1243 arqueologia de rondonia

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 1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA/DARQ DISCIPLINA: ARQ30113 Arqueologia de Rondônia (80 hs) Turma:  2011/2 DOCENTE: Profa. Silvana Zuse Período: 2015-1 EMENTA Os povos indígenas no atual estado de Rondônia foram descritos nos relatos dos viajantes desde o século XVII, bem como por etnógrafos, historiadores e lingüistas no decorrer dos séculos XIX e XX, ao passo que as pesquisas arqueológicas tiveram início nesta região apenas na década de 1970, intensificando-se nos últimos anos. Alguns estudos fornecem evidências do manejo e domesticação de plantas, das rotas de expansão dos povos indígenas e da diversidade cultural, presente desde períodos recuados. No entanto, apesar do grande número de projetos existentes no momento nesta área, é necessário avançar no estudo e  publicação dos dados arqueológicos, para a compreensão da complexidade histórica e cultural em Rondônia e no sudoeste amazônico. OBJETIVOS - Apresentar um histórico das pesquisas arqueológicas em Rondônia, a partir da discussão das  publicações ; - construir um panorama histórico e cultural da ocupação indígena na região, a partir dos dados arqueológicos existentes; - construir uma visão crítica a respeito da prática arqueológica e das interpretações sobre a história indígena no atual estado de Rondônia; PROGRAMA UNIDADE 1- ARQUEOLOGIA NO RIO GUAPORÉ - ocupações no final do Pleistoceno e início do Holoceno; sambaquis fluviais; sítios com estruturas de terra em vala; t ipologia cerâmica. 23/02/2015: aula expositiva e discussão do texto: MILLER, T. E. Pesquisas arqueológicas paleoindígena s no Brasil ocidental. Chile:  Estudios Atacameños . n° 8, p. 39-64, 1987 (somente as partes referentes a Mato Grosso e Rondônia) *entrega de resumo (individual) no final da aula (1 página)- Valor: 20. 02/03/2015: aula expositiva e discussão do texto: MILLER, T. E.  História da cultura indígena do Guaporé (Mato Grosso e Rondônia).  Dissertação de Mestrado, PUCRS, 1983 (Introdução, capítulo 6 e Conclusão geral). * entrega de resenha (individual) no final da aula, relacionada às partes discutidas (3 a 6 páginas)- Valor: 40. 09/03/2015: aula expositiva e discussão do texto: MILLER, T. E. Pesquisas Arq ueológicas no Pan tanal do Guaporé-RO, Bra sil: a Seqüência Se riada da Cerâmica da Fase Bacabal. In: Meggers B.J. Org.,  Arqueologia Interpretativa. O Método Quantitativo  para o Estabelecimento de Sequências Cerâmicas: Estudos de caso. Marcos A. C. Zimmermann et al. Porto Nacioanl, UNITINS. Pp.103-117, 2009b. * entrega de resenha individual no final da aula (3 a 5 páginas)- Valor: 40. Leituras Complementares da unidade 1: JAMES BETANCOURT, C. Diversidad Cultural em los Lhanos de Mojos. In: Francisco Valdez (org).  Arqueología Amazónica: lascivilizaciones ocultas del bosque tropical . Peru, Instituto Francés de Estudos Andinos, 2013, p. 227-270.

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arqueologia de rondônia

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    FUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDNIA

    NCLEO DE CINCIAS HUMANAS

    DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA/DARQ

    DISCIPLINA: ARQ30113 Arqueologia de Rondnia (80 hs) Turma: 2011/2

    DOCENTE: Profa. Silvana Zuse Perodo: 2015-1

    EMENTA

    Os povos indgenas no atual estado de Rondnia foram descritos nos relatos dos viajantes desde o sculo

    XVII, bem como por etngrafos, historiadores e lingistas no decorrer dos sculos XIX e XX, ao passo

    que as pesquisas arqueolgicas tiveram incio nesta regio apenas na dcada de 1970, intensificando-se

    nos ltimos anos. Alguns estudos fornecem evidncias do manejo e domesticao de plantas, das rotas de

    expanso dos povos indgenas e da diversidade cultural, presente desde perodos recuados. No entanto,

    apesar do grande nmero de projetos existentes no momento nesta rea, necessrio avanar no estudo e

    publicao dos dados arqueolgicos, para a compreenso da complexidade histrica e cultural em

    Rondnia e no sudoeste amaznico.

    OBJETIVOS

    - Apresentar um histrico das pesquisas arqueolgicas em Rondnia, a partir da discusso das

    publicaes;

    - construir um panorama histrico e cultural da ocupao indgena na regio, a partir dos dados

    arqueolgicos existentes;

    - construir uma viso crtica a respeito da prtica arqueolgica e das interpretaes sobre a histria

    indgena no atual estado de Rondnia;

    PROGRAMA

    UNIDADE 1- ARQUEOLOGIA NO RIO GUAPOR

    - ocupaes no final do Pleistoceno e incio do Holoceno; sambaquis fluviais; stios com estruturas

    de terra em vala; tipologia cermica.

    23/02/2015: aula expositiva e discusso do texto:

    MILLER, T. E. Pesquisas arqueolgicas paleoindgenas no Brasil ocidental. Chile: Estudios Atacameos.

    n 8, p. 39-64, 1987 (somente as partes referentes a Mato Grosso e Rondnia) *entrega de resumo (individual) no final da aula (1 pgina)- Valor: 20.

    02/03/2015: aula expositiva e discusso do texto:

    MILLER, T. E. Histria da cultura indgena do Guapor (Mato Grosso e Rondnia). Dissertao de

    Mestrado, PUCRS, 1983 (Introduo, captulo 6 e Concluso geral). * entrega de resenha (individual) no final da aula, relacionada s partes discutidas (3 a 6 pginas)- Valor: 40.

    09/03/2015: aula expositiva e discusso do texto:

    MILLER, T. E. Pesquisas Arqueolgicas no Pantanal do Guapor-RO, Brasil: a Seqncia Seriada da

    Cermica da Fase Bacabal. In: Meggers B.J. Org., Arqueologia Interpretativa. O Mtodo Quantitativo

    para o Estabelecimento de Sequncias Cermicas: Estudos de caso. Marcos A. C. Zimmermann et al.

    Porto Nacioanl, UNITINS. Pp.103-117, 2009b. * entrega de resenha individual no final da aula (3 a 5 pginas)- Valor: 40.

    Leituras Complementares da unidade 1:

    JAMES BETANCOURT, C. Diversidad Cultural em los Lhanos de Mojos. In: Francisco Valdez (org).

    Arqueologa Amaznica: lascivilizaciones ocultas del bosque tropical. Peru, Instituto Francs de Estudos

    Andinos, 2013, p. 227-270.

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    MILLER, T. E. Algumas Culturas Ceramistas, do Noroeste do Pantanal do Guapor Encosta e

    Altiplano Sudoeste do Chapado dos Parecis. Origem, Difuso/Migrao e Adaptao do Noroeste da Amrica do Sul ao Brasil. Revista Brasileira de Lingustica Antropolgica, 2013.

    TRINDADE, T. B. Stios com estruturas de terra em vala no sudoeste da bacia Amaznica: histrico de

    pesquisas e perspectivas atuais. Cadernos do LEPAARQ Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimnio.Vol. VII, n13/14. Pelotas, RS: Editora da UFPEL, 2010.

    Avaliao da unidade 1: resumo (MILLER, 1987) e resenhas (MILLER 1983, 2009)- (Valor: 100).

    UNIDADE 2- ARQUEOLOGIA NO RIO JI-PARAN E NA REGIO CENTRO-LESTE DE

    RONDNIA

    - ocupaes ceramistas antigas; a problemtica da expanso Tupi; registros rupestres.

    16/03/2015 e 23/03/2015: Aula expositiva e apresentao pelos estudantes

    CRUZ, D. G. Lar, doce lar? Arqueologia Tupi na bacia do Ji-Paran (RO). Dissertao de Mestrado.

    Universidade de So Paulo, So Paulo, 2008. * o texto ser dividido para apresentao em grupos. Dever ser entregue uma resenha (individual) no final da

    segunda aula (4 a 8 pginas)- Valor: 40.

    30/03/2015: aula expositiva e discusso do texto:

    ZIMPEL, C. A. Na direo das periferias extremas da Amaznia: arqueologia na bacia do rio Ji-Paran,

    Rondnia. Dissertao de Mestrado. Universidade de So Paulo, So Paulo, 2009 (Introduo, captulo 4

    e consideraes finais) * entrega de resenha (individual) no final da aula, referente aos captulos abordados (4 a 6 pginas)- Valor: 30.

    06/04/2015: Aula expositiva e apresentao pelos estudantes

    MILLER, E. T. A cultura cermica do Tronco Tupi no Alto Ji-Paran, Rondnia, Brasil: algumas

    reflexes tericas, hipotticas e conclusivas. Revista Brasileira de Lingstica Antropolgica, vol. 1, n. 1,

    2009a. * o texto ser dividido para apresentao em grupos. Valor: 15.

    13/04/2015: Aula expositiva e discusso de texto

    OLIVEIRA, M. C. Arte rupestre em Rondnia. Presidente Mdice, Rondnia, 2013 (captulos a serem

    selecionados).

    *entrega de resumo (individual) no final da aula, referente aos captulos abordados (1 a 3 pginas)- Valor: 15.

    Leituras Complementares da unidade 2:

    BROCHADO, Jos Proenza. A expanso dos Tupi e da cermica da tradio policrmica amaznica.

    Ddalo, So Paulo, 27: 65-82, 1989.

    NOELLI, F. S. As hipteses e sobre o centro de origem e rotas de expanso dos Tupi. Revista de

    Antropologia, 39 (2); So Paulo. p. 7-53. 1996.

    RODRIGUES, A. D. A classificao do tronco lingstico Tupi. Revista Brasileira de Lingstica

    Antropolgica, Volume 3, Nmero 2, Dezembro de 2011, p. 197-203.

    URBAN, Greg. A histria da cultura brasileira segundo as lnguas nativas. In: Manuela Carneiro da

    Cunha (org). Histria dos ndios no Brasil. So Paulo: Companhia das letras, p. 53-86.

    Avaliao da unidade 2: Apresentao e resenha de Cruz (2008); resenha de Zimpel (2009);

    apresentao de Miller (2009a); resumo de Oliveira (2013)- Valor: 100.

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    UNIDADE 3- ARQUEOLOGIA NO RIO JAMARI-

    - antiguidade das terras pretas no sudoeste amaznico; manejo, domesticao, agricultura,

    cermica.

    20/04/2015: Aula expositiva e apresentao do texto pela turma

    MILLER, E. T et al. Arqueologia nos Empreendimentos Hidreltricos da Eletronorte. Braslia,

    Eletronorte, 1992, p. 32-93. * o texto ser dividido para apresentao em grupos

    Fase

    (indicar se pr-cermica

    ou cermica)

    Implantao ou

    localizao dos

    stios

    Contextos evidenciados

    (estratigrafia, estruturas, etc).

    Materiais

    arqueolgicos

    Dataes

    Leituras Complementares da unidade 3:

    ARROYO-KALIN. A domesticao da paisagem: os solos antropognicos e o formativo na Amaznia.

    In: Edithe Pereira & Vera Guapindaia (org). Arqueologia Amaznica 1. Belm: MPEG, IPHAN,

    SECULT, 2010, 879-908.

    BALE, William. 1993. Biodiversidade e os ndios Amaznicos. In: Eduardo Viveiros de Casto e

    Manuela Carneiro da Cunha (org). Amaznia: Etnologia e Histria Indgena. So Paulo, NHII/USP:

    FAPESP, p. 385-393.

    KAMPF, Nelson & KERN, Dirse. O solo como registro da ocupao humana pr-histrica na Amaznia.

    Tpicos Ci. Solo, 4: 277-320, 2005.

    UNIDADE 4- ARQUEOLOGIA NO RIO MADEIRA

    - a Tradio Policroma da Amaznia e a expanso Tupi; variabilidade cermica; diversidade

    cultural.

    27/04/2013: aula expositiva e discusso de texto

    MILLER, E. T. Adaptao agrcola pr-histrica no Alto Rio Madeira In: V. Perspectivas Arqueolgicas:

    Las Tierras Bajas. In: Betty Jane Meggers - Editor. (Org.). Prehistoria Sudamericana. Nuevas

    Perspectivas. 1 ed. Washington, D.C.,: TARAXACUM, 1992, v. , p. 219-229.

    * entregar resumo (individual) no final da aula (1 a 2 pginas)- Valor: 10.

    04/05/2015 e 11/05/2015: aula expositiva e apresentao do texto pelos estudantes

    ALMEIDA, F. O. A Tradio Polcroma no Alto Rio Madeira. Tese de doutorado apresentada no Museu

    de Arqueologia e Etnologia/ USP, So Paulo, 2013 (Introduo, captulo 2, captulo 4, captulo 5, captulo

    6 e consideraes finais). * o texto ser dividido para apresentao em grupos. Dever ser entregue uma resenha (individual) no final da

    segunda aula, referente introduo e captulos discutidos (4 a 10 pginas)- Valor: 40

    18/05/2015 e 25/05/2015:

    ZUSE, S. Variabilidade cermica e diversidade cultural no Alto rio Madeira. Rondnia. Tese de

    doutorado apresentada no Museu de Arqueologia e Etnologia/ USP. So Paulo, 2014 (Introduo,

    captulo 2, captulo 3, Captulo 5 e consideraes finais). * o texto ser dividido para apresentao em grupos. Dever ser entregue uma resenha individual no final da

    segunda aula, referente aos captulos discutidos (4 a 10 pginas)- Valor: 40

    01/06/2015: aula expositiva e discusso de texto

    MORAES, C.P.; NEVES, E.G. Adensamento Populacional, Interao e Conflito na Amaznia Central.

    Amaznica -Revista de Antropologia, 4, 2012, pp.122-148.

    * entrega de resumo individual no final da aula (1 a 2 pginas)- Valor: 10.

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    Leituras Complementares da unidade 4:

    KIPNIS, R. et al. Aplicao das tecnologias de modelagem 3D conjugada s tcnicas tradicionais para o

    registro das gravuras rupestres do rio Madeira, Rondnia, Brasil. Bol. Mus. Para. Emlio Goeldi. Cienc.

    Hum., Belm, v. 8, n. 3, p. 605-619, set.-dez. 2013.

    HECKENBERGER, M.; NEVES, E. & PETERSEN, J. De onde surgem os modelos? As origens e

    expanses Tupi na Amaznia Central. Revista de Antropologia; USP; v.41; n1; 1998; p.69 -96.

    MILLER, E. T. A limitao ambiental como barreira transposio do perodo formativo no Brasil.

    Tecnologia, produo de alimentos e formao de aldeias no sudoeste da Amaznia. In: Ledergerber-

    Crespo, P.(Ed.) Formativo Sudamericano, una revaluacin. Ediciones Abya-Yala, Quito-Equador, 1999.

    NEVES, E. G. Sob os Tempos do Equincio: oito mil anos de histria na Amaznia Central (6.500 AC 1.500 DC). Tese de Livre Docncia. MAE, USP, 2012 (captulo 6)

    TIZUKA, M. M.; SANTI, J. R.; KIPNIS, R. Um olhar alm rio: ocupaes pretritas entre ilhas e

    cachoeiras no Alto Rio Madeira, RO. In: Geoarqueologia / Julio Cezar Rubin de Rubin, Rosiclr

    Theodoro da Silva / Organizadores. Goinia: Ed. da PUC Gois, 2013, p. 113-134.

    Avaliao da unidade 4: resumo do texto de Miller (1992) e Moraes e Neves (2012); resenhas de

    Almeida (2013) e Zuse (2014). Valor: 100.

    Avaliao V: Elaborao de trabalho em formato de artigo, sobre um tema da Arqueologia de Rondnia

    Entrega do artigo: 22/06/2015. Valor: 100

    08/06/2015 a 10/07/2015: aulas para auxlio na elaborao dos artigos; palestras sobre pesquisas de Ps-

    Graduao desenvolvidas em Rondnia; defesas de monografia.

    METODOLOGIA

    Sero realizadas aulas expositivas sobre a arqueologia em Rondnia, alm de discusses dos textos

    sugeridos, conduzidas pela docente e com a participao dos estudantes. Sero ainda feitas apresentaes

    de captulos ou partes de alguns textos por grupos de estudantes. A combinao de diferentes

    metodologias busca a participao de ambos, docente e estudantes, na construo do conhecimento, bem

    como possibilita a abordagem dos textos mais relevantes da arqueologia nesta regio, propiciando o

    conhecimento da bibliografia existente.

    AVALIAO

    A avaliao ser realizada continuamente durante todo o semestre, atravs da elaborao de resumos e

    resenhas dos textos. Ao final das discusses, ser elaborado um trabalho no formato artigo. As avaliaes

    so as seguintes:

    I. Resumos e resenhas da unidade 1, entregues ao final da respectiva aula. Valor: 100 II. Resumos, resenhas e apresentaes da unidade 2, entregues ao final da respectiva aula. Valor: 100 III. Resumos, resenhas e apresentaes da unidade 4, entregues ao final da respectiva aula. Valor: 100 IV. Trabalho em formato artigo sobre um tema da Arqueologia em Rondnia, a ser entregue no dia

    22/06/2015. Valor: 100

    A mdia final ser obtida a partir da mdia aritmtica das quatro avaliaes: 100+ 100+ 100+ 100/ 4

    Avaliao Repositiva- re-elaborao do trabalho (formato de artigo), de acordo com as sugestes da

    docente. Entrega: 29/06/2015

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    ELABORAO DOS RESUMOS: dar forma reduzida ao texto, preservando seu significado geral.

    Utilizar linguagem prpria (no reproduzir o estilo do autor), citando apenas palavras-chave do autor.

    Condensar o contedo, expondo as finalidades, metodologias, resultados e concluses. No caso dos textos

    abordados (arqueologia), importante destacar as seguintes informaes, quando houver: assunto

    abordado; rea (localizao); implantao dos stios arqueolgicos; metodologias utilizadas pelo

    arquelogo; caracterizao dos contextos arqueolgicos: tamanho dos stios, estratigrafia, estruturas,

    materiais arqueolgicos (descrio geral), dataes, interpretaes.

    ELABORAO DAS RESENHAS: a resenha uma sntese semelhante ao resumo, porm crtica e

    avaliativa em relao ao texto. As crticas podem ser feitas aps a apresentao do contedo informativo.

    Usar linguagem clara, precisa e objetiva. Pode ser organizada com os seguintes tpicos:

    - Cabealho: referncia bibliogrfica do texto;

    - Dados importantes sobre o autor: formao, ttulos; referencial terico; atuao;

    - Resumo do contedo: do que trata, proposta central, como est organizado (introduo, corpo,

    concluso, captulos, partes etc.); principais informaes (Informaes importantes: rea (localizao);

    implantao dos stios arqueolgicos; metodologias utilizadas pelo autor; caracterizao dos contextos

    arqueolgicos: tamanho dos stios, estratigrafia, estruturas, materiais arqueolgicos (descrio geral),

    dataes, interpretaes); aspectos tericos.

    -Avaliao/crtica da obra: quanto ao contedo, forma, etc; balano das contribuies e das crticas.

    ELABORAO DOS TRABALHOS EM FORMATO ARTIGO: escrever um texto sobre uma

    temtica da Arqueologia em Rondnia, relacionando, discutindo e contrapondo idias e hipteses

    abordadas por diferentes autores. O texto dever ser apresentado nas seguintes configuraes: possuir

    entre seis (6) e dez (10) pginas; margens superior e esquerda 3 cm; margens inferior e esquerda 2 cm;

    letra Times New Roman; espaamento 1,5. Elementos: ttulo, autor, resumo/introduo, desenvolvimento,

    concluso, referncias bibliogrficas e anexos (as imagens, tabelas e grficos devem ser inseridas apenas

    nos anexos). A elaborao do texto deve seguir as normas da ABNT ou das Diretrizes para apresentao de dissertaes e teses da USP: documento eletrnico e impresso da Universidade Federal de So Paulo (2009), que baseada na ABNT.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

    AMOROSO, M. R. Corsrios no caminho fluvial: Os Mura do rio Madeira. In Manuela Carneiro da

    Cunha (org). Histria dos ndios do Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 297-310.

    BERTOLO, A. I. Uma contribuio para a histria da arqueologia em Porto Velho, Rondnia: sobre a

    prxis e a produo de conhecimento. Monografia de Concluso de Curso de Bacharelado em

    Arqueologia da Universidade Federal de Rondnia, 2014.

    CASPAR, F. Tupari: entre os ndios nas florestas brasileiras. Melhoramentos, 1958.

    COSTA, A. F. 2013. Entre artefatos e narrativas: a histria Indgena do alto rio Madeira a partir dos

    relatos dos viajantes do sculo XVIII. Monografia de concluso de curso, Universidade Federal de

    Rondnia.

    CPRM. Geodiversidade do Estado de Rondnia. Programa Geologia Brasil: levantamento da

    geodiversidade. Servio Geolgico do Brasil. 2010.

    CREVELS, M., & VAN DER VOORT, H. The Guapor-Mamor region as a linguistic area, in From

    linguistic areas to areal linguistics.Editado por P. Muysken. Amsterdam: John Benjamins Publishing

    Company, 2008, p. 151-179.

  • 6

    ERIKSEN, L. Nature and Culture in Prehistoric Amazonia. Using G.I.S. to reconstruct ancient

    ethnogenetic processes from archaeology, linguistics, geography, and ethnohistory. Lund University,

    Lund 2011.

    ERIG LIMA, L. F. Cermica Capo do Canga: uma nova indstria cermica na Bacia do Alto Guapor,

    Mato Grosso, Brasil. Amaznica -Revista de Antropologia, 4, 2012, pp.187-220.

    FERREIRA, A. R. Viagem ao Brasil: A expedio philosophica pelas capitanias do Par, Rio Negro,

    Mato Grosso e Cuyab. Volume III. Organizado por J. P M. Soares & C. Ferro. Rio de Janeiro: Kapa,

    2007.

    GOMES, R. N. 2013. Arqueologia e cultura material: uma histria contada em cacos de vidros e louas

    da vila de Santo Antnio (Porto Velho RO). Dissertao de mestrado, Programa de ps-graduao em Antropologia, Universidade federal do Par, Belm.

    GOULDIN, M., SMITH, N. J. & MAHAR, Dennis. Floods of Fortune: Ecology and economy along the

    Amazon.Columbia University Press, 2000.

    HARDMAN, F. F. Trem fantasma: a ferrovia Madeira-Mamor e a modernidade na selva. So Paulo:

    Companhia das Letras, 2005.

    HUGO, V. Desbravadores. Volume I. Humait: Misso Salesiana, 1959, p. 1-38.

    HECKENBERGER, M.; NEVES, E. & PETERSEN, J. De onde surgem os modelos? As origens e

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    JUNQUEIRA, C. Os ndios de Ipavu. So Paulo, tica, 1978.

    LEONEL, M. Etnodicia Uruu-au-au. So Paulo, Editora da Universidade de So Paulo, 1995.

    KELLER, F. The Amazon and Madeira Rivers: Sketches and Descriptions from the Note-Book of an

    Explorer. London: Chapman and Hall, 1874.

    KIPNIS, R. et al. Aplicao das tecnologias de modelagem 3D conjugada s tcnicas tradicionais para o

    registro das gravuras rupestres do rio Madeira, Rondnia, Brasil. Bol. Mus. Para. Emlio Goeldi. Cienc.

    Hum., Belm, v. 8, n. 3, p. 605-619, set.-dez. 2013.

    LEVI-STRAUSS, C. Tristes trpicos. Companhia das Letras, 2000.

    LIMA, N. T; VENTURA DOS SANTOS, R; COIMBRA JR, C. Rondnia de Edgar Roquette-Pinto:

    Antropologia e projeto nacional. In: Nsia Trindade Lima e Dominichi Miranda de S (Orgs).

    Antropologia Brasiliana: cincia e educao na obra de Edgard Roquette-Pinto. Belo Horizonte: editora

    UFMG. Rio de janeiro: Editora UFRJ, 2008. p. 99-121.

    MEGGERS, B. & MILLER, E. T. Hunter-Gatheres in Amazonia during the Plaistocene-Holocene

    Transition. In: Under the Capony: the archaeology of tropical Rainforests (Library Binding). Mercader J.

    (ed). Rutgers University Press, 2003, p. 291-316.

    MENNDEZ, M. A. A rea Madeira-Tapajs: situao de contato e relaes entre colonizador e

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    das Letras, 1992, p. 281-296.

    MIDLIN, B. Ns Painter: os Suru de Rondnia. Petrpolis; Vozes, 1985.

    MIGLIAZZA, E. C. Linguistic Prehistory and the Refuge Model in Amazonia. In: Biological

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    MOORE, D. & STORTO, L. As lnguas Indgenas e a Pr-Histria. Homo brasilis, organizado por Srgio

    D. J. Pena, FUNPEC - Editora, SP. 2002.

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    MORAES, C.P.; NEVES, E.G. Adensamento Populacional, Interao e Conflito na Amaznia Central.

    Amaznica -Revista de Antropologia, 4, 2012, pp.122-148.

    MOSER, L. Os Karitiana no processo de desenvolvimento de Rondnia nas dcadas de 1950 a 1990.

    1997. Dissertao (Mestrado em Histria). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1997.

    MOUTINHO, M.; ROBRAHN-GONZLEZ, E.M. Memrias de Rondnia. So Paulo: Arte Ensaio,

    2010.

    NEELEMAN, R. & NEELEMAN, G. Trilhos na selva: o dia a dia dos trabalhadores da ferrovia

    Madeira-Mamor. So Paulo, BEI Comunicao, 2011.

    NIMUENDAJU, C. Mapa Etno-Histrico. Brasil: IBGE, 1981.

    ________ As tribos do Alto Madeira. Textos indigenistas. So Paulo: Loyola, 1982.

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    NOELLI, F. S. As hipteses sobre o centro de origem e rotas de expanso dos Tupi. Revista de

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