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CLIPPING

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GOVERNO

Notícias estaduais

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Alimentação escolar de Santa Catarina terá mais

produtos da agricultura familiar em 2015

A secretaria de Estado da Educação assinou nesta quarta-feira, 10, contrato com 18

cooperativas para compra de produtos da Agricultura Familiar de SC. Estiveram

presentes o secretário de Estado da Educação (SED), Eduardo Deschamps, o diretor de

Apoio ao Estudante da SED, Osmar Matiola, os representantes das Cooperativas e da

Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, os deputados Dirceu Dresch e

Luciane Carminatti, e os técnicos da Secretária da Agricultura.

Foto: Osvaldo Nocetti / SED

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O valor da compra da agricultura familiar com as 18 cooperativas é de R$ 8,07 milhões,

que representa 22% dos recursos do PNAE/FNDE. Entre os produtos que passam a ser

adquiridos do agricultor estão: banana, frango, iogurte, maçã, suco de uva, aipim,

alface, batata doce, batata biscoito caseiro, carne bovina, carne suína, cebola, farinha de

milho, feijão, laranja, leite, pão caseiro, repolho, tempero verde e tomate.

Para o representante da Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Jurandi

Teodoro, as cooperativas catarinenses há muito buscavam essa parceria. “É fundamental

colocar os produtos da agricultura familiar na alimentação escolar. Trabalhamos agora

na busca de alternativas para quem tem dificuldade na parte logística”, comenta.

Os produtos estocáveis e menos perecíveis serão entregues nas Gerências Regionais de

Educação (Gereds) ou nos locais previamente estabelecidos pela SED, sob supervisão

das Secretarias de Desenvolvimento Regionais (SDRs). As frutas e os derivados do leite

serão entregues diretamente nas escolas.

De acordo com a Cooperativa da Agricultura Familiar do Vale do Itajaí (Cooperfave),

Valdecir Cachoeira, boa parte dos municípios catarinenses são atendidos pela

Cooperativa, sendo um grande ganho trabalhar com o Estado. “Estamos muito

satisfeitos com a assinatura deste contrato e esperançosos com a entrega dos alimentos

em 2015”, afirma.

O governador Raimundo Colombo pediu ao secretário uma alimentação mais saudável

aos alunos. Para isso, foi realizado um amplo trabalho junto às cooperativas. “Várias

reuniões foram realizadas para que as cooperativas possam entregar os produtos da

agricultura familiar. É preciso planejamento de produção junto aos produtores, definição

de cardápio feito pelas nutricionistas, permitir a logística de entrega e armazenamento,

contribuir com o modo de preparação nas escolas até o momento do alimento chegar à

mesa dos estudantes”, explica Deschamps.

A meta da secretaria para 2015 é realizar novas chamadas públicas e incorporar novos

produtos. "A tendência é aumentar o processo de compra. Queremos fechar o ano com

30% do recurso da alimentação escolar sendo pago aos agricultores e colocar em

definitivo a agricultura familiar na alimentação dos nossos alunos das escolas da rede

pública estadual”, finaliza o secretário.

Cooperativas contratadas e que irão fornecer produtos da agricultura familiar em

2015:

COOP. REG. AURIVERDE - leite

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SABOR COLONIAL – leite, suco de uva

VIDEIRENSE – suco de uva

COOPERRICA – doce de banana, mel e biscoito caseiro

COOPERDOTCHI – mel

COOPERAQUI – doce de banana, mel e biscoito caseiro

CECAF – arroz parboilizado, feijão preto, doce de banana, suco

de uva

NOVA VENEZA – arroz parboilizado e integral, biscoito caseiro

VALE DO ITAJAÍ – suco de uva integral

COOPERFAVI – biscoito caseiro de milho e suco de uva

ASSENTADOS DA REGIÃO DO CONTESTADO – feijão preto

NOVA PALMA – arroz integral e parboilizado, feijão preto, farinha de

milho

NOSSO FRUTO – feijão preto, farinha de milho, biscoito caseiro, maça fuji

e banana

COOPERTRINTA – arroz parboilizado, feijão preto, biscoito caseiro de

milho, suco de uva e mel

COOPERFAMILIAR – doce de banana e mel

COLIMAR – biscoito caseiro de milho

COOAFER – farinha de milho e biscoito caseiro de milho

CONAFOR – arroz parboilizado

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Pelo quarto ano consecutivo número de presos

inscritos no ENEM bate recorde em Santa Catarina A aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de

Liberdade (ENEM PPL) terminou nesta quarta-feira, 10, nas unidades prisionais catarinenses. O

ENEM PPL avalia o desempenho do estudante após término do ensino médio, ingresso no

ensino superior e certificação do ensino médio. Todas as pessoas maiores de 18 anos que

estão privadas de liberdade que já concluíram ou ainda estão cursando o ensino médio podem

fazer a prova.

Neste ano, o número de inscritos no Exame teve um aumento de 58% (o aumento na média

nacional foi de 25,65%). Foram 1.771 presos inscritos para realizar as provas em 43 unidades

prisionais do Estado, o que representa mais de 50% do público-alvo catarinense. Na Unidade

Avançada de Porto União, um preso de 87 anos fez a prova. Pelo quarto ano consecutivo o

número de inscritos no ENEM PPL em Santa Catarina bate recorde. Em 2011, primeiro ano em

que as provas foram aplicadas no Estado, foram apenas 212 inscritos. Em 2012 foram 683 e no

ano passado 1.039.

“Garantir o acesso e incentivar a realização do ENEM no sistema prisional é uma de nossas

metas no objetivo de garantir a cidadania e respeitar os direitos”, destacou Juliana Coelho de

Campos, Gerente de Apoio Psiquiátrico do Deap e Coordenadora do do ENEM PPL em Santa

Catarina.

"Nosso Estado já lidera as estatísticas nacionais no número de presos trabalhando. O

crescimento dos números no ENEM, no ENCCEJA e no PRONATEC mostra que poderemos

também repetir a liderança na área da Educação”, lembrou o Diretor do Departamento,

Leandro Antonio Soares Lima.

Segundo a coordenação nacional do ENEM PPL, a divulgação dos gabaritos da prova está

prevista para o próximo sábado.

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Seminário em Chapecó discute a sucessão na

agricultura familiar

As Gerências Regionais da Epagri de Chapecó, São Lourenço d´Oeste e Xanxerê se

uniram para discutir a sucessão familiar e as políticas públicas voltadas para manter o

jovem no meio rural. O tema será discutido num Seminário realizado nesta quinta-feira,

11, em Chapecó, no auditório do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar

(CEPAF). A abertura do Seminário sobre Sucessão Familiar e Políticas Públicas será às

9h30 e às 13h30 está agendada uma palestra do secretário de Estado da Agricultura e da

Pesca, Airton Spies.

A programação inclui palestras sobre a contextualização da sucessão geracional na

agricultura familiar no Oeste do Estado, com o pesquisador da Epagri Milton Silvestro;

o trabalho da Epagri no contexto da sucessão familiar, com o agrônomo Osvaldo Vieira

dos Santos; e a sucessão familiar no oeste catarinense na visão do Governo Federal,

com o delegado federal do Desenvolvimento Agrário, Jurandi Gugel. O secretário da

Agricultura, Airton Spies, falará sobre a sucessão familiar na visão da Secretaria de

Estado da Agricultura e da Pesca.

Procon e Junta Comercial assinam termo de

cooperação para aperfeiçoar fiscalização nos

cadastros das empresas

O secretário de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), Sady Beck Junior, a diretora do

Departamento Estadual de Defesa do Consumidor (Procon), Elizabete Fernandes, e o

presidente da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), Jaime Tonello,

assinaram nesta quarta-feira, 10, em Florianópolis, um termo de cooperação técnica

para que a Secretaria da Justiça tenha acesso ao banco de dados da Jucesc.

“Com a assinatura deste Termo de Cooperação Técnica o Procon de Santa Catarina

passa a ter acesso ao cadastro completo das empresas, com um maior número de dados e

mais atualizados, sempre respeitando o sigilo das informações”, sublinha a diretora do

Procon Estadual, Elizabete Fernandes. “A finalidade é aperfeiçoar o processo de

fiscalização”, complementa Fernandes.

De acordo com o presidente da Jucesc, Jaime Tonello, “ao disponibilizar para a SJC o

acesso a sua base de dados, a Jucesc contribui para melhorar os mecanismos de controle

e fiscalização”, enfatiza.

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Para o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Sady Beck Junior, é uma excelente

iniciativa. “A assinatura do Termo de Cooperação Técnica passa a ser mais um recurso

disponível para a secretaria da justiça”, sublinha Sady Beck.

Participaram da solenidade, realizada no gabinete do secretário da justiça, o secretário

Sady Beck Junior, a diretora do PROCON Estadual, Elizabete Fernandes, e a assessora

jurídica do PROCON Estadual, Marita Glavam.

Assembleia presta homenagem a pessoas que lutaram

pela democracia

Na quarta-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Assembleia Legislativa

realizou sessão especial em homenagem a pessoas que lutaram em prol da democracia

brasileira, em defesa dos direitos humanos e por mais justiça social durante a ditadura

militar. A sessão foi solicitada pelo Coletivo Catarinense Memória, Verdade, Justiça aos

deputados peemedebistas Ada De Luca e Edison Andrino.

Familiares de 14 presos políticos já falecidos receberam a homenagem. Dentre 689

catarinenses presos durante a ditadura militar, o coletivo selecionou para a concessão da

honraria um parlamentar, dois operários, uma mulher, um estudante, dois militares, um

prefeito, um professor, um funcionário público, um dirigente partidário, dois advogados

e um profissional da imprensa. Os critérios para definição dos homenageados foram: ter

sido preso político, ser catarinense e já ter falecido.

Membro da Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa, Derlei Catarina de Luca

(presa e torturada durante a ditadura) destacou a importância de registrar a memória dos

anos de chumbo. No dia em que a Comissão Nacional da Verdade apresentou à

presidente da República o relatório final, resultado de dois anos e meio de trabalho, que

passa a limpo a história do Brasil, Derlei afirmou que “a memória não é espontânea,

memória se forma com atos, com livros, com registros”. Nas palavras dela, “o que a

ditadura fez em Santa Catarina foi indescritível. Esses fatos não podem ser esquecidos”.

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Dez catarinenses foram mortos pelo regime militar – os corpos de quatro continuam

desaparecidos. “O trabalho da Comissão da Verdade terminou, mas o nosso trabalho

não se encerra. Precisamos formar a memória nacional”, frisou Derlei.

O Dia Internacional dos Direitos Humanos foi instituído pela Organização das Nações

Unidas (ONU) logo após a proclamação da Declaração Universal dos Direitos

Humanos, ocorrida no dia 10 de dezembro de 1948, em assembleia da ONU. “O Brasil

assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas não a cumpriu. Durante a

ditadura militar, milhares de pessoas foram presas e centenas desapareceram”, relatou a

deputada Ada De Lucca, que viveu os arbítrios do regime militar na adolescência. O pai

dela, Addo Vânio de Aquino Faracco, era deputado estadual, foi preso e teve o mandato

cassado pelos militares.

“Quem viveu aquela época sabe o que foi a ditadura militar e tem o dever de transmitir

ao jovem essa parte obscura da história brasileira”, recomendou a deputada. “Só sabe o

tamanho da cicatriz quem enfrentou a dor.”

Marco Aurélio Ramos Krieger falou em nome dos familiares dos homenageados. O

irmão dele, Marcilio Ramos Krieger, era estudante de Direito quando os militares

tomaram o poder no Brasil. Militante da Ação Popular, Marcilio foi para a

clandestinidade e acabou preso na Operação Bandeirantes. “Durante 45 dias, ele sofreu

no Dops [Departamento de Ordem Política e Social] paulista torturas físicas e

emocionais. Foi salvo pelos padres da congregação do Sagrado Coração de Jesus e por

dom Evaristo Arns”, relatou o irmão.

Direitos humanos O secretário geral de Direitos Humanos da OAB de Santa Catarina, Alexandre Botelho,

falou sobre a importância dos direitos humanos. “Precisamos acabar com a ideia de que

direitos humanos são direitos de presos. Os direitos humanos são de todas as pessoas,

que em algum momento da vida podem ou não ser presas.” Botelho frisou que as

pessoas são detentoras de direitos, mesmo que eventualmente sejam apontadas pelo

regime como criminosas. “Hoje, várias pessoas que no passado foram chamadas de

criminosas estão sendo homenageadas pela Assembleia Legislativa.”

Homenageados (in memoriam):

Addo Vânio de Aquino Faraco. Filho e neto de políticos, era deputado estadual, foi

preso e teve o mandato cassado pelo regime militar. Faleceu em 2005.

Adolfo Luiz Dias. Estudante de Direito, foi o primeiro presidente do Diretório Central

dos Estudantes (DCE) livre da UFSC. Organizou o protesto conhecido como

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Novembrada, foi detido e enquadrado na Lei de Segurança Nacional, sendo mais tarde

absolvido. Faleceu em 1999.

Alecio Verzola. Militante e dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB), extinto

pelos militares, foi preso e torturado na Operação Barriga Verde, de forma injusta,

ilegítima e ilegal. Faleceu em 2010.

Alvaro Ventura. Estivador, anarquista, inquieto e combativo. Fundador da Liga

Operária, participou da Revolução de 1930 e foi deputado classista, participando da

Constituinte de 1934. Foi dirigente do PCB e, com o golpe militar, caiu na

clandestinidade. Faleceu em 1989.

Arno Lippel. Bancário e depois funcionário da Celesc, era militante do PCB e foi preso

pela ditadura logo após o golpe de 1964. Faleceu em 1986.

Elyani Marinho de Souza Santos. Era funcionária da Assembleia Legislativa. Durante o

golpe, foi detida em sua residência, por guardas armados, nos meses de abril e maio,

sem qualquer documento escrito. Foi indiciada pelo Exército e mais tarde inocentada

por falta de provas. Mesmo assim, foi demitida da Assembleia Legislativa. Faleceu em

2010.

Francisco Sales de Moraes. Policial militar filiado ao PCB, foi excluído da PM e perdeu

as honrarias militares. Foi preso em 1964 e torturado pela Marinha, ficou surdo e muito

machucado.

Higino João Pio. Primeiro prefeito de Balneário Camboriú, eleito pelo PSD em 1965.

Foi preso em fevereiro de 1969, juntamente com funcionários da prefeitura, e conduzido

para a Escola de Aprendizes de Marinheiros de Florianópolis. No dia 3 de março, a

família foi notificada de sua morte, por suicídio. A Comissão Nacional da Verdade

nomeou três peritos para análise do laudo e a perícia confirmou o assassinato.

Manoel Alves Ribeiro – Mimo. Operário eletricista, trabalhou na construção da Ponte

Hercílio Luz. Foi vereador pelo PCB. Faleceu em 1994.

Marcilio Cesar Ramos Krieger. Participou ativamente do movimento estudantil na

década de 1960. Já advogado, militou na Ação Popular. Foi para o exílio e retornou ao

Brasil em 1979. Faleceu em 2010.

Nery Clito Vieira. Era capitão da Polícia Militar, comandante do Batalhão de Chapecó.

Durante o golpe, recusou-se a prender pessoas da cidade por considerar tais prisões

injustas e precipitadas, sem ordem judicial. Foi preso, cassado e expulso da corporação.

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Faleceu em 1999.

Roberto Motta. Estudante, em outubro de 1968 foi detido no Congresso da União

Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna. Militante do PCB, foi detido novamente em

1975 na Operação Barriga Verde e bastante torturado. Faleceu em 1999.

Sérgio Luís de Castro Bonson. Aluno do Instituto Estadual de Educação, participou

ativamente do movimento estudantil que combatia a ditadura. Graduado em História,

era cartunista talentoso e artista plástico autodidata. Faleceu em 2005.

Valmir Martins. Em 1964, era membro da Ação Popular e participou do 30º Congresso

da UNE, em Ibiúna. Formado em História, foi professor da UFSC. Faleceu em 2012.

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GOVERNO

Notícias federais

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Brasil apresenta queda nos índices de mortalidade

infantil

De acordo com os dados das Tábuas Completas de Mortalidade divulgadas

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de mortalidade

infantil ficou em 15 bebês para cada mil nascidos vivos em 2013, considerando crianças

de até 1 ano de idade.

Em 2012, a proporção foi de 15,7 óbitos na mesma faixa etária para cada mil nascidos

vivos. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil reduziu 70,5%.

Em 2011, o governo federal lançou a Rede Cegonha. O programa tem o objetivo de

proporcionar saúde, qualidade de vida e bem estar às mulheres durante a gestação,

parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida,

além de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e

reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes.

A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no

planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no

puerpério, que são os 28 dias após o parto. Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve

ações em 5.488 municípios, alcançando 2,6 milhões de gestantes.

Entre as ações do programa está a implantação de Centros de Parto Normal (CPN), onde

a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra ou obstetriz, num ambiente

preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente, ter

acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor.

Em depoimento nas Redes Sociais do Ministério da Saúde, Ana Cláudia Coelho Móre

Félix compartilhou sua experiência na Maternidade Gota de Leite, localizada em

Marília, no estado de São Paulo.

“Sou paciente que utiliza frequentemente um plano de saúde, mas, ao optar por ter um

parto normal, acabei sendo atendida pelo SUS na maternidade que escolhi. Foi uma

experiência surpreendente e sensacional. O excelente atendimento foi realizado do

princípio ao fim. Agradeço todos os dias à Deus por esta providência e parabenizo a

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cada profissional por tão bom atendimento. Não excluindo um funcionário sequer,

foram todos excepcionais, desde a senhora que alegremente me trazia uma garrafa de

água geladinha até o profissional da mais alta graduação”, conta.

Um fator fundamental nos Centros de Parto Normal é a ambiência, com projetos

arquitetônicos que buscam privilegiar cores harmônicas, conforto luminoso, térmico e

acústico. A proposta é que o espaço proporcione a troca e o respeito entre as pessoas.

Outro objetivo do CPN é reduzir cada vez mais a taxa de mortalidade materna e

neonatal e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de Saúde.

Os Centros de Parto Normal funcionam em conjunto com as maternidades para

humanizar o parto, oferecendo às gestantes um ambiente mais adequado, privativo e um

atendimento centrado na mulher e na família.

O Ministério da Saúde também repassa incentivos aos municípios para implantação das

Casas da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), um espaço intermediário para aquelas

mulheres e bebês que precisam de cuidados especiais, necessitando estar próximo ao

hospital, mas não internadas. Outra medida incentivada pela Rede Cegonha é a

ampliação e qualificação de leitos para gestantes de alto risco, UTI e UCI neonatal.

Formação e Capacitação

A Rede Cegonha desenvolve diferentes ações voltadas para a formação e capacitação de

Enfermagem Obstétrica. Esses profissionais são estratégicos para mudança no modelo

de atenção obstétrico e neonatal.

As atividades desenvolvidas estão presentes em estados das cinco regiões do País, nas

modalidades de Residência, Especialização e Aprimoramento em Enfermagem

Obstétrica. Em 2014, foram ofertadas 306 vagas para Residência em Enfermagem

Obstétrica, 315 para Especialização em Enfermagem Obstétrica e 248 para o

Aprimoramento.

Planejamento Reprodutivo

O Ministério da Saúde garante o acesso a vasectomias e a laqueaduras pelo Sistema

Único de Saúde (SUS), além da compra e distribuição gratuita de diversos métodos

contraceptivos. De 2009 a 2014, foram comprados 2,46 bilhões de preservativos

masculinos e femininos, somando um investimento de R$ 2,61 bilhões.

No mesmo período, foram investidos cerca de R$ 256,2 milhões para a aquisição de:

80.057.331 cartelas de pílula combinada, 23.305.379 ampolas injetáveis mensais,

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9.485.899 ampolas injetáveis trimestrais, 2.328.180 cartelas de pílulas de emergência,

3.614.872 cartelas de minipílula, 1.717.433 unidades de DIU, 89.266 unidades de

diafragma e 9.326 unidades de anéis medidores. Os usuários do SUS podem ter acesso a

informações e métodos contraceptivos nas Unidades Básicas de Saúde.

Desde o lançamento da Rede Cegonha, foram investidos mais de R$ 3,1 bilhões para o

desenvolvimento das ações. Somente em 2013, foram realizadas 18,9 milhões

de consultas pré-natais pelo SUS, o que representa aumento de 93% em relação ao ano

de 2003.

Mais de 660 mil pessoas recebem atendimento de

saúde em aldeias

Atualmente, mais de 600 mil pessoas recebem atendimento em saúde nos 34 distritos

especiais indígenas no País.

São médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de enfermagem e agentes indígenas de

saúde que levam assistência básica de saúde às aldeias brasileiras.

O secretário da secretária especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, Antônio

Alves, explica as ações de saúde realizadas nos distritos indígenas. "Além da

imunização, atendimento do pré-natal, nós fazemos o primeiro atendimento das doenças

que são menos graves, acompanhamos as pessoas que tem pressão alta, se tem alguém

com diabetes, nós fazemos esse acompanhamento na própria aldeia."

O secretário acrescentou que, quando as equipes atendem um indígena cujo agravo não

pode ser tratado na aldeia, o paciente é transportado para uma estrutura chamada de

Casai - uma casa de saúde indígena que presta cuidados de enfermagem durante 24

horas para aquele que está doente e para o seu acompanhante.

Outra ação importante no cuidado à saúde indígena foi a chegada dos profissionais do

programa Mais Médicos às aldeias, como explica o coordenador do distrito sanitário

especial indígena de Pernambuco, Antônio Fernando da Silva.

"O Mais Médicos têm contribuído significativamente para essa garantia da Atenção

Básica. Você resolver o problema dentro da própria aldeia, onde o índio mora, isso é um

ganho muito significativo."

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De acordo com o Ministério da Saúde, o atendimento das equipes da Atenção Básica

nas aldeias brasileiras reduziu o número de casos de encaminhamentos para os hospitais

das cidades de referência próximas às comunidades indígenas.

Mais da metade das 434 vítimas da ditadura

desapareceram

O choque que o desaparecimento de uma pessoa causa a familiares e amigos parece ser

muito maior que o da morte. Foi a partir dessa consciência, do impacto que um crime

como esse poderia exercer sobre as famílias de militantes políticos e sobre as próprias

organizações de esquerda, que estimulou o Governo Militar a adotar a prática enquanto

política de Estado, entre os anos de 1964 e 1985, no Brasil.

É o que revela o depoimento do ex-coronel Paulo Malhães, que faz parte do relatório

final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) divulgado nesta quarta-feira (10), em

Brasília:

“Isso foi uma grande lição que eu aprendi – o que causa maior pavor não é você matar

a pessoa. É você fazer ela desaparecer. O destino fica incerto. O que aconteceu, o que

irá acontecer comigo? Eu vou morrer? Não vou morrer? Entendeu? O pavor é muito

maior com o desaparecimento do que com a morte. A morte, não, você vê o cadáver do

cara, o cara ali, acabou. Já quando você desaparece – isso é ensinamento estrangeiro –

quando você desaparece, você causa um impacto muito mais violento no grupo. Cadê o

fulano? Não sei, ninguém viu, ninguém sabe.”

Confira o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Segundo dados do relatório final da Comissão da Verdade, durante o regime militar

brasileiro, 243 pessoas foram vítimas de desaparecimento forçado, o que representa

mais da metade das 434 vítimas oficialmente assassinadas pela ditadura. Isso significa

que até hoje grande parte das famílias desses presos políticos não souberam o que

aconteceu com seus entes queridos nem puderam enterrar os restos mortais de parentes

como filhos, pais e maridos.

Pelo que aponta a CNV, o desaparecimento forçado fazia parte da estratégia da ditadura

militar para ocultar crimes praticados pelo Estado. Nos primeiros anos após o golpe, os

crimes de tortura e execuções eram encobertos por falsas versões de suicídios,

confrontos, fugas e atropelamentos. Os corpos eram muitas vezes entregues às famílias

em caixões lacrados, para ocultar as marcas da violência e aterrorizar e desorientar os

grupos políticos.

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Além disso, a prática de enterrar as vítimas com nomes falsos ou como indigentes – em

valas clandestinas – ou de jogar os corpos em lagos, rios ou mar também tornou-se

constante no País. O objetivo era dificultar a identificação das vítimas e isentar o Estado

da responsabilidade pelos assassinatos.

Essa mudança nos métodos de repressão política pode ser constatada no trecho da Carta

encaminhada ao presidente da OAB, por presos políticos, em outubro de 1975:

“O uso do expediente de procurar encobrir o assassinato de opositores ao regime com

“tiroteios”, “atropelamentos”, “tentativas de fuga”, “suicídios” predominou até o ano

de 1973. Desde então preponderou a prática dos “desaparecimentos” de presos

políticos [...]. Na verdade, os repetidos comunicados oficiais sobre a morte de presos

políticos em “tiroteios” etc. não estavam sendo convincentes.”

Angústia das famílias

A violação dos direitos humanos e individuais fazia parte da política de Estado adotada

pelo governo brasileiro durante os anos da ditadura militar. Prova disso é que grande

parte dos casos de detenção de opositores do regime não era devidamente comunicada à

autoridade judicial competente ou a seus familiares. Desse modo, as vítimas eram

mantidas incomunicáveis, o que levava os parentes a empreender buscas intermináveis e

inúteis por informações do paradeiro de seus familiares, que lhes eram sistematicamente

negadas pelos órgãos de repressão.

Os testemunhos dos familiares colhidos pela Comissão da Verdade demonstram que os

órgãos de Estado tinham conhecimento do paradeiro dos desaparecidos, mas o omitiam.

Segundo os relatos, as autoridades procuradas sugeriam que a pessoa desaparecida vivia

na clandestinidade, teria abandonado o núcleo familiar ou partido para o exílio. Os

depoimentos dos familiares revelam ainda que as autoridades da época faziam questão

de destacar o perfil “subversivo” “perigoso” e “terrorista” dos presos políticos,

atribuindo às próprias vítimas a culpa por seu destino “desconhecido” ou “ignorado”.

Em alguns casos, algumas vítimas tiveram a morte reconhecida pelo Estado, por meio

de notas oficiais enviadas à imprensa que comunicavam falsas versões, apesar de os

restos mortais nunca terem sido entregues aos familiares. Em outras situações, as

notícias chegavam às famílias por meio de relatos de militantes que teriam

testemunhado a prisão, tortura ou morte das vítimas. As investigações efetivas, contudo,

jamais foram realizadas.

A dimensão da angústia dessas famílias pode ser percebida no comportamento dos

familiares dos ex-presos políticos Ruy Carlos Vieira Berbert e Cilon Cunha Brum que

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decidiram fazer o enterro simbólico dos dois militantes desaparecidos, enterrando urnas

vazias ou com pertences pessoais. No entanto, o relato dos parentes das vítimas atesta

que a angústia dessas famílias só termina quando os restos mortais são encontrados. É o

que se constata pelo relato Gertrud Mayr, ao receber a confirmação que a ossada do seu

filho, Frederico Eduardo Mayr, havia sido identificada, em 1992:

“Senti-me gratificada e só agora, com a identificação, com o traslado e o sepultamento,

é que a coisa foi consumada. Antes era uma coisa só para dentro, não que eu não

quisesse tirar de dentro de mim, mas eu não conseguia, não saía. Agora é o normal,

acontece com qualquer pessoa: morrer e ser enterrada. Eu comecei a viver (essa

normalidade) só agora”, afirmou na época.

Investigações

Nos últimos dois anos e sete meses, a CNV se comprometeu com a investigação do

paradeiro dos presos políticos desaparecidos, por meio de verificações em possíveis

locais de sepultamento ou de eliminação de corpos, de análises em livros de cemitérios

e em registros do Instituto Médico Legal (IML) sobre sepultamentos de desconhecidos

entre os anos de 1964 e 1985. Além disso, foram solicitadas informações às Forças

Armadas, muitas delas ignoradas.

Organizações perseguidas

De acordo com o levantamento divulgado nesta quarta pela CNV, as principais

organizações afetadas pelo crime de desaparecimento foram o Partido Comunista do

Brasil (PCdoB), a Ação Libertadora Nacional (ALN), a Vanguarda Popular

Revolucionária (VPR), o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Movimento de

Libertação Popular (Molipo), que somam 61% do total de casos de desaparecimento. A

prática atingiu tanto militantes como dirigentes e lideranças partidárias, em sua maioria

homens (89% dos casos), estudantes ou jovens profissionais.

Viveiros-escavados beneficiam 21 mil famílias

O Ministério da Pesca e Aquicultura fecha 2014 com mais uma conquista para o setor

aquícola: o financiamento de aproximadamente 10 mil hectares de lâmina d’água em

viveiros-escavados, também conhecidos como tanques de criação de pescado em

cativeiro.

Estes viveiros vão beneficiar quase 21 mil famílias de aquicultores e têm capacidade

para produzir cerca de 105 mil toneladas de pescado por ano.

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Este é o balanço dos últimos dois anos de ações direcionadas à implementação de

viveiros-escavados em todo o País. “Neste período, atuamos em diferentes frentes com

o intuito de fomentarmos o aumento da produção nacional de pescado. Tanto aquela em

menor escala – que é o caso da aquicultura familiar – como também a produção

industrial, voltada ao abastecimento do mercado consumidor”, destaca a secretária de

Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince.

Diversas espécies podem ser criadas em viveiros-escavados. As mais cultivadas,

atualmente, são a tilápia, o pirarucu e o tambaqui. A produtividade por meio deste

sistema de criação é bastante expressiva. Para se ter uma ideia, em um hectare de lâmina

d’água é possível obter cerca de dez toneladas de tilápia, por ano.

Para ter acesso aos incentivos financeiros do governo federal, prefeituras e governos

estaduais devem atender a três condicionantes. “É necessário apresentar, ao MPA, a

relação dos aquicultores beneficiários no processo seletivo; a licença-ambiental ou a

dispensa dela, fornecidas pelo órgão ambiental local; e o documento de dominialidade

da área onde o viveiro será escavado”, explica Adalmyr Borges, diretor de Planejamento

e Ordenamento da Aquicultura em Estabelecimentos Rurais e Áreas Urbanas da

Sepoa/MPA.

Esta política pública de incentivo à implementação de viveiros-escavados também conta

com o apoio do legislativo como destaca o deputado César Halum (PRB/TO): “Eles nos

oportunizam uma condição muito grande, de alta produtividade”, afirma. E não

podemos esquecer o outro lado, onde estão os assentados, os pequenos produtores e os

aquicultores familiares, que têm uma necessidade de ter água na sua propriedade e que

nós podemos aproveitar este mesmo tanque para a criação de pescados; aumentando,

assim, a nossa produção”, completa Halum.

O líder do PSD na Câmara, deputado Moreira Mendes (RO), também aposta na

aquicultura brasileira. “Nós temos um potencial enorme para crescermos na produção de

pescado”, observa. “O grande problema do mundo, nos próximos 20 anos, será a

produção de alimentos. São dados da ONU (Organização da Nações Unidas) e que são

alarmantes. O pescado poderá contribuir, de maneira extraordinária, para minimizar a

fome no mundo porque ele ocupa pouca área e produz bastante. E o Brasil tem

avançado muito, tecnologicamente, neste setor”, acrescenta Moreira Mendes.

O pescado é a proteína animal mais consumida no mundo. O Fundo das Nações Unidas

para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima

a necessidade de acréscimo da produção mundial de pescado em 50 milhões de

toneladas por ano. A expectativa é que, em 2030, o Brasil contribua com a projeção da

FAO e atinja a produção de 20 milhões de toneladas de pescado por ano.

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Apoio financeiro

Para apoiar financeiramente os aquicultores de todo o País, R$ 4,1 bilhões em crédito

são ofertados só pelo Plano Safra. Os recursos podem ser acessados por meio da

apresentação de projetos junto aos bancos públicos, que oferecem juros abaixo da

inflação e das taxas praticadas pelo mercado, com três anos de carência e dez anos para

a quitação do empréstimo.

O MPA também oferece programas de capacitação e assistência técnica aos aquicultores

por meio de parcerias com entidades renomadas na área como Embrapa, Emater, Senar

e Sebrae, entre outros.

Avanços na aquicultura

Além de incentivar a implementação de viveiros-escavados em todo o País, o MPA

também ampliou o acesso de aquicultores às chamadas “Águas da União”, tanto em

ambientes marinhos quanto em continentais (destaca-se os reservatórios de usinas

hidrelétricas).

“A cessão destas áreas movimenta substancialmente a economia do estado e da região

onde estão localizadas. Também se aumenta o número de empregos, gera-se renda,

melhora-se a qualidade de vida dos aquicultores e amplia-se a quantidade e a qualidade

de pescado à população”, ressalta a secretária Maria Fernanda Nince, doutora em

Biologia pela Universidade de Brasília (UnB) e à frente da Sepoa desde 2012.

No Brasil, a aquicultura cresce em ritmo acelerado, graças principalmente a ações

continuadas de estruturação da cadeira produtiva, capacitação técnica dos produtores,

pesquisas, repasse de tecnologias e linhas de financiamento para a atividade.

A aquicultura já responde por aproximadamente 40% da produção nacional. De 2010

até 2013, a produção de pescado mais que dobrou no País. Só em 2013, novos parques

aquícolas foram implementados em 14 estados de todas as regiões.

A aquicultura marinha também possui um grande potencial de desenvolvimento devido

à ampla costa nacional – o Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo (12%

do volume mundial) e tem um litoral com mais de 8 mil quilômetros de extensão – e às

políticas governamentais direcionadas ao aumento da produção de organismos aquáticos

e o incentivo ao consumo de pescado.

“Podemos considerar que nestes últimos dois anos a aquicultura brasileira deu o salto

que faltava para o setor continuar se desenvolvendo e em um ritmo cada vez mais

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célere”, afirma Maria Fernanda Nince. Entre os principais avanços do setor aquícola

nacional, destacam-se:

Ampliação do acesso a áreas aquícolas

Somente neste ano, a Sepoa anunciou a oferta pública de um total de 1.662 áreas

localizadas em 18 novos parques aquícolas contemplando quatro estados: Pará,

Maranhão, Sergipe e Paraná. Juntos, eles têm capacidade para produzir cerca de 15 mil

toneladas de ostra nativa por ano e criar mais de 8,3 mil empregos diretos e indiretos.

Em 2014, a Sepoa também avançou na cessão de um total de 146 áreas aquícolas em

reservatórios de usinas hidrelétricas e ambientes marinhos de cinco estados: Goiás,

Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas áreas, poderão ser produzidas

mais de 3,3 mil toneladas de diferentes tipos de pescado por ano.

Mais “fazendas de criação de pescado”

Nos últimos dois anos (de 2012 a 2014), novos parques aquícolas, – também conhecidos

como “fazendas de criação de pescado”, foram implementados em 14 estados de todas

as regiões.

Por meio de licitações ou concorrências públicas, o governo federal ampliou o acesso

dos aquicultores às Águas da União a partir da oferta pública de aproximadamente mil

hectares de áreas. A estimativa é que a cessão destas águas resulte no crescimento da

produção em cerca de 220 mil toneladas de pescado por ano e na criação de

aproximadamente 10 mil empregos.

Comitês participativos

No último dia 28, foram publicadas portarias que instituíram os Comitês de Parques

Aquícolas. Os Comitês têm o objetivo de estimular a gestão participativa dos parques;

ou seja, abrir o canal de discussão direta com os produtores, sobre todas as questões

relativas ao planejamento e ordenamento dos Parques Aquícolas marinhos e

continentais, em todo o País. Os Comitês serão integrados por representantes do MPA,

do setor produtivo e de outros órgãos envolvidos no processo de implementação dos

parques.

Audiências públicas

Entre outubro e novembro, a Sepoa promoveu uma série de audiências públicas com o

objetivo de democratizar a discussão do ordenamento dos Parques Aquícolas Marinhos.

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As audiências começaram por Salinópolis (PA) e também foram realizadas nos

municípios de Humberto de Campos (MA) e Estância e Pacatuba (SE), além de

Guaratuba (PR).

Nestas cinco audiências, o ministério anunciou a oferta pública de um total de 1.662

áreas localizadas em 18 parques aquícolas nos quatro estados. Juntas, elas têm

capacidade para produzir cerca de 15 mil toneladas de ostra nativa por ano e criar mais

de 8,3 mil empregos diretos e indiretos.

Simplificação do licenciamento

Foi aprovada, em setembro de 2013, nova Resolução do Conselho Nacional do Meio

Ambiente (Conama). A partir das novas diretrizes nacionais do Conama, o

licenciamento ambiental para parques aquícolas tornou-se único, simplificado e mais

ágil, sem perder a foco na preservação da natureza e das espécies.

Incentivo à produção de espécies

A criação de tambaqui na Bacia do Tocantins foi liberada. Outra ação relevante é o

Projeto Pirarucu da Amazônia, que tem vigência até 2015 e conta com recursos totais da

ordem de R$ 4,5 milhões. Mais de R$ 1 milhão corresponde a investimentos do MPA.

O Projeto tem o objetivo de desenvolver atividades de pesquisa e transferência de

tecnologia em Unidadesde Observação (UOs) de engorda e reprodução do pirarucu, nos

sete estados da Região Norte. O pirarucu e o tambaqui são espécies que predominam na

Amazônia e, portanto, estão no melhor habitat e têm condições muito favoráveis para

serem preservadas e terem a produção aumentada.

Parcerias internacionais

O Brasil também vem firmando diferentes cooperações com outros países para o

intercâmbio de conhecimentos e também para a incorporação de novas tecnologias no

setor aquícola. O objetivo final dessas parcerias internacionais é aumentar a qualidade e

a segurança do pescado brasileiro.

Neste ano, Brasil e Noruega oficializaram Cooperação Técnica Bilateral para o

desenvolvimento de ações conjuntas voltadas ao aperfeiçoamento da aquicultura nos

dois países. A cooperação entre o Brasil e a Noruega prevê ações nas áreas de pesquisa,

capacitação e gestão do espaço aquícola continental e marinho.

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A parceria também abrange questões para a transferência de tecnologia em segmentos

da aquicultura como produção e infraestrutura, sanidade e biossegurança, cadeia de

suprimentos, capacidade de suporte, escape de pescado em cativeiro e ração para peixes.

Outro objetivo do acordo com a Noruega é estreitar a relação entre os dois países para a

formulação de uma legislação internacional no setor de aquicultura.

Em 2013, o Brasil firmou parceria com Israel. Entre as ações previstas no acordo está o

intercâmbio de estudantes brasileiros que quiserem fazer pós-graduação na área de

aquicultura em Israel, país reconhecido pelo know how na criação de pescado.

A cooperação também abrange pesquisas conjuntas e troca de conhecimentos para a

produção de vacinas para alevinos (filhotes) e o melhoramento genético de peixes

apreciados no mundo inteiro, com a tilápia.

Outras importantes parcerias foram firmadas, também em 2013, entre Brasil e Portugal.

O objetivo é trocar experiências voltadas para pequenos pelágicos (peixes marinhos que

vivem em profundidade intermediária), à gestão pesqueira e à transferência de

tecnologia no setor de insumos.

Com Portugal, também foram firmados acordos para o cultivo de microalgas

(especialmente, para a produção de combustíveis alternativos) e o desenvolvimento de

projetos conjuntos de capacitação técnica.

Brasil no centro das discussões

A Política Brasileira de Parques Aquícolas foi um dos principais temas da 31ª Reunião

do Comitê de Pesca (COFI) da FAO, realizada neste ano, em Roma/Itália. O

desempenho do governo brasileiro na condução da política nacional de aquicultura foi

reconhecido internacionalmente e, como resultado, o Brasil foi escolhido para sediar a

próxima reunião da COFI, em 2015.

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Tereza Campello: “Cumprimos todas as metas do

Brasil Sem Miséria”

No lançamento do livro O Brasil sem miséria, ministra Tereza Campello comemorou o

cumprimento dos compromissos assumidos no plano brasileiro de superação da extrema

pobreza

Brasília, 11 – “No encerramento desse ciclo do Brasil Sem Miséria, podemos dizer com orgulho

para a população que mais precisa que cumprimos todas as nossas metas.” A afirmação é da

ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante o

lançamento do livro O Brasil sem miséria, nessa quarta-feira (10), em Brasília.

A publicação traz 32 artigos sobre o plano de superação da extrema pobreza que explicam

como ele foi elaborado, implantado, monitorado e avaliado, além de apresentar seus

resultados. “Estamos entregando um livro que registra o cumprimento de todos os

compromissos assumidos em junho de 2011 para que não haja mais retrocesso”, completou.

Campello lembrou que o Brasil Sem Miséria foi construído com o esforço coletivo de 22 órgãos

e que o plano coroa esse novo desenho do Estado brasileiro, que se coloca à disposição da

população mais pobre. “Isso só aconteceu porque cada um se imbuiu com o que tinha de

melhor no seu espírito militante para construir um novo país”, disse, acrescentando que a

liderança e a determinação da presidenta Dilma Rousseff foram fundamentais para a

construção e o sucesso do plano. “A presidenta priorizou e impulsionou essa agenda

transformadora.”

Segundo a ministra, para que o Estado brasileiro alcançasse a população mais pobre foi

necessário redesenhá-lo. “Chegar a quem mais precisa exigiu uma reconstrução em cada uma

das nossas políticas públicas. Isso foi o Brasil Sem Miséria, uma nova estratégia do Estado para

chegar à população mais pobre.”

Campello ainda destacou que o livro registra a construção de um novo piso social no país.

“Vamos lutar para que esse seja o piso, ou seja, daqui é só para frente e para cima. O plano

estabeleceu um patamar e temos obrigação de continuar construindo um Estado cada vez

mais inclusivo.”

Na solenidade de lançamento, o ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltou que o Brasil

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11 /12/2014 Sem Miséria representa uma grande inovação na gestão pública. “A partir do plano, criamos

uma cultura de inovação na área social que deve seguir e permitir que tenhamos mais sucesso

em relação às políticas sociais brasileiras.”

Para o ministro, a segmentação e a fragmentação das ações são entraves para o êxito das

políticas sociais, mas o plano brasileiro de superação da pobreza mudou isso. “No Brasil Sem

Miséria, conseguimos romper essa lógica a partir de uma ação articulada que permitiu que

tivéssemos o sucesso e cumprimento de todas as metas.”

O coordenador residente das Nações Unidas no Brasil e representante residente do Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, disse que o Brasil tem

mostrado ao mundo nos últimos anos que é possível resolver numa geração problemas

seculares com compromisso político de alto nível. “O Brasil pode mostrar que um Estado

complexo e difícil pode mudar para melhorar a vida das pessoas. O exemplo está refletido

neste livro e mostra que é possível.”

Chediek ressaltou ainda que o Brasil Sem Miséria é um exemplo de um programa de direitos

humanos. “Como podemos falar de direitos humanos para uma pessoa com fome, que não

tem o mínimo para comprar a roupa do filho ou que é escravo da sua própria miséria? Além de

um programa modelo e de um exemplo para o mundo, o Brasil Sem Miséria é um exemplo de

programa de direitos humanos.”

Brasil Sem Miséria garante futuro melhor para crianças

Resultados do plano de superação da extrema pobreza são debatidos representantes de

movimentos sociais e do governo federal durante Diálogos Governo-Sociedade Civil

Brasília, 11 – Um dos maiores resultados que o Plano Brasil Sem Miséria alcançou desde seu

lançamento, em junho de 2011, é o de dar oportunidades para que crianças e jovens tenham

uma vida melhor que seus pais tiveram. “Pela primeira vez em nossa história, temos uma

geração sem fome. São crianças que estão estudando, se alimentando bem e que têm um

grande futuro pela frente”, destaca a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,

Tereza Campello.

A ministra participa nesta quinta-feira (11), em Brasília, da 6ª edição dos Diálogos Governo-

Sociedade Civil: Brasil Sem Miséria (ver programação completa). O evento reúne

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11 /12/2014 representantes de movimentos sociais e do governo federal para apresentar e debater os

resultados do plano de superação da extrema pobreza, que atingiu suas principais metas.

O Plano Brasil Sem Miséria tem o objetivo de superar a extrema pobreza. Para isto, ele foi

organizado em três eixos: um de garantia de renda, para alívio imediato da situação de

extrema pobreza; outro de acesso a serviços públicos, para melhorar as condições de

educação, saúde e cidadania das famílias; e um terceiro de inclusão produtiva, para aumentar

as capacidades e as oportunidades de trabalho e geração de renda entre as famílias mais

pobres.

Com ele, 22 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza a partir de inovações feitas no

Bolsa Família, 1,37 milhão de famílias foram incluídas no Cadastro Único pela Busca Ativa e já

saíram da extrema pobreza, mais de 1,5 milhão de pessoas de baixa renda se inscreveram em

cursos de qualificação profissional, 349 mil agricultores receberam Assistência Técnica e

melhoraram de renda, entre outros objetivos alcançados.

Acesso à educação – O Brasil Sem Miséria reconhece que a educação é a forma mais definitiva

de superação da pobreza, por romper o ciclo intergeracional que a reproduz. Por isso, o plano

possui ações e programas que aprimoram desde a educação infantil até a qualificação

profissional, passando pelos avanços na oferta de educação integral, graças à atuação

coordenada com o Ministério da Educação.

Hoje, a oferta de educação em tempo integral para o ensino fundamental nas escolas públicas

onde a maioria dos alunos é beneficiária do Programa Bolsa Família foi ampliada por meio do

Programa Mais Educação. Em 2014, do total de 58,3 mil escolas que aderiram à educação em

tempo integral, 35,7 mil tinham maioria de estudantes do Bolsa Família.

A contrapartida do Bolsa Família, que mantém o acompanhamento da frequência escolar de

17 milhões de estudantes, trouxe como resultado uma evasão menor entre os beneficiários e

desempenho equiparado à média dos estudantes do ensino público brasileiro. Uma pesquisa

concluída na Universidade de Sussex, na Inglaterra, indica que o tempo de participação no

programa, associado ao valor da transferência paga às famílias, permite a melhora dos

resultados escolares dos estudantes beneficiários.

Com a Ação Brasil Carinhoso, lançada em 2012, aumentou a quantidade de vagas para as

crianças de 0 a 48 meses nas creches públicas ou conveniadas com o poder público,

especialmente para as que recebem o Bolsa Família. Resultados preliminares do Censo

Educacional de 2014 apresentam dados muito positivos: 3,1 milhões de crianças nesta faixa

etária estão na educação infantil, dentre as quais 702,8 mil são de famílias beneficiárias do

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11 /12/2014 Bolsa Família.

Em outra frente de atuação, o Ministério da Educação passou a custear os valores do Fundeb

para as vagas em novas turmas de educação infantil abertas pelos municípios e pelo Distrito

Federal previamente à realização do Censo Escolar da Educação Básica. Com isso, os

municípios não precisaram mais de esperar pela divulgação dos resultados do Censo Escolar

(que é quando as novas vagas abertas são oficialmente detectadas para fins de repasses do

governo federal), deixando de arcar com ônus adicionais pela abertura de novas turmas. De

2013 a outubro de 2014, foram criadas mais de 1.187 novas turmas em 303 municípios.

Mais saúde – Estudo do Ministério da Saúde aponta que a desnutrição crônica vem caindo ano

a ano entre os beneficiários do Bolsa Família de até 5 anos que tiveram acompanhadas as

condicionalidades de saúde. Uma das ações do governo federal que apoiou este resultado

positivo foi o crescimento da merenda escolar. Por dia, 43 milhões de alunos de escolas

públicas recebem refeições, um número maior que toda a população da Argentina.

Já o déficit de estatura média das crianças beneficiárias do Bolsa Família acompanhadas nas

condicionalidades de saúde reduziu em 51%, no período de 2008 a 2012. Além disso, em 2012,

os meninos de 60 meses de idade alcançaram altura média de 108,6 cm, enquanto as meninas

chegaram a 107,9 cm. Este resultado vem crescendo a cada ano e aproxima os brasileiros

desta faixa etária à referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) – que é de 110 cm e

109,4 cm, respectivamente.

Renda para quem mais precisa – Entre 2001 e 2012, a renda dos 20% mais pobres cresceu três

vezes mais do que a renda dos 20% mais ricos. Esse movimento foi garantido pelos programas

sociais, mas também por políticas de valorização do salário mínimo e de geração de emprego e

renda no país.

Desde 2003, 1,7 milhão de famílias beneficiárias de todo o país deixaram o Bolsa Família por

meio do desligamento voluntário ou por terem superado a pobreza e conquistado renda

maior. Além desse número dos que saíram voluntariamente, mais 1,1 milhão de famílias

deixaram o programa porque não realizaram a atualização dos cadastros. Muitas famílias que

melhoraram de renda costumam deixar o programa dessa forma: simplesmente não atualizam

o cadastro.

Articulação intersetorial – O grande legado do Plano Brasil Sem Miséria é a clareza de que é

possível construir junto com os parceiros soluções criativas, que dêem conta dos problemas

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11 /12/2014 sociais. “O plano trouxe essa ideia de que é a procura conjunta, considerando as

especificidades de cada município, as dificuldades da ponta, que damos conta dos desafios”,

afirma o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do MDS, Tiago Falcão.

O Cadastro Único é a porta de acesso da população aos programas e serviços sociais e uma

poderosa ferramenta de gestão, que orienta os governos e permite a atuação integrada. No

Brasil Sem Miséria, por exemplo, os valores do Programa Bolsa Verde, coordenado pelo

Ministério do Meio Ambiente são pagos no mesmo cartão do Bolsa Família, assim como os

recursos do Programa Fomento às Atividades Produtivas, para agricultores familiares.

Falcão destaca que os resultados do plano de superação da extrema pobreza são um exemplo

de que o Estado brasileiro hoje atua para atender a quem mais precisa. “Não pode ser o

beneficiário que vai buscar em cada um dos órgãos e instituições as políticas e ações

necessárias para o seu direito e que são necessárias para romper seu ciclo de vulnerabilidade”,

destacou. Ele cita a Busca Ativa como exemplo dessa nova postura, “de um Estado proativo

que busca o cidadão e o inclui nas ações a que tenham direitos”.

Integrar inclusão produtiva à geração de riquezas é

desafio em 2015

Ações para os próximos anos foram debatidas por especialistas em Brasília nessa

quarta-feira (10)

Brasília, 11 – Ampliar os programas de inclusão produtiva rural e integrá-los às

estratégias de desenvolvimento econômico do Brasil é um dos desafios do governo

federal a partir de 2015, para garantir o crescimento da renda e melhor qualidade de

vida nas áreas rurais. A continuidade das ações desenvolvidas entre 2011 e 2014 pelo

Plano Brasil Sem Miséria foram debatidas na tarde dessa quarta-feira (10), durante o

seminário Inclusão Produtiva Rural – Experiências, Perspectivas e Desafios a partir do

Plano Brasil Sem Miséria.

O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do

desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, defendeu um

estreitamento do diálogo entre as políticas de inclusão produtiva rural com o mercado

privado, como forma de suprir o que é produzido pela agricultura familiar. “Até mesmo

porque as compras públicas do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura

Familiar (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) não suportam

toda a oferta de produção.”

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Na avaliação do oficial de Políticas de Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura (FAO) para a América Latina, Adoniram Peraci, o Brasil

vem fazendo o dever de casa na melhoria de renda da população que vivia em condições

de extrema pobreza no campo e se destaca de outros países que aplicam modelos

semelhantes ao Bolsa Família. “Junto com a mobilização de recursos, há o bom uso

deles. Uma coisa extremamente importante é que aqui os recursos chegam aos mais

pobres entre os mais pobres, o que nem sempre acontece em outros países”, afirmou

O encontro, promovido pelo MDS, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento

Agrário (MDA) e o Banco Mundial, reuniu especialistas no assunto, em Brasília.

Livro destaca diversidade dos povos tradicionais

Estudo realizado a partir dos dados do Cadastro Único mapeou 1,5 milhão de famílias

em 16 grupos e populações específicas

Brasília, 11 – Mais de 1,5 milhão de famílias em situação de pobreza, de 16 grupos de

povos e comunidades tradicionais e específicas, estão incluídas no Cadastro Único para

Programas Sociais do Governo Federal. O levantamento, feito pelo Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), também inclui um perfil

econômico detalhado desses povos. Os dados resultaram no livro Diversidade no

Cadastro Único – Respeitar e Incluir, que será lançado nesta quinta-feira (11), em

Brasília (DF).

Até o final de 2010, havia apenas 150 mil famílias cadastradas de dois grupos:

quilombolas e indígenas. O esforço para conhecer melhor esse público, que ainda se

encontra entre os excluídos, começou há quatro anos com a implantação do novo

formulário do Cadastro Único. Ele permitiu a identificação de mais segmentos como

ciganos, comunidades de terreiro, extrativistas, assentados da reforma agrária,

população carcerária e pessoas em situação de rua.

Com a mudança, a busca ativa também foi intensificada, com apoio dos estados e

munícipios que têm a visão ampla do que acontece em seus territórios. O levantamento

e o cadastramento mais detalhado permitirão ao governo federal construir, a partir de

agora, políticas públicas voltadas exclusivamente para essa parte da população.

“São grupos populacionais que sofrem uma dupla exclusão: uma pela própria pobreza e

falta de renda e outra pelo preconceito. São grupos não valorizados”, explicou a

coordenadora do Cadastro Único do MDS, Denise Direito. Por estarem, até então, fora

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do Cadastro, eles tinham menos acesso aos serviços públicos.

Os povos e comunidades tradicionais são prioritários para o governo federal entre a

parcela de 1,7% dos brasileiros que ainda permanecem na linha da subnutrição. A

publicação mostra que eles possuem perfil mais vulnerável do ponto de vista econômico

e educacional, com moradias mais precárias e renda menor.

A diretora do Cadastro Único do MDS, Joana Mostafa, explica que a correta

identificação dos grupos possibilita que sejam desenvolvidas ações e políticas

específicas de combate à exclusão desse segmento. “Entender quais são as camadas de

vulnerabilidade de cada um desses subgrupos e por que eles se distanciam do acesso

pleno a cidadania é importante.”

Governo reconhece que não tem infraestrutura para

lidar com aumento de imigrantes

O Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, admitiu, nesta

quinta-feira (11) que o Brasil não possui uma infraestrutura adequada para atender as

milhares de pessoas que tem buscado o Brasil, principalmente nos últimos anos.

Abrao participa da audiência promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa

Nacional (CRE) sobre o aumento do fluxo de imigrantes e refugiados para nosso país.

Ele afirmou que o atendimento a essas populações nunca foi uma prioridade do Estado

brasileiro, e também sofreu pela mentalidade restritiva dada pelo regime militar no caso

do Estatuto do Estrangeiro. Por isso, segundo o secretário, o governo resolveu investir

em convênios com os estados mais afetados, como Acre e São Paulo, visando a abertura

de centros de atendimento ao imigrante.

Segundo o Ministério da Justiça, essa abordagem está de acordo com o entendimento do

Governo de que o país não sofre de uma crise de "excesso de estrangeiros". Menos de

1% da população brasileira é de estrangeiros, número pequeno se comparado com o da

Argentina (cerca de 5%) ou de algumas nações europeias com alto índice de

desenvolvimento econômico, onde o índice chega a 15%.

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— A crise é de infraestrutura. O Brasil passou a ser percebido nos últimos anos como

uma espécie de terra de oportunidades, e hoje não atrai só latino-americanos, mas

também africanos e até asiáticos — disse Paulo Abrão.

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Jornais e sites de

notícias

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Bolsonaro diz que não teme processos e faz nova

ofensa: "Não merece ser estuprada porque é muito

feia"

Ex-ministra de Direitos Humanos e PT prometem entrar com

representações contra o deputado federal do PP

Dizer que "não estupraria" a deputada federal e ex-ministra de Direitos

Humanos Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece" não foi suficiente para o

também deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nesta terça, em entrevista a ZH, o

candidato mais votado no Rio de Janeiro nas eleições deste ano "explicou" a

declaração:

– Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero.

Jamais a estupraria – disse, por telefone, Bolsonaro.

Leia todas as notícias de política

Talia Negrão: Por que se ataca a mulher Maria do Rosário?

Na conversa de quase uma hora, o paulista diz que respondeu uma frase da deputada,

dita em 2003 ("o senhor é quem promove essas violências"), e garante não se importar

com a representação feita pelo PT contra ele, muito menos com o possível processo

judicial prometido por Maria do Rosário na manhã desta terça. Bolsonaro parece

tranquilo com o que disse. Para ele, foi "uma ironia":

– Eu sou a vítima. Ela é a agressora.

Leia a entrevista com o deputado federal Jair Bolsonaro:

Deputado, o que o senhor quis dizer com aquela frase?

Que eu não sou estuprador.

Mas por que a deputada Maria do Rosário "não merece" ser estuprada?

Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero,

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jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não

merece.

Mas o senhor acha que tem gente que "merece" ser estuprada? O estuprador é um psicopata, ele escolhe suas vítimas. Não pega aleatoriamente. Não é

a primeira mulher que passa ali numa área de penumbra que ele vai pegar e estuprar. Foi

uma resposta, uma ironia naquele momento.

Em seus discursos e atitudes, o assunto que mais lhe parece caro é a segurança e a

ordem. Porém, no discurso de ontem, o senhor trata com ironia um dos mais

graves problemas de violência no Brasil. Segundo a Secretaria de Políticas para as

Mulheres, uma mulher sofre violência a cada 12 segundos no país. O discurso do

senhor não diminui a gravidade desse crime? Você está usando a mesma linguagem de quando se fala em homofobia. O projeto 5398,

de 2013, de minha autoria, aumenta a pena para estupro e propõe a castração química

para estuprador. Aumento a pena para estupro de vulneráveis, até 14 anos, pedofilia.

Ok, mas o senhor entende que são duas coisas diferentes? O senhor fala de

penalização para quem comete crimes, eu falo de uma cultura de diminuição da

mulher. Não lhe parece que o senhor acaba fazendo com que o estupro se torne um

assunto menos problemático do que ele de fato é? Concordo, mas quem começou foi ela.

Mas isso importa? Importa, sim. O que eu falei foi ironia.

Mas estupro é um assunto passível de ironia? Lógico que é passível de ironia. Para cima dela... Ora, ela me chamou de estuprador,

você queria que eu respondesse como? Ela, como mulher, pode diminuir a questão

chamando qualquer um de estuprador? Ela que começou o negócio.

Mas não era o caso de tratar seriamente o assunto? Mas como? Ela é uma desequilibrada!

Mas o senhor respondeu com equilíbrio naquele momento? Ô, companheiro, a minha reação não foi maior que a ação dela. Eu sou homem e não

tenho nenhum prazer de ser chamado de estuprador. Tenho filho, tenho família.

Deputado, esse discurso não trata a mulher como objeto e acaba perpetuando uma

cultura de estupro? Olha, vou te dizer uma coisa... Vou renunciar o meu mandato, porque já me acusaram

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de ser responsável por uma porrada de crimes no Brasil, por causa da minha conduta. E

eu sou o cara que mais bate nessa questão de segurança. Se eu for começar a pensar em

palavras politicamente corretas, vai ficar difícil de conversar. Não sou politicamente

correto.

O senhor é muito criticado pela forma agressiva com que trata seus

opositores. O que acha dessas acusações?

Não é agressiva. Se eu dou uma martelada em você por trás, você vai levantar

puto, xingar minha mãe. E eu vou falar que é você que está sendo agressivo. A

esquerda é especialista nisso, se vitimizam, igualzinho ao período militar:

invertem de réu para vítima. Todo mundo foi preso sob tortura, mas ninguém

fala o que fez antes de ser preso. Ninguém fala nada. É a especialidade deles,

e é o que fizeram agora.

O senhor está sendo processado pelo PT, e a deputada Maria do Rosário disse que

vai processá-lo judicialmente. Tudo bem. É um direito dela. Pode recorrer à vontade, representação, conselho de ética,

corregedoria, Justiça. Não quero me defender, não. Eu estava na tribuna da Câmara

debatendo um fato passado.

O senhor acha que a sua frase configura quebra de decoro?

Não. Eu recordei um fato passado, nada além disso.

Mas deputado, a quebra de decoro se configura por "tratar com desrespeito os

colegas". O senhor acha que não aconteceu isso? Não, negativo. Tratei com verdade. A verdade tortura esses caras da esquerda. PT,

PSOL, PC do B não podem ouvir a verdade.

O senhor, como deputado progressista, não tem o papel de trazer a discussão sobre

os direitos das mulheres à tona? Eu sou liberal. Defendo a propriedade privada. Se você tem um comércio que emprega

30 pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por

direitos iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é

uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um

homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? "Poxa, essa mulher tá com

aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade..." Bonito

pra c..., pra c...! Quem que vai pagar a conta? O empregador. No final, ele abate no

INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando ela voltar, vai ter mais um mês de

férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano.

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Mas qual seria a solução? Por isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu, que sou empregado,

falar que é injusto, que tem que pagar salário igual. Só que o cara que está produzindo,

com todos os encargos trabalhistas, perde produtividade. O produto dele vai ser posto

mais caro na rua, ele vai ser quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu

quero empregar você na minha empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria

ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria não quiser ganhar isso, que procure outro

emprego! O patrão sou eu.

ESPECIAL DITADURA

Ideia de copiar documentos do período tinha o objetivo de não deixar que

atrocidades caíssem no esquecimento

Reportagem: Thiago Santaella

Edição: Mayara Rinaldi

Projeto Gráfico: Roberta Brizola

Fotografia: Ricardo Wolffenbüttel

O trabalho de registro de processos do regime militar realizado pelo irmão de Paulo

Stuart Wright, Pastor Jaime, em parceria com Dom Evaristo Arns. foi importante para

manter viva a memória de arbitrariedades que ocorreram durante a ditadura.

A busca por um catarinense evita novas vítimas

Uma missa contra a ditadura. Milhares de pessoas reunidas na Catedral da Sé no centro

da cidade de São Paulo, naquele 31 de outubro de 1975, para o culto ecumênico em

homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, morto pelo regime militar. A cerimônia era

conduzida por três líderes religiosos – um católico, um protestante e um judeu –, dom

Paulo Evaristo Arns, pastor Jaime Wright e rabino Henry Sobel. Um encontro raro de

religiões que uniu figuras em torno de uma missão: não permitir que as violações

cometidas contra os perseguidos políticos fossem esquecidas.

O acesso de veículos às ruas do Centro chegou a ser fechado por barreiras, pela

Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mas a maior parte das pessoas já tinha

combinado de chegar em pequenos grupos, a pé, para não chamar a atenção dos

militares. Foi a primeira grande manifestação civil em protesto, silencioso, contra o

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regime, desde o endurecimento da repressão com o AI-5, em 1968. Foi também o

momento em que Arns e Wright se conheceram e passaram a atuar juntos.

Fazia dois anos que o pastor tinha perdido o irmão, Paulo Stuart Wright, nos “porões da

ditadura”. O trágico evento fez o pastor, já ligado à defesa dos direitos humanos, se

voltar para a proteção dos oprimidos pelo regime. Dom Paulo já fazia há anos a defesa

de perseguidos políticos e de suas famílias, usando a posição de líder da Igreja Católica

para interceder junto às autoridades militares.

Naquela catedral, ninguém sabia ainda, mas começava um trabalho histórico. Em um

primeiro momento a atuação dos dois era informal, de apoio a vítimas e famílias. A

partir do momento em que se conheceram, não houve mais um dia em que não

conversaram. Jaime Wright foi nomeado “bispo auxiliar não oficial para assuntos

ecumênicos” pelo cardeal-arcebispo católico romano de São Paulo, Paulo Evaristo Arns.

Trabalhava em uma sala próxima à de Dom Paulo, para onde eram encaminhadas as

pessoas que procuravam o religioso em busca de ajuda ou proteção contra a

perseguição. Virou o “pastor do torturados”.

“Estávamos conversando, Jaime Wright e eu, sobre as consequências do golpe militar,

quando um disse para o outro, não sei mais quem tomou a palavra: “Isso tudo vai ser

esquecido na próxima geração, como foi esquecido tudo o que Getúlio praticou no

tempo dele, e foram horrores”, disse Dom Paulo Evaristo Arns em entrevista concedida

a José Maria Mayrink, em 1999, pouco depois do falecimento do reverendo.

A decisão de Wright e Arns foi documentar as atrocidades, os julgamentos, os nomes

dos perseguidos e seus torturadores. De 1979 a 1985, uma equipe coordenada pelos dois

trabalhava na clandestinidade copiando os processos militares. Advogados pediam

vistas das ações junto ao Superior Tribunal Militar. Fotógrafos faziam a microfilmagem

de todo o material, para evitar que as informações se perdessem se a papelada fosse

destruída antes da conclusão do processo de reabertura política – o que acabou, de fato,

acontecendo.

“Sabíamos que muitos presos políticos tiveram a coragem de denunciar, perante juízes

militares, as torturas que sofreram, as mortes que ocorreram ‘dando nome aos bois’.

Também sabíamos que juízes militares fizeram constar nos autos processuais essas

denúncias e esses nomes. E se a gente conseguisse copiar esses processos e trabalhar

com eles, pelo menos uma amostragem mínima que desse base científica ao projeto? Se

isso fosse possível teríamos então recuperado a memória das torturas, dos assassinatos

de presos políticos, das perseguições policiais, dos julgamentos tendenciosos. E tudo a

partir dos documentos oficiais da própria repressão”, escreveu Wright, em um

documento de 1990, ao explicar o projeto que foi intitulado Brasil: Nunca Mais.

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O resultado: mais de um milhão de páginas copiadas de 707 processos contra

perseguidos políticos, armazenados em 538 rolos de microfilmes e a identificação de

444 torturadores apontados à Justiça Militar.

No início, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh foi o encarregado de montar as equipes

de trabalho, pesquisa e redação do projeto. Mas o papel de Wright foi aumentando ao

longo do andamento. Foi o pastor que conseguiu os recursos financeiros para viabilizar

a iniciativa: obteve US$ 500 mil, junto ao Conselho Mundial de Igrejas.

“A atual ‘abertura democrática’ poderá oferecer a única oportunidade de acesso ao

referido material e para sua preservação. (...) Achamos que as igrejas precisam tomar a

iniciativa para assegurar que, através da publicação desse material, tais coisas não

aconteçam mais”, escreveu o arcebispo de São Paulo a Phillip Potter, secretário-geral do

conselho em Genebra, na Suíça, no dia 21 de agosto de 1979.

Logo após a reabertura política, concluída em 1985, foi lançado o Brasil: Nunca Mais,

uma enciclopédia de 6.891 páginas, divididas em 12 volumes. Foram feitas 30 cópias,

enviadas para entidades de direitos humanos, de pesquisa e de documentação do país e

do exterior. Foi feito também um resumo de tudo, em livro. Lançado sem nenhuma

publicidade em julho daquele ano. Em agosto, ele já era o mais vendido no território

nacional, posição em que permaneceu por 91 semanas.

À época, o nome de todos os envolvidos foi deixado em segredo, menos o de Dom

Paulo e de Jaime Wright. Foi a forma encontrada para evitar represálias por parte do

aparato do regime militar, ainda não inteiramente desfeito. O próprio pastor assumiu o

risco de levar os rolos de filme das páginas copiadas em viagens internacionais para a

Suíça. Lá depositava o material em um local seguro, para evitar que ações dos militares

no Brasil pudessem destruir todo o trabalho clandestino dos dois religiosos. Uma ação

em defesa dos direitos humanos que repercute até hoje.

Coordenador da Comissão da Verdade de Santa Catarina, Anselmo Machado afirma que

sem o trabalho do Brasil Nunca Mais o esforço das comissões da verdade de buscar as

histórias daquele período seria infinitamente mais difícil. O trabalho de Dom Paulo, do

pastor Wright e dos envolvidos no projeto serviu de base para a apuração de boa parte

dos casos nesse novo esforço de resgate do passado.

Jaime Wright residiu em Vitória, Espírito Santo, nos últimos 10 anos de sua vida, até 31

de maio de 1999, quando faleceu após um infarto fulminante. Durante todo esse tempo

o pastor manteve um hábito: tornou-se guardião do projeto. Era comum vê-lo

aguardando ao lado do telefone a cada nomeação suspeita para algum alto cargo

público. Já esperava. Recebia o telefonema de algum jornalista e ia até os arquivos.

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Checava os dados referentes à pessoa e retornava feliz com as informações pedidas,

para tentar impedir que mais alguém envolvido com a tortura voltasse à carreira pública.

COMISSÃO RECOMENDA REVISÃO DA LEI DA

ANISTIA

Recomendada no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a revisão

parcial da Lei de Anistia, a fim de punir agentes do Estado que cometeram crimes

durante a ditadura, revigora um debate polêmico e recorrente: o perdão aos torturadores.

Na própria CNV é admitida a dificuldade em atender a recomendação, seja por meio de

alteração da legislação no Congresso ou por decisão do Supremo Tribunal Federal

(STF), que já manteve a validade da lei em julgamento há quatro anos, que está em fase

de recurso.

Presa e torturada, a presidente Dilma Rousseff indicou de forma velada que não apoia a

revisão. Em seu discurso, ontem, ela disse reconhecer e valorizar “os pactos políticos

que nos levaram à redemocratização”. No relatório, a CNV recomenda uma nova

interpretação da lei, ao pedir a responsabilização jurídica (criminal, civil e

administrativa) dos agentes públicos que cometeram graves violações de direitos

humanos, como tortura, execuções e desaparecimentos forçados. Contudo, na própria

comissão não houve unanimidade, já que o conselheiro José Paulo Cavalcanti Filho foi

contrário ao pleito.

A CNV apontou 377 agentes do Estado responsáveis de forma direta e indireta pelas

violações, sendo que considera os crimes contra a humanidade imprescritíveis e não

passíveis de anistia. Ex-ministro da Justiça e membro da comissão, José Carlos Dias

indicou que a anistia não se estende aos agentes do Estado.

– A ditadura julgou, prendeu, torturou e matou aqueles acusados de praticar crimes

políticos, mas os agentes do Estado, ao matarem e torturarem, não praticaram crimes

políticos, eles cometeram crimes comuns – disse Dias.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA HOMENAGEIA 14

PRESOS POLÍTICOS

O Dia Internacional dos Direitos Humanos foi marcado, em SC, por uma homenagem

da Assembleia Legislativa a 14 presos políticos detidos ilegalmente durante a ditadura

militar. Uma lembrança foi entregue a familiares dessas pessoas que atuaram em busca

da volta de liberdades civis e ideológicas.

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Na lista daqueles que não quiseram seguir os caminhos do regime militar, há desde

partidários do PCB, militantes de organizações clandestinas e até militares que se

recusaram a agir fora da lei. É o caso do coronel Nery Clito Vieira, comandante da PM

que foi detido por não aceitar prender pessoas sem mandado judicial, apenas pela

vontade dos oficiais ligados ao golpe.

– Ele recebia a ordem, mas não executava. Dizia que as prisões eram ilegais porque nem

declaravam o motivo para a pessoa ser detida – conta seu filho, João Fúlvio Furtado,

que recebeu a homenagem pelo pai já falecido.

Por se negar a fazer essas prisões e cobrar um maior salário para os soldados, foi

acusado de subversivo. Sem nunca ter se considerado comunista ou de esquerda, o

militar acreditava simplesmente que estava sendo justo.

Há também dois políticos perseguidos pelo regime, um deles assassinado. Higino João

Pio, primeiro prefeito de Balneário Camboriú, foi preso pela Polícia Federal e morto

dentro da escola de marinheiros de Florianópolis. E Addo Vânio Faraco, deputado preso

durante oito meses pela ditadura, que viu seu mandato ser cassado de dentro da cela em

que estava, sem chance de defesa. Ele é pai da deputada estadual Ada Faraco de Lucca

(PMDB).

DEFESA DA DEMOCRACIA DEVE CONTINUAR, DIZ DERLEI CATARINA

Completam a lista Adolfo Dias, advogado e estudante; Alecio Verzola, dirigente

comunista; Alvaro Ventura, operário anarquista participante da Revolução de 30, Arno

Lippel, funcionário da Celesc e filiado ao PCB; Ellyani Marinho, secretária de Paulo

Stuart Wright; Francisco Sales de Moraes, soldado e filiado ao PCB; Manoel Alces

Ribeiro, operário que ajudou a construir a Ponte Hercílio Luz; Marcílio Ramos Krieger,

advogado; Roberto Motta, advogado; Sérgio Luiz Bonson, caricaturista e filiado ao

PCB e Valmir Martins, militante da Ação Popular.

– O trabalho da Comissão da Verdade se encerra agora, mas o nosso trabalho não acaba.

Nós temos que continuar na defesa da democracia e na formação da memória nacional –

disse Derlei Catarina, representante da Comissão Estadual da Verdade.

VESTÍGIOS DO NAZISMO

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Santa Catarina teve a primeira sede do partido nazista

no Brasil

Para o advogado e jornalista Aluízio Batista Amorim, autor do livro Nazismo em Santa

Catarina, a colonização alemã que começou no século 19 pode ajudar a explicar os

dados no Estado. O Vale do Itajaí teve a primeira sede brasileira do partido nazista, em

Timbó, ainda na década de 1920.

A historiadora Marlene de Faveri, pesquisadora da Udesc, conta que se estimava,

durante a 2ª Guerra Mundial, que 10% dos imigrantes no Sul do país eram nazistas. Na

época, quem tivesse o nome na lista dos “quinta-coluna”, os traidores, estava sujeito a

perder bens e a liberdade.

Campos de concentração na Capital e em Joinville reuniram os suspeitos de nazismo

catarinenses – de gente simples a figurões, alguns deles com sobrenomes ainda hoje

muito comuns por aqui, que foi detida, interrogada e em alguns casos torturada sob a

acusação de trabalhar para o nazismo alemão.

“É em casa, não em um outdoor”

RODRIGO MARCHETTI, delegado regional de Blumenau

Surpreso com a repercussão nas redes sociais da suástica na piscina de uma casa em

Pomerode, o delegado Rodrigo Marchetti conversou com o repórter Diogo Vargas, do

Diário Catarinense, por telefone ontem:

Qual a sua leitura sobre a suástica na piscina da casa? O senhor tem a mesma

opinião do delegado de Pomerode de que não há crime nisso?

A minha opinião não é diferente da dele. O dono da casa é um historiador, colecionador,

já foi investigado, inclusive pela Polícia Federal.

O senhor então não vê apologia ao nazismo?

Não. Está dentro da casa, não é um outdoor, por exemplo, ou algo para difundir. Está

dentro da piscina e só foi vista do alto, pelo helicóptero.

Há possibilidade de avocar (tomar para si) o inquérito?

Pelo estatuto da Polícia Civil cabe (se for o caso de entendimento diferente) ao

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delegado-geral da Polícia Civil avocar o inquérito e abrir a investigação. O pedido de

abertura de inquérito também pode ser feito pelo Ministério Público, mas pelo que sei

até agora não houve manifestação nesse sentido.

Um professor, duas versões

Há duas descrições de Wander Pugliesi, o dono da piscina que tem a suástica ao fundo

em Pomerode. A do professor camarada, capaz de fazer adolescentes se apaixonarem

por história, e a do mestre que fazia clara apologia ao nazismo de Hitler. Ambas saíram

das salas de aula que ele frequentou.

O polêmico Pugliesi foi titular em alguns dos mais importantes cursos pré-vestibulares

de Santa Catarina. É descrito pelos alunos como um excelente professor, dono de

grande magnetismo pessoal. Uma figura curiosa, já que as histórias sobre a coleção de

objetos nazistas do mestre, que foi recolhida pela Justiça, eram assunto nos corredores

dos colégios.

– Muitos alunos o idolatram por ser diferente dos demais e outros o odeiam por se

sentirem afetados por seus preconceitos latentes – afirma um aluno que não quer ser

identificado.

Uma estudante de Blumenau, que também preferiu ficar anônima, traz outra versão:

– Ele nunca, jamais foi preconceituoso. Dizia que existem dois lados da verdade e que

as informações são manipuladas, mas nunca achei que fez apologia.

O fato é que Pugliesi não parece se importar com polêmicas. Em 1994 mostrou em rede

nacional, no Fantástico, a coleção de objetos nazistas que acabaria confiscada pela

Justiça anos depois. Em 1995 apareceu em reportagem do jornal Zero Hora, do Grupo

RBS, sobre o avanço do nazismo na internet. O texto relata que ele batizou o filho como

Adolf e possuía pôsteres do líder alemão nas paredes de casa.

Mais recentemente foi ouvido pela Agência RBS sobre o filme alemão A Queda, que

mostra os últimos momentos da vida de Hitler. Disse que não assistiria a obras

“mentirosas”.

Dos cogumelos à saudação nazista

Não se sabe há quanto tempo a piscina de Wander Pugliesi é decorada com a suástica

nazista. A residência fica no alto de um morro e é impossível ser vista da estrada. Os

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vizinhos mais próximos vivem a mais de um quilômetro de distância.

Wander Pugliese teria se mudado para a zona rural de Pomerode há cerca de 12 anos.

Recentemente o professor começou a plantar cogumelos, que são vendidos a

restaurantes locais.

A julgar pelas descrições de quem o conhece, Pugliesi parece mesmo um homem de

hábitos simples e vida tranquila. Emocionou-se, porém, no dia em que uma turma de

colégio, em 2002, decidiu homenageá-lo fazendo a saudação nazista durante a

formatura.

Polêmica de volta ao Vale

Imagens de símbolo nazista em piscina de Pomerode reacende o debate sobre a

presença dos ideais propagados por Adolf Hitler na região

A imagem da suástica decorando o fundo de uma piscina em Pomerode, Vale do Itajaí,

fez emergirem discussões sobre a presença e a influência do neonazismo em Santa

Catarina. Assunto que mexe com raízes históricas profundas, expõe defesas e ataques

acalorados, alimentados por uma linha tênue: o limite entre liberdade de expressão e

apologia ao racismo e à segregação.

A lei brasileira considera crime a divulgação do nazismo. Proíbe fabricar, vender ou

distribuir imagens e objetos que levem a suástica, sob pena de multa e prisão. Em tese

não impede, porém, que alguém use o símbolo dentro de casa. Foi o que levou o

delegado Luiz Gross, de Pomerode, a decidir não instaurar inquérito sobre a piscina do

professor Wander Pugliesi, que tem a imagem desenhada ao fundo.

É uma questão de interpretação. A mesma lei levou à prisão dois jovens em Itajaí este

ano. Em abril eles espalharam cartazes pela cidade, com a assinatura de um grupo

denominado White Front (Frente Branca). Eram procurados pela polícia, mas a prisão

só ocorreu depois que publicaram em seus perfis no Facebook imagens em que

apareciam enrolados em uma bandeira nazista.

O delegado Celso Pereira de Andrade deteve os dois em flagrante pela veiculação das

imagens na rede social. Eles receberam o benefício da liberdade provisória um dia

depois e aguardam julgamento.

– No caso de Pomerode também entendo que não caberia prisão. Mas isso não quer

dizer que o caso não devesse ser investigado – diz Andrade.

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Enquadrados na Lei 7.716/1989, que trata sobre os crimes de racismo, os rapazes de

Itajaí disseram na época que apenas gostam de história. Um deles, localizado esta

semana pela Agência RBS, não quis mais tocar no assunto. Afirma ter perdido o

emprego após a prisão e que só se manifestará a respeito após o julgamento, que ainda

não tem data para ocorrer.

POLÍTICA | AVE DE RAPINA

MP pede revogação de 10 prisões

Ministério Público denunciou ontem 13 pessoas envolvidas na investigação da

Polícia Federal. O órgão sugeriu também a prisão do vereador de Florianópolis

Cesar Faria (PSD) e recomendou a liberdade da maioria dos detidos, entre eles o

Badeko

Sinal verde para um inquérito, amarelo para outro. Assim podem ser resumidos os

primeiros encaminhamentos do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) para as

investigações realizadas pela Polícia Federal na Operação Ave de Rapina. Na parte que

envolve supostos esquemas de corrupção envolvendo radares e sinalização de trânsito

em Florianópolis, o promotor Alexandre Graziotin denunciou os 13 envolvidos à Justiça

e pediu a prisão preventiva do vereador Cesar Faria (PSD).

Por outro lado, pediu que seja solto o vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD) e

outros dois envolvidos no ramo da investigação que apurou fraudes em licitações na

Fundação Cultural Franklin Cascaes. A prisão de Faria e a liberdade de Badeko

dependem da avaliação do juiz Marcelo Volpato, da Vara do Crime Organizado da

comarca de Florianópolis. Para ambos, Graziotin também solicitou o afastamento dos

cargos de vereador.

A diferença nas posturas é resultado do entendimento do promotor de que a parte da

trama supostamente liderada por Faria já teria elementos para a apresentação da

denúncia à Justiça, protocolada ontem. Ao mesmo tempo, ele fez um pedido à Polícia

Federal para que reúna mais documentos e informações sobre o esquema que seria

liderado por Badeko.

– Fiz uma manifestação requerendo diligências que complementam diversas situações –

disse Graziotin.

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COLUNISTAS

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MOACIR PEREIRA MEMÓRIA

PREFEITO PAULO FONTES, GOVERNADOR JORGE LACERDA,

DESEMBARGADOR FERREIRA BASTOS, PRESIDENTE DA ACM, MONIZ DE

ARAGÃO, MONSENHOR FREDERICO HOBOLT E SECRETÁRIO PELÁGIO

PARIGOT DE SOUZA NO ATO DE CRIAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA

EM 1957. INICIATIVA DA ACM.

O LEGADO DE ALCANTARO CORRÊA

O industrial Alcantaro Corrêa, tragicamente desaparecido na BR-101 que tanto

defendeu em termos de mais segurança e melhorias, deixa belos e marcantes exemplos

de trabalho e amor a Santa Catarina.

Representava, em primeiro lugar, a qualidade do ensino da engenharia da UFSC, uma

obra de educação que formou técnicos de alto nível e exemplares cidadãos.

Alcantaro Corrêa escreveu páginas históricas nas instituições que dirigiu. As de maior

repercussão, na presidência da Fiesc e na vice-presidência da CNI. Era um incansável

lutador pelas legítimas bandeiras do setor industrial, todas elas identificadas com o

desenvolvimento do Estado. Mas era, sobretudo, um infatigável advogado nas principais

aspirações populares no governo federal. Deve-se a sua permanente crítica a agilização

da duplicação do trecho sul da BR-101 e os estudos técnicos mostrando que Santa

Catarina continua órfã de Brasília.

Organizado e disciplinado, revela rígida formação germânica em relação a cumprimento

das leis, respeito a normas e, sobretudo, a princípios e valores. Não engolia enrolado.

Íntegro e de sólida formação moral, tomava posições firmes, muitas vezes até duras em

relação a atitudes de políticos e de autoridades. Não sabia conviver com demagogos e

enroladores. Mas na relação pessoal, era interlocutor privilegiado para temas ligados a

música e cultura. E sempre afável e generoso com os amigos e colegas.

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Um líder empresarial ético, competente, batalhador e exemplar que deixa um

extraordinário legado para todo Estado.

RENÚNCIA

Está causando surpresa nos meios políticos da Grande Florianópolis a decisão do

prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, do PP, de renunciar ao cargo.

Inconformado com a decisão da Câmara de eleger a vereadora Salete Cardoso, do PV e

da oposição, para a presidência do parlamento, Castelo passou o bastão ao vice Ramon

Wollinger. Estava, também, enfadado com a burocracia.

ABSURDOS

O trade turístico está indignado com a decisão da Justiça Federal de proibir uso de

cadeiras, guarda-sóis e serviços nas praias da Capital. O presidente do Sindicato dos

Hotéis, Estanislau Bresolin, desabafou:

– Enquanto os procuradores e a justiça se preocupam com os beach clubs e o turismo, a

corrupção generalizada e outras desordens grassam por aí. E o nosso turismo sofre

abalos irreparáveis com essas medidas desnecessárias e que não se veem em outros

destinos turísticos do Brasil.

VISIONÁRIO

O centenário do governador Jorge Lacerda e o início das comemorações do

cinquentenário do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda serão celebrados hoje, às

19h30min, no Teatro do Centro de Cultura e Sustentabilidade do Parque Ambiental da

Tractebel, em Capivari de Baixo. A Assembleia Legislativa realizará sessão solene, com

lançamento do livro Jorge Lacerda — jornalista, humanista e estadista.

ARQUIVAMENTO

A promotora de justiça Luciana Pilati Polli decidiu arquivar o processo que investigava

denúncia de utilização indevida de servidores da Secretaria Regional de Ibirama na

campanha eleitoral do segundo turno. O fato foi denunciado pela oposição. As

servidoras da secretaria que participaram de manifestações estavam fora do horário de

trabalho.

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RECURSO

Encontra-se para análise do desembargador Ernani Guetten de Almeida o recurso

interposto pelo escritório Espíndola & Valgas pedindo revogação da prisão preventiva

de Elizeu Mattos (PMDB). Giancarlo Castelan, advogado, recorreu, pedindo a liberação

de Antônio Simas, motorista do prefeito.

REVISIONISMO

Historiador argentino Victor Ramos profere conferência hoje, às 18h30min, na UFSC,

sobre revisionismo histórico. O presidente do Instituto Nacional do Revisionismo

Histórico Ibero-Americano, lançará o primeiro livro da série Pensadores da Pátria

Grande, editado pela Insular. A coleção internacional terá oito volumes no total.

LANÇAMENTOS

A jornalista Lena Obst lança hoje o livro ACM 77 anos, história da Associação

Catarinense de Medicina.

O livro Rancho Queimado na Rota das Neves terá autógrafo do autor Philippe Debled,

na Assembleia Legislativa hoje às 19h.

VISOR - RAFAEL MARTINI ROUBARAM A CENA

Durante a cerimônia de entrega do Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte,

na terça-feira à noite, em Florianópolis, destaque para o Centro de Dança da Escola

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Básica Professor José Rodrigues Lopes, de Garopaba.

antônio prado/fesporte, divulgação

INVERSÃO DE VALORES

Fiscais da Secretaria Executiva de Serviços Públicos da administração da Capital

viveram uma situação inusitada durante operação de combate ao comércio irregular de

ambulantes no Centro ontem. Ao enquadrar vendedores de produtos de procedência

duvidosa, que atuavam sem qualquer autorização do município, quase foram atacados

por transeuntes, que saíram em defesa dos ambulantes ilegais. É mole?

ATRASO NO SAMU

O Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina notificou ontem

extrajudicialmente a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM)

pelo atraso no pagamento dos salários dos médicos do Samu. O prazo para a

regularização é de 48 horas. A SPMD informa que não fez o pagamento, pois ainda não

recebeu o repasse da Secretaria de Estado da Saúde.

BÚSSOLA DE VERÃO

Secretaria Municipal de Turismo está lançando a sexta edição do Guia Rápido de

Mobilidade da Grande Florianópolis, com dicas para o turista sobre como se deslocar

pela cidade. Agora, se um carro quebrar nas pontes, é melhor guardar o guia e esperar

sentado... Porque vai parar geral.

MESTRE

Como diria um certo alguém, nunca antes na história se viu tamanho movimento de fãs,

amigos e colegas durante uma sessão de autógrafos como a de Sérgio da Costa Ramos,

terça à noite, no Bocaiúva. A fila tomava conta da calçada.

DATA MARCADA

Agora a data é oficial: a Prefeitura de Bombinhas escolheu o dia 20 de dezembro para

dar início à cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA). A definição, feita uma

semana após a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que liberou o pedágio,

levou em conta o período necessário para os ajustes.

SALADA GERAL

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Bem que a prefeitura poderia acatar a sugestão do vereador Afrânio Boppré e divulgar

no site do município o percentual que pretende aplicar do IPTU 2015 para os imóveis e

terrenos.

ALIÁS

O limite de 50% já foi autorizado pela Justiça. Agora o Executivo só precisa definir

onde aplicará eventualmente índices menores. Mas o reajuste do próximo ano não

depende mais da Câmara.

RESSOCIALIZAÇÃO A CAMINHO

Cerca de 12% dos presos em regime fechado do sistema prisional catarinense prestaram

o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foram 1.776 detentos em 41 unidades que

realizaram a prova. Um deles, com 87 anos.

ENQUANTO ISSO...

Relatório do Tribunal de Contas do Estado constatou que a criação das 6.736 vagas

previstas no Pacto pela Segurança – lançado em outubro de 2012 – não atenderá a

demanda projetada até 2016.

CACAU MENEZES

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A publicitária Mariana Fontes passa a integrar o time da editora Lamonica

Comunicação Integrada. Ela é a responsável pelo relacionamento comercial com

todas as agências no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul

O piloto de stock car Cacá Bueno, a jornalista Adriana Althof e o fotógrafo

Rogerio Amendola conferiram a abertura do bar erótico Valen Bar18+, em

Balneário Camboriú. O projeto é tocado pelos empresários Alexandre Godoy,

Guilherme Alf, Bruno Bubadra e Mauricio Soares e o Grupo WDS S/A. Os

sócios pretendem abrir filiais em São Paulo, Curitiba, Brasília, Salvador e no

Rio de Janeiro

A loja-conceito da Infinita Superfícies, em Balneário Camboriú, leva a

assinatura dos designers Junior Schmitt (E) e Salvio Júnior. A expansão da

marca está nas mãos da diretora executiva Deise Meinert

O lutador Rogério Minotouro falou sobre a sua carreira na Associação

Empresarial de Joinville. Ele estava acompanhado da mulher, a ex-miss Santa

Catarina Aline Zermiani, e do presidente da Athletic, Jaime Grasso

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IRREGULARIDADE SOBRE RESTINGA

A 5ª Promotoria do Ministério Público de Santa Catarina em Balneário

Camboriú instaurou inquérito para investigar o avanço de uma obra que pertence

a empresa da família do senador paranaense Álvaro Dias (PSDB) sobre área de

restinga, na praia do Estaleirinho, próximo a Balneário Camboriú. As

informações são da colunista de O Sol Diário, Dagmara Spautz.

O relatório do Cuida afirma que o aterro do terreno avançou 25 metros sobre a

vegetação protegida por lei. Procurado para falar sobre o caso, o senador disse

que os limites impostos pela prefeitura foram respeitados e alegou estar sendo

alvo de perseguição política por ter apoiado Dado Cherem, candidato do PSDB à

prefeitura, derrotado pelo atual prefeito Edson Piriquito (PMDB) nas eleições de

2008.

– Não sei o que houve e nem por que dão tanta importância a isso. Talvez a

Lava-Jato não seja suficiente – disparou Dias.

DÚVIDA

O que será feito com o dinheiro se realmente entrarem para os cofres públicos

todos os milhões que foram desviados durante a operação Lava-Jato?

MAKING OF

Esta semana o Continente Shopping se transformou em cenário para a gravação

do longa catarinense Lua em Sagitário, de Marcia Paraiso. Pelo menos três cenas

foram gravadas no empreendimento: uma discussão entre os protagonistas na

escada rolante, uma encenação no estacionamento e outra na Livrarias

Catarinense. O filme saiu do eixo Rio – São Paulo e está sendo rodado na

Grande Florianópolis.

CHÁ DA TARDE

Pensando em deixar as tardes mais charmosas, a empresária Cris Peccin se

inspirou nos tradicionais chás ingleses e criou o Tour Délice, uma torre com

várias delícias salgadas e doces do Chez Cris. A nova opção pode ser

acompanhada por espumante, Aperol Spritz ou chá.

SOM NA CAIXA

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Com o som dos DJs Maurício Albatroz e Du Pereira, o empreendimento Vivá

Cacupé realizará sua primeira festa de Réveillon para 200 pessoas.

EM FÉRIAS

O Paradigma Cine Arte, na SC-401, que neste ano bombou com filmes raros,

exclusivos e fora do eixo comercial, vai dar um stop neste final de ano. Quem

avisa é o gestor e cinéfilo, Frederico Didoné, que a partir do dia 20 passa a chave

no prédio. Mas o espaço volta com tudo no dia 2 de janeiro, e com um

supersucesso da indústria cinematográfica europeia: As Férias do Pequeno

Nicolau. Quem viu e se emocionou com o famoso O Pequeno Nicolau, já está

contando os dias para a estreia por aqui.

VIZINHOS E FESTEIROS

Um grupo de vizinhos do Amoraeville, em Jurerê Internacional, promete causar

com a festa que está organizando para o Réveillon deste ano. A ideia foi reunir a

turma da rua, contratar uma banda e a melhor enogastronomia, e fazer um

encontro pra lá de divertido. Na direção: Fabiana Muller e Pedro Luís, Greice

Costa e Jacinto Silveira, Giselle e Giorgio Donini, Eloísa e Miguel Parente e

Karin Verzbickas e Róger Bitencourt.

BEM LEMBRADO

É proibida a presença de cães, gatos e outros animais nas praias catarinenses,

segundo lei criada em 2001. Porém, o leitor Gilberto Coelho bem lembra que é

difícil ver placas nas praias sobre a proibição, bem como uma fiscalização

atuante. “Ninguém quer se incomodar com fezes de animais, muito menos ser

mordido por um deles”, diz.

SOLIDARIEDADE

O abrigo Casa de Apoio Liberdade está se mobilizando para preparar ceias de

Natal itinerante para moradores de rua. Quem confecciona os quitutes são

pessoas que foram resgatadas da rua e hoje querem ajudar quem ainda vive em

condições precárias. A ceia será distribuída no dia 24 na Praça XV e em

Capoeiras, em Florianópolis.

RENOVOU

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Argel Fucks não esperou a eleição para presidente do Figueirense para tomar a

decisão de continuar no clube até dezembro de 2015. A notícia foi apurada na

terça-feira, às 23h30min, pelo colunista Roberto Alves.

Estela Benetti

UM LÍDER COM VISÃO GLOBAL

A importância de as indústrias competirem no mercado mundial e a necessidade de

infraestrutura de ponta foram as principais bandeiras defendidas pelo empresário

Alcantaro Corrêa, ex-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc)

que faleceu tragicamente na madrugada de ontem, num acidente na BR-101. Ele

promoveu missões empresariais ao exterior, especialmente à Ásia, para que industriais

buscassem fornecedores internacionais. Uma das últimas missões em que Corrêa (D)

participou foi a Cingapura, em março deste ano, com o então secretário de

Desenvolvimento Econômico do Estado, Paulo Bornhausen ( segundo à esq.), onde um

dos eventos foi com trabalhadores de SC em treinamento no estaleiro Keppel, que tem

filial em Itajaí. A viagem foi para conhecer o modelo inovador e exportador de

Cingapura.

Soja avança na área de milho no Estado

Santa Catarina deve registrar safra recorde de soja com crescimento de 7,63% da área

plantada enquanto o milho perde espaço para a oleaginosa há 10 anos e registra queda

de 5,12% na área cultivada este ano, segundo dados do IBGE. Isso sinaliza que SC

continuará com déficit de 2,5 milhões de toneladas na oferta do cereal.

Conforme o IBGE, a área plantada de 420 mil hectares de milho é menos da metade da

cultivada em 2003, que foi de 856 mil hectares. Em compensação, a de soja mais que

dobrou, passando de 257 mil hectares em 2003 para os atuais 602 mil hectares.

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De acordo com a doutora em Economia e analista do Centro de Socieconomia e

Planejamento Agrícola da Epagri, Gláucia de Almeida Padrão, os motivos dessa

mudança é que a lavoura de milho tem um custo maior e a lavoura de soja tem dado

melhor rendimento para o agricultor. Mesmo com a redução da área a safra de milho

deve ser similar à de 2013, de 3,1 milhão de toneladas devido ao aumento de 7% na

produtividade, fruto de investimento em melhores sementes, adubação e tecnologia. SC

deve colher este ano cerca de 4,5 milhões de toneladas de milho e 1,96 milhão de

toneladas de soja.

O estilo de Alcantaro

Com opiniões firmes e até críticas diretas a interlocutores quando avaliava necessário,

Alcantaro Corrêa era coerente com sua trajetória. Engenheiro mecânico graduado pela

UFSC, foi trabalhar na Electro Aço Altona, de Blumenau. Numa fase difícil da empresa,

foi o responsável pela sua recuperação e se tornou acionista. A Altona avançou como

fornecedora de peças de precisão para usinas nucleares do exterior e à gigante de

máquinas Caterpillar. Corrêa sempre defendeu boa gestão nas empresas e combateu a

elevada carga tributária. Foi para a rua em passeatas contra a CPMF. O empresário

estava finalizando o mandato à frente do conselho do Sebrae-SC. Pretendia dedicar mais

tempo à família e a viagens.

Luxo dupla-face

A Trussardi, marca de luxo da Karsten, de Blumenau, lançou coleção de toalhas

inspiradas nas praias italianas. Cores vivas conferem modernidade à primeira linha do

mercado brasileiro com estampa dupla-face, técnica utilizada somente pelas grifes

premium da Europa. O design é especial até na embalagem.

Karstein, divulgação

Contra IPVA para tratores

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A decisão de instituir o IPVA para tratores desagradou aos produtores rurais do Estado.

O presidente da Federação da Agricultura (Faesc), José Zeferino Pedrozo, solicitou ao

governador Raimundo Colombo a suspensão dessa cobrança.

De Natal

Após promover o Natal Luz, com descontos e chegada do Papai Noel no último sábado

em Penha, a loja de materiais de construção e climatização Varianthe lançou a Árvore

dos Sonhos. Vai viabilizar a pintura ou iluminação de algum ambiente da casa de um

cliente. O sorteio será dia 23 e os serviços serão definidos pela pessoa contemplada.

Saúde em Debate

A Qualirede,empresa de SC que faz gestão de planos de saúde, é a única do Sul do

Brasil em congresso sobre bem-estar no Arizona, EUA. Apresenta o case “Sua Saúde”,

programa que promove qualidade de vida de segurados.

Presentes

Catarinenses planejam gastar, em média, R$ 426,99 em presentes de Natal, 2,3% mais

do que o valor do ano passado. A pesquisa Fecomércio-FCDL aponta também que 71%

pagarão à vista. Isso anima o varejo, avaliaram os presidentes das duas entidades, Bruno

Breithaupt e Sergio Medeiros.

Colaborou Darci Debona

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COLUNA ANDREA LEONORA

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