A legislação determina que a lin-guagem deve ser acessível, de forma que a população possa compreender os dados apre-sentados.
O fato é que a Prefei-tura de Camboriú nunca con-seguiu cumprir na totalidade essa exigência. O Portal da Transparência, que entrou no ar no dia 26 de maio de 2011 (dois dias antes do pra-zo final estabelecido pela le-gislação), tinha ausência de muitos dados e a forma de apresentação dificultava o entendimento.
Desde dezembro, a equipe do Linha Popular tenta acessar o Portal, sem sucesso. A página é acessada a partir do site da Prefeitura (www.camboriu.sc.gov.br). O contador da Prefeitura, Guido Vanderline Júnior, foi procurado para comentar o assunto esta semana. Ele ex-plicou rapidamente que uma licitação foi feita e que ou-tra empresa vai implementar um novo portal. Esta empre-sa será também responsável pelo novo sistema de con-tabilidade da Prefeitura. “A outra que tinha sido contra-tada não deu conta”, contou Guido.
Apesar da escolha da empresa, o processo deve ser demorado. A estimativa do contador é de que leve, pelo menos, de 60 a 90 dias.
Como deverá ser o novo portal
A controladora interna da Prefeitura, Kaita Testoni, aponta que a modificação no Portal da Transparência visa incluir outras informações, que não estavam disponíveis. Até então, eram apresentados os balancetes mensais. “Vamos seguir exatamente o que diz a lei”, destaca ela.
Sobre a atualização, Kai-ta esclarece que não será em
tempo real, mas que o sistema que deve ser implantado vai tor-nar o processo mais rápido. “O tempo de atualização ainda deve ser definido, mas será menor do que tínhamos”, afirma. Outra grande mudança será no proces-so de atualizar as informações – antes eram feitas de forma ma-nual pelos servidores e, depois de instalado o novo portal, serão atualizadas automaticamente.
Mesa diretora propõe redução de salários e carga
horária de assessores Segundo presidente da Casa, só com a redução será
possível contratar os assessores de vereadores este ano
O presidente da Câmara de Vereadores, Márcio Aqui-
les da Silva, o Márcio do Kido (PSC), não esconde que tem sofrido pressão dos vereadores para a contratação de assessores. Mas, com o aumento no núme-ro de cadeiras – de 10 para 15 – nesta legislatura, os estudos do orçamento mostravam que não seria possível contratar assesso-res para os vereadores tão cedo. A previsão, segundo Márcio, era de que a contratação só poderia ser feita em novembro.
Depois de uma reunião com os vereadores, um proje-to da mesa diretora da Casa foi elaborado. Ele propõe diminuir a carga horária e o salário dos assessores. “Com esta modifi-cação, poderemos contratar em março ou abril”, conta Márcio.
Hoje, estão previstos pela lei de cargos e salários da Câmara 15 assessores de gabi-nete, com salário de R$ 1.760 e
40 horas de atuação. O projeto que está sendo analisado pelas comissões prevê salário de R$ 1.250 para 20 horas. O projeto foi analisado em 1ª votação na noite de ontem, quinta-feira, e vai para segunda votação na se-mana que vem. Ele envolve ain-da o número de vagas: cria 30 para assessores de gabinete.
TCE chamou a atenção para situação
Em algumas semanas, a Câmara de Vereadores de Camboriú deve analisar as contas da Prefeitura relativas a 2011. O parecer do Tribunal de Contas do Estado, publicado em 17 de dezem-bro, aponta para a aprovação. Porém, entre as ressalvas feitas pelos conselheiros e auditores está o Portal da Transparência. Eles citam como problema a “ausência de disponibilização, em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal”. Assim, o município de Camboriú é alertado quanto ao prazo para a disponibilização destas informações.
Reprodução/LP
Sem acesso. Desde 10 de dezembro, a equipe do LP tenta acessar o Portal da Transparência, mas ele está fora do ar
Por que o aumento de vagas?Questionado sobre o porquê do aumento no número de assessores, Márcio explicou que a mudança visa dimi-nuir o número de mudan-ças na lei. “Não será possí-vel contratar dois assessores este ano ou o ano que vem. Mas, com a modificação, quando houver orçamento, a contratação poderá ser feita”, explica o presidente. “Talvez isso seja possível em 2015”, analisa.
Projeto do novo Plano Diretor
A prefeita Luzia Coppi Mathias entregou, na terça-feira, o projeto de revisão do Plano Diretor para a Câmara de Vereadores. Ela explicou que este projeto será a linha mestra do desenvolvimen-to da cidade. “Outras leis devem tratar de assuntos específicos, como zoneamento e parcelamento do solo”, explicou. A prefei-ta apontou que, provavelmente, os vereadores serão procura-dos para defender interesses particulares. “Mas tenho certeza de que defenderão apenas os interesses coletivos”, apontou. Não há data para que o projeto vá para votação.
Naiza Comel/LP
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 20136Cidade
Festa Rural será no bairro Cedro
Moradores do centro e do Cedro, ouvidos pelo LP, acham positiva a mudança do local da festa
A primeira novidade da 5ª edição da Festa Rural é o
local de sua realização. Segun-do o presidente da Fundação de Cultura, Milton Antonio da Silva, o evento será onde fun-cionava o Centro de Tradição Gaúcha – CTG, no bairro Ce-dro. O terreno está localizado no final da rua Daniel Silvério e vai comportar as atrações musicais e o rodeio, além de um parque infantil.
“O terreno é da Prefei-
tura e maior que o espaço do centro, que já não comportava mais a festa”, explica Milton. Ele afirma que outro fator le-vado em conta foram reclama-ções com relação ao barulho dos moradores dos arredores.
Milton conta também que os shows e o restante da programação ainda estão sen-do definidos. O que já está confirmado é que o narrador César Paraná será mais uma vez o responsável pelo rodeio.
HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012
HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087
MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905
LUIZ FILIPI TESTONI – OAB/SC 28070
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APOSENTADORIAS E PENSÕES – OUTRAS CAUSAS
Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395
Moradores ouvidos pelo LP aprovam a mudança
Izabel Cipriana Pereira Cunha acha melhor a escolha de outro espaço para a Festa Rural. Ela mora ao lado do ter-reno onde acontecia o evento no Centro, mas nunca foi por não gostar de “muvuca”: “É muito barulho a festa. Quando estourava as bombas tremia tudo. E quem gosta dela vai onde ela estiver”, opina.
Maxuila Rodrigues mora há três anos no centro e ouviu de perto as últimas edições da Festa Rural. Ela acha a mu-dança boa, principalmente pelo barulho causado pelos fogos de artifício. “O Cedro é perto. Hoje todo mundo tem carro
Secretaria de Saúde responde sobre postos abandonados
Na semana passada, o Linha Popular publicou matéria em que fala dos postos de saúde do Taboleiro e do Caic, que foram fechados para reformas que ainda nem começaram
O abandono de prédios pú-blicos foi tema de uma
reportagem publicada pelo Linha Popular na edição de 15 de fevereiro. Entre os lo-cais, estão os Postos de Saú-de do Taboleiro e do Caic, no Monte Alegre. O primeiro foi fechado em julho de 2012 para reforma. O segundo, em outubro. Até agora, as obras não começaram.
Há uma semana, antes da publicação da reportagem, o Linha Popular procurou a Secretaria de Saúde, que ficou de se pronunciar sobre o as-sunto através de nota oficial. No entanto, o documento só foi enviado ao Linha Popular na tarde de ontem, quinta-fei-ra, dia 21.
Segundo a nota, assina-da pela secretária Margareth
Cadore e enviado pela asses-soria de imprensa da Prefei-tura, foram tomadas atitudes para impedir a entrada de vân-dalos e moradores de rua no posto do Taboleiro. No entan-to, a secretária reconhece que a invasão voltou a ocorrer e afirma que solicitou apoio da Polícia Militar e do programa Mão Amiga, que recolhe mo-radores de rua.
Sobre a reforma, sete meses após o fechamento da unidade, o projeto da obra está sendo analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária – Anvisa. Depois de aprovado, será feita a licita-ção e só então a obra começa. Além da reforma, será feita a ampliação do posto. As obras não têm data para iniciar.
Em relação à unidade
do Caic, a secretaria informou que o prazo inicial de entrega da obra era dezembro do ano passado. “Porém, em razão de atrasos ocasionados pela em-presa vencedora do processo licitatório, um novo prazo foi solicitado, sendo este previsto para o mês de junho de 2013, sem possibilidade de prorro-gação”, afirma a secretária na nota.
A Secretaria da Saúde garante ainda que “os servi-ços prestados nas unidades do Taboleiro e do Caic não foram prejudicados, já que os mes-mos foram transferidos para a Unidade de Pronto Aten-dimento - UPA, que possui estrutura capaz de suportar a demanda de atendimento com manutenção da qualidade dos serviços oferecidos”.
Abandonado. Posto de Saúde do Taboleiro foi fechado há sete mesese não tem previsão para ser reaberto
Foto: Stefani Ceolla/LP
para ir lá. Quando estourava o foguetório aqui os vidros da casa tremiam todos”, afirma.
Juceli Grunisk, que mora ao lado do terreno onde a Fes-ta Rural vai acontecer este ano, também aprova a mudança. Ela diz que gosta de rodeio, como os que participava no CTG, há cerca de oito anos. “A vi-zinhança já está acostumada e é melhor que a festa está mais perto de casa”, considera.
Angela Santos também é vizinha do novo local da festa. Ela acha maravilhosa a mu-dança. “Não vai atrapalhar em nada a gente aqui. A vizinhança até gosta de festa”, completa.
Joel Minusculi/LP
Espaço. Terreno destinado à festa deste ano é bem maior que do Centro, que recebeu as primeiras edições do rodeio
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013
Está marcada a cerimônia de posse da primeira diretoria eleita da 43ª Subseção da OAB. O evento será no dia 7 de março, às 19h30min, na sede social do Camboriú Futebol Clube. Todos os advogados da cidade estão convidados para participar da cerimônia que contará com a pre-sença do presidente estadual da OAB, Tullo Cavallazzi Filho. Durante o evento, serão apresentados os componentes da diretoria que assume sob a presidência da Dra. Jucélia Vinholi Monteiro. A chapa eleita con-ta ainda com o Dr. Calir Procópio Silva Filho, vice-presidente, Vilmar José Peixe, Secretário Geral, Ana Maria Silvério de Miranda, Secretá-ria Adjunta e Beatriz Reis Vinholes, Tesoureira.
Ainda durante o evento, a diretoria eleita fará a apresentação oficial das comissões já formadas e empossará os conselheiros titulares Jorge Luiz das Neves Gomes, Roberta Dalago Valnier, Gilberto Reinert, Ricardo Dudek, Maria de Fathima da Costa e Dionete Cesário Albino, além dos conselheiros suplentes, Marielza Aparecida de Souza, Ademir Amaro Fonseca, John Bremer, Hercílio Muller Júnior e Ricardo Garcia. Ainda durante a cerimônia, as Delegadas da Caixa de Assistência dos Advo-gados, Mariana Vinholi (Delegada) e Micheli Simas Silva (Delegada Adjunta) também assumirão seus postos de forma oficial.
Todos os dias há plantão de Advogados no Fórum para atender aos atos avulsos. Como forma de organizar as escalas de atendimento, a Comissão para Assuntos do Fórum, presidida pelo Dr. Jorge Gomes, se reuniu para definir uma série de regras para organizar a participação justa de todos. Os advogados que quiserem participar das escalas, po-dem se inscrever na OAB Camboriú. Seguem as novas regras:
1. O sorteio para atos avulsos acontecerá em datas pré-definidas na Sede da 43ª Subseção – Camboriú, na Rua São Paulo, nº 02.
2. O sorteio será realizado de modo aleatório, pelo número da OAB dos advogados inscritos na listagem para atos avulsos.
3. Os 19 (dezenove) inscritos até 28 de janeiro de 2013 participam do sorteio na Modalidade “titular” e logo após, do mesmo modo, na mo-dalidade “suplentes”.
4. Diante do número de inscritos e de dias úteis, o sorteio abrangerá parte do mês de março próximo vindouro, de modo a oportunizar a participação de todos no certame;
5. O sorteio a ser realizado é para atos avulsos nos períodos pré-defini-dos pela comissão.
6. O titular que não puder comparecer no dia em que estiver de plantão, deverá avisar à Comissão de Assuntos do Fórum da Justiça Estadual, com pelo menos 24 horas de antecedência, a fim de que o suplente possa substituí-lo;
7. O plantão deverá ser cumprido das 13h até as 19h, no Fórum da Co-marca de Camboriú, para atender atos avulsos da Vara Criminal e da 1ª Vara Cível no que se referir a Atos Infracionais de Menores.
8. Outros atos poderão ser atendidos pelo advogado plantonista, desde que haja contratação particular entre as partes.
A OAB Camboriú informa que o computador que estava na sala do Fórum foi transferido para a sala de audiências da Vara Criminal. A Diretoria da OAB Camboriú já entrou em contato com a Seccional para providenciar outros computadores para dar ainda mais condição de trabalho para os advogados dentro do Fórum.
Dez novos Bacharéis em Direito receberão a carteira da OAB em Camboriú. Eles foram aprovados na prova da Ordem e integrarão à 43ª Subseção depois uma cerimônia que será realizada após a posse da diretoria eleita, em data ainda a ser marcada.
7Cidade
Aquele objeto velho, ocu-pando espaço em um
canto da sua casa, agora pode ajudar a contar a história de Camboriú. A Fundação de Cul-tura está com um projeto para resgatar itens antigos, para que estes façam parte de um mu-seu. A população está convida-da para doar peças, que serão catalogadas e organizadas para serem expostas ao público.
“Algumas pessoas até têm apego aos objetos. Por isso, ofereceram a própria casa para visitação”, conta o presi-dente da Fundação de Cultura, Milton Antonio da Silva. Duas pessoas já disponibilizaram suas residências para rece-berem visitas, enquanto uma terceira está em conversa para também abrir as portas para vi-sitação.
Por enquanto, a Funda-ção da Cultura está recebendo e catalogando os objetos, que ficarão expostos na própria sede da Fundação de Cultura. Segundo Milton, a intenção é, no futuro, organizar um espa-ço exclusivo para comportar as peças em um museu.
Segundo Milton, esta é a primeira vez que o município tem um projeto de resgate his-tórico. Interessados em doar podem oferecer qualquer item (Veja mais no BOX). As peças serão avaliadas, principalmen-te pelo valor histórico e sua li-gação com o município.
Fundação de Cultura quer reconstruir história peça por peçaProjeto municipal aceita doações de objetos antigos, que serão organizados.
Intenção é montar um museu
Raridade. Um dos documentos mais antigos recebidos é um Código de Postura do Município de 1894
Fotos: Joel Minusculi/LP
Informe
www.oabcamboriu.org.br - 3365.2743
Cerimônia de posse
Cerimônia de posse I
Atos Avulsos – Novas regras
Computadores
Arquivo Histórico
Outra iniciativa da Funda-ção de Cultura é organizar o Ar-quivo Histórico da cidade. “Há documentos importantes por aí, que ajudam a contar a história de Camboriú”, detalha o presidente da Fundação de Cultura. Quem tiver documentos, como de atos políticos ou reportagens antigas sobre Camboriú, também está convidado a fazer a doação.
Milton explica que um dos documentos mais antigos re-cebidos até agora data de 1894. A peça é um Código de Postura do Município, escrito à mão e ainda em bom estado. O livro estava na Casa Paroquial e foi encontrado durante a reforma do local.
Recordações. Fotos antigas também são bem-vindas para ajudar a contar a história de Camboriú
Como doar? 1. Leve o objeto até a Fundação de Cultura. Endereço: Rua Hercílio Zuchi, nos fundos do Ginásio Irineu Bornhau-sen, Centro.
2. Entregue o objeto e assine o documento de doação disponibilizado pela Fundação de Cultura. O objeto então ficará em posse do município.
3. Fotos serão devolvidas aos donos, se os mesmos quise-rem, pois a Fundação de Cultura digitalizará os arquivos para depois reproduzir.
4. Se for um objeto muito grande ou houver uma grande quantidade, a Prefeitura pode buscar na sua casa. O tele-fone para contato é o 3365-3796.
5. Também há a possibilidade de cadastrar sua casa para visitação, caso tiver apego aos objetos ou ela for de arqui-tetura antiga. Os detalhes também podem ser acertados na Fundação de Cultura.
Novos Advogados
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 20138Educação
Ano letivo começa com problemasAlunos começam as aulas sem uniformes nem materiais. Creches estão inadequadas e em uma escola mais de cem crianças estão sem aula
O ano letivo começou em Camboriú com a evidên-
cia de dificuldades na área da educação. Pelo menos duas creches apresentam proble-mas estruturais graves, que colocam em risco alunos e funcionários. Em uma escola, cerca de cem estudantes ainda não voltaram às aulas porque não há espaço para eles. Além disso, este ano, os alunos da rede municipal não receberão uniformes e os materiais esco-lares serão destinados apenas às famílias carentes.
Maria Eduarda Oliani, de 13 anos, estuda na 8ª série da escola Andrônico Pereira, no bairro São Francisco de Assis, o Barranco. Este ano, não recebeu os uniformes nem os materiais, e nem sabe se vai receber. “Ninguém dis-se nada, mas é normal. Ano passado só ganhamos o uni-forme de inverno”, diz a estu-dante. Ela afirma que sabe que muitos alunos têm condições de comprar, mas se preocu-pa com os outros. “Acho que muitos vão usar os uniformes do ano passado”, opina.
A secretária de Educa-ção, Fátima Gervásio, explica que é uma questão de priorizar investimentos. “No ano pas-sado, somente na compra de uniformes e materiais, inves-
timos cerca de R$ 1,5 milhão. Este ano, o número de alunos aumentou e o gasto seria ain-da maior”, afirma a secretária.
Para ela, este valor é melhor aplicado em obras. “Com esse dinheiro, a gen-te pode priorizar as creches. Tem três para terminar e outra para fazer, a demanda é gran-
Mais de cem alunos sem aulasA nova estrutura da
escola municipal Artur Sich-mann, que antes funcionava sob as arquibancadas do está-dio Robertão, foi inaugurada em 2010. Três anos depois, já não comporta a quantida-de crescente de alunos. “Pode construir mais uma em cima que continua lotada”, diz a secretária de Educação. O problema impediu que cem alunos dos primeiros anos voltassem às aulas. Eles não têm salas para estudar.
“É uma escola que tem uma demanda muito grande. Todos os pais querem matri-cular os filhos ali, chegam a
levar comprovantes de resi-dência falsos”, afirma Fátima. Ela atribuiu à qualidade – é a que tem o melhor Índice de Desenvolvimento da Educa-ção Básica – Ideb, à estrutura e à localização a grande pro-cura pela unidade de ensino. “Pais que tiram os filhos das escolas particulares matricu-lam eles lá”, diz.
Com isso, os estudan-tes dos primeiros anos foram prejudicados. Sem salas de aula, eles não têm data para voltar a estudar. A solução encontrada pela Secretaria de Educação foi a compra de salas modulares, como as que
foram instaladas no ano pas-sado no Clotilde Ramos Cha-ves. No entanto, a compra passará por processo licitató-rio e os alunos podem levar até um mês para começarem a estudar. “Este período vai ser compensado nas férias”, afirma Fátima.
As duas salas serão cli-matizadas e instaladas no pá-tio. Além da Artur Sichmann, a escola Abalor Américo Ma-deira também receberá duas salas modulares. Nesta unida-de, o início do ano letivo não atrasou para os estudantes do primeiro ano, mas eles estão em salas superlotadas.
de”, afirma. Além da fila de espera
na educação infantil, esco-las já começam a sofrer com a falta de vagas. “O dinheiro será melhor empregado para resolver estes problemas do que no uniforme”, garante Fá-tima.
Já o material esco-
lar será entregue apenas aos alunos carentes. “No final de janeiro, fizemos uma reu-nião com as diretoras em que elaboramos uma lista de ma-teriais necessários que foram distribuídos a todas as es-colas”, explica a secretária. “No caso de aluno que não tem como comprar, o respon-
sável deve ir até a secretaria da escola, dar o nome e esse aluno vai receber o material”, garante. A entrega começou a ser feita nesta semana.
Gustavo Zonta/LP
Sem uniformes. Alunos da rede municipal não vão receber uniformes este ano
Solução. No Artur Sichmann, serão instaladas salar modulares, como esta que já existe no ClotildeRamos Chaves
Fotos: Divulgação/LP
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 9Educação
Creches sem estruturaNesta semana, os vere-
adores Jane Stefenn e Josué Pereira fizeram uma visitas nas creches do município. O Cen-tro de Educação Infantil – CEI Julita Pereira, que fica no bair-ro Taboleiro e tem mais de 300 alunos, é o que apresenta os problemas mais graves. “O chão está cedendo, o teto está podre, corre o risco de desabar”, afirma Jane. Ela explica que os funcio-nários estão com medo. “Em dias de chuva, eles correm pro-curar um lugar seguro para os alunos”, conta a vereadora.
A secretária de Educa-ção reconhece o problema. “A situação mais precária é do Ju-lita”, afirma Fátima Gervásio. Ela explica que, no bairro, está sendo construída uma unidade nova com recursos federais. No entanto, há dois meses o repasse da verba não é feito e a obra está parada. Enquanto isso, a Prefei-tura não tem como construir uma nova creche no bairro. A solução encontrada foi alugar um imóvel.
“Conversamos com o pa-dre e acreditamos que o salão da igreja do Taboleiro é adequa-do”, diz Fátima. “É bem grande, tem pátio coberto, salas amplas,
refeitório, banheiros”, comple-ta. Neste sábado, a Secretaria de Educação deve receber uma resposta. Caso a proposta seja aceita, os alunos serão transfe-ridos para o local até que a nova creche seja concluída.
Mas esta não é a única unidade que tem problemas estruturais. No CEI Eurípedes Paula da Silva, no Conde Vila Verde, o teto também está dani-ficado. Os vereadores que fize-ram as visitas encontraram ain-da outros problemas. “As salas estão superlotadas, ficaram duas semanas sem água”, conta Jane. A secretária de Educação diz que parte do telhado da creche será reformado.
No CEI Caic, no Monte Alegre, Jane diz que encontrou eletrodomésticos sem condi-ções de uso, falta de produtos de limpeza e brinquedos pedagógi-cos. Fátima diz que já foi feito o pedido do material e analisa de forma ampla os problemas: “Eu vejo que Camboriú está crescendo de uma forma que o município não vai dar mais con-ta. A arrecadação é pouca para tanto gasto. Temos muito pro-blemas”.
Trânsito: perigo em frente às escolas
O primeiro dia de aula foi de susto para a filha de Liliane Lopes. A menina, de 11 anos, saía de casa na travessa Boca de Leão, que fica nas proximi-dades do Caic, escola em que estuda, no distrito do Monte Alegre, quando quase foi atro-pelada por uma moto. Ela não chegou a ser atingida, mas caiu e teve ferimentos leves. O motivo, segundo Liliane, é o movimento de veículos, que aumenta muito no local com a retomada das aulas.
“O problema é que mui-tas das nossas ruas não estão aptas a receber tal movimento, como é o caso da minha”, opina. Liliane diz que o acidente en-volvendo sua filha “foi uma das primeiras dentre tantas impru-dências e acidentes indesejáveis que podem ocorrer nesta traves-sa, que não comporta o tráfego”.
Liliane sugere que uma guarda de trânsito atue em fren-te às escolas. A sugestão é a mesma de Arilson Blonkovski, que mora longe dali, no bairro São Francisco de Assis, o Bar-ranco.
A filha de Arilson estuda na escola Andrônico Pereira. “Os alunos saem às 11h45min, horário em que o movimento de carros e motos é muito grande na rua Santo Amaro, colocando em risco os alunos que na sua grande maioria, precisam atra-vessar a via”, conta.
Ele pede atenção para o local. “Nós, pais destes alunos, achamos extremamente urgen-te e necessária a presença de um policial entre 11h30min e meio-dia no local, para oferecer segurança aos nossos filhos”, pede.
O diretor do Departa-mento Municipal de Trânsito – Demutran, Jair Grings, explica que, durante esta semana, foi concluída a pintura das faixas de pedestre e instalação da si-nalização nas proximidades das escolas do município. “Sobre o policiamento, vou conversar com a Polícia Militar e ver se tem como ajudar”, diz Grings. O Demutram vai solicitar à PM que policiais fiquem em frente às escolas nos horários de entra-da e saída das aulas.
Gustavo Zonta/LP
Movimento. Pai de aluno da escola Andrônico Pereira, no Barranco, pede ajuda da polícia para garantir a segurança das crianças
Fotos: Gustavo Zonta/LP
Problemas. No CEI Julita
Pereira, o piso está cedendo e o teto corre
o risco de desabar
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201310Cidade
VIZINHOS INCÔMODOS
Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, algumas questões de direito.
É comum que o relacionamento de pessoas vizinhas atraves-se momentos conflitantes.
É que a satisfação do direito de um vizinho pode provocar restrições e até mesmo violação do direito do outro.
“A casa é, em princípio, lugar de sossego e descanso, se o seu dono assim o desejar” (Ministro Sidnei Beneti – STJ).
Apesar disso, existem atitudes incômodas que precisam ser relevadas para que o convívio entre vizinhos não vire uma eterna batalha. Pena que nem tudo pode ser tolerado!
É que não são todos os que têm a noção de que, para viver bem em comunidade, é necessário agir pensando no coletivo.
Todo o nosso ordenamento jurídico coíbe o abuso de direito, ou seja, o desvio no exercício do direito, de modo a causar dano aos outros.
Desentendimento comumente se vê, especialmente na con-vivência entre vizinhos de condomínio, mas muitas estão prestes a acabar.
É que decisões judiciais que rechaçam atitude antissocial e inclusive impedem moradores de habitar a própria residência, co-meçaram a pipocar na Justiça.
Decisões da Justiça do Rio Grande do Sul e do Paraná proi-biram moradores de continuar habitando imóvel de suas proprieda-des, devido a atitudes nocivas a demais condôminos vizinhos.
Apesar de duras, as decisões que resultam na exclusão dos moradores mostram um novo posicionamento da Justiça contra uma contumaz conduta antissocial de alguns proprietários de imó-veis perante aos demais moradores.
O comportamento antissocial é aquele que gera incompatibi-lidade total de convivência entre vizinhos.
“É aquele proprietário que tem um comportamento sociopa-ta, que ameaça ou agride um morador ou síndico, pratica atos obs-cenos em áreas públicas, faz uso ou trafica drogas no condomínio, entre outras situações”, enumera Marcelo Borges, diretor jurídico da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis do Rio (Abadi).
Em condomínios, a comprovação pode ocorrer por meio de um livro de ocorrência, registrando as diversas queixas dos mo-radores, um abaixo assinado dos demais condôminos e, posterior-mente, uma assembleia geral dos moradores para aprovar algum tipo de sanção.
Geralmente os síndicos tentam resolver os problemas de re-lacionamento entre condôminos com jeitinho, para evitar maiores transtornos no prédio. Se isso não resolver, multa deve ser aplicada e por último, se for o caso, pedido judicial de proibição de habitação deve ser proposto.
Imóveis de aluguel de temporada são os que mais incomo-dam, e o tema recordista de reclamação é a emissão de som alto.
Assim, vizinhos em conflito devem priorizar a busca da har-monia, mas diante de entrave insuperável pela via da conversa, o jeito é o prejudicado buscar auxílio mais contundente, no judiciário.
Utilidade pública. As seguintes pessoas estão sendo procu-radas com urgência por seus advogados, para tratarem de assunto do próprio interesse: Claudenilson Paes e Janete Cabral. Qualquer informação poderá ser dada pelo telefone 3365-1009.
Para encerrar aviso que está disponível para alugar uma sala comercial de segundo piso, na Rua José Francisco Bernardes, 33, sobre a loja Koerich (F: 9977-0415). Fiz o meu merchã!
Por agora é isso, que eu vou tentar descobrir quem é o mo-rador das cercanias que todo fim de tarde está fazendo fumaça. Fui!
Hélio MarcosBenvenuttiemail: [email protected]
twitter: @HMBenvenutti
Segurança é principal preocupação do próximo congresso dos Gideões
Organizadores solicitaram vistoria dos bombeiros para verificar atendimen-to às normas de segurança e reforço no policiamento
Na sexta-feira, dia 15, repre-sentantes dos Gideões Mis-
sionários da Última Hora estive-ram na Prefeitura de Camboriú reunidos com a prefeita Luzia Coppi Mathias para discutir os detalhes do próximo congresso. A 31ª edição do evento vai ocor-rer entre os dias 20 de abril e 1° de maio.
De acordo com Hueslen Santos, segundo secretário dos Gideões, a principal preocupa-ção este ano é com a segurança dos locais que recebem as ce-lebrações. “Pedimos vistorias dos bombeiros tanto no ginásio quanto no nosso pavilhão para garantirmos a segurança dos fre-quentadores”, disse. Hueslen ex-plica que a preocupação já exis-tia, mas ficou ainda maior após a tragédia em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Além da segurança dos locais de cultos, os organiza-dores também estão atentos ao policiamento da cidade. “O pas-tor Cesino Bernardino é cambo-riuense e sempre se preocupou
com a segurança do município, que tem altos índices de violên-cia”, disse Hueslen. “Agora, com esta onda de ataques no estado, também nos preocupamos com a segurança dos fiéis que vêm para cá”, completou. Hueslen disse ainda que não quer que “a imagem de Santa Catarina lá fora atrapalhe o congresso”.
Para garantir a tranquili-dade nos dias de evento, os or-ganizadores, junto com a prefeita Luzia, pretendem agendar uma reunião com o comandante geral da Polícia Militar catarinense,
Nazareno Marcineiro.Outro objetivo é se reu-
nir em breve com o governador Raimundo Colombo para tra-tar do repasse de recursos para a realização do evento. No ano passado, o Governo do Estado repassou R$ 500 mil. Já a Prefei-tura liberou R$ 260 mil. A pre-feita Luzia já sinalizou que deve protocolar na Câmara de Verea-dores projeto que trata do repasse de recursos para a realização do congresso. Segundo Hueslen, já está confirmada a vinda de 400 ônibus de turismo.
Divulgação/LP
Encontro. Representantes dos Gideões se reuniram com a prefeita Luzia Coppi Mathias para discutir próxima edição do congresso
Arquivo/LP
Público. Segundo organiza-dores, já está con-firmada a vinda de 400 ônibus de turismo para a cidade
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 11
[email protected] | www.adjorisc.com.br
A notícia que você lê aqui, mais de 1 milhão pessoas também leem. Esta página circula em 71 jornais.
XI CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS
Prefeitos se reúnem a partir de segundaO presidente da Federação
Catarinense de Municípios, Celso Zuchi, é o anfitrião do XI Congresso Catarinense de Municípios, que começa na segunda-feira (dia 25), no Cen-trosul, em Florianópolis. Duran-te três dias, prefeitos e admi-nistradores municipais terão a oportunidade de trocar expe-riências e avaliar modelos que deram certo em outras cidades, aprender caminhos para a ob-tenção de recursos governa-mentais, e tomar conhecimento das leis a que estão submetidos na administração municipal.
O evento contará com a presença do governador, mi-nistros, secretários de estado, senadores e deputados. Além da participação de Raimundo Colombo, já estão confirma-das as presenças da minis-tra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos e do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação,
Marco Antônio Raupp.Também serão palestrantes
do Congresso, os secretários de Estado da Casa Civil, Pla-nejamento, Agricultura, Infra-estrutura, Saúde, Educação e de Assistência Social, Trabalho e Habitação. O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, será outro palestrante.
Senadores e deputados fe-derais da bancada catarinense no Congresso Nacional partici-parão ainda do II Encontro do Fórum Parlamentar com os pre-feitos. A coordenação do Fórum é do deputado federal Décio Lima (PT). Também convidado é o presidente da Frente Nacio-nal de Prefeitos, João Coser.
PESQUISA IBGE 2
Fecomércio destaca bom desempenho
Segundo a Fecomércio-SC, na pesquisa feita pelo IBGE sobre o resultados das vendas em 2012, em Santa Catarina, a variação mensal das vendas do varejo res-trito foi de 1,1% na comparação com novembro, o que fez com que a região apresentasse um dos maiores acréscimos do país neste segmento. A região teve a quarta maior participação na composição do índice do comér-cio varejista, com 5,9%. Na varia-ção acumulada do ano, o volume de vendas em Santa Catarina teve crescimento de 7,41% e a receita nominal 11,52%.
Também segundo a Feco-mércio-SC os setores que fazem parte do varejo ampliado tiveram crescimento anual de 1,3% no volume de vendas e 1,1% na re-ceita nominal em relação ao mês anterior. No quadro de compara-ção anual, o volume de vendas se expandiu 5% e a receita nominal 7,7%.
Para o presidente da Feco-mércio-SC, Bruno Breithaupt, a relativa estabilização e queda do volume de vendas e das receitas nominais no comércio varejista restrito – na comparação mensal – reflete um momento de redu-ção do consumo dos brasileiros decorrente do baixo crescimen-to da economia nacional no ano
passado.
LOJISTAS
CNDL no grupo do Confaz que estuda tributos
A convite do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e do Sebrae Nacional, a Confede-ração Nacional de Dirigentes Lo-jistas (CNDL) integra o grupo de trabalho que analisa propostas de aperfeiçoamento da Substituição Tributária.
Na sede do Confaz em Brasília, durante esta semana, aconteceu a primeira reunião deste grupo que é composto por representantes das 26 secretarias estaduais de Fazenda, além de dirigentes das principais Confederações repre-sentativas do empresariado.
A CNDL, representada pelo seu superintendente, André Luiz, par-ticipou ativamente dessa primeira rodada de debates, quando levou ao grupo os anseios dos mais de 1 milhão de lojistas filiados ao Sis-tema CNDL, constituído predomi-nantemente por micro e pequenos empresários.
PESQUISA IBGE 1
Resultados do comércio são comemorados
O varejo brasileiro comemora o resultado das vendas no ano de 2012, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE). Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, o crescimento de 8,4% responde às expectativas do setor varejista, tendo em vista a aplicação de uma política econômica de estímulo ao consumo ao longo de todo o ano de 2012.
Na avaliação da CNDL, dezem-bro foi um mês excelente para o comércio. “Se compararmos com o mesmo período de 2011, tive-mos um crescimento de 5%”,afir-ma o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Já a ligeira retra-ção de 0,5% no volume de vendas em dezembro ante novembro do ano passado é vista como reflexo dos incentivos fiscais dados pelo Governo Federal, que beneficiam setores específicos da economia brasileira, mas não são capazes de aquecer o comércio como um todo.
Para Pellizzaro Junior, a que-da de 0,5% nas vendas em de-zembro mostra que o brasileiro utilizou parte do 13o. salário para comprar bens de alto valor con-templados com os benefícios fis-cais dados pelo Governo Federal em detrimento de mercadorias de outros segmentos. “Os produtos concorrem entre si. É natural que o consumidor que comprometa o orçamento na compra de uma geladeira, por exemplo, deixe de consumir outras mercadorias”, ex-plica o líder varejista.
De acordo com a CNDL, o seg-mento varejista deve apresentar novamente um crescimento satis-fatório este ano, repetindo o de-sempenho de 2012.
Apesar do otimismo, Pellizza-ro Junior faz uma advertência: “A expectativa é de uma retomada declinante da inflação no decor-rer dos próximos meses. Caso contrário, o poder de compra dos consumidores poderá ser compro-metido, o que deve impactar nega-tivamente no volume de vendas do comércio brasileiro”.
SECRETARIA DEESTADO DE TURISMO,CULTURA E ESPORTEWWW.SOL.SC.GOV.BR
Programas e projetos de governo serão expostos "Integração governamental,
inovação dos modelos de ges-tão e visão estratégica" é o tema central do XI Congresso Catari-nense de Municípios, o maior e mais importante encontro de re-presentação política da gestão municipal. O evento é uma pro-moção da Federação Catarinen-se de Municípios (Fecam) e das Associações de Municípios de Santa Catarina. Esta será a pri-meira oportunidade dos novos gestores municipais conhece-rem os projetos e programas do Governo do Estado, nas áreas do Planejamento, Agricultura, In-fraestrutura, Saúde, Educação, Assistência Social, Fazenda e Celesc.
A expectativa é reunir cerca de 1.200 participantes, entre prefei-tos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, técnicos e representantes dos governos estaduais e federais. A confe-rência de abertura ficará a cargo do Tribunal de Contas da União, com o tema "A Transparência na Gestão Governamental". Além de palestras dos secretários de Estado, a programação também prevê a participação da Secre-
taria de Relações Institucionais da Presidência da República e Ministérios da Ciência, Tecno-logia e Inovação, Transportes e Cidades. A ministra Ideli Salvatti estará na abertura do evento. O Tribunal de Contas do Estado e a Confederação Nacional de Municípios também estão con-firmados.
Outro destaque será o II En-contro do Fórum Parlamentar Catarinense com os Prefeitos. Os senadores e deputados fe-derais catarinenses vão debater demandas dos municípios no Congresso Nacional. Paralelo ao
Congresso, será realizada a IX ExpoFecam - Exposição de Pro-dutos, Serviços e Tecnologias para os municípios.
As inscrições são gratuitas e limitadas e podem ser feitas por meio do portal www.fecam.org.br. A realização é da Es-cola de Gestão Pública Muni-cipal - EGEM. O XI Congresso Catarinense de Município tem o apoio do Governo de Santa Catarina, Funturismo, Secreta-ria de Estado de Turismo, Cul-tura e Esporte e o patrocínio da OI, BRDE, Badesc, Caixa e Banco do Brasil.
O presidente da Fecam, Celso Zuchi, com o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, João Coser, que também é convidado para o encontro catarinense
A ministra Ideli Salvatti e o governador Raimundo Colombo confirmaram presença e apresentam projetos do Governo Federal e Estadual aos prefeitos
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201312
KarinaElisa [email protected]/kasocial
Estúdio Fotográfico Marciane/LP
A gatinha fazendo pose ao lado da Galinha Pintadinha é a Isabeli Porto. Filha de Cristiane e Dionei, Isabeli completa 3 aninhos amanhã, sábado, dia 23. Desejo tudo de bom para Isabeli e toda a sua família, que acompanha semanalmente a minha coluna!
Ontem, dia 21, foi aniversário da querida Carolina Plautz. A bela bióloga completou 24 anos ao lado de amigos e familiares.Muitas felicidades e sucesso!
Fotos: Arquivo pessoal/LP
Quem completou 27 anos nesta semana foi o advogado Tito Leonardo. O gato soprou velinhas no dia 21 e recebeu muito carinho dos amigos e familiares. Parabéns!
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 13
Informar a população de Camboriú é nossa missão há quase quatro anos. Para fazer isso ainda melhor, nosso site está sendo reformulado.
A gente adora o que faz. Por isso, nada como comemorar mais um aniversário trabalhando para que você fique sempre por dentro do que acontece na cidade.
Aguarde!
Um novo site
Mais interação. Mais informação.
Lançamento no dia 1º de março
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201314Variedades
O momento exigirá, para que se possa benefi-ciar da sua equidade, serenidade e fé. Aconse-
lha também concentração e reflexão nos atos cotidia-nos. Favorecida a legalização de situações.Melhor dia: Quinta-feira
Áries Libra
A semana promete ser muito importante, pois tem condições para atuar com perfeito conhe-
cimento das circunstâncias de cada situação. Conse-guirá profundas e sólidas evoluções.Melhor dia: Segunda-feira
Não faça sacrifícios e não cometa excessos esta semana. Seja moderado e justo e evite reagir
impulsivamente ou debaixo de emoção. Não seja to-talmente materialista.Melhor dia: Sexta-feira
Touro Escorpião
Período positivo. Aproveite as circunstâncias e dê o seu melhor. Ajudas e apoios não vão fal-
tar abrindo novos horizontes na sua vida. Esforce-se para dar o máximo de carinho e evite discussões.Melhor dia: Sexta-feira
Gêmeos
Estará sob uma influência leve, dinâmica e alegre durante toda a semana. No setor senti-
mental, novos afetos despontam na conjuntura deste e vai seguir estritamente o coração.Melhor dia: Quinta-feira
Sagitário
Conjuntura intensa e radiosa. Esta semana, conseguirá ter os melhores comportamentos e
atingir em pleno os objetivos. Novas situações sur-gem no horizonte. Bom momento sentimental.Melhor dia: Quinta-feira
Terá uma semana globalmente positiva. Embo-ra outras influências definam uma conjuntura
muito exigente e pouco facilitada. Não pode, de for-ma alguma, cometer erros por distração.Melhor dia: Quinta-feira
Câncer Capricórnio
Tente levar as coisas mais a sério. A tendência é para cometer erros e fantasiar, se não for ob-
jetivo e pragmático. Tendência para avolumar pro-blemas do passado. Melhor dia: Segunda-feira
Leão
Estará sob a influência de uma conjuntura lenta, em que qualquer definição ou resposta poderá
revelar-se mais demorada do que era de se esperar. É aconselhável que veja bem os terrenos que pisa.Melhor dia: Sábado
Aquário
A conjuntura agrava alguma instabilidade. Está muito ansioso e impaciente. Combata senti-
mentos negativos e coloque na sua vida metas mais acessíveis. Terá capacidade de influenciar os outros.Melhor dia: Segunda-feira
Virgem
Momento muito forte. A semana vai ser bem positiva e marcante. Aproveite para desenvol-
ver projetos pessoais que não conseguiu anterior-mente. No amor, tudo evolui para o lugar certo.Melhor dia: Domingo
Peixes
Sentirá uma grande energia, contudo é conve-niente que não a aplique apenas a um plano da
sua vida. Estará muito perspicaz e capaz de agir no momento certo. Poderá estar sujeito a alguns conflitos.Melhor dia: Sexta-feira
Horóscopo
oficiodedelicias.com.br
Twitter:@FariaPauloR
Ofício de DelíciasPor Paulo Roberto Faria
A cozinha mineira é pródiga em pratos suculentos e saborosos. É um sem fim de receitas fortes e robustas. Dentre elas, se destacam aquelas feitas com carne de porco e couve. Aliás, couve é uma unanimidade mineira, pois bem existe o Bambá de Couve ou Maneco com Jaleco, que é um tipo de sopa de fubá com carne de porco e couve rasgada. Fiz uma interpretação deste Mane-co substituindo o fubá por quirera, que é aquele milho quebradinho, também conhecido como canjiquinha ou quirela, como se fala em São Paulo. Como dizem nossos amigos mineiros: “O trem ficou bom demais sô”.
Costelinha de porco com quirera
Paulo Roberto Faria/LP
Ingredientes:250 gramas de canjiquinha amarela1 caldo de carne3 xícaras de chá de água quente1 quilo de costelinha de porcoSuco de 1 limão1 cebola grande picada4 dentes de alho picadinhos1 ramo de alecrim1 ramo de manjericão
Modo de fazer: Coloque a canjiquinha em uma tigela e cubra com água fria. Deixe de molho de um dia para o outro. Bata no liquidificador a cebola, o alho, as ervas, a páprica, o molho de soja, o suco de limão e o vinho. Tempere as costelinhas com essa marinada, cubra e deixe na geladeira de um dia para o outro. Escorra a canjiquinha, coloque em uma panela e cubra com a água quente e o caldo de carne. Cozinhe por 30 minutos ou até que fique macia. Se necessário, coloque mais água quente. Reserve. Aqueça o óleo e frite a linguiça. Depois de frita, retire da panela e junte as costelinhas com toda a marinada na mesma panela e deixe cozinhar até ficar macia. Vá pingando água, quando estiver bem dou-rada e macia, junte a linguiça e a couve rasgada. Tão logo murche a couve, acrescente o molho de tomate e a canjiquinha cozida, corrija o sal e deixe ferver por 10 minutos. Apague o fogo, junte então o cheiro verde picado. Observação: use uma panela de fundo grosso ou de barro.
4 colheres de sopa de molho de soja1 xícara de café de vinho tinto seco1 colher de sopa de páprica picanteMolho de pimenta a gostoSal a gosto3 colheres de sopa de óleo½ xícara de chá de molho de tomates200 gramas de linguiça calabresa1 maço de couveCheiro verde picado a gosto
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 15Variedades
Não é novidade para ninguém que as listras vão invadir o inverno! Na verdade, elas nunca saem de moda, mas ganham destaque total para a próxima estação. E a obsessão do momento é a calça listrada, de preferência nas cores da temporada: preto e branco.
Esta peça já invadiu o guarda roupa das fashionistas e mais antenadas e está presente nas passarelas gringas desfilando as co-leções de inverno 2013.
As listras mudaram de direção e agora sim, tomaram o rumo que todas nós queríamos, se verticalizaram. Elas emagrecem e alongam a silhueta!
E o que é melhor: agora é fashion, chic, elegante e desco-lado!
Queridinha fashion: a CALÇA LISTRADA!
O queVESTIRPor Gabriela Zucki
Designer de [email protected]
PONTO EM COMUM: Perceberam que todos os looks são super neutros em cima? Tudo para equilibrar a estampa da calça!
Fotos: Divulgação/LP
DICA: Não se esqueça de usar sempre de acordo com aquela regrinha: listras grossas, apenas para as magrinhas. As mais cheinhas devem optar por listras mais finas.
Space/BC: Atração principal Avicci e + Kurd Maverick e Edu Imbernon. Informações: www.spacebcamboriu.com.br.
Em 2012, Avicii foi classificado como número 3 na lista dos Top 100 DJs pela DJ Magazine
O que rola amanhã, dia 23
Despedida do verão GV: as atrações são: Felguk (BRA), Ives V (BEL) e Antônio Eudi (BRA). In-formações: (47) 3360-8097.
Matahari/Indaial: Budweiser apresenta o sunset mais aguar-dado do Vale Europeu, em edi-ção especial! Fabrício Peçanha (3plus). O Dj gaúcho é um dos grandes nomes da música ele-trônica nacional e internacio-nal, é sempre garantia de su-cesso. A presença e o carisma são sempre destaques nos seus sets. Atrações: Fabrício Peça-nha + Daniel Grah e Thiago Schelemper. Informações: (47) 8833-6418 / www.matahari.com.br. O lugar é tudo de bom.Vá conferir!
Ótima semana e até mais!
Olá, pessoal! Antes, a questão era descobrir se a vida precisa-va ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida me-lhor se não tiver significado. Por-tanto, viaje, dance, demonstre, conheça, escreva, queira, brigue, ame, deseje, desencane, jure, cor-ra, tente, sorria, encare, perdoe, apaixone-se e seja FELIZ! Confira a programação:
O que rola hoje, dia 22
Green Valley/Camboriú: Para encerrar um verão incrível, o Green Valley atende a pedidos e traz uma das atrações mais aclamadas do Dream Valley Festival 2012. Você não pode ficar de fora desta noite que promete marcar a história do atual 2º Melhor Club do Mundo.Atrações: Hardwell (HOL), Lema (USA), Mario Fischeti (BRA) e Ik Garcia (BRA).
Atração principal: Hardwell. acompanhei a apresentação dele no Dream Valley, com cer-teza ele irá agitar muito, pois o cara é muito bom. Não perca!
Up!Por Jaison Gardini
[email protected]@jaison31
Arquivo pessoal/LP
Divulgação/LP
Divulgação/LP
Quem aniversariou na quarta-feira, dia 20, foi a gata Nakita Laura Zangalli. Felicidades e sucesso!
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201316Perfil
Quem vê Leda Maria Vendruscolo administrando com pulso firme a Apae de Camboriú não imagina que, no passado, ela teve que lutar para conquistar os direitos de estudar e trabalhar. Não imagina que, por ser mulher, enfrentou restrições e precisou repensar seus sonhos. Hoje, independente, acredita que chegou a hora de aproveitar a vida
filhos para que eu pudesse fazer a faculdade”, opina. Leda não questiona a educação recebida. “Minha mãe teve uma criação assim e levou isso adiante”, diz.
O sonho que lhe era per-mitido ter era o de casar e ter filhos. E realizou isso com seu quase xará, Ledo. Ele era irmão do proprietário do escritório de contabilidade em que Leda trabalhava e foi seu primeiro e único namorado. A fama da mãe não a ajudava nos relacio-namentos. “Eu era conhecida como ‘a menina da mãe brava’”, recorda, rindo. Ledo enfrentou a família e os dois se casaram nas vésperas de Leda completar os 21 anos.
“A gente sempre teve muitas dificuldades financeiras, meu marido era funcionário, eu professora, e mesmo assim conseguimos dar estudo para os três filhos”, comemora Leda, que se diz privilegiada por isso. Ledo Juliano e Ricardo são en-genheiros mecânicos e moram no estado de São Paulo. Lean-
ser por seis meses, ficamos por seis anos”, conta. Mas Leda não começou a atuar aqui logo de início. Voltou para Balneário e só foi chamada um ano depois, quando a Apae passava por pro-blemas e chegou a ser cogitado o fechamento. “Eu vim e pedi autonomia para fazer o que precisava. Precisamos demitir algumas pessoas, foi uma coisa desagradável, mas foram medi-das necessárias”, afirma. Assim, os serviços continuaram.
A escola já tem 20 anos, com Leda, hoje diretora, fa-zendo parte dos trabalhos. “Já me aposentei como professora e agora cuido da parte da ad-ministrativa. Também ajudo na parte pedagógica porque temos muitas dificuldades. Não é fá-cil”, conta. Mas afirma que o trabalho a transformou em outra pessoa.
“A gente aprende muito. É uma troca, mas a gente ga-nha mais”, afirma. Leda explica que os alunos “têm um coração puro, não inventam, não men-tem. Eles são muito sinceros. Isso faz a gente crescer porque muitas vezes, precisamos ou-vir”.
E não consegue separar o pessoal e o profissional em muitos casos. Uma das alunas, Luciana, é sua afilhada. “Ela foi batizada depois de adulta em uma missa realizada na Apae e me escolheu como madrinha”, conta. Para Leda, ela é a filha que não teve. “Ela me manda mensagens no celular todos os dias”, diz, sorrindo.
E atribui a pessoas como Luciana e ao trabalho sua reali-zação pessoal e profissional. “Eu mudei muito. Aquela Leda lá do passado não existe mais”, garan-te. “Eu aprendi muito nas lam-badas da vida”. Garante que sua principal qualidade é “sempre procurar ver o lado bom” e co-memora as conquistas, que afir-ma que só ocorreram porque teve ajuda de muitas pessoas. “Eu tive que lutar bastante por esta minha independência”, afirma.
E acredita que é merece-dora das coisas boas que ocor-rem. “Minha trajetória não foi fácil, encontrei muitas pedras no caminho, mas acho que não é diferente de ninguém”. E conclui: “Meu carro-chefe é a honestidade. Aprendi com meus pais, passei para os meus filhos. Cometi muitos erros, mas sempre na vontade de acertar. O que me importa é colocar a cabeça no travesseiro e conseguir dormir”.
dro é cientista e mora nos Esta-dos Unidos. “Sou uma mãe de dois corações: eu gostaria que eles estivessem comigo, mas ao mesmo tempo fico feliz porque estão longe, mas estão bem”, afirma. Diz que com eles ga-nhou mais três filhas: as noras.
Em 1986, Leda e o mari-do se mudaram para Balneário Camboriú quando os filhos ain-da eram pequenos para tentar re-começar a vida. A temporada de verão estava começando e Ledo comprou um salão de beleza e
uma lanchonete. Ela o ajudava a cuidar dos negócios e cuidava dos filhos.
Professora, pedagoga formada e já com certa expe-riência na educação especial, Leda conseguiu uma oportuni-dade de trabalhar na Associação de Pais e Amigos dos Excep-cionais – Apae de Balneário Camboriú. “Foi uma época bem complicada”, recorda.
Foi ali que percebeu que muitos deficientes de Camboriú tinham dificuldades para ir até Balneário. Em 1991, começou a conversar com uma colega so-bre a possibilidade de ter uma Apae aqui. Em 1992, fizeram um levantamento e contabiliza-ram 67 deficientes. Apresenta-ram a ideia a Ainor Lotério, que se comprometeu, se fosse eleito prefeito, a ajudar na instalação da escola especial. E foi o que aconteceu.
A Apae de Camboriú começou a funcionar em uma antiga casa que ficava atrás do colégio José Arantes. “Era para
No fim de 2012, Leda Maria Vendruscolo e o marido,
Ledo – é isso mesmo – embar-cavam pela segunda vez em um avião em direção aos Estados Unidos. Eles iam visitar o filho, Leandro, que mora na Califór-nia. Dentro do avião, o marido olhou para ela e disse: “Quem nos viu lá atrás, né?”. O passado não foi fácil para os dois e ela acredita que as conquistas de hoje são reflexo de muito traba-lho. “Foi merecido”, garante.
Leda começou a traba-lhar aos 8 anos de idade. Filha dos agricultores Flávio e Maria, nasceu em Lindóia, localida-de de Concórdia, mas passou a infância em Erechim, no Rio Grande do Sul. Depois disso, a família se mudou para Guaí-ra, no Paraná, onde ela passou a maior parte da infância e ju-ventude. Única mulher de uma família de três irmãos, aprendeu que não tinha os mesmos direi-tos que os homens.
“Acordava de madrugada para tirar leite das vacas e dei-xar engarrafado antes de ir para a escola. Mas não trabalhava na roça. Como menina, tinha que trabalhar na limpeza da casa”, recorda.
Até mesmo estudar era uma dificuldade. “Meus pais só me deixaram porque eu nunca reprovei e gostava muito”, con-ta. Aos 15 anos de idade, Leda começou a trabalhar em um es-critório de contabilidade. Que-ria seguir os estudos nesta área, mas a mãe não deixou. “Eu po-dia fazer magistério ou contabi-lidade, mas contabilidade era à noite, e a mãe não me deixava estudar nesse horário”, explica. “Fiz o magistério e fui fazen-do as coisas conforme podia”, completa.
E ela só podia fazer aqui-lo que os pais autorizavam. Lembra que foi bastante “cor-tada”, principalmente pela mãe. “Ela era muito rígida. Tudo que eu queria fazer, eu não podia por ser mulher”, diz Leda.
A oportunidade de fazer faculdade só surgiu quando já era casada e tinha os três filhos – Ledo Giuliano, Leandro e Ri-cardo. E aí a mãe se redimiu. “Acho que ela se arrependeu de tudo aquilo e ficava com meus
“Sempre procuro ver o lado bom”
Stefani Ceolla/LP
Eu tive que lutar bastante por esta minha
independência
“
”
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 17Saúde
Problemas de fala e linguagem: Como evitar e quando tratar?
Artigo
Aprender os sons da fala é uma
das muitas habilidades que a criança
deverá adquirir nos primeiros anos
de vida. Essa aquisição segue uma
sequência mais ou menos padrão e
algumas crianças podem apresentar
desvios nesse processo, não adquirin-
do os fonemas na época esperada.
Tal alteração é a mais frequente entre
os distúrbios da comunicação, sen-
do que a ocorrência na população
brasileira atinge índices de até 30%.
As causas envolvem alterações nos
órgãos que produzem a fala, como
a “língua presa”, por exemplo, ou até
mesmo dificuldade em organizar os
sons que ouve.
É muito comum que os pais
protelem a busca por ajuda uma vez
que crianças geralmente cometem
erros quando estão aprendendo a fa-
lar. Quando as trocas na fala vão mui-
to além da idade em que seriam con-
sideradas normais, a criança pode ser
taxada como lenta ou preguiçosa,
quando na verdade trata-se de um
distúrbio da fala/linguagem.
Nesses casos, é importante
que se considere a busca por orien-
tação profissional, pois os erros na fala
podem ser o reflexo de um problema
maior no âmbito da linguagem. Nes-
ses casos, é comum observar crian-
ças com dificuldade em entender lin-
guagem figurada, em compreender
o que escutam dos demais durante
uma conversação, em seguir ordens
em uma sequência, em recontar as
histórias que escutam, entre tantos
outros déficits que podem apresentar.
Um fator importantíssimo no
desenvolvimento da linguagem está
relacionado com a estimulação que
a criança recebe. Os adultos com os
quais a criança têm contato servem
como modelos linguísticos e, portan-
to, podem desenvolver atividades
estimulantes, como ler para a crian-
ça, contar histórias com variação de
voz e de forma entusiasmada, soli-
citar que a criança reconte histórias
ouvidas, entre outros exemplos que
podem estimular a linguagem. Esse
tipo de estimulação deve respeitar a
fase de desenvolvimento da criança
e pode ser realizado quando ainda
são bebês.
Especialmente no final do pri-
meiro ano, até aproximadamente os
5 anos, a criança adquirirá todos os
fonemas de que necessita para uma
fala normal, mas em alguns tipos
de erro não se poderá esperar tanto
tempo para tratar, uma vez que os
mesmos podem ser reflexo de pro-
blemas mais amplos na linguagem
e em muitos casos afetarem, na fase
escolar, a aprendizagem da escrita.
Por isso, sempre que os pais e/ou pro-
fessores desconfiarem de que algo
não vai bem, deve-se buscar uma
avaliação para averiguar a necessi-
dade de intervenção e, mais impor-
tante ainda, é não perder de vista
que promover um ambiente ade-
quado em estimulação é a melhor
forma de investirmos na construção
da linguagem de nossas crianças.
Artigo elaborado pela Fonoaudió-loga Marileda Cattelan Tomé, pro-fessora do curso de Fonoaudiologia da Univali, doutora em Ciências da Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação .
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu é alvo de re-
clamação de uma moradora do bairro Rio do Meio. Josiane Goulart procu-rou a reportagem do Linha Popular para denunciar a falta de atendimento e o uso inapropriado da ambulância.
Segundo o relato da moradora, no dia 9 de fevereiro, um sábado, sua mãe, Rosemeri Goulart, de 44 anos, passou mal. “Ela tem problema car-díaco e precisa de acompanhamento médico”, conta Josiane. Nesta data, ela telefonou para o Samu solicitando uma ambulância, mas recebeu a infor-mação de que o serviço não poderia ser prestado. “Disseram que não tinham ambulância e que era para levarmos ela de carro ao hospital”, relata a mo-radora. “Eu tenho medo de fazer isso, de ela passar mal no caminho, por isso chamo o Samu”, completa.
Essa não é a primeira vez que Josiane tem problemas com o Samu. “No mês passado minha mãe passou mal, eu liguei para lá e levaram mais de uma hora para mandar a ambulân-cia”, conta.
Mas a demora e a recusa em prestar o atendimento não são o que mais revolta a moradora. Josiane afir-ma que a ambulância do Samu tem servido para uso particular dos funcio-nários.
Na quinta-feira, dia 14, quando as aulas reiniciaram na cidade, Josiane foi levar sua filha à escola Artur Sich-mann, no centro, onde a menina estu-da, e disse que flagrou um funcionário do Samu deixando, de ambulância, o filho no local. “É um descaso. Não tem ambulância para atender uma pessoa doente, mas tem para isso”, denuncia a moradora.
Moradora reclama do atendimento do SamuEla afirma que serviço se recusou a atender sua mãe, que tem
problemas cardíacos, alegando falta de ambulância, mas flagrou profissional usando o veículo para deixar filho na escola
O que diz o Samu
O coordenador do Samu, Hen-rique Manoel Alves, respondeu às de-núncias. Sobre a solicitação de atendi-mento à mãe de Josiane, ele explicou que todas as ligações feitas ao 192 caem na central do Samu, em Balneá-rio Camboriú. “Lá eles fazem algumas perguntas à pessoa que liga, fazem a triagem e nos passam os casos que de-vem ser atendidos”, ele explica.
Henrique salienta que o ser-viço enfrenta muitos problemas em relação aos telefonemas. “Em 2012, recebemos 160 trotes. Na noite de segunda-feira, dia 18, fomos cha-mados para atender a um caso de conjuntivite. Atendemos, enquanto poderíamos estar atendendo um pa-ciente mais grave”, conta. Ele pede colaboração dos moradores e salien-ta que só devem entrar em contato com o serviço em caso de urgência.
“Pode ter acontecido de a am-bulância estar em outro atendimento, mas não a recusa”, afirma em rela-ção à solicitação de Josiane. Cambo-riú tem apenas uma ambulância do Samu.
Sobre a denúncia de que um profissional teria deixado o filho na escola usando a ambulância, Hen-rique explica que precisa de provas para tomar atitudes. “Dizer que viu é uma prova muito vaga, não tenho como punir alguém baseado nisso”, afirma. Mesmo assim, ele garante que está aberto para receber as recla-mações e buscar melhorar o serviço. O Samu de Camboriú atende junto à Unidade de Pronto Atendimento – UPA do Taboleiro.
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201318
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Edital
Chapa da Associação de Moradores do Santa Regina
Conforme manda o regimento interno, tendo em vista a assembleia que elegerá nova diretoria para a Associação de Moradores do Bairro Santa Regina, a ser realizada em 15 de março de 2013, dados publicidade da inscrição da seguinte chapa concorrente:
Presidente Adarto Jesus Gonçalves Rua Pequim, 1.615, apt 103
Vice-presidente Laidison Laelito da Silva Rua La Paz, 739
Tesoureiro Dolisete da Silva Rua Cabul, 406
Vice-tesoureiro Luiz Cesar Rodrigues da CostaRua Cingapura, 1009
Conselheiros
Gilson Roberto Lauer Rua Atenas, 517
Rodrigo de Matos RochaRua Jacarta, 1190
Cledson Gutz Rua Bagdá, lote 13
João Vissotto Rua Jerusalém, 1074
Ailton Ribeiro dos SantosRua Roma, 896
Wilson M. de Souza Rua Atenas 1074
Waldemar Revers Rua Roma, 44
Marcio Conceição Rua Atenas
Everson da Silva Rua Guatemala, 125
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201320Cidade
O fim das cheias do rio PerobaPrefeitura de Camboriú e Balneário discutem juntas o projeto de macrodrenagem
do rio, que passa pelas duas cidades
Prefeitura de Balneário renova convênio
com Lar Bom PastorEntidade que fica em Camboriú recebe menores de Balneário desde setembro de 2011, quando a Casa
da Criança da cidade vizinha foi fechada
A Prefeitura de Balneário Camboriú renovou o con-
vênio com o Lar Bom Pastor, que fica no bairro Rio Peque-no, em Camboriú, por mais seis meses. Até junho deste ano, a entidade vai continuar rece-bendo R$ 25 mil mensais para abrigar as crianças da cidade vizinha.
O Lar Bom Pastor aten-de os menores de Balneário Camboriú desde que a Casa da Criança foi fechada por irregularidades, em setembro de 2011. O convênio deveria ser temporário até a reabertu-ra da estrutura ou construção de nova casa, mas isso ainda não ocorreu.
Antes de receber as crianças de Balneário, o Lar abrigava 15 menores. Com a mudança, chegou a abrigar 26 e precisou fazer alterações em sua estrutura para atender a
No distrito do Monte Ale-gre, o rio Peroba mais
parece uma vala. Foi canali-zado em galerias em alguns pontos e, sempre que chove, o problema se repete: ruas ficam alagadas e moradores são atin-gidos pelas águas poluídas do rio. Na enchente de 2008, ele transbordou em vários pontos, inclusive em Balneário Cam-boriú. Evitar este problema é uma meta das duas prefeituras.
Na segunda-feira, dia 18, a prefeita Luzia Coppi Mathias esteve com o prefeito de Balneário Camboriú, Ed-son Renato Dias, o Piriquito, nas margens do rio. Eles dis-cutiram ideias para uma ação conjunta entre as duas cidades para a obra de macrodrena-gem.
“Sabemos da importân-cia dessa obra para as duas cidades e tenho certeza que, a partir desta conversa, vamos colher bons frutos. Agora, as prefeituras irão fazer o projeto e levantar o custo desta macro-drenagem”, explicou a prefei-ta. Depois do projeto pronto, as duas cidades vão buscar juntas os recursos para a exe-cução da obra.
O vice-prefeito de Cam-boriú, José Rodrigues Perei-
demanda. Agora, são 16 – oito atendidas pelo convênio com a Prefeitura de Camboriú e oito pela de Balneário. Duas – uma de cada cidade – estão em está-gio de convivência para a ado-ção.
Segundo Wilson Regi-natto Júnior, presidente do Con-selho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Balneário Camboriú, o convênio foi reno-vado até junho e, depois disso, será analisado se vai continuar. “Mandamos ofício para o Lar para saber quantas crianças são de Balneário e como estão sen-do atendidas”, explica.
Além dos R$ 25 mil mensais que recebe da Prefeitu-ra de Balneário, o Lar se man-tém também com R$ 270 mil por ano que recebe da Prefeitu-ra de Camboriú através de con-vênio com o Fundo da Infância e Adolescência – FIA.
Limpeza. Na semana passada, as duas prefeituras iniciaram a limpeza das margens do rio
ra, o Zé Branco, que mora no Monte Alegre, também par-ticipou da visita e explica os benefícios que o serviço irá proporcionar. “Com a obra de macrodrenagem do rio Peroba, os problemas com alagamen-tos devido à chuva irão dimi-nuir bastante, principalmente no distrito de Monte Alegre. Não vamos medir esforços para que o projeto saia do pa-pel”, disse.
Limpeza
Na semana passada, as duas prefeituras iniciaram a limpeza das margens do rio. Em Camboriú, a Secretaria de Obras faz o trabalho da avenida Santa Catarina até a rua Monte Alto, no Monte Alegre.
O presidente da Fun-dação de Meio Ambiente, Arnaldo Christian Pereira, que acompanha a limpeza, explica que problemas estão sendo encontrados. “Tem locais que não tem como chegar ou os imóveis foram construídos de forma irregu-lar em cima do rio, onde não tem como colocar uma má-quina para realizar a limpe-
za”, conta. Ele tenta discutir com funcionários e proprie-tários dos imóveis a melhor forma de manter limpos es-tes locais.
Durante este trabalho, a Prefeitura tem encontrado várias irregularidades. Nesta semana, por exemplo, foram localizadas embalagens de agrotóxicos que foram des-pejadas em um riacho próxi-mo ao rio.
“O que mais encon-tramos até agora foram entulhos. Infelizmente a população ainda não se conscientizou que jogar lixo no rio causa problemas não só ao meio ambiente, mas a si próprios, como o risco de enchentes”, disse o secretá-rio de Obras Júnior Bastos.
Do lado de Balneário, a limpeza também é feita. O secretário de Obras de lá, Elton Garcia, explica que a limpeza é necessária devido às ilhas que se formaram na sua extensão, prejudicando o seu fluxo de água. O rio Peroba tem 1.200 metros e passa pelos bairros dos Mu-nicípios, Vila Real e Monte Alegre. O prazo de conclu-são dos trabalhos de limpeza é de 15 dias úteis.
PMBC/Divulgação/LP
Poder Público e Oi discutem ampliação da
rede para o interiorNa reunião, foi cogitada a possibilidade de a empresa
ter incentivos fiscais para expandir a telefonia
Ontem, quinta-feira, dia 21, o secretário de Desenvol-
vimento Econômico, Mathias Fidélis Angeli, acompanhado do secretário de Agricultu-ra, Henrique Bertoldi, e dos vereadores Alexsander Caní-dia e Zeca Simas, esteve em Florianópolis no escritório da Oi. Eles se reuniram com re-presentantes da empresa para discutir a ampliação da rede de telefonia para o interior da cidade.
Segundo Mathias, a empresa alega que os custos para levar telefonia e inter-
net até a área rural são altos e que não tem verba para isso. No encontro, foi apresentado um projeto que já é adotado em outras cidades catarinen-ses para que a empresa tenha incentivo fiscal para a amplia-ção da rede. “Cerca de 50% do que os consumidores pagam na conta de luz são impostos”, afirma Mathias. A ideia é ado-tar este projeto em Camboriú e conseguir uma parceria com o Governo do Estado para que a Oi fique isenta de impostos e, assim, expanda a rede para o interior.
Entidade. Lar Bom Pastor atende os menores de Balneário Camboriú desde setembro de 2011
Divulgação/LP
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 21Segurança
No ano passado, o secretário de Estado de Segurança Pública,
César Augusto Grubba, esteve em Camboriú e conheceu a estrutura da delegacia do centro da cidade. Na ocasião, admitiu que o local não dis-põe da estrutura necessária para rece-ber presos, atender ao público e dar andamento às investigações.
A afirmação deu ânimo aos pro-fissionais que atuam na delegacia e à delegada regional Magali Nunes Ig-nácio, que já havia solicitado o proje-to de construção de uma nova unidade na cidade. A Prefeitura de Camboriú cedeu o terreno no bairro Santa Re-gina, nas proximidades do Corpo de Bombeiros, e o projeto foi concluído.
“Pensamos em uma delegacia moderna, equipada e com estrutura para atender a demanda de Cambo-riú nos próximos 40 anos”, afirma a delegada. A obra completa está orça-da em R$ 2,3 milhões. Só o primeiro pavimento, que segundo Magali seria o suficiente para atender às necessi-dades neste momento, custaria R$ 1 milhão.
O projeto foi entregue à Secre-taria de Segurança Pública que, no ano passado, sinalizou que, em 2013, a obra começaria a sair do papel. Este mês, no entanto, em uma reunião em Florianópolis, Magali recebeu a informação de que a construção da nova delegacia não está no orçamento do Estado para este ano. “Vou voltar a apresentar o projeto dentro de 90 dias.
Camboriú precisa de uma nova delegacia
Unidade que fica no centro da cidade já não recebe presos nem suporta o atendimento ao público
Precisamos que esta obra saia do pa-pel com urgência”, disse Magali.
Soluções
Enquanto o Governo do Es-tado não destina a verba necessária para a construção da nova delega-cia, está sendo procurado um imó-vel que será alugado para abrigar a estrutura.
A delegacia do centro de Camboriú fica na rua Hercílio Zu-chi, em um prédio de dois andares, entre um restaurante e uma residên-cia. Não têm salas adequadas para investigação e atendimento ao pú-blico e é considerada insalubre para os funcionários. “Quando chove, o esgoto volta. As paredes estão mo-fadas. A Vigilância Sanitária já quis fechar por três vezes”, conta a dele-gada regional.
Segundo Magali, desde 2011 os policiais têm ordens para enca-minhar os presos à delegacia do Monte Alegre em todas as ocorrên-cias, mesmo as registradas em ou-tros bairros da cidade. “Na do cen-tro, não temos celas adequadas e nem estrutura para os presos”, afir-ma Magali. Ela diz que tem pressa em encontrar outro imóvel para ser alugado temporariamente, até que a nova delegacia comece a ser cons-truída.
Fabiano Pinheiro, morador do condomínio Colina do Cedro,
procurou a redação do Linha Popular para reclamar da falta de segurança no condomínio. Fabiano contou que sua casa foi roubada durante o dia e que não pode contar com o suporte de segurança que o condomínio de-veria oferecer.
A casa de Fabiano tem os fundos voltados para um terreno baldio e foi por lá que o ladrão teve acesso a sua residência e a mais outra casa, vizinha a de Fabiano. “Aqui atrás deveria ter um muro, e para piorar a construtora colocou uma porta que abre para fora, o que facilita a entrada de estranhos. O condomínio tem uma câmera de se-gurança no local, mas ela não estava
Casas são roubadas em condomínio fechado
Dois furtos foram registrados na mesma tarde. Morador reclama de falta de segurança
funcionando”, reclama Fabiano.Segundo a síndica do condomí-
nio, Magali Pasta de Freitas, o roubo já está sendo apurado. Ela indica ainda que os moradores que têm a casa com os fundos para outros terrenos preci-sam investir na segurança. Quando à falha das câmeras, Magali informou que um raio atingiu o condomínio no dia 23 de janeiro e danificou todo o sistema de segurança. “Como não te-mos dinheiro em caixa para consertar tudo de uma vez só, estamos restau-rando os equipamentos aos poucos. A proprietária da casa já está a par de tudo”, informou ela.
Fabiano é inquilino do local e registrou boletim de ocorrência para apurar o roubo.
Roubo. Ladrão entrou pela grade, que fica nos fundos do condomínio, de frente para um terreno baldio
Camboriú supera o número de homicídios do mesmo período do ano passado
Claudete Lopes Santana, de 26 anos, foi encontrada morta na sexta-feira, dia 15, no Morro do Encano, bairro Rio Pequeno, interior de Camboriú. A mulher foi atingida por cinco tiros e passou quatro dias no Instituto Médico Legal – IML sem identificação.Na terça-feira, seu marido reconheceu o corpo. Logo após identificar a vítima, ele prestou depoimento na delegacia. Segundo informações da polícia, Clau-dete era usuária de drogas e constantemente passava vários dias fora de casa. Ela havia sido vista pela última vez na sexta-feira, no início da tarde.Ninguém foi preso pelo crime até o momento. Claudete morava no bairro Ta-boleiro e tinha um filho de um ano de idade, que está em um abrigo. Ela foi a primeira mulher morta em 2013. Este foi o sexto homicídio do ano. No mesmo período do ano passado, ocorreram cinco mortes violentas.
Fernando Assanti/LP
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201322Esporte
Tricolor pode ser punido por objetos
atirados no gramadoTribunal de Justiça Desportiva solicitou imagens do
jogo para saber se torcedores jogaram objetos e clube pode perder o mando de campo
Não bastasse a derrota contra a Chapecoense e
a volta do time à lanterna do Catarinão, o Cambura tem no-vos problemas para encarar no Estadual, e desta vez é fora das quatro linhas. O Tribunal de Justiça Desportiva solicitou as imagens do jogo do Cambura contra a Chapê para investigar o arremesso de objetos no gra-mado do estádio Robertão.
As garrafas plásticas foram atiradas no campo por torcedores do Camboriú FC no segundo tempo. Eles pro-testavam contra a má atua-ção da arbitragem. Durante um lance em que dois atletas foram expulsos pelo árbitro Jefferson Schmidt, um do Cambura e outro do Verdão, torcedores aproveitaram a proximidade com a arquiban-cada e atiraram garrafas do gramado.
O arremesso de objetos no campo é uma das infrações previstas no regulamento da competição e pode render pu-
nições para a equipe, como perda do mando de campo e multa no valor de R$ 100 a R$ 100 mil.
Como atenuante a favor do Camboriú Futebol Clube, está o fato de o árbitro da par-tida, Jefferson Schmidt, não ter relatado a situação. Além disso, um dos torcedores infra-tores foi identificado e preso pela Polícia Militar.
Segundo o presidente do Camboriú FC, José Henrique Coppi, o clube ainda não foi notificado a respeito do fato e, por isso, não se manifestou. “É uma interrogação para a gente ainda. Pode até haver alguma punição, perda de mando de campo talvez, mas ainda não planejamos nossa defesa”, ex-plica o dirigente.
Além desta possível pu-nição, quem também deve ter problemas com o TJD é o trei-nador do Cambura. Claudemir Sturion foi expulso no último jogo por reclamação e pode ir a julgamento e ser suspenso.
De volta à lanterna
Cambura perde para a líder Chapecoense, vê Guarani surpreender o Tigre e volta ao último lugar na tabela. Domingo, time encara o Ibirama
A vitória inesperada do Gua-rani de Palhoça sobre o
Criciúma na quarta-feira, dia 20, complicou ainda mais a situa-ção do Cambura no Campeona-to Catarinense. Se a derrota para a Chapeconese no domingo, dia 17, por 3x0, já havia deixado o clube na zona do rebaixamento, agora o time voltou para a incô-moda última colocação na tabe-la. E o Guarani ainda tem mais um jogo atrasado para disputar, contra o Avaí, e pode ampliar a diferença de pontos.
Para seguir na luta pela permanência na Série A do Estadual, o técnico Claudemir Sturion tem conversado mui-to com o elenco. No primeiro treino após a derrota para a Chapecoense, o técnico con-versou mais de meia hora com o grupo. “Lavamos a roupa suja. Cobramos eles de uma forma geral e apontamos os er-ros que não podem acontecer”, afirma Sturion.
A principal dificulda-de do treinador tem sido o alto número de jogadores no departamento médico, o que tem dificultado as escalações. Para piorar, a maioria deles é do setor de ataque do time. “Perdemos muito poder ofen-sivo com os desfalques. Atra-palhou bastante nosso desem-penho contra a Chapecoense”, explica o técnico.
Atualmente, cinco joga-dores do meio e do ataque es-tão lesionados. Beto Cachoeira, Sharlei, Leonardo, Geninho e Clênio. Além desses, o atacante Anderson foi expulso no último jogo e não encara o Atlético de Ibirama no domingo, dia 24. Outro possível desfalque é o vo-lante Pereira, que sentiu dores durante os treinamentos esta se-mana e é dúvida para a partida.
O jogo contra o Atlético Ibirama é fundamental para o tricolor buscar a saída do rebai-xamento. O time do Alto Vale é o oitavo na tabela, com um ponto a mais que o Cambura, e é concorrente direto na briga pela permanência na elite. “Sem dúvida é um adversário direto e que possui um nível técnico muito bom”, aponta Sturion.
Fotos: Gustavo Zonta/LP
Desfalque. Atacante Anderson foi expulso contra a Chapecoense e não joga domingo
Chamada. Na base da conversa, Sturion busca minimizar erros e manter o grupo focado na competição
Reforço
Se há carência no ataque, a falta de um lateral direito de ofício não existe mais. Esta se-mana, o lateral Rafael Sagaz, 22 anos, chegou para tomar conta da posição. O jogador volta a Camboriú após ter iniciado a carreira no futebol na cidade, disputando jogos escolares, ain-da quando adolescente.
Rafael Sagaz deu seus primeiros toques na bola no futsal. Depois, disputou pelo colégio Cecam, de Camboriú, o Moleque Bom de Bola. “Te-nho muitos amigos aqui e um carinho especial por essa cida-de. Para mim é uma alegria de-fender o Camboriú”, comentou o jogador em sua chegada.
Protesto. Garrafas plásticas de água foram atiradas no momento em que o árbitro expulsou dois atletas do jogo
Gustavo Zonta/LP
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 2013 23
O asssunto da semana
Não se falou em outra coisa. A arbitragem do jogo entre Cambo-riú FC e Chapecoense, liderada por Jefferson Schmidt, de Balne-ário Camboriú, foi o assunto das rodas de bate-papo desta semana e dos programas estaduais de esporte na TV. Não cheguei a ver as imagens da partida, mas estava no campo e quem viu me dis-se que as penalidades não marcadas a favor do Cambura foram bem claras. Sem falar no lance do primeiro gol da Chapecoense, em que houve falta no lateral Gilson antes da finalização para o gol. Diante disso tudo, pode-se dizer que a arbitragem prejudicou bastante o tricolor na partida. Pelo que foi o jogo, provavelmente as falhas não iriam alterar o resultado final, mas poderiam sim ter colocado mais fogo no jogo e modificado a atuação do Cambura. Agora, não adianta ficar lamentando e falando em entrar na Justi-ça contra a arbitragem. Como disse o presidente do tricolor, José Henrique Coppi, o jeito é trabalhar e ganhar dentro de campo a permanência na Divisão Principal. Também acho.
Foi mal
Tirando a arbitragem de lado, que realmente não contribuiu para o tricolor, é preciso avaliar o desempenho do time dentro das quatro linhas. E se a arbitragem foi mal, é preciso dizer que o time também não fez uma boa apresentação no domingo. O excesso de desfalques prejudicou a escalação de Sturion e a equipe perdeu muito poder ofensivo. Criou poucas chances de gol e mostrou problemas graves no setor de marcação, prin-cipalmente no lado direito do campo. O lateral direito Rafael Sagaz foi contratado esta semana pelo Cambura e está pronto para encarar o Ibirama, no domingo. As referências do jogador são muito boas, espero que ele chegue para resolver.
Não pode!
Um fato importante aconteceu no jogo de domingo contra a Cha-pê e não pode passar despercebido. Alguns torcedores do Cam-boriú protestaram contra o árbitro Jefferson Schmidt da maneira mais infantil possível: atirando garrafas plásticas no gramado do estádio Robertão. Uma atitude pra lá de estúpida, já que o principal prejudicado com isso pode ser o próprio Camboriú FC. A Justiça já solicitou as gravações da partida e se ficar claro que garrafas foram arremessadas no gramado, a equipe pode perder o mando de campo e ter que jogar em outro lugar. Olha o tama-nho da besteira! Espero que o clube consiga se livrar da punição e que na próxima vez os torcedores pensem muito bem antes de cometer atos deste tipo. Se for ao estádio para fazer isso, então é melhor ficar em casa. Fica a dica!
A procura da máscara
O tricolor camboriuense segue em busca de uma máscara. A dita cuja, que não aparece em lugar nenhum, está sendo procurada em todos os cantos para que o atacante Clênio, que fraturou o nariz, possa jogar contra o Atlético de Ibirama no domingo, dia 24. Sem a máscara de proteção, o atleta não poderá entrar em campo, porque pode acabar agravando a lesão. A máscara é bas-tante utilizada na NBA. No ano passado, uma das estrelas do basquete, Kobe Bryant, chegou a utilizá-la em alguns jogos. O jogador Gilberto Silva, do Grêmio, também utilizou o acessório.
Esporte
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por Gustavo Zonta
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Vilões da derrota? Árbitro fala sobre lance polêmico
Jefferson Schmidt explica porque marcou um pênalti para o Camboriú FC e depois voltou atrás. Lance prejudicou o tricolor na derrota para a Chapecoense
O jogo do Camboriú FC contra a Chapecoense, no
domingo, dia 17, não vai sair tão cedo assim da memória do torcedor camboriuense. Princi-palmente o nome dos árbitros da partida: Jefferson Schmidt, Rosnei Hoffmann Scherer e José Roberto Larroyd. O erro do trio prejudicou o Cambura, que foi derrotado por 3x0 pelo Verdão do Oeste, líder do Campeonato Catarinense.
Muita gente deixou o es-tádio Robertão acreditando que a atuação da arbitragem tenha influenciado diretamente o re-sultado da partida. Um pênalti marcado e depois anulado por Jefferson Schmidt, por orienta-ção do bandeira José Roberto Larroyd, poderia ter dado outros números ao jogo.
Logo após a partida, os protestos foram muitos por parte da torcida do Cambura e também sua comissão técnica. O treina-dor Claudemir Sturion, que foi expulso da partida por reclama-ção, deixou clara sua indignação contra os critérios da arbitragem.
“Em um lance de penali-dade para a gente ele não traba-lhou em conjunto com o auxiliar, que marcou a falta. Já no lance em que voltou atrás no pênalti, ele explicou que trabalhou junto com o auxiliar. É complicado”, lamentou Sturion em coletiva após o jogo.
O árbitro Jefferson Sch-midt, que mora em Balneário Camboriú, comentou alguns lances da partida e falou sobre a atuação da arbitragem. Jeffer-son assumiu que houve um erro ao acabar voltando atrás no lance em que marcou uma pe-nalidade para o Camboriú FC e disse entender a indignação da torcida. Mesmo assim, o árbitro alegou que por critérios técni-cos precisava seguir a indica-ção do auxiliar José Roberto Larroyd.
“Acertei quando mar-quei a penalidade e também agi corretamente quando segui a orientação do auxiliar. Foi uma informação privilegiada de um dos outros membros da equipe de arbitragem que estava numa
posição frontal ao lance. Ele me repassou absoluta certeza de que a marcação feita por mim não era a correta.”, explicou Jefferson.
Quanto ao possível pênal-ti sobre um jogador do Cambo-riú no primeiro tempo, Jefferson afirma que em nenhum momen-to o auxiliar assinalou alguma penalidade. “É uma mentira des-lavada de que um assistente teria marcado e eu não tê-lo atendido. Me lembro do lance e não houve nenhuma infração”, aponta.
Além de falar sobre os lances da partida, principalmente o pênalti marcado e depois anu-lado, Jefferson também se disse tranquilo com toda a polêmica criada. “Faz parte da arbitragem. Estou bem tranquilo. Quero vol-tar a arbitrar o quanto antes, seja em Camboriú seja em Chapecó”, afirma.
Jefferson Schmidt, árbitro que faz parte do quadro da Con-federação Brasileira de Futebol, é policial militar e já chegou a comandar a PM no município de Camboriú, no ano de 2011.
Gustavo Zonta/LP
No apito. O quarto árbitro, Natanaã Everton da Silva, o auxiliar nº 1, Rosnei Hoffmann Scherer, o árbitro, Jefferson Schmidt, e o auxiliar nº 2, José Roberto Larroyd
Expulsões
Por causa do erro co-metido contra o Camboriú FC, o jogo contra a Chape-coense esquentou no segundo tempo e Jefferson expulsou quatro jogadores: André Pau-lino e Fabinho Alves, da Cha-pecoense, e Willian Dorneles e Anderson, do Camboriú FC.
Jornal Linha Popular - Camboriú, 22 de fevereiro de 201324Lazer
A arte de REAPROVEITARArtista transforma materiais que seriam descartados em obras únicas com temas locais
A madeira que molda o ci-mento cinza vira moldura
de obras coloridas nas mãos de Sandro Andrade. O artista plástico cria suas peças com materiais de caixaria, restos de construções ou galhos en-contrados na beira do mar. A sobreposição dos itens cria um efeito em alto relevo, como se os elementos saltassem da tela. Por isso, sua arte além de bela é considerada sustentável ao reutilizar objetos que seriam descartados.
Natural de Ji-Paraná, em Rondônia, Sandro e sua família vieram para o Sul em 2010 e desde 2004 estão em Camboriú. Ele, junto com es-posa e quatro filhos, mora no Monte Alegre, o que considera tranquilo. “O pessoal aumenta demais as coisas e faz parecer que é muito agitado lá”, con-sidera.
Como veio de uma ci-dade longe do litoral, quando chegou aqui ficou encantado com o oceano. Barcos de pes-ca e mares tranquilos viraram a principal inspiração de San-dro. Mas também há peças com temas rurais e rostos de famosos. Já as cores quentes e vibrantes são uma caracterís-tica comum de todas as obras. “Gosto de andar pela rua ob-servando todos os detalhes, para então buscar inspiração”, detalha.
Sandro diz que seu gos-to por gravuras e desenhos à mão livre existe desde peque-no. Nunca fez um curso, mas se dedicou ao estudo de traços e misturas de cor por conta própria. Com isso virou le-trista e pintor de painéis, mas sua principal fonte de renda
hoje são as obras que produz. “Faço também brasões de fu-tebol e outros desenhos, como retratos. É só o pessoal vir que a gente conversa”, explica.
Cerca de 80% da produ-ção do artista vai para galerias em São Paulo. Tudo com re-produções da realidade local. “Tem galerias mais refinadas que vendem minhas obras por até R$ 1.500”, conta. Mas quem procurar pessoalmente Sandro consegue peças por menos da metade desse preço.
“Quem compra uma dessas peças leva, além de um enfeite, uma obra única, impossível de ser reproduzi-da. Isso porque cada madeira usada tem um formato e deta-lhes únicos”, afirma Sandro. Ele também recebeu este ano, pela primeira vez aqui, um convite da Fundação Cultural para uma exposição. Os deta-lhes ainda estão sendo discu-tidos, mas Sandro está feliz com a possibilidade de apre-sentar sua arte para a cidade.
Sustentabilidade. Madeira de construção é uma das principais matérias-primas das obras de Sandro
Joel Minusculi/LP