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Ano I Número 78 Data 02 e 03.11.2011

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AnoI

Número78

Data02 e 03.11.2011

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MetroeconoMia - p.06 - 03.11.2011

Aparelho celular lidera queixas de consumidorAparelho representa 18% das reclamações feitas aos órgãos de defesaMaior parte dos problemas está relacionada à garantia dos produtos

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o teMpo - p.9 - 03.11.2011

Celular lidera as reclamaçõesRaio-X.Garantia é o maior problema dos consumidores dos cinco produtos mais questionados do país.

Eletrodomésticos, microcomputadores e móveis também estão na lista.

O celular é o produto que mais gera reclamações nos órgãos de defesa do consumidor do país. Sozinho, ele responde por 18,05% dos registros em Procons de 23 Estados e o Distrito Federal. A informação faz parte de relatório compilado pelo Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), com dados de 1º de outubro de 2010 a 30 de setembro de 2011.

O levantamento inédito reuniu os principais problemas que os consumi-dores enfrentam com os cinco produtos que mais geraram atendimento nos Procons. Integram essa desonrosa lista, depois dos celulares, móveis, eletro-domésticos de linha branca, microcomputadores e produtos de informática e televisão/ aparelhos de DVD/ videocassete/ filmadoras.

A garantia, que devia ser a solução, é o principal problema, com 26,05% de todos os atendimentos. O técnico de produção Haroldo Valério da Silva, 47, até tentou ter um relacionamento amigável com a loja e o fabricante do notebook que comprou. Com 30 dias de uso, apareceram os problemas. Silva mandou a máquina para a assistência técnica e, 15 dias depois, o problema voltou.

“Eu queria o dinheiro de volta ou um novo notebook. Procurei o Procon e esperei três meses. O fabricante nunca ia à audiência”, contou. O caso foi para a Justiça e, dois anos depois, Silva teve de volta os R$ 2.000, corrigidos.

“É grave o quadro, pois o Código de Defesa do Consumidor já completou 21 anos e problemas como garantia e demora na entrega de produtos já deviam estar superados”, afirma a diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Juliana Pereira.

Para ela, não basta apenas disponibilizar produtos ao consumidor. “É im-prescindível oferecer adequado atendimento no pós-venda, além de cumprir o código. Isso constrói confiança e dá credibilidade ao setor”.

A lista das maiores dores de cabeça do consumidor é familiar a quase todo mundo que já comprou qualquer um desses produtos: atrasos na entrega, artigos com danos ou defeitos, problemas de contrato e dificuldade no cance-lamento da compra completam o ranking.

percentual de queixas eM BH é Mais que o doBro da Média

A coordenadora do Procon Municipal, Maria Laura Santos, disse que, em Belo Horizonte, o produto que mais recebe reclamações dos consumidores também é o aparelho celular, com 40% dos registros mais que o dobro da média nacional apresen-tada no relatório do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).

Em seguida aparecem microcomputadores e notebooks, eletrodomésticos da li-nha branca, televisores e móveis em geral. Na área de produtos, foram 14.668 recla-mações, de 1º de outubro de 2010 a 30 de setembro deste ano, no Procon Municipal.

“Nos anos anteriores, as principais reclamações eram contra as operadoras de telefonia e a prestação de serviço. De um ano e meio para cá, são os produtos os mais reclamados”, disse.

Dentre os problemas, Maria Laura apontou defeito dentro do prazo de garantia (40%), descumprimento de oferta (21%), demora na entrega (11%), venda casada (17%) e dificuldade no cancelamento de compras (9%). “Em 85% dos casos, a gente consegue resolver”.

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estado de Minas - p.14 - 03.11.2011

Passagem aérea aumenta 40,96%Preço do bilhete de avião dispara em setembro e outubro. Reajustes são estratégia para recuperar margens de lucro

Os brasileiros que pretendem viajar neste fim de ano, não importa se para dentro ou fora do país, devem preparar o bolso. As passagens de avião estão subindo num ritmo alucinante. As tarifas ficaram 40,96% mais caras só no acumulado de setembro e outubro. Tomado isoladamente, esse foi o item que mais pesou na elevação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo –15 (IPCA–15), considerado uma prévia do indicador oficial de inflação, por dois meses seguidos. A má notícia para os turistas não para por aí: as companhias aéreas, que decidiram recuperar a margem de lucro, vão manter os preços nas alturas para melhorar os resultados na alta temporada do fim de ano.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), os reajus-tes atendem à necessidade das companhias de repassar aumentos de custos, como o de combustíveis. O querosene de aviação, que responde por um terço do total dos gastos das empresas, acumula alta de 26,23% nos 10 pri-meiros meses do ano, nos cálculos do Snea. Embora o setor evite assumir, a recomposição das tarifas também responde à pressão dos acionistas, que querem reverter os resultados ruins ao longo de um ano em que tiveram pre-juízos ou reduziram drasticamente os lucros. A Gol, por exemplo, registrou perdas de R$ 358 milhões no segundo trimestre, um resultado sete vezes pior do que o de igual período em 2010.

Quando planeja viajar, o funcionário público Antônio Marcones, 53 anos, costuma comprar as passagens com antecedência de pelo menos um mês. Ele observou que, após quatro dias da compra, o preço das tarifas caía. Na última viagem, ele foi surpreendido. “Desta vez, comprei a passagem de São Paulo para Brasília com três dias de antecedência e achei que fosse pa-gar menos. Pelo contrário, o valor subiu 50%”, lamentou. Ele observou que, nos últimos meses, as tarifas têm mantido uma alta constante. “Quando eu viajei para a Argentina, as passagens foram mais baratas”, comparou.

recoMposição

Os passageiros que procuram preços mais acessíveis tentando escapar do encarecimento precisam enfrentar algumas horas a mais de voo. Foi o que fez o gerente de vendas Vitório Ragazzi, 45 anos. Ele pretendia seguir direto de Fortaleza para Manaus, mas o preço de apenas um trecho era de R$ 1,2 mil. Para garantir um valor menor, ele precisou fazer uma escala em São Paulo. “Mesmo sabendo que ia perder praticamente o dia inteiro dentro do avião e nos aeroportos, valeu a pena. Pois comprei a passagem pela metade do preço”, relatou.

A TAM declarou que registrou nos últimos dois meses um aumento do yield — o valor médio pago por passageiro para voar um quilômetro — no mercado doméstico. De acordo com a empresa, o resultado “está alinhado com o movimento de recomposição das margens e confirma a expectativa da companhia de aumento de pelo menos 5% do preço unitário doméstico no terceiro trimestre, na comparação com o período anterior”. A Gol não quis se manifestar sobre os reajustes enquanto não houver a divulgação dos resultados trimestrais da empresa.

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estado de Minas - p.15 - 02.11.2011

Apetite para o consumoPesquisa mostra que entre outubro e dezembro intenção de comprar bem durável cresceu 5,6% em relação

ao trimestre anterior, com destaque para produtos de informática e eletrodomésticos

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Guerra de compra e vendaPara se proteger da crise e garantir que o mercado interno alimente a própria economia, países

intensificam barreiras comerciais, amplicando restrições à entrada de importados

paola carvalHo e paula takaHasHi

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