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ESTUDO E PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE DE CAMPISMO MUNICIPAL DE ALCOBAÇA
25/02/2015
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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO ESTUDO E PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE DE CAMPISMO MUNICIPAL DE ALCOBAÇA
CONSULTORES DE ARQUITECTURA PAISAGISTA
ÍNDICE
1. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA .................................................................. 4
1.1. DECLARAÇÕES .............................................................................................................. 4
1.2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5
1.3. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO EXISTENTE ........................................................ 5
1.3.3. Altimetria, Declives e Orientação ...................................................................... 6
1.3.4. Vegetação Existente .......................................................................................... 7
1.3.5. Equipamentos .................................................................................................... 7
1.4. PROPOSTA...................................................................................................................... 8
1.4.1. Estratégia .......................................................................................................... 8
1.4.2. Zonamento da proposta .................................................................................... 9
a) Entradas ........................................................................................................ 9
b) Vias de circulação principais ......................................................................... 9
c) Vias de circulação secundárias ..................................................................... 9
d) Estacionamento ............................................................................................ 9
e) Piscina ........................................................................................................... 9
f) Zona de Caravanismo .................................................................................. 10
g) Zona de Tratamento de Resíduos .............................................................. 11
h) Zona de Bungalows .................................................................................... 11
i) Zona de Tendas ........................................................................................... 13
j) Zonas Verdes ............................................................................................... 13
k) Parque de Merendas ................................................................................... 13
l) Instalações Sanitárias e Balneários ............................................................. 13
m) Outras Instalações e Equipamentos .......................................................... 14
1.4.3. Capacidade do Parque .................................................................................... 14
1.4.4. Sustentabilidade .............................................................................................. 14
1.4.5. Automatização ................................................................................................. 14
2. ESTIMATIVA DE CUSTO .............................................................................................. 17
3. DESENHOS.................................................................................................................... 19
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ESTUDO E PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE DE CAMPISMO MUNICIPAL DE ALCOBAÇA
MEMÓRIA DESCRITIVA
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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO ESTUDO E PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE DE CAMPISMO MUNICIPAL DE ALCOBAÇA
CONSULTORES DE ARQUITECTURA PAISAGISTA
1.1. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
1.2. DECLARAÇÕES
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1.3. INTRODUÇÃO
A presente Memória Descritiva e Justificativa enquadra o estudo da recuperação e valorização
do Parque de Campismo Municipal de Alcobaça.
O estudo subdivide-se em duas etapas:
- Caracterização, análise do local, definição de objetivos;
- Definição de objetivos, formulação da estratégia, proposta de redesenho do espaço
(estrutura, equipamentos, acessibilidades, pavimentos, infraestruturas e elementos
construídos.
Este trabalho pretende dar resposta aos problemas de degradação, inadequação da estrutura
do espaço ao seu funcionamento, bem como, à modernização, automação e autossustentação
do mesmo.
1.4. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO EXISTENTE
De modo a apresentar uma proposta mais adequada às necessidades do espaço foi realizada
uma análise do espaço.
1.4.1. Localização
A área de projeto localiza-se no centro da cidade de Alcobaça, distrito de Leiria, no seio do tecido
urbano, abrange uma área de aproximadamente de 15 200m2.
Encontra-se limitado pelo Jardim do Paços do Concelho, zona do parque infantil, a Sudeste,
pelos campos de ténis do Clube de Ténis de Alcobaça, a Sul, a Rua Eng.º Joaquim Vieira
Natividade, a escadaria que faz ligação entre a Rua Eng.º Joaquim Vieira Natividade e a Rua
Luís de Camões, a Noroeste, A Rua Luís de Camões, a Norte, e a Este uma zona habitacional.
1.4.2. Enquadramento
Atualmente Alcobaça, juntamente com a cidade da Batalha e Tomar, é considerado o ‘’Coração
de Portugal’’1. ‘’Muitos dos acontecimentos que estiveram na origem de Portugal - o reino com
as fronteiras mais antigas da Europa - deram-se nesta região, uma região atravessada pela
História, mas também por mitos e lendas. A existência de três dos mais importantes monumentos
portugueses considerados Património da Humanidade pela UNESCO, numa área de pouco mais
de 90 km2 atesta este facto excecional.’’ 1
Ao nível do turismo Alcobaça apresenta-se como um concelho diversificado ao nível paisagístico
e histórico-cultural sendo um dos principais polos de turismo na zona Oeste. É em Alcobaça que
se encontram as maiores referências ao nível do património classificado, sendo os locais de
maior importância o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça – património da humanidade e
1 Roteiros do Turismo do Património Mundial – Turismo de Portugal.
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considerado o mais Mosteiro da Ordem de Cister. Estima-se que diariamente o mosteiro é
visitado por cerca de 1 000 visitantes. No ano de 2014 mais de 187 mil pessoas visitaram o
Mosteiro de Alcobaça. Estes dados revelam o enorme potencial turístico que esta área revela.
Nos últimos os anos o concelho de Alcobaça juntamente com as cidades limítrofes tem feito um
esforço crescente na implementação de uma estratégia de divulgação do património, história e
cultura da região, bem como de incentivar a criação de uma maior oferta hoteleira no concelho.
Deste modo, embora atualmente desativado, servindo apenas como estacionamento municipal,
o parque revela-se como um potencial ponto de acolhimento de turistas na cidade podendo vir a
oferecer um tipo de estadia alternativo, inovador e sustentável, bem no coração da cidade.
1.4.3. Altimetria, Declives e Orientação
A área de projeto na sua totalidade apresenta-se em socalcos orientados a Sudoeste. Esta
morfologia pretende ultrapassar a grande diferença altimétrica entre a cota máxima e a mínima
(cota máxima de 46m, na entrada pela Rua Luís de Camões, e uma cota mínima de 32m junto à
entrada para a Rua Luís de Camões). Ao nível dos socalcos temos desníveis mínimos na ordem
dos 0.5 m, que se encontram junto da entrada pela Rua Eng.º Joaquim Vieira Natividade, e
máximos de 1,20 m ao aproximarmo-nos do limite a norte, Rua Luís de Camões.
Ao nível dos declives de uma forma geral, são médios a suaves, derivado à sua morfologia em
socalcos, na ordem dos 2%.
No terreno os declives mais acentuados apresentam-se com mais relevância nas zonas de
circulação interna automóvel e taludes a Norte. Deste modo nas zonas de circulação verificam-
se valores entre os 6% e os 9% de inclinação, e nas zonas de taludes a Norte, no limite com a
escadaria e a Rua Luís de Camões, onde chegam a atingir os 25% de inclinação, estes
encontram-se em alguns casos com enrocamento.
Ao nível da orientação, o local de estudo encontra-se orientado a Sudoeste e Sul o que significa
que o parque beneficia de uma boa exposição solar ao longo de todo o ano.
Figura 1 & 2– Vista do caminho principal (à esquerda); Vista do talude a Norte (à direita).
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1.4.4. Vegetação Existente
Ao nível da vegetação existente é de evidenciar a presença de um eucaliptal com espécies
arbóreas de grande relevância na zona central e limítrofe à Rua Luís de Camões.
Por conseguinte, o parque também apresenta um grande número e variedade de espécies
caducifólias na zona norte e estacionamento.
1.4.5. Equipamentos
Neste momento no parque existem 2 entradas com uma receção na Rua Eng.º Joaquim Vieira
Natividade, edifício de apoio a churrasco, balneários e arrecadações. Alguns destes edifícios
necessitam de obras de remodelação ou mesmo de substituição de infraestruturas.
Figura 3 & 4 – Vistas de algumas espécies arbóreas do parque de campismo.
Figura 5 & 6 & 7 & 8 – Vista da entrega para a Rua Eng.º Joaquim Vieira Natividade (em cima à esquerda); Vista dos balneários (em cima á esquerda); Vista do edifício de apoio a churrasco (à esquerda); Vista do edifício para
arrumos (à direita).
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1.5. PROPOSTA
A presente proposta de recuperação do parque de campismo de Alcobaça advém da
necessidade de dotar o espaço de uma leitura coerente e organizada, bem como, integração de
equipamentos e áreas de utilização diversificadas.
1.5.1. Estratégia
Feita uma análise global do espaço, pontos forte e pontos fracos, formulámos os principais
objetivos e estratégias para a nossa proposta no seguinte diagrama.
Estratégia
Pontos Fortes
Pontos Fracos
Localização; Coberto vegetal desenvolvido;
Acesso a diversos equipamentos coletivos (parque infantil/campo de
ténis); Elevada permeabilidade do solo.
Falta de limites consolidados; Intimismo;
Diversidade de alojamentos e equipamentos de lazer;
Interligação entre equipamentos; Desenho do espaço;
Sustentabilidade; Automatismos.
Consolidação de limites através de uma cortina arbóreo-arbustiva;
Meandrização do percurso principal; Proposta de alojamentos modulares e
equipamentos recreativos; Reformulação da circulação interna do parque; Redesenho do espaço preservando o coberto
vegetal existente; Implementação de energias renováveis;
Reutilização de águas; Seguir diretrizes da Legislação em vigor e
Certificação GreenKey; Automatização na utilização de recursos.
Objetivos
Consolidar; Preservar; Valorizar;
Tornar autossustentável; Automatizar.
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1.5.2. Zonamento da proposta
De forma a explicar a nossa intervenção iremos descrever de forma sucinta os diversos espaços
propostos.
a) Entradas
Existem atualmente duas entradas, uma de cariz principal, com entrada pedonal e viária (4m de
largura), localizada na Rua Eng.º Joaquim Vieira Natividade, e outras de secundária na Rua Luís
de Camões (3m de largura).
b) Vias de circulação principais
A via de comunicação principal será circular em torno de todo o parque com 4m de largura. O
caminho será em betão poroso com remate lateral/valeta em calçada grossa.
c) Vias de circulação secundárias
As vias de circulação secundária subdividem-se em dois tipos, uma de circulação apenas
pedonal e outra de circulação viária e pedonal. As vias de circulação mista estão localizadas nos
acessos a estacionamentos, autocaravanas, bungalows e tendas.
A circulação de utilização exclusivamente pedonal será realizada por entre as zonas de maior
área verde, de forma a facilitar a circulação interna entre extremos opostos do parque.
As vias de circulação viária e pedonal serão em betão poroso de cor cinza claro, à exceção na
zona de tendas terá uma coloração mais acastanha, de modo a integrar-se melhor com o espaço
envolvente.
Por sua vez, os acessos de circulação exclusivamente pedonal serão de calçada grossa, nas
zonas de inclinações moderadas, e nas zonas em que se utilizar o recurso a escadas em sulipas
de madeira.
d) Estacionamento
Ao nível do estacionamento, este localizar-se-á no mesmo local que se encontra atualmente.
Terá uma disponibilidade para 33 lugares de estacionamento paralelo, 3 para lugares de
estacionamento para pessoas com deficiência e 7 para motociclos. O pavimento a utilizar neste
espaço será de grelhas de enrelvamento.
e) Piscina
A área de piscina, na zona Norte do Parque de Campismo, apresenta-se como um espaço
luminoso e com uma morfologia de terreno interessante. Neste espaço decidimos aproveitar a
morfologia existente para desenharmos 3 patamares.
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No patamar mais alto, propomos uma pequena plataforma localizada no meio do talude norte,
suportada por muro, com acesso através de escadas. Este espaço será aproveitado para a
colocação de espreguiçadeiras. O seu revestimento será em lajetas de betão. As escadas de
acesso propomos em sulipas de madeira.
No patamar intermédio propomos a zona de piscina para adultos. O seu acesso será feito por
rampa, com inclinação de 6%. Esta área será na sua maioria revestida por relvado e lajetas de
betão a uma largura de 1.5m, em torno da piscina. Na zona da rampa propomos a colocação de
betão poroso.
Finalmente no patamar mais baixo é proposta a construção de uma piscina para crianças bem
como um espaço amplo com a instalação de dois edifícios/módulos, um bar e uma sala de
convívio/ eventos.
O acesso a este patamar será feito por escadas, a este, e por rampa, a oeste. Na sua maioria
este espaço será revestido por relvado, tendo apenas alguns pormenores em sulipas de madeira.
As escadas serão em sulipas de madeira tratada.
Por conseguinte, para os três muros que sustentam os diversos patamares é proposto o seu
revestimento em pedra.
f) Zona de Caravanismo
Relativamente ao espaço de Caravanismo propomos um total de 15 vagas. Estas vagas têm
dimensões que vão desde os 8 a 10m de comprimento e 3 de largura. Por conseguinte, estas
são acompanhadas por uma zona relvada de 2m de largura, para a colocação de avançados,
mesas (…)., e ainda uma sebe de compartimentação de forma a conferir mais intimismo a cada
vaga. Como pavimento neste local são propostas grelhas de enrelvamento.
Figura 9 – Exemplificação do modelo apresentado.
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g) Zona de Tratamento de Resíduos
Derivado ao número máximo de caravanas previstas em projeto é proposto uma instalação de
serviço.
h) Zona de Bungalows
Nas áreas de bungalows propomos 3 tipologias.
Na tipologia 1 os bungalows escolhidos serão T0 com kitchenette, WC e alpendre, uma área de
21m2. Num total de 7 unidades estes ocupam a zona Nordeste.
Figura 10 – Exemplo de Área de serviço para caravanas bem enquadrada com o espaço
Figura 11- Exemplificação dos bungalows Tipologia 1 T0 com kitchenette, WC e alpendre.
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A tipologia 2 são bungalows T2, com dois quartos, uma sala com kitchenette, um WC e alpendre,
uma área total de 42m2 de área habitacional. Num total de 3 unidades estes ocupam uma zona
mais protegida, rodeada por uma considerável zona de área verde.
Finalmente, a terceira tipologia consiste em pequenos bungalows com 8.75 m2, 2 camas
singulares em beliche ou cama de casal, com WC. Num total de 8 unidades propõe-se que estes
módulos estejam localizados na zona Oeste do parque junto da área reservada para tendas. A
sua organização será feita de forma alternada, frente a frente, e enquadrada com o coberto
vegetal existente. Entre elas prevê-se um espaço de estadia/passagem em sulipas de madeira.
Figura 12 – Exemplificação tipologia de bungalows T2, com dois quartos, uma sala com kitchenette, um WC e alpendre.
Figura 13 – Tipologia 3 de bungalows com 2 cama em formato beliche.
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i) Zona de Tendas
A zona de tendas localiza-se na zona Este do parque, com uma área de 520 m2, uma ocupação
máxima de 30 campistas, tendo em conta uma área útil de 22m2/campista.
j) Zonas Verdes
Na nossa proposta prevemos a existência de três tipos de coberto vegetal, coberto vegetal de
proteção, coberto vegetal de enquadramento e espaços verdes ajardinados.
Relativamente à cortina arbórea-arbustiva propomos a plantação de um alinhamento de espécies
persistentes de grande porte, de forma a proteger o interior do espaço da vista e ruídos do espaço
urbano.
As áreas de enquadramento serão maioritariamente constituídas por espécies arbustivas de
grande porte. Estas áreas de enquadramento localizam-se principalmente em redor das zonas
de caravanismo, bungalows e revestimento de taludes.
Por sua vez, os espaços ajardinados serão espaços mais formais, com um tratamento mais
cuidado. Estes espaços estarão localizados na zona social, bar, piscina, sala de convívio e WCs.
Prevemos que estes espaços sejam plantados com espécies maioritariamente autóctones de
forma a dar um aspeto mais naturalizado ao parque.
k) Parque de Merendas
O parque de merendas proposto localizar-se-á na proximidade da entrada principal, a Sul, e
usufrui de uma área verde limítrofe de 550m2, 5 mesas de campismo, 4 lava-loiças e um edifício
de apoio a churrasco.
l) Instalações Sanitárias e Balneários
As instalações sanitárias e balneares localizam-se ao lado do espaço de merendas e serão
constituídas por um conjunto de pequenos módulos com 5WCs, 5 Chuveiros e 8 lavatórios, para
Figura 14 - Tipologia 3 de bungalows com 1 cama de casal.
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homens e mulheres. O desenho do espaço adjacente a estes módulos advêm do enquadramento
de vias de circulação pedonal com zonas verdes.
m) Outras Instalações e Equipamentos
Prevêem-se no espaço outras instalações como quiosque de bicicletas e módulo de lavandaria
e engomadoria.
Por conseguinte, existem diversos equipamentos de apoio ao funcionamento do parque que não
se encontram nesta fase de projeto mas que deverão ser mencionados em projeto de execução,
bem como os pontos de abastecimento de eletricidade, painéis solares, zona de tratamento de
águas, sistema de rega, pontos de água (…).
1.5.3. Capacidade do Parque
Decorrente do desenho projetado estima-se que a ocupação máxima do parque seja de 162
pessoas.
1.5.4. Sustentabilidade
Ao nível da sustentabilidade a proposta que fazemos para o parque de campismo visa as
seguintes vertentes:
- Energia: espera-se que eletricidade seja gerada por painéis fotovoltaicos. Propõe-se que a
iluminação seja feita por luzes LED. O aquecimento efetuado em pequenas salamandras de
elevada eficiência, abastecidas por biomateriais, que possuem excelente CO2 footprint. O
aquecimento da água espera-se que seja feito por sistemas solares.
- Água: Prevê-se que todos os equipamentos sejam instalados com dispositivos de poupança de
água. Os efluentes de água serão mantidos separados: as águas negras irão para sistemas de
tanques sépticos e as águas cinzentas serão usadas para irrigação das áreas verdes
envolventes.
- Solo: Ao nível do solo privilegiar-se-á sempre que possível a existência de zonas verdes
favorecendo a infiltração potencial do solo.
- Gestão de lixos: No parque prevê-se a existência de contentores de separação dos lixos os
quais serão posteriormente transferidos para os ecopontos municipais.
- Educacional: Espera-se que o parque de campismo de Alcobaça possa vir a ser um exemplo
de sustentabilidade. O exemplo poderá ser transmitido às escolas através da organização de
visitas ao Parque de Campismo.
1.5.5. Automatização
A questão da automatização prende-se em muito com a utilização dos equipamentos de
abastecimento de eletricidade, entrada e saída de viaturas, rega, entre outros.
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Estes automatismos deverão ser apresentados em projeto de execução com a apresentação de
equipamentos e sistematização dos processos.